Transportes sobre trilhos
Com os testes, os pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Coppe/UFRJ (LASUP) esperam conseguir, no ano que vem, a certificação para operar comercialmente. Segundo o professor Richard Stephen, coordenador do projeto, o Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros, em escala real, utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade e ímãs.
foto - ilustração/Maglev-Cobra |
Com os testes, os pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Coppe/UFRJ (LASUP) esperam conseguir, no ano que vem, a certificação para operar comercialmente. Segundo o professor Richard Stephen, coordenador do projeto, o Maglev-Cobra é o primeiro veículo no mundo a transportar passageiros, em escala real, utilizando a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade e ímãs.
— Esse veículo está sendo desenvolvido para ser usado na malha urbana. No ano passado, conseguimos fazer os ajustes necessários para abrir para o público com segurança — disse Stephen, ressaltando as vantagens do novo modal. — Além do silêncio e do menor consumo de energia, o custo chega a ser três ou até cinco vezes mais barato que o metrô subterrâneo, por exemplo. Se formos comparar com o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ou um monorail, é bem provável que chegue a um custo similar.
Em vez de rodas, o trem utiliza levitação, trafegando silenciosamente, sem emitir poluentes. Por ser uma linha experimental, o Maglev-Cobra transporta 10 passageiros por viagem (podendo chegar até 30 pessoas) com uma velocidade de 10 km/hora. No entanto, de acordo com Stephen, é possível conectar novos módulos, de 1,5 metro de comprimento cada, e aumentar a capacidade do veículo, que, em percursos mais longos, pode chegar a uma velocidade de 100 km/h. Por enquanto, o veículo tem quatro módulos.
Desde 2000, quando começaram as pesquisas para a aplicação da levitação em transporte urbano, já foram investidos cerca de R$ 15 milhões, segundo o coordenador do projeto. A maior parte dos recursos veio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte - ANPTRrilhos 18/02/2016
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