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O juiz acatou ação civil pública proposta pelos Ministérios Público Federal (MPF) e Estadual (MPE) na última sexta-feira (3) e proibiu a continuidade de todos os projetos ou obras em andamento destinados a implantação do modal de transporte para a Copa do Mundo de 2014.
De acordo com a ação, a investigação conjunta dos Ministérios Públicos identificou uma série de irregularidades que vão desde a escolha do modal de transporte público até o estudo de viabilidade adequado. Para os procuradores da República, Rodrigo Golívio e Ana Carolina Tannús Diniz e o promotor de Justiça Alexandre Guedes, que integram o Grupo Especial de Fiscalização do Planejamento e Execução da Copa do Mundo de Futebol 2014 (Geacopa 2014), "a falta de planejamento na operação do modal, a inexistência de política metropolitana de trasporte coletivo e o fato de não haver possibilidade da obra ficar pronta dentro do prazo e nem de cumprir os custos estabelecidos tornam o projeto inviável".
Sustentam que enquanto o BRT custaria aos cofres públicos aproximadamente R$ 323,89 milhões, o VTL conforme publicação no Diário Oficial do Estado, custará o montante de R$ 1.477.617,15 bilhão, ou seja, equivalente a 4 vezes o valor inicialmente orçado para o BRT. Consta ainda na ação que os problemas também aparecem nos custos operacionais, enquanto o BRT é projetado em R$ 3,73 por km, o VLT sairá pelo valor de R$16,66. "O custo operacional do BRT, por ano, é estimado em R$42.392.712 milhões, enquanto que o custo operacional anual do VLT é estimado em R$ 65.724.582 milhões".Fonte
Revista Ferroviária 14/08/2012
Comentário Pregopontocom
O mais interessante nessa história é o valor do orçamento do projeto do BRT onde os seus defensores não incluem ai outros custos do ref. projeto, entre eles o alto custo das desapropriações para a implantação do mesmo que aumentara em muito o valor dos custos com toda a obra,fora os custos sociais,urbanos,e demolição de parte de uma área histórica da cidade,os prejuízos ambientais, o comprometimento futuro da mobilidade urbana na cidade.Cabe uma analise técnica sem paixões,e sem a participação dos interesses lobistas,que em nada contribuem para com o real interesse social da população e da cidade,apenas defendem os seus interesses particulares e comerciais.
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