segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Engenharia e arte: As incríveis esculturas cinéticas de um engenheiro holandês

Arte & Tecnologia  🔍

Desde 1990, Jansen se dedica a criar vida artificial através de algoritmos genéticos, que simulam a evolução e podem ser modificados para resolver uma variedade de problemas. Foi com base nesses modelos computacionais, que permitem ao artista elaborar a movimentação das estruturas, que Jansen começou a criar suas esculturas cinéticas, nomeadas de ‘Bestas da Praia’ ou “Strandbeests” (no original holandês).

Engenharia é

Um engenheiro holandês chamdo Theo Jansen (1948) é um artista que projeta esculturas cinéticas. Ele estudou ciências na Universidade de Delft e dedicou sete anos à pintura antes de enveredar pela robótica.
Desde 1990, Jansen se dedica a criar vida artificial através de algoritmos genéticos, que simulam a evolução e podem ser modificados para resolver uma variedade de problemas. Foi com base nesses modelos computacionais, que permitem ao artista elaborar a movimentação das estruturas, que Jansen começou a criar suas esculturas cinéticas, nomeadas de ‘Bestas da Praia’ ou “Strandbeests” (no original holandês).
Há cerca de mais de vinte anos, Jansen começou a desenhar criaturas no computador, em seu laboratório na cidade de Ypenburg. Criou uma série de animais virtuais que disputavam corridas no computador. Inspirado pela teoria da evolução de Darwin, descartava os modelos lentos e tentava aprimorar os mais velozes. Deste modo, instaurava uma ‘seleção natural’ para a evolução de seus animais.
Essas criaturas impressionam pela complexidade de seus movimentos aleatórios, e dão a impressão de estar vivas. Sua obra é uma mistura de arte e engenharia.
Feitas de tubos plásticos, fios de náilon, garrafas pet, etc. As criaturas são movidas pelo vento, que articula suas engrenagens e as faz caminharem sobre a areia nas praias da Holanda.
As estruturas que correspondem às ‘pernas’ das esculturas movem-se mantendo o eixo ao mesmo nível, proporcionando uma caminhada segura na areia. No que o artista chama de ‘estômago dos animais’, estão posicionadas diversas garrafas pet para armazenar o ar que gera a energia para ser usada em situações de pouco vento.
Fonte - Revista Amazônia  20/08/2018

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