A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional destacou em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil que existe um "desmonte" das políticas que permitiram o Brasil sair do Mapa da Fome. São elas: o aumento do salário mínimo, politicas públicas de transferência de renda e políticas de agricultura familiar.
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Os números são da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) que divulga desde 1990 o Mapa da Fome — levantamento de países onde mais de 5% da população não come o mínimo para ter uma vida saudável.
A pesquisa indicou que a fome cresceu: em 2015, ela atingia 775 milhões, já em 2016 passou a afetar 815 milhões. O aumento, diz a FAO, foi puxado por fatores como a mudança climática, conflitos armados e a recessão econômica. É o primeiro aumento na fome após 15 anos de queda.
O Brasil, que figurou no Mapa da Fome até 2014, pode voltar para a triste colocação. A previsão foi feita pelo brasileiro e diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, em entrevista ao UOL.
Esta possibilidade já havia sido divulgada pela ONG ActionAid em julho.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Elizabetta Recine partilha da mesma opinião. Para ela, a crise econômica e política ameaçam a segurança alimentar do brasileiro.
A presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional destacou em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil que existe um "desmonte" das políticas que permitiram o Brasil sair do Mapa da Fome. São elas: o aumento do salário mínimo, politicas públicas de transferência de renda e políticas de agricultura familiar.
De 2002 a 2013, caiu em 82% o número de brasileiros em situação de subalimentação, afirma a FAO.
Na América do Sul, os três países com maiores índices da população que não ingere a quantidade adequada de calorias são: Venezuela (13%), Equador (12,1%) e Paraguai (12%).
Fonte - Sputnik 08/11/2017
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