Saúde 👪
A iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesab), levará tratamento e atendimento multiprofissional aos portadores de autismo, além de prestar apoio aos familiares dos pacientes atendidos, o que pode servir de modelo para todos os estados brasileiros.
Da Redação
foto - Manu Dias/Gvo,Ba. |
O governador Rui Costa, acompanhado da primeira-dama do Estado e presidente das Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), Aline Peixoto, participou da inauguração e, emocionado, falou sobre o carinho e prioridade com os quais ele e a primeira-dama tratam as questões de saúde, principalmente no que se referem à crianças.
"Gostaria de agradecer a todos que colocaram tanto esforço e tanto amor nesse espaço, que fará tanta diferença na vida dessas crianças. Além de fazer atendimento e capacitação, esse Centro vai permitir que possamos dar capilaridade à assistência do Estado. A partir daqui, poderemos replicar capacitação e conhecimento em todos os locais onde houver lugar para atender crianças como essas que serão recepcionadas. Esse é também um símbolo da nossa determinação e do nosso esforço para que possamos aplicar os recursos em serviços essenciais como esse. E a saúde está entre as nossas prioridades", afirmou o governador.
Diagnóstico precoce
De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), são cerca de 70 mil autistas na Bahia, sendo que uma parte deles apresenta algum grau de deficiência intelectual, principalmente pela falta de estímulo. Para a fonoaudióloga e coordenadora do Centro de Referência, Tatiane Chagas, o que será realizado no Centro é o que há de melhor para o desenvolvimento das crianças e jovens autistas. "Hoje já é comprovado que o melhor tratamento para a terapia interdisciplinar, um projeto integrado, que é o que oferecemos aqui. São crianças muito diferenciadas e especiais e precisam da nossa atenção nesse sentido, aqui a equipe está coesa
Segundo o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, esse é resultado de um esforço para assistir e diagnosticar precocemente o autismo, e a experiência baiana poderá servir de exemplo. "Esse é o primeiro centro desse tipo no País, e que servirá de modelo para o Ministério da Saúde para implantar centros semelhantes em todo o Brasil utilizando nosso plano de trabalho, nossa metodologia científica para começar a desenvolver, o quanto antes, as potencialidades desses pacientes que apresentam características tão diversas uns dos outros".
Para Linea Santos, mãe de Ravi, 6 anos, que tem autismo, o espaço é a realização de um sonho. "Estávamos precisando de um centro especializado, que abranja todas as especialidades. E agora, com esse lugar,tudo que a gente espera é que os nossos filhos se desenvolvam, se incluam na sociedade, porque eles são capazes".
Com informações da Secom Ba. 28/11/2016
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