A investigação encontrou cinco trabalhadores bolivianos - incluindo uma adolescente de 14 anos - na pequena oficina no bairro de Aricanduva. A produção do local era 100% vinculada à Brooksfield. Os trabalhadores não tinham carteira assinada ou férias, além de trabalharem e dormirem com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde ficavam vasos sanitários.
Diário do Nordeste
Divulgação/ Ministério do Trabalho |
A investigação encontrou cinco trabalhadores bolivianos - incluindo uma adolescente de 14 anos - na pequena oficina no bairro de Aricanduva. A produção do local era 100% vinculada à Brooksfield.
Os trabalhadores não tinham carteira assinada ou férias, além de trabalharem e dormirem com suas famílias em ambientes com cheiro forte, onde ficavam vasos sanitários.
Os salários dos trabalhadores bolivianos dependiam da quantidade de peças produzidas. O valor, em média, era de R$ 6,00, por roupa costurada.
A proprietária da Brooksfield Donna, Via Veneto, afirmou que "não mantém e nunca manteve relações com trabalhadores eventualmente enquadrados em situação análoga a de escravos pela fiscalização do trabalho".
As peças da marca nas lojas podem ultrapassar R$ 500,00 cada peça. De acordo com o Ministério do Trabalho, a empresa se recusou a pagar os direitos trabalhistas dos bolivianos, que seria em torno de R$ 17,8 mil somando os cinco.
Diante da recusa da marca em reconhecer o vínculo com a oficina e pagar as verbas trabalhistas e de indenização aos trabalhadores, o Ministério Público do Trabalho instaurou um inquérito civil contra a Brooksfield, que deve recorrer.
Fonte - Diário do Nordeste 20/06/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito