quarta-feira, 27 de maio de 2015

Ex-presidente da CBF e mais seis dirigentes da Fifa são presos na Suíça

Internacional

Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol".

Da Agência Brasil* 
Agência Brasil
A polícia da Suíça confirmou a prisão hoje (27) de sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique. Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. Foram presos também os dirigentes Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Eles estavam em um hotel na cidade suíça.
Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol".
O Ministério Público da Confederação Helvética instaurou nesta quarta-feira (26) um processo penal contra os dirigentes para apurar as suspeitas de pagamento de suborno na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo: Rússia, em 2018, e Catar, em 2022.
Um mandado de busca também é executado na sede da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), em Miami, na Flórida. Os detidos deverão ser extraditados para os Estados Unidos.
As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa, marcada para sexta-feira (29). O atual presidente Joseph Blatter está no comando da entidade desde 1998. A revelação da investigação pode afetar a reeleição de Blatter. Seu principal adversário na disputa é o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete "limpar" a entidade caso seja eleito.
*Colaborou Giselle Garcia, correspondente da Agência Brasil/EBC, em Copenhague
Fonte - Agência Brasil  27/05/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito