De acordo com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, quem tem mais de dois anos de atividade cultural e perfil de Ponto de Cultura poderá se autodeclarar. Os grupos integrarão o Cadastro Nacional dos Pontos, que facilitará o mapeamento das ações no país e a articulação entre eles.
Karol Assunção
Repórter do Radiojornalismo/EBC
O Ministério da Cultura lançou, nesta quarta-feira (8) a Política Nacional de Cultura Viva, e com isso os Pontos e Pontões de Cultura agora fazem parte de uma política de Estado. A ideia é fortalecer a rede de criação e gestão cultural com base nos Pontos de Cultura, de modo a desburocratizar e facilitar o reconhecimento dos grupos culturais.
De acordo com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, quem tem mais de dois anos de atividade cultural e perfil de Ponto de Cultura poderá se autodeclarar. Os grupos integrarão o Cadastro Nacional dos Pontos, que facilitará o mapeamento das ações no país e a articulação entre eles.
O representante da Rede de Matriz Africana (Rema), no Espírito Santo, Geovan da Silva, destaca que o grupo conseguiu desenvolver mais ações voltadas à sociedade depois do reconhecimento como Ponto de Cultura, há quatro anos. Hoje, de acordo com ele, a Rede opera ações para 100 mulheres de povos e comunidades tradicionais de matriz africana. Elas participam de cursos profissionalizantes, como corte e costura e artesanato, e depois se tornam multiplicadoras.
Coordenadora do Ponto de Umbigada, em Pernambuco, e integrante do Conselho Nacional de Política Cultural, Mãe Beth de Oxum acredita que a Política Nacional de Cultura Viva representa maior protagonismo da população, e vai garantir visibilidade aos grupos tradicionais.
Mas lembra que ainda há muito a avançar, principalmente na área da comunicação. “A gente ainda está no país onde a comunicação ainda não tem fala para a cultura. Os povos indígenas, os povos quilombolas, os povos de matriz africana não têm direito à comunicação. Qual o canal afrobrasileiro que a gente tem?”, questiona.
A Política Nacional de Cultura Viva vai fortalecer ações culturais de várias partes do país, incluindo grupos indígenas, quilombolas, crianças, adolescentes e mestres da cultura popular. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), são mais de 4 mil pontos em cerca de mil municípios brasileiros.
A iniciativa, instituída pela Lei 13.018/14, conhecida como Lei Cultura Viva, foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em julho do ano passado.
O ministro Juca Ferreira no lançamento da Lei Cultura Viva e da regulamentação da Política Nacional de Cultura Viva José Cruz/Agência Brasil |
De acordo com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, quem tem mais de dois anos de atividade cultural e perfil de Ponto de Cultura poderá se autodeclarar. Os grupos integrarão o Cadastro Nacional dos Pontos, que facilitará o mapeamento das ações no país e a articulação entre eles.
O representante da Rede de Matriz Africana (Rema), no Espírito Santo, Geovan da Silva, destaca que o grupo conseguiu desenvolver mais ações voltadas à sociedade depois do reconhecimento como Ponto de Cultura, há quatro anos. Hoje, de acordo com ele, a Rede opera ações para 100 mulheres de povos e comunidades tradicionais de matriz africana. Elas participam de cursos profissionalizantes, como corte e costura e artesanato, e depois se tornam multiplicadoras.
Coordenadora do Ponto de Umbigada, em Pernambuco, e integrante do Conselho Nacional de Política Cultural, Mãe Beth de Oxum acredita que a Política Nacional de Cultura Viva representa maior protagonismo da população, e vai garantir visibilidade aos grupos tradicionais.
Mas lembra que ainda há muito a avançar, principalmente na área da comunicação. “A gente ainda está no país onde a comunicação ainda não tem fala para a cultura. Os povos indígenas, os povos quilombolas, os povos de matriz africana não têm direito à comunicação. Qual o canal afrobrasileiro que a gente tem?”, questiona.
A Política Nacional de Cultura Viva vai fortalecer ações culturais de várias partes do país, incluindo grupos indígenas, quilombolas, crianças, adolescentes e mestres da cultura popular. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), são mais de 4 mil pontos em cerca de mil municípios brasileiros.
A iniciativa, instituída pela Lei 13.018/14, conhecida como Lei Cultura Viva, foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff em julho do ano passado.
Fonte - Agência Brasil 08/04/2015
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