A meta é atingir a marca de 1 bilhão de árvores semeadas até 2028.Por sorte, não é todo mundo que quer passar a boiada pela floresta. Algumas iniciativas buscam justamente o contrário: ampliar o plantio de árvores, preservar a vegetação nativa e restaurar o meio ambiente.
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Até o final do ano, o projeto vai ser ampliado para outras áreas. A meta é atingir a marca de 1 bilhão de árvores semeadas até 2028.
Como funciona a plantação com drones
A startup canadense tem uma missão bem clara. Segundo dados apresentados pela empresa, em 2018, 34 bilhões de toneladas de gás carbônico foram liberadas por seres humanos, índice que vem aumentando e que supera a capacidade natural da Terra de absorvê-lo.
Atualmente, defende a Flash Forest, o plantio de árvores é a maneira mais rápida e barata de sequestrar carbono. “A árvore média absorve 40 libras de CO2 por ano. Com bilhões de árvores plantadas a cada ano, podemos efetivamente reverter esse impacto”, diz a startup.
Para alcançar a eficiência desejada, era preciso contar com a tecnologia. No caso da Flash Forest, a tecnologia mapeia os melhores locais de plantio e calcula a média de uma densidade de 2 mil árvores por hectare. Em plena capacidade, a startup diz poder plantar 100 mil sementes por dia sob a supervisão de apenas um operador de drone. Hoje, esse número fica entre 10 mil e 20 mil sementes por dia.
O método utilizado inclui um software de mapeamento aéreo, tecnologia de drones, pneumática, automação e ciência ecológica, além de “muita paixão para reflorestar rapidamente as áreas pós-colheita e pós-incêndio”. As espécies escolhidas para o plantio são naturais de seus locais e possuem altas taxas de sequestro de carbono.
Os primeiros testes da Flash Forest começaram a ser feitos em agosto de 2019 em Ontário, no Canadá, e após três meses, com os ajustes necessários, o drone já conseguia plantar 165 árvores em três minutos.
Árvores em locais remotos
Em outra iniciativa, a empresa britânica Dendra Systems também usa drones para restaurar as florestas do mundo, plantando milhares de árvores em paisagens diversas e remotas 150 vezes mais rápido que os métodos tradicionais. “Nós precisamos usar a tecnologia para acelerar nossos esforços de restauração”, afirmou em um vídeo do Fórum Econômico Mundial a CEO da Dendra Systems, Susan Graham. “A escala que estamos falando é de dezenas de bilhões de árvores a cada ano.”
A tarefa é complexa. O time da Dendra Systems reúne engenheiros, cientistas de plantas e operadores de drones que, juntos, usaram automação e inteligência digital para desenvolver a ferramenta. “Ao combinar automação e inteligência digital nós conseguimos combinar as espécies certas na localização certa, e quando nós enviamos isso ao drone, ele sai e segue aquele caminho, plantando as árvores onde elas são necessárias,” diz a executiva.
Susan explica que a semente é colocada dentro de uma cápsula biodegradável que tem todos os nutrientes necessários. Assim, quando ela é colocada no solo existe uma grande chance de a semente crescer e se tornar uma árvore saudável.
Os drones sozinhos não resolvem o problema do desmatamento, um assunto muito mais crítico e que vai além do plantio de árvores – até porque árvores mais antigas podem armazenar muito mais carbono. Mas, para restaurar florestas que já foram perdidas, os drones podem fazer um trabalho mais rápido e com menor custo, se comparado à plantação feita por humanos.
Fonte - Revista Amazônia 27/05/20230
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