A concessionária CCR Metrô, responsável pela obra, diz que procurou a Sedur(SSA) na quarta-feira (14) e se comprometeu a apresentar a documento de licença do Inema na segunda-feira (19) para que a construção do viaduto possa ser retomada.Conforme documento apresentado pelo Inema, o licenciamento para a obra foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), em 27 de dezembro de 2016, e tem validade de sete anos.
G1 - RF
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A concessionária CCR Metrô, responsável pela obra, diz que procurou a Sedur(SSA) na quarta-feira (14) e se comprometeu a apresentar a documento de licença do Inema na segunda-feira (19) para que a construção do viaduto possa ser retomada.
Conforme documento apresentado pelo Inema, o licenciamento para a obra foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), em 27 de dezembro de 2016, e tem validade de sete anos. A licença, segundo o Inema, reconhece que parte da obra está na Área de Proteção Ambiental (APA) Lagoas e Dunas do Abaeté, além de Áreas de Proteção Permanente (APP). Mas, segundo o documento, a área não é mais nativa e o espaço desmatado vai ser compensado como prevê uma lei municipal. A reposição florestal ainda vai ser definida pelo Inema em parceria com a CCR.
Embargo
As obras do viaduto do metrô na Avenida Paralela foram embargadas no sábado (10). Segundo a Sedur(SSA), o consórcio não apresentou a licença ambiental durante uma vistoria realizada no local das obras. Além disso, o órgão diz que os fiscais constataram que a construção avança sobre a área de preservação permanente do Parque das Dunas.
Antes do embargo, a obra já havia sido suspensa pela Justiça há uma semana, depois que nove pessoas entraram com uma ação alegando que a obra invadiu os terrenos particulares. Além disso, ambientalistas também já tinham feito uma denúncia ao Ministério Público por crime ambiental.
De acordo com a Sedur, caso a licença não seja apresentada, a construção vai continuar embargada e os responsáveis também devem apresentar um documento de anuência do município para intervenção no Parque das Dunas.
Por meio de nota, a CCR Metrô Bahia, responsável pelo metrô de Salvador, confirmou à época que a obra tinha sido embargada pela Prefeitura, mas antecipou que a construção tinha licença ambiental emitida pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).
Fonte - Revista Ferroviária 15/06/2017
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