Repórter da Agência Brasil
A pauta única das centrais sindicais levada hoje (11) às ruas inclui a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução de salários; o combate à terceirização; o fim do fator previdenciário; a destinação de 10% do PIB para a educação; a aplicação de 10% do Orçamento da União na área de saúde; o transporte público de qualidade; a valorização das aposentadorias; a aceleração da reforma agrária e a suspensão dos leilões de petróleo.
Segundo o diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Douglas Mastins Izzo, os docentes, além de "abraçar" a pauta única das centrais, esperam que o governo estadual cumpra a Lei 11.378, que estabelece o cumprimento de 33% da jornada do professor fora da sala de aula. “Essa lei foi aprovada pelo Congresso Nacional e o governo estadual insiste em não aplicá-la. A lei garante que o professor ganhe salário quando trabalha extraclasse preparando aula, corrigindo prova, ou investindo em sua formação”, disse Izzo.
Presente à manifestação, o secretário de Relações Institucionais do Sindiguarda-SP, Oldimar Sergio Alves dos Santos, ressaltou que os guardas civis municipais defendem a aprovação do Projeto de Lei 1.332, que regulamenta a atuação da corporação em todo o país. “Isso vai acabar com o conflito entre a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal, quando as funções da segunda são passadas para a primeira . Com a aprovação da lei, o prefeito do município terá de segui-la, ratificando nossas funções”, afirmou.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo (CUT-SP), Adi dos Santos, disse que a categoria luta especificamente para que o Projeto de Lei 4.330, que terceiriza o serviço em vários setores da metalurgia não seja aprovado. “Se for aprovado, esse projeto de lei acabará com vários benefícios conquistados pelos trabalhadores. Pode gerar o fim da carteira profissional, porque as empresas poderão transformar os celetistas em pessoas jurídicas, o que precarizará a vida dos trabalhadores.”
A vice-presidenta da Força Sindical, Eunice Cabral, destacou que o cenário político é favorável para atender à pauta do movimento. “São questões que já estavam colocadas há um tempo e nunca foram atendidas, mas agora, com essa onda de mobilizações, a população expressou seu descontentamento com vários temas e os trabalhadores também precisam ser ouvidos.”
Eunice Cabral estima que 3 milhões de trabalhadores ligados à Força Sindical paralisaram as atividades hoje, em todo o país.
Fonte - Agência Brasil -11/07/2013
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