quarta-feira, 24 de junho de 2015

Setor produtivo quer incluir ferrovia em plano logístico

Ferrovias

Apesar da obra não estar prevista na nova etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2), lançado no início deste mês pelo Governo Federal, ele solicitou uma reunião técnica com representantes do setor produtivo do Paraná, para discutir a viabilidade de projetos de ampliação e melhoria em infraestrutura.

Jornal da Manhã - RF
foto - ilustração
A construção da estrada de ferro entre os municípios de Maracaju (MS) e Paranaguá, cujo projeto de traçado inclui a região dos Campos Gerais, despertou interesse no ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues. Apesar da obra não estar prevista na nova etapa do Programa de Investimentos em Logística (PIL 2), lançado no início deste mês pelo Governo Federal, ele solicitou uma reunião técnica com representantes do setor produtivo do Paraná, para discutir a viabilidade de projetos de ampliação e melhoria em infraestrutura. O ‘PIL 2’ contemplou apenas duas obras no estado: melhorias no trecho rodoviário entre a Lapa e União da Vitória e no Porto de Paranaguá.
“Queremos uma reunião com o governo do Paraná, ANTT e representantes do setor produtivo para tentarmos preencher os requisitos técnicos exigidos pelo TCU e viabilizar a ampliação também de ferrovias no Estado”, pediu Rodrigues, em evento na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), no Campus da Indústria de Curitiba, na última sexta-feira, para apresentar o ‘PIL’. A obra dessa ferrovia é uma das oito obras de infraestrutura incluídas em um ofício entregue ao Ministro pelo presidente da Fiep, Edson Campagnolo, tratadas como prioritárias.
Campagnolo entregou, também, uma versão prévia do Plano Estadual de Logística e Transportes (Pelt 2035). “Esperamos que o ministro nos apoie em nosso pleito de abertura de um edital de chamamento para que as construtoras possam sinalizar interesse, com Propostas de Manifestação de Interesse (PMI). Temos estudos que demonstram que os investimentos neste trecho, onde se concentram grandes cooperativas do Estado, se pagam em poucos anos”, afirmou o presidente da entidade. A estimativa é de que, em oito anos, a obra ‘se pague’. João Arthur Mohr, integrante do conselho Temático de Infraestrutura da Fiep afirma que as rampas até Paranaguá são muito inclinadas, o que comporta apenas 50 vagões com baixa velocidade na ferrovia. Com isso, apenas 20% do que chega ao porto é transportado por trens.

CAMPOS GERAIS
Traçado beneficia logística regional
A construção da ferrovia traria benefícios diretos à logística na região. Com a utilização do ramal no transporte de grãos até o Porto de Paranaguá, centenas de caminhões seriam retirados das estradas – inclusive do trecho urbano em Ponta Grossa -, desafogando o transito nas rodovias. Na região dos Campos Gerais, a ferrovia passará por municípios como Irati, Fernandes Pinheiro, Palmeira e Porto Amazonas, absorvendo a produção de diversas cooperativas.
Fonte - Revista Ferroviária  24/06/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito