sábado, 20 de setembro de 2014

Polo Industrial de Camaçari terá 17 mil novos empregos

Emprego

O Polo emprega atualmente mais de 45 mil pessoas. São aproximadamente 15 mil empregados diretos e mais de 30 mil indiretos, estes últimos contratados através de empresas prestadoras de serviço. Muitos desses profissionais são engenheiros químicos. Atraídos pela demanda crescente, o número de matrículas nos cursos de Engenharia, Produção e Construção subiu 52% nos últimos três anos, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC).

TB
foto - ilustração
Com a expectativa de receber nos próximos anos novas empresas, o Polo Industrial de Camaçari deverá gerar mais de 17 mil novos postos de trabalho, direta e indiretamente. A este número deve-se somar uma demanda de, pelo menos, cinco mil profissionais para reposição normal de mão de obra e aposentadorias. O complexo reúne aproximadamente 90 empresas entre as quais estão 35 unidades industriais no segmento químico-petroquímico e 27 empresas no segmento automotivo, segundo dados do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari (Cofic).
O Polo emprega atualmente mais de 45 mil pessoas. São aproximadamente 15 mil empregados diretos e mais de 30 mil indiretos, estes últimos contratados através de empresas prestadoras de serviço. Muitos desses profissionais são engenheiros químicos. Atraídos pela demanda crescente, o número de matrículas nos cursos de Engenharia, Produção e Construção subiu 52% nos últimos três anos, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC). Com uma área de atuação abrangente, o engenheiro químico pode trabalhar em setores como o de automação industrial, ambiental, processos, produção, produtos, segurança, além das áreas de gestão, treinamento e vendas.
Em indústrias, como a Braskem, que se destaca como a maior na cadeia química e petroquímica do Polo de Camaçari e um dos mais importantes empreendimentos privados do país, os profissionais de engenharia representam 10,8% do quadro de integrantes. Esse é o exemplo de Wendell Pereira dos Santos, que trabalha na Braskem há sete anos. Ele atualmente é engenheiro de produção da planta baiana de Polietileno (PE - 3). Segundo Wendell, a facilidade na compreensão das matérias exatas o fez escolher a profissão, além da formação proporcionada pelo curso, que foca no desenvolvimento lógico de soluções para os desafios impostos pela área.
Desafios para o profissional
Para ele, o principal desafio do engenheiro químico que trabalha em uma área industrial é propor e implementar soluções cada vez mais inovadoras, atendendo aos critérios de segurança e sustentabilidade. “Para alcançar esta excelência é necessário ter um aprendizado multidisciplinar, que vai além dos conhecimentos teóricos aprendidos na universidade. Um bom profissional é aquele que consegue entender de todas as engenharias que circundam os processos produtivos ao qual ele atua”, salienta Santos, que se formou em 2007, pela Escola Politécnica da Universidade São Paulo (USP).
De acordo com o engenheiro de processo também da planta de PE – 3, Dimitri Guimarães de Oliveira Santana, entre os desafios futuros para os engenheiros químicos estarão “o desenvolvimento de novas tecnologias, tais como a nanotecnologia, utilizando matérias- primas renováveis no desenvolvimento de processos e produtos que diminuam o impacto sobre a natureza, além da área de bioprocessos, onde a presença do engenheiro químico aproxima o ambiente industrial do desenvolvimento de biomateriais”, enumera Dimitri, que trabalha na Braskem desde maio de 2012, após se formar em Engenharia Química pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), em 2010.
Faz parte da rotina desses profissionais elaborar projetos conceituais, realizar acompanhamento de processos, acompanhar testes industriais, realizar análises de segurança de processo, desenvolver estudos técnicos, além de cuidar das demandas da planta que surgem diariamente, entre outras atividades.
Fonte - Tribuna da Bahia 20/09/2014

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