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sexta-feira, 27 de maio de 2016

CEPAL pede ‘equação renovada’ entre Estado, mercado e sociedade

Sustentabilidade

O estilo de desenvolvimento dominante é insustentável. Estamos atravessando uma mudança de época’, disse a secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena.As observações foram feitas durante o trigésimo sexto Período de Sessões do organismo da ONU – evento bienal mais importante da CEPAL –, que está sendo realizado na capital mexicana.

Revista Amazônia 
foto - Presidência de México
O secretário da Fazenda e Crédito Público do México, Luis Videgaray Caso, e a renomada economista italiana e professora da Universidade de Sussex (Reino Unido), Mariana Mazzucato, destacaram na última quinta-feira (26) no México a proposta da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) para construir um novo estilo de desenvolvimento na região, baseada em uma renovada equação entre o Estado, o mercado e a sociedade.
As observações foram feitas durante o trigésimo sexto Período de Sessões do organismo da ONU – evento bienal mais importante da CEPAL –, que está sendo realizado na capital mexicana.
A proposta do organismo regional da ONU está inserida no documento “Horizontes 2030: a igualdade no centro do desenvolvimento sustentável”, apresentado na quinta-feira pela secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, em uma sessão presidida pela secretária de Relações Exteriores do México, Claudia Ruiz Massieu.
Bárcena explicou suas principais diretrizes às autoridades dos países-membros e associados da Comissão, que se resumem em reduzir os desequilíbrios econômicos, sociais e ambientais que hoje afetam a região, de modo a alcançar um desenvolvimento baseado na igualdade e na sustentabilidade.
“O estilo de desenvolvimento dominante é insustentável. Estamos atravessando uma mudança de época, com profundas mudanças tectônicas que a humanidade não pôde absorver em sua totalidade. Por isso, nossa proposta é realizar uma mudança estrutural com base em um grande impulso ambiental”, assinalou Alicia Bárcena em sua apresentação.
Bárcena mostrou que a região apresenta vários retrocessos, com um crescimento reduzido que não supera 2% nas últimas décadas, um comércio com o pior desempenho em oito décadas, pouco investimento físico, em capital humano em pesquisa e desenvolvimento, e uma latente vulnerabilidade externa.
Além disso, persistem desequilíbrios estruturais, como uma estrutura produtiva pouco diversificada, um atraso no esforço e no desempenho da inovação, a manutenção da pobreza e a concentração de renda, e uma alta vulnerabilidade à mudança climática.
“Para enfrentar estes desafios, propomos uma mudança estrutural progressiva que aumente a incorporação de conhecimento nas economias. São necessárias novas coalizões, novas instituições e alianças público-privadas. É preciso mudar o diálogo”, declarou a secretária-executiva da CEPAL.
“Nossa proposta por um novo estilo de desenvolvimento é política, não técnica. O horizonte é a igualdade, a mudança estrutural progressiva é o caminho e a política o instrumento”, acrescentou Bárcena.
Mais informações aqui - periododesesiones.cepal.org/
Fonte - Revista Amazônia  27/05/2016

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