domingo, 27 de outubro de 2013

Via Expressa aproxima-se da reta final - Salvador

Mobilidade

Priscila Machado
Lúcio Távora | Ag. A TARDE
A obra está em fase de retoque com implantação de jardins e pintura das calçadas
A previsão de conclusão da Via Expressa para o dia 31 de outubro acende as expectativas da população de melhorias para a mobilidade e economia da cidade.
Essa, que é a maior obra dos últimos 30 anos na Bahia, vai reduzir o trajeto da BR-324 ao Porto de Salvador em 3,2 km e, com isso, deve reduzir o fluxo de veículos nas avenidas Bonocô e San Martin, e na rua Djalma Dutra - Sete Portas.
Segundo Cícero Monteiro, secretário de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur), a obra está em fase de retoque com implantação de jardins, pintura das calçadas e cuidados com o paisagismo.
A liberação total da via, com extensão de 4,3 km e investimento de R$ 480 milhões, se dará no dia posterior à inauguração, que depende apenas da presença da presidente Dilma Rousseff.
"O tráfego na região da rótula do Abacaxi já flui com mais facilidade, sem grandes engarrafamentos. Com a melhora do trânsito em vários pontos da cidade o tempo será otimizado, aumentando a qualidade de vida das pessoas", afirma.
Segundo a analista de trânsito Cristina Aragão, a obra é extremamente importante para a melhor fluidez do trânsito, pois reduz o tráfego de veículos em pontos críticos da cidade como largo de Sete Portas e avenida Bonocô.
"A Via Expressa está dentro de um contexto urbano justificável, porque liga o transporte rodoviário ao marítimo", explica.
Em contraposição, o urbanista Paulo Ormindo observa que os projetos de mobilidade estão priorizando estradas e desprezando espaços de socialização como vilas, praças e pequenos comércios.
Segundo ele, quanto mais facilidade o carro tiver, maior será a frota e, consequentemente, os engarrafamentos.
"Embora já aberta ao tráfego, em alguns pontos, o movimento na via é mínimo. Se esse recurso fosse aplicado em transporte publico, teria melhor retorno", opina.
Segundo Sérgio Silva, diretor da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder), outras intervenções foram e estão sendo feitas para reduzir os impactos causados pela obra.
Benfeitorias
De acordo com ele, nove contenções de encosta foram feitas, a maior delas na avenida Gláuber Rocha, região do cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas. Também no bairro Baixa de Quintas, Sérgio afirma que estão sendo construídos espaços como quadras, estacionamentos e áreas de lazer.
No entorno da via, a Conder urbanizou 10 mil m² de área gramada, ativou a iluminação de toda a via, cobriu 20% do canal da avenida Heitor Dias e melhorou as condições de drenagem, com ampliação e revestimento da calha.
Fonte - A Tarde   27/10/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito