sexta-feira, 14 de junho de 2013

PM inicia confronto, ataca imprensa e faz de SP palco de guerra

PM inicia confronto, ataca imprensa e faz de SP palco de guerra
Manifestação começou pacífica, mas bombas lançadas deixaram motoristas e
passageiros sitiados na Consolação

Foto: Bruno Santos / Terra

PM atira contra manifestantes durante protesto na capital paulista

Marina Novaes Direto de São Paulo

Vagner Magalhães Direto de São Paulo

Milhares de pessoas foram às ruas na noite desta quinta-feira contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo. Mas a passeata, que começou pacífica - com jovens cantando, carregando cartazes e distribuindo flores para a população -, terminou com cenas de guerra em diversas ruas do centro.
As primeiras bombas de gás lacrimogênio lançadas pela Polícia Militar, às 19h15, na rua da Consolação, deram início a uma sequência de atos violentos por parte dos militares, que se espalharam até por volta da meia-noite. Antes do início da ação policial, o major Lidio Costa Junior, do Policiamento de Trânsito da PM, afirmou ter sido rompido um "acordo" que havia sido feito com os manifestantes.
Segundo o encarregado de impedir que os manifestantes subissem a rua da Consolação, em direção à avenida Paulista, o combinado era que a manifestação, que começou na praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, se encerrasse na praça Roosevelt, ao lado da igreja da Consolação. "Se não é para cumprir acordo, não adianta reclamar das consequências", disse o major. Menos de cinco minutos depois, as primeiras bombas foram lançadas quando um grupo de manifestantes avançou o quarteirão até a rua Maria Antônia.
As bombas foram respondidas com pedras. Vazia, a subida da Consolação serviu como território para medir forças. Bombas e tiros de bala de borracha eram endereçados aos manifestantes, que responderam com pedras e rojões. Em minoria, em um primeiro momento, os policiais recuaram várias vezes. Com o reforço vindo do sentido contrário, acabou o confronto. Os manifestantes se espalharam pelas ruas da região e se deu início a uma perseguição que se estendeu pelo menos até a meia noite.

Perseguição e medo - Se a subida da Consolação estava vazia, a descida, em direção ao centro, estava lotada de ônibus estacionados no corredor e veículos de paulistanos que viraram reféns da situação. Durante a troca de pedradas e bombas, muitos motoristas fecharam os veículos e se abrigaram no comércio da região. Nos ônibus, mulheres e crianças, além de adultos, sofreram com os efeitos do gás lacrimogênio. Dos manifestantes, algumas mulheres receberam um pouco de vinagre, que, inalado, ajuda a desobstruir as vias respiratórias....
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Fonte - Jornal do Brasil  14/06/2013

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