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quarta-feira, 25 de maio de 2016

Trensurb recebe engenheiros da Aeromóvel da Indonésia

Transportes sobre trilhos

Comitiva realizou, nesta terça-feira (24), visita técnica à linha do aeromóvel que conecta metrô e aeroporto.Em agosto de 2013 – 30 anos depois da abertura da linha no Centro da capital gaúcha e 24 após a inauguração do sistema em Jacarta –, a segunda geração do aeromóvel iniciou sua operação experimental interligando a Estação Aeroporto da Trensurb e o Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Trensurb
foto - Lucas Quadros/Trensurb
A Trensurb recebeu, nesta terça-feira (24), uma comitiva de cinco engenheiros da Aeromóvel Indonésia, empresa de Jacarta, capital indonésia, licenciada pela Aeromóvel Brasil S.A. para gerir empreendimentos da tecnologia de transporte por propulsão a ar no país asiático. A Indonésia foi pioneira na implantação do sistema: uma linha circular de 3,2 quilômetros, inaugurada em 1989, num parque em Jacarta, foi a primeira a operar após a linha-piloto do Centro de Porto Alegre – que realizou suas primeiras viagens em 1983.
Em agosto de 2013 – 30 anos depois da abertura da linha no Centro da capital gaúcha e 24 após a inauguração do sistema em Jacarta –, a segunda geração do aeromóvel iniciou sua operação experimental interligando a Estação Aeroporto da Trensurb e o Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. Foi para ver de perto esse sistema em funcionamento que os representantes da Aeromóvel Indonésia realizaram a visita técnica à Trensurb. A linha da empresa metroviária deve servir como uma espécie de modelo para o projeto de uma nova implantação na Indonésia que está sendo discutida.
O diretor-presidente da Trensurb, Humberto Kasper, recebeu a comitiva indonésia e declarou ser uma satisfação tê-los na empresa. “Estamos convencidos de que a tecnologia, enquanto conceito, não tem mais nada a provar”, afirmou. Desde o início da operação experimental em 2013, mais de 2,5 milhões de passageiros já fizeram o trajeto de 814 metros entre metrô e aeroporto, percorrido em 2 minutos e 35 segundos. Somente em 2015, foram 1,41 milhão de usuários do sistema. A média mensal do custo de propulsão por passageiro, por sua vez, foi inferior a R$ 0,10 no ano passado.
Kasper destacou ainda o trabalho da Trensurb no sentido de idealizar melhorias a serem aplicadas ao modal, além da formação de profissionais capacitados para implantar e operar a tecnologia.
O diretor de engenharia da Aeromóvel Brasil S.A., Diego Abs, ressalta que a linha da Trensurb foi a “grande força impulsionadora” para novos empreendimentos com a tecnologia, como o sistema em processo de implantação em Canoas – no qual a Trensurb assessora a administração municipal – e o projeto discutido para a Indonésia.
“Agora podemos dizer aos órgãos de transporte público na Indonésia que a segunda geração do aeromóvel já está bem estabelecida no Brasil”, afirma o engenheiro Ontoseno Soekotjo, diretor-presidente da Aeromóvel Indonésia. Soekotjo conta que ele e seus colegas estavam ansiosos para ver com seus próprios olhos as melhorias no sistema em relação à primeira geração, implantada no país asiático. Sobre a diferença entre as gerações, o engenheiro afirmou que o aeromóvel da Trensurb é “muito melhor” e “muito mais suave”.
Também participaram da atividade o diretor da Aeromóvel Brasil S.A., Marcus Coester, o superintendente de Desenvolvimento e Expansão da Trensurb, Nazur Garcia, empregados e gestores da empresa metroviária.

Conexão metrô-aeroporto
O projeto foi desenvolvido no Brasil, usando tecnologia 100% nacional e movimentou uma cadeia produtiva que envolveu mais de 50 empresas e mil profissionais. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitem integração e acesso rápido e direto ao terminal aeroportuário sem custo adicional para os usuários do metrô. O trajeto de 814 metros, com duas estações de embarque, é percorrido em 2 minutos e 35 segundos. Além de qualificar o acesso ao aeroporto, o empreendimento cumpre diretriz do governo federal para empresas estatais de investir em projetos de infraestrutura e inovação tecnológica e fomentar o desenvolvimento da indústria nacional.
Projetado pelo Grupo Coester, de São Leopoldo, o aeromóvel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos.
Sustentabilidade e economia são marcas do Aeromóvel. O projeto atende às legislações ambientais vigentes e, como a propulsão se dá com o acionamento de motores elétricos, não há emissão de poluentes gasosos. Esses motores são dispostos em casas de máquinas acusticamente isoladas, evitando também a poluição sonora. Já as estruturas elevadas e menos espessas, com design moderno, evitam a poluição visual.
Fonte - Trensur  24/05/2016

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