domingo, 9 de junho de 2013

Dilma tem encontro com líder da oposição portuguesa

Gilberto Costa
Correspondente da Agência Brasil/EBC

Lisboa – A presidenta Dilma Rousseff começou seus contatos políticos, hoje (9), em Portugal, conversando com a oposição. Dilma recebeu nesta tarde a visita do secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro. A reunião tratou das relações entre Brasil e Portugal e de investimentos. De acordo com Seguro, os investimentos portugueses no Brasil não devem ser considerados estrangeiros, mas “investimentos de um país amigo”.
Portugal vive uma recessão nos últimos dois anos, enquanto a situação econômica do Brasil é “bem melhor”, segundo o secretário-geral. “Aprecio muito as declarações que a presidenta Dilma tem feito contra a austeridade e sobre a necessidade de haver políticas públicas a favor do crescimento”, disse Seguro.
Na conversa entre Dilma e o líder da oposição portuguesa, eles trataram “globalmente” da possibilidade de o Brasil e de empresas brasileiras participarem da privatização de empresas portuguesas, como da companhia Transportes Aéreos Portugueses (TAP), da companhia estatal de saneamento Águas de Portugal (AdP), da empresa de Correios, Telégrafos e Telefones (CTT) e do estaleiro Viana do Castelo.
O Brasil, recentemente, tentou sem êxito participar da privatização da companhia Energia de Portugal (EDP), da rede de transmissão de energia Redes Energéticas Nacionais (REN), da companhia de infraestrutura aeroportuária Aeroportos de Portugal (ANA) e da própria TAP.
Entre as empresas com maior participação no mercado português, estão a de fabricação de aeronaves Embraer, a construtora Camargo Corrêa – dona da principal fábrica de cimento do país – e a empreiteira Andrade Gutierrez – que fez de Portugal a plataforma de lançamento para 14 países da África.
Fonte - Agência Brasil  09/06/2013

COMENTÁRIO Pregopontocom
Durante muito tempo vendemos parte do nosso patrimônio publico e privado para países estrangeiros incluídos ai Portugal e Espanha que participaram ativamente da colonização do nosso pais.Agora começamos a fazer o caminho inverso.A crise que hora se abate na Europa fruto do descontrole da economia causado pela adoção de politicas neoliberais e pela gula do sistema financeiro e rentista que lucram montanhas de dinheiro com o capital especulativo mais que nada produzem,e ainda assim conseguem quebrar transformando os seus "prejuízos" em um pesado ônus para o estado,consequentemente colocando grande parte da Europa em situação de fragilidade econômica,financeira e política deixando-a a merce das rédeas perversas do arrocho imposto pelo FMI, de organizações de controle europeias e até pela mão de ferro da Alemanha colocando em situação ainda mais difícil e de grande risco a população de todos os países atingidos pela crise causando desemprego,recessão,desequilíbrio social,empobrecimento de grande parte da população com consequências danosas para esses países,que apenas conheciam tais crises através do noticiário da imprensa sobre os chamados países subdesenvolvidos ou do terceiro mundo.A dura realidade a qual não conheciam bateu em suas portas,agora além das dificuldades porque passam assistem a fuga das suas empresas para países  emergentes ou mais estáveis,ou a venda delas,e pior suas empresas públicas um patrimônio do seu povo e país também sendo descartadas.O Brasil que até um pouco mais de uma década atras andava nesse caminho,da submissão ao FMI, da delapidação do patrimônio público e da privataría predatória perdendo também o controle de muitas empresas privadas nacionais para empresas estrangeiras, parece agora começar a trilhar o caminho no sentido contrário invertendo os papéis, de um contumaz vendedor  do seu patrimônio passa agora também a comprador de patrimônios além das suas fronteiras.Resta agora a indagação,continuara a Europa em crise a insistir no uso do receituário amargo ditado pelo desgastado FMI?...até quando suportarão?... quais serão as reais consequências para a Europa no "after" crise?...

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