Foguetes lançados pelo Astros MK6 têm alcance de 300 km - As viaturas Astros versão MK6 ficarão em Formosa (GO)
Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Desenvolvidas com tecnologia nacional, as primeiras nove viaturas lançadoras de foguetes Astros MK6 foram entregues hoje (6) ao Exército. Capazes de lançar mísseis e foguetes táticos e teleguiados, com precisão e alcance de 300 quilômetros, os veículos poderão ser usados na proteção das fronteiras do país. Foram encomendadas 50 viaturas.
De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a entrega das viaturas faz parte do processo de modernização do aparato militar. “Apesar de todas as dificuldades que o país vive, dentro de um contexto mundial complexo, estamos dando passos firmes”, disse Amorim.
“Estamos orgulhosos de ter uma indústria de defesa capaz de produzir os meios para a nossa própria proteção. Isso nos faz sentir mais protegidos dentro de um mundo que ainda é muito marcado por incertezas, em que a nossa estratégia tem que levar em conta, necessariamente, o elemento de dissuasão”, acrescentou o ministro.
Segundo o general do Exército, José Júlio Dias Barreto, gerente do Projeto Estratégico Astros 2020, os equipamentos entregues hoje formam a primeira bateria de mísseis e foguetes do Exército brasileiro. “Ela é composta por uma viatura de posto de comando e controle, uma meteorológica, seis lançadoras, com capacidade de disparar toda a família de foguetes [fabricados no país] - mais o míssil tático de cruzeiro, que ainda está em desenvolvimento -, além de uma viatura remuniciadora.”
Barreto ressaltou a importância de o país ter a capacidade de desenvolver e produzir o próprio arsenal de defesa. “Se comprássemos mísseis e foguetes de fora, íamos ficar na dependência bélica estrangeira. No dia que precisássemos nos defender contra uma agressão externa, a história mostra que isso corta o apoio a quem compra. Então, a decisão da Estratégia Nacional de Defesa é que tenhamos a produção nacional para obtermos a capacidade de dissuasão extra-regional”, argumentou.
O presidente da Avibras Indústria Aeroespacial, Sami Youssef Hassuani, empresa responsável por desenvolver o armamento em conjunto com o Exército, disse que os equipamentos podem ser exportados, fortalecendo a indústria bélica nacional.
“Na parte de artilharia, o Brasil lidera [o mercado], o que não acontece com os caças [aviões], por isso o Brasil importa a tecnologia industrial. Mas, na área em que a Avibras atua, o Brasil é líder. Desenvolvemos e temos a capacidade de exportar. Hoje, a gente exporta 50% da produção”, disse.
As viaturas integrarão o 6º Grupo de Lançadores Múltiplus de Foguetes, em Formosa (GO).
Fonte - Agência Brasil 06/06/2014
Marcelo Camargo/Agência Brasil |
De acordo com o ministro da Defesa, Celso Amorim, a entrega das viaturas faz parte do processo de modernização do aparato militar. “Apesar de todas as dificuldades que o país vive, dentro de um contexto mundial complexo, estamos dando passos firmes”, disse Amorim.
“Estamos orgulhosos de ter uma indústria de defesa capaz de produzir os meios para a nossa própria proteção. Isso nos faz sentir mais protegidos dentro de um mundo que ainda é muito marcado por incertezas, em que a nossa estratégia tem que levar em conta, necessariamente, o elemento de dissuasão”, acrescentou o ministro.
Segundo o general do Exército, José Júlio Dias Barreto, gerente do Projeto Estratégico Astros 2020, os equipamentos entregues hoje formam a primeira bateria de mísseis e foguetes do Exército brasileiro. “Ela é composta por uma viatura de posto de comando e controle, uma meteorológica, seis lançadoras, com capacidade de disparar toda a família de foguetes [fabricados no país] - mais o míssil tático de cruzeiro, que ainda está em desenvolvimento -, além de uma viatura remuniciadora.”
Barreto ressaltou a importância de o país ter a capacidade de desenvolver e produzir o próprio arsenal de defesa. “Se comprássemos mísseis e foguetes de fora, íamos ficar na dependência bélica estrangeira. No dia que precisássemos nos defender contra uma agressão externa, a história mostra que isso corta o apoio a quem compra. Então, a decisão da Estratégia Nacional de Defesa é que tenhamos a produção nacional para obtermos a capacidade de dissuasão extra-regional”, argumentou.
Marcelo Camargo/Agência Brasil |
“Na parte de artilharia, o Brasil lidera [o mercado], o que não acontece com os caças [aviões], por isso o Brasil importa a tecnologia industrial. Mas, na área em que a Avibras atua, o Brasil é líder. Desenvolvemos e temos a capacidade de exportar. Hoje, a gente exporta 50% da produção”, disse.
As viaturas integrarão o 6º Grupo de Lançadores Múltiplus de Foguetes, em Formosa (GO).
Fonte - Agência Brasil 06/06/2014
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