DE OLHO NO MUNDO



Russkie Vityazi fará acrobacias aéreas no Bahrein

Grupo é formado pelos melhores pilotos da Força Aérea da Rússia

O grupo de acrobacias aéreas Russkie Vityazi (Cavaleiros Russos) participará da terceira edição do airshow internacional BIAS 2014, que será realizado nos dias 16, 17 e 18 de janeiro no Bahrein. Os acrobatas da Rússia seguirão para o país árabe na sexta-feira, 10, e serão escoltados por um avião de transporte militar Yliushin-76.
O Russkie Vityazi foi fundado em 5 de abril de 1991, reunindo os melhores pilotos da Força Aérea Russa. A sede do grupo fica na base aérea de Kubinka, nos arredores de Moscou, e está integrada ao Centro Nacional de Treinamento de Pessoal da Aviação e testes militares, situado na cidade de Lipetsk.O grupo de acrobacias aéreas Russkie Vityazi foi formado em 1991
Fonte - Diário da Russia  08/01/2013


Moscou se prepara para onda de calor

Temperaturas na capital russa batem recordes sucessivos

O Centro Meteorológico Fobos informou que novos recordes de temperatura podem aparecer em Moscou até o final de maio. O calor atípico surgiu na capital russa há duas semanas, quando os termômetros registraram marcas superiores a 30°C, causando dois recordes de máxima. Depois de um inverno especialmente rigoroso, o dia 16 de maio foi o dia mais quente de 2013 na cidade. A impressão geral entre os moscovitas é de que o ar nunca foi tão abafado.
Segundo o Centro Meteorológico Fobos, a tendência de crescimento da temperatura em Moscou continua até o final de maio, podendo bater novos recordes de calor. Já para o começo de junho, a previsão é de que a temperatura mude e o calor diminua.Com tanto calor, os moscovitas tentam se refrescar nas fontes da cidade
O portal meteorológico Gismiteo informa que no dia 30 de maio o ar na capital russa atingirá a marca de 34°C, em seguida espera-se um tempo nublado com chuva. No dia 2 de junho, com o tempo claro, a previsão é de que o ar de Moscou chegue a 35°C.
Fonte - Diário da Russia  21/05/2013


Crise econômica ameaça coesão na União Europeia, avalia sociólogo

Gilberto Costa
Correspondente da Agência Brasil/EBC
Lisboa – As consequências da crise econômica internacional na Europa estão na agenda de pesquisa dos cientistas sociais portugueses. Nos últimos anos, uma série de estudos foi publicada em Portugal avaliando as possibilidades de empobrecimento da população, o aumento da desigualdade socioeconômica e a perda de rendimento da classe média. Para alguns analistas, a crise e o remédio administrado pelo governo – austeridade fiscal com cortes nos gastos públicos (saúde, educação e seguridade social, por exemplo) – poderão afetar a coesão da sociedade portuguesa.
Um dos trabalhos mais recentes sobre o assunto é o livro Desigualdades e Perspectivas dos Cidadãos: Portugal e a Europa, lançado em março pelo sociólogo João Ferreira de Almeida, professor e investigador do Instituto Universitário de Lisboa (Iscte – IUL). Em entrevista, ele aborda os problemas cotidianos de Portugal e o risco de colapso de projetos europeus como o Estado de bem-estar social e a própria ideia de no futuro haver uma Federação europeia.
Agência Brasil - Portugal está empobrecendo?
João Ferreira de Almeida - A maior parte dos dados sobre pobreza e desigualdade que temos vai até 2010, mas eu não tenho dúvidas de que o empobrecimento global do país coincide com o empobrecimento mais particular das classes mais desprotegidas. A chamada crise das dívidas soberanas determinou políticas europeias de hiperausteridade que repercutem de maneira mais acentuada em economias mais periféricas e frágeis, como é o caso da portuguesa.
ABr - Isso deve agravar a desigualdade. Por que Portugal é um dos países mais desiguais da Europa?
Almeida - A desigualdade em Portugal é persistente. Durante muito tempo no século 20, com efeitos no século 21, a sociedade foi muito pobre – pobreza generalizada com alguns ricos e classe média pequena. A grande distância entre esses estratos sempre existiu em Portugal. Tivemos uma ditadura de 48 anos, as ditaduras de vocês [do Brasil] duraram menos tempo... A ditadura do [António de Oliveira] Salazar era uma peculiar pelo caráter catolicista e conservador, repressivo, e sem política de desenvolvimento. Quanto à educação, Salazar dizia: “Basta que as pessoas aprendam a ler e a contar, não é preciso mais nada”. Ele sabia que quanto mais literacia [qualidade ou condição de quem é letrado], mais capacidade as pessoas teriam de se opor ao regime ditatorial. Na economia também havia efeito disso. Tivemos uma industrialização tardia, protegida pelo Estado, dentro das fronteiras, com 50% da população economicamente ativa trabalhando na agricultura, caracterizada ao Sul do país pelo latifúndio sem dinâmica produtiva capitalista e no Centro e no Norte com baixa produtividade. Com o 25 de Abril [Revolução dos Cravos, 1974], houve um aumento dos rendimentos das classes subalternas, mas a produção interna não estava preparada para responder, não houve propriamente uma substituição de importações. Além disso, tivemos fatores como os chamados retornados [população de origem portuguesa incluindo parentes nascidos nas ex-colônias portuguesas] expulsos nos processos de independência na África. Em curto espaço de tempo, tivemos que absorver mais de 500 mil retornados. Eles chegam na sequência da primeira crise do petróleo e durante o processo revolucionário de alguma instabilidade política e social.
ABr - Mas o país mudou e diminuíram as desigualdades.
Almeida - Com essas dificuldades econômicas e sociais, em atraso temporal e contexto adverso, tivemos que montar o Estado [de bem-estar] social. Não tenho dúvida, porém, de que as transferências propiciadas por esse Estado social diminuíram parte da desigualdade por meio de aposentadorias, fornecimento de serviços gratuitos de saúde e educação. O problema são os desdobramentos mais recentes. Os cortes no Estado social atingem particularmente as pessoas mais desprotegidas, estou falando do operário, dos empregados com baixo nível de remuneração e de baixa qualificação, da senhora que no supermercado atende às pessoas no caixa, dos atendentes de call center sem alternativa de trabalho.
ABr - A crise gera mudança na composição dos grupos sociais? Esse movimento se observa fora daqui?
Almeida - A questão não está tanto na mudança da composição global das classes, que é muito próxima e tem evoluído em toda a Europa em um sentido, inclusive em Portugal. Tem crescido numericamente o setor de empresários e dirigentes, também o grupo de profissionais liberais – pessoas altamente qualificadas que trabalham por conta própria. Também crescem em toda a Europa os profissionais técnicos de enquadramento, uma população ativa altamente qualificada.
ABr - Com o empobrecimento a que o senhor se referiu e o aumento da carga tributária, a classe média está sentindo, especialmente?
Almeida – Está, certamente. Não é por acaso que se fala em ataque às classes médias. Mas os setores mais desfavorecidos perdem condições no desemprego e na precariedade. As condições de vida de toda a sociedade estão piorando, o que não significa que a composição interna mude – eu não estou convencido de que vá mudar particularmente. Uma das coisas que aconteceram em Portugal nos últimos dez anos é que houve uma progressão muito significativa da qualificação escolar e profissional dos portugueses e por isso cresceu a tal pequena burguesia técnica de enquadramento. Eles, em princípio, vão continuar a crescer apesar dos sintomas inquietantes, acabam de estudar e não têm emprego e vão para fora, um desperdício.
ABr - Podem ser bem recebidos no Brasil...
Almeida - Serão bem-vindos em todos os países inteligentes. Os ingleses já importaram quantidades industriais de enfermeiros. Se eu posso importar profissionais qualificados, mas não paguei a qualificação será bom negócio fazer isso. Evidentemente que o país exportador só perde com isso.
ABr - Há imigração para as economias mais fortes. Essa desigualdade entre os países ameaça a ideia da União Europeia?
Almeida - Com certeza sim. Mas, repare, o termo desigualdade tem tantas conotações que uma coisa é falar da desigualdade interna dos países, outra é falar entre os países e outra ainda é falar de desigualdade mundial. O que está acontecendo não contribui para a coesão e se a lógica for de clivagem [separação] política e ideológica, contraria-se todo o chamado sonho europeu. A questão da coesão é fundamental e se liga à questão da solidariedade - a ideia de que os países com mais competências e mais capacidades e riquezas teriam alguma possibilidade e interesse para apoiar alguns países a chegarem ao padrão daqueles com mais capacidades. Se essa solidariedade, como tudo leva a crer, se quebra fica mais distante essa possibilidade de Federação que alguns querem para a Europa.
ABr - O problema da dívida de alguns países europeus parece que terá longa duração, o que pode significar Estados sem recursos para as despesas sociais por muitos anos. O modelo social europeu, que no Brasil se elogiava, está mudando para sempre?
Almeida - Os brasileiros tinham razão quando elogiavam. A Europa se distingue dos Estados Unidos e de outros países mais ricos pelo fato de haver essas solidariedades, mas repare: havia na verdade vários modelos sociais. O que está acontecendo não é nada promissor, mas não dá para saber o que vai acontecer.
ABr - O senhor acha que o que se chama de Estado de bem-estar social está sendo refundado?
Almeida - A tendência portuguesa e europeia é nesse sentido. O grande argumento está nas projeções demográficas, que antes tinham pouca gente no topo e muita gente na base e agora agora um desenho oval com pouca gente na base etária. E, portanto, tem a questão da sustentabilidade financeira do Estado social. O sistema de seguridade português era considerado estável em médio prazo, a crise rompeu isso. Será que vai durar muito tempo? Ninguém pode prever, esse tipo de evolução é destrutivo das sociedades por elas próprias. Os protestos nas ruas estão aí. A política não é só o que se faz nos gabinetes com repercussão nos meios de comunicação. Os portugueses estão insatisfeitos sobre tudo o que diz respeito a esse espaço público. Há uma coisa fora da dicotomia Estado e mercado chamada sociedade civil. Há outras implicações sociais tão poderosas e tão importantes quanto as que dizem respeito ao Estado, que não pode ser nenhuma delas reguladora da sociedade. Se não percebemos que o que se chama sociedade civil tem ganhado dinamismo e força para controlar aquilo que os cidadãos pretendem para si próprios e para dar sentido a palavra democracia, não estamos percebendo nada.
Fonte - Agência Brasil  19/05/2013


Rússia assume Presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas

Sergei Lavrov presidirá reunião sobre o Afeganistão no dia 19

Diário da Russia
A Rússia começou nesta sexta-feira, 1º, a exercer a Presidência do Conselho de Segurança da ONU. O posto rotativo será mantido até o último dia de março, conforme o estabelecido na Carta das Nações Unidas, que prevê obediência a regra de ordem alfabética, em inglês, entre os países membros do órgão para o exercício do cargo.
O presidente do Conselho de Segurança da ONU pode convocar o órgão a qualquer momento, por vontade própria ou atendendo a um pedido de um de seus membros. Este mês, uma reunião pública está programada para o dia 19, quando os países-membros, representados por seus ministros dos Negócios Estrangeiros, mais o do Afeganistão, discutirão a situação afegã. O chanceler russo, Sergei Lavrov, presidirá o encontro.O Conselho de Segurança da ONU é composto por cinco membros permanente e 10 eleitos
O Conselho de Segurança da ONU tem 15 membros, sendo cinco permanentes, Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França, e 10 eleitos para um mandato de dois anos, que, atualmente, são Argentina, Ruanda, Austrália, Luxemburgo, Coreia do Sul, com mandatos até dezembro de 2014, e Azerbaijão, Guatemala, Marrocos, Paquistão e Togo, que deixarão suas cadeiras no órgão no final deste ano.
O artigo 27 da Carta da ONU prevê que para a aprovação de uma resolução nas votações do órgão é necessário pelo menos nove votos a favor, sendo necessariamente avaliado positivamente pelos cinco membros permanentes. Desta forma, Rússia, China, Estados Unidos, Reino Unido e França, individualmente, podem vetar qualquer proposta.
Fonte -  Diário da Russia 01/03/2013


Eleições na Itália têm queda de 7% dos votantes

Jornal do Brasil
A última parcial de presença nas eleições italianas,divulgada ontem pelo ministério do Interior, apresentou uma queda de mais de 7% no número de votantes em relação às eleições de 2008.
Ao final do primeiro dia de eleições, apenas 55,17% dos eleitores haviam votado, enquanto em 2008 esse número era de 62,55%. Um dos motivos para essa queda pode ser o mau tempo que atinge a península italiana.
Nas eleições regionais houve um aumento na presença. Nas últimas votações, o primeiro dia acabou com 46,86% da presença dos votantes, neste ano esse número subiu para 55,71%. A região que teve a maior presença foi a Lombardia, com 57,87%, mais de 8% em relação às eleições da região em 2010.
Fonte - Jornal do Brasil  25/02/2013


Reeleito, Raúl Castro promete deixar o poder em 2018  

Jornal do Brasil 

Reeleito para um segundo mandato de cinco anos, o presidente de Cuba, Raúl Castro, prometeu deixar o poder em 2018. A Assembleia Nacional reelegeu Castro para a Presidência do Conselho de Estado, segundo um comunicado da agência estatal 'Prensa Latina'.
Raúl Castro e seu irmão, Fidel, de 86 anos, participaram da sessão de formação do novo Parlamento. O engenheiro Miguel Diaz-Canel , de 53 anos, foi eleito novo vice-presidente do regime cubano.
Esteban Lazo, um dos homens fortes do Partido Comunista e um dos políticos negros que chegaram mais alto nas estruturas do poder em Cuba, assumiu, aos 68 anos, a liderança da Assembleia Nacional, após duas décadas sem mudanças na presidência dessa câmara.Raúl Castro anunciou que vai deixar o poder em Cuba em 2018
Lazo, um dos vice-presidentes do Conselho de Estado, foi eleito pela Assembleia como seu novo titular para um mandato de cinco anos que se estenderá até 2018, sucedendo Ricardo Alarcón, que ocupou esse posto desde 1993.
Além do anúncio de que vai deixar o poder dentro de cinco anos, Raúl Castro também disse que vai introduzir na constituição cubana a limitação dos cargos políticos a um máximo de dez anos.
"Em meu caso, independentemente da data em que se aperfeiçoe a constituição, este será o último mandato", disse o general Castro no discurso que pronunciou durante a Assembleia Nacional (Parlamento unicameral), após ser ratificado pela câmara.
Com 81 anos, Raúl se tornou presidente interino do país quando seu irmão, Fidel, ícone da Revolução Cubana, ficou doente em 2006. Em 2008, tornou-se presidente formalmente.
Não houve surpresas na reeleição de Raúl Castro na presidência, embora tenha brincado com a possibilidade de sua renúncia na sexta-feira. Neste mandato, ele deve seguir com as reformas empreendidas desde que assumiu o cargo. Também deve ser instruído um novo líder que governará a ilha comunista a partir de 2018.
Fonte - Jornal do Brasil  25/02/2013


A cobertura da mídia sobre Gaza

Do sítio Vermelho
Em texto manifesto, linguistas denunciam a manipulação do noticiário pela grande imprensa para camuflar o massacre do povo palestino, apelam a jornalistas para que não sirvam de joguetes e para que as pessoas se informem pela mídia independente. Entre os signatários, Noam Chomsky. Confira a íntegra.Enquanto países na Europa e América do Norte relembravam as baixas militares das guerras presentes e passadas, em 11 de Novembro, Israel estava alvejando civis. Em 12 de novembro, leitores que acordavam para uma nova semana tiveram já no café da manhã o coração dilacerado pelos incontáveis relatos das baixas militares passadas e presentes.
Não havia, porém, nenhuma ou quase nenhuma menção ao fato de que a maioria das baixas das guerras modernas de hoje são civis. Era também difícil alguma menção, nessa manhã de 12 de novembro, aos ataques militares à Gaza, que continuaram pelo final de semana. Um exame superficial comprova isso na CBC do Canada, Globe and mail, na Gazette de Montreal e na Toronto Star. A mesma coisa no New York Times e na BBC
De acordo com o relato do Centro Palestino para os Direitos Humanos (PCHR, pela sigla em inglês) de domingo, 11 de Novembro, cinco palestinos, entre eles três crianças, foram assassinados na Faixa de Gaza, nas 72 horas anteriores, além de dois seguranças. Quatro das mortes resultaram das granadas de artilharia disparadas pelos militares israelenses contra jovens que jogavam futebol. Além disso, 52 civis foram feridos, seis dos quais eram mulheres e 12 crianças. (Desde que este texto começou a ser escrito, o número de mortos palestinos subiu, e continua a aumentar.)
Artigos que relatam os assassinatos destacam esmagadoramente a morte de seguranças palestinos. Por exemplo, um artigo da Associated Press publicado no CBC em 13 de novembro, intitulado "Israel estuda retomada dos assassinatos de militantes de Gaza", não menciona absolutamente nada de civis mortos e feridos. Ele retrata as mortes como alvos "assassinados". O fato de que as mortes têm sido, na imensa maioria, de civis, mostra que Israel não está tão engajado em "alvos" quanto em assassinatos "coletivos". Assim, mais uma vez, comete o crime de punição coletiva.
Outra notícia de AP na CBC de 12 de novembro diz que os foguetes de Gaza aumentam a pressão sobre o governo de Israel. Traz a foto de uma mulher israelense olhando um buraco no teto de sua sala. Novamente, não há imagens, nem menção às numerosas vítimas sangrando ou cadáveres em Gaza. Na mesma linha, a manchete da BBC diz que Israel é atingido por rajadas de foguetes vindos de Gaza. A mesma tendência pode ser vista nos grandes jornais da Europa.
A maioria esmagadora das noticias enfatizam que os foguetes foram lançados de Gaza, nenhum dos quais causaram vítimas humanas. O que não está em foco são os bombardeios sobre Gaza, que resultaram em numerosas vítimas graves e fatais. Não é preciso ser um especialista em ciências da mídia para entender que estamos, na melhor das hipóteses, diante de relatos distorcidos e de má qualidade e, na pior, de manipulação propositadamente desonesta.
Além disso, os artigos que se referem à vítimas palestinas em Gaza relatam consistentemente que as operações israelenses se dão em resposta ao lançamento de foguetes a partir de Gaza e à lesão de soldados israelenses. No entanto, a cronologia dos eventos do recente surto começou em 5 de novembro, quando um inocente, aparentemente mentalmente incapaz, homem de 20 anos, Ahmad al-Nabaheen, foi baleado quando passeava perto da fronteira.
Os médicos tiveram que esperar seis horas até serem autorizados a buscá-lo. Eles suspeitam que o homem pode ter morrido por causa desse atraso. Depois, em 08 de novembro, um menino de 13 anos que jogava futebol em frente de sua casa foi morto por fogo do IOF, que chegou ao território de Gaza em tanques e helicópteros. O ferimento de quatro soldados israelenses na fronteira em 10 de novembro, portanto, já era parte de uma cadeia de eventos que começou quando os civis de Gaza foram mortos.
Nós, os signatários, voltamos recentemente de uma visita à Faixa de Gaza. Alguns de nós estamos agora conectados aos palestinos que vivem em Gaza através de mídias sociais. Por duas noites seguidas, palestinos em Gaza foram impedidos de dormir pela movimentação contínua de drones, F16, e bombardeios indiscriminados sobre vários alvos na densamente povoada Faixa de Gaza . A intenção clara é de aterrorizar a população, e com sucesso, como podemos verificar a partir de relatos dos nossos amigos. Se não fosse pelas postagens no Facebook, não estaríamos conscientes do grau de terror sentido pelos simples civis palestinos em Gaza. Isto contrasta totalmente com a consciência mundial sobre cidadãos israelenses chocados e aterrorizados.
O trecho de um relato enviado por um médico canadense que esteva em Gaza, servindo no hospital Shifa ER no final de semana, diz: "os feridos eram todos civis, com várias perfurações por estilhaços: lesões cerebrais, lesões no pescoço, hemo-Pneumo tórax, tamponamento cardíaco, ruptura do baço, perfurações intestinais, membros estraçalhados, amputações traumáticas. Tudo isso sem monitores, poucos estetoscópios, uma máquina de ultra-som. .... Muitas pessoas com ferimentos graves, mas sem a vida ameaçada foram mandadas para casa para ser reavaliadas na parte da manhã, devido ao grande volume de baixas. Os ferimentos por estilhaços penetrantes eram assustadores. Pequenas feridas com grandes ferimentos internos. Havia muito pouca Morfina para analgesia."
Aparentemente, tais cenas não são interessantes para o New York Times, a CBC, ou a BBC.
Preconceito e desonestidade com relação à opressão dos palestinos não é nada novo na mídia ocidental e tem sido amplamente documentado. No entanto, Israel continua seus crimes contra a humanidade com a anuência plena e apoio financeiro, militar e moral de nossos governos, os EUA, o Canadá e a União Europeia. Netanyahu está ganhando apoio diplomático ocidental para operações adicionais em Gaza, que nos fazem temer que outra operação Cast Lead esteja no horizonte. Na verdade, os novos acontecimentos são a confirmação de que tal escalada já começou, como a contabilização das mortes de hoje que aumenta.
A falta generalizada de indignação pública a estes crimes é uma conseqüência direta do modo sistemático em que os fatos são retidos ou da maneira distorcida que esses crimes são retratados.
Queremos expressar nossa indignação com a cobertura repreensível desses atos pela mainstream mídia (grande imprensa corporativa). Apelamos aos jornalistas de todo o mundo que trabalham nessas mídias que se recusem a servir de instrumentos dessa política sistemática de camuflagem. Apelamos aos cidadãos para que se informem através de meios de comunicação independentes, e exprimam a sua consciência por qualquer meio que lhes seja acessível.

- Hagit Borer, linguist, Queen Mary University of London (UK)
- Antoine Bustros, composer and writer, Montreal (Canada)
- Noam Chomsky, linguist, Massachussetts Institute of Technology, US
- David Heap, linguist, University of Western Ontario (Canada)
- Stephanie Kelly, linguist, University of Western Ontario (Canada)
- Máire Noonan, linguist, McGill University (Canada)
- Philippe Prévost, linguist, University of Tours (France)
- Verena Stresing, biochemist, University of Nantes (France)
- Laurie Tuller, linguist, University of Tours (France)
* Fonte: Ciranda da Informação Independente
Fonte - Blog do Miro 17/11/2012


Trabalhadores protestam no Paraguai

Brasil de Fato
Mais de 800 camponeses paraguaios intensificaram o bloqueio de estradas no departamento de Caazapá, no leste do país. Eles reivindicam subsídios para combater os efeitos causados pela seca.
Os agricultores denunciam que a distribuição de subsídios tem se dado de acordo com interesses políticos. Além disso, exigem a entrega dos mantimentos que lhes foram prometidos e que, segundo eles, estão se deteriorando nos armazéns da cidade. A mobilização iniciou na terça-feira (30) devido à falta de respostas por parte do governo.
“Somos 18 mil produtores que necessitam dessa ajuda por causa da seca que nos afetou. Aqui não há nada, não há produtos por causa da seca”, relata um dos líderes do protesto, Elizardo Romero.
Na capital, Assunção, três camponeses acorrentaram-se em frente à sede do governo de Federico Franco, eleito em junho deste ano depois de um golpe de Estado. Segundo o dirigente da organização de camponeses de Santa Lucía do departamento Alto Paraná, Federico Ayala, esse é só o início da pressão para que o Executivo paraguaio conceda mais áreas para assentar famílias sem terra.
"O governo anterior de Fernando Lugo, que foi destituído por um julgamento político em junho, fez um estudo da enorme propriedade de soja de Favero [Tranquilo Favero, empresário], na localidade de Ñacunday, e encontrou um excedente de 15 mil hectares", destaca. De acordo com os advogados dos camponeses, Favero mantém milhares de hectares de terra em seu poder, com a cumplicidade de juízes e fiscais. Ele já se recusou a vender uma parte delas ao Estado, a fim de que os trabalhadores possam ser assentados.

Docentes sem salários
Um grupo de professores também iniciou um protesto contra o governo nesta quinta-feira (01) na capital do país, Assunção. Eles bloquearam a avenida Eusébio Ayala, uma das mais importantes da cidade.
Os professores atuam no programa Paraguai Lê e Escrever, criado pelo governo Lugo para auxiliar na alfabetização de adultos, Entretanto, eles estão sem receber salário há cinco meses, desde que Franco assumiu a presidência do país.
Fonte - Blog do Miro  05/11/2012


Hugo Chávez é reeleito na Venezuela

Por Marina Terra
No sítio Opera Mundi
Com 90% dos votos apurados, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, foi reeleito com a preferência de 54,4% dos venezuelanos. Seu principal adversário, Henrique Capriles, tem 44% até o momento. O anúncio foi feito pela presidente do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), Tibisay Lucena, que também informou que mais de 80% da população compareceu às urnas, mesmo sem a obrigatoriedade do voto no país.
Segundo os dados divulgados pelo órgão, o presidente venezuelano recebeu 7,4 milhões de votos em comparação a 6,1 milhões de Capriles. Apesar da ampla vitória, Chávez já recebeu maior apoio dos eleitores em pleitos passados como, por exemplo, em 2006, quando obteve 62% dos votos frente a 36% de seu opositor, Manuel Rosales.
Em sua conta de Twitter, o presidente agradeceu a vitória. "Obrigado, meu amado povo!!! Viva a Venezuela!!!! Viva Bolívar!!!!!". Minutos depois, completou: "Obrigado, meu Deus! Obrigado a todos e a todas!!". A notícia foi recebida com dezenas de fogos de artifício em Caracas e centenas de pessoas se concentraram no Palácio de Miraflores para comemorar no local onde Chávez realizou o discurso à nação.
"O candidato da direita reconheceu a vitória bolivariana", disse ele. "Foi uma batalha perfeita". O presidente parabenizou a todos os venezuelanos pela participação democrática nas eleições e estendeu as "mãos e o coração" para Capriles.
Horas antes, Chávez conversou com seguidores e jornalistas depois de ter votado. Com o dedo mindinho manchado, ele reforçou que sua reeleição significaria uma consolidação do processo revolucionário levado a cabo desde seu primeiro mandato, em 1998.
“Meu sucessor? O povo será meu sucessor”, afirmou, ao ser questionado sobre quem escolheria para lhe suceder em uma eleição futura. “Aqui trabalhamos com outros códigos. Essa revolução não tem a ver com ‘Chávez’, mas o povo. Não pensamos em termos como esses”, sublinhou. O presidente ainda reiterou que seu governo na Venezuela é extremamente democrático e que reconheceria uma possível derrota.
O candidato da oposição reconheceu sua derrota na eleição presidencial em uma coletiva de imprensa poucos minutos depois do anúncio do CNE. “Para saber ganhar, é preciso saber perder”, disse Capriles citado pelo El Pais. “Para mim, o que o povo diz é sagrado”, garantiu. O candidato ainda parabenizou Chávez pela vitória. Ao contrário de eleições passadas, os grupos apoiadores de Capriles não acusaram o governo de fraudar os resultados.
Democracia
Elogiado pelo renomado Centro Carter, comandado pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, o sistema eleitoral venezuelano promete ser blindado contra fraudes e erros, já que passou por duas simulações nacionais, 16 auditorias e está sendo observado por 245 acompanhantes internacionais e cerca de quatro mil observadores nacionais. O chefe da missão de acompanhamento da Unasul (União das Nações Sul-americanas) na Venezuela, Carlos Álvarez, destacou a confiabilidade do sistema. "Em um processo em que se joga com certas notas dramáticas, o importante é contar com um árbitro de confiança", afirmou.
Primeiro, o eleitor apresenta a cédula de identidade e coloca seu polegar direito na máquina para a impressão digital. A urna então é habilitada quando os dados do eleitor aparecem na tela, conferidos com a identidade. Em seguida, o eleitor escolhe na tela tátil seu partido de preferência, entre os atuais 36 que estão habilitados. Aparecerá então em outra tela em frente ao eleitor a foto do candidato, o nome do partido e a opção "votar". A máquina imprimirá um boleto com o voto para que o eleitor verifique-o e deposite-o em uma urna de papelão. O terceiro passo será assinar a ata de presença e colocar outra vez sua impressão digital no caderno. Por último, cada eleitor deverá pintar seu dedo mindinho com uma tinta indelével, também para evitar qualquer tipo de fraude.
O resultado da contagem dos votos das urnas eletrônicas é confirmado com os recibos depositados na urna de papelão. Além de todo esse processo, os principais partidos políticos mobilizaram grandes grupos de fiscais para verificar a votação em cada uma das urnas do país. O PSUV conta com 50.397 fiscais, a MUD (Mesa da Unidade), coligação de Capriles, 52.776 e o candidato Luis Reyes, 830.
Voto facultativo, mas alta presença
Os eleitores compareceram em peso aos colégios eleitorais na Venezuela, totalizando participação de 81%. Desde a madrugada, milhares de eleitores faziam filas nos centros eleitorais e não foram registrados incidentes graves, segundo o CNE e os observadores da organização Comando Venezuela. Devido às extensas filas, o horário de votação foi estendido e quem estava esperando para votar, teve sua oportunidade.
Os venezuelanos também foram em grande número às representações diplomáticas no exterior. Nos Estados Unidos, onde vivem cerca de 750 mil cidadãos do país, os eleitores moradores da Flórida tiveram que votar em Nova Orleans, a 1.350 quilômetros de Miami, após a consulesa venezuelana na cidade ter sido expulsa pelo governo. Cerca de sete mil venezuelanos fizeram a viagem. Alguns receberam passagens de ônibus e avião como doações de empresários. Na embaixada em Washington, as filas começaram por volta das 4h30 da manhã. As sessões também ficaram lotadas na Espanha, na embaixada em Madri e no consulado em Barcelona.
Nos territórios palestinos, o representante diplomático venezuelano, Luis Daniel Hernández Lugo, acusou Israel de impedir cerca de 340 eleitores de votar devido a um bloqueio das cédulas pela empresa de correios DHL.
Fonte - Blog do Miro 08/10/12


Estudo aponta mais de 2500 mortes de inocentes por aviões não tripulados dos EUA

R7
Depois de nove meses de análises e entrevistas, pesquisadores de duas universidades americanas publicaram o estudo, considerado devastador para a Casa Branca. O levantamento contabiliza o número de vítimas apenas no Paquistão, mas o Afeganistão e o Iêmen também são alvos frequentes. Os drones, aviões não tripulados munidos de mísseis, são os principais agentes da guerra do governo Obama contra o terrorismo.

Fonte - R7 Noticias  Jornal da Record


"Processo eleitoral na Venezuela é o melhor do mundo",diz o ex-presidente americano Jimmy Carter 

Opera Mundi
O processo eleitoral na Venezuela é considerado o melhor do mundo pelo ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, que coordena uma instituição de monitoramento de eleições ao redor do mundo há mais de uma década. Em conferência anual do Carter Center, o norte-americano também garantiu que Hugo Chávez venceu de forma “justa” o último pleito presidencial, em 2006.
Carter elogiou o sistema de votação venezuelano por incluir duas formas de contagem, o que dificulta qualquer tipo de tentativa de fraude. No país, os eleitores escolhem o seu candidato em uma urna eletrônica e ainda recebem um comprovante, que é depositado em uma caixa vedada, aberta para confirmar os resultados eleitorais. Além disso, um dos dedos é manchado com tinta indelével.
O democrata disse que enquanto os sistemas de financiamento de campanha nos países latino-americanos melhorou significativamente, nos EUA se consolidou uma “corrupção financeira” alimentada por “resoluções que facilitaram o fluxo de dinheiro privado para as contas dos candidatos”.
Suas declarações vieram no mesmo dia em que jornalistas se reuniram no Carter Center para um workshop sobre a cobertura midiática das eleições venezuelanas. A instituição quer preparar os profissionais para escreverem retratos profissionais e não partidários do próximo pleito no país, que ocorre no dia 7 de outubro deste ano.
"O espaço que o treinamento do Centro fornece para reunir jornalistas de mídia divergentes é uma contribuição importante para diminuir a polarização e fortalecer a democracia venezuelana”, afirmou Andres D’Alessandro que coordenou atividades em junhos deste ano.
“As oficinas me ensinaram que tenho de fazer jornalismo – não jornalismo de oposição ou jornalismo oficial”, disse David Ludovic da ONG Instituto Prensa y Sociedad, que monitora o direito à liberdade de expressão na Venezuela. “Eu devo trazer apenas dados e explicações para o meu público", acrescentou.
Por mais de uma década, o Carter Center conduziu observações eleitorais e treinamento para jornalistas na Venezuela. A organização norte-americana vai realizar estudo autônomo e independente sobre as eleições presidências deste ano no país, incluindo percepções da população sobre o processo eleitoral.
Fonte -  Opera Mundi


Crime na Fronteira: facção criminosa comanda entrada de drogas do Paraguai no Brasil

R7
Na primeira reportagem da série Crime na Fronteira, os repórteres do Jornal da Record foram ao Paraguai para mostrar o esquema montado por facções criminosas que agem dentro e fora dos presídios paulistas e comanda rede de tráfico no exterior. No Paraguai, o esquema controla a produção e o transporte de maconha até o território brasileiro



Fonte - Jornal da Record  17/09/2012


Mídia: fila de espera na seção "Erramos"

Saul Leblon - Carta Maior
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1) Mídia: 'o chavismo fez da Venezuela o pior lugar da América Latina para se viver'; Fatos: a Venezuela é o país menos desigual da América Latina (Habitat-ONU);
2) Mídia: 'a xeonofobia e o populismo de Cristina Kirchner isolaram o país e afundaram sua economia'; Fatos: o investimento estrangeiro direto na Argentina cresceu no primeiro semestre acumulando um saldo de US$ 2,2 bi, 40% acima do registrado no mesmo período de 2011 (Banco Central argentino);
3) Mídia: 'o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) desviou dinheiro público em benefício próprio e para a compra votos' do mensalão; Fatos: as operações imputadas a João Paulo foram legais; a subcontratação de terceiros pela agência SMP&B, de Marcos Valério, que prestava serviços licitados à Câmara, é praxe no mercado; dos R$ 10,9 milhões pagos à SMP&B, R$ 7 milhões foram transferidos aos grandes grupos de comunicação para veiculação de publicidade: TV Globo (a maior fatia, R$ 2,7 milhões), SBT, Record, Abril, Folha e Estadão. (ministro Ricardo Lewandowski). Ou seja, os mesmos grupos de comunicação que sabiam da lisura do processo, lucraram com ele, martelavam a condenação do deputado.
4) Mídia: 'a carga' é intolerável e não se reflete nos serviços oferecidos'; Fatos: a arrecadação fiscal do Estado brasileiro é de US$ 3.797 per capita; a média dos países de G -7 é de US$ 11.811. Para ter recursos que permitissem oferecer serviços públicos de padrão europeu a receita (em sintonia com o PIB) teria que triplicar, o que só seria possível gravando os mais ricos, ao contrário do que apregoa o conservadorismo (dados FMI/FGV).
5) Mídia: 'O problema da saúde pública é de gestão'; Fatos: o gasto público per capta com saúde no Brasil é de US$ 320/ano; a média mundial é de US$ US$ 549/ ano; a dos países ricos é dez vezes maior que a brasileira (OMS-2012). Em tempo: em 2006, a conservadorismo logrou extinguir a cobrança da CPMF. Foram subtraídos R$ 40 bi em recursos à saúde pública, mesmo depois de o governo propor emenda vinculando indissociavelmente a receita CPMF ao orçamento da saúde pública.
Fonte - Blog das Frases  25/08/2012


A diplomacia brasileira brilhou na crise entre o Equador e a Inglaterra

Paulo Nogueira
Diário do Centro do Mundo
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Com sede em Washington, a Organização dos Estados Americanos, a OEA, essencialmente não serve para nada. É uma opinião da qual dificilmente discordaria qualquer um dos mais de 30 países que a integram.
Pois, em sua consistente e comprovada inutilidade, a OEA acaba de ter um momento luminoso nesta semana. Por maioria esmagadora, a OEA decidiu apoiar o Equador no embate diplomático que o país trava com a Inglaterra por causa de Julian Assange.
Uma reunião foi convocada para a semana que vem, mas desde já a OEA registrou sua rejeição à ameaça britânica de quebrar a inviolabilidade da embaixada do Equador em Londres para retirar dela, na marra, Assange e depois extraditá-lo para a Suécia.
Os Estados Unidos foram contra, previsivelmente. A importância histórica da decisão da irrelevante OEA está em registrar que existe um mundo novo que não acha, necessariamente, que o que é bom para os Estados Unidos é bom para todos.
O Brasil, também previsivelmente, se pôs ao lado do Equador, pela voz do chanceler Antônio Patriota. A independência brasileira em relação aos americanos na política exterior é um sinal de maturidade do país.
Clap, clap, clap para a diplomacia brasileira. De pé.
Fonte - Blog do Saraiva 19/08/2012


Reino Unido: Podemos prender Assange dentro da Embaixada

Por Luiza Bodenmüller e Natalia Viana

Por carta, governo britânico ameaça usar lei de 1987 para invadir embaixada do Equador; porta-voz do WikiLeaks classifica ação como "bullying"
Em uma carta enviada nesta quarta-feira ao Ministério do Exterior do Equador, o governo britânico deixou claro que não permitirá que o fundador do WikiLeaks Julian Assange deixe a embaixada, mesmo se conseguir asilo político no país latinoamericano – e que está preparado para tomar medidas drásticas para extraditar o australiano. Por volta da meia-noite desta quarta-feira, horário britânico, um grupo de policiais londrinos se concentra em frente a embaixada onde Assange se encontra desde junho, quando pediu asilo político.
O comunicado oficial, divulgado pelo ministro do exterior equatoriano Ricardo Patiño – que o classificou como “uma ameaça explícita” – afirma que “em caso de receber uma petição de salvo-conduto para o Sr. Assange, depois do asilo ser concedido, esta será negada, de acordo com as nossas obrigações legais”.
“Devemos reiterar que consideramos que o uso contínuo de instalações diplomáticas feito desta maneira é incompatível com a Convenção de Viena e insustentável, e que já deixamos claro as sérias implicações disso para nossas relações diplomáticas. Vocês devem estar cientes de que há base legal no Reino Unido – Lei sobre Instalações Diplomáticas e Consulares de 1987 (Diplomatic and Consular Premises Act 1987) – que nos permitiria tomar ações para prender o Sr. Assange nas próprias instalações da Embaixada”, diz a carta.
“Sinceramente esperamos não ter que chegar a esse ponto, mas se vocês não podem resolver o assunto da presença do Sr. Assange em suas instalações, esta possibilidade se abre para nós”.
A carta foi enviada após o Guardian publicar declarações anônimas de fontes governamentais do Equador dizendo que o presidente Rafael Corrêa havia decidido conceder asilo político a Assange.
Em uma conferência de imprensa chamada na noite de quarta-feira, o ministro Patiño afirmou que “O Equador rejeita nos termos mais enfáticos” a ameaça britânica “de que eles podem invadir a nossa embaixada em Londres se não entregarmos Julian Assange”.
Segundo ele, isso seria uma atitude “imprópria para um país democrático, civilizado e que cumpre a lei”. “Se a medida anunciada pela comunicação oficial britânica for levada a cabo, será interpretada pelo Equador como uma ação inaceitável, não-amigável e hostil e como um ataque à nossa soberania. Isto nos forçaria a responder”, disse o ministro. “Não somos uma colônia britânica”.
“Bullying”
A carta do Reino Unido começa em tom de surpresa: “Estamos conscientes das, e surpreendidos pelas, reportagens nos meios de comunicação, nas últimas 24h, dizendo que o Equador estaria prestes a tomar a decisão de conceder asilo político ao Sr. Assange”. Segundo a carta, uma reunião entre representantes diplomáticos dos dois países estaria marcada para quinta-feira, dia 16: “Dadas as declarações feitas ontem, em Quito, sobre uma decisão iminente, devemos assumir que esta reunião será a última para acordar um texto conjunto?”, pergunta a carta.
“Como já dissemos anteriormente, devemos cumprir com nossas obrigações legais de acordo com a decisão relativa à Ordem de Prisão Europeia e à Lei de Extradição de 2003 (Extradiction Act 2003), de prender o Sr. Assange e extraditá-lo à Suécia. Seguimos comprometidos em trabalhar com vocês, amigavelmente, para resolver este assunto. Mas devemos ser absolutamente claros ao dizer que isso significa que em caso de receber uma petição de salvoconduto para o Sr. Assange, depois do asilo ser concedido, esta será negada, de acordo com as nossas obrigações legais”.
Em entrevista à Pública, o porta-voz do WikiLeaks Kristinn Hrafnsson diz ser compreensível que o governo equatoriano tenha respondidos em termos tão fortes à carta. “É uma ação de bullying contra uma nação soberana”, diz ele. Segundo ele, a avaliação do WikiLeaks é que a Lei sobre Instalações Diplomáticas e Consulares de 1987 não dá diretro ao Reino Unido para invadir uma embaixada. “É uma atitude surpreendente que esta ameaça seja enviada pouco antes do Equador anunciar a sua decisão. Estão obviamente tentando influenciar na decisão do governo de Correa”, disse.
“Eu espero que as autoridades britânicas baixem o tom destas ameaças e negociem com as autoridades equatorianas, parece ser o melhor a fazer”, diz Hrafnsson.
O governo equatoriano deve anunciar a sua decisão sobre o caso Assange nesta quinta-feira. Assange teve seu pedido de extradição à Suécia, onde é investigado por crimes sexuais, referendado pela Corte Suprema britânica em junho. Desde então, ele está na embaixada do Equador pedindo asilo político no país.
Eviado por - viana.natalia@gmail.com em nome de Natalia Viana (nataliaviana@apublica.org)
15/08/2012



Jornal: políticos se irritam por obrigação de usar metrô nos Jogos de Londres

Terra

Para testar os investimentos feitos na malha metroviária londrina e viajar como pessoas comuns, os políticos britânicos serão obrigados a utilizar o metrô para chegar às competições olímpicas, decisão que gerou revoltas, apurou o The Independent. Além de proibidos de se dirigirem ao Parque Olímpico de carro, ministros não poderão estar acompanhados de familiares enquanto estiverem em uma missão oficial do governo.
As resoluções tem como objetivo, no caso do veto ao transporte privado, evitar que os políticos utilizem a faixa exclusiva para os Jogos, o que poderia ser malvisto pela população, "enquanto todos se espremem no metrô", escreveu o The Independent. A proibição da companhia da família, por sua vez, foi motivada por encontros oficiais com empresários e outros líderes políticos promovidos pelo governo britânico.
O premiê David Cameron não reclamou e disse que usará o transporte público, recomendando o mesmo a todos. "Agora eu uso o metrô. Eu enlouqueço minha guarda particular em Londres ao dizer “por que raios vamos de carro? O metrô é mais rápido”, declarou o primeiro ministro, que confirmou que sua presença na abertura acontecerá após uma viagem como um cidadão comum.
O governo britânico investiu 750 mil libras (R$ 2,3 milhões) na compra de 8815 ingressos para os mais diversos eventos olímpicos, destinados para o uso de ministros e outros políticos em missões oficiais. Por meio de uma porta-voz, o veto ao uso de veículos particulares foi confirmado, com uma exceção aberta: "haverá algumas circunstâncias limitadas que isso pode ser ignorado, mas como regra geral, isso (a proibição) é o que lhes foi informado", concluiu ao The Independent.
Fonte - São Paulo Trem Jeito 20/07/2012


Moradores usam tanque de guerra para derrubar casas abandonadas nos EUA 

A população de uma cidade dos EUA usou um tanque de guerra inglês para demolir casas antigas abandonadas.



Fonte - R7.com Fala Brasil


Presdta.Cristina reestatiza petróleo argentino 




Barbárie na Líbia. Cadê a mídia?

Por Altamiro Borges 

 Na quinta-feira (16), a "insuspeita" Anistia Internacional divulgou que as milícias armadas que derrubaram e mataram o ex-presidente Muamar Kadafi, com a ajuda indispensável dos misseis da Otan e dos mercenários dos EUA, estão totalmente "fora de controle”. Segundo a organização, "há um ano, os líbios arriscaram a vida para exigir justiça. Hoje, as suas esperanças se vêem prejudicadas por milícias armadas ilegais que pisoteiam os direitos humanos com impunidade".Segundo o relatório, as gangues apoiadas pelas potências capitalistas efetuam prisões ilegais, torturam e matam pessoas suspeitas de serem simpatizantes de Kadafi. A Anistia Internacional visitou 11 presídios no centro e no oeste da Líbia durante janeiro e o início deste mês. As prisões são usadas pelas milícias e a organização coletou relatos de inúmeros detentos que foram torturados e maltratados nos locais.

Torturas e mortes com impunidade
Desde setembro passado, houve a confirmação de apenas 12 mortes nas prisões comandadas pelas milícias. O governo fantoche da Líbia não iniciou qualquer investigação sobre os assassinatos. A Anistia Internacional culpa o CNT (Conselho Nacional de Transição) por não combater as violações de direitos humanos. A impunidade garante a ampliação da barbárie no país.
Em janeiro, a organização Médicos Sem Fronteira (MSF) já havia anunciado que encerraria seu trabalho em prisões da cidade de Misrata. Ela constatou que o governo líbio torturava os presos. Desde agosto passado, a organização já havia tratado de 115 presos torturados. Em pronunciamento oficial, ela afirmou que as autoridades do país não tomaram providências contra os abusos.

Oito mil prisioneiros
"Algumas autoridades tentaram obstruir o trabalho médico do MSF. Pacientes eram trazidos para serem tratados entre os interrogatórios para que estivessem em forma para a próxima sessão. Isso é inaceitável. Nosso papel é oferecer cuidado médico em casos de guerra e presos doentes, não tratar repetidamente dos mesmos pacientes entre sessões de tortura", afirmou o diretor geral da MSF, Christopher Stokes.
Segundo a ONU, cerca de oito mil simpatizantes de Kadafi foram presos durante os confrontos no país - além de milhares de mortos, a maior parte atingida pelos misseis da Otan. A situação dos prisioneiros é de total desrespeito aos direitos humanos. "A falta de controle por parte das autoridades centrais criam um ambiente propício para a tortura e os maus tratos", alerta Navi Pillay, a alta comissária da ONU para Direitos Humanos.

Os mercenários da mídia
A mídia imperial e seus satélites colonizados, que deram total apoio às milícias e aos bombardeios das potências capitalistas, agora estão em silêncio. Pouco ou nada falam sobre as torturas e mortes patrocinadas pelos mercenários que agora comandam a Líbia. Cadê o Jornal Nacional da TV Globo com suas matérias sensacionalistas sobre os direitos humanos no país? Cadê o Estadão e a Folha com seus editoriais raivosos contra a ditadura líbia?
De fato, não há muita diferença entre os mercenários líbios, apoiados pelos EUA e pela Europa, e os mercenários da mídia! Eles cobiçam as mesmas riquezas e defendem os mesmos interesses do capital! 
Fonte - Blog do Miro 19/02/2012


Clima na Rússia é cada vez mais de extremos

A Voz da Russia
Flickr.com
Não obstante as discussões que continuam sendo travadas na comunidade científica quanto ao caráter das alterações climáticas no nosso país, o próprio fato do aquecimento global que observamos não oferece dúvidas. Na Rússia, com o seu enorme território, desde os sub-trópicos até ao "permafrost" (zonas de solo permanentemente congelado) – tal já se constata de forma patente, sublinha a chefe da direção de informação do Ministério das Situações de Emergência da Rússia, Arina Andrianova, no habitual relatório sobre a previsão de situações de emergência no país em 2012.
O aumento da temperatura média na Rússia nos últimos 100 anos tem sido uma e meia-duas vezes superior ao aumento da temperatura global. Para além disso, em comparação com a média dos 100 anos, nas últimas décadas, o aquecimento aumentou várias vezes, os valores de precipitação anual registaram uma subida, bem como os caudais anuais da maioria dos grandes rios do país, bem como a frequência e intensidade das inundações. No Ártico, nos últimos 30 anos, regista-se uma redução rápida das áreas de gelo no mar, ao mesmo tempo que se assiste a uma significativa variabilidade inter anual.
O clima na Rússia é cada vez mais de extremos. Nos últimos 20 anos, foram registados duas vezes mais fenômenos naturais e climáticos extremos do que antes. É difícil fazer previsões quanto às catástrofes naturais mas devemos estar preparados para elas, considera Aleksei Kokorin, diretor do programa climático do World Wide Fund (Fundo Mundial para a Natureza).
O nosso clima se torna cada vez mais desequilibrado. Tal significa que se determinada região costumava ser afetada por certo fenômeno, este passará a ser mais forte. Se São Petersburgo era habitualmente afetada por inundações e, se se prevê uma maior frequência de ventos fortes, então a cidade irá sofrer mais com estes fenômenos e, consequentemente, há que dar maior atenção aos diques.
No geral, consideram os cientistas, as alterações climáticas na Rússia deverão ocorrer de forma relativamente suave e, por isso, as pessoas poderão se adaptar calmamente a elas. O que preocupa mais os especialistas é a diminuição da espessura do solo do "permafrost". Mas esta é uma questão para muitas décadas e, quando lá chegarmos, quem sabe se as temperaturas não começam outra vez a arrefecer. 
Fonte - Voz da Russia 17/01/2012 


PARAGUAY ARRASADO PELA SOJA - Documentário Completo

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