Hoje é dia 12 de outubro. Dia da Criança. Deixando de lado o apelo comercial da data, vamos aproveitar para lembrar no dia de hoje de alguns cuidados que devemos ter com as crianças no trânsito.O mais importante a fazer para ensinar um comportamento de pedestre seguro é praticá-lo, ou seja, dar o exemplo.
Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito
Os acidentes de trânsito são uma das maiores causas de mortes de crianças no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, por ano, mais de 1800 crianças morrem no País como ciclistas, pedestres ou ocupantes de veículos. Isso quer dizer, mais de cinco crianças por dia são vítimas fatais do trânsito. Além disso, cerca de 15 mil são hospitalizadas por esses acidentes. Em 2014, a Seguradora Líder DPVAT pagou 45.683 indenizações para a faixa etária de 0 a 17 anos.
“A boa notícia é que com atitudes de prevenção, 90% desses acidentes podem ser evitados”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal. De acordo com Mariano, pequenas mudanças de comportamento podem reduzir drasticamente esses números.
Atropelamentos
A maioria das mortes de crianças no trânsito acontece por atropelamento. “As crianças precisam desenvolver sua independência, isso faz parte do crescimento, mas na hora de atravessar a rua, a supervisão de um adulto é fundamental”, explica o especialista.
O mais importante a fazer para ensinar um comportamento de pedestre seguro é praticá-lo, ou seja, dar o exemplo. “Atravessar as ruas olhando para ambos os lados, respeitar os sinais de trânsito e faixas para pedestres e fazer contato visual com os motoristas são regras básicas que devem ser seguidas por todos”, diz Mariano. Além disso, segundo o especialista, na rua a criança deve ser segurada pelo pulso, e não pela mão, com firmeza.
Ocupantes de veículos
A melhor proteção para a criança no carro é usar cadeiras e assentos de segurança. De acordo com a legislação brasileira, crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto”; com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”, já as crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”. As cadeirinhas devem ser certificadas e instaladas corretamente no veículo, de acordo com as instruções do manual.
Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em até 71% em caso de acidente “O cinto é projetado apenas para adultos com no mínimo 1,45 metro de altura e por isso não protege os pequenos dos traumas de um acidente”, explica a especialista.
Os cuidados devem ser tomados mesmo que seja para curtas distâncias. Dados apontam que 60% dos acidentes de trânsito acontecem em um raio de três quilômetros de casa.
Em motocicletas é proibido transportar crianças menores de sete anos. “Isso é o que diz a lei, a recomendação é que menores de 12 anos não andem em motos”, alerta o especialista.
Veículos não motorizados
Mais que brinquedos, a bicicleta, o patins, o patinete e o skate representam liberdade e independência, mas esta brincadeira exige cuidados, pois um dos maiores perigos é a lesão na cabeça que pode levar à morte ou deixar a criança com sequelas permanentes. “O único jeito de reduzir esse risco é usar o capacete. Segundo estudos, com o equipamento é possível reduzir em até 85% o risco de traumatismo craniano em caso de queda”, conclui o especialista.
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“A boa notícia é que com atitudes de prevenção, 90% desses acidentes podem ser evitados”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal. De acordo com Mariano, pequenas mudanças de comportamento podem reduzir drasticamente esses números.
Atropelamentos
A maioria das mortes de crianças no trânsito acontece por atropelamento. “As crianças precisam desenvolver sua independência, isso faz parte do crescimento, mas na hora de atravessar a rua, a supervisão de um adulto é fundamental”, explica o especialista.
O mais importante a fazer para ensinar um comportamento de pedestre seguro é praticá-lo, ou seja, dar o exemplo. “Atravessar as ruas olhando para ambos os lados, respeitar os sinais de trânsito e faixas para pedestres e fazer contato visual com os motoristas são regras básicas que devem ser seguidas por todos”, diz Mariano. Além disso, segundo o especialista, na rua a criança deve ser segurada pelo pulso, e não pela mão, com firmeza.
Ocupantes de veículos
A melhor proteção para a criança no carro é usar cadeiras e assentos de segurança. De acordo com a legislação brasileira, crianças com até um ano de idade deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “bebê conforto”; com idade superior a um ano e inferior ou igual a quatro anos deverão utilizar, obrigatoriamente, o dispositivo de retenção denominado “cadeirinha”, já as crianças com idade superior a quatro anos e inferior ou igual a sete anos e meio deverão utilizar o dispositivo de retenção denominado “assento de elevação”. As cadeirinhas devem ser certificadas e instaladas corretamente no veículo, de acordo com as instruções do manual.
Estudos americanos mostram que cadeiras de segurança para crianças, quando instaladas e usadas corretamente, diminuem os riscos de morte em até 71% em caso de acidente “O cinto é projetado apenas para adultos com no mínimo 1,45 metro de altura e por isso não protege os pequenos dos traumas de um acidente”, explica a especialista.
Os cuidados devem ser tomados mesmo que seja para curtas distâncias. Dados apontam que 60% dos acidentes de trânsito acontecem em um raio de três quilômetros de casa.
Em motocicletas é proibido transportar crianças menores de sete anos. “Isso é o que diz a lei, a recomendação é que menores de 12 anos não andem em motos”, alerta o especialista.
Veículos não motorizados
Mais que brinquedos, a bicicleta, o patins, o patinete e o skate representam liberdade e independência, mas esta brincadeira exige cuidados, pois um dos maiores perigos é a lesão na cabeça que pode levar à morte ou deixar a criança com sequelas permanentes. “O único jeito de reduzir esse risco é usar o capacete. Segundo estudos, com o equipamento é possível reduzir em até 85% o risco de traumatismo craniano em caso de queda”, conclui o especialista.
Fonte - Portal do Trânsito 12/10/2015
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