Transportes sobre trilhos 🚄
As declarações foram dadas em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta terça-feira (16). “É uma questão matemática, independente da vontade política. Não estamos iniciando um modal. Ele foi iniciado lá em 2010, quando foram iniciados os projetos. Já tem R$ 1,3 bilhão investidos, estamos no meio do jogo”, disse. “Já temos aí mais de 50% de capital investido, mais de 50% das obras concluídas.
O vereador Renivaldo Nascimento (PSDB) saiu em defesa da conclusão das obras do Veículo Leve sobre Trilhos na Grande Cuiabá, afirmando que o Governo do Estado tem condições financeiras de concluir o modal e que é inconcebível “jogar R$ 1,3 bilhão no lixo”. As declarações foram dadas em entrevista à Rádio CBN Cuiabá, na manhã desta terça-feira (16). “É uma questão matemática, independente da vontade política. Não estamos iniciando um modal. Ele foi iniciado lá em 2010, quando foram iniciados os projetos. Já tem R$ 1,3 bilhão investidos, estamos no meio do jogo”, disse. “Já temos aí mais de 50% de capital investido, mais de 50% das obras concluídas. Não podemos pegar R$ 1,3 bilhão e jogar no lixo”, completou. Em dezembro passado, o Governo do Estado anunciou a inviabilidade financeira e técnia para conclusão do VLT e afirmou que iria implantar o ônibus de trânsito rápido (BRT), dando início a um cabo de guerra com a Prefeitura de Cuiabá. Segundo Renivaldo, há muita “conversinha paralela” sobre o tema pouca praticidade. Ele afirmou, ainda, que apesar do BRT demandar um quarto do valor de investimento do VLT para ser implantado, seria uma obra iniciada do zero e com um valor patrimonial muito inferior. “Quantos milhões precisamos para finalizar o VLT? R$ 700 milhões. Temos R$ 300 milhões em caixa. Teríamos que desembolsar R$ 400 milhões para concluir um patrimônio de R$ 2 bilhões. O Estado tem condições financeiras para concluir, está superavitário. Se não quer, traga uma PPP [parceria público-privada]”, explicou. “Para o BRT, você vai desembolsar de R$ 500 milhões a R$ 600 milhões para começar do zero e ter um patrimônio de R$ 500 milhões. E é um modal aquém do VLT. Não se compara BRT com VLT. VLT é moderno, leva mais pessoas, é um modal que está no mundo inteiro”, defendeu. O vereador salientou que apenas poderia sair em defesa do BRT caso as obras do VLT já não estivessem avançadas e a escolha fosse por iniciar neste momento a implantação de um modal na Grande Cuiabá. “Se não tivesse obra nenhuma iniciada, começar do zero, eu seria a favor do BRT, por ser uma obra mais rápida e menos onerosa. Mas não é o caso. Temos anos de obras efetuadas no solo cuiabano e várzea-grandense. Para o término dessas obras, não demora mais que o BRT”, salientou. O parlamentar ainda criticou a rixa entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e o governador Mauro Mendes (DEM) em relação ao modal e descartou qualquer possibilidade de a Capital ficar sem nenhuma das duas obras, como resultado da briga. “Não podemos deixar isso acontecer. Eles são dirigentes políticos, têm que ter compromisso com Cuiabá e foram eleitos para isso. Eles não foram eleitos para ter picuinhas entre eles. Que se resolvam para lá”, disparou.
Fonte - Revista Ferroviária 17/02/2021
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