Gestão Haddad informa que os R$ 44 milhões serão utilizados na construção de creches. O Deutsche Bank aceitou acordo que evita ação por ser acusado de participar de movimentações ilegais entre 1993 e 1996 - Inquérito foi instaurado em 2001 por desvios de verbas ocorridos durante a construção do Túnel Ayrton Senna
Por Redação RBA
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A decisão judicial partiu de inquérito civil (PJPP-CAP 344/2001) instaurado em 2001 pela Promotoria de Justiça da Cidadania da Capital com base nos desvios de verbas ocorridos durante a construção do Túnel Ayrton Senna e da Avenida Água Espraiada, atual Roberto Marinho, e da remessa de valores para o exterior na gestão de Paulo Maluf na prefeitura. Os promotores afirmam que US$ 200 milhões teriam transitado pelo banco no esquema de desvio de recursos.
Além do valor pago à prefeitura, outro US$ 1,5 milhão (R$ 3,6 milhões) vai para os cofres do estado para cobrir gastos do Ministério Público com a investigação. Outros US$ 300 mil (R$ 734 mil) vão para o Fundo Estadual de Interesses Difusos de São Paulo (FID), pelos danos causados ao estado. Os US$ 200 mil (R$ 489 mil) restantes serão destinados ao pagamento de gastos com perícias e inspeções judiciais.
O inquérito mostra que, apesar de não estar diretamente envolvido com o desvio de dinheiro público, o banco se propôs a "resolver de forma amigável a questão de utilização de suas agências no exterior para a prática de lavagem de dinheiro realizada pela família Maluf". Para isso, ganhou US$ 1 milhão (R$ 2,4 milhões) na movimentação de valores das empresas da família Maluf. O acordo definiu o valor de 20 vezes o ganho para que o banco ficasse isento da ação.
Fonte - Rede Brasil Atual 20/10/2014
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