sábado, 14 de setembro de 2019

Um debate para além do Monotrilho

Transportes sobre trilhos  🚄

O monotrilho chega a Salvador trazendo a bordo um polêmico e acalorado debate em função da sua escolha,e vem brigando com um melancólico saudosismo a ele resistente.Mais nós aqui vamos dar um salto a frente desse debate,debate em que um lado não leva em conta a necessidade premente da população do subúrbio de Salvador que almeja a muito tempo pela melhoria da qualidade do transporte público,atualmente com uma péssima prestação de serviço,seja para os 3% que se deslocam nos atuais trens(R$0,50) ou para os 97% no ônibus que operam nos bairros da região com uma tarifa de R$4,00.

Luis Prego Brasileiro*
Salvador Sobre Trilhos

A cidade de Salvador até poucos anos atrás,vivia numa letargia na Mobilidade Urbana,sem sinais que a cura para esse mal poderia estra próxima.De repente, a cidade que contava com apenas 13 Km de trilhos em que um trem ancião ainda rola sobre eles as duras penas,ganha duas linhas de metrô,em um tempo muito breve de construção rasgando os dois principais corredores de demandas da cidade,uma linha saindo do centro e chegando as margens da BR 324 em Pirajá e a outra chegando ao Aeroporto e a vizinha cidade de Lauro de Freitas no litoral norte,em fim o tão esperado moderno sistema de transportes sobre trilhos tornou-se realidade e Metropolitano.
Mais o velho Trem cansado de guerra, ainda continua lá no subúrbio ferroviário a transportar do jeito que pode e consegue, uma pequena parcela (3%) da população de mais de 600 mil habitantes de um conglomerado de bairros que se debruçam sobre uma das mais belas paisagens da Baia de Todos os Santos.
Mais os velhos ACF-GE e Toshibas,estão prestes a alcançar a sua merecida aposentadoria pelos tandos serviços que já prestaram ao longo de 6 a 7 décadas transportando gente pra lá e pra cá.
A abominável letargia, a qual agora só será possível vê-la pelo retrovisor do tempo,mais do que nunca vai ficando para trás,vem ai o Monotrilho.
O monotrilho chega a Salvador trazendo a bordo um polêmico e acalorado debate em função da sua escolha,e vem brigando com um melancólico saudosismo a ele resistente.
Mais nós aqui vamos dar um salto a frente desse debate,debate em que um lado não leva em conta a necessidade premente da população do subúrbio de Salvador que almeja a muito tempo pela melhoria da qualidade do transporte público,atualmente com uma péssima prestação de serviço,seja para os 3% que se deslocam nos atuais trens(R$0,50) ou para os 97% no ônibus que operam nos bairros da região com uma tarifa de R$4,00.
A individualidade ou individualização dos modais,operando de maneira separada cada um deles,e sem estar inseridos no conceito de um sistema metropolitano não trás benefícios para Mobilidade, para a população e muito menos para as cidades envolvidas.Não só a capital mais as cidades da RMS (Região Metropolitana de Salvador) que se misturam e se entrelaçam, precisam também estar inseridas nesse conceito,ou seja a metropolitanização dos sistemas de transportes públicos.
Por isso é preciso dar passos mais largos muito além da discussão sobre o Monotrilho e da conquista do Metrô,para pensarmos em algo mais abrangente,onde eles e outros sistemas,serão atores de algo muito maior.
É preciso começar a pensar na criação de uma "Autoridade Metropolitana de Transportes",um novo sistema de governança,retirando da "inchada Agerba" as atuais atribuições e o controle sobre todos os sistemas de Transportes Metropolitanos,Metrô,futuro Monotrilho,Ônibus,Metropolitanos,sistemas aquaviários (Ferry-Boat, e lanchas),juntando a eles o ônibus Urbanos e Semi-Urbanos.A AMT seria um novo ente dedicado exclusivamente aos sistemas de transportes Metropolitanos,contando com uma equipe técnica especializada no assunto,para assumir a governança do novo e abrangente sistema de transportes Metropolitanos.A partir da criação e entrada em operação a AMT (uma prática já bastante usada em várias cidades do mundo e já em discussão em algumas cidades brasileiras), a mesma promoveria a partir de estudos um projeto de reestruturação e reorganização de todo sistema de transportes, já dentro do conceito Metropolitano,no âmbito de regulação,integração,racionalização e operacionalidade,criando um sistema altamente sincronizado,promovendo mais qualidade, mais eficiência e a melhoria na oferta e distribuição do novo sistema de transportes totalmente reconfigurado.

A operação dos sistemas
A criação e a implantação de uma ferramenta de gerenciamento em tempo real,o " ITS" (Intelligent Transport System),um sistema tecnológico avançado de controle operacional, que coordenaria todos os CCOs (Centro de Controle Operacionais) do Metrô,do Monotrilho,dos ônibus e dos transportes aquaviários (O pai de todos os CCOs) para coordenar e regular a operação de todos os modos de transportes,equilibrando,equalizando e possibilitando uma melhor eficiência na operação geral do sistema como um todo. Precisamos sim, avançar no debate de temas de grande importância, principalmente quando se trata de criar soluções objetivas e inteligentes para evitar a individualização operacional dos diversos sistemas de modos de transportes,fazendo com que os mesmos estejam sempre,interligados,integrados,operando harmónicamente,oferecendo aos seus "clientes" (indevidamente chamados de usuários) uma melhor e mais qualificada prestação de serviços.
Com a presença do Metrô e a chegada do Monotrilho é preciso por em prática soluções inteligentes e sustentáveis, para que todos os sistemas juntos possam alcançar o máximo de eficiência e produtividade operacional. - O debate tem que avançar com mais amplitude e para além do monotrilho,e não pode estacionar, e ficar restrito apenas aos seus pilares e trilhos de concretos,pois se torna inócuo e vazio.
Mobilidade Inteligente e Sustentável, esse é o caminho.
*Luis Prego Brasileiro é membro e fundador do Movimento Salvador Sobre Trilhos
Pregopontocom 13/09/2019

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Metrô de São Paulo completa 45 anos de operação comercial

Transportes sobre trilhos  🚇

Desde o início da operação, os trens do Metrô de São Paulo percorreram 525,4 milhões de quilômetros, distância equivalente à realização de 1.366 viagens a Lua. A média diária de passageiros transportados atualmente é de cerca de 4,0 milhões nos dias úteis, o equivalente a população do Uruguai.Diariamente, os 169 trens do Metrô percorrem 60 mil quilômetros e realizam 3,3 milhões de abertura e fechamento de portas.

Metrô de São Paulo 
foto - ilustração/arquivo
No próximo domingo, dia 14/9, o Metrô de São Paulo, o primeiro do país, completará 45 anos de operação comercial. Até 31 de agosto deste ano, o Metrô alcançou a expressiva marca de 29,8 bilhões de passageiros transportados – o correspondente a 3,9 vezes a população mundial, mais de 21 vezes a população da China ou 141 vezes a população do Brasil.
Desde o início da operação, os trens do Metrô de São Paulo percorreram 525,4 milhões de quilômetros, distância equivalente à realização de 1.366 viagens a Lua. A média diária de passageiros transportados atualmente é de cerca de 4,0 milhões nos dias úteis, o equivalente a população do Uruguai.
Diariamente, os 169 trens do Metrô percorrem 60 mil quilômetros e realizam 3,3 milhões de abertura e fechamento de portas.

Meio de transporte preferido da população
O Metrô conquistou pelo quinto ano consecutivo o prêmio de meio de transporte preferido dos paulistanos, segundo a pesquisa “O Melhor de São Paulo” da Datafolha. Ao lado do Poupatempo, a Companhia do Metrô lidera na categoria “Serviços Públicos”, segundo a mesma pesquisa.
A entrega da premiação ocorreu no último dia 28/8, no auditório do Memorial da América Latina, e contou com as presenças do secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, do presidente do Metrô, Silvani Pereira, diretores, funcionários e colaboradores.
Ao receber a homenagem das mãos de Marcelo Benez, diretor-executivo comercial da Folha de S. Paulo, o presidente Silvani Pereira destacou a importância do prêmio para todos os que trabalham no Metrô e reafirmou que a escolha da população é o reconhecimento do trabalho de todos os funcionários, da manutenção das vias, trilhos, trens, das estações e dos agentes que cuidam da segurança de todos. “É uma escolha genuína, pois é de quem utiliza o serviço. É fruto do esforço e dedicação de todo o time do Metrô para transportar cerca de 4 milhões de pessoas com cuidado e segurança”, finalizou.
No evento foram apresentados também os resultados do primeiro semestre e realizada palestra sobre Inovação e Diversificação de Receitas, temas prioritários da atual administração.

Operação comercial
A operação comercial do Metrô de São Paulo acontece diariamente, das 4h40 até a meia-noite, para as transferências de uma linha para outra. Desde 25/01/2002, o fechamento das estações das linhas 1 – Azul, 2 – Verde e 3 – Vermelha do Metrô passou a ser feito em horários que variam entre 0h06 e 0h35, de acordo com a passagem do último trem.
A partir do dia 18 de agosto de 2007, a operação comercial do Metrô e da CPTM foi ampliada em uma hora aos sábados (indo até a 1h00 de domingo), para melhor atender as pessoas que saem para trabalhar e se divertir na noite paulistana.
O Metrô opera atualmente, 65,8 quilômetros de linhas, assim compartilhadas: 1-Azul (Jabaquara – Tucuruvi), 20,2 quilômetros; 2-Verde (Vila Prudente – Vila Madalena), 14,7 quilômetros; 3-Vermelha (Corinthians/Itaquera – Palmeiras/Barra Funda), 22,0 quilômetros; e 15- Prata (Vila Prudente – Jardim Planalto), 8,9 quilômetros.
A rede conta hoje, com 59 estações: sendo 23, na Linha 1; 14, na Linha 2; 18, na Linha 3 e sete, na Linha 15-Prata. A estação Sé, interliga as linhas 1 e 3; e as estações Paraíso e Ana Rosa, as linhas 1 e 2.
O intervalo entre trens (headway) do Metrô nos horários de “pico” é um dos menores do mundo. Na Linha 3-Vermelha ele é de apenas 119 segundos; na Linha 1-Azul, 125 segundos; e na Linha 2-Verde é de 128 segundos. A Linha 15-Prata de monotrilho opera com um intervalo entre trens de 174 segundos.
Fonte - ANPTrilhos 12/09/2019

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Encontro sobre o Monotrilho de Salvador reúne gestores e mais de 200 moradores do Subúrbio

Mobilidade/Transportes sobre trilhos  🚄

Com obras previstas já para outubro, a iniciativa do Governo do Estado conta com um investimento inicial de R$100 milhões e vai ligar, na primeira fase, o bairro do Comércio à Ilha de São João, em Simões Filho.Durante uma sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na manhã desta quinta-feira (12),moradores do Subúrbio Ferroviário tiveram mais um momento para tirar dúvidas sobre a implantação do modal.

Da Redação
foto - Alberto Coutinho/Gov.BA
Moradores do Subúrbio Ferroviário de Salvador, região que vai receber o maior trecho do projeto do Monotrilho, tiveram mais um momento para tirar dúvidas sobre a implantação do modal, durante uma sessão na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na manhã desta quinta-feira (12). Com obras previstas já para outubro, a iniciativa do Governo do Estado conta com um investimento inicial de R$100 milhões e vai ligar, na primeira fase, o bairro do Comércio à Ilha de São João, em Simões Filho.
Responsável por fazer a apresentação, o secretário da Casa Civil do Estado, Bruno Dauster, destacou que o Monotrilho complementa, com mais 24 quilômetros, o projeto de expansão de mobilidade urbana na Região Metropolitana de Salvador (RMS). “A obra se inicia agora em outubro e a população do Subúrbio, felizmente, daqui a dois anos, estará integrada ao Metrô, com toda a comodidade e respeito que ela merece. Trata-se de um transporte de massa de alta qualidade e capacidade, com expectativa de atender, no mínimo, 150 mil passageiros por dia”, contabilizou o secretário.
foto - Alberto Coutinho/Gov.BA
Também presente no evento, realizado pela Frente Parlamentar em Defesa das Cidades e da Engenharia, o diretor-presidente Companhia de Transportes do Estado da Bahia Eduardo Copello lembra que é a implantação do Monotrilho é tão importante quanto foi e está sendo a do Metrô para a RMS. “Esse projeto vem sendo elaborado e discutido desde 2015, por meio de sessões de audiências, consultas públicas e reuniões e hoje se configura como mais uma oportunidade de demonstrar o processo de melhoria e de qualificação que a ação vai trazer principalmente para a região suburbana”, avaliou o dirigente.
Mais de 200 moradores dos 22 bairros que integram o Subúrbio Ferroviário marcaram presença e vários deles demonstraram compreender os benefícios envolvidos com a implantação do Monotrilho. É o caso da dona de casa Edna Paim, que reside em Escada. “É um grande benefício para todos nós, em termos de transporte, pois o trem já está muito sucateado e já era hora de mudança. Estou muito satisfeita”, pontuou.
O projeto já foi apresentado à população pelo próprio governador Rui Costa, que conduziu uma reunião na Câmara Municipal de Salvador, no último dia 14 de agosto.

O projeto
foto - ilustração/arquivo
Do tipo monotrilho, o Monotrilho, envolve 20 quilômetros de extensão e 21 estações na primeira fase. A segunda etapa terá mais quatro quilômetros, divididos em outras cinco estações, e irá ligar o bairro da Cidade Baixa à Estação Acesso Norte do Metrô. A ideia é que, com o andamento das intervenções e conclusão de trechos, seja possível a utilização do modal por parte da população gradativamente, assim como foi feito com o Metrô.
Viabilizado pelo Governo do Estado, via parceria público-privada (PPP) com o consórcio Metrogreen SkyRail Concessionária da Bahia, o Monotrilho vai receber um investimento total que chega a R$1,5 bilhão. Dauster lembra que, “como foi formulado, cada quilômetro vai custar R$75 milhões, o que representa um dos preços mais baixos já pagos no Brasil para a construção de um transporte nos mesmos moldes”.
Devido à tração elétrica, que não envolve a emissão de gases poluentes, o impacto ambiental local que o Monotrilho trará é mínimo. Silencioso, o modal será equipado com eixo único, rodas de propulsão e rodas estabilizadoras de borracha, garantindo estabilidade. Além disso, o Monotrilho demandará uma faixa estreita na via, o que causa menor impacto urbano durante a operação e implementação.
Com informações da Secom BA 12/09/2019

Ônibus em São Paulo receberão cartões de débito, crédito e pré-pago

Notícias  🚌

O projeto-piloto de modernização dos meios de pagamento da tarifa será realizado em 200 veículos, de 12 linhas, que atendem cerca de 2,9 milhões de passageiros por mês. A escolha das linhas foi feita com o objetivo de atender a todas as regiões da cidade, além de terminais, estações de metrô e avenidas com grande fluxo de turistas.

Por Ludmilla Souza
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
A partir da próxima segunda-feira (16), os paulistanos poderão pagar suas viagens de ônibus com cartão de crédito, débito e pré-pago, que tenham a tecnologia de pagamento por aproximação (NFC - sigla em inglês para Near Field Communication). Também serão aceitos os dispositivos móveis que tenham a tecnologia NFC (pulseira, adesivo ou tag de relógio) e pagamento por celular. Inicialmente, o sistema aceitará as bandeiras Mastercard, Visa e Elo.
O projeto-piloto de modernização dos meios de pagamento da tarifa será realizado em 200 veículos, de 12 linhas, que atendem cerca de 2,9 milhões de passageiros por mês. A escolha das linhas foi feita com o objetivo de atender a todas as regiões da cidade, além de terminais, estações de metrô e avenidas com grande fluxo de turistas.
O anúncio do projeto foi nesta quinta-feira (12) com a presença do prefeito de São Paulo, Bruno Covas, acompanhando pelo secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram, e do presidente da SPTrans, Paulo Cézar Shingai. Para o prefeito, o projeto será revolucionário. “Não tenho a menor dúvida de que vai ajudar a revolucionar o sistema da cidade de São Paulo”.
A operação é semelhante à realizada com o bilhete único, bastando aproximar os cartões ou os aparelhos do leitor próximo ao validador da catraca. As máquinas presentes nos coletivos do projeto-piloto estão adaptadas para ler esses novos meios de pagamento. A tarifa também é a mesma, de R$4,30, no entanto, o usuário não poderá fazer a integração gratuita, um direito de quem usa o bilhete único.
Segundo o secretário de Mobilidade e Transportes, o objetivo é substituir os pagamentos feitos com dinheiro. “Esse sistema está vindo para substituir o pagamento em dinheiro, para a pessoa ou para o turista, que, ao invés de comprar o bilhete único, vai pagar com cartão”.
Segundo a prefeitura, o novo meio de pagamento é mais uma opção para trazer agilidade para paulistanos e visitantes em seus deslocamentos pela cidade, democratizando a alternativa para os cidadãos da capital e também para turistas brasileiros e estrangeiros, já que os cartões internacionais também serão aceitos. A prefeitura informou ainda que a implantação do projeto-piloto não teve custos para o município. “Isso será feito sem custo para a prefeitura ou SPTrans. É uma iniciativa das bandeiras”, informou o secretário de Mobilidade e Transportes, Edson Caram.

Funcionamento
Os cartões de crédito ou débito tradicionais, apenas com tarja ou chip, não poderão ser usados. Funcionarão apenas aqueles que possuírem o NFC, assim como os celulares, que podem ser utilizados para pagar por meio do Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. Esse tipo de pagamento é chamado de contactless, ou seja, sem contato, e conta com a adesão das bandeiras de cartões.

Cobradores
Questionado se o pagamento no cartão vai diminuir o número de cobradores nos ônibus, Covas disse que há tempos essa questão vem sendo discutida e que a porcentagem de pagamentos feitos em dinheiro não justifica. “Eu acho que não faz mais sentido hoje. Menos de 5% das passagens são pagas em dinheiro”, disse.
Ele disse ainda que a questão dos cobradores está em negociação para que a não haja demissão. “Reaproveitando esses servidores dentro das empresas. Desde já a gente vem defendo essa questão na cidade, e sou a favor dessa modernização”.
As 12 linhas participantes do projeto-piloto são: 675R/10 Grajaú - Metro Jabaquara; 715M/10 Jd. Maria Luiza - Lgo. da Pólvora; 807M/10 Term. Campo Limpo-Shop. Morumbi; 908T/10 Pq. D. Pedro.II-Butantã; 917M/10 Morro Grande-Metrô Ana Rosa; 917M/31 Morro Grande - Metrô Ana Rosa; 2002/10 Term. Bandeira - Term. Pq. D. Pedro II; 2590/10 União de Vl. Nova - Pq. D. Pedro II; 4031/10 Pq. Sta. Madalena - Metro Tamanduatei; 5129/10 Jd. Miriam - Term. Guarapiranga.
Fonte - Agência Brasil  12/09/2019

Cuiabá - Quem é contra o VLT?

Ponto de Vista  🚄

O VLT tem sido adotado em todas as principais capitais da Europa e em muitas cidades importantes da Ásia e da América do Norte. Complementa, em alguns casos, ou é a espinha dorsal, em outros, o conjunto de modais de transporte das cidades modernas. É o futuro. O ônibus está perdendo terreno e em vários lugares desaparecerá. Os transportes movidos a combustíveis fósseis têm os dias contados e não serão permitidos na maioria dos lugares em 2030.

Vicente Vuolo*
Vicente Vuolo
Esta semana fui surpreendido com um telefonema inusitado do Secretário de Infraestrutura do governo do Estado de Mato Grosso, Marcelo Oliveira. O que era para ser uma conversa democrática acabou se transformando num monólogo pelo Secretário que em seguida desligou o telefone e me desconectou do seu WhatsApp.
O motivo da fúria do representante do governador foi a minha fala no seu WhatsApp: “Na verdade quem está tumultuando o processo de retomada do VLT é o Governador Mauro Mendes que exigiu do Grupo de Trabalho (GT) um estudo para a mudança do modal para ônibus. Gostaria que ele desmentisse publicamente”.
Infelizmente, não só o governador não desmentiu como, também, o Secretário. Ou seja, o secretário determinou o estudo de mudança de modal para ônibus poluentes mesmo sabendo que seria um desastre ambiental para a nossa cidade, cujos termômetros marcaram esta semana 46,5° no relógio do centro da cidade.
Marcelo perdeu a oportunidade para travar uma conversa amistosa, cuiabana e democrática na busca de um consenso para a conclusão imediata das obras do Veículo Leve sobre Trilhos. Mas, preferiu o caminho da ameaça.
A truculência não é o caminho para resolver uma questão tão importante como o VLT. Parece que o posto de secretário de obras, com um dos maiores orçamentos do Estado, o poder de usar a caneta para nomear ou demitir quem quiser subiram à cabeça da pessoa humilde, carinhosamente chamado de “Marcelo Padeiro”. O grito, o uso da força do cargo, não são requisitos para resolver a questão da mobilidade urbana. Ninguém é mais que ninguém!
Ultrapassado esse episódio, fruto de um tipo de política que nós, brasileiros, queremos ver superada, voltemos ao tema. O VLT tem sido adotado em todas as principais capitais da Europa e em muitas cidades importantes da Ásia e da América do Norte. Complementa, em alguns casos, ou é a espinha dorsal, em outros, o conjunto de modais de transporte das cidades modernas. É o futuro. O ônibus está perdendo terreno e em vários lugares desaparecerá. Os transportes movidos a combustíveis fósseis têm os dias contados e não serão permitidos na maioria dos lugares em 2030.
As duas maiores cidades de Mato Grosso, Cuiabá e Várzea Grande, serão pioneiras no uso desse modal de transporte de massa. Poderão, com isso, minimizar problemas que hoje enfrentam e também terão oportunidade de usar essa nova situação para orientar a política metropolitana de mobilidade urbana.
Por isso há um conflito entre o velho e o novo, o arcaico e o moderno, que se reflete em interesses econômicos dos que temem perder mercado e a população que deseja serviços públicos melhores e mais saudáveis.
Ao que tudo nos indica, a população já fez sua escolha pelo VLT, resta algumas autoridades reconhecer isso e concluir as obras sem desvios e sem corrupção.
*Vicebre Vuolo é Economista,Cientista Política e coordenador do Movimento Pro VLT
Por Vicente Vuolo via e-mail  12/09/2019

*Todo o conteúdo contido neste artigo é de responsabilidade de seu autor

Câmara dos Deputados realiza audiência pública sobre mobilidade urbana

Transportes sobre trilhos  🚄  🚅  🚇

Precisamos expandir as nossas redes de alta capacidade, que são os trens e metrôs, e organizar a mobilidade nas cidades. Então, precisamos de uma Autoridade Metropolitana que olhe isso como um todo, que organize e planeje as linhas, que evite a concorrência e faça ter ganho de escala para que as pessoas tenham um transporte organizado. Sem uma coisa você não tem a outra”, destacou o Presidente da ANPTrilhos

ANPTrilhos
divulgação/ANPTrilhos
A Comissão Especial de Política de Mobilidade Urbana realizou, nesta 3ª feira (11/09), audiência pública para debater a implantação da Autoridade Metropolitana de Transporte, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A Comissão Especial é destina a proferir o parecer do Projeto de Lei nº 4881/2012, que “institui as diretrizes da Política Metropolitana de Mobilidade Urbana (PMMU), cria o Pacto Metropolitano da Mobilidade Urbana e o Sistema de Informações dos Transportes Metropolitanos (SITRAM), com a Autoridade Metropolitana de Transportes e o Fundo Metropolitano de Transporte Público e dá outras providências”, de autoria de José de Filippi.
O Presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores; o Presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô de São Paulo), Silvani Alves Pereira; o Ex-Presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda; e o Pesquisador e Professor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), Eduardo Haddad, participaram da audiência e defenderam a criação de uma Autoridade Metropolitana.
Joubert Flores enfatizou que a mobilidade urbana deve ser integrada e cada modo de transporte ser instalado de acordo com a demanda do corredor. “Precisamos expandir as nossas redes de alta capacidade, que são os trens e metrôs, e organizar a mobilidade nas cidades. Então, precisamos de uma Autoridade Metropolitana que olhe isso como um todo, que organize e planeje as linhas, que evite a concorrência e faça ter ganho de escala para que as pessoas tenham um transporte organizado. Sem uma coisa você não tem a outra”, destacou o Presidente da ANPTrilhos.
Sérgio Avelleda explicou que a divisão entre os municípios é somente política e administrativa e que deveria ter um consenso entre as cidades em relação a mobilidade. “O problema sempre estará no planejamento urbano”, reforçou.
O Presidente do Metrô de São Paulo, Silvani Alves Pereira, também defendeu a criação de uma Autoridade Metropolitana para o setor. “Esta Casa tem todas as condições de enfrentar esse problema com seriedade, trazer para dentro do projeto a criação da Autoridade Metropolitana e colocando, já de imediato, alguns incentivos para que os entes políticos participem desse processo de uma forma mais desprovida do interesse político e mais pensando no cidadão”, afirmou.
Ele também explicou a necessidade de organização da ocupação do solo, já que novos empreendimentos residenciais são implantados e nem sempre é pensada a infraestrutura dessas áreas, como o acesso ao transporte.
Os participantes da audiência enfatizaram a necessidade de pensar políticas de longo prazo, com ações de Estado e não de governo, e que essas políticas passam pelo planejamento urbano.
O Pesquisador e Professor da FIPE, Eduardo Haddad, apresentou dados sobre o adensamento urbano, usando como exemplo a cidade de São Paulo, onde uma parcela dos empregos da cidade não são ocupados por residentes nela. Ele explicou ainda que os trilhos são determinantes nos deslocamentos na Região Metropolitana de São Paulo: “Quanto mais trem, maior a mobilidade”.
Fonte - ANPTrilhos  11/09/2019

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Cidade Navegável convida para navegar pelo Rio Pinheiros

Sustentabilidade  🚤

Quarta edição da ação acontecerá no dia 12 de setembro. Inscrições podem ser feitas pelas redes sociais.Criada em 2011 pelo São Paulo Boat Show, maior salão náutico indoor da América Latina, como uma campanha de conscientização pela despoluição dos rios da cidade, que inspira a sociedade a contribuir evitando jogar lixo nas ruas e diretamente nas águas.

Portogente
Por uma Cidade Navegável em 2014 - foto/Divulgação.
Uma iniciativa que tem como objetivo conscientizar a população e a opinião pública sobre os benefícios de recuperar os rios urbanos, esta é a ação Por uma Cidade Navegável. Criada em 2011 pelo São Paulo Boat Show, maior salão náutico indoor da América Latina, como uma campanha de conscientização pela despoluição dos rios da cidade, que inspira a sociedade a contribuir evitando jogar lixo nas ruas e diretamente nas águas.
Esta é a 4ª edição da ação Por uma Cidade Navegável. Na 1ª e 2ª edição, em setembro de 2011 e setembro de 2012 respectivamente, o projeto foi realizado com a proposta de uma disputa entre uma lancha que navegou pelo Rio Tietê e um carro pela Marginal em horário de pico de trânsito na cidade. Como era esperado, a lancha não completou o percurso devido à quantidade de lixo que travou os motores nos primeiros minutos. Na 3ª edição, realizada em setembro de 2014, a Por uma Cidade Navegável levou ao Rio Tietê um ônibus anfíbio com diversos ex-atletas que haviam participado de competições de remo e natação que ocorriam na década de 40 no Rio Tietê, quando a população podia desfrutar do mesmo com práticas desportivas.
A 4ª edição, que acontecerá no dia 12 de setembro, em dois horários 7h30 e 12h, a ação convida a população para uma vivência de navegação pelo Rio Pinheiros. Serão dois tours realizados com conforto e segurança por 6 km do Rio Pinheiros (entre o Projeto Pomar e a Usina de Traição) por um barco fornecido pelo São Paulo Boat Show, similar aos passeios turísticos que ocorrem em locais como Paris, Londres e outras que despoluíram seus rios e canais.
Para participar, a população deve se inscrever por meio do Facebook https://www.facebook.com/boatshoweventos/ enviando uma mensagem Inbox na página com o nome completo, e-mail, telefones fixos e celular, profissão e respondendo a frase - Por que você quer navegar no Rio Pinheiros? Serão escolhidas as 20 primeiras mensagens que chegarem das 10h00 do dia 06/09/2019 às 10h00 do dia 09/09/2019. O nome dos escolhidos será divulgado nas redes sociais do evento: Facebook, Instagram e LinkedIN.
"Sem a ajuda da população, qualquer projeto de recuperação dos rios estará sempre ameaçado. Locais como Londres, Coréia, França e Buenos Aires, que tiveram êxito ou estão em processo de despoluição de seus principais rios integram a população aos mesmos", diz Ernani Paciornik, publisher da revista Naútica e organizador do São Paulo Boat Show.
Fonte - Portogente  11/09/2018

João Pessoa(PB) revitaliza sinalização horizontal em diversos pontos da cidade

Trânsito  🚥  🚶

O trabalho de revitalização seguirá nas avenidas João Machado, Camilo de Holanda e Rua Borja Peregrino, no Centro, Praça Tiradentes e avenidas Marechal Deodoro da Fonseca e Júlia Freire, na Torre, e Avenida Ruy Carneiro. Nestes logradouros a Semob-JP vai revitalizar a sinalização das faixas de pedestres, eixo divisor de fluxo. Na Avenida Ruy Carneiro também serão implantados nos locais semaforizados a sinalização de acomodação de motos, entre a faixa de retenção e a faixa de pedestres.

Prefeitura de João Pessoa
divulgação/Prefeitura de João Peesoa
Para garantir mais segurança nas vias de tráfego em toda a cidade, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) está revitalizando a sinalização horizontal em diversos bairros da Capital. Nos bairros de Jaguaribe, Miramar e Novais, os serviços foram iniciados nas avenidas Antônio Silva, Tito Silva e Santos Stanislau, respectivamente. Nestes locais, foram revitalizadas as sinalizações das faixas de pedestres, lombadas físicas, eixo divisor de fluxo e bordo de pista.
O trabalho de revitalização seguirá nas avenidas João Machado, Camilo de Holanda e Rua Borja Peregrino, no Centro, Praça Tiradentes e avenidas Marechal Deodoro da Fonseca e Júlia Freire, na Torre, e Avenida Ruy Carneiro. Nestes logradouros a Semob-JP vai revitalizar a sinalização das faixas de pedestres, eixo divisor de fluxo. Na Avenida Ruy Carneiro também serão implantados nos locais semaforizados a sinalização de acomodação de motos, entre a faixa de retenção e a faixa de pedestres.
A Semob-JP mantém um trabalho ininterrupto de vistoria e revitalização de toda a sinalização da cidade por meio da sua Divisão de Sistema Viário (DSV), o que garante que a sinalização esteja sempre em boas condições de visualização para os usuários da via.
Além de realizar o ordenamento do fluxo de veículos nas vias, a sinalização é fundamental para a segurança de motoristas e, principalmente, dos pedestres, a parte mais vulnerável nas relações do trânsito, por isso a revitalização da pintura das faixas de pedestres é sempre preferencial nas ordens de serviço da DSV.

Programa Ação Asfalto
Esse trabalho de revitalização e pintura nas vias está vinculado ao programa Ação Asfalto, que tem como objetivo beneficiar vias com capeamento e recapeamento, principalmente onde transita o transporte coletivo. A Ação trouxe mobilidade para o trânsito, interligando bairros da Capital, além de oferecer novas rotas alternativas para a população, reduzindo o tempo gasto no percurso.
Fonte - Prefeitura de João Pessoa  11/09/2019

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Aeroporto de Valença-BA recebe equipamento que auxilia nas operações aéreas

Infraestrutura 

A instalação da Estação Meteorológica de Superfície Automática (EMSA) no equipamento aeroviário foi concluída no final do mês de agosto. A tecnologia do equipamento permite informar sobre as condições de clima, temperatura e vento na região aos pilotos de aeronaves.

Da Redação
divulgação/Concessionária MPE
Os passageiros que utilizam o aeroporto de Valença, no baixo sul baiano, vão ter mais segurança e comodidade durante as operações de pousos e decolagens. A instalação da Estação Meteorológica de Superfície Automática (EMSA) no equipamento aeroviário foi concluída no final do mês de agosto. A tecnologia do equipamento permite informar sobre as condições de clima, temperatura e vento na região aos pilotos de aeronaves.
O aeroporto do baixo sul baiano opera com aviação regular e geral e recebe aeronaves com capacidade para até 88 passageiros. Atualmente, no local chegam voos vindos de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Com isso, contribui para o desenvolvimento econômico da região que recebe turistas que vão visitar as belezas naturais de Valença, Ituberá, Cairu e locais como Morro de São Paulo, Boipeba, Pratigi e Garapuá.
"Em breve, o aeroporto de Lençóis, na Chapada Diamantina, será o próximo a ter a Estação Meteorológica de Superfície Automática para auxiliar nas operações aéreas", ressalta Denisson de Oliveira, diretor de terminais e aeroportos da Secretaria de Infraestrutura da Bahia.
Outros equipamentos aeroviários como o de Feira de Santana, Teixeira de Freitas e Barreiras também receberam a implantação da EMSA. Junto com Valença, aguardam a homologação pelo Comando da Aeronáutica (COMAER) para entrar em funcionamento.

Concessão
A concessão do aeroporto de Valença está em fase de consulta pública. Esta etapa acontece até 26 de setembro e é uma oportunidade para receber opiniões da população e de empresas do setor interessadas na gestão do equipamento aeroviário do sul baiano. A audiência pública será realizada em 03 de outubro, às 10h, no auditório da Agerba, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
Após o recebimento das contribuições dos interessados, será elaborado o edital de licitação para a administração do aeroporto. A empresa vencedora da licitação será responsável pela concessão do local durante 15 anos, podendo ser prorrogado por mais cinco.
Com informações da Seinfra BA  10/09/2019

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Aeroporto uruguaio está entre os mais bonitos do mundo

Turismo 

O Aeroporto de Carrasco está entre os terminais mais bonitos do mundo, de acordo com o Huffington Post.O Aeroporto de Carrasco, cuja modernização ficou a cargo do arquiteto Rafael Viñoly, caracteriza-se por ter um design muito aconchegante nos espaços onde circulam passageiros, familiares e amigos que se despedem e recebem pessoas.

Portogente
Portogente
Um ranking realizado pelo jornal digital e pelo blog inglês Huffington Post classificou o Aeroporto de Carrasco, localizado na capital do vizinho – Montevidéu, entre os 22 terminais aéreos mais bonitos do mundo. A mídia britânica levou em consideração para fazer essa distinção a arquitetura inovadora e o conforto de suas instalações.
O Aeroporto de Carrasco, cuja modernização ficou a cargo do arquiteto Rafael Viñoly, caracteriza-se por ter um design muito aconchegante nos espaços onde circulam passageiros, familiares e amigos que se despedem e recebem pessoas.
O salão principal, o imenso terraço paisagístico, as áreas de espera, os restaurantes e as lojas têm uma grande presença de luz natural e, ao lado dos diferentes locais verdes e abertos, fazem da espera uma experiência gratificante.
Nesse ranking internacional realizado pelo Huffington Post, outros 21 terminais aéreos com arquiteturas de vanguarda, design inovador, instalações confortáveis ​​e serviços originais se destacam.
Não é a primeira vez que o renovado terminal aéreo de Carrasco, com uma área de 45.000 metros quadrados, recebe um prêmio internacional pelo magnífico trabalho. Em 2013, o site do Architizer já havia premiado o trabalho do arquiteto Rafael Viñoly como a construção mais destacada do mundo.
Fonte - Portogente  09/09/2019

BRT de São Luis (MA) deverá entrar em operação no segundo semestre de 2021

Mobilidade 🚌

O BRT de São Luis que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2021,terá ônibus bi-articulados,com tecnologia embarcada que informará aos usuários os horários da passagem do veículo nas paradas de ônibus, e os corredores contarão com um sistema de semáforos inteligentes com programação dos sinais de trânsito,que estarão sempre verdes para passagem dos ônibus.

Da Redação
divulgação/mob.ma.gov.br
O BRT de São Luis (MA),que se encontra em faze de construção,será um sistema de transporte público localizado na parte norte da Ilha,que terá impactos em todas as outras regiões.Os dois principais corredores,além de outras vias,por onde deverão circular os ônibus do sistema serão as Av. dos Holandeses,que estão passando por obras de requalificação e a Av. Litorânea com obras de sua extensão.
O BRT  que deverá entrar em operação no segundo semestre de 2021,terá ônibus bi-articulados,com tecnologia embarcada que informará aos usuários os horários da passagem do veículo nas paradas de ônibus, e os corredores contarão com um sistema de semáforos inteligentes com programação dos sinais de trânsito,que estarão sempre verdes para passagem dos ônibus.
divulgação/mob.ma.gov.br
O sistema de transporte público que ficará localizado na parte norte da Ilha terá impactos em todas as outras regiões,uma vez que se cria um novo corredor para desafogar o grande fluxo  hoje existente em pontos como a Forquilha, Cohab, São Cristóvão,e das pessoas que precisam se deslocar de outros municípios em direção ao centro de São Luís.
A previsão é que o sistema deverá reduzir em 1 hora o tempo tempo das viagens,quando estiver em operação.
Além disso serão implantadas também, Ciclovias, calçadas e pistas de corrida ou caminhada em 20 km da Ilha de São Luís.
Com informações do Imparcial  09/09/2019


foto - ilustração/sistema semafórico inteligente
Dispensa o uso de viadutos e elevados

Como sofreremos com a perda da Amazônia

Meio ambiente  🌱🌴

A Amazônia concentra 33% do sistema de biodiversidade planetária, 20% das águas doces e 250 povos indígenas que falam diferentes línguas. Eles têm uma convivência harmônica com a natureza, pois consideram que plantas, animais e minerais têm alma.As redes de destruição começam pela queimada, depois entra a pecuária e por fim o agronegócio. Esse processo é irreversível. As últimas queimadas resultaram de acordos entre pecuaristas e grileiros que combinaram o ‘dia do fogo’, onde mais de 15 mil pontos de incêndios foram mapeados pelos satélites do Inpe e da Nasa.

Vera Gasparetto - Portogente
Paraubebas/Pará - Fotos Públicas/Bombeiros do Pará 
A perda da maior floresta tropical do mundo, alerta especialista, exigiria de todos – governo e sociedade – ação urgente de proteção da Amazônia.
O professor titular em Climatologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), João Lima Sant’Anna, atualmente professor visitante na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), falou a uma plateia lotada sobre o tema “A Amazônia e o futuro da humanidade: utopias, entropias e distopias”, em evento realizado no dia 30 de agosto último, no Auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFH/UFSC).
Sua fala baseia-se na ideia de que a Amazônia é uma extensão da vida humana e que os seus 5 milhões de metros quadrados concentram flora e fauna que já não existem mais no Planeta. Apesar disso, a maior floresta tropical faz parte do imaginário de grande parte da sociedade brasileira ainda como um lugar utópico, ideal, distante e intocado, “tal qual uma visão do paraíso”, que encerra no lema “A Amazônia é nossa” a percepção do senso comum sobre seu território.
A Amazônia concentra 33% do sistema de biodiversidade planetária, 20% das águas doces e 250 povos indígenas que falam diferentes línguas. Eles têm uma convivência harmônica com a natureza, pois consideram que plantas, animais e minerais têm alma. Mas, adverte Sant’Anna, a Amazônia não é nossa faz tempo. A opção pela abertura do território se acentuou nos anos 1970 com os governos militares que optaram por uma estratégia de desenvolvimento que priorizou obras de infraestrutura e integração nacional, abriu estradas no coração amazônico e ligou o leste com o oeste. O desmatamento acompanha rios e grandes rodovias, que servem de entrada para os grileiros, que, segundo ele, já tomaram 40% das terras amazônicas.
“As redes de destruição começam pela queimada, depois entra a pecuária e por fim o agronegócio. Esse processo é irreversível. As últimas queimadas resultaram de acordos entre pecuaristas e grileiros que combinaram o ‘dia do fogo’, onde mais de 15 mil pontos de incêndios foram mapeados pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Nasa [National Aeronautics and Space Administration ou Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço, agência do governo dos Estados Unidos responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração espacial]”, afirma o professor.
Sant’Anna diz que foram desenvolvidos, entre os anos 1970 e 1980, na região, dois projetos fundamentais à sustentabilidade: o Projeto Floram, da Universidade de São Paulo (USP), que realizou centenas de estudos das florestas e biodiversidades, e a Teoria dos Refúgios, de Paulo Ranzolini, que mapeou as áreas que precisam ser preservadas, intocadas e demarcadas para as comunidades indígenas. “Esses dois projetos influenciaram as políticas ambientais na Amazônia nos últimos tempos, produzindo informação para a efetivação de políticas públicas de proteção à biodiversidade e às comunidades. Entretanto as redes de proteção e as estruturas de fiscalização e a legislação vêm sendo desmontadas muito rapidamente, especialmente no âmbito do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] e ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] desde o governo Temer.”

O ar condicionado do mundo
O aquecimento global, ensina o especialista, é um fato científico comprovado por todas as estações meteorológicas existentes na Terra. “O único dilema é o quanto esse aquecimento é natural ou de origem antropogênica, pois os climas do passado revelam que mesmo sem humanidade a Terra aquece”, pondera. Ele afirma, enfaticamente, que a Amazônia e seu sistema entrópico é “o ‘ar condicionado’ do mundo”, pois tem o papel de resfriador que impacta na mudança climática e na temperatura média da Terra, devido aos desmatamentos de 20 a 30 mil hectares/ano.
Sem a floresta o clima seria desértico, o que alerta para o risco de savanização e arenização da Terra que impactará a agricultura, na precipitação de chuvas e umidade que levarão aos aumentos de temperatura, ar mais seco e à ausência de água para o abastecimento da população e a produção agrícola, que afetarão de imediata os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná, além de um grande efeito nas atividades econômicas de todo o País.
“A noite escura em São Paulo é consequência desse fenômeno originada pelo movimento atmosférico, que circula pela Amazônia e passa pelo sudeste. São os rios voadores, originados pela circulação de massas de água decorrentes da circulação atmosférica. Se continuarem queimando viram as partículas da destruição, com significados inimagináveis para o futuro”, concluiu Sant’Anna, exemplificando a distopia.
Fonte - Portogente  09/09/2019