sábado, 31 de agosto de 2019

Tarifas do sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica serão reajustadas a partir de segunda-feira (02)

Travessia marítima  🚢

A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (31). A revisão tarifária concedida a concessionária refere-se ao valor global de contrato. Para o usuário do sistema, o reajuste em cada categoria é inferior a 2,7%, não havendo mudanças para as tarifas de pedestres e carro de mão aos finais de semana e para as tarifas de moto em dias úteis.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
As tarifas de embarque para a travessia de pedestres e veículos entre Salvador e Itaparica, por meio do Sistema Ferry-Boat, serão reajustadas a partir de segunda-feira (2). A resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (31). A revisão tarifária concedida a concessionária refere-se ao valor global de contrato. Para o usuário do sistema, o reajuste em cada categoria é inferior a 2,7%, não havendo mudanças para as tarifas de pedestres e carro de mão aos finais de semana e para as tarifas de moto em dias úteis.
O embarque de pedestres passa a custar R$ 5,10 em dias úteis, não havendo reajuste aos finais de semana e feriados, que continuam com a tarifa de R$ 6,70. Já o embarque de veículos pequenos passa a custar R$ 45,70 em dias úteis e R$ 64,70 aos finais de semana e feriados. A adequação tarifária para veículos grandes, ônibus, caminhões simples e truncado e jamanta é inferior a 1,8%. O último reajuste concedido a concessionária ocorreu em 2017.

Investimentos 
O Sistema Ferry-Boat opera atualmente com sete embarcações, que realizam a travessia entre a capital e a ilha de segunda a sábado, das 5h às 23h30, e aos domingos, das 6h às 23h30. Com o intuito de oferecer mais conforto e segurança aos usuários, as estruturas dos terminais de São Joaquim e Bom Despacho passaram por obras nos salões de embarque, banheiros, praça de cobrança e nova área de embarque de veículos.
Nos últimos anos, sob gestão da empresa concessionária, aproximadamente R$ 49 milhões foram investidos em obras, docagens/reformas, tecnologia do sistema e demais melhorias. As embarcações passam por reformadas periodicamente, com a docagem dos barcos para a realização de reparos no casco, cabines, pintura e reparação elétrica e hidráulica. Neste ano, os ferries Zumbi dos Palmares e Rio Paraguaçu passaram por ampla reforma.
A Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) também realizou intervenções de reforma e adequação de gavetas nos terminais de Bom Despacho e São Joaquim. Agora, os ferries Zumbi dos Palmares e Dorival Caymmi podem atracar em qualquer uma das três gavetas. Durante o feriado de São João, os usuários do sistema puderam observar a redução do tempo de espera.

Tarifas
Dias úteis Finais de semana e feriados 

Passageiro dias úteis de R$ 5,00 para R$ 5,10 - Fins de semana/feriados R$ 6,70,não sofre reajuste 

Automóvel pequeno dias úteis de R$ 45,00 para R$ 45,70 - Fins de semanas/feriados de R$ 63,00 para R$ 64,70

Automóvel grande dias úteis de R$ 58,00 para R$ 58,40 - Fins de semana/feriados de R$ 81,00 para R$ 82,50

Motocicleta dias úteis R$ 19,00 não sofre reajuste - Fins de semana/feriados de R$ 26,00 para R$ 26,60
Com informações da Secom BA  31/08/2019

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Mobilidade Metropolitana: Oportunidade para Transformação

Transportes sobre trilhos  🚄  🚇

Longe de querer questionar a validade das privatizações, notamos que no momento, ainda, resta a metade das linhas sob a coordenação operacional do governo,ou seja: as linhas:07, 10, 11, 12 e 13 da CPTM, e as linhas 01, 02 e 03 do Metrô. Outras notícias citam investimentos chineses no setor ferroviário e, levam-nos a supor, que a onda de concessões poderá se estender às outras linhas ainda vinculadas ao poder público.Esse processo poderá agravar as dificuldades na coordenação da rede.

Instituto de Engenharia
foto/divulgação
A operação da rede metroferroviária da Região Metropolitana de São Paulo– RMSP, sucessivamente,vem sendo concedida à iniciativa privada. Notícias da imprensa nos dão conta que a publicação do edital de concessão das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, foi programada para setembro de 2019, e o recebimento das propostas para dezembro do mesmo ano.Já passaram, por processo semelhante de concessão, as linhas 04, 05, 06, 15, 17 e 18 da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, insinuando que esta é uma tendência do governo paulista.
Longe de querer questionar a validade das privatizações, notamos que no momento, ainda, resta a metade das linhas sob a coordenação operacional do governo,ou seja: as linhas:07, 10, 11, 12 e 13 da CPTM, e as linhas 01, 02 e 03 do Metrô. Outras notícias citam investimentos chineses no setor ferroviário e, levam-nos a supor, que a onda de concessões poderá se estender às outras linhas ainda vinculadas ao poder público.Esse processo poderá agravar as dificuldades na coordenação da rede.Em condições normais, cada operadora – privada ou pública – tem o seu respectivo Centro de Controle Operacional – CCO, responsável pela comunicação, frequência, regularidade e segurança na movimentação dos trens. E,conforme a disponibilidade das instalações, também,pode comandar as portas de plataforma e o sistema de sinalização, sendo através de CBTC em algumas linhas. Embora, as três linhas remanescentes do Metrô disponham de um mesmo CCO, as demais linhas têm níveis distintos de automação e CCO’s independentes uns dos outros. Nem poderia ser diferente. O que choca, em termos técnicos, é que sendo uma rede integrada fisicamente, até agora não foi implantado, sequer planejado, um CCO para coordenar todos os CCO’s, ou melhor,um controle centralizado, denominado Intelligent Transport System – ITS, como os existentes em todas as regiões metropolitanas do planeta, onde haja uma rede transporte integrada.
A situação beira o absurdo e nos leva a crer que, na RMSP, são ignoradas algumas das atividades indispensáveis para operação da rede, tais como:planejamento operacional, regulação da oferta, uniformização dos níveis de serviço,reconhecimento da situação em tempo real, comunicação uniforme e integração tarifária. Tampouco, são simulados os dados das pesquisas de origem-destino na determinação das integrações ou na definição das linhas que atendem os itinerários dos passageiros no seu percurso multimodal. A falta de coordenação dos transportes metropolitanos, novamente, evidencia-sena regulação dos meios de pagamento em que o Bilhete Único, de responsabilidade do município de São Paulo (e de tecnologia ultrapassada),é o principal bilhete utilizado na rede metropolitana.
Em condições normais, a boa técnica exigiria uma coordenação centralizada ou uma Autoridade Metropolitana de Transporte para regular a operação da rede metroferroviária e das linhas de ônibus metropolitanos da RMSP. E, neste nível de governo, isso já poderia estar organizado, pois não há obrigação de alteração institucional para implantá-la.
Mais surpreendente, ainda, é o fato desta rede metroferroviária, que cobre boa parte da RMSP, estar conectada fisicamente à rede de ônibus do município de São Paulo e à rede de ônibus metropolitana de competência do mesmo nível de governo. A questão crucial é que a importância da rede sobre pneus não pode ser menosprezada, uma vez que ela transporta mais passageiros por dia do que a rede sobre trilhos e contempla inúmeras linhas com percursos paralelos ou concorrentes à rede metoferroviária. Agravando a situação, a rede de ônibus municipal não está projetada, hierárquica e estruturalmente, para integração multimodal.
O perigo real para a rede multimodal, é que os dois níveis de governo agem independentes um do outro. E o que é mais incrível, cada um, mesmo as empresas metroferroviárias -vinculadas à mesma secretaria estadual -avaliam o seu desempenho isoladamente.Em complementação a esta rede fragmentada, pasmem: a Prefeitura de São Paulo, recentemente,licitou um software único, denominado Sistema de Monitoramento e Gestão Operacional, com hardware e software fornecidos pelos operadores de ônibus – a ser instalado numa SPE – com a função de ITSexclusivo da rede municipal de ônibus.
A exigência de ITS para a rede de ônibus não exime os gestores municipais do órgão concedente da responsabilidade pelo planejamento, controle e fiscalização do sistema de transporte por ônibus e sua complexidade. Mas, evidencia o descompasso e desagregação da rede multimodal que circula pelo mesmo território da RMSP. É um disparate que a rede metroferroviária não tenha qualquer sistema de coordenação operacional do conjunto, enquanto a rede de ônibus tem ITS. E o que falar da inexistência de ITS, para a RMSP, em face dos novos aplicativos que surgem todo dia na região? Esbarramos no descontrole e insegurança.
Por fim, não só pela introdução de novos atores da iniciativa privada para operação das concessões, o poder público precisa reconhecer a oportunidade da transformação da estrutura administrativo-operacional da RMSP. A melhoria e a segurança da rede metropolitana de transporte público pedem a urgente adoção de uma entidade organizada, canalizadora dos recursos financeiros, coordenadora dos níveis de oferta com integração físico-tarifária da rede, e a instalação de sistemas inteligentes para supervisão operacional dos trens, metrô e ônibus metropolitanos em curto prazo, e da inclusão dos ônibus municipais em médio prazo. Cabe citar que foi estimado médio prazo para implementação de uma Autoridade Metropolitana de Transporte, para regular a operação da rede multimodal nos dois níveis de governo (incluindo a mobilidade nos 39 municípios), devido à necessidade de alteração institucional para implantá-la. Esta situação também se repete, em menor escala,em todas as regiões metropolitanas brasileiras, tais como: Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Santos e outras.
A agenda das regiões metropolitanas não pode ser administrada de maneira desagregada e independente pelos dois níveis de governo. Todos precisam reconhecer o papel de um novo modelo de governança para as aglomerações urbanas. Mas, como nós vimos,ainda, isto é um assunto pendente.
Fonte - Abifer  30/08/2019

Bahia terá dois novos voos a partir da próxima segunda

Turismo 

O incremento da malha aérea vai promover a dinamização na atividade turística nos três destinos. O voo Salvador-Maceió, operado com a aeronave Embraer 195, com 118 assentos, será de segunda a sábado.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Duas novas rotas vão estrear no aeroporto de Salvador na próxima segunda-feira (2). A Azul Linhas Aéreas é a companhia responsável pelas operações das rotas Salvador-Maceió e Salvador-Teixeira de Freitas. Os novos voos são resultados da ação da Secretaria do Turismo do Estado (Setur) e do Governo do Estado através do acordo de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
O incremento da malha aérea vai promover a dinamização na atividade turística nos três destinos. O voo Salvador-Maceió, operado com a aeronave Embraer 195, com 118 assentos, será de segunda a sábado.
Já a rota Salvador-Teixeira de Freitas será operada às segundas e sextas. A aeronave usada será o ATR, que tem capacidade para embarcar até 70 passageiros. O voo sai de Teixeira de Freitas às 12h40 e chega a Salvador às14h15.
O primeiro voo com destino a Maceió está marcado para sair às 14h10 com previsão de chegada às 15h10 no destino. O retorno à capital baiana será às 16h45. O voo para Teixeira de Freitas parte às 14h45 e pousa no destino às 16h20.
Com informações da Secom BA  30/08/2019

A pesar de Sexta Feira o movimento é tranquilo no sistema Ferry-Boat na travessia Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

Apesar de no final de semana,a sexta feira, ser um dia onde muitos viajantes se dirigem para a ilha de Itaparica e outras localidades fora dela,nesta manhã o movimento esteve tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Nesta sexta feira(30), o sistema Ferry-Boat opera na travessia marítima entre Salvador e Itaparica,com 04 embarcações: Rio Paraguaçu, Anna Nery, Dorival Caymmi e Maria Bethânia, com saídas nos horários regulares com intervalos de uma hora entre cada partida.Apesar de no final de semana,a sexta feira, ser um dia onde muitos viajantes se dirigem para a ilha de Itaparica e outras localidades fora dela,nesta manhã o movimento esteve tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho. O embarque de caminhões e veículos pesados segue normal, com fluxo sem filas.Os viajantes também podem optar pelo serviço de Hora Marcada disponível no site da ITS -www.internacionaltravessias. com.br-
Para mais informações a ITS disponibiliza o serviço do SAC através do Tel - 0800 028 2723  ou através do e-mail demandastravessias@sollobrasil.com.br.
Com informações da ITS  30/08/2019

A contribuição dos trilhos para o Meio Ambiente

Transportes sobre trilhos  🚄  🚇

A poluição atmosférica, resultante, principalmente, das emissões de combustíveis fósseis, é um dos principais problemas dessa realidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído. A poluição do ar em locais fechados e em ambientes externos causou estimadas 7 milhões de mortes globalmente em 2016, segundo a ONU Meio Ambiente, e pode levar às pessoas à morte prematura por doenças cardíacas, derrame e câncer, além de provocar infecções respiratórias. 

Roberta Marchesi - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
Céu encoberto por nuvens cinzentas, cheiro de fumaça, buzinas tocando, calor excessivo e pessoas doentes são itens de um cenário nada agradável para se viver. Infelizmente, essa é a realidade de muitas cidades no mundo, que convivem com os impactos gerados pelo desenvolvimento desordenado e o adensamento urbano.
A poluição atmosférica, resultante, principalmente, das emissões de combustíveis fósseis, é um dos principais problemas dessa realidade. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada 10 pessoas respiram ar poluído. A poluição do ar em locais fechados e em ambientes externos causou estimadas 7 milhões de mortes globalmente em 2016, segundo a ONU Meio Ambiente, e pode levar às pessoas à morte prematura por doenças cardíacas, derrame e câncer, além de provocar infecções respiratórias.
Os números são alarmantes e o cenário preocupante, já que as emissões de dióxido de carbono aumentaram 2% em todo mundo em 2018, sendo considerada a maior elevação em sete anos, segundo relatório divulgado pela empresa de combustíveis BP.
O transporte é um dos principais responsáveis pela poluição do ar nas cidades. Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), o setor de transporte responde por 25% das emissões globais de gases do efeito estufa e, por ano, produz 8 gigatoneladas de substâncias que contribuem para o aquecimento global, valor 70 vezes mais alto do que há 30 anos.
Uma das alternativas apontadas pela ONU para reduzir as pegadas de carbono dos deslocamentos é investir nos veículos elétricos de fontes renováveis, como é o caso dos sistemas de transporte sobre trilhos, como metrô, trem urbano, Veículo Leve sobre Trilhos e aeromóvel.
O transporte sobre trilhos contribui significativamente com o meio ambiente, com benefícios que vão muito além do transporte em si. Os trilhos urbanos emitem 60% menos CO2 que os carros e 40% menos dióxido de carbono em relação aos ônibus, isso quando considerada toda a cadeia de geração de energia, pois no caso apenas do transporte em si, a emissão dos sistemas eletrificados de trilhos é zero. Nos centros urbanos onde estão instalados, os sistemas sobre trilhos proporcionam a retirada de 1,3 milhão de carros e 18 mil ônibus por dia das ruas.
Para se ter uma dimensão do benefício que esse tipo de transporte traz para as cidades e a saúde da população, no Brasil, onde esse modo de deslocamento ainda não atende a todas as principais cidades e a rede metroferroviária conta com pouco mais de 1.000 km de extensão, a utilização dos sistemas sobre trilhos permite que se deixe de emitir nos centros urbanos mais de 2 milhões de toneladas de poluentes ao ano.
Dados do Ministério da Saúde apontam que nos últimos 10 anos, o Brasil gastou cerca de R$ 14 bilhões com internações por doenças do aparelho respiratório. Se esse dinheiro tivesse sido revertido para a ampliação da rede de trilhos no Brasil seria possível construir cerca de 180 km de metrô/trem/VLT, contribuindo para a remoção de aproximadamente 380 mil toneladas de CO2 de nossos centros urbanos e melhorando, sobremaneira, a qualidade de vida e de saúde de nossos cidadãos. Para ter uma ideia, seriam necessárias 2,7 milhões de árvores para o renovar o ar impactado por essas emissões.
Além disso, com os trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço na área urbana do que outras alternativas de transporte. A decisão por investir nesses sistemas poderia aumentar a área útil nas cidades para instalação de praças, manutenção de áreas verdes e implantação de ciclovias, por exemplo, contribuindo ainda mais com a qualidade ambiental da cidade e a qualidade de vida dos cidadãos.
Precisamos olhar para as vantagens desse modo de transporte e pensar em políticas públicas que estimulem a implantação cada vez mais do transporte limpo e sustentável. Ao invés de criar incentivos para o transporte automotor, emissor de poluentes, precisamos estimular as diretrizes de governo para que todas as políticas públicas que sejam desenhadas para a mobilidade urbana priorizem o transporte público estruturante, sustentável e que atenda as necessidades de deslocamento da população e contribuam com o meio ambiente.
*Roberta Marchesi é Diretora Executiva da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento e Logística
Fonte - ANPTrilhos  30/08/2019

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

O que aconteceu com o metrô de Curitiba 10 anos após início dos trabalhos de implantação

Transportes sobre trilhos   🚇

Mais do que a frustração dos entusiastas do metrô curitibano, as idas e vindas nas iniciativas de implantação do meio de transporte subterrâneo tiveram impacto nos cofres públicos. Somente entre 2002 e 2016, período que compreendeu as gestões de Cassio Taniguchi (DEM), Beto Richa (PSDB) e Gustavo Fruet (PDT), quase R$ 25 milhões (valor corrigido pela inflação) já foram consumidos apenas em estudos e projetos para o modal. Além disso, um repasse de R$ 1,8 bilhão da União para o município acabou cancelado com a suspensão do processo de licitação para as obras.

Gazeta do Povo
foto - divulgação
Em agosto de 2009, a Gazeta do Povo noticiava o andamento dos primeiros trabalhos para elaboração do estudo de impacto ambiental para a construção do metrô na cidade de Curitiba. Foi a mais recente empreitada para a implantação do modal em Curitiba - os primeiros estudos sobre o tema datam de 1969 -, e a que chegou mais próxima de sair do papel. Mas no período de uma década passada desde então, o projeto foi reduzido, suspenso e, por ora, não há intenção de retomá-lo, ao menos na gestão do prefeito Rafael Greca (DEM).
Mais do que a frustração dos entusiastas do metrô curitibano, as idas e vindas nas iniciativas de implantação do meio de transporte subterrâneo tiveram impacto nos cofres públicos. Somente entre 2002 e 2016, período que compreendeu as gestões de Cassio Taniguchi (DEM), Beto Richa (PSDB) e Gustavo Fruet (PDT), quase R$ 25 milhões (valor corrigido pela inflação) já foram consumidos apenas em estudos e projetos para o modal. Além disso, um repasse de R$ 1,8 bilhão da União para o município acabou cancelado com a suspensão do processo de licitação para as obras.
Mas apostar no metrô pode não ser mesmo a melhor ideia para solucionar os crescentes problemas de mobilidade da capital paranaense, na avaliação do engenheiro civil Garrone Reck, professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR). "A curto e médio prazos é preciso pensar em soluções de superfície", defende. "Isso significa disputar espaço com automóveis, mas é necessário para melhorar o desempenho do sistema".
Segundo ele, a velocidade média operacional de um ônibus de linhas super expressas em corredores exclusivos podem atingir 30 km/h - a do metrô gira em torno de 40 km/h. "Há um ganho? Sim, mas a infraestrutura é muito cara", destaca. Para fins de comparação, o ônibus em um trânsito congestionado tem velocidade média operacional de 15 km/h. "Mesmo países desenvolvidos, como Estados Unidos e China, estão buscando soluções de corredores de ônibus, ironicamente, inspirados no modelo de Curitiba".

O projeto abandonado da Linha Azul
Dez anos atrás, a prefeitura de Curitiba estava sob a gestão de Beto Richa. Naquele ano, o Consórcio Novo Modal já havia sido contratado para fazer os estudos de engenharia da Linha Azul, a primeira prevista. Em alguns pontos da cidade, equipes técnicas que trabalhavam em obras já usavam uniformes e placas com a marca Metrô Curitibano. A ideia inicial era que a linha, com um traçado de 22 quilômetros ligando o Santa Cândida e a Cidade Industrial de Curitiba (CIC), estivesse pronta para a Copa do Mundo de 2014.
O projeto acabou atrasando e a licitação para a construção propriamente dita, no modelo de parceria público-privada (PPP), saiu apenas em 10 junho de 2014, antevéspera da abertura do Mundial no Brasil, e já no mandato de Gustavo Fruet. O edital previa, além da construção, a concessão da operação à vencedora, por um período de 35 anos, do trecho de 17,6 quilômetros, da CIC até o Terminal do Cabral - a extensão até o Santa Cândida ficaria para outro momento.
Caso os planos previstos à época tivessem se concretizado, desde 2018 os cidadãos curitibanos já poderiam se deslocar de metrô da CIC até a estação Rua das Flores, no Centro, passando por estações como as dos terminais Pinheirinho, Capão Raso e Portão. Agora em 2019 estariam sendo inauguradas as estações Passeio, Alto da Glória e Terminal do Cabral.
Mas no dia 22 de agosto de 2014, a dois dias da abertura dos envelopes dos concorrentes, o processo licitatório foi suspenso pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), que condicionou sua retomada à reformulação de trechos do edital. A prefeitura refez o documento e prometeu relançá-lo no fim de 2015, o que acabou não acontecendo. O projeto do metrô passou então a enfrentar outro obstáculo para sair do papel: os custos da obra."
Uma parte expressiva do orçamento inicial - R$ 1,8 bilhão - viria do governo federal por meio do Ministério das Cidades, hoje incorporado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). A prefeitura e o governo do estado investiriam R$ 700 milhões cada e R$ 1,5 bilhão ficariam por conta da iniciativa privada, totalizando os R$ 4,7 bilhões previstos no edital original da licitação. Até 2016, quando o projeto foi descartado de vez, a inflação havia elevado o custo para R$ 5,8 bilhões, e o governo federal informava que não acrescentaria mais um centavo no repasse já liberado. O projeto ficou suspenso e acabou abandonado com o fim da gestão de Fruet.
Para Garrone Reck, o projeto tinha um equívoco que consistia em ter sido pensado como uma solução municipal. "O próprio termo 'metrô' deriva do processo de metropolização. Apelidou-se assim o sistema de transporte porque é adequado a grandes aglomerados urbanos", explica. "Quando se fala em metrô de Curitiba, em linha Norte-Sul, limita-se esse conceito. É um sistema que se aplica para solução de uma extensão muito mais ampla, de região metropolitana".
O metrô de São Paulo, que conta com a maior malha metroviária do país, é operado por uma empresa de capital misto controlada pelo governo paulista. "Não é um projeto que fica circunscrito ao município, porque faltariam recursos para assumir um projeto desses no nível local", diz Reck. Para ele, embora houvesse contrapartida dos governos federal e estadual no empreendimento curitibano, não havia prioridade desses entes em uma obra que impactava basicamente um único município.
A prefeitura de Curitiba e o Ippuc foram procurados para falar sobre o projeto, mas informaram, por meio de assessoria de imprensa, que, uma vez que o projeto não fez parte da atual gestão, "as demandas relativas ao tema devem ser feitas a quem o conduziu".
Presidente do Ippuc na época da elaboração do projeto da Linha Azul, Cléver Ubiratan Teixeira de Almeida é hoje diretor de Planejamento e Gestão da Mobilidade e Serviços Urbanos da Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, órgão vinculado ao MDR. A Gazeta do Povo solicitou entrevista com ele, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
Durante a campanha eleitoral de 2016, Almeida colaborou com o programa de mobilidade do então candidato Rafael Greca, e, embora tenha sido entusiasta do metrô em outro momento, passou a defender como alternativa o Veículo Leve sobre Pneus (VLP), uma espécie de evolução do Ligeirão, tecnicamente chamado de BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus).

Greca descarta metrô
Desde que era candidato à prefeito de Curitiba, em 2016, Rafael Greca já anunciava que não apostaria no metrô. Logo após eleito, afirmou que sequer acreditava haver dinheiro da União disponível para o metrô. "Vamos parar de acreditar em história da carochinha", disse em entrevista à Gazeta do Povo.
Apesar disso, no período de transição da prefeitura, Greca tentou negociar a utilização dos R$ 1,8 bilhão destinados ao metrô para outros projetos de mobilidade. O Ministério das Cidades, no entanto, cancelou o repasse, afirmando que não seria possível alterar o objeto selecionado para o direcionamento do dinheiro. "Novos recursos para mobilidade urbana dependem de abertura de novo processo seletivo, quando a prefeitura deverá apresentar os respectivos projetos", informou o órgão à época.
O total de transferências para o município em convênios na área de mobilidade ficou em R$ 9,72 milhões em 2017 e em R$ 16,05 milhões em 2018, segundo o MDR.
Greca tenta atualmente a liberação de recursos para ampliação da canaleta para o Ligeirão da Praça do Japão até o Terminal do Capão Raso, a construção do Terminal do Tatuquara e o sistema trinário para a linha Inter 2, que inclui construção de uma trincheira no bairro Seminário. Outras prioridades da gestão na área de mobilidade incluem a conclusão da Linha Verde e a implantação dos ligeirões Norte/Sul e Leste/Oeste.
Para dar conta dos projetos, o prefeito aguarda aprovação, pelo Ministério da Economia e pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, de um empréstimo de US$ 106,8 milhões (aproximadamente R$ 405,8 milhões) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O financiamento, assim como uma operação de crédito de R$ 15 milhões com a Caixa Econômica Federal também destinada à mobilidade urbana, recebeu o aval da Câmara Municipal de Curitiba nesta semana.
Na terça-feira (27), em entrevista ao programa RIC Mais Notícias, da rádio Jovem Pan, o prefeito foi questionado sobre a possibilidade de implantação do transporte subterrâneo na cidade. "Não há dinheiro nesse Brasil de hoje para fazer metrô", disse. "Porque um quilômetro de BRT custa mil vezes menos do que um quilômetro de metrô."
Ainda na gestão de Gustavo Fruet, a prefeitura lançou uma Pesquisa de Manifestação de Interesse (PMI) para implantação de projetos de eletromobilidade na cidade. Três propostas, consideradas alternativas à solução do metrô, foram recebidas: uma para utilização de VLP e outras duas para ônibus elétricos ou híbridos."
Para o engenheiro Garrone Reck, o metrô pode ser implantado em um momento futuro, em que um planejamento metropolitano identifique a necessidade de integração entre municípios por meio do modal. "Antes disso, é preciso melhorar a qualidade de vida das pessoas que utilizam o ônibus".
O pesquisador considera que é preciso ampliar a rede de vias preferencias para o transporte coletivo, utilizar veículos mais modernos e sustentáveis e reservar espaço também para a chamada mobilidade ativa - pedestres, ciclistas e usuários de outros meios de transporte não motorizados, como patinetes. "Hoje há muito pouca participação dessas soluções porque falta infraestrutura e segurança pública".
Fonte - Revista Ferroviária  29/08/2019

Grupo de Trabalho do VLT avança em Cuiabá

Transportes sobre trilhos  🚄

O GT do VLT de Cuiabá foi criado pela Portaria n° 1.674 de 11 de julho de 2019, formado por integrantes da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, do Ministério do Desenvolvimento Regional, pelo Governo do Estado de Mato Grosso e a Caixa Econômica Federal.O Movimento Pró VLT é um movimento cívico, suprapartidário, formado por lideranças compromissadas com as grandes causas de nossa cidade e preocupadas com a nossa próxima geração. 

Por Vivente Vuolo*
foto - ilustração/arquivo
Aconteceu, nos dias 26 e 27 de agosto, a primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) que definirá o destino do Veículo Leve sobre Trilhos de Várzea Grande e Cuiabá: se será finalizado e administrado pelo Estado, por uma Parceria Público Privada (PPP) ou privatizado.
Esse GT foi criado pela Portaria n° 1.674 de 11 de julho de 2019, formado por integrantes da Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, do Ministério do Desenvolvimento Regional, pelo Governo do Estado de Mato Grosso e a Caixa Econômica Federal.
Estiveram presentes visitando o canteiro de obras e reunidos com os representantes do governo estadual, o senhor Marcos Daniel Souza dos Santos, Coordenador Geral de Análise de Empreendimentos, e a senhora Kátia de Oliveira, Assistente Técnico, ambos, da Secretaria de Mobilidade do MDR.
Foi, sem dúvida, mais uma grande vitória do Movimento Pró VLT. Levar os técnicos para a primeira reunião do GT em Cuiabá demonstra seriedade no trabalho e compromisso com a população.
A portaria estabelece o prazo de 120 dias (4 meses) para a conclusão dos trabalhos contados a partir da publicação da portaria, dia 11 de julho. Ou seja, faltam pouco mais de 2 meses para a retomada das obras do VLT.
O Movimento Pró VLT é um movimento cívico, suprapartidário, formado por lideranças compromissadas com as grandes causas de nossa cidade e preocupadas com a nossa próxima geração. Existem diversas manifestações da sociedade em prol da conclusão imediata das obras do VLT, nas redes sociais, em forma de pesquisa e enquete, o que demonstra o alto grau de participação e maturidade política de nossa população. Dentre os principais motivos estão: sustentabilidade, rapidez, economia, menor tarifa, segurança, conforto e modernidade.
O Movimento Pró VLT vem ganhando força a cada dia, pela conduta ética dos participantes e pela forma transparente de abordar o tema em todos os momentos. São parlamentares, da bancada federal e estadual, prefeitos e vereadores de Cuiabá e Várzea Grande, professores, profissionais liberais, entidades representativas como o Instituto de Engenharia, CDL, Fecomércio, Rotary Club Cuiabá, Associação Mato-grossense dos Municípios, além do apoio de veículos de comunicação importantes, TVs, jornais, sites e blogs, todos engajados na luta pelo término das obras desse transporte ecologicamente correto.
A criação do GT demonstrou interesse do governo federal na conclusão da obra, um interesse de boa gestão e técnico. A forma de sua conclusão deverá acrescentar o interesse político e gestão financeira mais adequada. Isso é o que espera o Movimento Pró VLT.
Tenho conversado com todo mundo, em Cuiabá em Várzea Grande e em Brasília. As reuniões têm alimentado a esperança de que a obra será retomada. Até o momento nenhum obstáculo intransponível foi apresentado, mas é fundamental que as pessoas e as entidades que somam a cada dia ao Movimento Pró VLT se mantenham alertas e mobilizadas.
*Vicente Vuolo é Economista e Cientista Político
Pregopontocom  29/08/2019

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Monotrilho é apresentado a líderes comunitários do Subúrbio Ferroviário

Transportes sobre trilhos  🚄

O Monotrilho vai ligar Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana.“Convidamos todas as lideranças do subúrbio para apresentarmos o projeto. A ideia é formar um fórum com os líderes dessas comunidades para acompanhar não apenas as obras, mas também o funcionamento de toda a operação.

Da Redação
foto-ilustração/arquivo
Os detalhes do projeto do Monotrilho foram apresentados a líderes comunitários do Subúrbio Ferroviário de Salvador nesta terça-feira (27), no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur). O objetivo do evento, conduzido por representantes do Governo do Estado, foi informar à população como vão funcionar as obras, que têm início previsto para outubro. O Monotrilho vai ligar Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana.
“Convidamos todas as lideranças do subúrbio para apresentarmos o projeto. A ideia é formar um fórum com os líderes dessas comunidades para acompanhar não apenas as obras, mas também o funcionamento de toda a operação. Vamos construir conjuntamente um calendário de visitas a todos os bairros, mostrando como será o projeto, como os moradores podem chegar às estações, quais ônibus pegar, quais são as vias de pedestres. Será uma oportunidade de conhecê-los e de fazer com que participem da implantação desse projeto”, explicou a superintendente de mobilidade da Sedur, Grace Gomes.
De acordo com José Dalmo, líder comunitário de Itacaranha, o diálogo aberto ajuda a aproximar a comunidade da obra. “O fato de termos sido chamados aqui mostra que o Governo do Estado está empenhado em fazer desse projeto uma grande transformação para os moradores do subúrbio. Essa obra irá trazer um desenvolvimento muito grande para nossa comunidade, principalmente para quem mora na região de Itacaranha e tem dificuldade de se locomover pela cidade”, afirmou.
O consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas Build Your Dreams (BYD Brasil) e Metrogreen, será responsável pela implantação e operação do sistema. No encontro, o diretor técnico do consórcio, Alexandre Barbosa, destacou que "quanto mais a população se envolver neste projeto, melhor. Toda a comunidade vai entender os benefícios que este meio de transporte rápido e eficiente trará para a sociedade".

Monotrilho
Com capacidade para transportar cerca de 150 mil usuários por dia, o Monotrilho é movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente. As atuais dez estações dos trens do subúrbio serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento. As obras envolvem um investimento de R$ 2 bilhões.
A integração física do Monotrilho com o sistema de Metrô de Salvador se adequará à lógica de mobilidade do Governo do Estado, que viabiliza o funcionamento dos modais em um sistema de rede, através de serviços complementares. O projeto prevê uma ligação com quatro estações entre a região de São Joaquim, passando pela Via Expressa e fazendo a integração com o sistema metroviário no Acesso Norte, perfazendo um total de 22 quilômetros de extensão.
Com informações da Secom BA  28/08/2019

VEJA TAMBÉM - PORQUE O MONOTRILHO EM SALVADOR

Diretores da CBTU encontram governador do Paraná e iniciam acordo para implantação do VLT em Curitiba

Transportes sobre trilhos  🚄

O projeto consiste em revitalizar três ramais utilizados pelo transporte de cargas na região para que seja implantado o transporte de passageiros de forma compartilhada. Constituída por 29 municípios, a RMC é a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil, com 3.223.836 habitantes, e concentra 30.86% da população do Estado. Também é a segunda maior região metropolitana do país em extensão, com 16.581,21km², fazendo fronteira com São Paulo e Santa Catarina.

CBTU
foto - ilustração/arquivo
O ponta pé inicial foi dado. Nesta segunda, o diretor-presidente, José Marques, o diretor-técnico, Sergio Sessim, e o diretor adjunto da DT, Marco Aurélio Zarur, estiveram na capital paranaense, junto com técnicos da CBTU, e apresentaram ao governador, Ratinho Junior, o diagnóstico preliminar da primeira fase do estudo técnico para implementação de Veículos Leves sobre Trilho (VLTs) na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
O projeto consiste em revitalizar três ramais utilizados pelo transporte de cargas na região para que seja implantado o transporte de passageiros de forma compartilhada. Constituída por 29 municípios, a RMC é a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil, com 3.223.836 habitantes, e concentra 30.86% da população do Estado. Também é a segunda maior região metropolitana do país em extensão, com 16.581,21km², fazendo fronteira com São Paulo e Santa Catarina.
A fase 1 do projeto corresponde à revitalização do Ramal Oeste de Curitiba, um trecho de 40 km que liga a capital ao município de Rio Branco do Sul, com uma demanda de 30 mil pessoas por dia em viagens feitas por ônibus.

divulgação/CBTU
A equipe técnica da CBTU, usando toda sua expertise em transporte metroferroviário, levantou o estado da via permanente e edificações do trecho a ser revitalizado, levando em conta as especificidades do traçado no âmbito da infra e superestrutura, além do detalhamento da construção de estações terminais e possíveis desvios.Destaca-se que com a implantação do VLT haverá benefícios diretos para os atuais e potenciais usuários do transporte coletivo. O VLT tem maior capacidade e mais conforto do que o ônibus. Segregado do trânsito na superfície, o modal tem potencial para oferecer um serviço com maior frequência entre os trens, em maior velocidade e maior segurança.
O diretor-presidente da CBTU, José Marques, afirmou que impulsionar o transporte metroferroviário pelo país é uma das metas da Companhia. "Estamos abertos e dispostos a fazer parcerias com estados e municípios para realizar estudos de implantação de VLTs. Nós temos total expertise na área, e um corpo técnico altamente qualificado para realizar estes trabalhos. Temos a certeza que o transporte metroferroviário é o ideal para as cidades, e confiamos na nossa capacidade de estimular este modal pelas regiões do Brasil", conclui Marques. Num primeiro momento, a implementação irá ocorrer em um trecho de 20 km, ligando a capital até o município de Almirante Tamandaré. A operação deste trecho possibilita o transporte de 31.800 passageiros por sentido, num percurso de 54 minutos, com um total de 53 viagens por dia. O horário de atividade do sistema proposto foi das 5h às 24h.
Foram avaliados ainda os sistemas e equipamentos necessários para a implantação do sistema de sinalização e telecomunicações para funcionamento do trecho, tendo em vista os requisitos recomendados para uma operação segura, eficiente e de confiabilidade adequada para o atendimento pleno da população paranaense.
O diretor-presidente da Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba), Gilson Santos, entusiasmado com o andamento da parceria, afirmou que os estudos apresentados trazem perspectivas muito positivas , e que comprovam como a CBTU tem muito a contribuir com o planejamento do transporte sobre trilhos em regiões metropolitanas pelo país.
Com informações da CBTU  28/08/2019

Circulação dos Trens Urbanos entre Natal e Parnamirim sofrerá modificação no sábado 31/08

Transportes sobre trilhos  🚄

Circulação dos Trens Urbanos entre Natal e Parnamirim sofrerá modificação no sábado 31/08 devido à manutenção na linha

CBTU
foto - ilustração/arquivo
A CBTU informa que as viagens da Linha Sul (Natal/Parnamirim) sofrerão modificações neste sábado, 31/08, devido à substituição de trilhos na passagem de nível do Pitimbú.
As viagens com origem na Estação Natal, localizada no bairro da Ribeira, terão como destino final a Estação Promorar, situada no bairro de Cidade Nova, e obedecerão a grade horária até às 13h11, quando partirá o último trem do dia da Estação Promorar para a Ribeira.
As viagens da Linha Norte (Natal/Ceará-Mirim) ocorrerão normalmente, obedecendo a grade horária do dia.
O sistema voltará a operar em sua totalidade na segunda-feira, 02/09.
Mais informações no 84 3221-3355
Com informações da CBTU  28/08/2019

Trem da alegria? VLT deixaria os cuiabanos mais alegres e produtivos, diz especialista

Transportes sobre trilhos  🚄

Conforme o diagnóstico, 70% dos usuários do transporte público o utilizam para ir ao trabalho. No entanto, quanto maior é o tempo para chegar no serviço, maior é o cansaço do funcionário. Dessa forma, ainda antes de começar o expediente, o trabalhador já chega cansado.O VLT diminui o tempo de deslocamento para o trabalho.

Do LIVRE
foto - divulgação
A conta é simples e todo mundo sai ganhando, segundo o ex-gerente do Consórcio VLT, Fernando Orsini. Se colocado em funcionamento, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) poderá contribuir para a produtividade dos trabalhadores de Cuiabá e Várzea Grande. Isso acontece porque, segundo o gestor, os usuários do sistema de transporte ficarão “mais felizes”.
Orsini utiliza um levantamento da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) para explicar. Segundo ele, os dados foram analisados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Conforme o diagnóstico, 70% dos usuários do transporte público o utilizam para ir ao trabalho. No entanto, quanto maior é o tempo para chegar no serviço, maior é o cansaço do funcionário. Dessa forma, ainda antes de começar o expediente, o trabalhador já chega cansado.
“Quando você anda num sistema de transporte eficiente, você diminui o deslocamento. Se diminui o deslocamento, você aumenta sua produtividade. Porque você chega no trabalho mais alegre, mais contente, menos cansado. E aumenta a qualidade de vida. Você produz mais”, afirma Orsini.
E essa seria uma das propostas do VLT, segundo o gestor apresentou em audiência pública. A sessão foi realizada na Câmara de Cuiabá, nessa sexta-feira (23).
Na época do projeto, o VLT foi anunciado como um uma solução para os entraves do trânsito da região metropolitana. Isso porque, com uma expectativa de 126 mil usuários por dia, ele conseguiria remover do trânsito milhares de veículos.Além disso, o modal foi projetado para cortar toda a cidade, do CPA ao Aeroporto Marechal Rondon (em VG), e do Coxipó ao Centro. O primeiro percurso deve ser feito em cerca de 45 minutos. O segundo também, mas considerando ida e volta.

Sem paradas
Ao LIVRE, Orsini lembra o tempo de deslocamento de um motorista que trafega pelas vias depende de fatores externos.
Como exemplo ele cita a quantidade de semáforos que vai encontrar aberto e o número de carros nas ruas. Já os usuários do transporte ficam à mercê, além dos dois fatores, do número de paradas que os ônibus vão fazer.
O mesmo não acontece com o VLT. O modal, que é movido por energia elétrica, deve ter uma parada entre 15 e 40 segundos nas estações. Na região do CPA ao Aeroporto estão previstas 22 estações de transbordo. No eixo do Coxipó-Centro serão 11 estações e um terminal de integração.
Com exceção desses lugares, o modal apenas deve parar quando houver cruzamentos em semáforos e travessias.
Fonte - Abifer  27/08/2019

Trens da antiga Série 4800 da CPTM começam a ser cortados. É o fim dos Toshibas.

Transportes sobre trilhos  🚉

No final da sua vida útil e com o alargamento de bitola (de métrica para larga 1.60m), os trens da atual Série 4800 foram “confinados” nos trechos mais distantes do transporte metropolitano, reservando-se apenas ao trecho gratuito da Extensão Operacional entre Amador Bueno e Itapevi.Atualmente, há exemplares(03) em circulação em Salvador, na Bahia, que também deverão sair de circulação em breve.

Rodrigo Lopes - ViaTrolebus
Foto de destaque retirada do fórum Skyscrapercity Brasil
Toshiba sendo cortado em Presidente Altino
Os famosos trens japoneses, comprados pela Estrada de Ferro Sorocabana na década de 50 e que operaram até 2010 na extensão da Linha 8, o trem já atendeu cidades mais distantes como Sorocaba, Mairinque, São Roque e até Avaré que fica a 268km de São Paulo, no trecho da linha tronco da Estrada de Ferro Sorocabana, que chegava à Presidente Prudente e outras localidades do Sudoeste do Estado.
No final da sua vida útil e com o alargamento de bitola (de métrica para larga 1.60m), os trens da atual Série 4800 foram “confinados” nos trechos mais distantes do transporte metropolitano, reservando-se apenas ao trecho gratuito da Extensão Operacional entre Amador Bueno e Itapevi. Exemplares também circularam no extinto TIM – Trem Intra-Metropolitano no litoral santista, no trecho hoje atendido pelo VLT. Passaram por diversas reformas, inclusive no antigo pátio de Rio Claro, incendiado em julho de 2019.
Parados no Pátio de Presidente Altino desde sua desativação, as unidades começaram a ser cortadas recentemente, para liberar espaço em uma das áreas operacionais mais movimentadas da Companhia, onde opera a CAF na manutenção das frotas que circulam nas linhas 8 e 9 da CPTM. Uma das três unidades está em processo de tombamento por parte do Condephaat e por isso, não poderá ser cortado.

Trens Toshiba ainda em operação em Salvador
Atualmente, há exemplares(03) em circulação em Salvador, na Bahia, que também deverão sair de circulação em breve.
Fonte - ViaTrolebus  27/08/2019

Trem Unidade Elétrico Toshiba nos padrões da E.F. Sorocabana – Pinterest

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Colômbia abre licitação para o VLT Metropolitano de Bogotá

Transportes sobre trilhos  🚄

Em meados deste mês foi aberto na Colômbia o processo de licitação para a escolha da empresa responsável por construir, operar e manter uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na região metropolitana de Bogotá. O sistema denominado Bogotá RegioTram West deve conectar cidades no entorno da capital.

Renato Lobo
Mobilize

Creditos/Governo da Cundinamarga
Linha do Veículo Leve sobre Trilhos, prevista para 2024, terá 41 km de extensão e atenderá a capital e municípios da região metropolitana de Bogotá
Em meados deste mês foi aberto na Colômbia o processo de licitação para a escolha da empresa responsável por construir, operar e manter uma linha de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na região metropolitana de Bogotá. O sistema denominado Bogotá RegioTram West deve conectar cidades no entorno da capital.
A linha de 41 km interligará, além da capital colombiana, Mosquera, Madri, Funza, Setor El Corzo e Facatativá, no departamento de Cundinamarca. Serão erguidas 17 estações, incluindo intercâmbios com o Metrô de Bogotá e a rede de transporte rápido de ônibus TransMilenio.
A previsão de abertura é para 2024 e prevê o transporte de 40,2 milhões de passageiros anualmente.
No início deste ano, um consórcio espanhol da Ardanuy Ingeniería e FGC foi designado para prestar serviços de consultoria e supervisão de projetos.
Fonte - Mobilize  27/08/2019

Quatro Ferry-Boats operam nesta terça(27) na travessia marítima Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

Nesta manhã, o movimento seguiu tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho. O embarque de caminhões e veículos pesados segue normal, com fluxo sem filas.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O movimento no sistema Ferry-Boat,que opera na travessia marítima entre a ilha de Itaparica e Salvador conta nesta terça(27) com quatr(04) embarcações em serviço, Ivete Sangalo, Anna Nery, Dorival Caymmi e Zumbi dos Palmares,sempre com saídas nos horários regulares com intervalo de uma hora entre cada partida. Nesta manhã, o movimento seguiu tranquilo para veículos e passageiros nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho. O embarque de caminhões e veículos pesados segue normal, com fluxo sem filas.
Além pagamento da passagem feita na hora do embarque,os usuários do sistema poderão utilizar o serviço de Hora marcada,feito através do site da ITS -www.internacionaltravessias.com.br-.
Para mais informações a ITS disponibiliza o serviço do SAC através do Tel.
0800 028 2723,ou através do e-mail demandastravessias@sollobrasil.com.br
Com informações da ITS 27/08/2019

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

PORQUE O MONOTRILHO EM SALVADOR

Transportes sobre trilhos 🚄

Qual seriam as opções para melhorar a qualidade do transporte sobre trilhos que atende atualmente de maneira precária a uma pequena parcela(2%) da população da região do subúrbio ferroviário hoje estimada em 600 mil habitantes? A população do Subúrbio Ferroviário,mais os moradores de Ilha de São João,tem o mesmo direito de ter um sistema de transporte com a mesma qualidade do Metrô que opera em outra parte da cidade de Salvador.

Luis Prego
Salvador Sobre Trilhos

foto - ilustração/arquivo
Bem....é preciso ficar bem claro que não é VLT, que se entenda de uma vez por todas,que o novo sistema de transportes sobre trilhos proposto para substituir os velhos trens do subúrbio é um MONOTRILHO.
Qual seriam as opções para melhorar a qualidade do transporte sobre trilhos que atende atualmente de maneira precária a uma pequena parcela(2%) da população da região do subúrbio ferroviário hoje estimada em 600 mil habitantes?

Opção pelos Trens
1º) Comprar trens novos seria uma boa opção?.... Comprar apenas trens novos seria o mesmo que usar roupas novas, sem estar tomando banho a um bom tempo.Todo o sistema está desgastado,defasado e teria que passar por uma ampla e grande reforma e uma modernização total,para receber os trens novos com as modernas tecnologias hoje existentes.Um outro problema seria como levar o trem pelas vias urbanas,no trajeto entre Calçada e o Terminal da França no Comércio,segundo propõe o novo projeto.
2º) O sistema de VLT seria uma boa opção,apesar de manter a segregação da via permanente impedindo na maior parte da sua extensão o acesso as praias e ao mar,de maneira mais fácil,das comunidades que moram no seu entorno ou próximas da orla marítima.Além disso nenhuma empresa se propôs a apresentar um projeto de sistema de VLT,na licitação realizada pelo Gov. do Estado aberta aos vários modais sobre trilhos existentes,inclusive um metrô.
O sistema de trens de Salvador opera atualmente com composições já com 70 anos de uso (os Toshibas, Amarelinhos oriundos da Ferrovia Sorocabana) e 60 anos os ACF/GE. O custo de uma reforma,incluindo via permanente,estações de embarque,sub-estações e rede aérea,implantação de sistema moderno de sinalização e controle(essencial para operação segura dos trens e inexistente no atual sistema),CCO,novo pátio de manobras,novo depósito de trens e a compra de novas composições poderiam custar até mais do que o preço de implantação do novo sistema.Manter os atuais trens em serviço,devido a idade e o tempo de uso dos mesmos,que já não dispõe mais de peças de reposição,torna a cada dia mais oneroso a sua operação e manutenção já extremamente deficitária financeiramente e também na prestação de serviço.A falta de peças de reposição para manutenção dos velhos trens,obriga a CTB(Cia de Transportes da Bahia,que administra os trens do subúrbio e a concessão de Metrô) a recorrer a prática do canibalismo,ou seja,retirar peças de uma composição já inoperante por algum tipo de problema técnico,para suprir a reposição de peças danificadas das composições que ainda estão em operação,tudo isso somado a um esforço técnico redobrado da equipe de manutenção.O sistema que já passou pelas extintas ferrovias,Leste Brasileira,RFFSA(Rede Ferroviária Federal S/A) ,CBTU(Cia Brasileira de Trens Urbanos) e CTS(Cia de Transportes de Salvador) já vinha sendo sucateado ao longo de décadas,sem que tenha sido realizada uma renovação da frota,a modernização do sistema e dos meios operacionais.O sistema já opera no limite máximo da sua capacidade de vida útil.

Vantagens do Monotrilho
Ai vem as vantagens do novo projeto de implantação do Monotrilho ligando o bairro do Comercio ao Subúrbio Ferroviário e chegando na Ilha de São João no município de Simões Filho na RMS.
Um dos pontos favoráveis do novo sistema é o custo da obra,calculada em R$2.0 bi para os 22km  ,ou R$90.900  mi o custo do KM/construído.Só para efeito de comparação,a linha 15 Prata do monotrilho de SP(cuja obra ainda se arrasta),em 2016 já tinha o seu custo calculado em R$365 milhões por Km/construído,ou seja,1 Km construído do Monotrilho de Salvador custará 1/4 desse valor.Está também previsto dentro do projeto a ligação da linha principal do Monotrilho,através de uma 2ª linha saindo de São Joaquim passando pela Via Expressa, com a estação Acesso Norte do sistema metroviário de Salvador.
Uma outra vantagem do Monotrilho,é a quebra do isolamento das praias e do mar da população que mora na borda da orla e no seu entorno,causado pela linha férrea existente,ou pelo sistema de VLT caso o mesmo fosse implantado.O espaço livre,embaixo do vão do Monotrilho,proporcionará um acesso fácil a toda faixa de praia e poderá ser destinado a prática de diversas atividades sociais culturais,esportivas e de laser com a implantação de equipamentos,para as comunidades locais e visitantes.
A população do Subúrbio Ferroviário,calculada em 600 mil habitantes,tem o mesmo direito de ter um sistema de transporte com a mesma qualidade do Metrô que opera em outra parte da cidade saindo do centro e chegando a BR 324 em Pirajá e a Lauro de Freitas na RMS,na direção ao litoral norte.O atual sistema de trens do subúrbio,já transportou nos seus áureos tempos cerca de 80 mil pasgs. por dia,isso a muitas décadas atrás,hoje mal consegue transportar cerca de 12 mil/pasgs. nos dois sentidos,calculando-se uma defasagem na capacidade de atendimento de demanda atual de 138 mil pasgs. dia/transportados, podendo chegar a um numero um pouco maior,considerando os horários de pico.

A Tarifa
Um dos pontos debatidos pelos poucos "resistentes" ao novo sistema,é o custo da tarifa do trem que hj é de R$0,50 e passará para R$4,00,ressaltando que esse é o valor da tarifa cobrada atualmente nos ônibus de Salvador.Acontece que o sistema de transportes por ônibus que atende a toda a região do Subúrbio é tão ruim quanto os atuais trens em operação,com uma péssima prestação de serviço,com ônibus geralmente de péssima qualidade,sempre muito cheios,enfrentando engarrafamentos diários com viagens longas e demoradas.Considerando que o atual sistema de trens atende uma pequena fração da população do subúrbio(cerca de 12 mil pasgs/dia),o que equivale a 2% dos 600 mil habitantes que costumeiramente se deslocam por ônibus e já pagam a tarifa de R$4,00, sendo que passarão a contar com um sistema moderno,seguro com conforto,segurança,rapidez e horários regulados,com intervalos de tempo de viagens reduzidos,além do que poderão contar com uma integração intermodal,certamente terão um ganho incomensurável na qualidade do serviço,o que também impactará de maneira positiva na qualidade de vida de todos os seus usuários.
Quanto aos 2% da população que usa os atuais trens diariamente,tem dentro desse percentual,uma parcela mais carente que não pode ser desprezada e deve se encontrar uma solução equilibrada que não a exclua do uso do novo sistema.
Por tudo isso qualquer tentativa movida seja por, "interesses de qualquer natureza" colocados acima do "interesse público", de negar aos 600 mil moradores da região do Subúrbio,somando ai os moradores de ilha de São João,o direito de acesso a um sistema de transporte,moderno e eficiente,não parece ser algo justo e recomendável para com essa grande parcela da população da cidade,que também merece ser beneficiada com um novo sistema e uma nova opção de transporte público.
Pregopontocom 26/08/2019

trens Toshiba/CTB Salvador

Novo atraso emperra 2ª fase do VLT em Santos

Transportes sobre trilhos  🚄

A indefinição já ameaça o cronograma de obras para levar o modal até a região central de Santos (trecho Conselheiro Nébias – Valongo). A previsão era que os trabalhos começassem neste semestre. Perguntada sobre a possibilidade de atraso nos trabalhos, o órgão paulista não se manifestou.

A Tribuna
foto - ilustração/arquivo
Quase seis meses após a abertura da licitação, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) ainda não definiu a empresa responsável pela segunda fase de ampliação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A promessa do órgão estadual, porém, é que essa novela chegue ao fim em até 30 dias.
Após ser questionada por A Tribuna sobre o impasse em torno do projeto de expansão, a EMTU informou, por meio de nota, que “as propostas estão em análise e o vencedor da licitação será homologado em até 30 dias”.
A indefinição já ameaça o cronograma de obras para levar o modal até a região central de Santos (trecho Conselheiro Nébias – Valongo). A previsão era que os trabalhos começassem neste semestre. Perguntada sobre a possibilidade de atraso nos trabalhos, o órgão paulista não se manifestou.

Cronograma
Após cinco adiamentos seguidos, a concorrência pública para a segunda fase do VLT foi aberta no final de fevereiro. Sete consórcios e três empresas demonstraram interesse em assumir as obras físicas para instalação do modal no trecho Conselheiro Nébias – Valongo, no Centro Histórico.
Elas apresentaram propostas com os custos previstos para as intervenções. Venceria a que apresentasse o menor preço a partir do valor estimado pela EMTU: R$ 300 milhões. Na ocasião, a empresa paulista afirmou que publicaria em maio a classificação das empresas no Diário Oficial do Estado, o que ainda não aconteceu.
A segunda fase de ampliação do VLT é vista como estratégica pela Prefeitura de Santos a fim de revitalizar a região central da cidade e aumentar o volume de passageiros transportados. Atualmente, são mais de 35 mil usuários que utilizam o modal nos dias úteis entre São Vicente e Santos.
Por ser a região central santista um dos polos geradores de emprego na Baixada Santista, a EMTU estima que o número pode multiplicar por três.

Posicionamento
Em nota, a Prefeitura de Santos destaca que o VLT é vital para o desenvolvimento regional. “Especialmente no trecho 2, que inclui a região central, onde as estratégias para desenvolvimento urbano se alinham à utilização do VLT”.
Com o desenho finalizado em 2017, a segunda fase do VLT (detalhes acima) exigirá da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) estudos para reorganizar o transporte municipal, com revisão das linhas e dos trajetos. Hoje, 13 linhas de ônibus fazem o trajeto da Conselheiro Nébias ao Centro.

Fonte - Abifer  23/08/2019