sexta-feira, 1 de março de 2019

Modelo de Previdência chileno é alerta aos brasileiros

Ponto de Vista  🔍

Na capitalização individual, cada trabalhador contribui mensalmente para sua aposentadoria numa conta separada dos outros trabalhadores, como se fosse uma poupança. É diferente do sistema atual – de repartição – em que todos contribuem para um fundo que mantém as aposentadorias e demais benefícios previdenciários e assistenciais.

Silvia Barbara* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Em 12 de novembro de 2018, mais de 300 pessoas se reuniram no auditório do Dieese, na região central de São Paulo, para ouvir o chileno Mário Reinaldo Villanueva Olmedo, dirigente da Confederación de Profesionales Universitarios de la Salud (Fenpruss). O evento promovido por oito Centrais Sindicais também serviu para lançar a Campanha Permanente em Defesa da Previdência e Seguridade.
Mario Villanueva tinha sido convidado a falar sobre o modelo de Previdência Social chileno, cujo sistema – capitalização individual – faz parte da proposta de reforma previdenciária do governo Bolsonaro.
Na capitalização individual, cada trabalhador contribui mensalmente para sua aposentadoria numa conta separada dos outros trabalhadores, como se fosse uma poupança. É diferente do sistema atual – de repartição – em que todos contribuem para um fundo que mantém as aposentadorias e demais benefícios previdenciários e assistenciais.
Para trabalhadores da chamada "classe média", a capitalização individual pode parecer tentadora. Afinal, esse estrato social contribui por mais tempo, já que está menos vulnerável à informalidade ou dispõe de recursos para manter a contribuição ao longo dos anos.
Não é tão simples assim. Em primeiro lugar, a capitalização individual elimina o caráter de solidariedade presente no sistema de repartição. Além disso, o fato de um trabalhador contribuir para sua própria aposentadoria não é garantia de que ela estará assegurada mais tarde.
É o que está acontecendo no Chile, segundo Olmedo. Passados 38 anos da adoção do regime de capitalização individual, a experiência chilena revelou-se um enorme fracasso, como se verá a seguir.

A experiência chilena
O Chile foi o primeiro país a privatizar a Previdência. A reforma aconteceu em 1981, durante a ditadura de Pinochet (1973-1990). No modelo chileno, cada trabalhador tem que contribuir com 10% do salário. Os recursos são aplicados no mercado financeiro por empresas privadas, as administradoras de Fundos de Pensão (AFP), que ainda ficam com 1,5% do que é poupado pelos trabalhadores.
Não existe contribuição patronal. Segundo Olmedo, o sistema remunera muito mal os trabalhadores, mas enriquece os bancos. O dirigente chileno afirmou que 78% das aposentadorias pagas pelas AFP são inferiores a um salário mínimo e 44% estão abaixo da linha de pobreza, o que levou o governo a criar, em 2008, fundo para complementar a renda desse grupo mais pobre.
Quando o modelo foi implantado, havia a promessa de que os aposentados receberiam perto de 70% de seu último salário. Hoje, a situação é muito diferente. O valor do benefício de um trabalhador é, em média, 33% do salário que ele recebia às vésperas da aposentadoria.
Para as trabalhadoras, a situação é ainda pior: em média, elas recebem apenas 25% do salário que tinham antes de se aposentar. Essa diferença existe, em parte, porque se aposentam mais cedo e usam parte dos recursos para outros fins, como a licença maternidade.
O grau de penúria levou o governo a criar, em 2008, fundo para complementar a renda dos grupos mais pobres, com aportes de US$ 98 e de US$ 158.

Por que não deu certo
O fracasso do modelo de capitalização tem vários motivos. Um deles é a dificuldade de os trabalhadores permanecerem por longo tempo no mercado de trabalho sem interrupções. Em 2018, havia 10,7 milhões de trabalhadores filiados ao sistema das AFP, mas apenas 5,4 milhões contribuíam de forma contínua.
O outro motivo é o risco inerente às aplicações financeiras. Em 1981, a rentabilidade era de 12% e hoje é de apenas 4%. A crise de 2008 provocou perdas gigantescas que nunca mais foram recuperadas. Perdas, diga-se de passagem, para os trabalhadores, e não para as empresas gestoras, as AFP.
Esse quadro dramático levou ao surgimento do NO+AFP, movimento vigoroso contra o modelo adotado no Chile e que defende uma Previdência universal e solidária, com financiamento tripartite – trabalhadores, empresários e governo – e administrada pelo Estado.
Por este motivo, o NO+AFP está coletando assinaturas para apresentar projeto de lei de iniciativa popular que propõe mudança radical no sistema de pensões e defende a volta do modelo de repartição.
Em novembro de 2018, o governo acabou apresentando projeto de lei para aumentar gradualmente o valor das aposentadorias e tentar frear o movimento do NO+AFP.
A experiência chilena deve servir de alerta aos trabalhadores brasileiros. Paulo Guedes, o banqueiro que hoje atua como ministro da Economia, trabalhou na Universidade do Chile no início dos anos 80, quando a Previdência chilena foi privatizada. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, em 11 de fevereiro, Guedes chegou ao delírio de dizer que o “Chile é agora como a Suíça” [1] ao defender as reformas ultraliberais executadas pela ditadura militar chilena. É isso que ele agora promete para o Brasil.
*Silvia Barbara é professora de Geografia, diretora do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP)
Fonte - Portogente  01/03/2019

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Saiba seus direitos na hora de viajar de ônibus

Direito do consumidor 🚌

O que fazer quando os deveres das empresas de ônibus não são cumpridos, como horários, falta de condições mecânica, higiene etc.?Este serviço terrestre deve transportar com segurança os passageiros e suas respectivas bagagens. Desta forma, caso a bagagem venha a ser extraviada ou danificada durante o percurso, é de total responsabilidade do prestador de serviço indenizar o consumidor. 

Bruno Boris* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Em tempos de alta temporada e feriados prolongados, viajar de ônibus é uma boa opção, uma vez que os aeroportos ficam lotados e os atrasos nos voos são mais comuns. Especialistas, inclusive, afirmam que a viagem terrestre é mais indicada nesses períodos devido à facilidade, aos preços mais acessíveis e direitos. No entanto, o que fazer quando os deveres das empresas de ônibus não são cumpridos, como horários, falta de condições mecânica, higiene etc.?
Este serviço terrestre deve transportar com segurança os passageiros e suas respectivas bagagens. Desta forma, caso a bagagem venha a ser extraviada ou danificada durante o percurso, é de total responsabilidade do prestador de serviço indenizar o consumidor. "Além do mais, a empresa deve cumprir os horários de partida e chegada, exceto em situações atípicas, como uma tempestade ou acidente na estrada que faça o veículo ficar parado na via", explica Bruno Boris, professor de Direito do Consumidor da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas.
Contudo, se o problema for de ordem mecânica, ausência de motorista, falta de veículo no horário da partida, dentre outros, podem ser considerados motivos para indenizar o consumidor. "A empresa deve assegurar ao consumidor a chegada ao destino, ainda que contrate outra companhia para terminar a viagem. Além disso, é conveniente manter a higiene do veículo de acordo com normas exigidas pelos órgãos regulamentares (Vigilância Sanitária e Agência Nacional de Transportes Terrestres, ANTT), especialmente quando há sanitários", aponta Boris.

Desistência
O passageiro de ônibus, assim como em qualquer outro meio de transporte, tem a prerrogativa de desistir do serviço. Segundo a ANTT, se a desistência for comunicada até três horas antes do embarque, o usuário pode escolher se quer ser ressarcido ou remarcar a viagem. "Se desistir após esse prazo, o bilhete continua válido por um ano, entretanto, o ressarcimento deixa de ser opção. O passageiro também não é obrigado a contratar o seguro no ato da aquisição da passagem, pois, de qualquer forma, a empresa é obrigada a indenizá-lo no caso de um acidente", finaliza o especialista.
*Bruno Boris, graduado em Direito, especialista em Direito das Relações de Consumo, Mestre em Direito Político e Econômico e Professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas
Fonte - Portogente  28/02/2019

Metrô e ônibus metropolitanos terão esquema especial durante o Carnaval

Mobilidade 🚇  🚌

A medida do Governo do Estado, através da Agerba/Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) , em parceria com CCR Metrô Bahia e as empresas de ônibus metropolitanos, vai dar mais mobilidade aos usuários do transporte público que vão curtir ou trabalhar na folia.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema metroviário Salvador-Lauro de Freitas e as linhas metropolitanas, que utilizam os terminais de integração, terão horários especiais durante o Carnaval, entre os dias 1º (sexta-feira) e 6 (quarta-feira de Cinzas). A medida do Governo do Estado, através da Agerba/Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur) , em parceria com CCR Metrô Bahia e as empresas de ônibus metropolitanos, vai dar mais mobilidade aos usuários do transporte público que vão curtir ou trabalhar na folia.
Nestes dias, o metrô terá o horário de embarque na estação Lapa antecipado em uma hora, começando a receber passageiros a partir das 4h com desembarque em todas as demais estações. A partir das 5h, o embarque passa a ser feito também nas demais estações, como já acontece normalmente. O serviço funciona até a 00h. Esse será o primeiro Carnaval em que o sistema contará com a Estação Aeroporto, que permitirá que o turista siga do terminal aeroportuário da capital diretamente para os circuitos da folia, utilizando o metrô.

Ônibus metropolitanos
As linhas metropolitanas que atendem as cidades de Simões Filho, Candeias, Lauro de Freitas e Camaçari contarão com esquema especial. Para atender aos usuários do metrô que utilizam os terminais de integração no Retiro, Mussurunga e Aeroporto, os horários serão estendidos até a chegada do último trem. No Retiro, as linhas 869I (Simões Filho), 809 (Candeias) e 872 (Mapele/Ilha de São João) vão funcionar aproximadamente de 4h até 1h da manhã do dia seguinte.
Em Mussurunga a operação é especial para a linha 808I (Camaçari /Via Parafuso), que também aguardará a chegada do último trem do metrô, estimada neste terminal a 00h40. Os ônibus para Camaçari saem por volta de 01h. Já as linhas para o terminal Aeroporto, 883A3 (Vida Nova/Via Pq São Paulo), 883A (Vida Nova/Via BA 099) e 885 (Vila de Abrantes) sairão por volta de 01h da manhã. As demais linhas que atendem aos três terminais seguem o quadro de horário correspondente ao dia de sábado.
Na Avenida Suburbana, a operação especial se dá para a linha 815 (Simões Filho x Terminal da França), com o último veículo saindo do terminal a 00h. Na Orla Marítima, as linhas 841 (Vilas do Atlântico/Praça da Sé) e 846 (Lauro de Freitas x Lapa / Via Itinga) terá sua operação prolongada, com início às 3h30 até 1h30 do dia subseqüente saindo da Praça Cayru, no Comércio. O ponto final foi alterado devido aos bloqueios das vias no entorno dos circuitos. A linha 855A (Vida Nova x Barra/Via Itinga) realiza operação especial com início às 3h40 até 00h30 do dia subseqüente, saindo também da Praça Cayru. As linhas 884 (Vila de Abrantes x Lapa) e 884A (Jauá x Barroquinha) seguem o quadro de horário do dia de sábado, retornando pela Av. Garibaldi à partir das 20h.
Uma equipe técnica da Agerba irá acompanhar a operação em todos os terminais, com fiscais atuando diuturnamente. Parte fundamental do sistema de transporte, o passageiro é um verdadeiro parceiro da agência na fiscalização. Reclamações, sugestões e denúncias podem ser direcionadas aos fiscais, ou ainda podem ser registradas através da Ouvidoria pelo telefone gratuito 0800-071-0080 e e-mail agerba.ouvidoria@agerba.ba.gov.br.
Com informações da Secom  28/02/2019

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

SuperVia será investigada por colisão de trens com nove feridos

Transportes sobre trilhos  🚄

Em nota, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Rio de Janeiro (Agetransp) informou que abriu um boletim de ocorrência e enviou equipes técnicas ao local.

Agência Brasil
Tânia Rego/Agência Brasil 
A concessionária que opera o sistema de trens da região metropolitana do Rio de Janeiro, SuperVia, será investigada pela colisão envolvendo dois trens na zona norte da capital. Em nota, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Rio de Janeiro (Agetransp) informou que abriu um boletim de ocorrência e enviou equipes técnicas ao local.
"Equipes técnicas foram enviadas à estação para fazer o levantando de local do acidente. Além das causas da colisão, também será objeto de análise pela agência reguladora a adequação do atendimento prestado aos usuários pela concessionária SuperVia e dos procedimentos adotados para o restabelecimento da normalidade na operação comercial dos trens. A concessionária poderá ser multada".
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, também afirmou na manhã de hoje que a Secretaria Estadual de Transportes vai investigar o caso.
"É um acidente lamentável. O que aparentemente demonstra que houve um grave erro da empresa. A empresa será devidamente investigada, e as providências serão tomadas, multas aplicadas e tudo o mais que for necessário. Não pode acontecer de novo e não vai acontecer novamente", disse o governador.
O acidente deixou nove pessoas feridas. Sete vítimas foram encaminhadas com ferimentos leves para o Hospital Municipal Souza Aguiar, e outra foi para o Hospital Salgado Filho. O maquinista ficou preso às ferragens e bombeiros trabalham para resgatá-lo.
Segundo a Supervia, um trem com passageiros que seguia da Estação Central para Deodoro chocou-se contra a traseira de um trem que estava sem passageiros na estação São Cristóvão. O acidente afetou o fluxo dos trens no ramal Deodoro.
Fonte - Agência Brasil 27/02/2019

VLT começa a levar passageiros para o Entorno em 60 dias, diz GDF

Transportes sobre trilhos  🚄

A princípio, o projeto-piloto terá uma composição com capacidade para 600 passageiros. Mas o GDF avalia disponibilizar uma segunda composição nesta fase preliminar, dobrando o volume transportado para 1.200 pessoas.

Metrópoles
foto - ilustração/arquivo
Dentro dos próximos 60 dias, vão começar os testes da linha de trem com passageiros entre o Distrito Federal e Valparaíso (GO). O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) vai partir da Rodoferroviária e seguirá até o município goiano. O Executivo local esperava colocar o sistema em funcionamento experimental no fim de janeiro, mas mudou a previsão inicial, após novo acordo com o governo federal.
A princípio, o projeto-piloto terá uma composição com capacidade para 600 passageiros. Mas o GDF avalia disponibilizar uma segunda composição nesta fase preliminar, dobrando o volume transportado para 1.200 pessoas.
O projeto corria o risco de não sair dos trilhos. Isso porque, inicialmente, toda a fase de testes seria custeada pela União, ao preço de R$ 3,4 milhões. Mas o governo federal mudou de posição e sugeriu o adiantamento da proposta.
Na manhã desta terça-feira (26/2), o governador Ibaneis Rocha (MDB) buscou um novo entendimento com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto. Após a conversa, no ministério, ficou acertado que a pasta investirá R$ 1 milhão, enquanto o DF vai arcar com os R$ 2,4 milhões restantes.
“A implantação deste trem é um anseio muito grande da população”, afirmou Ibaneis. Segundo o governador, o projeto agora segue para a fase de convênios com os órgãos federais responsáveis, como a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Pelas contas do emedebista, o período de testes poderá ser de seis meses. “É um sonho da população, que sofre muito com os engarrafamentos todos os dias”, completou.
Segundo o secretário do Entorno, Paulo Roriz, os valores das passagens, assim como o investimento final, serão determinados após os testes. Nessa etapa, composição vai trabalhar com a velocidade de 39 km/h, mas poderão, no futuro, alcançar 78 km/h.
“Todos os dias, entre 200 mil e 250 mil pessoas fazem uso da BR-040. O VLT será uma alternativa para elas. Hoje existem entre 190 e 250 ônibus transportando pessoas nessa pista. Com o trem, podemos reduzir essa frota e melhorar o trânsito nesse trecho”, acredita o secretário.
Fonte - ANPTrilhos  26/02/2019

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Sistema Ferry-Boat(Salvador/Itaparica) terá viagens sem interrupção durante o período de carnaval, de quarta (27/02) até sábado (02/03)

Travessia marítima  🚢

No período, as viagens serão realizadas nos horários regulares de funcionamento (de hora em hora), e também haverá saídas extras. As embarcações disponíveis para as travessias entre Salvador e Ilha de Itaparica são: Dorival Caymmi, Maria Bethânia, Pinheiro, Rio Paraguaçu, Zumbi dos Palmares, Anna Nery e Ivete Sangalo.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A operação especial de Carnaval do Sistema Ferry-Boat, com início na última segunda-feira (25), seguirá até 11 de março. No período, as viagens serão realizadas nos horários regulares de funcionamento (de hora em hora), e também haverá saídas extras. As embarcações disponíveis para as travessias entre Salvador e Ilha de Itaparica são: Dorival Caymmi, Maria Bethânia, Pinheiro, Rio Paraguaçu, Zumbi dos Palmares, Anna Nery e Ivete Sangalo. A quantidade de embarcações em trânsito pode variar a cada momento de acordo com a demanda e também considerandos intervalos para manutenção e vistorias das embarcações que se façam necessárias durante o período.
Das 5h de quarta-feira (27/02) até 23h30 de sábado (02/03), o atendimento será feito sem interrupção. Serão mais de 90 horas seguidas de operação. De acordo com a ITS, operadora do sistema Ferry-Boat, como a demanda de retorno costuma se dividir entre os dias subsequentes à quarta-feira de cinzas, a empesa estendeu a operação especial de Carnaval até 11 de março, ampliando o atendimento. O retorno também vai ter funcionamento 24 horas: das 5h de 5 de março até as 23h30 de 6 de março (de terça para quarta).
A ITS calcula que cerca de 455 mil pessoas e mais de 65 mil veículos utilizem o sistema Ferry-Boat neste feriadão, volume igual ao registrado no Carnaval do ano passado.Para o serviço de Hora Marcada, o usuário deve acessar o site da -internacionaltravessias-.Foram ofertadas 900 vagas extras para o período de festas. Mais informações através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), pelo número 0800 028 2723, de segunda a sexta das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h, ou através do e-mail demandastravessias@sollobrasil.com.br.
Com informações da Seinfra BA  26/02/2019

Pela democracia ou pelo petróleo?

Ponto de Vista  🔍

Em entrevista ao programa Fox Business, em 24 de janeiro, Bolton afirmou que os Estados Unidos “tem muito em jogo” na crise política da Venezuela, citando especificamente o petróleo. Explicou ainda que haveria grande diferença para os Estados Unidos se as companhias petrolíferas americanas pudessem investir e refinar o produto diretamente na Venezuela. Bolton deixa claro que não se trata somente de derrubar um líder autoritário, e proteger a democracia e os direitos humanos. A força motriz da intervenção é o interesse nas imersas reservas de petróleo venezuelanas.

Letícia Cristina Bizarro Barbosa* - Portogente
foto - ilustração
John Bolton, Assessor de Segurança Nacional de Trump, admitiu que a intervenção dos Estados Unidos na Venezuela tem por objetivo assegurar o acesso ao petróleo venezuelano. Em entrevista ao programa Fox Business, em 24 de janeiro, Bolton afirmou que os Estados Unidos “tem muito em jogo” na crise política da Venezuela, citando especificamente o petróleo. Explicou ainda que haveria grande diferença para os Estados Unidos se as companhias petrolíferas americanas pudessem investir e refinar o produto diretamente na Venezuela. Bolton deixa claro que não se trata somente de derrubar um líder autoritário, e proteger a democracia e os direitos humanos. A força motriz da intervenção é o interesse nas imersas reservas de petróleo venezuelanas.
Um dia antes, em 23 de janeiro, Juan Guaidó, líder oposicionista, Presidente da Assembleia Nacional venezuelana e autoproclamado Presidente interino do país, fora reconhecido como tal pelos Estados Unidos, Brasil e Argentina. O Parlamento Europeu reconheceu o Presidente interino em 31 de janeiro e, se Maduro não convocar novas eleições, o Parlamento pede que os países do bloco façam o mesmo.
Em 2016, o governo Obama já havia instruindo funcionários da Casa Branca e veteranos de guerra no Equador para atuar em missões na Venezuela, preparando terreno para o que estamos presenciando atualmente. O momento certo de uma investida dependia de uma conjuntura geopolítica favorável. O que se concretizou com a eleição e posse de Jair Bolsonaro no Brasil.
No Equador, país que também é membro da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) assim como Venezuela, a relação foi ligeiramente diferente. Rafael Correa transformou as relações de exploração de petróleo pelas petrolíferas de regime de parcerias para regime de prestação de serviço, diminuindo consideravelmente os lucros das estrangeiras, inclusive as americanas. Uma disputa que só terminou com a eleição de Lenín Moreno que, apesar de ser do mesmo partido do ex-Presidente Rafael Correa, subverteu o plano político e econômico traçado pela Alianza PAIS e tornou-se mais próximo dos Estados Unidos abrindo diversos canais de acordos de cooperação.
Na Venezuela, não se considera a possibilidade de mudança de governo, muito menos acordos que beneficiem os interesses estadunidenses, como ocorreu no Equador. Aos Estados Unidos restaram outros caminhos, operações políticas e uma estratégia abrangente, que inclui certos tipos de diplomacia multilateral, apoio a partidos ou forças políticas estrangeiras e apoio ou trabalho com organizações internacionais.
*Letícia Cristina Bizarro Barbosa, doutora em Sociologia Política e Cientista de Análise de Dados e Redes Sociais (ARS). Membro do Grupo de Trabalho “Estudos sobre Estados Unidos” da CLACSO. Pesquisadora do Instituto Homo Serviens (IHS) e do Núcleo de Estudos Sociopolíticos do Sistema Financeiro (Nesfi) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Fonte - Portogente 26/02/2019

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

A Noruega planeja construir a primeira ponte flutuante de tubo submerso do mundo

Infraestrutura/Engenharia  🌉

O maior projeto de infra-estrutura na história moderna da Noruega,a Rota Costeira E39, é provavelmente o maior projeto rodoviário em andamento no mundo.

Da Redação
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A ponte de tubo flutuante submersa (SFTB - Submersed Floating Tube Bridge) deverá substituir as atuais balsas no percurso entre as cidades de Stavanger, Bergen, Ålesund e Molde. Atualmente, cujo tempo de duração da viagem é de aproximadamente 21 horas com os usuários da estrada realizando sete travessias de balsas.Com o novo projeto o percurso deverá diminuir cerca de 50 km.
O tubo,túnel, seria colocado debaixo d'água, a uma profundidade suficiente para evitar interferências da movimentação do mar, e a uma profundidade que não sofra com a alta pressão da água.Amarras fixadas no fundo do mar ou flutuantes na superfície proporcionariam a estabilidade vertical.
A ponte de tubo submerso flutuante,apesar de ser uma grande obra de engenharia,não é uma ideia nova. O primeiro projeto foi proposto em 1886 pelo arquiteto naval britânico Sir James Edward Reed.
Pregopontocom  25/02/2019


Trensurb(RS) opera pela primeira vez com 13 trens novos ao mesmo tempo

Transportes sobre trilhos  🚄

É a primeira vez, desde fevereiro de 2016, que a empresa atinge essa disponibilidade. Em fim de dezembro, o presidente da estatal, David Borille, confirmou que, em março, quando a demanda pelo transporte voltar a crescer, todos os 15 equipamentos vão estar operando em horários de pico.

Correio do Povo

A Trensurb informou que opera com 13 dos 15 trens da série nova e com ar condicionado, circulando no pico do fim da tarde desta sexta-feira. É a primeira vez, desde fevereiro de 2016, que a empresa atinge essa disponibilidade. Em fim de dezembro, o presidente da estatal, David Borille, confirmou que, em março, quando a demanda pelo transporte voltar a crescer, todos os 15 equipamentos vão estar operando em horários de pico.
No fim do ano passado, a fabricante concluiu o conserto do 15° trem novo, adquirido ainda em 2012 pelo consórcio FrotaPoa (formado pela francesa Alstom e pela espanhola Caf), que venceu a licitação.
As composições apresentaram defeito desde que começaram a ser usadas, em 2014. Em 2016, foram retiradas de circulação e precisaram de conserto, sobretudo nas caixas de rolamento. Até hoje, os 15 trens nunca operaram em simultâneo.
Atualmente, a Trensurb atende a seis cidades da região Metropolitana de Porto Alegre e Vale do Sinos, em 22 estações. A extensão total do sistema é de 43,8 km, o que permite a circulação de 20 composições por hora, em cada sentido. A estatal também opera hoje com 25 trens Série 100 (antigos), sem climatização.
Fonte - Revista Ferroviária  25/02/2019

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Apresentado projeto que prevê Metrô e BRT em Vitória da Conquista

Mobilidade  🚇  🚌

Plano Municipal de Mobilidade Urbana: apresentado projeto que prevê Metrô e BRT em Vitória da Conquista.O lançamento aconteceu na Prefeitura da Zona Oeste quando o Chefe do Executivo Conquistense e os técnicos da Fundação de Estudo Politécnica da UFBA

Blog do Anderson
foto - ilustração/arquivo
Faltando 22 anos para completar 200, Vitória da Conquista é uma das cidades mais dinâmicas do Nordeste Brasileiro, mas precisa avançar muito no quesito da Mobilidade Urbana.
No final da tarde desta quinta-feira (21) o prefeito Herzem Gusmão Pereira apresentou o “Elaboração do Plano Municipal de Mobilidade Urbana, do Plano de Circulação Viária e do Projeto de Transporte Público de Vitória da Conquista”, conjunto projeto conta com Metrô e O BRT [Veículo leve sobre pneus ou ônibus de trânsito rápido].
O lançamento aconteceu na Prefeitura da Zona Oeste quando o Chefe do Executivo Conquistense e os técnicos da Fundação de Estudo Politécnica da UFBA, que vai contar com a Via 11 Consultoria dos experientes Eloy Silvestre Kckanny e Paulo Roberto Vieira, falaram sobre a programação. Inicialmente a empresa será responsável pelo estudo da Implementação do Transporte Complementar na Capital do Sudoeste Baiano.
Fonte - Abifer  22/02/2019

Serviço Travessia no Maranhão completa três anos levando mobilidade a vida de pessoas com deficiência

Mobilidade  🚌

Na segunda-feira (18), o programa completou três anos e uma vasta programação foi organizada para comemorar o momento.São mais de duas mil pessoas com deficiência cadastradas no projeto, que desde sua criação, já realizou mais de 68,1 mil viagens. O serviço está presente em 20 municípios, sendo nove bases regionais e conta com estrutura de vans e minivans, uma destas, especial para atender crianças com microcefalia.

Da Redação
foto - Gilson Texeira/Gvo MA
Mais de 37,5 mil pessoas com deficiência no Maranhão são atendidas pelo Travessia, projeto do Governo do Estado, que oferece condições de mobilidade com segurança e conforto a esse público. Com a ação, pessoas com mobilidade reduzida, cadeirantes, deficientes visuais, idosos, crianças com hidro e microcefalia têm a oportunidade de se deslocar a trabalho, estudo, tratamento de saúde e até lazer. Na segunda-feira (18), o programa completou três anos e uma vasta programação foi organizada para comemorar o momento.
“Nós lutamos sempre pela máxima igualdade possível, para que as pessoas tenham direitos, tenham acesso a serviços públicos, acesso a oportunidades. Mais que um importante serviço a este público, o Travessia mostra respeito a cada uma das pessoas atendidas. É uma iniciativa que muito nos orgulha, por garantir direitos fundamentais, autonomia e dignidade às pessoas”, pontuou o governador Flávio Dino.
São mais de duas mil pessoas com deficiência cadastradas no projeto, que desde sua criação, já realizou mais de 68,1 mil viagens. O serviço está presente em 20 municípios, sendo nove bases regionais e conta com estrutura de vans e minivans, uma destas, especial para atender crianças com microcefalia.
O Travessia trouxe dignidade e cidadania às pessoas com deficiência e crianças com hidro e microcefalia, destaca o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Lawrence Melo. “É uma ação destacada do Governo do Maranhão, por meio da qual a gestão possibilita o acesso a serviços de saúde, educação, trabalho e lazer, atendendo a necessidade e o direito de ir e vir das pessoas com deficiência”, pontua o presidente.
Os municípios contemplados com o projeto são a capital São Luís, Caxias, Timon, Açailândia, Bacabal, Raposa, São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Pinheiro, Imperatriz, Santa Luzia do Paruá, Presidente Dutra, Aldeias Altas, São João do Soter, Coelho Neto, Tuntum, Graça Aranha, Governador Eugênio Barros, Gonçalves Dias, Governador Archer, Capinzal do Norte, Santo Antônio dos Lopes, Dom Pedro, Santa Filomena e Santa Luzia do Paruá.
“O Travessia materializa as políticas públicas de inclusão social desenvolvidas pelo Governo, permitindo que as pessoas com deficiência tenham, de forma efetiva, a garantia desses direitos”, enfatiza Lawrence Melo. O projeto contribui ainda para a implementação de políticas públicas de inclusão social, atuando diretamente com o tema da acessibilidade.
Com informações do Gov.do Maranhão/MOB 24/02/2019