sábado, 27 de outubro de 2018

Dia Nacional do Metroviário – 26 de outubro

Transportes sobre trilhos  🚇

Com um dia nacional dedicado para celebrar esta importante função (26 de outubro – Dia Nacional do Metroviário), a CCR Metrô Bahia conta um pouco da história daqueles que dedicam sua vida a melhorar a mobilidade dos baianos, levando e trazendo passageiros pelos 33km das linhas 1 e 2. Ao todo, 134 profissionais da concessionária se revezam nas cabines de operação dos trens, e outros 1.342 funcionários participam das demais etapas de funcionamento do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas.

CCR
Divulgação/CCR
Os mais de 350 mil passageiros que circulam pelas estações de metrô de Salvador cruzam diariamente com uma equipe de trabalhadores que, embora poucos vejam, fazem toda a diferença no funcionamento e na qualidade dos serviços oferecidos para a nossa população: eles são os metroviários. Aqueles que fazem os trens andarem, realizam manutenções preventivas e lidam diretamente com os clientes vendendo bilhetes, passando informações e garantindo a segurança de todos que passam pelas estações.
Com um dia nacional dedicado para celebrar esta importante função (26 de outubro – Dia Nacional do Metroviário), a CCR Metrô Bahia conta um pouco da história daqueles que dedicam sua vida a melhorar a mobilidade dos baianos, levando e trazendo passageiros pelos 33km das linhas 1 e 2. Ao todo, 134 profissionais da concessionária se revezam nas cabines de operação dos trens, e outros 1.342 funcionários participam das demais etapas de funcionamento do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas.
Apaixonado por trens desde jovem, o operador da CCR Metrô Bahia, José Fernando Galvão Lima, de 60 anos, iniciou sua carreira como maquinista no subúrbio de Salvador, em 1988, e nunca mais deixou de lado a vida nos trilhos. Há cinco anos, com a chegada do metrô em Salvador, Fernando passou a fazer parte da primeira turma de operadores de trem da cidade, e hoje, além e conduzir, auxilia as novas gerações nos treinamentos. “Os trens fazem parte da minha vida. Trabalho com prazer e faço questão de passar aos novos profissionais parte da minha experiência. E enquanto for útil para os passageiros, espero continuar aqui”, diz Fernando, que não hesita ao ser questionado sobre a principal dica para os operadores mais jovens: “É preciso encarar o trabalho com muita seriedade e comprometimento, pois essa é uma profissão para a vida toda”.
E quem pensa que o trabalho de metroviário não combina com vaidade, ainda não teve a oportunidade de cruzar com a operadora de trem, Rachel Priscila Borges. Com 33 anos e mãe de um menino de 14 anos, Rachel se orgulha em fazer parte das muitas representantes femininas que ocupam as cabines do metrô de Salvador. Funcionária da CCR Metrô Bahia há quase três anos, sua função era de atendimento ao público, mas sempre de olho na oportunidade de crescer na empresa e conduzir passageiros em cima dos trilhos. “As mulheres que operam trens demonstram a força feminina. Estudei para participar de um processo seletivo interno, passei e hoje tenho muito orgulho em representar as mulheres em uma profissão forte como essa. Um desafio que venci e hoje realizo com muita dedicação”, afirma a operadora, que divide seu tempo de folga entre os estudos, na faculdade de letras, a maternidade e não deixa de se cuidar.
Nos trilhos, Rachel chama a atenção pela vaidade e pelo sorriso no rosto. “Muitas pessoas me esperam na última estação para conversar e tirar fotos. Principalmente mulheres, que levam mensagens de incentivo dizendo que represento a categoria e que se orgulham de onde cheguei”, finaliza.
Operando em duas linhas, com 33 km de extensão, 20 estações e 7 terminais de integração com ônibus, o sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas foi o que mais cresceu no país nos últimos anos, gerando cerca de oito mil empregos no auge das obras. Quando concluído, alcançará o posto de terceiro maior metrô do Brasil. Em 2017, todo o sistema metroviário conquistou a certificação de qualidade ISO 9001. O contrato de concessão da CCR Metrô Bahia prevê ainda a expansão da Linha 1 até Águas Claras/Cajazeiras e, da Linha 2, até Lauro de Freitas, totalizando 42 km de extensão, 23 estações e 10 terminais de ônibus integrados.
Fonte - CCR Metrô Bahia  26/10/2018

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Para OEA, difusão de notícias falsas no Brasil não tem precedentes

Política  👀

A presidente da missão afirmou que recebeu por escrito as denúncias sobre o esquema supostamente financiado por empresários para o envio em massa de notícias anti-PT utilizando o WhatsApp. Ela disse que repassou as informações para as autoridades eleitorais e policiais brasileiras.Laura Chinchilla disse que pretende se reunir ainda com a procuradora-geral, Raquel Dodge, para discutir essa disseminação de fake news na internet e em aplicativos. Ela não afirmou, entretanto, quando será o encontro.

Daniel Mello
Repórter da Agência Brasil
A chefe da missão de observação eleitoral
da Organização dos Estados Americanos
(OEA),Laura Chinchilla fala com a imprensa
 após reunião com candidato a presidência
da República, Fernando Haddad,
no hotel Matsubara.
Rovena Rosa/Agência Brasil
A presidente da missão de observadores da Organização de Estados Americanos (OEA) para as eleições brasileiras, Laura Chinchilla, disse hoje (25) que o Brasil enfrenta um fenômeno “sem precedentes” em relação a difusão de notícias falsas. Segundo ela, o fato preocupa o grupo de especialistas que deu o alerta já no primeiro turno das eleições.
“Outro fator que tem nos preocupado, e isso alertamos desde o primeiro turno, e que se intensificou neste segundo, foi o uso de notícias falsas para mobilizar vontades dos cidadãos. O fenômeno que estamos vendo no Brasil talvez não tenha precedentes, fundamentalmente, porque é diferente de outras campanhas eleitorais em outros países do mundo.”
Laura Chinchilla, que é ex-presidente da Costa Rica, reuniu-se hoje, em São Paulo, com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, a vice na chapa dele, Manuela d’Ávila, e o chanceler Celso Amorim. A reunião foi solicitada pela Coligação O Povo Feliz de Novo.
O grupo de observadores reúne 48 especialistas de 38 nacionalidades. Eles vão se dividir entre o Distrito Federal e 11 estados para o acompanhamento do segundo turno das eleições. Ao final, será elaborado um relatório.

Denúncias
A presidente da missão afirmou que recebeu por escrito as denúncias sobre o esquema supostamente financiado por empresários para o envio em massa de notícias anti-PT utilizando o WhatsApp. Ela disse que repassou as informações para as autoridades eleitorais e policiais brasileiras.
Laura Chinchilla disse que pretende se reunir ainda com a procuradora-geral, Raquel Dodge, para discutir essa disseminação de fake news na internet e em aplicativos. Ela não afirmou, entretanto, quando será o encontro.

Análise
Para a presidente da missão de observadores, o uso do aplicativo de mensagens particulares dificulta o controle das autoridades em relação à disseminação de informações falsas, por ser uma rede privada e protegida.
“Se está usando uma rede privada, que é o WhatsApp, que apresenta muitas complexidades para ser investigada pelas autoridades. É uma rede que gera muita confiança porque são pessoas próximas que difundem as notícias e é a mais utilizada, com um alcance que nunca se tinha visto antes.”
Segundo Laura Chinchilla, o controle está na concientização do eleitorado brasileiro. “Continuaremos insistindo na necessidade que os cidadãos aprendam e façam um grande esforço para distinguir o que é certo e o que não é. Existem muitas iniciativas que estão tentando colocar isso na mesa. Iniciativas que estão se organizando na sociedade civil, nas universidades e nos meios de comunicação.”

Violência
Laura Chinchilla disse que além das fake news, preocupa a missão o tom utilizado em alguns discursos incitando a violência a partir de divergências políticas. Apesar de episódios isolados, ela afirmou que não houve irregularidades registradas no primeiro turno.
“Temos que reconhecer que esse processo eleitoral, onde não encontramos nenhum tipo de irregularidade no primeiro turno e esperamos que seja assim no segundo, foi fortemente impactado por alguns fenômenos ligados ao clima político, sobretudo o discurso, que alertamos, tende a dividir, tende a incentivar a violência política.”
Fonte - Agência Brasil  25/10/2018

BRT um "paliativo" ou uma solução temporária.

Mobilidade 🚌

Soluções paliativas ou imediatistas,quase sempre são os caminhos ou atalhos escolhidos e usados por diversos gestores públicos para driblar projetos e planejamentos a médio e longo prazo para Mobilidade Urbana em várias cidades brasileiras.Soluções essas camufladas em projetos de BRTs. Alguns ainda carregam dentro deles "soluções viárias" para o transporte individual que não traz nenhum benefício para o transporte público,muito pelo contrário

Salvador Sobre Trilhos
BRT de Salvador - 4 faixas p/carros e duas para ônibus
 O "Rotulo" usado e sempre  vendido é: É mais "barato" e mais "rápido de construir".Os de Recife que seriam para a copa no Brasil já passaram pela copa da Russia e ainda não estão concluídos,sem falar na péssima qualidade do projeto e da construção.Os do Rio,alem de outros,no mesmo caminho.O BRT é o atalho mais fácil e mais usado para ludibriar projetos e planejamentos de mobilidade que deveriam ser para médio e longo prazo.Boa parte dos "administradores",querem construir obras que iniciem e sejam concluídas dentro dos seus períodos de governo,não suportam deixar a sobremesa(a inauguração e a plaquinha na parede) para os seus sucessores,mais ainda assim quase sempre essa estratégia nem sempre é bem sucedida. - Quanto ao BRT, o investimento é viável quando usado dentro das suas características técnicas corretas de conceito de construção e operação e dentro do limite de atendimento de demanda (19 mil passgs h/sentido - 23 mil pasgs h pico/sentido) por um tempo favorável (pelo menos 15 anos) onde o investimento compense (custo/benefício) o seu uso até o momento de uma transição necessária para um novo modal de maior capacidade sem que a infraestrutura existente (do BRT) venha causar um impacto negativo no orçamento da nova obra  aumentando o seu custo desnecessariamente,devendo ser a infraestrutura já existente, previamente adaptada para a implantação de um futuro novo modal sobre trilhos,por expl: viadutos a serem construídos quando necessários, não podem ter mais do que 8º de nível de rampa de acesso,podendo dessa forma serem aproveitados para o novo projeto sem a necessidade de demolições,além de um traçado que também possa ser aproveitado integralmente,contemplando regiões lindeiras próximas  com um bom sistema de integração e a possibilidade de expansão do novo projeto.Não se planeja Mobilidade para o hoje ou para um governo,mas sim como um projeto de "estado", com a visão sempre voltada para médio e longo prazo,beneficiando o hoje e o futuro.
Pregopontocom  25/10/2018

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Titanic II já está sendo criado e a rota será a mesma do gigante navio britânico

Internacional  🚢

Uma empresa britânica está trabalhando em solo chinês na construção de uma réplica do lendário transatlântico Titanic. Além de ser idêntico ao navio original, o Titanic II deverá percorrer a mesma rota do seu precursor, que acabou não completando-a.

Sputnik
Exterior do Titanic II Foto: Blue Star Line/Divulgação
O novo navio contará com o mesmo design de interiores que a embarcação original e deverá ficar pronto em 2022. O projeto da réplica deveria ter sido entregue há já algum tempo, porém, devido a uma disputa financeira, o projeto ficou parado por anos, segundo a edição USA Today.
A construtora responsável pelo Titanic II é a Blue Star Line, que anunciou a continuidade do projeto de aproximadamente 500 milhões de dólares (1,9 bilhão de reais).
Segundo o presidente da construtora, Clive Palmer, "o navio fará a viagem original, transportando passageiros a partir de Southampton até Nova York", além de "também dar a volta ao mundo, inspirando e fascinando as pessoas, atraindo uma atenção inigualável, intriga e mistério em todos os portos que visitar", declarou ao MSN.
O transatlântico terá 900 tripulantes e uma capacidade aproximada de 2.400 passageiros, além de contar com as mais modernas tecnologias de navegação e segurança.
O navio original foi construído pelos estaleiros Harland and Wolff em 1909, tendo sido lançado ao mar em 1911, como o navio mais luxuoso e seguro de sua época. Ele iniciou a sua viagem inaugural em 10 de abril de 1912, mas, após colidir com um iceberg, naufragou 4 dias depois, em 14 de abril do mesmo ano.
Fonte - Sputnik  24/10/2018

Santa Teresa terá 14 bondes novos até 2019

Transportes sobre trilhos  🚃

Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro (Setrans), há cinco bondes em funcionamento. Um sexto bonde, que chegou no último dia 16, está em processo de homologação. Munck contou que até o final do ano a T’Trans irá entregar mais dois e, em 2019, serão entregues os trens restantes. 

Revista Ferroviária
RF
O governo do Estado do Rio de Janeiro receberá, ao todo, 14 bondes novos para o bairro de Santa Teresa até o próximo ano em um contrato de R$ 40 milhões, de acordo com Paulo Munck, diretor de engenharia da empresa fornecedora, a T’Trans.
Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes do Rio de Janeiro (Setrans), há cinco bondes em funcionamento. Um sexto bonde, que chegou no último dia 16, está em processo de homologação. Munck contou que até o final do ano a T’Trans irá entregar mais dois e, em 2019, serão entregues os trens restantes.
“Nós implantamos bondes com segurança, conforto e confiabilidade”, disse ele à Revista Ferroviária. Os novos trens são equipados com um sistema de freio pneumático mais moderno e um sistema de freio dinâmico que freia com os motores, provocando uma desaceleração no sistema. “É igual ao sistema dos carros”, explica. Além disso, os motores viram geradores de energia para a rede aérea dos bondes, em uma espécie de retroalimentação. Há também um terceiro sistema de freios, que é magnético e aderente aos trilhos, o que impede que o trem se desloque, e também o freio de estacionamento.
O sistema de bondes de Lisboa foi um dos que serviram de referência para a companhia, conta o diretor. Os painéis de comando são mais modernos e ergonômicos, facilitando a operação.
“O sistema de tração possui um controle eletrônico microprocessado de última geração, permitindo partidas suaves e sem solavancos. É um sistema em corrente alternada, com menor consumo de energia. Nós implantamos ainda um sistema de estribo retrátil, que é intertravado com a atração do bonde, impedindo que o mesmo circule com o estribo baixado”, conta Munck. O estribo retrátil evita a superlotação e que os passageiros viagem em pé. Há lugar para 32 passageiros na composição.
Foi implantado ainda um sistema GPS que monitora em tempo real a localização do bonde, um circuito interno de câmeras e um sistema de som no qual o motorneiro e a Central de Controle Operacional (CCO) podem se comunicar diretamente com os passageiros.

Expansão
Nessa semana, o bonde de Santa Teresa começou a circular da Travessa Vista Alegre até o Largo do França. É a terceira obra de expansão entregue pelo governo do estado esse ano. Até a primeira quinzena de dezembro, os trilhos chegarão à parada Dois Irmãos, representando um acréscimo de cerca de um quilômetro no trajeto. Com isso, o sistema ficará com cerca de seis quilômetros, mesma extensão em operação em 2011 (ano em que houve um acidente no qual o trem descarrilou, matando seis pessoas).
Paralelamente, também estão sendo feitas intervenções na oficina, com o objetivo de adaptar a estrutura para a chegada de novos bondes.

Horários e preços
Os bondes circulam, atualmente, de segunda a sexta, das 8h às 17h30; aos sábados, das 10h às 17h30, e aos domingos e feriados, das 11h às 16h30, entre o Largo da Carioca e o Largo do França.
O trajeto do bonde até a Praça Odylo Costa Neto ocorre em horários especiais: pela manhã (9h e 10h) e à tarde (15h, 16h e 17h).
Já a operação até a Rua Francisco Muratori ocorre em dois horários: às 8h e às 15h.
Para acessar o bonde é cobrada a tarifa de R$ 20 (duas viagens). Moradores do bairro (previamente cadastrados), estudantes da rede pública uniformizados e com o cartão escolar, pessoas acima de 65 anos e portadores do Vale Social não pagam.
Fonte - Revista Ferroviária  24/10/2018

VLT em Sorocaba tem o interesse de cinco empresas

Transportes sobre trilhos  🚄

Varias empresas participaram do chamamento público entre os dias 7 de agosto e 10 de setembro.Cada empresa, conforme a Prefeitura, terá o prazo máximo de até 180 dias corridos, contados da data da publicação dos Autorizados no Diário Oficial para apresentarem suas propostas. Os recursos e viabilidade financeira são parte integrante do projeto a ser apresentado.

Cruzeiro do Sul/Abifer

Cinco empresas paulistanas demonstraram interesse na elaboração de projetos para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Sorocaba. Segundo a Prefeitura de Sorocaba, as empresas que participaram do chamamento público entre os dias 7 de agosto e 10 de setembro são as seguintes: PowerChina Brasil Construtora Ltda; Benvenuto Engenharia S/S Ltda e Systra Engenharia e Consultoria Ltda; Pavan Engenharia e Participações e Steer Davies &; Gleave do Brasil; 23 Sul Arquitetura e Consórcio VLT Quanta.
Conforme anunciado pelo prefeito José Crespo (DEM), a primeira etapa do modal deve começar a operar em agosto de 2020. Após o chamamento público, atualmente, segundo nota enviada pela Secretaria de Comunicação e Eventos (Secom), o Executivo agora trabalha na “obtenção da autorização necessária para realização dos estudos de modelos para implantação, operação e manutenção de sistema de transporte coletivo VLT e reurbanização do entorno da faixa ferroviária”.
Em nota, a Secom informou que as solicitações de autorização estão em fase de análise e tão logo ela esteja concluída será emitido o termo de autorização aos interessados que melhor atenderem aos requisitos apresentados no edital. Cada empresa, conforme a Prefeitura, terá o prazo máximo de até 180 dias corridos, contados da data da publicação dos Autorizados no Diário Oficial para apresentarem suas propostas. Os recursos e viabilidade financeira são parte integrante do projeto a ser apresentado.
De acordo com a Prefeitura, os estudos sobre a implantação do VLT são necessários para a estruturação de projetos e posterior avaliação dos possíveis modelos de contratos de concessão, seja na modalidade de concessão comum ou de Parceria Público-Privada (PPP) patrocinada. A estimativa da atual gestão é que o metrô de superfície transporte de 150 mil a 200 mil passageiros por dia, aproveitando a ferrovia já existente.De George Oeterer ao Centro
Em sua primeira etapa, segundo o Executivo, o VLT irá operar no trecho entre George Oeterer e o centro de Sorocaba, num total de cerca de 13 quilômetros de extensão. Com a previsão de entrega da primeira etapa para agosto de 2020, a segunda etapa deverá ficar pronta somente na próxima gestão, caso o projeto não seja abandonado pelo futuro prefeito. O compromisso assumido por Crespo na campanha foi implantar o VLT de Brigadeiro Tobias a George Oeterer.
Fonte - Abifer  23/10/2018

Licitação do monotrilho de Salvador continua suspensa

Transportes sobre trilhos  🚄

Na primeira quinzena de setembro, o Tribunal suspendeu, por medida cautelar, os efeitos da concorrência realizada em maio, por conta de indícios de irregularidades no planejamento e licitação da Parceria Público Privada. O projeto prevê a construção de uma linha de monotrilho no lugar dos trens de subúrbio da capital baiana.Copello enfatizou que se trata de uma questão que envolve também a participação de algumas secretarias do estado. Ele disse ainda que a expectativa da companhia é que o contrato seja assinado tão logo estas questões sejam resolvidas.

Revista Ferroviária
foto - ilustração/arquivo
O presidente da CTB (Companhia de Transportes do Estado da Bahia), Eduardo Copello, declarou à Revista Ferroviária que o governo do estado deve enviar "nos próximos dias" as respostas aos questionamentos levantados pelo Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) sobre o projeto de licitação do monotrilho de Salvador. Na primeira quinzena de setembro, o Tribunal suspendeu, por medida cautelar, os efeitos da concorrência realizada em maio, por conta de indícios de irregularidades no planejamento e licitação da Parceria Público Privada. O projeto prevê a construção de uma linha de monotrilho no lugar dos trens de subúrbio da capital baiana.
Copello enfatizou que se trata de uma questão que envolve também a participação de algumas secretarias do estado. Ele disse ainda que a expectativa da companhia é que o contrato seja assinado tão logo estas questões sejam resolvidas. “Quanto mais tempo demora a assinatura, mais demora para a população ter acesso a um serviço novo”, diz ele.
O diretor da empresa chinesa BYD, Alexandre Liu – participante do Consórcio Skyrail Bahia, vencedor da licitação do monotrilho de Salvador – disse que a decisão do TCE/BA está gerando uma ansiedade.
“Temos acompanhado com bastante ansiedade a suspensão da licitação”, declarou à RF. Ele disse que é um bom projeto para o estado e que está dentro do orçamento. “Cria uma incerteza que influencia investimentos futuros no Brasil". Além disso, ele falou que a BYD fez estudos prévios que custaram "muito dinheiro" e que geraram expectativa no exterior.
No início de setembro, ele chegou a dizer à RF que esperava assinar o contrato da PPP até o dia 10 de outubro. Liu havia dito ainda que estimava que o modal deveria entrar em operação em um prazo de 28 meses a partir da assinatura do contrato. Agora, os prazos terão de ser revistos.
A Comissão de Licitação da Sedur da Bahia homologou o resultado da licitação dia 8 de agosto, conforme publicação no Diário Oficial. Trata-se de um negócio de R$ 1,5 bilhão.

Suspensão
O plenário do TCE decidiu dia 13/09, em decisão unânime, manter a medida cautelar proposta pelo conselheiro-relator do processo, Pedro Henrique Lino. Lino informou que a decisão atendia a uma solicitação da equipe de auditores da 7ª Coordenadoria de Controle Externo do TCE/BA, que apontou indícios de irregularidades no planejamento e na licitação da PPP.
Por outro lado, foram rejeitadas, por maioria de votos, as propostas de encaminhamento do teor do processo ao Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade (do Ministério Público Estadual), à Assembleia Legislativa da Bahia, à Secretaria da Fazenda e à Casa Civil do Governo do Estado.
Fonte - Revista Ferroviária  23/10/2018

terça-feira, 23 de outubro de 2018

China inaugura maior ponte marítima do mundo

Infraestrutura/Internacional  🌉

O presidente chinês Xi Jinping inaugurou oficialmente a maior ponte marítima no mundo, com  55 quilômetros e 400.000 toneladas, ligando Hong Kong, Macau e a cidade continental de Zhuhai, informou a mídia local nesta terça-feira (23).

Sputnik
Sputnik
A cerimônia de inauguração decorreu em Zhuhai, na costa sul da província de Guangdong, e contou com a participação de altos funcionários e 700 convidados.
A ponte de 55 quilômetros e 400.000 toneladas foi desenhada para suportar terremotos de magnitude 8 e os furacões mais fortes. O período de vida útil da ponte é estimado em 120 anos.
A construção começou em 2009 e deveria ter sido terminada em 2016, mas o projeto sofreu atrasos devido à corrupção, cortes no orçamento, tempestades e acidentes mortais.
O tráfego regular na ponte será aberto nesta quarta-feira (24) e permitirá reduzir o tempo de viagem de Hong Kong para Zhuhai de 3 horas para 30 minutos.
Segundo cálculos preliminares, até 2030 pela ponte passarão diariamente mais de 29 mil veículos e mais de 120 mil passageiros. A construção deverá contribuir para o desenvolvimento das três cidades e do turismo em Hong Kong e Macau.
Fonte - Sputnik  23/10/2018

Video

Sputnik

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

O desalento do desemprego

Ponto de Vista/Desemprego  👷

Um dos maiores dramas enfrentados pelo trabalhador brasileiro nos dias atuais é, sem qualquer dúvida, o desemprego, ou a possibilidade de vir a passar por tal situação. Quem tem seu emprego, e nunca vivenciou tal cenário, talvez não consiga dimensionar a reviravolta na vida de um trabalhador, um chefe de família que, repentinamente, se vê impossibilitado de pagar as contas de sua casa, adquirir aquilo que se fizer necessário ou trazer o sustento para si próprio e para os seus.

Miguel Torres
foto - ilustração
Miguel Torres é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e presidente interino da Força Sindical
Um dos maiores dramas enfrentados pelo trabalhador brasileiro nos dias atuais é, sem qualquer dúvida, o desemprego, ou a possibilidade de vir a passar por tal situação. Quem tem seu emprego, e nunca vivenciou tal cenário, talvez não consiga dimensionar a reviravolta na vida de um trabalhador, um chefe de família que, repentinamente, se vê impossibilitado de pagar as contas de sua casa, adquirir aquilo que se fizer necessário ou trazer o sustento para si próprio e para os seus.
Hoje, o número de desempregados em nosso País ultrapassa a casa dos treze milhões de trabalhadores, e o número de trabalhadores no mercado informal – sem registro em Carteira e sem qualquer direito trabalhista – é quase idêntico. Se, acrescido ao número de trabalhadores fora do mercado de trabalho, contabilizarmos, também, os familiares que deles dependem, o número torna-se estratosférico, impossível de ser calculado com exatidão ou mesmo aproximadamente.
O Brasil necessita, urgentemente, que nossas autoridades atuem no sentido de, efetivamente, formalizar políticas que favoreçam a geração de postos de trabalho e a distribuição de renda. Mas o que assistimos recentemente, incrédulos, foi a criação de uma reforma trabalhista que, em vez de alavancar a geração de emprego, precariza os formais sobreviventes ao holocausto trabalhista à custa da supressão de direitos, o achatamento de salários, jornadas intermitentes e as frequentes tentativas de enfraquecimento da atuação sindical, entre outras aberrações igualmente perniciosas que só trazem desalento.
Para que o Brasil retome o seu caminho do desenvolvimento pleno e do crescimento econômico, os brasileiros precisam ter trabalho e ser amparados por uma legislação que verdadeiramente os proteja e os ampare.
A nossa luta é justamente para que este quadro seja alterado, os postos formais de trabalho ressurjam com vigor, a renda seja distribuída da forma que deve ser feita, os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e ampliados e as famílias não se desagreguem por conta de uma situação pela qual elas não têm nenhuma culpa. A luta é árdua, mas temos de galgar um degrau por vez para que as coisas voltem à normalidade. Só não podemos – e não vamos – parar de lutar!
*Miguel Torres é presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e presidente interino da Força Sindical
Fonte - Portogente  22/10/2018

Passeio Técnico pela Linha 5 – Lilás do Metrô de SP

Transportes sobre trilhos  🚇

No dia 16 de Outubro, numa tarde agradável, três amigos de longa data, amantes do Metrô, Plinio Assmann, o mais pioneiro e ilustre dos metroviários, Tadashi Nakagawa e minha humilde pessoa, Peter Alouche, três engenheiros que foram, em grande parte, e dentre muitos outros, responsáveis pela concepção das tecnologias do Metrô, decidimos empreender uma visita de “inspeção” à linha 5-Lilás, que acabava de inaugurar três de suas 17 estações

Diário do Transporte - RF
foto - ilustração/SkyscraperCity
Três amigos amantes do Metrô de São Paulo, integrantes do grupo que implantou a primeira linha do metrô paulistano – a Linha Azul -, Plinio Assmann (presidente na época), e os engenheiros Tadashi Nakagawa e Peter Alouche, decidiram empreender uma visita de “inspeção” à linha 5-Lilás, que acabava de inaugurar três de suas 17 estações. Uma visita,escreve Peter Alouche, “como nos bons velhos tempos…”
No dia 16 de Outubro, numa tarde agradável, três amigos de longa data, amantes do Metrô, Plinio Assmann, o mais pioneiro e ilustre dos metroviários, Tadashi Nakagawa e minha humilde pessoa, Peter Alouche, três engenheiros que foram, em grande parte, e dentre muitos outros, responsáveis pela concepção das tecnologias do Metrô, decidimos empreender uma visita de “inspeção” à linha 5-Lilás, que acabava de inaugurar três de suas 17 estações. Uma visita, como nos bons velhos tempos…
Este passeio começou com um belo almoço e uma conversa rápida sobre o roteiro da viagem, no Restaurante japonês Shigue, no Paraíso, onde somos “habitués”. Queríamos na realidade “vistoriar” três estações recém-inauguradas: Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin e verificar o desempenho da Concessionária Via Mobilidade, que assumiu toda a operação da linha, de Capão Redondo a Chácara Klabin. Também nos interessava verificar a qualidade da integração da Linha 5 com a Linha 1-Azul na Estação Santa Cruz e com a linha 2- Verde na estação Chácara Klabin, visto o imenso fluxo de usuários previsto.
Começamos a maratona na estação Paraíso em direção a Santa Cruz. Tudo perfeito como sempre, na linha operada pelo Metro estatal, embora não notamos ainda nos corredores e mezanino da Linha 1, a renovação publicitária, prometida pela empresa francesa JCDecaux.
A passagem da Linha 1 para a Linha 5 nos impressionou pelo contraste impactante, entre a simplicidade da estação do lado da linha Azul e a grandiosidade do lado da Linha Lilás. De fato, a arquitetura monumental da nova estação Santa Cruz precisou de muita criatividade para sua concepção e apresentou grandes desafios na sua construção, especialmente na interligação entre as 2 linhas, devido às condicionantes do traçado e à ocupação do solo na superfície. A estação passa por debaixo de um sistema viário denso, um grande centro comercial, um terminal de ônibus congestionado, além da própria estação da linha 1. Foi necessário que se construísse a estação por meio de túneis que passam sob o conjunto das edificações e do viário, escavados em condições de contorno especiais. Para isso foi necessária muita criatividade da engenharia e da geotecnologia dos metroviários como das empresas brasileiras contratadas.
As Estações da Linha 5 são bem profundas e por isso são equipadas com muitas escadas rolantes e elevadores: a Estação Santa Cruz tem seis elevadores e 43 escadas rolantes; a Estação Chácara Klabin, que se interliga à Linha 2-Verde, tem três elevadores e 18 escadas rolantes; e a estação Hospital São Paulo, localizada na rua Pedro de Toledo. na Vila Clementino, tem quatro elevadores e 17 escadas rolantes. Haja manutenção para tantos equipamentos…
A Linha 5 – lilás é certamente a mais grandiosa e imponente da Rede metroviária. Estações muito profundas, com acessos imensos cobertos por abóbadas de vidro, permitindo uma iluminação natural perfeita e uma transparência arquitetônica profunda. De dentro da Estação Moema, dá para contemplar a Igreja Nossa Senhora Aparecida e toda a praça ao lado. Maravilhoso. Neste sentido, os arquitetos foram muito felizes. Parabéns a eles. Tenho certeza que não há nenhuma obra urbana de engenharia no Brasil comparável ao Metrô. Parabéns aos engenheiros da Companhia do Metrô!
Mas uma coisa nos entristeceu, pelo menos a mim pessoalmente. Faltam obras de arte para dar mais alma e alegria às estações da Linha 5 (como aliás da Linha 4). Isto é inconcebível. As linhas operadas pelo Metrô estatal, são um verdadeiro museu vivo, a promover os artistas brasileiros. Só vou citar o Gontran Neto, recém falecido em Paris, cujas obras nas Estações Marechal Deodoro e Itaquera – Corinthians, são verdadeiras obras-primas. Não dá para entender porque a Concessionária das linhas 4 e 5 não entrou nesta onda de promoção à arte, pondo mais cores e cultura às imensas paredes dos mezaninos e acessos. Espero que um dia os seus dirigentes recebam as luzes de Apolo…
Falando de concessionária da operação, verificamos que ela é muito competente. Entende do assunto. O pessoal operativo, muito atencioso, nos permitiu circular à vontade e até tiraram fotos conosco. Notamos porém alguns probleminhas, do tipo uma escada rolante parada, um elevador não funcionando, coisas absolutamente aceitáveis, considerando que eram os primeiros dias da operação comercial. Também constatamos que o sistema de informação na Estação Santa Cruz era meio confuso. Os agentes nos explicaram que este sistema está sendo reformulado para adaptar-se ao novo fluxo dos usuários. Nas Plataformas de embarque, verificamos que as Portas de Plataforma, os “screen doors”, não estavam ainda completamente instaladas. Fomos informados que houve um problema com o fornecedor alemão, mas que isto será sanado nos próximos meses, com um novo fornecedor.

foto - ilustração/Twiter
Em nossa viagem de estação a estação, pudemos experimentar os novos trens pintados com a cor da linha. Devo confessar que são esplêndidos e, para minha tristeza, mais bonitos e agradáveis que os trens do nosso querido Metrô estatal. Talvez por serem mais novos. Estranhamos que, para alegria da concessionária, estavam lotados, em plena hora do vale, contradizendo os prognósticos das pesquisas Origem-Destino, sempre conservadoras em relação à demanda de usuários.
Nosso passeio terminou na estação Moema, onde tivemos que pegar um táxi para chegar ao meu apartamento localizado em Campo Belo, já que infelizmente a Estação Campo Belo terá que esperar dois ou três meses para ser inaugurada. No meu apartamento que, carinhosamente, chamo de “Beauchamp”, Plinio, Tadashi e eu, pudemos então conversar sobre a nossa visita e com uma taça de bom vinho na mão, francês naturalmente, meditar sobre o nosso amado Metrô de São Paulo, sobre o seu futuro tão incerto e as perspectivas do nosso Brasil. Valeu a pena.

O Time que visitou a Linha 5 Lilás 
Peter Ludwig Alouche – engenheiro eletricista, pós-graduado para mestrado em Sistemas de Potência na Poli-USP, com diversos cursos de especialização em transporte público em universidades e entidades do Brasil, Europa e Japão. Foi assessor técnico da presidência do Metrô de São Paulo para Projetos Estratégicos, representante na UITP e no CoMET. Foi professor titular, linhas de transmissão na Escola de Engenharia da Universidade Mackenzie. Consultor independente de transporte nas áreas de tecnologia. É membro da UITP, do Instituto de Engenharia, da ANTP (onde é diretor técnico da Revista Técnica de Transportes Públicos) e da AEAMESP, com inúmeros artigos publicados em revistas especializadas do Brasil e do exterior.

Plinio Assmann - engenheiro pela escola Politécnica da USP, assumiu em 1971 a Presidência do Metrô de São Paulo onde ficou até 1977. Neste período dirigiu a construção e implantação da operação da primeira linha de Metrô do Brasil e deu início à construção da segunda linha. Fundou a Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e a presidiu em 1973. Presidiu em 1978 o Conselho da Cia. do Metrô do Rio de Janeiro. Foi secretário de Transportes do Governo de S. Paulo na gestão Mário Covas. Presidiu o Instituto de Engenharia de 1983 a 1984. Foi também presidente da COSIPA.

Tadashi Nakagawa – Graduado em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, com pós-graduação em Engenharia de Telecomunicações pela NTT (Nippon Telephone Telegraph) – Japão e pós-graduação em Engenharia de Sinalização pela JNR (Japonese National Railway) – Japão. Atuou como Responsável Técnico nos Projetos Executivos e Especificações nas áreas da Engenharia Elétrica, Sistema de Sinalização, Telecomunicações, Supervisão e Controle Centralizado de Tráfego de Trens e Energia Elétrica da Companhia do Metropolitano de São Paulo. Na Trends Engenharia e Tecnologia Ltda. e na BRAIN Engenharia Ltda., ocupou o cargo de Diretor Técnico, sendo responsável técnico por diversos projetos de sistemas e de material rodante aplicados a Sistemas de Transportes Metro-Ferroviários. Atualmente ocupa o cargo de Diretor Executivo na Headwayx Engenharia Ltda.