PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Proposta que liberava caça de baleias é derrotada em conferência

Ecologia  🐳

Por maioria de votos, foi derrotada uma proposta apresentada pela delegação japonesa que trazia duas mudanças. A primeira era a criação de um comitê de caça sustentável. O órgão seria responsável por avaliar situações em que a atividade poderia ser permitida e apresentaria à Comissão Internacional da Baleia para avaliação e deliberação.

Por Jonas Valente
Repórter Agência Brasil
Projeto Baleia Jubarte/Petrobras/Agência Brasil
Terminou hoje (14) a Conferência Internacional da Baleia (CIB), realizada nesta semana em Florianópolis. No último dia, uma votação importante terminou com a garantia da proteção desses animais contra a caça comercial. Com isso, fica mantida a moratória desta prática, com a exceção de casos para subsistência de alguns grupos, como esquimós.
Por maioria de votos, foi derrotada uma proposta apresentada pela delegação japonesa que trazia duas mudanças. A primeira era a criação de um comitê de caça sustentável. O órgão seria responsável por avaliar situações em que a atividade poderia ser permitida e apresentaria à Comissão Internacional da Baleia para avaliação e deliberação.
A segunda proposta era a mudança na forma de votação. Atualmente, para emendar ou alterar a convenção internacional sobre o tema, são necessários três quartos dos votos, ou apoio de pelo menos 75% dos países presentes aos encontros internacionais. Pela redação sugerida pelo Japão, essa exigência cairia para pelo menos 51%, ou maioria absoluta.
Segundo a coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Fábia Luna, a negativa foi importante para não abrir uma brecha que poderia ser explorada nos anos seguintes.
“Isso acabaria flexibilizando para que na próxima reunião o Japão pudesse ter mais países para votar com eles, por exemplo a queda da moratória”, explica Luna. A moratória é a proibição da caça comercial prevista na convenção e que é questionada pelo Japão e por outros países, como Noruega e Islândia. A delegação brasileira votou contra a proposta japonesa, informou a representante do ICMBio à Agência Brasil.
No encontro foi discutida também a liberação da caça para alguns grupos populacionais com tradição de consumo do animal, como aborígenes. Houve a permissão em alguns casos. Segundo Fábia Luna, o Brasil se absteve por concordar com alguns casos, como o de populações do Alasca, e discordar de outros, como espécies que transitam entre a Groenlândia e a região do Caribe.

Declaração
Ontem (13), as delegações já haviam aprovado a declaração do encontro, que reafirmou a manutenção da moratória da caça comercial. O documento também rejeitou o uso de métodos letais de pesquisa envolvendo o animal, em privilégio daquelas técnicas que não resultem em morte.
Quanto à subsistência de grupos aborígenes, o texto enfatiza que esta deve ir ao encontro dos objetivos de conservação da convenção internacional, levando em conta a segurança de caçadores e o bem estar de mamíferos aquáticos.
Fonte - Agência Brasil  14/09/2018

Linha 10-Turquesa de SP está há um ano sem manutenção nos trilhos

Transportes sobre trilhos  🚄

O problema, segundo funcionários, se arrasta desde agosto de 2017 quando o contrato com empresa terceirizada até então responsável pelas atividades se encerrou.Embora a CPTM afirme que tem realizado os serviços com equipe própria, até a contratação de nova empresa, funcionários da companhia afirmam que a situação tem exposto cerca de 181,4 mil passageiros da região que circulam pelo ramal ferroviário diariamente a riscos de acidentes.

Diário do Grande ABC

Responsável por ligar municípios do Grande ABC à Capital, a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) está há mais de um ano sem serviços de reparo e manutenção preventiva. O problema, segundo funcionários, se arrasta desde agosto de 2017 quando o contrato com empresa terceirizada até então responsável pelas atividades se encerrou.
Embora a CPTM afirme que tem realizado os serviços com equipe própria, até a contratação de nova empresa, funcionários da companhia afirmam que a situação tem exposto cerca de 181,4 mil passageiros da região que circulam pelo ramal ferroviário diariamente a riscos de acidentes.
“O que temos feito é apenas remendo e reparos emergenciais, a manutenção era realizada por uma empresa especializada”, disse um funcionário em condição de anonimato.
A possível relação entre falta de conservação com ocorrências no ramal ferroviário, inclusive, é alvo de inquérito civil aberto pelo Ministério Público de São Paulo, que apura se a companhia tem tomado providência para resolver os seus diversos problemas nas linhas de trem, o que provoca desconforto aos usuários.
Uma das irregularidades apontadas pelo órgão é a diminuição da velocidade dos trens entre as estações Capuava e Mauá. Neste trecho, as composições reduzem de 90 km/h para 20 km/h, “pois o trilho é antigo e deve ser substituído”, conta o funcionário.
Revoltados com a situação, usuários do sistema reclamam de problemas diários no ramal ferroviário. Ontem, trens da Linha 10-Turquesa chegaram a circular com velocidade reduzida por 11 horas entre as estações Mauá e Rio Grande da Serra devido a furto de cabos do sistema.“Praticamente todo dia tem alguma falha”, desabafa a vendedora Juliana de Alencar, 28 anos.
De janeiro a abril deste ano, segundo a CPTM, já foram seis ocorrências de interrupção total na circulação de trens na Linha 10-Turquesa. O levantamento, no entanto, não contabiliza falhas que provocam redução de velocidade no sistema.
Na tentativa de amenizar os problemas, a CPTM afirma ter aberto no ano passado licitação para contratação de empresa para prestação de serviços de manutenção na Linha 10-Turquesa. O processo que já está sua quarta republicação, no entanto, foi suspenso nesta semana para o julgamento dos recursos administrativos de participantes. O certame deverá ser retomado neste ano. Até lá, a companhia diz contar com equipe própria para realizar “os serviços que garantem a total segurança operacional”.
A CPTM ressalta ainda que está colaborando com as investigações do Ministério Público, “inclusive já respondeu ao órgão sobre esse inquérito, e está fornecendo todas as informações que comprovam que a ferrovia é altamente segura”.

CPTM reduz a zero receita para modernizar ramal ferroviário da região
A falta de investimentos no ramal ferroviário da região não se limita apenas a serviços de manutenção. Dados obtidos pelo Diário, via Lei de Acesso à Informação, mostram que a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) reduziu a zero, neste ano, os repasses reservados em seu orçamento para modernização de trens que circulam no Grande ABC pela Linha 10-Turquesa, que liga Rio Grande da Serra ao Brás, na Capital.
O caso denunciado pelo Diário em junho, mostra que a diminuição do montante quebra sequência de três anos consecutivos em que o ramal recebeu investimentos do Estado. No período, a CPTM repassou cerca de R$ 25,2 milhões para a manutenção de composições que atendem nove estações no Grande ABC.
Com média diária de 370 mil passageiros, sendo 181,4 mil usuários somente na região, a Linha 10-Turquesa tem uma das frotas mais antigas do Estado. São ao menos 25 trens com ano de fabricação entre 1974 e 1977.
Fonte - Revista Ferroviária  13/09/2018

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Preço da gasolina atinge máxima histórica a partir de hoje

Economia 

Petrobras anuncia que valor de venda para as distribuidoras passa de R$ 2,20 para R$ 2,22 por litro. O último aumento havia ocorrido no dia 5 de setembro, quando o preço médio do litro do combustível passou de R$ 2,17 para R$ 2,20. Pela estratégia adotada pela Petrobras, os reajustes podem acontecer com grande periodicidade, inclusive diariamente, e estão relacionados às variações do preço internacional do petróleo e do câmbio. 

Ag.CNT de Notícias
foto - ilustração/arquivo
A Petrobras anunciou que, a partir de hoje (13), o preço do litro da gasolina nas refinarias passa de R$ 2,20 para R$ 2,22. Isso significa que o valor de venda para as distribuidoras alcança o seu ápice desde o início da política de reajustes adotada pela empresa em julho de 2017. O último aumento havia ocorrido no dia 5 de setembro, quando o preço médio do litro do combustível passou de R$ 2,17 para R$ 2,20. Pela estratégia adotada pela Petrobras, os reajustes podem acontecer com grande periodicidade, inclusive diariamente, e estão relacionados às variações do preço internacional do petróleo e do câmbio.
Ainda não é possível prever o impacto do reajuste ao consumidor final, visto que o repasse do aumento é discricionário de cada posto de combustível. Na semana passada, entretanto, os preços médios da gasolina na bomba subiram 1,8%, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), passando de R$ 4,44 para R$ 4,52. O valor representa uma média calculada pela agência e, portanto, pode variar de acordo com a região.

Alternativa​
A fim de amortecer possíveis flutuações cambiais, a Petrobras anunciou que está autorizada, desde o dia 6 de setembro, a usar um instrumento financeiro chamado de hedge cambial, uma espécie de seguro contratado para situações de elevada volatilidade do dólar. Ele protege o valor do combustível e pode assegurar estabilidade de preço por até 15 dias. Na prática, isso significa que a Petrobras poderá manter o valor da gasolina congelado por até duas semanas.
Em caso de ajustes no preço internacional do barril do petróleo, o que ocorre muito durante a temporada de furacões no Golfo do México devido às avarias nas plataformas, o hedge se apresenta como um mecanismo eficaz porque ele atenua o impacto da oscilação cambial, minimizando, assim, a variação do valor pago pelas distribuidoras.
O instrumento também poderá ser adotado para a política de reajuste do preço do diesel. O presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, disse, nesta semana, que o objetivo da medida é evitar o excesso de volatilidade nos reajustes do combustível a partir de 31 de dezembro, quando se encerram os subsídios implementados pelo governo após a greve dos caminhoneiros.
Ele afirmou, ainda, que a intenção da empresa é observar como funciona a adoção do hedge cambial no caso da gasolina e, eventualmente, aplicar a mesma fórmula para o diesel. Segundo Monteiro, a temporada de furacões chega a provocar reajustes de 6% a 7% no valor dos combustíveis em um único dia. Sem o mecanismo do hedge cambial, esse valor pode ser ainda maior e alcançar o patamar de 8%, considerando a volatilidade do câmbio no Brasil.
Fonte - Agencia CNT de Notícias  13/09/2018

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Alstom fornecerá novos bondes Citadis(VLTs) para cidade de Lyon

Transportes sobre trilhos  🚄

O custo do pedido inicial de 11 VLTs(bondes elétricos) será no valor de 40 milhões de euros,O primeiro veículo deve ser entregue até o final de 2019. A fabrica da Alstom em La Rochele fará a montagem final dos veículos.

Da Redação
foto - ilustração/Pregopontocom
A Alstom assinou um contrato com administradora de transportes de Lyon, Sytral, para fornecer novos VLTs(bondes) Citadis para a rota T4,que liga Feyzin Venissieux a Gare Part Dieu, com 22 estações ao todo em seu percurso
O custo do pedido inicial de 11 VLTs(bondes elétricos) será no valor de 40 milhões de euros.O primeiro veículo deve ser entregue até o final de 2019. A fabrica da Alstom em La Rochele fará a montagem final dos veículos.
Os bondes terão piso baixo total(100%),43 metros de comprimento e capacidade para 300 passageiros,Os VLTs contarão com sistema CCTV e informações audiovisuais para passageiros e serão climatizados(ar condicionado).
A cidade de Lyon,conta atualmente com 5 linhas de VLTs administradas pela Sytral,sendo elas: a T1 (Feyssine / Debourg),a T2 (St-Priest Bel Air. / Grange Blanche),a T3 (Gare Part Dieu / Meyzieu les Panettes),a T4 (Gare Part Dieu / La Doua - G. Berger) e a T5 (Eurexpo. / Grange Blanche).
Pregopontocom 12/09/2018

Lombofaixa: dispositivo de sucesso, que pode desaparecer

Mobilidade/Trânsito  🚗 x 👪

Meli Malatesta (blog Pé de Igualdade) critica resolução do Contran que traz regras restritivas às faixas elevadas, dispositivo que garante a travessia segura de pedestres. E surpreende mais uma vez porque já tivemos outras determinações recentemente, como a que instituiu multa a pedestres e ciclistas, desconsiderando a realidade urbana brasileira, que deixa muito a desejar no atendimento aos mínimos direitos destes cidadãos quanto ao uso dos espaços públicos destinados à mobilidade.

Meli Malatesta - Mobilize
créditos - Visão Oeste/Carapicuíba
Com surpresa constatamos que mais uma surpreendente resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a de nº 738, publicada no último dia 6 de setembro, cria uma série de restrições para o uso da faixa elevada, ou lombofaixa como é conhecida popularmente.
E surpreende mais uma vez porque já tivemos outras determinações recentemente, como a que instituiu multa a pedestres e ciclistas, desconsiderando a realidade urbana brasileira, que deixa muito a desejar no atendimento aos mínimos direitos destes cidadãos quanto ao uso dos espaços públicos destinados à mobilidade.
Para começar, vamos resgatar um pouco da história da faixa elevada, que surgiu como um dispositivo no desenho urbano voltado para o “acalmamento” do tráfego, ou traffic calming. Juntamente com outros dispositivos, como o avanço de calçada (alargamento da calçada para reduzir a extensão de via a ser atravessada pelo pedestre), o refúgio (uma ilha situada no eixo da via, que permite ao pedestre administrar melhor a brecha veicular para realizar a travessia em casos de vias de mão dupla ou muito largas) e as chicanas (o redesenho da pista criando traçado sinuoso que obriga à redução da velocidade veicular), a faixa elevada é, como o próprio nome indica, a elevação da pista veicular nos locais de travessia dos pedestres, na mesma altura da calçada.
Com este formato ela consolida o conceito de total prioridade do pedestre na travessia, ao proporcionar a continuidade do plano da calçada. Ao mesmo tempo obriga o condutor a reduzir a velocidade de seu veículo, por partir do mesmo princípio do redutor de velocidade conhecido como lombada, ou “guarda deitado”, como também é chamado.
Cada vez mais numerosas nas cidades brasileiras, juntamente com os demais princípios do tráfego acalmado, as intervenções na via utilizando faixas elevadas foram sendo implantadas e cadastradas no Contran como projetos pilotos. Até que em 2014 foram finalmente oficializadas como dispositivo de travessia, por meio da Resolução nº 495 do Contran.
Essa resolução, além de estabelecer normas relativas à dimensão e sinalização da faixa elevada, estabeleceu critérios para sua utilização, regulamentando a velocidade veicular máxima de 40 km/h. Os impedimentos à sua utilização limitavam-se aos seguintes quesitos: curva ou interferência que comprometa a visibilidade, rampas superiores a 6%, salvo se justificada pelo órgão de trânsito local, pista não pavimentada e não existência de calçadas (Art. 4º e 5º Resolução 495/2014).
A nova resolução que invalida a anteriormente citada tem como ponto positivo a preocupação com aspectos de drenagem e especificações mais detalhadas do projeto da faixa elevada, resultado do desempenho das já implantadas. Entretanto, como aspecto preocupante, ela institui uma série de novas restrições ao uso de um dispositivo que tem se mostrado tão eficiente para apoiar com segurança a travessia dos pedestres.
Muitos dos incisos do Art 5º criam uma série de impeditivos e dificuldades que, além de inibirem o uso da faixa elevada em futuras situações, ameaçam a existência de uma série de dispositivos deste tipo já implantados e que tem se mostrado com bom desempenho, sem registro de acidentes veiculares e atropelamentos. Como exemplo citamos os seguintes:
III – em via rural, exceto quando apresentar características de via urbana: em muitas cidades brasileiras vias rurais são itinerários de transporte coletivo ou tem ao longo de seu traçado a existência de pólos de viagens a pé como escolas rurais ou outros pontos de interesse sem que por este motivo se tornem urbanas;
V – em via com faixa ou pista exclusiva para ônibus: cabe lembrar que as redes de transporte coletivo são alimentadas pelas redes de mobilidade a pé, ou seja, o usuário do transporte coletivo, o passageiro, é antes e depois de terminar sua viagem de ônibus, u pedestre que necessita realizar travessias destas vias;
VIII – em curva ou situação com interferências visuais que impossibilitem a visibilidade do dispositivo à distância: há vários casos implantados nesta situação e que não ofereceram até o momento risco de acidentes, até porque a faixa elevada é uma lombada muito suave. O cumprimento do disposto neste inciso poderá desviar a localização da travessia elevada do local de continuidade do trajeto a pé e, portanto, o local onde o pedestre deseja atravessar, ocasionando sua rejeição e desrespeito.
IX – em locais desprovidos de iluminação pública ou específica: o cumprimento desta exigência poderá deixar locais de interesse desprovidos de faixa elevada, mesmo considerando o tipo de material que é utilizado para a pintura da faixa e a obrigatoriedade de uso do farol no período noturno pelo condutor. Neste caso então também não se sinaliza com faixa de travessia normal?
XI – defronte à guia rebaixada para entrada e saída de veículos: é muito complicado o convívio com este impeditivo porque a regulamentação de rebaixamento de guia para saída do lote privado é estabelecida geralmente pelos códigos de obras dos municípios (alguns nem tem) e é mais do que sabido que se extrapola no rebaixo da guia defronte aos lotes com os mais variados usos e pelos mais variados motivos. Os postos de gasolina e outros tipos de estabelecimentos comerciais confirmam a prática.
Além destes mencionados há outros (incisos IV, VI, XII), que, por depender de estudos de engenharia de tráfego, colocam a mercê da tecnologia de trânsito a maior ou menor boa vontade em garantir a prioridade do pedestre garantida pela legislação de trânsito (CTB) e pela PNMU (Lei Federal de Mobilidade Urbana).

Fluidez ou segurança?
Assim teremos que tentar salvar nossos locais seguros de travessia, proporcionados pelas faixas elevadas já implantadas nas cidades brasileiras. Temos como prazo o dia 30 de junho do próximo ano, dado pelo Contran, para os municípios se adequarem às normas propostas pela nova resolução. Ou sonharmos com saudades das ótimas intervenções de proteção de travessia, que nunca causaram maiores problemas quanto à ocorrência de acidentes veiculares e atropelamentos, e que foram suprimidas.
Ao que tudo indica, as dificuldades criadas para a adoção de um dispositivo tão eficaz para a Rede da Mobilidade a Pé, como a faixa elevada, só faz sentido porque certamente compromete a fluidez do fluxo veicular que “não pode ser prejudicado”. Até o quanto e quando não sabemos. Só testemunhamos, dia após dia, cidades brasileiras que tanto privilegiam o automóvel cada vez mais paradas...
Fonte - Mobilize  12/09/2018

terça-feira, 11 de setembro de 2018

CBTU-BH realiza novos testes para compra de bilhete unitário com QR Code

Transportes sobre trilhos  🚇

Integrados ao atual sistema de bilhetagem do metrô, os testes acontecem diariamente, com total aproveitamento de recursos e processos já implantados na estação, das 5h15 às 23h, e vão até o dia 11 de outubro. Duas bilheterias e dois validadores instalados na Estação Central, devidamente identificados, farão a venda dos bilhetes unitários. 

CBTU
Divulgação/CBTU
A CBTU Belo Horizonte realiza a partir desta terça-feira (11/9) novos testes para uso de bilhete unitário com QR Code, exclusivamente na Estação Central. O projeto piloto é desenvolvido pela Autopass, empresa de tecnologia e serviços associados à mobilidade urbana e, responsável pela operação da bilhetagem eletrônica na Grande São Paulo.
Integrados ao atual sistema de bilhetagem do metrô, os testes acontecem diariamente, com total aproveitamento de recursos e processos já implantados na estação, das 5h15 às 23h, e vão até o dia 11 de outubro. Duas bilheterias e dois validadores instalados na Estação Central, devidamente identificados, farão a venda dos bilhetes unitários.
Uma máquina de autoatendimento instalada ao lado da Bilheteria 2 (Entrada Pça Rui Barbosa) permitirá o uso de cartão de débito para a compra unitária. Cada Bilhete QR Code terá validade de 72 horas. Durante a execução, equipes da Autopass e da CBTU-BH prestarão atendimento ao público, informando sobre a nova opção de serviços e como utilizá-la.
Saiba mais: Para embarcar, após adquirir seu bilhete, no qual estará impresso um QR Code, o usuário deverá aproximá-lo do leitor da catraca exclusiva – adaptada para a leitura desse tipo de bilhete - e terá o acesso liberado.
A proposta da Companhia segue a tendência que já vem sendo testada em outras operadoras do país e lança mão de novas soluções em bilhetagem eletrônica, visando a adoção de novas soluções que ofereçam mais rapidez e praticidade aos mais de 58 milhões de usuários que utilizam o metrô anualmente. Todos os testes serão desenvolvidos sem custos para a empresa.
A adoção de novos tipos de bilhetes é uma das mudanças que a CBTU-BH vem considerando no seu processo de modernização da bilhetagem eletrônica, que passa por estudos. A iniciativa é encarada como “um primeiro passo” para ampliar a integração com os transportes metropolitanos, implantada desde 2003 no Metrô de BH. Outras melhorias que vêm sendo estudadas pelo metrô incluem a instalação de terminais de autoatendimento para facilitar o embarque.
A viabilidade da implantação definitiva do novo sistema de bilhetes com QR Code será analisada durante a fase de testem unicamente na Estação Central. E, somente após esse prazo, a CBTU terá elementos para avaliar a possibilidade de implantação do serviço nas 19 estações, o que será precedido de processo licitatório.
Fonte - CBTU  11/09/2018

Inicio das obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza só depende de aval do TCU

Transportes sobre trilhos  🚇

Aval do TCU é única pendência para início das obras do metrô.- Já passa de um mês desde a suspensão da licitação das obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor).O processo foi supenso devido à medida cautelar expedida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no dia 1º de agosto em resposta a questionamento impetrado pelo antigo consórcio responsável pela obra – de acordo com o governador Camilo Santana, o último obstáculo para o início dos trabalhos.

Diário do Nordeste
foto - ilustração/arquivo
Já passa de um mês desde a suspensão da licitação das obras da Linha Leste do Metrô de Fortaleza (Metrofor). O processo foi supenso devido à medida cautelar expedida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no dia 1º de agosto em resposta a questionamento impetrado pelo antigo consórcio responsável pela obra – de acordo com o governador Camilo Santana, o último obstáculo para o início dos trabalhos.
Quando o plenário do TCU decidir pela liberação do processo, não haverá mais qualquer impedimento para o início das obras, segundo o governador. “O financiamento já está garantido. A única coisa que está faltando é a liberação do Tribunal. Estive lá com o ministro, já apresentamos todas as respostas técnicas que foram solicitadas. Estamos andando para que se possa autorizar o início das obras”, aponta Santana.
A suspensão se deu em resposta ao questionamento das empresas Acciona Construcción e Marquise, que formam o Consórcio Metrô Linha Leste de Fortaleza, antigo administrador das obras, contra o consórcio FTS (Sacyr Construcción e a construtora Ferreira Guedes), atuais responsáveis pelo equipamento. No processo, acusam o novo consórcio de não atenderam a alguns itens do edital, como o registro de autorização do poder executivo, no caso da Sacyr.

Imbróglio
O conflito teve início quando, no primeiro semestre, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) relicitou a obra da Linha Leste atendendo à solicitação de financiadores externos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a União. Em fevereiro, o consórcio da Acciona e da Marquise, então responsável pelas obras, havia defendido continuar à frente do projeto. Ainda assim, a quebra do contrato foi feita pelo governo sob o argumento de que o projeto teve alterações significativas, exigindo mais das construtoras e alterando valores contratados. O trecho que iria da estação Chico da Silva, no Centro, ao bairro Edson Queiroz foi reduzido até o Papicu e denominado Fase I para viabilizar o financiamento pelo BNDES. A Fase II, até destino final original, ficará para outra oportunidade.

Recursos
Antes da decisão do TCU, o governo tinha a expectativa de assinar a ordem de serviço para o início das obras pelo consórcio FTS no mês passado. Antes esperada para junho, a burocracia para aprovação do financiamento de R$ 1 bilhão pelo BNDES, que precisa da análise da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vinha adiando o processo, mas ela já foi encaminhada com parecer favorável à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A primeira fase da Linha Leste deve contar com R$ 1,85 bilhão de três fontes de recursos. O maior volume tem origem no BNDES (R$ 1 bilhão).
Já o Ministério das Cidades, em nome do governo federal, entrará com R$ 673 milhões por meio da Caixa Econômica Federal e o restante será de responsabilidade do Estado.

Fonte - Abifer  11/09/2018

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Consórcio do monotrilho de Salvador tem até 10 de outubro para assinar PPP

Transportes sobre trilhos  🚄

A Comissão de Licitação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) da Bahia publicou o resultado dia 8 de agosto no Diário Oficial. A previsão dada pelo diretor da BYD é que o sistema entre em operação em um prazo de 28 meses contados a partir da assinatura do contrato.O sistema trará uma substancial melhoria na qualidade do transporte público e no cotidiano das pessoas por meio da redução dos tempos de viagens, conforto e segurança proporcionados pelo novo sistema”, diz Eduardo Copello, presidente da CTB (Companhia de Trens da Bahia).

Revista Ferroviária
foto - ilustração/arquivo
O diretor da chinesa BYD (Build Your Dreams) no Brasil, Alexandre Liu, disse que o Consórcio Skyrail Bahia (formado pela sua empresa e pela Metrogreen) tem até o dia 10 de outubro para assinar o contrato de Parceria Público-Privada do leilão do monotrilho de Salvador, um negócio de R$ 1,5 bilhão. A Comissão de Licitação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) da Bahia publicou o resultado dia 8 de agosto no Diário Oficial. A previsão dada pelo diretor da BYD é que o sistema entre em operação em um prazo de 28 meses contados a partir da assinatura do contrato
Liu disse que já foi dado início ao processo de constituição da SPE (Sociedade de Propósito Específico) e que se trata de um projeto muito importante para a BYD. “Vamos fazer esse negócio dar certo”. Segundo ele, a maior dificuldade diz respeito à documentação. “São duas culturas diferentes e tudo tem que ser traduzido da China. É um processo bem trabalhoso”.
“O sistema trará uma substancial melhoria na qualidade do transporte público e no cotidiano das pessoas por meio da redução dos tempos de viagens, conforto e segurança proporcionados pelo novo sistema”, diz Eduardo Copello, presidente da CTB (Companhia de Trens da Bahia).

foto - ilustração/arquivo
Funcionários dos trens de subúrbio
Os ferroviários dos trens suburbanos ligados ao Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Ferroviário e Metroviário dos Estados da Bahia e Sergipe (Sindiferro) realizaram greve entre os dias 04 e 05 de setembro. Entre os motivos para a paralisação está a possível demissão em massa de 400 trabalhadores com o advento do VLT/Monotrilho, afirmou, em nota, Paulino Moura, coordenador-geral do Sindiferro.
Copello disse que a própria nota do sindicato afirma que o governador Rui Costa sinalizou, em suas redes sociais, que os trabalhadores dos trens de subúrbio deverão permanecer na empresa mediante treinamento e capacitação. “A empresa continua e os funcionários passarão por readequação para desempenho de novas funções ajustadas ao perfil da empresa”, afirmou.
Fonte - Revista Ferroviária  10/09/2018