sábado, 1 de setembro de 2018

Intervalo de tempo entre os trens da linha 2 do Metrô de Salvador será alterado neste fim de semana

Transportes sobre trilhos  🚇

A alteração será em função de serviços que serão realizados na via permanente entre as estações Flamboyant e Pituaçú.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O intervalo de tempo (Headway) dos trens da linha 2 do Metrô de Salvador,que faz a ligação entre a Estação Acesso Norte e a Estação Aeroporto será alterada neste sábado(1º) a partir das 20h até as 16h do domingo(02), passando de 10 minutos para 15 minutos.
A alteração será em função de serviços que serão realizados na via permanente entre as estações Flamboyant e Pituaçú.
A linha 1 que liga a Estação da Lapa a Pirajá,a operação continua normalmente sem alteração.
Pregopontocom  01/09/2018


sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Terminal Aeroporto(Metrô de Salvador) passa a atender novas linhas a partir desse sábado

Mobilidade 🚌 <>  🚇

As mudanças ocorrem em virtude da desativação do ponto de ônibus localizado próximo à concessionária Honda (sentido Estrada do Coco). Com a mudança, as demais linhas de ônibus que antes paravam nesse ponto terão como parada o ponto de ônibus seguinte, localizado em frente ao viaduto da Avenida 2 de Julho (sentido Estrada do Coco). 

Da Redação
Divulgação/CCR
A CCR Metrô Bahia informa que, por determinação da AGERBA, a partir deste sábado, 1º, mais três novas linhas metropolitanas terão como ponto o Terminal de Ônibus Aeroporto. As mudanças ocorrem em virtude da desativação do ponto de ônibus localizado próximo à concessionária Honda (sentido Estrada do Coco). Confira as novas linhas que passam a atender no terminal em tempo integral:


Com a mudança, as demais linhas de ônibus que antes paravam nesse ponto terão como parada o ponto de ônibus seguinte, localizado em frente ao viaduto da Avenida 2 de Julho (sentido Estrada do Coco). Sempre a partir das 20h, essas linhas passam também a operar dentro do Terminal de Ônibus Aeroporto.


Além destas, o Terminal Aeroporto conta outras linhas que atendem diferentes destinos e itinerários metropolitanos. Confira:

Lauro de Freitas (Centro);
Portão;
Praia de Ipitanga;
Vida Nova;
Terraplac;
Parque São Paulo;
Jauá;
Buraquinho;
Vilas do Atlântico/Miragem;
Itinga;
Jambeiro;
Vila de Abrantes;
Madre de Deus;
São Cristóvão;
Boca da Mata.
Terminal de Ônibus Mussurunga – Também a partir do dia 1º, a linha metropolitana Canto dos Pássaros (Via Arembepe) passa a ter o Terminal Mussurunga como ponto final na plataforma A, ponto 5.
Com informações da CCR Metrô Bahia  31/08/2018

Engenheiros contra venda da Embraer

Ponto de Vista 

A anunciada joint venture, em memorando publicado em 5 de julho último, a ser formada pela Embraer e a norte-americana Boeing, não pode ser tratada como uma mera transação comercial entre empresas. Não obstante conste do documento a exclusão dos setores de defesa & segurança e de jatos executivos da negociação, esses segmentos, quase sempre, são dependentes dos resultados econômicos do setor comercial para sua manutenção – a Embraer detém 46% do mercado mundial de aeronaves de até 130 lugares, com demanda assegurada prevista até 2033.

Portogente

Nesta semana, o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, que representa mais de 200 mil profissionais, publicou nota oficial contra a compra da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) pela norte-americana Boeing.

Confira a nota a seguir:
"Os setores empresariais e os brasileiros comprometidos com a engenharia, o desenvolvimento tecnológico e a soberania nacional encontram-se diante do grande desafio de enfrentar a desnacionalização da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer).
A anunciada joint venture, em memorando publicado em 5 de julho último, a ser formada pela Embraer e a norte-americana Boeing, não pode ser tratada como uma mera transação comercial entre empresas. Não obstante conste do documento a exclusão dos setores de defesa & segurança e de jatos executivos da negociação, esses segmentos, quase sempre, são dependentes dos resultados econômicos do setor comercial para sua manutenção – a Embraer detém 46% do mercado mundial de aeronaves de até 130 lugares, com demanda assegurada prevista até 2033. Um mercado em que detém amplo domínio, desde o projeto, desenvolvimento tecnológico, fabricação à comercialização do produto.
Trata-se do estratégico polo aeroespacial brasileiro. Resultado de décadas de investimentos, sobretudo governamentais, em P&D, constitui-se no setor vital para a defesa nacional, que abrange além da Embraer Defesa & Segurança, a Savis (desenvolvimento e produção de radares para rede de vigilância de fronteiras), a Visona (responsável pelo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações) e a Atech (projetos militares, controle do tráfego aéreo e ao reator do submarino nuclear).
A desnacionalização da Embraer é um golpe mortal para o desenvolvimento tecnológico nacional. Um setor que conta com um corpo funcional altamente especializado, cujos conhecimentos e desenvolvimento de alta tecnologia colocaram a empresa no patamar que ocupa no mercado. A empresa americana passará a incorporar todo esse patrimônio, inclusive o acervo das inovações técnicas estratégicas e desenvolvidas para a área de defesa aplicados aos projetos comerciais da Embraer.
A Embraer emprega 18 mil funcionários, entre os quais 4.200 engenheiros. Além da ausência de garantia de que os postos de trabalho serão preservados, cerca de 70 empresas fornecedoras, também especializadas e que empregam outros 5 mil trabalhadores, serão comprometidas e correm o risco de encerrar suas atividades.
Diante da gravidade e importância do que representa essa transação lesiva aos interesses do Brasil, é imperativo que nos mobilizemos e promovamos um amplo debate na sociedade, que envolva os candidatos à Presidência da República, exigindo que a União exerça a prerrogativa que dispõe de golden share e da participação acionária do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para impedir esse golpe na engenharia e na soberania nacionais."
Fonte - Portogente  31/08/2018

VLT de Maceió terá numero de viagens ampliado a partir de segunda(03)

Transportes sobre trilhos  🚄

CBTU amplia linhas e aumenta número de viagens do VLT a partir de segunda-feira (03) - Ao todo serão implantadas mais 16 viagens de segunda à sexta-feira entre Jaraguá e Bebedouro. A grade horária nos dias de sábado também será alterada com mais 10 viagens entre Jaraguá e Bebedouro.

Alagoas 24 Horas
foto - ilustração/arquivo
A partir da próxima segunda-feira, dia 3 de setembro, a CBTU irá modificar sua grade horária de circulação do VLT. O sistema contará com cinco linhas, sendo acrescidas mais 16 viagens, perfazendo um total de 40 diariamente.
Segundo o gerente operacional, Wellington Pedro, o aumento do número de viagens só será possível em face da operação da nova Estação Mercado, que possibilitará o cruzamento do VLT naquela área.
Uma novidade da nova grade horária é que o VLT irá operar de Jaraguá a Lourenço de Albuquerque sem baldeação, apenas com uma parada na Estação Maceió. Ao todo serão implantadas mais 16 viagens de segunda à sexta-feira entre Jaraguá e Bebedouro. A grade horária nos dias de sábado também será alterada com mais 10 viagens entre Jaraguá e Bebedouro.
Esta mudança, segundo o setor operacional, é para atender com mais eficiência e rapidez a grande demanda de passageiros, principalmente entre as estações de Jaraguá e Bebedouro, nova linha implantada.
Fonte - Alagoas 24 Horas  30/08/2018


Mapa de linhas/CBTU

Um ano depois,Trensurb voltará a usar nove dos 15 novos trens

Transportes sobre trilhos  🚄

Dos 15 veículos adquiridos ao custo de R$ 242,6 milhões em 2012, sete estão transportando passageiros. Repletos de problemas mecânicos, eles quase não eram utilizados.Em abril de 2016, toda a nova frota foi retirada de operação após a identificação de que havia infiltração nos rolamentos nos veículos. 

Zero Hora
foto - ilustração/arquivo
Aos poucos, a Trensurb está conseguindo retomar o uso de seus novos trens. Dos 15 veículos adquiridos ao custo de R$ 242,6 milhões em 2012, sete estão transportando passageiros. Repletos de problemas mecânicos, eles quase não eram utilizados - questão abordada por reportagem especial de GaúchaZH em maio.
O consórcio FrotaPoa - formado pelas empresas Alstom, da França, e Caf (Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles), da Espanha, responsáveis pela fabricação dos veículos, seguem trabalhando no reparo das peças que apresentaram defeito. Pela previsão das empresas, o oitavo trem deve ser liberado para uso até sábado (1). O seguinte deverá estar pronto na segunda quinzena de setembro.
Será a primeira vez desde outubro de 2017 que a Trensurb voltará a ter nove veículos à disposição. Segundo a assessoria da companhia pública, o máximo de novos trens à disposição ocorreu entre 2015 e 2016. Por um período de aproximadamente 10 meses, 13 novos trens estiveram em operação simultaneamente.
Porém, em abril de 2016, toda a nova frota foi retirada de operação após a identificação de que havia infiltração nos rolamentos nos veículos. Após passarem pelo primeiro conserto, eles foram sendo devolvidos. O reparo não foi suficiente e infiltrações voltaram a aparecer nas caixas de rolamentos em três deles. Dessa forma, o número de veículos caiu para seis e se manteve por um bom tempo.
A Trensurb espera que os veículos não voltem a apresentar o mesmo problema. Dos sete trens em utilização, um deles completará, em outubro, um ano de uso ininterrupto. Outros dois estão em operação há nove meses. Pelo cronograma estipulado pelo consórcio FrotaPoa, mais dois novos trens serão devolvidos em outubro, outros dois, em novembro, e o 15°, em dezembro.
A partir do funcionamento mais rotineiro dos trens adquiridos em 2012, a Trensurb, enfim, conseguirá colocar em ação o plano de voltar a realizar uma manutenção mais prolongada nos veículos mais antigos, o que não consegue fazer desde que os novos trens apresentaram defeito.
A empresa, porém, não informa prazos. A avaliação cabe à diretoria de operações. O então diretor Diego Tarta não está mais na função, por decisão do Conselho de Administração da empresa há duas semanas. Não foi informado o motivo do afastamento.
Segundo a Trensurb, o novo responsável pela área, José Claudio da Silva Sicco, ainda está se informando sobre o assunto. A partir daí, será possível precisar quando os veículos mais antigos passarão por um reparo mais prolongado.
Fonte - Revista Ferroviária  30/08/2018

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Cuba abre operação de ferrovias para empresas estrangeiras

Transportes sobre trilhos  🚄🚃🚃🚃

Atualmente Cuba está implementando vários projetos para modernizar suas ferrovias até 2030, com o financiamento do governo e apoio de fontes russas e francesas. A ferrovia nacional Unión de Ferrocarriles de Cuba opera em torno de 4.500 km de linhas, enquanto outros 7.000 km pertencem a empresas agrícolas e industriais.

Railway Gazette
An electrified 150 km route links Habana
with Hershey and Matanzas / Railway Gazette
A legislação publicada no Diário Oficial do país em 21 de agosto permite que as ferrovias sejam operadas por empresas estrangeiras pela primeira vez em 60 anos.
Atualmente Cuba está implementando vários projetos para modernizar suas ferrovias até 2030, com o financiamento do governo e apoio de fontes russas e francesas. A ferrovia nacional Unión de Ferrocarriles de Cuba opera em torno de 4.500 km de linhas, enquanto outros 7.000 km pertencem a empresas agrícolas e industriais.
Em 21 de setembro de 2017, um contrato de € 1 9 bilhões para recuperação e modernização das ferrovias foi assinado pela subsidiária ferroviária nacional com a empresa russa RZD International, e a Transmashholding anunciou a assinatura de um contrato de € 135 milhões para fornecer 28 DMUs(Unidades Múltiplas Diesel) com ar condicionado e quatro carros, até 2021
Em julho deste ano,Cuba e o governo francês anunciaram planos para um acordo de desenvolvimento ferroviário de 40 milhões de euros.
Fonte - Railway Gazette  30/08/2018

Quinta Feira(30) com movimento tranquilo no sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

Movimento tranquilo de passageiros e pedestres nos terminais de São Joaquim e Bom Despacho. A ITS,administradora do sistema, informa que estão em operação quatro embarcações, Ivete Sangalo, Maria Bethânia, Rio Paraguaçu e Dorival Caymmi com saídas nos horários regulares e intervalo de uma hora entre cada viagem. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat que opera na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica apresenta um movimento tranquilo de passageiros e pedestres nos terminais de São Joaquim e Bom Despacho. A ITS,administradora do sistema, informa que estão em operação quatro embarcações, Ivete Sangalo, Maria Bethânia, Rio Paraguaçu e Dorival Caymmi com saídas nos horários regulares e intervalo de uma hora entre cada viagem A embarcação Juracy Magalhães Jr. está na reserva(em stand by) e poderá realizar viagens entrando em operação a qualquer momento. Alem do sistema normal com a compra do bilhete no ato do embarque os usuários podem optar pelo serviço de hora marcada bastando para isso consultar antecipadamente o site da ITS -portalsits.internacionaltravessias.- para verificar a disponibilidade de vagas e horários.O pagamento para este tipo de serviço é feito com cartões de débito ou crédito.As passagens são disponibilizadas no site com 30 dias de antecedência.
A administradora também disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), pelo número 0800 028 2723 para autoatendimento e acesso a informações sobre o sistema.
Com informações da ITS  30/08/2018

Empresas brasileiras entram na corrida por veículo autônomo de alto nível

Tecnologia 📶🚗

Batizado de "Auto-AI" o veículo é destinado a movimentação de cargas e deverá reduzir custos com deslocamento e armazenagem em locais como áreas industriais."Este projeto pode ser considerado um marco de inovação da indústria 4.0. Ele foi desenvolvido 100% por profissionais brasileiros sem qualquer ajuda estrangeira e tem qualidade técnica de nível mundial

Portogente

Duas empresas do interior de São Paulo, a Synkar, do Grupo Data H, de Ribeirão Preto, especializada em inteligência artificial; e a Unipac, braço do Grupo Jacto, em Pompéia, fabricante de veículos elétricos, concluíram a primeira fase do protótipo de um carro elétrico autônomo (que dispensa motorista). Batizado de "Auto-AI" o veículo é destinado a movimentação de cargas e deverá reduzir custos com deslocamento e armazenagem em locais como áreas industriais.
"Este projeto pode ser considerado um marco de inovação da indústria 4.0. Ele foi desenvolvido 100% por profissionais brasileiros sem qualquer ajuda estrangeira e tem qualidade técnica de nível mundial", destaca o CEO do Grupo Data H, Evandro Barros que também observa ser possivelmente este o primeiro carro elétrico autônomo com AI no Brasil criado fora das universidades e que vai atender uma demanda real e imediata do mercado.
Além de atender a movimentação de cargas em áreas industriais, o novo carro também terá condições para atender e cumprir missões, de forma autônoma, em outros ambientes considerados "fora da estrada", ou seja, locais como hospitais, condomínios, campos de golfe e futebol.
Um dos impactos esperados pela nova tecnologia é a redução de custos com movimentação e armazenagem. "Com o sistema de AI, o próprio carro poderá decidir e aplicar a forma mais rápida de levar equipamentos e objetos entre prédios, se comunicar com outros equipamentos e receber aviso de uma carga que acaba de chegar e ir buscá-la. E também fazer a leitura de movimentação no pátio, uma forma de gerar dados de apoio para a gestão da empresa", afirma o presidente da Unipac, Gabriel Pires.
Comercialização - A Unipac estima iniciar a comercialização do novo produto a partir de 2.020. O projeto acaba de finalizar a fase de protótipo e agora vai entrar em testes nas unidades fabris da empresa. As próximas etapas consistirão em avaliações e ajustes que serão realizados em diferentes ambientes de potenciais clientes.
Na avaliação de Evandro Barros, do Grupo Data H, por oferecer um sistema de inteligência artificial desenvolvido localmente, o novo carro deverá impactar o desenvolvimento da indústria automobilística no Brasil. "O Brasil é um caso à parte no cenário automobilístico e possui problemas que são típicos de nossa cultura. Temos questões de segurança pública que precisam ser consideradas nos sistemas de inteligência dos carros autônomos daqui. Não adianta esperar que isso seja desenvolvido no exterior. É ilusão".
Sem limites - A utilização do novo carro não deverá se restringir apenas as melhorias de logística no carregamento e armazenamento de cargas. Entre as inúmeras possibilidades que o novo veículo vem oferecer estão algumas como o fornecimento de informações para outros sistemas de tecnologia para otimização de recursos ou tomadas de medidas de segurança, porque poderá prover fotos, mapas, rotas e históricos de ações.
Fonte - Portogente  30/08/2018

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Maior trem de contêiner da MRS circulou na rota Rio-Minas

Transportes sobre trilhos  🚅

A operação faz parte da cadeia logística de exportação de variados produtos e conta com a participação de diversos clientes, principalmente, da região metropolitana de Belo Horizonte.Uma série de melhorias no processo de carregamento dos trens reduziu significativamente o tempo total gasto no transporte da carga

Portogente
Trem formado por uma locomotiva, 41 vagões, 104 contêineres
 e 703 metros de extensão. foto - Divulgação/MRS.
O maior trem de contêineres da história da MRS, com 104 unidades (100 de 20′ e 4 de 40′), partiu, no dia 21 último, do Terminal Sepetiba Tecon, em Itaguaí (RJ), com destino ao terminal da Tora, em Contagem (MG). A operação faz parte da cadeia logística de exportação de variados produtos e conta com a participação de diversos clientes, principalmente, da região metropolitana de Belo Horizonte.
Uma série de melhorias no processo de carregamento dos trens reduziu significativamente o tempo total gasto no transporte da carga, o que tem atraído, cada vez mais, clientes para a ferrovia, principalmente aqueles que transportam a sua carga dentro de contêineres. "Conseguimos reduzir em 48h o tempo gasto para o transporte de contêineres na rota RJ-BH. Hoje levamos dois dias para transportarmos a carga da sua origem até o destino final", ressalta Rodrigo Carneiro, gerente Comercial de Pós-Venda da MRS.
Esta é uma composição que ganhou o nome de trem expresso. Isto significa que ele é dedicado, exclusivamente, a cargas conteinerizadas, não faz paradas intermediárias e tem horários de partida e chegada pré-definidos, conferindo previsibilidade garantida para o cliente.
"Começamos a operar nesse modelo na rota RJ-BH, em julho, e já estamos rodando, há quase 2 meses, com um trem por semana. Temos percebido um crescimento significativo e, possivelmente, em breve, teremos que aumentar a quantidade de trens", revela Gustavo Guimarães, analista Comercial que acompanha o dia a dia da operação junto aos clientes.
"Quem opera pela rodovia pode até considerar que este seja um transit time longo, mas imagine que mais de cem contêineres estão sendo transportados em apenas uma operação e por um único fornecedor, são 104 caminhões a menos nas estradas. Tudo isso com muito mais segurança operacional, da carga e a um custo inferior. Não é a toa que registramos um crescimento de 65% no transporte de contêineres nos últimos 3 anos", finaliza Carneiro.
Fonte - Portogente  29/08/2018

Estação Campo da Pólvora de Metrô de Salvador sedia curso de formação de professores

Cidadania  🚇  👪

A iniciativa tem o objetivo de oferecer conhecimentos básicos das técnicas de Orientação e Mobilidade (OM) e ajudar na conquista da autonomia em áreas que possibilitam a inclusão social, como as dependências do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. 

Da Redação
Divulgação/CCR 
A inclusão pede passagem. Nesta quinta-feira (30), a infraestrutura moderna e acessível do metrô baiano será o cenário para Curso de Formação de Professores com foco em Orientação e Mobilidade de Pessoas com Deficiência Visual. Realizado pelo Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual (CAP), vinculado à Secretaria de Educação do Estado, a capacitação acontecerá na Estação Campo da Pólvora de Metrô com a participação de 25 professores e coordenadores pedagógicos da rede pública de ensino estadual e municipal, da capital e do interior do estado. O treinamento contará com simulados de condução de pessoas com deficiência visual em escadas rolantes sob a orientação de dois professores formadores do CAP. A iniciativa tem o objetivo de oferecer conhecimentos básicos das técnicas de Orientação e Mobilidade (OM) e ajudar na conquista da autonomia em áreas que possibilitam a inclusão social, como as dependências do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas.
Uma cidade inclusiva é estruturalmente projetada para garantir os direitos de todos os cidadãos. A inclusão social perpassa pelo atendimento das necessidades de qualquer pessoa em áreas como educação, saúde e mobilidade urbana, por exemplo. Nesse último quesito, as ações são essenciais para dar autonomia no deslocamento, sobretudo, de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Exemplos de espaços públicos que oferecem condições de igualdade a essas pessoas, visando a sua inclusão social, são os espaços do metrô. São banheiros exclusivos e adaptados, piso tátil, sinalização em braile nos corrimãos das escadas fixas e rampas de acesso às passarelas, estações de metrô e terminais de ônibus construídos com o objetivo de garantir o direito de ir e vir e atender integralmente às necessidades de PCDs. Todos os equipamentos seguem normas de segurança e acessibilidade. As rampas de acesso às passarelas, por exemplo, foram implantadas com inclinação estabelecida e dimensões projetadas para dar autonomia às pessoas com mobilidade reduzida e outras necessidades durante o deslocamento, o que justifica a extensão de cada equipamento. Em respeito à acessibilidade, a CCR Metrô Bahia também possui equipe de Agentes de Atendimento e Segurança (AASs) preparados para auxiliar os usuários, sempre que necessário. É a mobilidade urbana a favor da inclusão de todos.

Serviço:
O quê: Curso de Formação para Professores com foco em Orientação e Mobilidade de Pessoas com Deficiência Visual
Quando: 30 de agosto, de 9h às 12h
Onde: Estação Campo da Pólvora de Metrô
Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual – CAP – Telefone: 3321-3014 / 3322-4133
Com informações da CCR Metrô Bahia  29/08/2018

Sete em cada dez brasileiros são contra privatizações, revela pesquisa

Privatizações 

Apenas 17% são a favor, e esse percentual cresce conforme a renda e a escolaridade aumentam, mas em nenhuma das segmentações chega a um terço da população.Enquanto nas classes AB, 27% das pessoas são favoráveis às privatizações, a aprovação da medida cai para 9% entre os representantes das classes DE.

Portogente
Profissionais protestam, na Esplanada dos Ministérios,
 em Brasília, contra venda da Eletrobrás.
foto - Sindicato dos Urbanitários do DF.
A maioria dos brasileiros (68%) é contra a venda de estatais de maneira geral, informa pesquisa da Ipsos em parceria com o professor Sérgio Lazzarini, do Insper. Apenas 17% são a favor, e esse percentual cresce conforme a renda e a escolaridade aumentam, mas em nenhuma das segmentações chega a um terço da população.
Enquanto nas classes AB, 27% das pessoas são favoráveis às privatizações, a aprovação da medida cai para 9% entre os representantes das classes DE. Entre os que concluíram ensino superior, 28% são a favor da venda de estatais. Já entre os que não frequentaram escola, esse número cai para 7%. Foram entrevistadas 1.200 pessoas em 72 municípios do país na primeira quinzena de julho. A margem de erro é de três pontos percentuais.
O percentual de pessoas contrárias a privatizações é maior, embora oscile dentro da margem de erro, quando se discute a possibilidade de o Estado se desfazer de ícones da economia governamental como Petrobras (70%), Caixa Econômica Federal (71%) e Banco do Brasil (70%).


“Não é a primeira vez que dados de pesquisa mostram rejeição da opinião pública em relação a privatizações. O brasileiro é mais estatista e essa é uma agenda que terá relevância ao longo dessas eleições. Dado que o Estado brasileiro está com um elevado déficit, é certo que as privatizações serão uma alternativa aventada com o objetivo de minimizar ou equacionar esse desajuste, mas boa parte da população dá sinais de ser contra, especialmente se considerarmos Petrobras, Caixa e Banco do Brasil”, afirma Danilo Cersosimo, diretor da Ipsos Public Affairs.
O especialista não acredita, no entanto, que a população vá em peso para as ruas se manifestar contra a venda de estatais, mas ressalta que os dados mostram que um candidato que defenda esse tipo de medida tem grandes chances de perder votos, especialmente nas camadas mais pobres.

Privatizações sob condições
A Ipsos também pesquisou a aprovação de privatizações para fins específicos. Um aumento nas respostas favoráveis à medida ocorre quando se sugere que os recursos serão usados “para custear programas sociais” (25%) e permitir “que pessoas em geral comprem pequenas participações acionárias” (23%).
“O estudo confirma uma acentuada preocupação com relação aos resultados dessas operações. Quando se coloca como condicionante da privatização o uso do dinheiro obtido ‘para abater a dívida pública ou cobrir gastos do governo’, o percentual favorável a desestatizações cai para 15% (dos 17% da pergunta feita de forma mais aberta)”, diz Lazzarini, do Insper.
Embora seja uma variação dentro da margem de erro, mostra que propostas de candidatos enfatizando as privatizações como forma de resolver problemas fiscais do Brasil têm pouco apelo popular, avalia o professor.
O apoio às privatizações de modo geral sobe para 28% quando se propõe que a venda das estatais seja acompanhada de medidas, lideradas por agências públicas, para garantir que os novos donos ‘não cobrem preços abusivos da população e ofereçam serviços de qualidade’.
“Esse resultado indica que um ponto de risco que parece sensibilizar mais a população é a possibilidade de o controle privado causar perda de bem-estar para a população. Visto de outra forma, indica que propostas de privatização deveriam ser seguidas de sugestões sobre como os serviços, sob controle privado, poderiam ser monitorados e regulados. Esse fato é particularmente preocupante no Brasil, dado que o aparato regulatório do País foi enfraquecido e aparelhado por diversos governos”, comenta Lazzarini.
Fonte - Portogente  29/08/2018

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Por aqui passou um trem

Transporte sobre trilhos  🚄🚃🚃🚃

Estima-se que por um pouco mais de quatro décadas o trem de passageiros Estrela do Norte deixou de circular entre Salvador(BA) e Aracaju(SE) chegando até Propiá(SE) as margens do Rio São Francisco.A 14 anos atrás,em meados de 2004,ainda ficaram alguns trens transportando cargas de minério de ferro,petróleo,grãos e madeira. Em 2007 a FCA,concessionária da ferrovia, parou de transportar combustíveis para Sergipe e em 2013 todo transporte de cargas neste ramal foi suspenso definitivamente pela operadora com o ultimo trem partindo de Aracaju transportando vagões de combustíveis.A ferrovia hoje completamente abandonada vai se degradando sem receber manutenção. A privatização da malha ferroviária brasileira não só promoveu o sucateamento da mesma como também uma drástica redução da sua extensão.

Pregopontocom

Foto - Joelson William/Antiga Estação de trens de Acajutiba BA




Foto - Joelsom William/Acajutiba
Foto - Joelsom William/Acajutiba













Foto - Joelsom William/Acajutiba
Foto - Joelsom William/Acajutiba

Foto - Joelsom William/Acajutiba
Foto - Joelsom William/Acajutiba














Foto - Joelsom William/Acajutiba
Colaborou para essa matéria  Joelsom William/Acajutiba BA
Pregopontocom  28/08/2018

Mídia estrangeira relata xenofobia no Brasil... E o ódio, que sempre esteve aí.

Ponto de Vista  🔍

El País e El Mundo, jornais espanhóis. Wall Street Journal, norte-americano. Deutsche Welle, Tv alemã. Todos no Brasil contando a ascensão do "ódio".Vieram relatar a expulsão de refugiados venezuelanos em Pacaraima. Registrar em Roraima o "monstro da xenofobia", informa Nelson de Sá, na Folha. O Wall Street Journal diz: "O medo foi politizado" por Bolsonaro. Bryan MacCann, historiador americano, disse a Daniel Buarque: -Surgiu um setor da população que não respeita a democracia plural, não valoriza conquistas dos últimos 30 anos...

Bob Fernandes



imagem/YiuTube

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Sistema Ferry-Boat(Salvador/Itaparica) tem movimento tranquilo nesta segunda(27)

Travessia marítima  🚢

O sistema opera com com quatro embarcações, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia, Dorival Caymmi e Rio Paraguaçu com saídas nos horários regulares com intervalos de uma hora entre cada viagem.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat, esta operando nesta segunda(27) com quatro embarcações, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia, Dorival Caymmi e Rio Paraguaçu com saídas nos horários regulares com intervalos de uma hora entre cada viagem.A ITs ,operadora do sistema mantem as embarcações Ivete Sangalo e Anna Nery estão em stand by que poderão realizar viagens entrando em operação a qualquer momento.O fluxo de passageiros e veículos na tarde desta segunda manteve-se tranquilo nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho.
A ITS disponibiliza o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC),através do número 0800 028 2723 para autoatendimento e acesso a informações sobre o sistema.
Com informações da ITS  27/08/2018

Apesar de melhorias, mobilidade em São Paulo demanda avanços

Mobilidade 🚌 🚇  🚲

Lançado em 2016, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana de São Paulo é considerado avançado, mas as gestões municipais não têm conseguido tirá-lo do papel. Entre suas diretrizes está a prioridade aos pedestres e aos modos não motorizados de transporte, bem como ao transporte coletivo.Também prevê, entre as principais metas, obras dispendiosas, como a construção de 750 mil metros quadrados (m²) de novas calçadas até 2020 e outros 500 mil m² até 2028.

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo
Apesar de ter apresentado avanços na questão da mobilidade urbana nos últimos anos, como a extensão dos corredores de ônibus, aumento no número de estações de metrô, e a instalação de ciclovias, São Paulo ainda patina em conseguir atingir um nível satisfatório no sistema de transporte urbano.
Motivação primeira das manifestações de junho de 2013, os problemas de mobilidade na capital paulista permanecem até hoje sendo causa de insatisfação da população. Na pesquisa de opinião com os paulistanos, publicada pela Rede Nossa São Paulo em 2017, os aspectos, áreas e serviços de locomoção no município de São Paulo obtiveram nota inferior a 5,5, em uma escala de zero a dez. O tempo de locomoção na cidade recebeu nota 3,4.
Lançado em 2016, o Plano Municipal de Mobilidade Urbana de São Paulo é considerado avançado, mas as gestões municipais não têm conseguido tirá-lo do papel. Entre suas diretrizes está a prioridade aos pedestres e aos modos não motorizados de transporte, bem como ao transporte coletivo.
Também prevê, entre as principais metas, obras dispendiosas, como a construção de 750 mil metros quadrados (m²) de novas calçadas até 2020 e outros 500 mil m² até 2028. Na área do transporte coletivo, estão previstas ainda a implantação de 150 quilômetros de novos corredores de ônibus e 16 terminais até 2020, além de outros 150 km e sete terminais até 2024 e mais 150 km até 2028, totalizando 450 km.

Fundo de investimento
Para o pesquisador de mobilidade urbana do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Calabria, o gargalo que freia o avanço na mobilidade está na falta de recursos, ou em investimentos que não se efetivam.
“A mobilidade sofre de não ter nenhuma estrutura pré-organizada para investimento, como por exemplo, o SUS [Sistema Único de Saúde] tem, como a educação tem. A Política Nacional de Mobilidade Urbana [PNMU], aprovada em 2012, coloca essa questão de investimentos como diretriz, como objetivo de política nacional ter que fazer isso, mas ela não traz muito detalhamento”, diz.
Uma proposta, que será apresentada pelo Idec aos atuais candidatos, é a de estruturar, no âmbito federal, a criação de um fundo ou alguma forma de direcionamento de investimentos para a mobilidade, conforme já determina a Política Nacional de Mobilidade.
“A gente precisa organizar o fundo de acordo com a lei federal de 2012 [PNMU] coloca, como organizar os investimentos para conseguir viabilizar obras de corredores, de metrô, e garantir uma maior dinâmica no transporte, e também buscar de todas as formas reduzir o custo da tarifa do usuário, subsidiar um pouco a tarifa para estimular o uso de transporte coletivo”, destaca.
De acordo com levantamento do Idec, dos R$ 150 bilhões disponibilizados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade, da Copa 2014, apenas 10% saíram do papel. Segundo Calabria, atualmente, com uma realidade diferente nas contas do governo, a Emenda Constitucional 95 de 2016, que limita por 20 anos os gastos públicos, pode também interferir negativamente nos investimentos em mobilidade.
“A emenda limitou os investimentos, então isso é muito grave para as obras de mobilidade. Claro que a prefeitura pode buscar formas mais baratas, como faixa exclusiva de ônibus, ou ciclofaixas, mas nos eixos estruturais de transporte, precisa de um corredor mais robusto”, ressalta.

PPPs no Metrô
Uma das saídas encontradas em São Paulo para driblar a falta de recursos foi a realização de Parcerias Público-Privadas (PPP) na expansão da rede de transportes, principalmente na metroviária. A primeira PPP do Brasil foi a Linha 4-Amarela do Metrô São Paulo. A linha é, ainda hoje, a única do estado a funcionar com gestão privada.
“A mobilidade sobre trilhos exige investimento de grande vulto por parte do setor público. E uma solução que tem se tentado em São Paulo, e a gente ainda não tem elementos para avaliar o resultado, são as PPPs”, diz o pesquisador da área de transporte do Observatório das Metrópoles, Diamantino Augusto Sardinha Neto.
A construção da Linha 6 do Metrô São Paulo por meio de PPP, por exemplo, não foi exitosa. O governo estadual iniciou no último mês de março o processo de rescisão contratual com a concessionária Move SP. Em 2015, a empresa havia assumido a responsabilidade de construção e operação da linha ao custo de R$ 8 bilhões. No entanto, em 2018 havia entregue apenas 15% da obra.
As empresas que formam a concessionária (Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC) não conseguiram mais empréstimos depois que passaram a ser investigadas pela Operação Lava Jato. Em setembro de 2016, a construção já havia sido suspensa.
“Para construção, o modelo de PPP não tem tido muito sucesso. Existe uma tendência do Poder Público de arcar com a construção e depois conceder à iniciativa privada as linhas”, avalia.
“Esse modelo [construir com recursos públicos e depois conceder à iniciativa privada], está correto? No meu entender, é uma experiência que ainda não se comprovou 100% positiva. Mas os candidatos falam em privatizar o metrô como uma alternativa, como uma solução urbana, melhoria do serviço. A gente tem de observar se isso na prática vai acabar ocorrendo mesmo”.

 Três horas diárias no trânsito
O pesquisador ressalta ainda que mesmo investimentos vultosos no metrô ou nos corredores de ônibus do município, que ainda precisam de melhorias, não seriam suficientes se a cidade não passar a se estruturar a partir de uma nova lógica, e se o PNMU, que dá prioridade ao transporte coletivo, não passar a ser cumprida.
“Por que não se cria emprego na periferia? Hoje você tem 65% a 70% das oportunidades de emprego no centro da cidade ou no centro expandido da cidade. Se a pessoa quiser ter acesso a renda e ao trabalho e morar em Itaquera [na zona sul], ou no Campo Limpo [zona sul], ela é obrigado a fazer grandes deslocamentos".
De acordo com levantamento da Nossa São Paulo, o paulistano gasta, em média, três horas diariamente no trânsito de São Paulo levando em conta todos os deslocamentos pela cidade. E a pesquisa mostra que a maioria da população paulistana utiliza o transporte coletivo: 47% usam ônibus; 22%, carro; 13%; metrô, 8% andam a pé; 4% utilizam trem; 2%, transporte particular como Uber; 1%, motocicletas; e 1%, bicicleta.
“A solução é priorizar ainda mais o coletivo em relação ao individual. Mas também não acredito que você conseguiria convencer as pessoas facilmente: se tiver um metrô um pouquinho melhor, você deixa o carro em casa? Não. É preciso ter mais do que isso”, destaca Diamantino.
“Na Europa, por exemplo, foram adotadas algumas soluções amargas. Eu entendo que se você não tiver algum tipo de restrição, as pessoas não vão abandonar o carro. Agora, você não pode penalizar a população e aplicar uma restrição sem antes oferecer um transporte melhor”, acrescenta.

Ciclovias
Uma outra solução de mobilidade no município de São Paulo foi a implantação de uma rede cicloviária com 498,3 km de vias permanentes, sendo 468 km de ciclovias (faixas separadas fisicamente dos carros por jardins ou grades) e ciclofaixas (faixas separadas dos carros apenas com tachões ou sinalização) e 30,3 km de ciclorrotas (ruas com velocidade reduzida e com avisos aos motoristas de que se trata de local de trânsito de bicicletas). O ciclista conta ainda com 6.149 vagas em bicicletários públicos, e 121 paraciclos públicos instalados em terminais de ônibus e nas estações de trem e metrô.
De acordo com a União dos Ciclistas Brasileiros (UCB), o modal, no entanto, parece não estar entre as prioridades dos candidatos e das cidades paulistas. “Quando a gente faz a análise em nível presidencial, vê que a maior parte dos candidatos sequer está falando de mobilidade. Não é só que não está falando de mobilidade por bicicleta; é mais grave. A gente percebe que a bicicleta continua mais uma vez sendo um tema paralelo em que as pessoas não entendem como um eixo principal da cidade”, destaca a coordenadora de Infraestrutura da UCB, Suzana Nogueira.
Segundo ela, um mapeamento da entidade mostra que metade das cidades paulistas não tem plano de mobilidade. Naquelas onde há, os planos não estão sendo seguidos.
No plano de mobilidade paulistano, está prevista a construção de 1,5 mil quilômetros de malha cicloviária até 2030. No entanto, desde o início de 2017, a cidade passou a não ampliar a rede.
Fonte - Agência Brasil 26/08/2018

Obras do Monotrilho são mais rápidas que construções do Metrô?

Transportes sobre trilhos  🚄 🚇

A atual linha 15-Prata, teve as obras iniciadas lá em 2009. As primeiras inaugurações foram prometidas para dezembro de 2010, no trecho Vila Prudente- Oratório. Depois disso, os prazos foram ampliados para 2012, 2014, agora estamos em 2018, e até agora o aerotrem ainda não teve sua primeira fase completa, até o bairro de São Mateus.

Via Trolebus
foto - ilustração/arquivo
Na década passada, o Governo Estadual anunciou a construção de linhas de monotrilho na cidade de São Paulo, sobre o pretexto de que o modelo seria mais rápido que linhas de metrô, e que seriam mais baratos
Quase 10 anos depois do início da construção do primeiro monotrilho, e ainda com obras a serem concluídas, o que podemos tirar de conclusão?
A atual linha 15-Prata, teve as obras iniciadas lá em 2009. As primeiras inaugurações foram prometidas para dezembro de 2010, no trecho Vila Prudente- Oratório. Depois disso, os prazos foram ampliados para 2012, 2014, agora estamos em 2018, e até agora o aerotrem ainda não teve sua primeira fase completa, até o bairro de São Mateus.
Já o trecho até a Cidade Tiradentes, a administração pública nem mais se arrisca em dizer qual o prazo concluíra a obra. Vale lembrar que para esta extensão ser feita é necessária o alegamento da Av. Ragueb Chohfi, sobre responsabilidade da prefeitura de São Paulo.
Passados quase 10 anos, podemos afirmar que o monotrilho não tem o metrô construtivo mais rápido que o metrô? Não.
Neste tempo a construção teve alguns problemas, que pouco tem a ver com a tecnologia escolhida. Em 2014, o Metrô divulgou que teria que desviar um córrego entre as estações Camillo Haddad e Vila Tostoi. Na época, a companhia disse que o projeto básico já havia detectado o córrego mooca, mas que deveria ter que mudar o projeto. Resultado: prazos postergados.
Outra linha que atualmente segue em obras e que é um monotrilho, é a 17-ouro. Em março de 2012, o governo estadual anunciou a construção do trem aéreo que ligaria o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A obra havia sido prometido para 2014, para a copa do mundo.
Além disso, o Metrô teve problemas com os consórcios contratados, paralisando as obras algumas vezes. Construções ainda sofreram vários questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE), sendo que um deles está relacionado ao avanço do custo. A linha teve outros problemas como desapropriações, entrega de projetos e até desistências de construtores.
Quem passa pelas obras, percebe pouca movimentação de trabalhadores. Nem os trens que estão sendo fabricados pela empresa Malásia Scomi, chegaram em São Paulo, já que o Metrô não tem onde alocar estas composições.
Ainda sim, a administração atual mantem a promessa de inaguguração para o final de 2019, mas recentemente foram publicados relatórios no site do metrô que indicavam a entrega seria só em 2021.
Por isso que com esta análise, e avaliação deste problemas em obras públicas que ocorrem aqui no Brasil, não podemos afirmar que o método construtivo do monotrilho é mais rapido, ou mais devagar que o metrô convencional.
Tem mais uma coisa: Tanto as linhas de metrô convencionais como as de monotrilho possuem capacidades diferentes de transporte. Uma forma que podemos medir isso é a capacidade projetada de cada linha. A 15-prata, por exemplo, pode transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido. E olha que esta linha é um dos monotrilhos com maior capacidade do mundo. Já a Linha 3-vermelha, por exemplo, que liga Itaquera até Barra Funda, pode transportar aproximadamente 80 mil passageiros por hora e por sentido. Cada monotrilho acomoda até mil passageiros, enquanto o trem do Metrô pode levar cerca de 2 mil pessoas.
Fonte - Revista Ferroviária 26/08/2018 

domingo, 26 de agosto de 2018

Moradores protestam por ampliação no serviço de bondes de Santa Teresa

Transportes sobre trilhos  🚃

Os bondes amarelos e azuis fazem parte da história de Santa Teresa e sobem suas ladeiras há décadas. Em 2011, no entanto, o descarrilamento interrompeu o serviço, que só foi retomado cerca de quatro anos depois, mas atendendo a uma extensão menor.Atualmente, o bonde sai do centro da cidade e passa pelos largos do Curvelo e dos Guimarães. Também são atendidos em horários mais restritos os percursos até a Praça Odylo Costa Neto e a Rua Francisco Muratori.

Por Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Tânia Rêgo/Agência Brasil
Passados sete anos do acidente de bonde que deixou seis mortos e 50 feridos em Santa Teresa, na região central do Rio de Janeiro, moradores participaram hoje (26) de uma série de atos para lembrar o desastre e reivindicar a reativação do serviço de transporte de forma completa.
Os bondes amarelos e azuis fazem parte da história de Santa Teresa e sobem suas ladeiras há décadas. Em 2011, no entanto, o descarrilamento interrompeu o serviço, que só foi retomado cerca de quatro anos depois, mas atendendo a uma extensão menor.
Atualmente, o bonde sai do centro da cidade e passa pelos largos do Curvelo e dos Guimarães. Também são atendidos em horários mais restritos os percursos até a Praça Odylo Costa Neto e a Rua Francisco Muratori.

Associação
Segundo o presidente da Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa, Paulo Saad, o percurso não atende nem metade da população que usava o serviço anteriormente.
"Esse pequeno trecho ainda não atende nem metade dos moradores. Isso se falarmos em extensão da rua, porque, se falarmos em operação, ele não atende ninguém. São três bondes a 20 reais, passando de 20 em 20 minutos, começando às 8h e terminando às 17h30. Isso não atende ninguém", afirmou Saad. Ele pede que os bondes cheguem à sua extensão original e atendam a locais como o Largo das Neves, Silvestre e Dois Irmãos.
Além disso, o pleito é para que o serviço funcione das 6h à meia-noite. "Se funcionar até oito da noite pelo menos, você conseguirá dar às pessoas a condição de subir o morro [voltando do trabalho]. Porque, para baixo, todo santo ajuda. Hoje, é um pequeno grupo de moradores que usa o bonde".
Outra crítica da associação de moradores é a passagem a R$ 20, preço do qual moradores previamente cadastrados estão isentos. Apesar desse benefício, a associação informa que trabalhadores que precisam ir a Santa Teresa e moradores de localidades vizinhas como a Lapa e a Glória que frequentam o bairro não estão contemplados pela tarifa social e precisam arcar com preço. Estudantes uniformizados e idosos também não pagam a passagem.

Operação
Para lembrar o desastre de 2011, foi realizada uma missa em memória dos mortos na Igreja Anglicana do Largo dos Guimarães. Durante a tarde, a associação coletou assinaturas e panfletou para mobilizar os moradores do bairro. Para as 17h30 foi marcado um cortejo em direção ao Largo das Neves.
Moradora de Santa Teresa há mais de 10 anos, a professora universitária Débora Lerrer disse que os bondes fazem falta em seu cotidiano, já que mora em um dos trechos que ainda não voltaram a ser atendidos pelo serviço.
"Era o melhor meio de transporte do bairro. Tinha horário para pegá-lo. Era o transporte mais rápido para o Centro. Sempre me senti muito mais segura no bonde do que nesses ônibus que correm como loucos". Débora Lerrere passou a usar carro diariamente desde que o bonde deixou de operar até o Largo das Neves. "É ridículo. Hoje, pego o carro, desço até a estação da Glória e pego metrô."
Os bondes de Santa Teresa são operados pela Central Logística, empresa vinculada à Secretaria de Estado de Transportes. Por meio de nota, a secretaria informou que vem trabalhando para aprimorar o sistema e realizar ampliações gradativamente.
No último dia 16, foi iniciada uma nova fase da obra de expansão até o Largo do França. "O prazo de execução é de 120 dias (podendo ser ampliado, conforme as condições climáticas). Com a conclusão, a expectativa é que sejam beneficiados 18 mil moradores a mais", concluiu a nota.
Fonte - Agência Brasil  26/08/2018

Até 2024 um novo observatório será construído no Chile, e será o maior e mais poderoso

Ciência & Tecnologia  📡

Este enorme observatório, que apenas começou a ser construído com um orçamento de um bilhão de dólares, será usado para estudar o universo e procurar sinais de vida extraterrestre. A duração do trabalho é estimada em cinco meses.

Engenharia é

O Magellan Telescope gigante (GMT), no Observatório Las Campanas no deserto de Atacama (Chile) será o maior e mais poderoso do mundo, quando for inaugurado, em 2024. Este enorme observatório, que apenas começou a ser construído com um orçamento de um bilhão de dólares, será usado para estudar o universo e procurar sinais de vida extraterrestre. A duração do trabalho é estimada em cinco meses.
Las Campanas Observatory, localizado no extremo sul do deserto de Atacama e pertencente ao Carnegie Institution for Science, é um dos melhores sites astronômicos do mundo, conhecida por suas céu claro, escuro e um ambiente muito estável, quando astrônomos Eles terão uma visão clara do céu noturno durante quase todo o ano.
Os trabalhadores estão agora perfurando um buraco de mais de sete metros de profundidade para suportar uma estrutura de aço que é esperado para ser de 1.600 toneladas, alojado em um edifício giratório 65 metros de altura (equivalente a cerca de 22 andares) com um diâmetro de 56 metros.
O telescópio usará óptica adaptativa baseada em laser para medir a distorção causada pela atmosfera da Terra, corrigir essa interferência e produzir imagens mais nítidas e claras. Para isso, terá sete espelhos com mais de oito metros de largura, cada um com um peso próximo a 20 toneladas. “Os espelhos para este observatório receberão mais luz do que qualquer telescópio já construído e a resolução será a melhor já alcançada”, segundo o site do projeto.
Graças ao seu design, o GMT produzirá imagens com uma definição 10 vezes maior que as do Telescópio Espacial Hubble. A GMT seguirá os passos da missão espacial Kepler da NASA, lançada em 2009, que descobriu milhares de novos mundos. Cerca de 50 deles são do tamanho da Terra e podem ser bons o suficiente para suportar a vida extraterrestre.
Fonte - Revista Amazônia  25/08/2018