PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 21 de julho de 2018

Funai divulga imagens de índio isolado na Amazônia

Direitos Humanos  👐

"Índio do buraco" é o último sobrevivente de sua etnia.A Funai observa o índio há 22 anos, planejando ações de vigilância do território onde vive e garantindo sua proteção contra ameaças externas.Segundo a Funai, após o último ataque de fazendeiros ocorrido no final de 1995, o grupo do índio isolado que provavelmente já era pequeno (a partir de relatos, a equipe local acreditava serem seis pessoas) tornou-se uma pessoa só.

Por Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Índio da Terra Indígena Tanaru vive isolado
há pelo menos 22 anos - foto - Acervo/Funai
A Fundação Nacional do Índio (Funai) divulgou imagens inéditas de um índio que vive isolado na Amazônia. A Funai observa o índio há 22 anos, planejando ações de vigilância do território onde vive e garantindo sua proteção contra ameaças externas.
Conhecido como o "índio do buraco", ele é o último sobrevivente de sua etnia. De acordo com a Funai, na década de 80, a colonização desordenada, a instalação de fazendas e a exploração ilegal de madeira em Rondônia provocaram sucessivos ataques aos povos indígenas isolados, num constante processo de expulsão de suas terras e de morte.
Segundo a Funai, após o último ataque de fazendeiros ocorrido no final de 1995, o grupo do índio isolado que provavelmente já era pequeno (a partir de relatos, a equipe local acreditava serem seis pessoas) tornou-se uma pessoa só. Os culpados jamais foram punidos. Em junho de 1996, o órgão teve o conhecimento da existência e da traumática história deste povo, a partir da localização de acampamento e outros vestígios de sua presença.

Índio da Terra Indígena Tanaru vive isolado 
na Amazônia - foto - Acervo/Funai
Quando há a presença confirmada ou possível de povos indígenas isolados fora de limites de terras indígenas, a fundação se utiliza do dispositivo legal de Restrição de Uso (interdição de área), visando a integridade física desses povos em situação de isolamento, enquanto se realizam outras ações de proteção e tramitam processos de demarcação de terra indígena.
A atual delimitação da Terra Indígena (TI) Tanaru, onde vive o índio isolado, foi estabelecida em 2015, por meio de portaria que prorrogou a interdição de área por mais 10 anos. A área demarcada tem 8.070 hectares. As primeiras interdições de área ocorreram na década de 1990, logo após a confirmação da existência do indígena no local.
A partir da confirmação da presença do índio isolado, em 1996, a Funai realizou algumas tentativas de contato, mas logo recuou ao perceber que não era da vontade dele. A última tentativa ocorreu em 2005. Deste então, os servidores que o acompanham deixam apenas algumas ferramentas e sementes para plantio em locais que ele passa frequentemente. Por volta de 2012, o órgão registrou algumas roças de milho, batata, cará, banana e mamão plantadas pelo indígena, que vive basicamente desses alimentos e da caça.
Nos últimos 10 anos, a Funai realizou 57 incursões de monitoramento do indígena e cerca de 40 viagens para ações de vigilância e proteção da TI Tanaru.
Fonte - Agência Brasil  21/07/2018

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Revitalização de linha férrea cria expectativa por aumento de trens turísticos no Sul de Minas

Turismo ferroviário  🚄🚃🚃🚃

Hoje a região possui duas linhas em funcionamento: o Trem da Mantiqueira, que circula em Passa Quatro (MG) e o Trem das Águas, que liga São Lourenço a Soledade de Minas (MG). Um outro trecho, entre Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP), chegou a ter um convênio assinado para reativação da linha, mas o projeto não saiu do papel. Há ainda a previsão para que seja implantado em breve um novo trem que faria o trajeto turístico entre Lavras (MG) e Varginha (MG).

G1
foto - ilustração
Com a publicação da licitação que irá escolher a empresa que fará a recuperação da linha férrea que liga São Lourenço (MG) a São Sebastião do Rio Verde (MG), o Sul de Minas já tem uma previsão para ganhar um novo trem turístico. A recuperação desta linha férrea, cria uma expectativa para que outros trechos também possam voltar a circular na região.
Hoje a região possui duas linhas em funcionamento: o Trem da Mantiqueira, que circula em Passa Quatro (MG) e o Trem das Águas, que liga São Lourenço a Soledade de Minas (MG). Um outro trecho, entre Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP), chegou a ter um convênio assinado para reativação da linha, mas o projeto não saiu do papel. Há ainda a previsão para que seja implantado em breve um novo trem que faria o trajeto turístico entre Lavras (MG) e Varginha (MG).
O G1 lista abaixo a situação de todos os trens turísticos em funcionamento no Sul de Minas e também os projetos e discussões de revitalização.

São Sebastião do Rio Verde
Em São Sebastião do Rio Verde, no dia 5 de julho, foi assinado um convênio para revitalização do trecho ferroviário de 20 km que liga o município a São Lourenço. No dia seguinte, a Prefeitura Municipal publicou o edital de licitação para contratar a empresa que terá um ano para concluir as obras.
“As empresas interessadas apresentarão a documentação do certame no dia 17 de agosto. E, no dia 24, serão apresentadas as propostas para as obras que deverão começar após as eleições, ainda em outubro deste ano”, fala o assessor de Controle Interno daPrefeitura de São Sebastião do Rio Verde, Claudinei Pascoal Ribeiro.
Segundo a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge), através de sua assessoria de comunicação, a recuperação dos trilhos que ligam São Sebastião do Rio Verde a São Lourenço, está orçada em mais de R$ 7,8 milhões. Desse valor, R$ 343,7 mil terão que ser bancados pelo município como contrapartida.
“A vigência do convênio é de 840 dias, com início neste mês de julho de 18. A contratação das obras caberá ao Município de São Sebastião do Rio Verde”, explica.
A prefeitura de São Sebastião do Rio Verde (MG) informou que já recebeu o valor de R$ 5,2 milhões. Outros R$ 2,2 milhões estão previstos para serem repassados em março de 2019. E ao final do processo de licitação, será aberto novo edital para exploração do trecho.

O Trem das Águas
O Trem das Águas de São Lourenço tem uma linha com 10 km de extensão, ligando as estações de São Lourenço e Soledade de Minas. Segundo a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), entidade responsável pelo Trem das Águas, a Estação de São Lourenço, construída em 1925, foi recuperada e adaptada com infraestrutura e acessibilidade necessárias para a operação.
“A linha segue para Soledade margeando o Rio Verde, onde o turista tem a oportunidade de conhecer o aeroporto de São Lourenço e a pequena estação Parada Ramon, no KM 85”, detalha Bruno Sanches, presidente da associação.
Ele comenta que nos passeios de ida e volta, ainda pode haver feiras de artesanato local e orquestra de violeiros no trem. Todos os finais de semana e feriados, o trem parte em dois horários aos sábados e em um no domingo. Os valores do passaporte variam de R$ 65,00 a R$ 85,00, conforme a classe escolhida.

Trem da Mantiqueira
Outro trem turístico em funcionamento no Sul de Minas é o chamado Trem da Mantiqueira. Ele liga as estações central a de Coronel Fulgêncio em Passa Quatro (MG). Esta linha também tem 10 km de extensão. A Estação Central de Passa Quatro foi construída em 1884 e também foi recuperada.
“O trem inicia a subida da serra, passando pelas corredeiras do Manacá e a ponte Estrela. Há exposição fotográfica de minisséries filmadas no local (Mad Maria e JK), fotos de máquinas e carros recuperados pela ABPF além de fotos da Revolução Constitucionalista de 1932. Também é oferecido um passeio cortesia ao Túnel”, descreve Bruno.
O Trem da Mantiqueira funciona com dois horários aos sábados e um no domingo. O ingresso custa R$ 60,00.

foto - ilustração
Poços de Caldas
Um convênio assinado em janeiro de 2016, entre a Codemge e a Prefeitura de Poços de Caldas (MG), previa a recuperação e reativação do trem que ligaria Minas Gerais a São Paulo (Águas da Prata). No entanto, o projeto não chegou a sair do papel. A assessoria da Codemge, ex-Codemig, também informou que o acordo em questão tinha vigência de 20 meses e foi encerrado em setembro de 2017.
Na ocasião, “a execução dos serviços e obras necessários à implantação de Trem Turístico Cultural com tração a vapor em Poços de Caldas não foi adiante, considerando que a Prefeitura não concluiu o processo licitatório para contratação dos projetos necessários à implantação da iniciativa e não apresentou os documentos imprescindíveis ao andamento da ação. Portanto, não houve repasse de recursos, nem execução de obras durante a vigência do termo”, justifica.
Segundo o secretário de Turismo da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, Ricardo Oliveira, O repasse seria de R$ 10 milhões com contrapartida de R$ 2 milhões do município.
“Como o projeto já era para estar implantado em agosto de 2017, nós pedimos a prorrogação porque não tinha tempo hábil pra gente dar continuidade. Pedimos a prorrogação desse convênio e a Codemge não quis assinar essa prorrogação”, argumentou.

O Expresso do Rei
Um novo projeto pretende implantar um novo trem turístico entre Lavras e Varginha, passando por Carmo da Cachoeira (MG) e Três Corações (MG). A iniciativa é da ONG Circuito Ferroviário Vale Verde (CFVV). Segundo o presidente, César Mori Júnior, o trem turístico, que será chamado de “Expresso do Rei”, já tem uma locomotiva em funcionamento e há estudos sobre a reforma dos galpões.
“Todo processo de reforma da linha até Varginha está diretamente ligado à devolução da linha pela atual concessionária. Uma reunião em agosto, será feita com a Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para resolver essas questões”, explica.
A ideia é que o novo trem turístico possa utilizar parte de linhas férreas concedidas à Ferrovia Centro Atlântica, em especial pontos que passam dentro dos municípios, que hoje não são utilizadas, já que a empresa opra apenas a rota de escoamento do minério.
A ONG também faz um trabalho de recuperação dos galpões da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA). Esse trabalhou resultou recentemente em uma visita da Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
A VLI, a empresa controladora da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que é atual concessionária da linha férrea, esclarece que o trecho faz parte do contrato de concessão e arrendamento firmado em 1996 e que, por questões de mercado, atualmente não há circulação de cargas na linha entre Lavras (MG) e Varginha (MG).
“Projetos com outras finalidades são submetidos pelo interessado à análise e aprovação da ANTT, órgão responsável por emitir tais autorizações especiais. Nesse sentido, o trecho citado dispõe de um projeto de trem turístico e a VLI vem oferecendo suporte técnico à entidade responsável pela proposta. A empresa aguarda a conclusão dos trâmites que estão em curso com a entidade e a ANTT”, explica a assessoria de comunicação através de nota.
Fonte - Abifer/G1  20/07/2018

quinta-feira, 19 de julho de 2018

VLT de Fortaleza terá 20 DMUs em operação em 2019 após sua conclusão

Transporte sobre trilhos  🚄

O VLT de Fortaleza realiza viagens  em regime de operação assistida ainda durante o ano de 2018,sem cobrança de tarifas, e a operação comercial com intervalo de tempo entre as viagens(headway) com 7 minutos, terá inicio após a conclusão total da linha no próximo ano

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O VLT de Fortaleza que teve um trecho de 6,2km de linha construída a partir de Borges de Melo até Papicu,e foi inaugurada no início de julho/2018,e ganhou mais quatro(04) novas estações.
O trecho entre Papicu,Mucuripe,Iate ainda está em faze de conclusão.
O VLT realiza viagens em regime de operação assistida ainda durante o ano de 2018,sem cobrança de tarifas, e a operação comercial com intervalo de tempo (headway) de 7 minutos entre as viagens, deverá ter inicio após a conclusão total da linha no próximo ano.A operação do sistema contará com 20 DMUs (unidade múltiplas diesel) bidirecionais, com quatro(04) carros por composição,fornecidas pela brasileira Bom Sinal fabricadas em Barbalha no Ceará.
Pregopontocom 19/07/2018

Setor de trens e metrôs pede incentivos aos presidenciáveis

Transportes sobre trilhos  🚇

Nada mudará se continuarmos apenas a reduzir IPI para carros ou subsidiar o óleo diesel", afirmou a superintendente da entidade, Roberta Marchesi.De acordo com Roberta, a rede de trilhos para passageiros no Brasil soma pouco mais de 1 mil quilômetros, uma malha considerada ainda muito acanhada.

Valor Econômico
foto - ilustração/Pregopontocom
As operadoras de metrôs e trens urbanos cobraram incentivos do próximo governo para expandir a rede de trilhos no país. As empresas pediram linhas de financiamento "mais específicas e atrativas" e desonerações tributárias para dar mais competitividade ao setor, durante abertura de evento com presidenciáveis da ANPTrilhos, associação das operadoras.
"Nada mudará se continuarmos apenas a reduzir IPI para carros ou subsidiar o óleo diesel", afirmou a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Segundo a executiva, a implantação de trens, metrôs e veículos leves sobre trilhos (VLTs) reduz custos com congestionamentos e internações hospitalares. "É mais tempo para o lazer, para o estudo, para a família. O tempo gasto com mobilidade poderia aumentar o PIB do país".
A programação do evento prevê participações de Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Levy Fidélix (PRTB). Marina, a primeira na programação, não apareceu e nem enviou mensagem.
De acordo com Roberta, a rede de trilhos para passageiros no Brasil soma pouco mais de 1 mil quilômetros, uma malha considerada ainda muito acanhada. Ela lembrou que São Paulo e Cidade do México começaram a construir seus metrôs no mesmo ano. O metrô paulista ainda tem menos de 80 quilômetros enquanto o mexicano já totaliza mais de 200 quilômetros.
Fonte - Revista Ferroviária  19/17/2018

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Quatro embarcações estão em operação nesta quarta(18) no sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica

Travessia marítima  🚢

O sistema esta operando com quatro embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi e Maria Bethânia, com saídas com intervalos regulares de uma hora entre cada viagem. Uma embarcação a Juracy Magalhães Jr.,permanece na reserva(em stand by) e poderá realizar viagens a qualquer momento caso seja necessário.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O movimento de passageiros e veículos no sistema Ferry-Boat, Salvador/Itaparica, é tranquilo nos dois terminais de São Joaquim e Bom Despacho na manhã desta quarta (18)
O sistema esta operando com quatro embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi e Maria Bethânia, com saídas com intervalos regulares de uma hora entre cada viagem. Uma embarcação a Juracy Magalhães Jr.,permanece na reserva(em stand by) e poderá realizar viagens a qualquer momento caso seja necessário.
Além do embarque com fila de espera,com pagamento no ato,o serviço de Hora Marcada funciona normalmente apenas para condutores de veículos.Para acessa-lo o usuário deverá consultar o site da ITS, -portalsits.internacionaltravessias.- para verificar a disponibilidade de vagas e fazer a reserva com pagamento em cartão de credito ou débito.
Os terminais contam com sistema eletrônico que encerra o acesso de pedestres e veículos sempre que a venda atinge a capacidade de cada embarcação, e também quando é finalizado o procedimento de embarque.
A ITS mantem o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) através do número 0800 028 2723 para autoatendimento e acesso a informações sobre o sistema.
Com informações da ITS  18/07/2018

Rio fecha temporariamente museu e prédios históricos para obra do VLT

Transporte sobre trilhos  🚄

A recomendação foi feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Estão sendo embaladas todas as peças do museu, que somam cerca de 5,5 mil itens, entre móveis, quadros, esculturas, mapas, medalhas, livros e documentos, incluindo todo o arquivo diplomático do país até a transferência do Ministério das Relações Exteriores para Brasília, em 1970. 

Da Agência Brasil
foto - ilustração/arquivo
O Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty está temporariamente fechado ao público por causa das obras da Linha 3 do VLT (veículo leve sobre trilhos), que ligará a Central do Brasil ao Aeroporto Santos Dumont, ambos na região central do Rio de Janeiro. O fechamento é necessário para preservação do acervo, que pode ser danificado pela trepidação provocada pelo maquinário da construção civil.
A recomendação foi feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Estão sendo embaladas todas as peças do museu, que somam cerca de 5,5 mil itens, entre móveis, quadros, esculturas, mapas, medalhas, livros e documentos, incluindo todo o arquivo diplomático do país até a transferência do Ministério das Relações Exteriores para Brasília, em 1970. O próprio palácio também está recebendo reforços na estrutura, proteção no piso e vedação das portas e janelas voltadas para a Avenida Marechal Floriano, onde estão sendo construídos os trilhos do bondinho moderno.
Segundo o subchefe da Administração do Escritório de Representação do Itamaraty no Rio de Janeiro, Glauber Vivas, após a construção das primeiras fases do VLT, constatou-se a necessidade de proteger melhor o patrimônio, e o Iphan determinou que fossem tomadas medidas adicionais para os bens tombados. Ele informou que o museu está fechado desde o começo de julho e, que se tudo correr bem, o trabalho pode terminar no dia 27. “Poderíiamos até reabrir no dia 28, mas apenas para acesso ao prédio, as peças estarão todas cobertas”.
Vivas destacou que, além disso, será implantada uma rede de proteção no teto e que, por isso, a circulação ficará limitada, embora não proibida. Ele acrescentou que será usado na região um equipamento que provoca menos vibração no entorno do que as britadeiras tradicionais.
Depois de concluídas as obras do VLT, previstas para o início de dezembro, todo o acervo será desempacotado, e o museu será montado novamente e reaberto ao público ainda naquele mês. Os serviços administrativos e consulares não foram interrompidos, bem como o arquivo histórico, que continua aberto aos pesquisadores.
Vivas informou que também está em andamento um projeto de restauração e revitalização do museu e de todo o complexo do Itamaraty no Rio, que envolve mais três prédios. De acordo com Vivas, os projetos executivos devem ficar prontos no primeiro semestre do próximo ano, para depois serem buscados os recursos para executar o trabalho.
Segundo Vivas, o projeto é anterior e independente da questão do VLT. “No ano passado, foram feitos vários estudos e discutiu-se com Brasília para apresentar a ideia de restauração e revitalização do complexo. A deterioração do bem deve-se à escassez de recursos, e a revitalização visa, entre outras coisas, a angariar recursos para o museu.
Em abril, foi assinado o convênio com o Instituto Pedras para isso, que está apresentando um projeto para a Lei Rouanet para o desenvolvimento de projetos executivos de restauração e gestão dos espaços do museu.”

Patrimônio histórico
Também são tombados na Marechal Floriano os prédios da Light, o CampusCentro do Colégio Pedro II, a Igreja Matriz de Santa Rita e o Banco Central, antiga Caixa de Amortização. De acordo com o Iphan, todos os bens tombados recebem “atenção e acompanhamento por ocasião de intervenções, neles ou em seu entorno”, embora não exista o risco da obra na rua prejudicar a estrutura dos prédios.
“Todos os bens tombado que estão no ‘caminho’ do VLT tiveram, quando necessário, os elementos de suas fachadas protegidos/escorados para que a trepidação proveniente das máquinas não trouxesse qualquer avaria”, informou o órgão, que também tem “acompanhado o projeto de implantação do VLT minuciosamente”.
A Igreja de Santa Rita está sendo escorada, e uma equipe de arqueologia acompanha as escavações, pois no local pode haver um dos primeiros cemitérios para africanos recém-chegados ao país. No prédio da Light, vizinho ao do Itamaraty, a fachada recebeu uma tela de proteção para evitar prejuízos, e a construção é monitorada durante as escavações e a perfuração do solo. A Light informa que não foram identificados riscos para o Museu da Ligh, que também fica no local.
O Colégio Pedro II e o Banco Central foram procurados pela reportagem para saber as providências feitas por causa da obra em cada instituição, mas ainda não responderam ao pedido da reportagem.
A Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (Cdurp), órgão da prefeitura responsável pela parceria público-privada de implantação do VLT, informa que a conclusão das obras está prevista para dezembro deste ano e que não deu orientação para que o museu feche as portas. O único impacto da obra sobre o prédio seria a restrição temporária no acesso ao imóvel, “alinhado com a instituição, conforme alinhamento padrão com todas as instituições da rua, ouvindo demandas e atendendo, na medida do possível, especificidades de cada um”.
Segundo o Consórcio do VLT, as obras da Linha 3 seguem as orientações de Instrução Normativa do Iphan para preservação do patrimônio. “O trecho da nova linha, que ligará a Central do Brasil ao Santos Dumont via Marechal Floriano, contará com três novas paradas e tem previsão de operação no fim do ano”, informou o VLT.

História e acervo diplomático
Conforme pesquisa feita pelo historiador e diplomata Guilherme Frazão Conduru, como parte do Plano Museológico do Museu Histórico e Diplomático, o Palacete Itamaraty foi construído entre 1851 e1854, com projeto atribuído ao arquiteto brasileiro José Maria Jacinto Rebelo, aluno de Grandjean de Montigny, professor da Academia Imperial de Belas Artes que veio para o Brasil na missão artística francesa.
O proprietário era Francisco José da Rocha Filho, o conde de Itamaraty, um rico comerciante português que provavelmente imigrou para o Brasil, ainda criança, com o pai militar no comboio que acompanhou a família real.
Rocha Filho morreu em 1883 e, em 1890, o governo provisório de Deodoro da Fonseca comprou o edifício da Marquesa de Itamaraty e faz do local o palácio presidencial para residência. Em 1897 a sede do Poder Executivo federal e residência presidencial são transferidas para o Palácio do Catete, e o Itamaraty recebe, em 1899, o Ministério das Relações Exteriores.
Após concursos para escolher pintores, escultores e arquitetos para ornar e reformar o local, em 1955 foi criado pelo Decreto nº 38.312, de 15 de dezembro, o Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty, com a finalidade de “guarda e exposição pública de móveis, objetos, alfaias e documentos de valor histórico, artístico ou diplomático existentes no Palácio Itamaraty, ou que venham a ser incorporados ao patrimônio”. O museu foi inaugurado no dia 28 de janeiro 1957 pelo então presidente Juscelino Kubitschek.
Com a transferência do Ministério das Relações Exteriores para Brasília em 1970, o Palácio Itamaraty no Rio de Janeiro e o Museu Histórico e Diplomático são fechados, mas o acervo é preservado. Restaurado, o museu foi reaberto ao público no dia 21 de outubro de 1983, integrando as próprias salas do palácio. Após estragos provocados por uma forte chuva em 1986, o local passou por novos reparos e foi reinaugurado em 1989, permanecendo fechado ao público até 1994. Foi novamente reaberto no dia 18 de maio com a presença do então presidente Itamar Franco.
Na pesquisa, Guilherme Conduru aponta como destaques do acervo o próprio palácio neoclassicista de inspiração italiana, que integra um pequeno conjunto de exemplares de arquitetura residencial urbana da classe senhorial da corte do Império, ao lado do Palácio do Catete e do Solar da Marquesa de Santos. Porém, o local nunca foi ocupado como residência, sendo usado em ocasiões festivas e protocolares, como o baile oferecido ao conde d’ Eu para celebrar o fim da Guerra do Paraguai em junho de 1870. A família morava no sobrado construído ao lado do palácio.
Nas primeiras décadas do século 20, foi construído novo prédio para ampliação dos serviços do Ministério das Relações Exteriores, em estilo neorrenascentista, ao lado do palácio. Em 1930, após nova reforma para adaptar o prédio para o uso por órgão público, foi inaugurado também o novo edifício construído para abrigar o arquivo, a biblioteca e a mapoteca da pasta. O Palácio Itamaraty foi tombado pelo patrimônio nacional em 1938, ano em que foram inaugurados os tombamentos no país.
A catalogação do acervo lista 5.562 itens unitários, classificados em 2.457 peças, já que alguns compõem conjuntos. As peças são classificadas em armaria; cerâmica e porcelana; desenhos; projetos; fotografias; documentação manuscrita e gráfica; documentação sonora; escultura; sigilografia e filatelia; gravura; indumentária; medalhística; mobiliário; numismática; ordens honoríficas; ourivesaria; pintura; prataria; têxteis; vidros e cristais; instrumentos de precisão; luminárias; memória do Ministério das Relações Exteriores; etnografia; e diversos.
O Palácio Itamaraty é composto por 78 salas ou espaços e tem 218 portas, além de pintura europeia do século 19, mobiliário luso-brasileiro dos séculos 17I, 18 e 19 e pintura brasileira dos séculos 19 e 20. Entre os destaques estão obras de Jean Baptiste Debret, Castagnetto, Navarro da Costa, Pedro Américo, Vitor Meirelles e Antônio Parreiras.
Fonte - Abifer  17/07/2018

terça-feira, 17 de julho de 2018

Temporal alaga vias e para trens da Trensurb em Porto Alegre

Transportes sobre trilhos  🚄

Um raio atingiu a rede elétrica da Trensurb, empresa responsável pelo serviço de trens nas cidades da região metropolitana de Porto Alegre, causando a paralisação de composições e o fechamento das estações desde as 7h50.

Da Agência Brasil 
foto - ilustração/arquivo
A cidade de Porto Alegre vive uma manhã de caos no trânsito por causa de um temporal que atingiu a capital gaúcha desde a madrugada.
O Corpo de Bombeiros recebeu vários chamados, principalmente para queda de árvores. Não há informações de vítimas.
Um raio atingiu a rede elétrica da Trensurb, empresa responsável pelo serviço de trens nas cidades da região metropolitana de Porto Alegre, causando a paralisação de composições e o fechamento das estações desde as 7h50.
A Trensurb informa, em seu site, que todo o sistema está parado e não diz quando os trens voltam a operar.
Várias vias da cidade ficaram alagadas, entre elas, a Avenida Plínio Brasil Milano, e semáforos deixaram de funcionar, prejudicando a circulação de veículos em diversos bairros.
Fonte - Agência Brasil  17/07/2018

Lei dos Agrotóxicos: qual o impacto da modernização?

Ponto de Vista  🍒 🍑

A grande mudança da nova lei é a retirada de poderes de decisão de órgãos de saúde e meio ambiente no processo de registro dos defensivos agrícolas, reduzido seu papel à simples homologação do uso desses produtos químicos. Sendo assim, se enfraquece significativamente os critérios para aprovação do uso de agrotóxicos e, portanto, alguns compostos que hoje são proibidos podem vir a ser comercializados no país.

Grace Jenske - Portogente
foto - ilustração/WW2 camara
O assunto agrotóxico está em discussão no cenário nacional devido a aprovação por uma Comissão da Câmara de Deputados do Projeto de Lei 6.299/2002, que propõe modificações no sistema de regulamentação do uso de agrotóxicos, seus componentes e afins no Brasil.
A lei vigente sobre as questões ligadas aos agrotóxicos é firmada pela Lei nº 7.802, de 1989, que fala sobre a pesquisa, rotulagem, armazenamento, importação, exportação e registro, ou seja, quase todos os processos relacionados ao uso, liberação e fiscalização dos agrotóxicos no país. Muitos defendem a necessidade de uma modernização do processo regulamentário do uso de um novo agrotóxico, porém pouco se sabe dos reais impactos que as mudanças propostas podem causar à população e ao meio ambiente.
A grande mudança da nova lei é a retirada de poderes de decisão de órgãos de saúde e meio ambiente no processo de registro dos defensivos agrícolas, reduzido seu papel à simples homologação do uso desses produtos químicos. Sendo assim, se enfraquece significativamente os critérios para aprovação do uso de agrotóxicos e, portanto, alguns compostos que hoje são proibidos podem vir a ser comercializados no país. Alguns exemplos são: Cihexatina, Carbofurano, Endossulfam, Forato, Lindano, Metamidofós, Monocrotofós, Parationa Metílica, Pentaclorofenol, Procloraz, Triclorfom, entre muitos outros que podem surgir com o tempo.
O aumento da variedade de agrotóxicos nas plantações acarreta, consequentemente, em um aumento de interações químicas desses compostos com diferentes componentes do ambiente e entre as diversas classes de produtos químicos também utilizados, modificando suas propriedades e influenciando no seu comportamento. Cientificamente, não há como prever o resultado do contato dessas substâncias, nem quais subprodutos poderão ser formados.
O que se sabe sobre estes agrotóxicos é que são produtos tóxicos e que podem causar diversas doenças, como problemas neurológicos, infertilidade, alterações na produção de hormônios sexuais, má formação fetal, aborto e câncer de diversos tipos. Existe um outro fator pouco lembrado pela população: em um único alimento podemos ingerir diversos tipos de agrotóxicos diferentes e nosso organismo não possui a capacidade de sintetizar e eliminar a maioria deles.
Segundo informações divulgadas pela ABRASCO (Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2018) o brasileiro consome em média 7 litros de agrotóxicos por ano. Mesmo que esse consumo não ocorra de forma direta, os agrotóxicos utilizados nas plantações não somem do nosso planeta, ficam no meio ambiente contaminando solos, águas e ar.
Não é apenas o consumidor final que tem sua qualidade de vida prejudicada pelo uso de agrotóxicos, no grupo podem ser incluídos os agricultores e as comunidades próximas as plantações que utilizam esses produtos químicos. Os efeitos da exposição contínua são tão grandes que a ciência ainda não conhece a dimensão dos estragos que os agrotóxicos causam a saúde humana.
Para se ter uma noção da seriedade do assunto, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2015), 70% dos alimentos in natura estão contaminados por agrotóxicos e um terço dos vegetais possuem essas substâncias em quantidades inaceitáveis. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre os países em desenvolvimento, os agrotóxicos causam 70.000 intoxicações por ano.
Estamos diante de uma questão ética que envolve saúde pública e preservação do meio ambiente. O debate causado pela nova proposta de lei e o aumento nos últimos anos do consumo de produtos orgânicos, mostra que a população está preocupada com os impactos que os agrotóxicos causam e que vem buscando alternativas para fugir do consumo dessas substâncias. Precisamos de leis que incentivem a produção orgânica e a agroecologia, alternativas que visam uma agricultura mais sustentável e benéfica ao meio ambiente.
*Grace Jenske, engenheira química, coordenadora de Instrumentação do Freitag Laboratórios
Fonte - Portogente  17/07/2018

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Travessia marítima,Salvador/Itaparica pelo Ferry-Boat nesta segunda(16), é tranquila nos dois sentidos

Travessia marítima  🚢

O sistema conta hoje com quatro embarcações operando e duas na reserva.Agora a tarde, o movimento de passageiros e veículos está tranquilo em ambos os sentidos,nos terminais de São Joaquim em Salvador e Bom Despacho na ilha de Itaparica.

Da Redação
foto - ilustração/FB Zumbi dos Palmares
cabine de comando (arquivo)
Segundo informações da ITS, administradora e operadora do sistema Ferry-Boat🚢 que realiza a travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica,a operação nesta segunda(16) conta com quatro embarcações, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi e Maria Bethânia, com saídas nos horários programados com intervalos de uma hora entre cada partida e viagem . As embarcações Anna Nery e Juracy Magalhães Jr. encontram-se de reserva,em stand by, e poderão realizar viagens a qualquer momento caso seja necessário. Agora a tarde, o movimento de passageiros e veículos está tranquilo em ambos os sentidos,nos terminais de São Joaquim em Salvador e Bom Despacho na ilha de Itaparica.
O sistema conta com o serviço de Hora Marcada para que quiser programar a sua viagem e comprar a sua passagem antecipadamente,bastando para isso consultar o site da ITS -portalsits.internacionaltravessias.- com pagamento feito apenas através de cartões de débito ou credito.
A ITS alerta que os passageiros e condutores de veículos que embarcam com pagamento na entrada  é importante chegar com alguma antecedência ao horário pretendido para viagem. O terminal conta com sistema eletrônico que encerra o acesso de pedestres e veículos sempre que a venda atinge a capacidade de cada embarcação, e também quando é finalizado o procedimento de embarque.
Para mais informações,consultas podem ser feitas através do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) pelo número 0800 028 2723 ou através do e-mail demandastravessias@sollobrasil.com.br
Com informações da ITS  16/07/2018

1º barco autônomo movido a hidrogênio e energia solar fará uma viagem ao redor do mundo

Tecnologia/Sustentabilidade  🚤

Os combustíveis fósseis têm sido uma das principais causas de preocupação para os ambientalistas, devido aos níveis alarmantes de poluição em todo o mundo.Não apenas as estradas, mas os combustíveis fósseis são cada vez mais utilizados em cursos de água, devido a que, a condição está se movendo de mal a pior. Agora imagine um barco que funcione com hidrogênio e energia solar!

engenhariae. com

O primeiro barco autônomo movido a hidrogênio e energia solar vai fazer uma viagem ao redor do mundo
Nós sempre tentamos conservar energia e nos mover em direção a um mundo menos poluído e mais ecologicamente correto. Os combustíveis fósseis têm sido uma das principais causas de preocupação para os ambientalistas, devido aos níveis alarmantes de poluição em todo o mundo.
Não apenas as estradas, mas os combustíveis fósseis são cada vez mais utilizados em cursos de água, devido a que, a condição está se movendo de mal a pior. Agora imagine um barco que funcione com hidrogênio e energia solar!
Notícias recentes trouxeram esperança para muitas pessoas ao redor do mundo onde um navio de cruzeiro desenvolvido por Victorien Erussard chamado Energy Observer chamou a atenção do mundo. Então, o que há de diferente nesse barco?
Ele é executado em não uma, mas duas fontes renováveis ​​e agora está percorrendo os oceanos em todo o mundo, operando com esses recursos energéticos não-tóxicos.
O veículo trabalha eliminando os íons e o sal da água do oceano e quebrando-os em hidrogênio e oxigênio, que são seus elementos básicos. Este hidrogênio é então armazenado até que seja necessário para funcionar como um combustível. Como suplemento, há também turbinas eólicas e painéis solares para operar o navio.
O barco está sendo patrocinado pela Toyota e estará em viagem pelo mundo por um período de seis anos. Será alimentado exclusivamente por energia solar, hidrogênio, energia eólica e hídrica.
Fonte - Revista Amazônia  16/07/2018

Inadimplência atinge 63,6 milhões de consumidores brasileiros no primeiro semestre

Economia  👛

O dado leva em conta brasileiros com o CPF restrito pelo atraso no pagamento de contas.Em junho, houve crescimento de 4,07% na comparação com o mesmo período do ano passado – o último recuo da inadimplência foi registrado em novembro de 2017 (0,89%). Na comparação entre maio e junho, houve alta de 0,61%, a maior variação positiva desde março deste ano.

Por Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
A inadimplência em todo o país atingiu 63,6 milhões de consumidores - 42% da população adulta brasileira -, ao final do primeiro semestre deste ano, de acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O dado leva em conta brasileiros com o CPF restrito pelo atraso no pagamento de contas.
Em junho, houve crescimento de 4,07% na comparação com o mesmo período do ano passado – o último recuo da inadimplência foi registrado em novembro de 2017 (0,89%). Na comparação entre maio e junho, houve alta de 0,61%, a maior variação positiva desde março deste ano.
Por região, a Sudeste teve crescimento de 9,88% em junho frente ao mesmo período do ano passado. O Nordeste apresentou alta de 4,81% na quantidade de devedores. As variações também foram positivas no Centro-Oeste (2,82%), Sul (2,13%) e Norte (2,02%).
Os estados do Norte concentram, de forma proporcional, o maior número de brasileiros inadimplentes no país, 5,79 milhões de consumidores, que, juntos, somam 48% da população adulta residente. A segunda região com maior número relativo de devedores é o Nordeste, que conta com 17,61 milhões de negativados, ou 44% da população.

Faixa etária
No comparativo por faixa etária, houve queda da inadimplência entre a população mais jovem, mas o número de atrasos aumentou entre aqueles com idade mais elevada. Na faixa dos 18 aos 24 anos de idade, a queda foi de 23,31%, e na faixa dos 25 aos 29 anos, o recuo foi de 5,28%. O maior crescimento no atraso de contas foi observado na população idosa (65 aos 84 anos), com alta de 10,76%. Em seguida estão os consumidores de 50 a 64 anos (7,71%), de 40 a 49 anos (5,58%) e de 30 a 39 anos (2,04%).
As dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, foram as que apresentaram a maior alta em junho, com crescimento de 7,62% na comparação com o mesmo mês de 2017. Em segundo lugar ficaram as contas básicas como água e luz, com alta de 6,69% nos atrasos. A inadimplência com contas de telefone, internet e TV por assinatura aumentaram 3,57%. As compras feitas no boleto ou crediário no comércio foi o único segmento a apresentar queda na quantidade de atrasos, com recuo de 9,24% em junho.
Mais da metade das dívidas pendentes de pessoas físicas, 51%, têm como credor algum banco ou instituição financeira. A segunda maior representatividade fica por conta do comércio, que concentra 18% do total de dívidas não pagas, seguido pelo setor de comunicação (14%). Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 8% das dívidas não pagas no Brasil. Em média, cada inadimplente tem duas dívidas em aberto. A pesquisa utilizou o banco de dados do SPC Brasil e da CNDL, disponíveis nas capitais e interior de 27 estados.
Fonte - Agência Brasil  16/07/2018

domingo, 15 de julho de 2018

Domingo no Parque Verde - Em defesa da Natureza

Sustentabilidade/Mobilidade  🌱🌴 👪👫

Todos os domingos a partir das 9h,vários movimentos sociais seus representantes e membros,entidades ambientais e a sociedade civil,se reúnem no Parque Verde do canteiro central da Av. Juraci Magalhães Jr. em Salvador para desenvolverem varias atividades,artísticas,musicais,rodas de conversa,debates sobre Mobilidade e Sustentabilidade,informes,piqueniques,plantio de mudas, além de brincadeiras para crianças.As atividades interativas fazem parte  do movimento contra a implantação de um sistema de BRT que degradará o meio ambiente e causará graves feridas no tecido urbano da cidade, com a derrubada de 579 árvores, tamponamento de dois Rios Urbanos, a impermeabilização do solo, e a construção de inúmeros viadutos e elevados com 4 faixas para o transporte individual(carros) e apenas duas para o transporte público,além de estações também em nível elevado. Existem outras opções mais baratas eficientes e menos impactante,utilizando-se a infraestrutura já existente,com a implantação do sistema BHLS com faixas exclusivas nas vias existentes em vários corredores de transporte da cidade. O movimento visa defender uma opção sustentável que preserve a imagem urbana da cidade a sustentabilidade e a sua área verde ainda existente. 








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