PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 2 de junho de 2018

Manaus fica sem ônibus no quinto dia de greve dos rodoviários

Transportes/ônibus  🚌

Os representantes das empresas e dos trabalhadores se reuniram por mais de 5 horas ontem (1º), mas não chegaram a um acordo. Houve avanços nas negociações das cláusulas econômicas. Os trabalhadores queriam um reajuste salarial de 6,5% e as empresas ofereceram 5,5%.

Lucas Pordeus León
Repórter da Rádio Nacional

foto - ilustração/CMM
A cidade de Manaus amanheceu sem ônibus neste sábado (2), quinto dia de greve dos rodoviários. Os veículos só começaram a circular por volta das 10h30.
Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), 70% da frota está nas ruas, mesma quantidade que costuma circular nos finais de semana.
Os representantes das empresas e dos trabalhadores se reuniram por mais de 5 horas ontem (1º), mas não chegaram a um acordo. Houve avanços nas negociações das cláusulas econômicas. Os trabalhadores queriam um reajuste salarial de 6,5% e as empresas ofereceram 5,5%.
Segundo o advogado do Sinetram, Fernando Borges, dois pontos dificultam um acordo. “Eles estão exigindo que sejam anistiadas as multas e também exigem que não seja aplicada a reforma trabalhista. Eles têm que aceitar que houve mudança na legislação e que as empresas podem usar alguns dispositivos novos também”, explicou o representante das empresas.
De acordo com o advogado, a multa imposta aos sindicatos já chega a quase R$ 30 milhões referente a 80 horas de paralisação.
O Tribunal Regional do Trabalho impôs uma multa de R$ 300 mil por hora de greve. Os sindicatos querem a revogação da multa para voltar ao trabalho. A categoria promete manter as paralisações e mobilizações nos próximos dias.
“Não houve acordo ainda. Houve liberação da frota sem acordo. Não sabemos o que vai acontecer. A categoria não se pronunciou oficialmente. Vamos aguardar o pronunciamento das lideranças sindicais e só vamos negociar com o fim do movimento”, afirmou o advogado Fernando Borges.
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, esteve no Centro Integrado de Comando e Controle do estado e comemorou o fato de os ônibus estarem nas ruas neste sábado.
“A notícia boa é que as frotas começaram a rodar agora. Nós esperamos que essa paz seja duradoura e que venha um acordo. Só não aceito aumento de tarifas. Esse é um compromisso meu”, ressaltou o prefeito da cidade.
Nove concessionárias operam o transporte coletivo em Manaus e transportam, em média, 750 mil passageiros.
A reportagem tentou entrar em contato com os representantes dos trabalhadores, mas não obteve retorno.
Fonte - Agência Brasil   02/06/2018

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Trem que fará Locomotiva Forrozeira segue de "carreta" para Campina Grande neste sábado, 02

Transportes sobre trilhos  🚄🚃🚃🚃

O embarque está previsto para a este fim de semana, a partir das 14h do sábado, 02, nas imediações da Oficina, em Cabedelo. Os veículos que seguirão para Campina Grande já estão prontos para seguir viagem. O descarregamento dos veículos ferroviários será no pátio da Estação Ferroviária de Campina Grande, no bairro do 40.

CBTU
Divulgação/CBTU
Os oito veículos ferroviários que vão compor o trem da Locomotiva Forrozeira seguirão para Campina Grande, a 120 km da Capital, de carretas. O embarque está previsto para a este fim de semana, a partir das 14h do sábado, 02, nas mediações da Oficina, em Cabedelo. Os veículos que seguirão para Campina Grande já estão prontos para seguir viagem. O descarregamento dos veículos ferroviários será no pátio da Estação Ferroviária de Campina Grande, no bairro do 40.
Durante quase dois meses, equipes da manutenção da CBTU João Pessoa trabalharam na preparação do trem que fará o evento em Campina Grande. Para assegurar todas as viagens da Locomotiva Forrozeira a CBTU João Pessoa também levará um auto de linha (trole ferroviário) para inspecionar o trecho antes das partidas do trem nos dois sentidos. O trecho do passeio Campina/Galante será revisado na próxima segunda feira,4, pelos representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), e se tiver dentro das normas, será liberado para o passeio garantindo a segurança do tráfego ferroviário no evento.
Este ano a Locomotiva Forrozeira fará oito viagens entre Campina Grande e Galante e sairá nos dias 09, 10, 16, 17, 22, 23, 24 e 30 de Junho. O passeio entre Campina Grande e Galante, tem um percurso de 22km e dura cerca de 1h20. As saídas acontecem nos fins de semana da Estação Velha, atual Museu do Algodão, sempre as 10h. Desde o embarque e durante toda viagem, os passageiros são embalados por muito forró e animação. Em cada vagão existe um trio de forró que revive os sucessos que animaram as festas juninas no Nordeste. O retorno de Galante acontece às 15h. Outras informações podem ser obtidas através dos telefones (83) 99922-0509 (whatspp).
Fonte - CBTU  01/06/2018

Alimento e saúde do povo não podem ser reféns das rodovias

Transportes & Logstica  🚚 🚄

É uma irresponsabilidade histórica sujeitar a sexta maior população do Planeta à insegurança alimentar resultante do desabastecimento provocado pela paralisação de um único setor de atividade. Com a frota de caminhões inerte e obstruindo vias, houve falência instantânea da logística de distribuição de produtos agropecuários e da agroindústria. Colocou-se em alto risco o fornecimento de gêneros de primeira necessidade, além do grande prejuízo relativo à interrupção da produção das fábricas

João Guilherme Sabino Ometto*
foto - ilustração/arquivo
A greve dos caminhoneiros, independentemente das causas e da razoabilidade de sua justificativa, escancarou o grave problema inerente ao desenvolvimento da estrutura nacional de transportes. Ao desprezar a construção de ferrovias e hidrovias, em todo o século passado e nas duas primeiras décadas do presente, tornamo-nos reféns do modal rodoviário, algo inconcebível, em especial num país com 8,5 milhões de quilômetros quadrados e 209 milhões de habitantes, segundo a mais recente projeção demográfica do IBGE.
É uma irresponsabilidade histórica sujeitar a sexta maior população do Planeta à insegurança alimentar resultante do desabastecimento provocado pela paralisação de um único setor de atividade. Com a frota de caminhões inerte e obstruindo vias, houve falência instantânea da logística de distribuição de produtos agropecuários e da agroindústria. Colocou-se em alto risco o fornecimento de gêneros de primeira necessidade, além do grande prejuízo relativo à interrupção da produção das fábricas, por falta de matéria-prima, dificuldade de reposição dos estoques de medicamentos no sistema hospitalar, voos suspensos em aeroportos nos quais os combustíveis acabaram, bombas vazias nos postos e todo um povo coibido em seu direito constitucional de ir e vir.
Os caminhoneiros prestam relevantes serviços ao País, que depende deles para movimentar a economia. Por isso, seria importante que fizessem reflexão mais serena sobre sua responsabilidade perante a Nação. Contudo, o maior problema não está no seu protesto e na forma como o externam, mas sim na incapacidade logística de prover as cadeias de suprimento.
O Brasil priorizou no Século XX o modal rodoviário e automotivo. As ferrovias, muito ao contrário do que deveria ocorrer e na contramão do mundo, foram quase extintas. Há muito tempo, não existem sequer trens de passageiros. Tivemos, desde a redemocratização em 1985 e, principalmente após o Plano Real, em 1994, que modernizou a economia, quase 30 anos para corrigir os rumos do desenvolvimento da infraestrutura de transportes. Mas, nada foi feito. As parcerias público-privadas, alternativa inteligente para investimentos em linhas férreas, hidrovias, portos e aeroportos, mal saíram do papel. Insegurança jurídica, cláusulas pouco atrativas à iniciativa privada e mudança contínua das regras do jogo afugentaram o aporte de capitais.
Para se ter ideia de como o Brasil tem sido incompetente na modernização da infraestrutura, eis um exemplo didático: a complexa construção do Eurotúnel, numa extensão de 50,5 quilômetros sob o mar, demorou apenas oito anos, entre a sanção do decreto franco-britânico autorizando a obra no Canal da Mancha, em 1986, e a sua inauguração, em 1994. Solucionou-se, assim, um grande gargalo logístico. Contraponto: a ligação ferroviária expressa entre o centro da cidade de São Paulo e o Aeroporto Internacional Governador André Franco Montoro, em Cumbica, Guarulhos, foi anunciada em 2002 e, depois, novamente, em 2007 e em 2009. Jamais se construiu. Optou-se, somente em 2011, por um prolongamento da linha da CPTM, inaugurado em 2018...
Ao longo do tempo, há numerosos empreendimentos frustrados, como o trem de alta velocidade entre o Rio de Janeiro e São Paulo e "sonhos" de hidrovias modernas que jamais saíram do papel. Apesar de nossas abundantes bacias hidrográficas, optou-se pela construção de rodovias ironicamente paralelas a rios navegáveis. Além da ausência de modais mais baratos e menos poluentes para a movimentação de cargas e pessoas, parte expressiva da malha rodoviária encontra-se em situação precária.
A deficiência logística prejudica os produtores rurais, inclusive os pequenos e médios, e o agronegócio, ameaça a segurança alimentar e a saúde, barra exportações, limita o crescimento do PIB e causa danos aos setores produtivos e à sociedade. Portanto, dotar o País de ampla e eficaz rede ferroviária e hidroviária é prioridade absoluta do presidente da República, governadores e parlamentares a serem eleitos nas eleições de outubro próximo.
Com vontade política e a oferta de parcerias público-privadas economicamente viáveis, poderemos ter avanço expressivo nos transportes em apenas uma década.
*João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é presidente do Conselho de Administração da São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA)
Fonte - Portogente   01/06/2018

Passagem de ônibus no Rio vai custar R$ 3,95

Transporte/ônibus  🚌

O valor das passagens de ônibus era motivo de disputas judiciais que envolveram as empresas, a prefeitura e o Ministério Público. O acordo dá mais prazo para que as empresas ônibus cumpram um antigo compromisso: climatizar 100% da frota, o que, conforme os novos termos, deve ocorrer de forma progressiva até setembro de 2020, antes das próximas eleições municipais. 

Por Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Fernando Frazão/Ag.Brasil
Um acordo assinado na manhã desta sexta-feira (1º) pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e o Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus, prevê o aumento da passagem, de R$ 3,60 para R$ 3,95, em troca de compromissos de melhorar a prestação de serviços. O prefeito disse, entretanto, que esse valor poderá baixar, caso haja redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o que fazia parte das revindicações da greve dos caminhoneiros.
"Há o compromisso de sentarmos para revermos [a tarifa] se o ICMS for baixado, se for diminuído pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro", ressaltou Crivella.
No acordo, o Rio Ônibus se compromete a retirar ações judiciais contra a prefeitura e, depois disso, poderá realizar o reajuste de R$ 0,35 em 10 dias. Segundo a prefeitura, os processos poderiam custar R$ 180 milhões aos cofres municipais.
O valor das passagens de ônibus era motivo de disputas judiciais que envolveram as empresas, a prefeitura e o Ministério Público. O acordo dá mais prazo para que as empresas ônibus cumpram um antigo compromisso: climatizar 100% da frota, o que, conforme os novos termos, deve ocorrer de forma progressiva até setembro de 2020, antes das próximas eleições municipais.
Até o fim deste ano, as empresas de ônibus terão que climatizar 60% dos veículos, e, ao fim de 2019, o patamar terá que chegar a 80% da frota.

Histórico
Um decreto da prefeitura do Rio de 2014 já previa a climatização de toda a frota que circula na cidade até o fim de 2016. Na época, a decisão incluiu um aumento de R$ 0,20 nas passagens.
Antes de o prazo terminar, em 2016, a prefeitura publicou um decreto reduzindo a meta de climatização para 70% das viagens na cidade, o que gerou reação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
Ao longo do ano passado, decisões judiciais reduziram o valor da passagem até R$ 3,40, e o valor foi novamente reajustado, em 2018, para R$ 3,60.

Caixa-preta

Além das metas de climatização, o acordo obriga os consórcios de empresas de ônibus a apresentar balancetes trimestrais de suas operações contábeis e financeiras em um prazo de até 60 dias após a assinatura do termo. A falta de transparência das empresas do setor foi questionada em diversos momentos nos últimos anos, inclusive nas manifestações de junho de 2013, e ficou popularmente conhecida como "caixa-preta" das empresas de ônibus.
"As empresas pequenas, que não tiverem condições de apresentar seu balanço na hora certa ao sistema, à prefeitura e à fiscalização, vão perder a concessão e as que estão apresentando e tendo transparência vão assumir as linhas", diz o acordo.
Os consórcios terão prazo de 24 horas para assumir 50% das linhas que forem operadas por empresas que descumpram o acordo. Em 30 dias, todas as linhas dessas empresas terão que voltar a funcionar.
O Rio Ônibus também se comprometeu a doar matéria-prima para recapeamento de ruas e pistas do BRT.

Modernização
A prefeitura informou que está em negociações avançadas com o Rio Ônibus para implementar outras medidas que modernizem a frota, como internet wi-fi em ônibus novos e entrada USB, para o carregamento de celulares. Na próxima quarta-feira (6), uma reunião entre empresas de ônibus, prefeitura e fabricantes de ônibus europeus e brasileiros vai discutir um possível novo modelo de veículo que circulará na cidade.
Também está em estudo a criação do aplicativo Ônibus.Rio, que avisará horários e itinerários de todas as linhas da cidade, além de emitir alertas para avisar a hora de desembarcar dos veículos.
Marcelo Crivella anunciou também que terão gratuidade nos ônibus do Rio de Janeiro todas as mães de crianças que nasceram com microcefalia, incluindo as que moram fora da capital.
Fonte - Agência Brasil   01/06/2018

Subsídio a diesel seria suficiente para mil km de ferrovias

Transportes sobre trilhos  🚄

A greve dos caminhoneiros, que apesar de perder o fôlego entrou em seu décimo dia nesta quarta-feira, evidenciou um quadro de um país refém de um único modal e cuja saída encontrada pelo governo para aplacar a ira dos motoristas não deverá contribuir para uma solução de longo prazo para os problemas logísticos do país.

Terra*
foto - ilustração/arquivo
O Brasil continuará dependente de caminhões para movimentar sua economia por muitos anos ainda, até ter uma rede de hidrovias e ferrovias capaz de fazer o papel que hoje é desempenhado em sua maior parte pelas rodovias, disseram à Reuters especialistas do setor de transportes.
A greve dos caminhoneiros, que apesar de perder o fôlego entrou em seu décimo dia nesta quarta-feira, evidenciou um quadro de um país refém de um único modal e cuja saída encontrada pelo governo para aplacar a ira dos motoristas não deverá contribuir para uma solução de longo prazo para os problemas logísticos do país.
O ex-diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Bernardo Figueiredo ressalta que o subsídio de quase 10 bilhões de reais que será bancado pelo governo federal para baixar o preço do diesel até o fim do ano seria suficiente para construir cerca de 1.000 quilômetros de ferrovia.
Para se ter uma ideia do que isso representa, a principal aposta do governo para o setor ferroviário neste ano é a concessão de um trecho de cerca de 1,5 mil quilômetros da ferrovia Norte-Sul que está em obras desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes da greve dos caminhoneiros, a expectativa do governo era publicar a versão final do edital do leilão da Norte-Sul até o início do segundo semestre e realizar o leilão ainda este ano, apesar das incertezas geradas pelo cenário eleitoral.
Mas em termos de construção de novas linhas férreas, governos vêm, desde o Programa de Investimentos em Logística (PIL), da ex-presidente Dilma Rousseff, até o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), de Michel Temer, tentando lançar modelos que atraiam o capital privado, sem conseguirem alterar a matriz de cargas do país.
Segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), 61 por cento do transporte de carga do Brasil é feito por rodovia e 21 por cento por ferrovias, uma relação que persiste praticamente inalterada  há  anos.
*www. terra. com. br
Fonte - Revista  Ferroviária  01/06/2018

Primeiro VLT de Teresina começa a operar na segunda-feira (04)

Transportes sobre trilhos  🚄

O embarque será realizado às 07h30, na estação Terminal Itararé, localizado na rua 54, praça do Dirceu Arcoverde II, e o desembarque ocorrerá na Estação Engenheiro Alberto Silva, na Av. Maranhão (Shopping da Cidade), no Centro de Teresina.

Ascom PI
Jorge Henrique
O governador Wellington Dias; o secretário de Estado dos Transportes, Guilhermano Pires; e o diretor presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP), Antônio Luiz Sobral, realizam, na segunda-feira (04), a viagem inaugural do primeiro Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) do Metrô de Teresina. A solenidade contará com as presenças do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza.
O embarque será realizado às 07h30, na estação Terminal Itararé, localizado na rua 54, praça do Dirceu Arcoverde II, e o desembarque ocorrerá na Estação Engenheiro Alberto Silva, na Av. Maranhão (Shopping da Cidade), no Centro de Teresina.
Para a modernização do Metrô de Teresina, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrans), adquiriu três VLTs, sendo que até o mês de agosto, o sistema contará com mais dois em pleno funcionamento, totalizando três veículos, com capacidade total para transportar até 1.800 passageiros, por viagem.
O secretário Guilhermano Pires falou que a implantação dos VLTs em Teresina e a modernização do metrô vai revolucionar o transporte coletivo da capital. “Nos próximos meses, já sentiremos os efeitos positivos na qualidade do transporte metroviário, proporcionando maior bem-estar aos nossos usuários, que contarão com um transporte econômico, confortável e seguro”, afirmou o gestor.
Fonte - Ascom/Setrans Gov. Piaui  31/05/2018

Transiberiana,a maior ferrovia do mundo pode ligar a Rússia com as Coreias

Transportes sobre trilhos  🚄🚃🚃🚃

Ferrovia mais longa do mundo, a Transiberiana abrange quase toda a extensão da Rússia e poderá obter em breve uma extensão para a Coreia do Norte e do Sul.A única fronteira da Rússia com a península coreana é com a Coreia do Norte. No mês passado, a diplomata sul-coreana Kang Kyung-wha disse que a Rússia poderia construir um gasoduto para o país através do território do Norte.

Sputnik
foto - ilustração/arquivo
Um memorando sobre o projeto foi assinado há 10 anos, mas as negociações foram congeladas depois que as relações entre as duas Coreias se deterioraram. O recente degelo considerou Seul e Pyongyang mais abertas à melhoria dos laços.
"Ninguém cancelou o projeto e ainda consideramos que é extremamente importante […] Tecnicamente, estamos totalmente prontos para conectar a ferrovia Trans-Coreana à ferrovia Transiberiana", disse um porta-voz do projeto, Gennady Bessonov, à Sputnik.
Segundo ele, todo o problema está nas relações políticas entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul. "Modernizamos a seção da estação de Hasan, na Rússia, para o porto norte-coreano de Rajin. É possível conectar-se a Pyongyang e depois a Seul", garantiu Bessonov.
A única fronteira da Rússia com a península coreana é com a Coreia do Norte. No mês passado, a diplomata sul-coreana Kang Kyung-wha disse que a Rússia poderia construir um gasoduto para o país através do território do Norte.
"Se a situação de segurança na península coreana melhorar, poderemos rever o negócio de gás natural envolvendo as duas Coreias e a Rússia", declarou.
A ferrovia Transiberiana foi construída entre 1891 e 1916 sob a supervisão de ministros pessoalmente nomeados pelo czar Alexandre III e depois pelo czar Nicolau II.
Ocupando um recorde de oito fusos horários, ela conecta centenas de cidades grandes e pequenas das partes europeia e asiática da Rússia em 9.289 km (5.700 milhas), tornando-a a ferrovia mais longa do mundo.
A Rússia prometeu um investimento de US$ 10 bilhões para modernizar significativamente a infraestrutura da ferrovia.
Fonte - Sputnik  31/05/2018

quinta-feira, 31 de maio de 2018

O Brasil precisa investir mais em ferrovias

Transportes sobre trilhos  🚄🚃  🚇

Tanto para cargas quanto para passageiros, ficou comprovado que o transporte sobre trilhos é mais eficiente e barato. Nas cidades operadas por VLTs, trens e metrôs houve aumento natural da demanda durante a crise, mas a população ao menos conseguiu seguir para seus destinos de maneira rápida e segura. 

Por CBTU
foto - ilustração/arquivo
Diante do caos estabelecido no país após dias de greve dos caminhoneiros, o investimento em ferrovias voltou ao debate público. Tanto para cargas quanto para passageiros, ficou comprovado que o transporte sobre trilhos é mais eficiente e barato. Nas cidades operadas por VLTs🚄, trens🚃 e metrôs🚇, houve aumento natural da demanda durante a crise, mas a população ao menos conseguiu seguir para seus destinos de maneira rápida e segura.
Nos últimos anos, o país passou a se movimentar mais sobre trilhos. O transporte de cargas em 2017 registrou um recorde com 503 toneladas úteis, 29,3% superior ao volume de 2007 e quase o dobro do registrado em 1997. A soja e o minério de ferro são os produtos responsáveis por alavancar esses números para cima, e são fundamentais para a economia do Brasil
Um trem pode transportar a carga de até 220 caminhões. Um único carro de metrô tem capacidade para 250 passageiros. Para levar esse mesmo número de pessoas, seriam necessários três ônibus ou 50 carros em um trânsito geralmente carregado. A capacidade é, sem dúvida, a vantagem mais visível do transporte sobre trilhos. Por isso, o investimento no setor é visto como um dos principais caminhos para transformar o país, seja no escoamento dos produtos ou na mobilidade das grandes cidades. Apesar disso, o total de linhas de metrô no Brasil é de pouco mais de 300 quilômetros em todas as cidades. Só em Londres, por exemplo, são 402 quilômetros.
“O transporte ferroviário é mais rápido, seguro, percorre grandes distâncias com baixo consumo de energia e impacto ambiental. Os trens transportam um grande volume de pessoas e, por trafegarem em vias exclusivas, desafogam o trânsito, sendo uma grande alternativa para a mobilidade”, lembra José Marques Lima, diretor-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos.

Dependência de caminhões
No caso de mercadorias, ele é o mais recomendado para escoar a produção em longas distâncias, ideal para as dimensões continentais como é o caso do Brasil. Um trem com duas locomotivas e 96 vagões carrega 8.400 toneladas de carga. Para o mesmo volume, seriam necessários 220 caminhões bitrens, o maior veículo de carga rodoviário que não necessita de autorização especial.
O investimento no setor também traz ganhos ambientais para o país. Isso porque esse modal tem alta capacidade, baixa retenção de trânsito e vias de circulação com baixo atrito. Conforme a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários, apesar de carregar 25% das cargas do país, o transporte ferroviário é responsável por apenas 2,2% das emissões do setor de transportes. Como se pode ver, os trilhos têm a capacidade de transformar o Brasil. Mais do que nunca, é hora desse debate ganhar destaque na elaboração de políticas públicas de mobilidade.
Fonte - CBTU  30/05/2018

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Nova passarela de acesso à Estação Mussurunga do Metrô de Salvador será entregue

Mobilidade  👪 🚇

O governador Rui Costa, a diretoria da CCR Metrô Bahia e outras autoridades irão entregar oficialmente o equipamento que vai garantir a travessia dos usuários com mais segurança e conforto. A nova passarela possui 5,34 metros de largura e 630 metros de extensão, e foi construída em 16 meses com a participação de cerca de 110 colaboradores no pico da obra. A Linha 2 do metrô já ganhou outras sete novas passarelas.

Da Redação
Divulgação/CCR
Na próxima segunda-feira, (4/06), o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas vai ganhar uma nova passarela que dá acesso à Estação Mussurunga de Metrô, ao Terminal de Ônibus e ao Parque de Exposições de Salvador. O governador Rui Costa, a diretoria da CCR Metrô Bahia e outras autoridades irão entregar oficialmente o equipamento que vai garantir a travessia dos usuários com mais segurança e conforto. A nova passarela possui 5,34 metros de largura e 630 metros de extensão, e foi construída em 16 meses com a participação de cerca de 110 colaboradores no pico da obra. A Linha 2 do metrô já ganhou outras sete novas passarelas.
O acesso ao equipamento, que tem capacidade para um fluxo de 24 mil pedestres por hora, pode ser feito através de duas escadas rolantes inteligentes (por dentro do terminal – sentido Centro, e sentido Aeroporto) e três rampas de acesso pela área externa do Terminal de Ônibus Mussurunga, canteiro central da Avenida Paralela e Parque de Exposições de Salvador. Os usuários também podem acessar a passarela por dentro do terminal (pela escada rolante, escada fixa e elevador). O novo equipamento atende às normas técnicas de segurança e acessibilidade e conta com piso tátil e sinalização em braile no corrimão para orientar deficientes visuais. No quesito segurança, o monitoramento será feito por 24 câmeras interligadas ao Centro de Controle Operacional da CCR Metrô Bahia e à Sala de Supervisão Operacional da Estação, além de rondas das Equipes de Segurança e iluminação em LED.
Com informações da CCR Metrô Bahia  30/05/2018

Poluição em São Paulo cai pela metade com paralisação de caminhoneiros

Meio ambiente   🚗 🚚  🚗  🚚

Medição da Cetesb encontra grande redução no monóxido de carbono.O Sistema de Informações de Qualidade do Ar, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), observou que a queda no tráfego, portanto menos veículos em circulação, levou à diminuição pela metade da poluição atmosférica.

Da Agência Brasil
Antônio Cruz/ABr
Apesar dos impactos negativos causados pela paralisação dos caminhoneiros, houve pelo menos um aspecto positivo: a greve reduziu os efeitos da poluição na cidade de São Paulo.
O Sistema de Informações de Qualidade do Ar, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), observou que a queda no tráfego, portanto menos veículos em circulação, levou à diminuição pela metade da poluição atmosférica.
Ao participar do evento “Diálogos Interdisciplinares sobre Governança Ambiental da Macrometrópole paulista”, o diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP), Paulo Saldiva, revelou os dados.
“Houve uma redução de 50% da poluição na capital paulista. Esse é um episódio raro e vamos estudar suas consequências na saúde pública. Quem sabe, essas evidências quantitativas sirvam de argumento para a criação de políticas públicas”, disse Saldiva.

Qualidade do ar

Na tarde de segunda-feira (28), por exemplo quando os caminhoneiros ainda estavam paralisados, a qualidade do ar na capital paulista era considerada boa em todas as estações de medição e para todos os poluentes analisados, algo difícil de ser registrado.
No último dia 21, os caminhoneiros deflagraram a paralisação, bloqueando rodovias e impedindo o transporte de mercadorias e produtos. Como consequência, houve voos cancelados, supermercados não fizeram reposição de produtos, a frota de ônibus foi reduzida em todo o país, assim como postos de gasolina pararam de funcionar por falta de combustível. As ruas da cidade de São Paulo desengarrafaram.
De acordo com a comparação dos dados diários sobre poluição atmosférica medidos pela Cetesb, os índices de poluição aumentaram quando houve a liberação do rodízio, seguido de uma forte queda após a falta de combustível e a redução de carros e a frota de ônibus nas ruas.

Índices de poluição
Saldiva comparou os dados relativos aos índices de monóxido de carbono (CO), dióxido de nitrogênio (N2O) e partículas inaláveis na atmosfera. Os três índices, diretamente ligados à liberação da queima de combustíveis, são historicamente mais altos às segundas-feiras e sextas-feiras, quando há mais trânsito na cidade, e diminuem nos fins de semana.
A equipe de pesquisadores teve a oportunidade de medir a poluição de São Paulo em uma outra experiência rara: a greve dos metroviários em maio de 2017. Naquela época, no entanto, a poluição atmosférica dobrou.
A estimativa, desta vez, é que com a redução de carros e ônibus na rua, evite-se, pelo menos, seis mortes por dia na capital paulista. “Só teremos essa resposta mais para frente, com os cálculos prontos”, disse Saldiva.
Fonte - Agência Brasil  30/05/18

Metrô de Salvador passa a aceitar cartão de débito a partir de junho

Transportes sobre trilhos  🚇

Agora será possível adquirir créditos ou cartões com o uso do cartão de débito das bandeiras Visa, Mastercard e Elo. A forma de pagamento será aceita para recargas nos ATMs (máquinas de autoatendimento) e vending machines (para compra de cartões pré-carregados), distribuídas em todas as estações de metrô, sem custo adicional para o usuário. O crédito entrará na hora.

Da Redação

A partir do dia 4 de junho, os usuários do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas terão mais uma facilidade para recarregar ou comprar os Cartões de Integração da CCR Metrô Bahia. Agora será possível adquirir créditos ou cartões com o uso do cartão de débito das bandeiras Visa, Mastercard e Elo. A forma de pagamento será aceita para recargas nos ATMs (máquinas de autoatendimento) e vending machines (para compra de cartões pré-carregados), distribuídas em todas as estações de metrô, sem custo adicional para o usuário. O crédito entrará na hora.
O usuário pode usar a facilidade do cartão de débito para recargas de valores pré-definidos de R$ 2,00, R$ 3,70, R$ 5,00, R$ 7,40, R$ 10, R$20 e R$ 50,00 nos ATMs, ou para compra dos cartões pré-carregados nas vending machines. Atualmente, cerca de 1/4 das vendas totais são efetuadas em máquinas de autoatendimento. A expectativa é que a nova operação com débito passe a representar 10% do total das vendas. As bilheterias continuam realizando a operação apenas em dinheiro.
Além de evitar filas nas bilheterias, o uso do cartão de débito vai minimizar problemas com notas amassadas, rasgadas e molhadas, que normalmente são recusadas pelas máquinas de autoatendimento, e que podem travar o equipamento. A compra é fácil e rápida, sem a cobrança de taxa extra, e é mais uma comodidade para o usuário do sistema metroviário, que não precisará de dinheiro para carregar seu cartão, nem se preocupar com troco. Os usuários podem contar com a orientação dos Agentes de Atendimento e Segurança (AASs) do metrô, presentes nas estações para tirar dúvidas, ou em caso de problemas com os equipamentos. Há ainda a opção do contato através da Ouvidoria, pelo telefone 0800 071 8020.
Todos os pontos de recargas operam de acordo com o horário de funcionamento do metrô, das 05h à 00h, todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados.
Com informações da CCR Metrô Bahia   30/05/2018

Nos trilhos de Budapeste

Transportes sobre trilhos/Turismo  🚄🚃🚃

As ferrovias e a cidade estão umbilicalmente conectados com a população local. Desde a chegada no aeroporto internacional Ferenc Liszt, é clara essa conexão.São duas linhas ferroviárias (uma de cada lado)acompanhando a avenida principal que liga o aeroporto ao centro da cidade. As mais de 40 linhas de bonde elétrico atravessam todo o centro interligando com 4 linhas de metrô que por sinal, são bastante simples de usar, já que 3 delas se cruzam em um único ponto.

Mídia News - Vicente Vuolo*

Esta viagem é acima de tudo uma autêntica excursão histórica
Quem visita Budapeste, logo percebe que não há como dissociar a ferrovia com a cidade. Eles estão umbilicalmente conectados com a população local. Desde a chegada no aeroporto internacional Ferenc Liszt, é clara essa conexão.
São duas linhas ferroviárias (uma de cada lado)acompanhando a avenida principal que liga o aeroporto ao centro da cidade. As mais de 40 linhas de bonde elétrico atravessam todo o centro interligando com 4 linhas de metrô que por sinal, são bastante simples de usar, já que 3 delas se cruzam em um único ponto.
Os charmosos bondinhos amarelos da linha 2 percorrem a margem leste do Danúbio passando pela famosa Ponte das Correntes (1849), pelo belíssimo Palácio do Parlamento (inaugurado no 1000º aniversário do país em 1896), Mercado Central (1896) e em todos os pontos turísticos da margem de Peste.

Um povo hospitaleiro, gentil, que convive num lugar ímpar, de ambiente peculiar
A última parada ao norte da linha é um ponto ideal para explorar a Ilha Margarida, o parque mais bonito da cidade. As linhas 19 e 41V faz um percurso similar ao da linha 2, mas pela margem do Buda. Conecta Batthyány Tér (Igreja de Santa Ana) com a colina de Gellart, sendo esse um bom ponto para visitar o Balneário Gellert e subir até a Citadella, fortaleza construída em 1854 pelos Habsburgo como forte de vigilância, localizada no ponto mais alto da cidade.
Esta viagem nos trilhos de Budapeste é acima de tudo uma autêntica excursão histórica, destacando-se o lado poético da cidade. Um povo hospitaleiro, gentil, que convive num lugar ímpar, de ambiente peculiar graças às românticas cadeias montanhosas de Buda, a planície de Peste e o Danúbio de águas cintilantes que divide as duas cidades – Buda e Peste.
É uma rica história, que está desenhada desde as ruínas pré-históricas de Aquincum, passando pelas casas góticas e renascentistas da Colina do Castelo de Buda, até aos palácios neo-renascentistas e edifícios em art nouveau de Peste, numa variedade arquitetônica impressionante.
Após séculos de sucessiva ocupação de celtas, romanos, hunos, eslavos, gépidas e ávaros, a Hungria foi fundada no final do século IX pelo Grão-Príncipe Húngaro Arpades durante o Honfoglalás ou “conquista da pátria”. Seu bisneto Estevão I subiu ao trono no ano 1000, quando converteu o país para um reino cristão.
Até o século XII, a Hungria era uma potência média no mundo ocidental, alcançando seu auge no século XV. Após a Batalha de Moháes, em 1526, e de cerca de 150 anos sob ocupação do Império Turco (1541-1699), a Hungria ressurge sob o domínio dos Habsburgos e, mais tarde, formou uma parte significativa do Império Austro-Húngaro (1867-1918).
A Hungria ganhou ampla atenção por conta da Revolução de 1956 ou Contra- Revolução. Essa Revolução foi uma revolta popular espontânea contra as políticas impostas pelo Governo da República Popular da Hungria e pela União Soviética e da abertura parcial de sua fronteira (anteriormente restrita com a Áustria), em 1989, o que acelerou o colapso de todo o Bloco do Leste (dominado pela União Soviética durante a Guerra Fria).
Em 23 de outubro de 1989, a Hungria tornou-se novamente uma República Parlamentar Democrática e atualmente tem uma economia de elevada renda, com alto índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Hoje em dia, podemos afirmar sem exageros, que Budapeste, além de capital da Hungria, é também a capital de toda a Europa Central, bem como um dos centros culturais mais importantes do mundo. Figuras proeminentes da cultura a nível mundial moldaram a vida intelectual da cidade, muitos compositores distintos, tais como Ferenc Liszt (nome que é denominado ao aeroporto internacional), Zoltán Kodály (um dos mais destacados músicos húngaros de todos os tempos), os mestres de belas-artes do século XX de fama internacional, László Moholy-Nagy e Lajos Kassák viveram em Budapeste.
Foi também nesta cidade onde Alexander Korda (com 50 filmes em seu currículo) realizou o seu primeiro filme e onde vários cientistas como János Neumann (um dos mais importantes matemáticos do século XX que participou do projeto Manhattan, responsável pelo desenvolvimento das primeiras Bombas-atômicas), Sándor Ferencsi (psicanalista, um dos mais íntimos colaboradores de Freud), Alberto Szent Gyorgyi (Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1937) e o filósofo social Károly Polányi desenvolveram os seus estudos.
O progresso de Budapeste ganhou ainda um maior dinamismo nas últimas décadas. Numerosos concertos, peças de teatro e novos lugares de entretenimento estão à disposição dos visitantes. Caminhar pelas ruas da cidade é uma terapia, pois é saudável e seguro. É prioridade a preservação do meio ambiente. Bicicletas fazem parte do cotidiano, só que com uma novidade. Maças são colocadas nos bancos de assento de cada uma para serem degustadas antes do passeio.
Por falar em passeio, caminhar pela Avenida Andrássy, um boulevard emblemático, que remonta ao ano de 1872, é apreciar casarões e palácios neorrenascentistas ecléticos. A majestosa avenida termina numa das praças mais representativas da cidade: O Monumento do Milênio, o mais belo exemplar da expressão do sentimento patriótico deste país.
O Arcanjo Gabriel ocupa a coluna central com a Coroa Sagrada na mão direita e a cruz dupla dos apóstolos na esquerda. As estátuas no pedestal representam os sete chefes lendários montados a cavalo que ocuparam a Bacia dos Cárpatos (quase todas da autoria do escultor Gyorgy Zala).
A viagem nos trilhos tem uma parada para o almoço. Afinal, ninguém é de ferro. O lugar é especial, considerado o mais belo café do mundo. O New York Café é parte da história e da vida literária húngara. O café é como uma caixa valiosa de tesouros distribuídos em vários ambientes. O teto hospeda os afrescos de Gusztáv
Mannheimer e Ferec Eisenhut, que remonta a meados dos anos 1.800.
Preciosos abajures venezianos difundem uma luz suave que reflete o dourado das colunas em estuque banhadas a ouro, criando uma miríade de cores. Em tom de despedida, um jantar num restaurante com vista panorâmica situado no alto de uma colina.
O prato só poderia ser o tradicional “goulash”, difundido em todo mundo. O folclore se fez presente, com danças típicas apresentadas por homens e mulheres, que se assemelha com a dança gaúcha. Para completar a noite, veio uma agradável surpresa. Fui convidado por uma dançarina húngara para dançar com os demais integrantes do grupo. Acredito não ter decepcionado.
*Vicente Vuolo é economista e cientista político
Fonte - Abifer  30/05/2018

Setor de ônibus urbano pede política diferenciada de preços para o diesel

Transportes  🚌

O desabastecimento e os sucessivos aumentos do diesel impactam gravemente o transporte por ônibus urbano em todo o país, com redução de frota e suspensão das atividades em várias cidades, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Aracaju, Cuiabá e outras. “Se situação persistir, o serviço vai parar de vez”, alerta o presidente executivo da NTU.

Portogente
foto - ilustração/arquivo
Devido à falta de diesel, provocada pelo movimento nacional dos caminhoneiros nas estradas, e ao aumento do preço do combustível, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) encaminhou proposta de redução do preço desse insumo, que tem impacto de 23% nos custos do transporte coletivo. Em audiência com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, solicitou tratamento diferenciado na política de preços do diesel para o transporte público por ônibus urbano, tornando a tarifa acessível em benefício dos usuários.
O desabastecimento e os sucessivos aumentos do diesel impactam gravemente o transporte por ônibus urbano em todo o país, com redução de frota e suspensão das atividades em várias cidades, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Aracaju, Cuiabá e outras. “Se situação persistir, o serviço vai parar de vez”, alerta o presidente executivo da NTU.
Otávio Cunha esclarece que a proposta de redução de 50% no custo do diesel para o transporte público faria o insumo voltar aos patamares históricos de preço e evitaria o repasse dos sucessivos aumentos do combustível às tarifas. “Somos um setor regulado, com reajustes tarifários anuais, definidos pelo poder público, mas a política de preços da Petrobras é insustentável. As tarifas terão que ser majoradas, porque não há como as empresas suportarem os aumentos diários desse insumo básico do setor, que somente entre janeiro e maio deste ano chegou a 11% para as empresas”, reforça Cunha. Ele defende que o regime diferenciado de preços é a saída para evitar o repasse desse aumento do combustível para as passagens, em caráter emergencial.
Segundo dados da Petrobras, nos últimos 45 dias, de 4 de abril a 18 de maio, houve aumento de 25,42% do diesel nas refinarias. Para a NTU este é um indicativo claro de que os preços estão sendo represados, mas poderão disparar a qualquer momento.
Para o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, o reajuste das tarifas não é a melhor alternativa para o país, diante do cenário econômico que o Brasil enfrenta. Cunha reconhece os benefícios da desoneração da folha de pagamento do setor, mas avalia que limitar a desoneração à dezembro de 2020, conforme projeto de lei aprovado ontem, na Câmara dos Deputados, é uma decisão equivocada. “Quando houve a desoneração, o setor repassou imediatamente para os usuários, o que resultou numa redução média de 4% nas passagens. Se isso cair, haverá o efeito inverso a partir de janeiro de 2021”, afirmou ele.
Fonte - Portogente  30/05/2018

terça-feira, 29 de maio de 2018

BRT de Salvador e o MOVIMENTO DA RESISTÊNCIA

Ativismo  👪👫👫 🚌🌱

Defendendo o meio ambiente,a mobilidade sustentável,a natureza,os rios urbanos,a cidade para pessoas,a paisagem urbana e o verde de Salvador.A Sociedade Civil mobilizada em defesa da cidade.





VEJA TAM,BEM - BRT DE SALVADOR - A Mobilização ATO 3

Projetos híbridos fortalecem a geração de energia a partir de fontes renováveis na Bahia

Energia renovável 💡

Mais de 84% da capacidade de geração de energia instalada no território baiano vêm de fontes renováveis como o sol, o vento e a água. Além disso, uma pesquisa realizada para a primeira edição do Atlas Solar Bahia, lançado neste mês de maio, aponta que municípios baianos possuem maior índice de radiação solar durante o dia e maior força do vento durante a noite.

Da Redação
foto - ilustração
A Bahia tem vários motivos para celebrar o Dia Mundial da Energia, nesta terça-feira (29). Dentre eles, é que mais de 84% da capacidade instalada no território baiano vêm de fontes renováveis como o sol, o vento e a água. Além disso, uma pesquisa realizada para a primeira edição do Atlas Solar Bahia, lançado neste mês de maio, aponta que municípios baianos possuem maior índice de radiação solar durante o dia e maior força do vento durante a noite. Com isso, o estado tem capacidade para ter projetos híbridos de geração de energia elétrica a partir das fontes solar e eólica. A informação é fruto de um trabalho em conjunto das secretarias estaduais de Infraestrutura (Seinfra) e de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI). O secretario de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, destaca a importância do projeto para a Bahia. "Os novos projetos híbridos irão otimizar o escoamento da energia elétrica utilizando a infraestrutura já existente, montada durante a construção dos parques eólicos para a conexão com o Sistema Interligado Nacional (SIN)", cita o secretario.
Com informações da Seinfra BA  29/05/2018

Desmatamento na Amazônia soma duas Alemanhas

Meio ambiente & Sustentabilidade  🌱🌴

A área de floresta perdida na Amazônia já equivale a duas vezes o território da Alemanha. Sem controle, a taxa de desmatamento poderá atingir patamares anuais entre 9.391 km2 e 13.789 km2 até 2027.A pegada da pecuária, um dos principais vetores do desmatamento, é pesada: do total desmatado, 65% são usados para pastagens de baixa eficiência, com menos de um boi por hectare. O argumento de que é preciso derrubar floresta para crescer economicamente não se sustenta: o desmatamento registrado entre 2007 e 2016 (7.502 km2 por ano, em média) teve potencial de adicionar anualmente apenas 0,013% do PIB brasileiro. 

Portogente
Assessoria de Comunicação


Oito organizações ambientalistas - Greenpeace Brasil, ICV, Imaflora, Imazon, IPAM, Instituto Socioambiental, WWF-Brasil e TNC Brasil - apresentam pela primeira vez no Brasil o relatório “Desmatamento zero na Amazônia: como e por que chegar lá”. O seminário tem como objetivo debater as propostas apresentadas pelo grupo no documento para frear o desmatamento, que atualmente causa perdas para o Brasil – cessar a remoção de florestas na região e mudar a forma como o solo é usado, por sua vez, só trarão vantagens ao país.
A área de floresta perdida na Amazônia já equivale a duas vezes o território da Alemanha. Sem controle, a taxa de desmatamento poderá atingir patamares anuais entre 9.391 km2 e 13.789 km2 até 2027.
A taxa média de desmatamento entre 2013 e 2017 foi 38% maior do que em 2012, ano com a menor taxa registrada, a situação pode piorar devido à impunidade a crimes ambientais, retrocessos em políticas ambientais, falhas nos acordos da pecuária, estímulo à grilagem de terras públicas e retomada de grandes obras.
A pegada da pecuária, um dos principais vetores do desmatamento, é pesada: do total desmatado, 65% são usados para pastagens de baixa eficiência, com menos de um boi por hectare. O argumento de que é preciso derrubar floresta para crescer economicamente não se sustenta: o desmatamento registrado entre 2007 e 2016 (7.502 km2 por ano, em média) teve potencial de adicionar anualmente apenas 0,013% do PIB brasileiro. Além disso, compromissos corporativos ainda falham na sua implementação e não monitoram a cadeia por completo.
A meta do Brasil, assumida internacionalmente, de zerar o desmatamento ilegal na Amazônia apenas em 2030 é insuficiente. Em 2016, as mudanças no uso da terra representaram 51% das emissões de gases de efeito estufa do Brasil e mantiveram o país como o sétimo maior emissor do mundo.
Combater o desmatamento demanda compromissos dos setores público, privado e a sociedade. Uma das ações mais urgentes é estancar a grilagem de terras públicas. Há 70 milhões de hectares que precisam ser destinados para uso coordenado, seja para preservação, atividades extrativistas, entre outros – em 2017, 28% do desmatamento aconteceu nessas áreas, e de forma ilegal.
O fim do desmatamento na Amazônia coloca o Brasil na frente de uma tendência mundial: a produção de commodities com zero conversão florestal: além de abrir mercados, é um estímulo ao desenvolvimento de outras alternativas econômicas em harmonia com a floresta e seus povos. O Brasil dessa maneira protege a própria produção agropecuária, já que, sem florestas, a chuva diminui e o clima esquenta.
O evento traz a participação de Ana Toni, diretora executiva do Instituto Clima e Sociedade (ICS); os pesquisadores Eduardo Assad, da Embrapa, e Paulo Artaxo, da USP; e Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade do Carrefour Brasil.
Os palestrantes discutem caminhos e ações para que o governo, as empresas e a sociedade civil atuem em conjunto para a superação do desmatamento em quatro eixos: a implementação de políticas públicas ambientais efetivas e perenes, o apoio a usos sustentáveis da floresta e melhores práticas agropecuárias, a restrição do mercado para produtos associados a novos desmatamentos e o engajamento de eleitores, consumidores e investidores nos esforços de zerar o desmatamento.
Fonte - Portogente  29/05/2018

Fracasso logístico

Ponto de Vista  🚚  🚄

A paralisação dos caminhoneiros, iniciada no dia 21 último, mostrou claramente à sociedade brasileira que a movimentação de cargas em território tupiniquim se faz, em mais de 80%, por pneus. Escancaramos, além da incompetência governamental ao mundo, o nosso mais retumbante fracasso logístico.

Portogente
foto - ilustração
As informações nunca estiveram tão desencontradas como agora. Noticia-se um acordo. Os envolvidos festejam. A imprensa televisiva sai para dizer que a greve dos caminhoneiros acabou. Todavia, não é isso que se constata até à noite desta segunda-feira (28/05). Uns dizem que o movimento prossegue, e que reduzir apenas o preço do diesel não adianta nada. Antes de tudo, é preciso que se diga que não cabe aqui questionar a reivindicação dos profissionais e das transportadoras. Elas são legítimas, assim como a luta.
Enfim, estamos diante de uma das maiores e graves crises vividas pelo País nos últimos tempos. Enquanto isso, vê-se o desabastecimento não apenas do combustível, mas de diversos produtos nos mercados - de carne até gás de cozinha.
A paralisação dos caminhoneiros, iniciada no dia 21 último, mostrou claramente à sociedade brasileira que a movimentação de cargas em território tupiniquim se faz, em mais de 80%, por pneus. Escancaramos, além da incompetência governamental ao mundo, o nosso mais retumbante fracasso logístico.
Os modais ferrovivários e hidroviários, por exemplo, tão usados em intermodalidades nos países desenvolvidos, aqui dormem, ainda, em "berço esplêndido". A pergunta que não quer calar: quem ganha com isso? O País é que não é.
Fonte - Portogente  29/05/2018

Sistema Ferry-Boat Salvador/Itaparica altera horário de funcionamento em função da greve dos caminhoneiros

Travessia marítima  🚢

A partir da tarde de segunda-feira (28), as viagens passaram a ser realizadas a cada 1h30, podendo ser realizada no intervalo normal de atendimento (1h), se a demanda for maior. Este esquema de funcionamento será mantido durante toda a semana, inclusive para o atendimento ao feriado desta quinta-feira (31), exceto se neste intervalo houver alguma mudança com relação à greve e maior regularidade de abastecimento de combustíveis.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Segundo informações da ITS,empresa que administra e opera o sistema Ferry-Boat na travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica,devido a permanência da greve dos caminhoneiros, ocasionando a dificuldade de abastecimento regular de combustível no país, o que vem contribuindo também para um menor fluxo de pedestres e veículos nos terminais São Joaquim e Bom Despacho, a empresa precisará adotar um esquema especial de atendimento, visando economizar combustível para que o funcionamento do serviço seja mantido nesse período.
A partir da tarde de segunda-feira (28), as viagens passaram a ser realizadas a cada 1h30, podendo ser realizada no intervalo normal de atendimento (1h), se a demanda for maior. Este esquema de funcionamento será mantido durante toda a semana, inclusive para o atendimento ao feriado desta quinta-feira (31), exceto se neste intervalo houver alguma mudança com relação à greve e maior regularidade de abastecimento de combustíveis. O sistema Ferry-Boat segue com seis embarcações à disposição da operação: Dorival Caymmi, Zumbi dos Palmares, Ivete Sangalo, Juracy Magalhães Júnior, Rio Paraguaçu e Anna Nery, que serão utilizadas de acordo com a necessidade a cada momento.

O sistema seguira com a programação de embarques conforme horários abaixo:

Pela Manhã = 05h - 6:30 - 8h - 9:30 - 11h - 12:30 -

Pela Tarde  = 14h - 15:30 - 17h

A Noite      = 18:30 - 20h - 21:30 - 23:30
*Esta programação está sujeita a alterações.
Com informações da ITS  28/05/2018

Crise dos caminhoneiros expõe dependência de único meio de transporte

Transportes & Logistica  🚚  🚄

Com milhares de caminhões carregados parados ao longo das rodovias, ficou evidente a dependência do país em relação ao transporte rodoviário. Dependência que especialistas ouvidos pela Agência Brasil afirmam revelar outros graves problemas estruturais, como a falta de um plano de contingência que evite a asfixia da atividade produtiva e impeça o apagão logístico ante uma greve de caminhoneiros

Por Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Ao longo da última semana, o medo de que faltassem alimentos, combustíveis e transporte público tirou o sossego de parte da população, alterando a rotina das cidades e afetando diversos setores. Com milhares de caminhões carregados parados ao longo das rodovias, ficou evidente a dependência do país em relação ao transporte rodoviário. Dependência que especialistas ouvidos pela Agência Brasil afirmam revelar outros graves problemas estruturais, como a falta de um plano de contingência que evite a asfixia da atividade produtiva e impeça o apagão logístico ante uma greve de caminhoneiros.
Para a superintendente da Associação Nacional dos Transportes de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos), a economista Roberta Marchesi, e a diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV-Ceri), Joisa Dutra, alguns dos atuais gargalos da infraestrutura de transporte nacional são reflexos da opção feita pelo Estado brasileiro na década de 1950, quando os governantes decidiram priorizar os investimentos na indústria automobilística. Consequentemente, recursos públicos dos três níveis de governo foram quase que integralmente canalizados para a ampliação da malha rodoviária, em detrimento dos transportes por ferrovia e hidrovia.
Com uma malha ferroviária para cargas e passageiros que não chega a 30 mil quilômetros de extensão, o Brasil está atrás, até mesmo, da Argentina. Com um território de 2,7 milhões de quilômetros quadrados (o equivalente à soma dos territórios do Amazonas e do Pará), o país vizinho conta com 36.917 quilômetros de trilhos. Já os Estados Unidos dispõem de uma malha de cerca de 294 mil quilômetros. Mesmo a Índia, com um território equivalente a quase metade do brasileiro, conta com mais de 68 mil quilômetros de trilhos.
“A crise que estamos assistindo é, em grande parte, fruto do caos logístico decorrente da concentração do transporte de cargas e de passageiros em um único modal”, disse à Agência Brasil a economista Roberta Marchesi, superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros Sobre Trilhos (ANPTrilhos).

Integração de modais
Pós-graduada nas áreas de planejamento e logística, Roberta aponta os riscos de que boa parte da atividade econômica brasileira dependa de um único meio de transporte. “Se tivéssemos uma malha ferroviária e estes alimentos e combustíveis pudessem ser levados até os centros urbanos por trens, minimizaríamos o impacto desta crise. Nosso desenvolvimento não pode estar estruturado sobre um único modal.”
Para Joisa, ao mesmo tempo em que torna imprescindível a elaboração de um plano anticrise, a concentração do transporte de passageiros e de cargas em um único modal dificulta a execução deste mesmo plano de contingência. A diretora do Ceri também defende a ampliação da malha ferroviária e a integração entre os diferentes meios de transporte.
“Sob determinadas condições, o [investimento no] modo ferroviário seria desejável. Não só isso. Seria necessária uma maior integração [da infraestrutura de transportes], o que envolve uma combinação de modais”, defendeu Joisa.

Projeto de Estado
De acordo com Roberta Marchesi, os projetos de ferrovia e hidrovia são de longo prazo e exigem continuidade entre governo sucessivos. “Seriam necessários projetos de Estado. Um plano de desenvolvimento estruturante que transcendesse os mandatos políticos”, comentou. Segundo ela, apenas 6% dos deslocamentos diários de passageiros são feitos por trens, metrôs, veículos leves sobre trilho (VLT) ou outros modais sobre trilhos.
“Os governantes preferem investir em empreendimentos que possam ser inaugurados dentro dos seus quatro anos de governo. Neste espaço de tempo, não é possível começar do zero e inaugurar um sistema completo, a menos que ele já estivesse estruturado e com projeto pronto”, acrescentou a superintendente da ANPTrilhos, criticando “soluções imediatistas que não respondem às reais demandas das cidades e de seus cidadãos”.
Roberta Marchesi compara com a infraestrutura dos países mais ricos, quando se trata do transporte urbano. De acordo com ela, o metrô de São Paulo, o maior do país, percorre cerca de 74 quilômetros de trilhos, enquanto o de Nova York (EUA) chega a integrar quase 400 quilômetros.
Mesmo em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, a participação do transporte metroferroviário não ultrapassa 20% do total de viagens de passageiros. “Em países desenvolvidos que mantiveram investimentos na indústria ferroviária, esses deslocamentos chegam a 45% do total de viagens. Ainda temos muito o que avançar”, disse a superintendente.
Ao tomar posse hoje, o novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Ronaldo Fonseca, disse que o governo planeja três leilões de ferrovias ainda este ano. Fonseca afirmou que o Brasil precisa acabar com a dependência do transporte rodoviário. “O segundo semestre será o momento das ferrovias no Brasil”, afirmou.
Fonte - Agência Brasil  28/05/2018

segunda-feira, 28 de maio de 2018

Greve leva frota de ônibus a operar no Rio com 40%

Transportes  🚌

As empresas de ônibus conseguiram óleo diesel para colocar parte da frota urbana nas ruas para atendimento ao trabalhador. Os ônibus estão circulando superlotados por conta dos efeitos da greve dos caminhoneiros.Os ônibus do BRT também rodam hoje com 35% da capacidade. A concessionária lembra que os serviços do eixo da Avenida Césario de Melo, em Campo Grande, na zona oeste, e o trecho entre Madureira e o Aeroporto do Galeão estão interrompidos desde sábado passado (26).

Por Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração/BRT Transoeste Rio
A frota de ônibus municipal do Rio de Janeiro está operando hoje (28) com 40% da capacidade total. As empresas de ônibus conseguiram óleo diesel para colocar parte da frota urbana nas ruas para atendimento ao trabalhador. Os ônibus estão circulando superlotados por conta dos efeitos da greve dos caminhoneiros.
Os ônibus do BRT também rodam hoje com 35% da capacidade. A concessionária lembra que os serviços do eixo da Avenida Césario de Melo, em Campo Grande, na zona oeste, e o trecho entre Madureira e o Aeroporto do Galeão estão interrompidos desde sábado passado (26).
As barcas que fazem o transporte de passageiros pela Baía de Guanabara estão operando normalmente hoje. As barcas que fazem a travessia entre a Praça 15 e Niterói voltaram a funcionar hoje, depois do transporte ficar interrompido no fim de semana. As barcas estão saindo com intervalos de 10 minutos e o tempo de travessia entre o Rio e Niterói leva 20 minutos.

Escolas e universidades não têm aula hoje
Os catamarãs da Linha Praça 15 ao bairro de Charitas, em Niterói, estão saindo com intervalos de 20 minutos. As linhas Cocotá, na Ilha do Governador, para a Praça 15 e as barcas que saem para a Ilha de Paquetá também operam sem problemas nesta manhã.
Além das escolas da rede pública municipal de ensino que não estão funcionando hoje, as quatro universidades federais do estado também suspenderam as aulas nesta segunda-feira.
São elas: a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (Ufrrj), Universidade Federal Fluminense
(UFF) e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio). A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, ligada ao governo do Estado, também suspendeu as atividades.
Fonte - Agência Brasil  28/05/2018

domingo, 27 de maio de 2018

Chegou a conta alta: mortalidade infantil, pobreza extrema, gasolina, gás, dólar.

Ponto de Vista  🔍

Há quatro anos, recém-encerrada a eleição presidencial, manifestantes foram às ruas. Pelo impeachment de Dilma. Todos juntos e misturados.Os bem-intencionados, de fato irritados com corrupção. Os que sonhavam com um Brasil novo. Os oportunistas. Os adeptos de nova ditadura. E os inocentes.Juntos e misturados com Eduardo Cunha, Temer, Geddel, Jucá, Moreira Franco, Agripino, Bolsonaro, MBLs e iguais.Lado a lado com acusados de corrupção ou defensores de tortura, ditadura e assassinato...

Bob Fernandes