PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 26 de maio de 2018

Mau tempo causa interdição da travessia marítima Salvador-Mar Grande

Travessia marítima  🚤

Segundo a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab) ventos fortes, ondas elevadas e o mar agitado dificulta a navegação pela Baía de Todos-os-Santos. Passeios de escuna também foram suspensos.

A Tarde
foto - ilustração/arquivo
A travessia Salvador-Mar Grande foi suspensa por conta do mau tempo que atinge Salvador deste a madrugada deste sábado, 26. Segundo a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab) ventos fortes, ondas elevadas e o mar agitado dificulta a navegação pela Baía de Todos-os-Santos. Passeios de escuna também foram suspensos.
Já a travessia Salvador-Morro de São Paulo, os catamarãs aperam com conexão na ilha de Itaparica. De lá, os passageiros seguem por transporte terrestre até a Ponta do Curral, em Valença, de onde fazem uma travessia até Morro. Com esta modificação, a viagem dura em média 3h20, uma hora a mais que o percurso direto, de acordo com a Astramab.

Esclarecimentos
A empresa administradora do equipamento esclareceu ao Portal A TARDE na manhã deste sábado que as embarcações operaram normalmente na sexta-feira, 25, e que o desabastecimento de gasolina, causado pela paralisação dos caminhoneiros, não atingiu a frota naval.
Fonte - A Tarde  26/05/2018

sexta-feira, 25 de maio de 2018

VINTE MIL crianças brasileiras morrerão em decorrência do ajuste fiscal até 2030

Direitos humanos  👪

20 mil crianças brasileiras morrerão até 2030. O número impressiona, mas é precisamente esta a conclusão de um estudo comandado pela Fundação Oswaldo Cruz sobre os efeitos do arrocho fiscal na vida de dezenas de milhares de pequenos brasileiros. Em entrevista à Sputnik, o líder da pesquisa, Davide Rasella comenta os efeitos da contenção de gastos.

Sputnik
foto - ilustração/pinterest
Publicado na revista PLO Medicine, o estudo "Morbimortalidade infantil associada a políticas alternativas de resposta à crise econômica no Brasil: um estudo de microssimulação em âmbito nacional" utilizou modelos matemáticos e estatísticos para medir os impacto do corte de verbas na saúde infantil em todos os municípios brasileiros no período de 2017 a 2030.
Davide Rassella conta que há dois anos já mensurava o impacto da crise, não apenas no que tange ao PIB nacional, mas sobretudo no relativo ao aumento da pobreza extrema e da desigualdade medido pelo coeficiente de Gini (no qual o Brasil pontua 0,5684 e é considerado o 10º país mais desigual do mundo). "A partir dessas informações, já tínhamos parâmetros e conhecimento sobre programas de impacto na redução da pobreza o suficientes para poder fazer projeções mais confiáveis e robustas", explica o pesquisador.
O levantamento leva em consideração especialmente o impacto dos cortes promovidos pelo Governo Federal a programas como o Bolsa Família, que hoje beneficia 21% da população brasileira e a Estratégia de Saúde da Família, que atende 65% da população. Para o professor, arrochos que prejudiquem a continuidade dos dois programas são mais pesados no Brasil do que seriam, por exemplo, na crise econômica grega devido ao grau de desigualdade no país.
"Se você pegar a taxa de mortalidade infantil deles, verá que é quatro, cinco vezes menor que a brasileira. A taxa aqui é maior até mesmo que em países da América do Sul com perfis econômicos similares devido a desigualdade, temos uma parte da população muito mais vulnerável socioeconomicamente. O Bolsa Família age nisso, reduzindo a pobreza, melhorando a alimentação e o acesso ao sistema de saúde", diz Rasella.
A pesquisa mostra que, mantidos os níveis atuais destes programas, seria possível reduzir a mortalidade infantil em 8,6% (próximo de 20 mil crianças além de evitar 124 mil hospitalizações decorrentes de doenças preveníveis, como diarreia e desnutrição. A metodologia levou em consideração duas notas técnicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e e uma do Banco Mundial mostrando a correlação entre medidas de arrocho fiscal e o impacto na saúde da população.
"O grande problema [da PEC 55] é a duração, tanto que ela foi chamada no Washington Post de "a mãe de todas as medidas de autoridade" porque não é uma medida que se limita ao período da crise econômica, mas sim que se estende por 20 anos", avalia o pesquisador, notando que quando a pobreza aumenta, as pioras nos indicadores sociais são imediatas.
Embora a projeção analise a faixa de tempo até 2030, os efeitos já estão sendo sentidos. Segundo o Ministério da Saúde, o número de mortes de crianças entre 1 mês de vida e 4 anos de idade aumentou 11%, depois de 13 anos de queda.
Fonte - Sputnik  25/05/2018

Metrô de Salvador segue com operação normal durante greve de caminhoneiros

Transportes sobre trilhos  🚇

O metrô funciona das 05h à 00h, em todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados. Nos horários de maior movimento (pico) os intervalos entre trens são de cerca de 3 minutos.

Da Redação
divulgação/CCR
O Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas segue com operação normal para garantir o deslocamento dos baianos durante a greve dos caminhoneiros, que tem dificultado o abastecimento de gasolina e diesel nos postos de todo país. O metrô funciona das 05h à 00h, em todos os dias da semana, inclusive aos finais de semana e feriados. Nos horários de maior movimento (pico) os intervalos entre trens são de cerca de 3 minutos. A demanda de passageiros é monitorada permanentemente pela CCR Metrô Bahia e atendida, atualmente, por uma frota de 30 trens. Em casos de aumento da demanda, serão injetados trens extras para melhor atender os passageiros. Atualmente, o usuário conta com 20 estações em 33 km de extensão e duas linhas em operação, podendo se deslocar, inclusive, do Aeroporto a diferentes pontos da cidade. A tarifa é de R$ 3,70.
Com informações da CCR Metrô Bahia   25/05/2018

Em Crise de Combustível, Cadê o Transporte Sobre Trilhos?

Transportes sobre trilhos  🚄  🚇

Hoje, não há opção para uma mobilidade adequada sem combustível para carros e ônibus. Cadê o metrô nessa hora? Onde estão as estações de trem metropolitano ou de VLT para garantir a locomoção dos milhões de trabalhadores, das crianças que querem ir para escola ou das pessoas que precisam utilizar os hospitais? Em cidades mais desenvolvidas o transporte metroferroviário de passageiros responde, em média, por 40% a 45% dos deslocamentos diários da população nos centros urbanos, enquanto que no Brasil esse tipo de transporte responde por menos de 7% dos deslocamentos. 

Por Roberta Marchesi* - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
Desabastecimento em larga escala, enormes filas nos postos de gasolina, suspensão de aulas escolares, mercados com prateleiras vazias, desespero em busca de mobilidade. Imagens da manifestação pela redução do preço do diesel, mas que evidenciam o quanto a mobilidade urbana é dependente do combustível fóssil.
Hoje, não há opção para uma mobilidade adequada sem combustível para carros e ônibus. Cadê o metrô nessa hora? Onde estão as estações de trem metropolitano ou de VLT para garantir a locomoção dos milhões de trabalhadores, das crianças que querem ir para escola ou das pessoas que precisam utilizar os hospitais? Em cidades mais desenvolvidas o transporte metroferroviário de passageiros responde, em média, por 40% a 45% dos deslocamentos diários da população nos centros urbanos, enquanto que no Brasil esse tipo de transporte responde por menos de 7% dos deslocamentos. Nas cidades onde a nossa malha é um pouco mais desenvolvida, como Rio de Janeiro ou São Paulo, o transporte sobre trilhos não chega a representar 20% dos deslocamentos diários, percentual muito baixo para o tamanho e densidade de nossas cidades.
Investir em transporte de passageiros sobre trilhos gera benefícios que vão muito além do transporte em si. A utilização de trens, metrôs e VLTs contribui para amenizar os congestionamentos, para a reduzir o número de acidentes de trânsito e os custos com internações hospitalares. Investir em transporte sobre trilhos é investir no meio ambiente, reduzindo o uso de combustíveis fósseis, a poluição atmosférica e a poluição sonora. Investir em trilhos é investir no cidadão, disponibilizando um sistema de transporte seguro, rápido e eficiente e garantindo, a cada um de seus usuários, mais tempo para lazer, estudo ou família. Investir em trilhos é aumentar o PIB brasileiro, pois o tempo perdido na ineficiência da mobilidade poderia movimentar a Economia do País.
A manifestação ora travada pelos caminhoneiros possibilita evidenciar que não se pode mais pensar em mobilidade tendo como única alternativa os sistemas dependentes de combustíveis fósseis. É fundamental dotar nossas cidades de uma rede integrada de transporte, que utilize os sistemas sobre trilhos como estruturadores dos grandes fluxos urbanos.
Em tempos de período eleitoral é essencial que os candidatos à Presidência da República e aos governos Estaduais incluam em suas agendas, como prioridade, ações efetivas em mobilidade urbana sobre trilhos. É preciso ter coragem para quebrar velhos padrões e assumir uma política pública inovadora para o setor, para que possam a vir a deixar um importante legado para os cidadãos.
Fica a dica!

* Roberta Marchesi é Superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos),  Mestre em Economia e Pós-Graduada nas áreas de Planejamento, Orçamento e Logística.
Da ANPTrilhos via e-mail 25/05/2018

Cadê o Trem?

Transportes sobre trilhos  🚄

Muitos afirmam que se a carga fosse por ferrovia não haveria essa paralisação, porque o custo do transporte é menor, que o trem é o modo ideal para transportar cargas por longas distâncias (entre 200 e 1.000 km), é menos sujeito a acidentes e assaltos, polui menos, etc. Os comentários também lembravam a opção dos governantes pelo modo rodoviário e o consequente abandono das ferrovias a partir dos anos 1960.

GFPF
Grupo Fluminense de Preservação Ferroviária

foto - ilustração/arquivo
O recente protesto dos caminhoneiros contra o aumento excessivo dos combustíveis levou vários comentaristas das mídias a trazerem para o debate a questão do transporte ferroviário. Muitos afirmam que se a carga fosse por ferrovia não haveria essa paralisação, porque o custo do transporte é menor, que o trem é o modo ideal para transportar cargas por longas distâncias (entre 200 e 1.000 km), é menos sujeito a acidentes e assaltos, polui menos, etc. Os comentários também lembravam a opção dos governantes pelo modo rodoviário e o consequente abandono das ferrovias a partir dos anos 1960. Como resultado dessa escolha insana, vale lembrar a crescente estatística de mortes nas estradas: mais de 50 mil/ano. Falou-se também da eficiência do transporte ferroviário sem, contudo, apresentarem os números que o comprovem.
Vejamos alguns dados comparativos para se transportar o equivalente a seis mil toneladas de carga por mil quilômetros. Um trem precisaria de 86 vagões; pelo modo rodoviário, seriam necessárias 172 carretas; o trem consumiria 36 mil litros de diesel; os caminhões entre 90 a 100 mil litros; o espaço ocupado pelo trem seria de 1,6 km; os caminhões formariam uma fila de 3,5 km; bastaria um único maquinista para conduzir essa carga por trem, contra 172 caminhoneiros, sem contar os ajudantes.
Os mais precipitados diriam que o trem eliminaria empregos. Ledo engano: os caminhões continuariam com seu papel importante na integração dos modos, porém percorrendo distâncias menores, podendo o caminhoneiro fazer mais viagens/dia. O caminhão, graças a sua enorme mobilidade, recolheria as cargas na origem levando-as até um Centro de Distribuição-CD para serem embarcadas no trem e levadas até outro CD, onde seria transbordada novamente para os caminhões levarem-nas ao seu destino final, não muito longe do CD. Voilà!
Esse modelo de integração modal (trem+caminhão) é simples, perfeito e funciona a contento em muitos lugares do mundo desenvolvido, inclusive nos BRICs. Mas, como jabuticaba só tem no Brasil, ainda não seria possível implanta-lo, simplesmente porque no nosso modelo jabuticaba ferroviária não há capacidade (trens) disponível para transportar carga geral. No Brasil funciona a lógica do corredor de exportação para transportar commodities como minério de ferro, aço, soja, milho e outras. Mais de 85% da carga transportada por ferrovia é produzida por empresas que são acionistas das concessionárias ferroviárias, que exploram a malha desde 1996.
Traduzindo em números, o Brasil movimentou 1.656 bilhão de toneladas por km, em 2015. Deste total 1.076 bilhão (65%) foi carregado via rodoviária e o restante por outros modos, sendo apenas 20% por trilhos. Em resumo, não tem espaço na ferrovia para carga geral como alimentos, bebidas, remédios, eletro-eletrônicos, cimento, tijolo, material construção civil, móveis, automóveis, produtos químicos, combustíveis, etc.
Teoricamente, se esse modelo de integração rodo-ferroviário estivesse funcionando em proveito da sociedade, a greve desses dias não teria causado tantos impactos negativos no abastecimento, até porque, nesse modelo racional haveria trens de passageiros de média e longa distância ligando o nosso País continental e, portanto, bem menos veículos e acidentes nas estradas.
Mas, infelizmente, não há chances de mudar tão cedo, pois o governo adora esse modelo: são divisas que a ferrovia trás para engordar a Balança Comercial. Inclusive o governo quer renovar as atuais concessões da jabuticaba ferroviária por mais trinta anos. Oremos, pois, para não sermos incluídos nas estatísticas de mortes nas estradas!
*Antonio Pastori - Mestre em economia e Pós-graduado em Engenharia Ferroviária. Coordenador do Grupo Fluminense de Preservação Ferroviária - GFPF.
Fonte - Revista Ferroviária  24/05/2018

Caminhoneiros usam pneus e troncos em linha férrea e param trem em Morretes.

Transportes sobre trilhos  🚄

Os obstáculos foram providenciados por membros do movimento dos caminhoneiros em greve nacional há quatro dias. Um trem, que seguia para o complexo portuário da baia do Porto de Paranaguá, foi parado pelos manifestantes.

Bem Paraná
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Pneus e troncos foram colocados sobre os trilhos da linha férrea da Companhia Rumo Logística, ex- ALL, na região de Morretes, litoral do Paraná, nesta manhã de quinta-feira, 24. Os obstáculos foram providenciados por membros do movimento dos caminhoneiros em greve nacional há quatro dias. Um trem, que seguia para o complexo portuário da baia do Porto de Paranaguá, foi parado pelos manifestantes.
Segundo a assessoria da Rumo, a ferrovia já foi desobstruída e a empresa recorreu à medidas legais para evitar mais problemas como o ocorrido.
Desde o início da paralisação, a movimentação do porto de Paranaguá caiu em 27%, segundo balanço realizado na última quarta-feira (24), passando de 150 mil toneladas diárias para 110 mil. As informações são da APPA (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).
Segundo a administração, um dos três berços do corredor responsável pelo escoamento de grãos parou de funcionar após quatro dias de greve dos caminhoneiros. Com isso, o porto registrou uma queda nas exportações de granéis de 85 mil para 60 mil toneladas diárias.
A importação de fertilizantes, por sua vez, foi interrompida nos berços de atracação em que o transporte da carga é feito por caminhões — apenas os berços que operam com esteiras continuam funcionando. A movimentação de fertilizantes caiu de 25 mil para 10 mil toneladas diárias.
Fonte - Revista Ferroviária  24/05/2018

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Estônia, o primeiro país do mundo a ter transporte público gratuito

Transportes  🚌 🚇

Agora, na Europa, o país báltico Estônia quer mudar esta realidade e implantar transporte gratuito em todo o seu território, permanentemente. Para começar, a proposta vem sendo testada na capital Tallin e, de acordo com as autoridades locais, “a experiência não poderia estar indo melhor do que está”, demonstrando o acerto da medida. 

Mobilize Brasil

Trem, ônibus, metrô… o transporte público é sem dúvida a melhor alternativa ao carro, e quem se desloca diariamente ao trabalho, às aulas, ou a um encontro com amigos está contribuindo para melhorar o trânsito, o ar e a vida nas cidades. Mas, embora a maioria de nós esteja acostumada a pagar pelo uso deste transporte, o custo nele embutido pesa no bolso na hora da compra do bilhete, e limita o acesso de muita gente.
Agora, na Europa, o país báltico Estônia quer mudar esta realidade e implantar transporte gratuito em todo o seu território, permanentemente.
Para começar, a proposta vem sendo testada na capital Tallin e, de acordo com as autoridades locais, “a experiência não poderia estar indo melhor do que está”, demonstrando o acerto da medida.
Allan Akaüla, responsável pelos Assuntos Europeus da Estônia, afirma que em Tallin o uso de transporte público sem custo já trouxe a primeira vitória, ao conseguir “reduzir o número de automóveis na cidade”. Além disso, a novidade vem ajudando as pessoas a se sentirem mais à vontade para ir a “restaurantes, bares ou cinemas”.
Claro que há regras e, para poder viajar de transporte público na capital da Estónia sem desembolsar nada é necessário ser residente permanente na cidade e comprar um pequeno cartão, apenas uma vez, que custa dois euros.
Allan Akaüla está convencido de que o futuro das cidades europeias, e do mundo todo, passa por ter menos carros e pelo acesso gratuito aos meios de transporte coletivos. Uma combinação pra lá de sustentável!
Fonte - Revista Amazônia  23/05/2018

Governo do Estado anuncia vencedor de licitação do VLT do Subúrbio de Salvador

Transportes sobre trilhos  🚄

A aprovação da proposta econômica foi realizada no modelo de Parceria Público Privada (PPP), com desconto de 0,01% na contraprestação anual, que será de R$152.977.352,12.O modal metropolitano, que ligará a região do Comércio de Salvador até a Ilha de São João, no município de Simões Filho, será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente. O investimento total previsto do VLT é de R$ 1.5 bilhão.

Da Redação
ilustração
O Consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas Build Your Dreams - BYD Brasil e Metrogreen, foi o vencedor da licitação para implantação e operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Subúrbio Ferroviário de Salvador. A aprovação da proposta econômica foi realizada no modelo de Parceria Público Privada (PPP), com desconto de 0,01% na contraprestação anual, que será de R$152.977.352,12.
O modal metropolitano, que ligará a região do Comércio de Salvador até a Ilha de São João, no município de Simões Filho, será do tipo monotrilho, movido à propulsão elétrica, sem emissão de agentes poluentes que prejudicam o meio ambiente. O investimento total previsto do VLT é de R$ 1.5 bilhão.
O projeto vencedor foi analisado e aprovado pela Comissão de Licitação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), referente às Condições de Participação, Garantia da Proposta e Qualificação Técnica Operacional. Com isso, o consórcio liderado pela BYD Brasil, organização global especializada em energia limpa e atuante em 250 países, foi declarado totalmente apto para a concessão do modal.
O leilão, realizado nesta quarta-feira (23), na sede da Brasil Bolsa Balcão - B3 (fusão da BM&BOVESPA e Cetip), em São Paulo, teve a participação dos secretários estaduais da Casa Civil, Bruno Dauster, e de Desenvolvimento Urbano, Demir Barbosa. O procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, e o presidente da Companhia de Transporte da Bahia, Eduardo Copello, também estiveram presentes.
“O compromisso do nosso Governo é fazer o VLT virar realidade. Salvador, uma das maiores cidades do país, precisa de um transporte público adequado para sua população. Avançamos muito com o metrô e com as novas vias estruturantes. Agora, vamos poder oferecer um transporte público de qualidade, seguro e confortável para quem mora, trabalha ou estuda em toda região do Subúrbio”, afirmou Dauster.
Já o secretário de Desenvolvimento Urbano destacou os próximos passos a partir da decisão desta quarta-feira (23). “É mais uma grande obra garantida que virá para mudar a vida do povo da Bahia. Agora, seguiremos os trâmites legais para homologação da concorrência e assinatura do contrato da PPP, o que já deve ocorrer em julho”, disse Demir.
Em seguida, o cronograma dos trabalhos preliminares será iniciado, incluindo as interferências na poligonal onde será implantado o VLT, com instalação do canteiro de obras e outros procedimentos. Assim, as obras devem ser iniciadas em outubro, cerca de 90 dias após a assinatura do contrato.
O edital garante a integração física do VLT com o sistema de metrô. Nesse sentido, o consórcio vencedor pretende, com investimento adicional, implantar trecho de ligação até o Retiro, ao mesmo tempo que o trecho Ilha de São João/Comércio estará em construção, passando pela Estação da Calçada. Dessa forma, o VLT estará adequado à lógica de mobilidade do Governo do Estado, que viabiliza o funcionamento dos modais em um sistema de rede, através de serviços complementares.

Veículo Leve sobre Trilhos
O VLT, que irá substituir o atual Trem do Subúrbio, terá 19,9 quilômetros de extensão, com 22 estações. Estão previstas intervenções por trechos: o primeiro, entre o Comércio e a estação da Calçada, com 3,5 quilômetros; o segundo, entre Calçada e Baixa do Fiscal, com 1,1 quilômetro; e o terceiro, entre a Baixa do Fiscal e Ilha de São João, no município de Simões Filho, com 15,3 quilômetros.
As atuais 10 estações dos trens do Subúrbio serão desativadas e reaproveitadas para prestação de outros serviços à comunidade, como postos da Polícia Militar e centros de atendimento. O modal terá capacidade de transportar cerca de 200 mil usuários por dia.
Com informações da Secom BA  23/05/2018

quarta-feira, 23 de maio de 2018

A cidade de São Francisco(Califórnia) planeja implantar uma frota de ônibus totalmente elétrica até 2035

Mobilidade/Sustentabilidade 🚌

A cidade de São Francisco na Califórnia, assumiu o compromisso de implantar uma frota de ônibus totalmente elétricos até 2035.A criação de uma frota de emissão zero para o transporte público demonstra a consideração com o meio ambiente e o comprometimento de São Francisco com a melhoria da qualidade do ar.A frota totalmente elétrica usará combustível zero e dependerá exclusivamente da bateria dentro do sistema operacional.

Intelligent Transport
Intelligent Transport
A cidade de San Francisco anunciou a decisão de implementar uma frota de ônibus totalmente elétricos até 2035.
O prefeito Mark Farrell está determinado a fornecer transporte confiável e sustentável para a cidade e, por isso, a partir de 2025, a Agência Municipal de Transportes de São Francisco (SFMTA) comprará apenas ônibus totalmente elétricos para atingir a meta de 2035.
A frota totalmente elétrica usará combustível zero e dependerá exclusivamente da bateria dentro do sistema operacional.
O SFMTA começou a implantar novos ônibus híbridos elétricos com sistemas de bateria on-board de maior capacidade. O aumento da capacidade da bateria permite que o SFMTA execute um programa de teste para operar "Zonas Verdes" ao longo de várias rotas elétricas híbridas que seriam executadas somente por bateria para partes significativas da rota. A "Zona Verde" significa uma área na qual o veículo não produzirá nenhuma emissão e o SFMTA está trabalhando para identificar essas zonas em toda a cidade.
Em 2019, será adquirido um número limitado de ônibus elétricos com bateria de emissão zero para  serem testados em São Francisco . A etapa mais crucial para apoiar a meta de emissão zero é determinar a infraestrutura necessária para os ônibus elétricos, incluindo atualizações para nossas instalações existentes, requisitos de carga e manutenção.
A operadora de São Francisco, Muni , atualmente opera a maior frota de trólebus elétricos com emissão zero. Os trólebus, como todos os veículos leves sobre trilhos, bondes e teleféricos, funcionam com eletricidade de Hetch Hetchy 100% livre de gases de efeito estufa por meio de fios aéreos. Muni também administra uma frota de veículos híbridos elétricos de baixa emissão. Os veículos elétricos híbridos funcionam com bateria, bem como diesel limpo e renovável. Mais de 50% da frota de trânsito, incluindo trens leves, bondes, bondes históricos e trólebus elétricos são em grande parte alimentados por energia hidrelétrica com efeito estufa, gerada por Hetch Hetchy.
Fonte - Intelligent Transport   23/05/2018

Estação Campo da Pólvora terá funcionamento estendido para jogo entre Bahia e Blooming

Transporte sobre trilhos  🚇

A CCR Metrô Bahia vai ampliar o horário de funcionamento da estação para 0h30, assegurando o embarque de passageiros. Nas demais estações das Linhas 1 e 2, o horário estendido será apenas para desembarque dos usuários. A partida está marcada para 21h45 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A Estação de Metrô Campo da Pólvora terá seu horário de funcionamento estendido para garantir a volta para casa de torcedores que forem ao jogo entre Bahia e Blooming nesta quarta-feira (23). A CCR Metrô Bahia vai ampliar o horário de funcionamento da estação para 0h30, assegurando o embarque de passageiros. Nas demais estações das Linhas 1 e 2, o horário estendido será apenas para desembarque dos usuários. A partida está marcada para 21h45 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova. Durante todo o dia, o Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas está funcionando normalmente, com a possibilidade de introdução de trens extras na operação, de acordo com o aumento da demanda.
A CCR Metrô Bahia reforçará a equipe de Agentes de Atendimento e Segurança (AASs) na estação e contará com o apoio da Polícia Militar, que vai reforçar ainda o policiamento nas áreas de acesso e entornos do sistema. Também será feito o monitoramento eletrônico por meio de cerca de 1.900 câmeras das estações, trens, passarelas de acesso e terminais de ônibus, no Centro de Controle Operacional (CCO) e nas Salas de Supervisão Operacional (SSOs) da concessionária.

Dica de viagem
Para evitar, a dica é adquirir o cartão do metrô para ida e volta, com antecedência. A tarifa é de R$ 3,70. Quem já tem o Cartão Integração do Metrô, pode antecipar a recarga nas bilheterias das estações ou nas máquinas de autoatendimento disponíveis em todas as estações de metrô. O cartão avulso, que dá direito à uma única passagem, também pode ser comprado antecipadamente em qualquer bilheteria. Outra facilidade é a possibilidade de adquirir cartões pré-carregado nas máquinas vending machines instaladas nas estações Lapa, Mussurunga, Rodoviária, Acesso Norte, Brotas e Campo da Pólvora. Os usuários também podem utilizar os cartões de integração Metropasse e SalvadorCARD para utilizar o metrô.
Com informações da CCR Metrô Bahia  23/05/2018

Escolhendo o retrocesso

Ponto de Vista  🔍

Quando o Estado interrompe investimentos em Educação ocorre imediatamente o esvaziamento de projetos em andamento com áreas vitais, tal como Ciência e Tecnologia.São conexões intersetoriais que promovem o fluxo entre pesquisa e aplicação e que dependem do investimento contínuo em Educação para que projetos de longo alcance, mas de lenta execução, não padeçam os efeitos da descontinuidade.

Gilberto Alvarez Giusepone Jr.* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Os gastos com educação estão diminuindo sensivelmente. Em termos práticos, a retração da ordem de 16% assumida pelo Ministério da Educação de 2017 para 2018, ou seja, de aproximadamente R$ 4,5 bilhões, revela que o Estado brasileiro não somente parou de investir em educação, mas também esvaziou o custeio.
Considerando que desde 2016 os investimentos educacionais sofrem os efeitos restritivos das sucessivas crises políticas/econômicas, os números que se anunciam para o biênio 2017-2018 revelam um cenário sombrio.
Quando o Estado interrompe investimentos em Educação ocorre imediatamente o esvaziamento de projetos em andamento com áreas vitais, tal como Ciência e Tecnologia.
São conexões intersetoriais que promovem o fluxo entre pesquisa e aplicação e que dependem do investimento contínuo em Educação para que projetos de longo alcance, mas de lenta execução, não padeçam os efeitos da descontinuidade.
Um declínio tão acentuado no investimento em Educação prontamente desestabiliza todas as dinâmicas de qualificação e isso não se restringe à desconexão com o universo da ciência e tecnologia.
Essa situação repercute rapidamente, por exemplo, nas estruturas, já precarizadas, de formação continuada de professores e na aquisição de materiais essenciais para o adensamento das práticas docentes.
No Brasil o Estado é um ator fundamental na compra de livros para as redes públicas de ensino e essa retração inibe a publicação de editais voltados à qualificação das bibliotecas escolares.
A ação do Estado, no âmbito da multiplicação de leitores, foi exemplar na primeira década deste século e tudo indica que estamos abrindo mão de uma expressiva conquista nesse sentido.
Deve-se também levar em consideração o que acontece quando a queda nos índices de investimento vem acompanhada da retração no custeio.
Essa retração de custeio conduz inexoravelmente ao sucateamento.
Todas as escolas, da educação infantil à pós-graduação, sem manutenção e renovação permanente de equipamentos, rapidamente se deterioram e comprometem a qualidade de seus trabalhos mais essenciais.
Especificamente no ensino superior o sucateamento interrompe atividades essenciais relacionadas à pesquisa e promove a desativação de setores, serviços e estruturas, o que rapidamente é percebido pela população que vai perdendo acesso a unidades de atendimento como, por exemplo, quando ocorre o sucateamento dos hospitais universitários.
Não é casual que no mesmo momento em que retração e sucateamento se combinam despontem com tanto destaque manifestações a favor dos expedientes diretos e indiretos de privatização da educação pública.
Aquilo que no Estado de Goiás, por exemplo, é denominado de gestão eficaz, com transferência da administração das escolas públicas para a responsabilidade da polícia estadual, ou aquilo que no discurso de lideranças políticas conservadoras desponta como defesa dos “vouchers” para que os pais possam “comprar educação com liberdade de escolha”, fazem parte do contexto em que o sucateamento não é exatamente uma consequência desastrosa de uma crise, mas sim uma escolha ideológica e um modo de pensar sobre o que é o compromisso entre Estado e educação.
O retrocesso que testemunhamos é de grandíssimo porte. Seus efeitos talvez não sejam sequer mitigáveis, tamanho o poder destrutivo de certos encaminhamentos.
Em 1961 o país foi sacudido com o movimento em defesa da educação liderado por Florestan Fernandes e Anísio Teixeira. O atual cenário é ainda mais grave, o que nos obriga a honrar, e rapidamente, a memória desses estadistas da educação.
*Gilberto Alvarez Giusepone Jr., diretor do Cursinho da Poli e presidente da Fundação PoliSaber
Fonte - Portogente  23/05/2018

Edital do VLT de Cuiabá está previsto em 40 dias e retomada das obras neste ano

Transportes sobre trilhos  🚄

As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.

Olhar Direto
foto - ilustração/arquivo
“Acredito que nas próximas semanas o governo lançará o edital para terminar o VLT, estão bem adiantados e avançados os estudos”, adiantou. “O importante é retomar a obra estruturante e já temos 55% dela (pronta), faltam 45%. Acredito que ela será retomada ainda este ano. O edital no máximo em 30 ou 40 dias estará na praça”, concluiu.
O prometido edital na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), para contratação de empresa ou consórcio para finalização dos 45% da obra já tinha sua publicação “prometida” para março deste ano, pelo próprio Wilson, então secretário de Cidades (Secid).
A nova data para publicação foi anunciada ao Olhar Direto durante a inauguração da Trincheira do Santa Rosa, localizada na avenida Miguel Sutil, complexo batizado de professor Lenine de Campos Póvoas, na manhã deste sábado (19).
O governador Pedro Taques (PSDB) participou da inauguração, mas não quis dar declarações.

Longa História:
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) tiveram início em 2012, com previsão de conclusão em março de 2014, três meses antes da Copa do Pantanal Fifa 2014, tendo Cuiabá como uma das sedes – quatro jogos foram realizados na Arena Pantanal José Fragelli. Alegando não ter recebido por parcela considerável do que já havia realizado, o Consórcio VLT paralisou as obras em dezembro de 2014.
Após a posse, o governador Pedro Taques determinou auditoria nas obras e no contrato do Consórcio VLT. Constatou-se superfaturamento e falhas pontuais, como a aquisição antecipada das locomotivas e vagões do VLT supostamente por causa de um período de baixa do dólar.
Em fins de 2015, por determinação do juiz Ciro Arapiraca, da Seção Judiciária de Mato Grosso, houve a retomada das conversações do governo com o Consórcio VLT, para que as obras pudessem ser concluídas. Após a delação premiada de Silval Barbosa, revelando que houve corrupção, o contrato foi rompido. No início, o valor do projeto foi fixado em R$ 1,447 bilhão.
No ano passado, o governador Pedro Taques (PSDB) havia retomado o diálogo com o Consórcio VLT, a fim de retomar as obras do modal. No entanto, em agosto, após a divulgação da delação do ex-governador Silval Barbosa, revelando corrupção durante a escolha do modal, Taques determinou a suspensão das tratativas.
Na mesma época, com a deflagração da Operação Descarrilho, pela Polícia Federal, Taques decidiu rescindir o contrato com o Consórcio VLT e determinou a abertura de uma nova licitação. No entanto, os trâmites do novo edital foram suspensos devido à liminar concedida em janeiro pela desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Helena Maria Bezerra Ramos, que interrompeu provisoriamente o rompimento contratual com o Consórcio VLT.
Para terminar os 45% que faltam para concluir o VLT, o Executivo decidiu realizar um novo edital, na modalidade de Regime Diferenciado de Contratação (RDC), para que seja contratada uma empresa ou um conjunto delas (consórcio).
Fonte - Abifer 22/05/2018

terça-feira, 22 de maio de 2018

Nós Somos o Trânsito – Maio Amarelo

Transportes sobre trilhos  🚄  🚇

A notória densidade urbana demanda, com urgência, a busca por um planejamento de transporte que priorize a harmonia e a agilidade no deslocamento de pessoas e de bens, com eficiência, qualidade e, principalmente, segurança, visando reduzir o alto contingente diário de mortos e feridos graves no trânsito.

APTrilhos*
Dotar as cidades de uma rede eficiente de mobilidade é um dos grandes desafios dos centros urbanos brasileiros. O deslocamento de pessoas em busca de bens, serviços, oportunidades de qualificação, empregos e lazer, acarreta, nas diversas capitais e regiões metropolitanas, bolsões com grandes concentrações populacionais.
A notória densidade urbana demanda, com urgência, a busca por um planejamento de transporte que priorize a harmonia e a agilidade no deslocamento de pessoas e de bens, com eficiência, qualidade e, principalmente, segurança, visando reduzir o alto contingente diário de mortos e feridos graves no trânsito.
A 5ª edição do Movimento Maio Amarelo chega com um tema que fomenta a discussão em busca de soluções que possam unir todos os atores envolvidos nesta árdua tarefa. A ANPTrilhos, que representa os operadores metroferroviários brasileiros e seus mais de 10,8 milhões de passageiros diários, acredita que esta solução passa, necessariamente, pela eficiência e integração dos diversos sistemas de transporte, sejam eles individuais ou coletivos.
Dentre as estratégias para a melhoria e o aperfeiçoamento da mobilidade, as iniciativas públicas e privadas deveriam voltar sua atenção para o gerenciamento e integração do transporte de massa. Só com a criação de verdadeiros corredores estratégicos, de alta capacidade e dotados de uma adequada integração com os demais modos, se pode dotar as cidades de uma verdadeira rede eficiente de transporte, garantindo a agilidade e segurança dos deslocamentos.
Os sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos estão dando a sua contribuição diária para a redução do número de acidentes e preservação da vida humana, promovendo o transporte de forma segura e eficiente. Além disso, por serem sistemas de alta capacidade de transporte, os sistemas sobre trilhos contribuem ainda com a retirada de mais de 1,1 milhão de carros e 16 mil ônibus diários das ruas, nas cidades onde estão implantados. Sem congestionamentos e acidentes e com grande benefício ambiental, os trilhos urbanos proporcionam rapidez nos deslocamentos e reduzem os tempos de viagens dos cidadãos.
Nesse sentido, a ANPTrilhos reafirma o seu apoio ao Movimento Maio Amarelo continuando com sua missão de desenvolver o modal sobre trilhos, porém trabalhando sempre para promover a integração e intermodalidade com todos os demais meios de transporte.
*Roberta Marchesi é Superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos)
Fonte - Abifer  22/05/2018

Investimentos na Bahia crescem 70% nos quatro primeiros meses do ano

Economia  📈

No acumulado de 2018, mais de R$ 3,2 bilhões foram investidos, com a geração de 3.665 empregos; enquanto no primeiro quadrimestre de 2017 foram investidos R$ 45,3 milhões e criados 1.770 empregos. Todos os empreendimentos têm protocolo de intenção firmado com o Governo do Estado.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
No período entre janeiro e abril de 2018, 44 empreendimentos foram implantados na Bahia, 32 a mais que o mesmo período do ano passado, o que representa um crescimento de 70% nos investimentos. No acumulado de 2018, mais de R$ 3,2 bilhões foram investidos, com a geração de 3.665 empregos; enquanto no primeiro quadrimestre de 2017 foram investidos R$ 45,3 milhões e criados 1.770 empregos. Todos os empreendimentos têm protocolo de intenção firmado com o Governo do Estado.
"Os números confirmam o compromisso da Secretaria de Desenvolvimento Econômico [SDE] com a atração de investimentos e o acompanhamento dos empreendimentos em todas as suas etapas, inclusive após sua consolidação. Vamos continuar trabalhando muito para criar mais emprego e desenvolvimento econômico para nosso estado", afirma a secretária da pasta, Luiza Maia.
Com um investimento de R$ 230 milhões, a unidade fabril da Formitex entrou em funcionamento no mês de abril, no município de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A fábrica, do segmento químico e petroquímico, possui 700 funcionários.
Há previsão positiva de implantação de 283 novos empreendimentos até 2019, com investimentos estimados em R$ 18 bilhões. Entre esses projetos destaca-se o segmento de eletricidade e gás, com aporte estimado em R$ 12,5 bilhões.
Até abril, 27 protocolos de intenções já foram assinados, com previsão de investimentos de mais de R$ 5 bilhões e possível geração de 3,5 mil empregos diretos. Entre as previsões está a linha de transmissão do Parque Eólico Laranjeiras, em diversos municípios do estado, com investimentos estimados em R$ 248,3 milhões.
Com informações da Secom BA  21/05/2018

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Bahia terá mais de 5 mil quilômetros de estradas recuperadas até o fim do ano

Infraestrutura  🚧 🚗

Além das obras feitas nos últimos três anos, em 1,3 mil quilômetros, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) vai ampliar as intervenções estruturantes no estado. Aliada a esta ação está em execução a primeira parte do Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias Estaduais (Premar II). A primeira etapa do Premar II está recuperando 1.668,02 quilômetros, com investimentos de R$ 310 milhões do Banco Mundial.

Da Redação
foto - Ascom/Seinfra
A Bahia vai alcançar a marca de mais de cinco mil quilômetros de estradas em recuperação até o fim de 2018. Além das obras feitas nos últimos três anos, em 1,3 mil quilômetros, a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra) vai ampliar as intervenções estruturantes no estado. Aliada a esta ação está em execução a primeira parte do Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias Estaduais (Premar II).
A primeira etapa do Premar II está recuperando 1.668,02 quilômetros, com investimentos de R$ 310 milhões do Banco Mundial. O benefício alcança cerca de dois milhões de habitantes em mais de 50 cidades. Além da pavimentação, o contrato prevê a realização de serviços de manutenção durante cinco anos. Entre os trechos em andamento estão a BA-210, entre Juazeiro e Paulo Afonso, BA-172, Jaborandi e São Félix do Coribe e o Anel da Soja, no oeste baiano. Uma segunda parte do programa, que responde por outros dois mil quilômetros, aguarda que o governo federal libere o empréstimo feito junto ao Banco Europeu.
“Apesar de todas as dificuldades que estamos enfrentando, inclusive de boicote do governo federal, o Governo da Bahia está executando um amplo programa de recuperação de estradas para melhorar as condições de tráfego das rodovias baianas. Sabemos a importância que estradas em boas condições representa para a economia dos municípios e, principalmente, para a população interiorana. Continuaremos trabalhando com empenho para ampliar, cada vez mais, o número de estradas totalmente recuperadas e pavimentadas em nosso Estado”, afirma o governador Rui Costa.
As melhorias nas estradas contribuem para levar desenvolvimento para o interior baiano. “Além do Premar, temos um cronograma com outros investimentos, como a PPP [Parceria público-privada] que prevê a recuperação do Sistema BA-052, que envolve a Estrada do Feijão, o trecho entre Xique-Xique e Barra, e a construção de ponte sobre o Rio São Francisco”, ressalta o secretário de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti.

Banco do Brasil
Ter investimentos retidos não é novidade para o Governo do Estado. Em dezembro de 2017, o Banco do Brasil liberou para os baianos, após ordem judicial, o empréstimo de R$ 600 milhões que estava aprovado desde agosto. Com isso, a Secretaria de Infraestrutura pôde dar continuidade aos projetos de recuperação das estradas baianas.
Entre os trechos beneficiados e em execução, estão São Felix – São Roque do Paraguaçu; Marcionílio Souza – Itaetê; Sobradinho – Sento Sé; Morro do Chapéu – Jussara; Antas – Sítio do Quinto; Aramari – Ouriçangas e Santo Antonio de Jesus - Amargosa. Do total repassado para o Estado da Bahia a Seinfra absorveu aproximadamente R$ 295 milhões.
Além disso, os recursos também serão utilizados em trechos que estão em licitação, como Itajuípe – Coaraci e Ipiaú – Dario Meira.
Com informações da Secom BA 21/05/2018

20 anos de retrocessos em 2 anos de desmando

Ponto de Vista 🔍

O presidente Michel Temer adotou o bordão “20 anos em 2” para celebrar seus dois anos de atuação, completados este mês. Somente um governo que ascendeu ao poder mediante golpe parlamentar pode ter a petulância de transformar a desgraça da maioria em festa.Festejar o quê, exatamente?

Por Nathalie Beghin* - www. inesc.org.br
foto - ilustração/Wikipedia
É preciso muito cinismo para querer se comparar a Juscelino Kubitschek e seu Plano de Metas, que prometia 50 anos de progresso em 5 de governo. O presidente Michel Temer adotou o bordão “20 anos em 2” para celebrar seus dois anos de atuação, completados este mês. Somente um governo que ascendeu ao poder mediante golpe parlamentar pode ter a petulância de transformar a desgraça da maioria em festa.
Festejar o quê, exatamente? A queda da inflação e dos juros que estão em seus menores patamares há muitos anos? Esses são os únicos indicadores de sucesso que se tem notícia. De sucesso, em termos, pois a queda da inflação deve-se, em grande medida, à profunda recessão econômica dos tempos recentes: o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro encolheu em 7,5% entre 2015 e 2016. Mas de que adianta se a economia não volta a crescer? Até os operadores de mercado, que estão entre os beneficiários do presidente Temer e seus aliados, estão reduzindo as estimativas de crescimento para 2018.
O que celebrar no cenário político tendo uma aprovação de apenas 5% , segundo as últimas pesquisas de opinião?
A elevada reprovação de Temer e seus aliados pode ser creditada, em grande parte, às evidências de um governo mergulhado na corrupção, associadas aos arrochos provocados nas políticas públicas. As medidas implementadas nos últimos dois anos visam proteger, acima de tudo, os interesses dos governantes de plantão, bem como o capital, especialmente o financeiro, em detrimento do bem-estar geral da Nação.
Assim, o governo Temer congelou constitucionalmente os gastos públicos federais por 20 anos, com exceção do pagamento dos juros da dívida (por meio da Emenda Constitucional 95/2016); segurou o valor de salário mínimo abaixo da inflação, o que afeta milhões de trabalhadores; deu início a processos de privatizações de bens públicos, até mesmo abrindo para o capital estrangeiro; começou a desmontar o já frágil Estado de Bem-estar Social, associando cortes orçamentários com retirada de direitos, por intermédio da reforma trabalhista e a da formulação de uma reforma da previdência social que viola os direitos dos mais vulneráveis; extinguiu ou enfraqueceu institucionalidades criadas para defender os direitos de grupos da população historicamente excluídos, como mulheres, negros, indígenas, povos e comunidades tradicionais e comunidade LGBTI+. Da mesma maneira, vem eliminando medidas de proteção ao meio ambiente.
Esse conjunto de medidas resultou em expressivos retrocessos que penalizam, e muito, a maioria da população. Vejamos alguns deles:

A desigualdade se acirra. Um excelente indicador para dimensionar esse fenômeno é a concentração da riqueza. Segundo a Oxfam, o número de super-ricos que se apropriam de riqueza equivalente à metade mais pobre da população brasileira passou de seis para cinco entre 2016 e 2017. E mais: em 2017, o país ganhou mais 12 bilionários, que agora somam 43 pessoas. A fortuna desses super-ricos chega a US$ 549 bilhões, ou 43,52% da riqueza do país. Enquanto isso, a metade mais pobre da população brasileira detinha apenas 2% da riqueza nacional, menos do que os 2,7% de 2016. Em resumo: as medidas recessivas do governo Temer atingem somente os mais pobres, pois os mais abastados só fazem aumentar seu patrimônio em plena recessão econômica.

A pobreza e a miséria voltam a crescer depois de anos de queda. Levantamento realizado pela LCA Consultores, a partir de microdados da Pnad Contínua, divulgada recentemente pelo IBGE, mostra que o número de pessoas em situação de extrema pobreza no país passou de 13,3 milhões para cerca de 14,8 milhões entre 2016 e 2017, o que representa um aumento de mais de 11%[1]. E mais: o aumento da pobreza é generalizado, pois aconteceu em todas as regiões do país. Esse empobrecimento se explica, em grande parte, pela queda real do valor do salário mínimo e pelo aumento do desemprego e do trabalho informal. Atualmente, mais de 13 milhões de trabalhadores e trabalhadoras estão sem emprego. Os números também revelam um processo de desaparecimento do emprego formal no Brasil. Desde 2014, o país perde, em média, 1 milhão de postos com carteira assinada por ano, ainda segundo a Pnad Contínua do IBGE.

A mortalidade infantil interrompe sua trajetória descendente. Segundo o Ministério da Saúde, depois de uma longa e sustentada diminuição, a mortalidade infantil cresceu 11% para crianças entre um mês e quatro anos de idade, atingindo o patamar de 12,7 mortes por mil nascidos vivos em 2016. A título de comparação, nos países da Zona do Euro esse indicador é da ordem de quatro mortes por mil nascidos vivos. Estima-se que a situação irá se agravar em 2017 e 2018. A morte de crianças é um indicador sensível do nível de desenvolvimento de um país, e uma evidência eloquente de suas prioridades e de seus valores. A diminuição real do salário mínimo e os cortes de programas sociais, tanto na saúde, como na assistência social, educação, habitação e saneamento, entre outros, impactaram diretamente na vida das crianças.
Esses são alguns exemplos das nefastas consequências dos “20 anos em 2” do governo Temer e seus aliados. Estudo do Inesc, realizado em parceria com CESR e Oxfam Brasil, evidencia que as medidas de austeridade adotadas desde 2016 resultaram em expressivos cortes e na violação de direitos de grandes parcelas da população: a área que mais perdeu foi a da juventude, seguida dos programas de segurança alimentar e nutricional, mudanças climáticas, moradia digna e defesa dos direitos de crianças e adolescentes e de mulheres.
A perversidade se acentua com a constatação de que o subfinanciamento de programas sociais é ineficiente: segundo estudo de Antônio Albano, com a Emenda Constitucional 95, do “Teto dos Gastos”, a previsão de crescimento do PIB é menor do que sem ela, e a previsão de resultado fiscal com ou sem a EC 95 é praticamente igual.
O governo federal não tem nada para celebrar e muito para se envergonhar!
*Nathalie Beghin, coordenadora da assessoria política do Inesc.
Brasília, 15 de maio de 2018.
Fonte - Revista Amazônia  21/05/2018

domingo, 20 de maio de 2018

Atlas Solar da Bahia é lançado durante a Campus Party

Ciência & Tecnologia 

O lançamento aconteceu dentro da programação da Campus Party (CPBA2), na Arena Fonte Nova, em Salvador, e contou com a presença de diversas autoridades."Energia solar é um assunto muito ligado à inovação e hoje estamos lançando esse Atlas que deve atrair muitos empresas da Bahia para o setor", lembra o titular da Secti, Rodrigo Hita.

Da Redação
foto -  Alberto Coutinho/GOVBA
O estado com maior capacidade de geração de energia fotovoltaica do Brasil é a Bahia. A fim de apresentar o mapeamento e análise do potencial em todo o território estadual, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), lançou, na tarde deste sábado (19), o Atlas Solar da Bahia. O lançamento aconteceu dentro da programação da Campus Party (CPBA2), na Arena Fonte Nova, em Salvador, e contou com a presença de diversas autoridades.
"Energia solar é um assunto muito ligado à inovação e hoje estamos lançando esse Atlas que deve atrair muitos empresas da Bahia para o setor", lembra o titular da Secti, Rodrigo Hita.
A publicação, que foi feita em parceria com a Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra), visa ainda ser instrumento de orientação para empresários e investidores interessados em aplicar recursos no segmento de energia solar, na Bahia. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado possui 443.920 quilowatts (kW) de capacidade instalada, o que representa um potencial para fornecer eletricidade para 400 mil residências.
De acordo com o secretário da Seinfra, Marcus Cavalcanti, "essa parceria entre as secretarias mostra que todos os metros quadrados de área da Bahia analisados são capazes de produzir 70% da energia solar possível de ser produzida em todo o Brasil".
O painel 'Bahia, terra mãe das energias renováveis' precedeu o lançamento e contou com a palestra do presidente da empresa do ramo Eolus, Rafael Valverde. "Mesmo sabendo do grande potencial da Bahia, ver isso materializado nos surpreende. Descobrimos que o potencial é ainda maior do que se pensava e isso é muito animador", vibra o empresário.

Cenário
Já são 16 parques em operação comercial instalados na Bahia, nos municípios de Tabocas do Brejo Velho, Bom Jesus da Lapa e Itaguaçu. Outras quatro estruturas similares estão sendo construídas em Guanambi e Bom Jesus da Lapa, respectivamente no Sudoeste e Oeste baianos. Essas novas usinas vão implementar a capacidade de produção da energia solar em quase 90 mil kW.
Para somar ao aparato, ainda serão erguidas mais cinco usinas, distribuídas em Juazeiro e Casa Nova, que irão adicionar outros 150 mil kW à capacidade de geração da Bahia.
Com informações da Secom BA  19/05/2018