PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 3 de março de 2018

Gov.Rui Costa inaugura segunda etapa concluída da Linha Azul em Salvador

Infraestrutura viária  🚗 🚌 🚲

O governador Rui Costa inaugurou uma nova via que faz a ligação entre as avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, por meio de dois túneis duplos, sendo um sob a Avenida Luiz Viana Filho (Paralela) e outro sob o acesso ao Estádio de Pituaçu, com 155 e 110 metros cada, respectivamente.As obras fazem parte do corredor transversal batizado de Linha Azul, responsável por conectar, de maneira inédita, a orla marítima, no bairro de Patamares, ao Subúrbio Ferroviário, no Lobato.

Da Redação
foto -  Mateus Pereira/GOVBA
A transformação pela qual passa a mobilidade urbana em Salvador ganhou mais um capítulo memorável neste sábado (3). O governador Rui Costa inaugurou uma nova via que faz a ligação entre as avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, por meio de dois túneis duplos, sendo um sob a Avenida Luiz Viana Filho (Paralela) e outro sob o acesso ao Estádio de Pituaçu, com 155 e 110 metros cada, respectivamente.As obras fazem parte do corredor transversal batizado de Linha Azul, responsável por conectar, de maneira inédita, a orla marítima, no bairro de Patamares, ao Subúrbio Ferroviário, no Lobato.
O trecho entregue pelo governador, que estará liberado a partir desta segunda-feira (5), inclui também uma passagem subterrânea, na Pinto de Aguiar, e vias de superfície em mão dupla, com três faixas por sentido, totalizando cinco quilômetros de extensão. Essas intervenções, somadas à requalificação das vias de acesso até o Complexo Esportivo Armando Oliveira, no bairro de São Marcos, além da duplicação da Avenida Gal Costa, representam a segunda etapa concluída da Linha Azul, com investimento da ordem de R$ 147 milhões.
“São duas grandes avenidas estruturantes. Salvador não tinha nenhuma avenida que ligasse o Subúrbio à orla atlântica, e nós estamos fazendo esses dois corredores. Esse da Gal Costa/Pinto de Aguiar, e o da 29 de Março/Orlando Gomes, que vai sair lá em Paripe, e, portanto, são quatro estações do metrô que são cruzadas por essas duas vias. Isso vai fazer com que cada um de nós, que é baiano e baiana, possa se orgulhar que a nossa capital, não tenho a menor dúvida em afirmar isso, terá a melhor mobilidade urbana e a melhor infraestrutura entre todas as capitais do Brasil. É um investimento histórico”, afirmou Rui.

foto -  Manu Dias/GOVBA
Ainda segundo o governador, “nunca antes, na história da Bahia, Salvador teve um investimento dessa magnitude, e eu diria, a região metropolitana porque, porque logo, logo, nós estaremos inaugurando o terminal de passageiros de Pituaçu, aqui próximo, no dia 22 deste mês, o terminal de passageiros em Lauro de Freitas e a estação do metrô aeroporto, que tem parte dentro do município de Lauro de Freitas e parte no município de Salvador. Portanto, integrando o aeroporto a esse sistema metroviário que, com certeza, já é o mais dinâmico, mais rápido e o mais eficiente do Brasil”.
Para Rui Costa, “isso eleva a nossa autoestima, o orgulho da Bahia, que se destaca nesse cenário nacional de baixo investimento como o segundo estado de maior investimento do País, apesar de ser a sétima economia e a vigésima arrecadação per capita. Graças a Deus, como muito trabalho eficiência, a gente coloca a Bahia no segundo lugar em investimento público”.
Ele enfatizou ainda que essas obras também significam geração de emprego, "não só na construção da obras, mas na abertura de um novo vetor de desenvolvimento, de comércio, nos terminais de ônibus e nas estações . A meta, o planejamento e a programação nossa é melhorar e colocar a nossa capital em primeiro lugar no Brasil em mobilidade e superar a marcar histórica e geração de emprego, pois o grande desafio hoje no Brasil são os altos índices de desemprego”.

Impacto na mobilidade
foto -  Mateus Pereira/GOVBA

Em conjunto com a Linha Vermelha, as obras da Linha Azul compõem um projeto que irá somar, quando concluído, 32 quilômetros, gerando grande impacto na mobilidade de Salvador e acesso às cidades ao seu entorno. O investimento nos dois trechos é de R$ 1,4 bilhão.
“Esses corredores são alimentadores de vias importantes e vão tornar possível a ligação de diferentes partes de Salvador, transformando a vida das pessoas, que já contam diariamente com as novas avenidas, os viadutos, o sistema metroviário e tantas outras obras que diminuem os congestionamentos e dão mais fluidez ao trânsito”, afirmou a secretária estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira, que acompanhou o governador na cerimônia de inauguração.
Também estiverem presentes o vice- governador e secretário do Planejamento, João Leão, e os secretários estaduais de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins, do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Olívia Santana, do Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner, do Desenvolvimento Rural, Jerônimo Rodrigues, de Politica para Mulheres, Julieta Palmeira, do Turismo, José Alves, e de Comunicação Social, André Curvello.

Mobilidade Salvador

Na última década, o Governo do Estado promoveu uma verdadeira revolução na mobilidade urbana da capital baiana. A primeira grande intervenção do programa foi entregue ainda em 2008, com a conclusão do Sistema Viário 2 de Julho, construído próximo ao aeroporto, na divisa entre Salvador e Lauro de Freitas. A obra cumpriu o prazo estipulado no cronograma e surpreendeu por ter custado R$ 29 milhões, quatro milhões a menos do que o orçamento previsto, de R$ 33 milhões.
Em 2013, a Via Expressa retirou os caminhões da Bonocô. Com 4,3 quilômetros, ligando a rodovia BR 324 ao bairro do Comércio, passam pela Via Expressa mais de 60 mil veículos/dia. O investimento total na obra foi de R$ 480 milhões, para a construção das dez faixas (quatro para veículos de carga, quatro para veículos leves e duas para ônibus), além de três túneis e 14 viadutos.
Com total de 42 quilômetros de extensão, 23 estações e dez terminais de ônibus integrados, as obras do Sistema Metroviário Salvador e Lauro de Freitas estão em fase de conclusão. O metrô já fez a viagem teste até a estação Aeroporto. Atualmente, a Linha 1 é composta por oito estações em operação, 12 quilômetros de extensão, que vai da Estação Lapa à Estação Pirajá. A Linha 2, com 12 estações, está concluída até a Estação Mussurunga.
Com informações da Secom BA  03/03/2018

Cochabamba na Bolívia terá rede interurbana de VLT com 40 km de extensão

Transportes sobre trilhos  🚄

O projeto a um custo de US $ 537 milhões,terá três linhas,a linha Verde com 27,4km,a linha Amarela com 7,7km e a linha Vermelha com 5km. O prazo estimado para a construção da rede é de 3 anos.

Da Redação
foto - ilustração
A cidade de Cochabamba,na Bolívia,assinou em 26 de fevereiro um contrato com a Stadler Rail para compra de 12 bondes para a fase inicial de uma rede de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) interurbana com 40,4 km de extensão,que está sendo desenvolvida na cidade.
As entregas devem começar em agosto de 2019 e a Stadler ficará encarregada da manutenção durante três anos.Os VLTs terão três módulos cada, com capacidade para 200 passageiros e velocidade máxima de 80 km/h.
O projeto com o custo de US $ 537 milhões,terá três linhas: A Linha Verde com 27,4 km e 13 estações ligando a estação de San Antonio com Suticollo ao oeste, a linha Amarela com 7,7 km ligando o Cruce Rio Rocha / Avenida Sajama com El Castillo e a Linha Vermelha com 5,3 km a partir de San Antonio à Facultad de Agronomía da Universidade do município de San Simón, no sudeste.A rede deverá levar cerca de 3 anos para a sua construção.
Pregopontocom  03/03/2018

sexta-feira, 2 de março de 2018

Gov. Rui Costa inaugura novo trecho da Linha Azul neste sábado

Infraestrutura  🚗 🚌

O novo trecho faz ligação entre as avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, através de túneis que cortam a Avenida Luiz Viana Filho (Paralela). A entrega de mais uma obra do Governo do Estado, que está transformando a mobilidade da capital baiana, acontece menos de um mês após a inauguração da Avenida Mario Sérgio, a Via Barradão, ocorrida no dia 17 de fevereiro.

Da Redação
foto -  Carol Garcia/GOVBAx
O governador Rui Costa vai inaugurar, neste sábado (dia 3), às 9h, uma nova etapa do complexo viário batizado de Linha Azul - corredor de tráfego responsável pela ligação entre os bairros de Patamares (orla) e Lobato (Subúrbio Ferroviário), em Salvador. O novo trecho faz ligação entre as avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, através de túneis que cortam a Avenida Luiz Viana Filho (Paralela).
O ato de inauguração será marcado pela realização da Feira de Saúde e Cidadania, um evento promovido pelas Voluntárias Sociais da Bahia (VSBA), que vai levar serviços para a população, além de muita diversão. A entrega de mais uma obra do Governo do Estado, que está transformando a mobilidade da capital baiana, acontece menos de um mês após a inauguração da Avenida Mario Sérgio, a Via Barradão, ocorrida no dia 17 de fevereiro.
O conjunto de intervenções que será inaugurado é composto por dois túneis duplos, sendo um sob a Paralela e outro sob o acesso ao Estádio de Pituaçu, com respectivamente 155 e 110 metros cada, um mergulho (passagem subterrânea) na Pinto de Aguiar e vias de superfície em mão dupla - três faixas por sentido -, totalizando 5 quilômetros de extensão, para a interligação com a Avenida Gal Costa.
Com informações da Secom BA  02/03/2018

Seis linhas metropolitanas passam a fazer ponto no novo Terminal de Pituaçu em Salvador

Mobilidade 🚌 🚇

Duas plataformas serão utilizadas para o embarque e desembarque de passageiros no terminal, no mesmo nível das avenidas Gal Costa e Pinto de Aguiar. A partir do Terminal Pituaçu, os passageiros têm acesso a estação de metrô, onde podem realizar a integração, pagando apenas uma passagem em até 3 horas.

Da Redação  
foto -  Elói Corrêa/GOVBA
A partir deste sábado (3), seis linhas de ônibus metropolitanos que tinham como destino a Estação Pituaçu, via avenidas Prof. Pinto de Aguiar (Patamares) e Jorge Amado (Imbuí), passam a fazer ponto no Terminal de Integração de Pituaçu, localizado às margens da Avenida Paralela (sentido centro). As alterações proporcionam aos usuários do sistema mais comodidade e segurança.
Duas plataformas serão utilizadas para o embarque e desembarque de passageiros no terminal, no mesmo nível das avenidas Gal Costa e Pinto de Aguiar. A partir do Terminal Pituaçu, os passageiros têm acesso a estação de metrô, onde podem realizar a integração, pagando apenas uma passagem em até 3 horas.
Os passageiros devem ficar atentos às mudanças que fazem parte da reestruturação das linhas de ônibus metropolitanos e do projeto do Governo do Estado para melhorar a mobilidade da capital baiana. As linhas que passam a acessar o terminal são: 843 URB (Areias); 849 URB (Vila de Abrantes); 857 URB (Arembepe); 881 URB (Itinga); 860I URB (Portão Via Pinto de Aguiar); 860I2 URB (Portão Via Jorge Amado).
Fiscais da Agerba vão acompanhar os primeiros dias da mudança e orientar os passageiros. Para mais esclarecimentos, reclamações ou elogios, o cidadão pode entrar em contato com a Ouvidoria da agência reguladora por meio do telefone 0800 071 0080 ou e-mail agerba.ouvidoria@agerba.ba.gov.br
Com informações da Secom BA   02/03/2018

Câmara aprova regras para aplicativos de transporte; licença e placa vermelha não serão necessárias

Transportes/Aplicativos  🚗

Texto que será enviado à sanção prevê exclusividade dos municípios para regulamentar e fiscalizar os serviços de transporte por aplicativos.O texto que irá à sanção presidencial é um substitutivo do deputado Daniel Coelho (PSDB-PE) ao Projeto de Lei 5587/16, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e outros.

Com informações da Agência Câmara
foto ilustração/Twi
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira (28) duas de três emendas do Senado ao projeto de lei que regulamenta os serviços de transporte por aplicativos. As emendas retiram exigências como placa vermelha, motorista proprietário do veículo e obrigatoriedade de autorização específica do poder municipal para cada motorista.
O texto que irá à sanção presidencial é um substitutivo do deputado Daniel Coelho (PSDB-PE) ao Projeto de Lei 5587/16, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) e outros.
A única emenda rejeitada pretendia retirar dos municípios a atribuição de regulamentar a atividade e também a exclusividade de fiscalização. Dessa forma, continua no texto a exclusividade dos municípios para regulamentar e fiscalizar esse tipo de serviço. Foram 283 votos contra a emenda e 29 a favor.

Autorização
A emenda mais polêmica dos senadores, aprovada por 227 votos a 166 e 11 abstenções, excluiu do texto a necessidade de uma autorização específica emitida pelo poder público municipal ou distrital para a prestação do serviço nos municípios que optarem por regulamentar o serviço.
Deputados contrários à autorização em norma federal argumentaram que ela colocaria todos os motoristas na ilegalidade em municípios nos quais a regulamentação já existente não prevê a concessão dessa autorização.
Os deputados favoráveis à autorização argumentaram que ela é uma decorrência da regulamentação municipal e traria mais segurança ao usuário.

Placa vermelha
A terceira emenda do Senado, aprovada em votação simbólica, retirou a obrigatoriedade de o motorista vinculado ao aplicativo ser o proprietário, fiduciante ou arrendatário do veículo, assim como de este possuir placa vermelha (registro e emplacamento na categoria aluguel).

Requisitos
Para exercer a atividade, haverá certas exigências: veículo que atenda às características exigidas pela autoridade de trânsito e pelo poder público, com idade máxima estipulada pelo município; e carteira do motorista na categoria B ou superior com informação de que exerce atividade remunerada.

Seguro e tributos
De acordo com o texto, os municípios terão de seguir três diretrizes na regulamentação do serviço: efetiva cobrança de tributos municipais pela prestação dos serviços; exigência de seguro de acidentes pessoais de passageiros (APP) e de seguro obrigatório de veículos (DPVAT); e exigência de o motorista inscrever-se como contribuinte individual do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Será considerado ilegal o transporte remunerado privado individual que não seguir os requisitos previstos na futura lei e na regulamentação municipal.
Fonte - Portal do Trânsito  02/03/2018

Comissão da OEA debate denúncias contra SP por alta violência policial

Direitos Humanos 

As denúncias foram enviadas no final do ano passado e discutidas hoje por representantes do Ministério dos Direitos Humanos, o embaixador do Brasil em Bogotá Julio Glinternick Bitelli e integrantes das entidades, entre elas da organização não governamental Conectas.Diante das denúncias, a presidente da CIDH, Margareth Macaulay, pediu ao Estado brasileiro que informe quantos policiais foram denunciados por crimes violentos contra civis; quantos foram condenados; e quantos cumpriram a pena até o final.

Camila Boehm
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Entidades de defesa dos direitos humanos denunciaram hoje (1º) o estado de São Paulo pelos altos índices de letalidade policial e por omissão no combate à tortura em audiência pública da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), na cidade de Bogotá. As denúncias foram enviadas no final do ano passado e discutidas hoje por representantes do Ministério dos Direitos Humanos, o embaixador do Brasil em Bogotá Julio Glinternick Bitelli e integrantes das entidades, entre elas da organização não governamental Conectas.
Diante das denúncias, a presidente da CIDH, Margareth Macaulay, pediu ao Estado brasileiro que informe quantos policiais foram denunciados por crimes violentos contra civis; quantos foram condenados; e quantos cumpriram a pena até o final. Já a comissionada Antônia Urrejola, relatora para o Brasil, disse que virá ao país para inspecionar a situação in loco.

Denúncias
Em relação ao combate à tortura, a Conectas ressaltou que, há cinco anos, o estado de São Paulo, que concentra um terça da população carcerária nacional, descumpre lei que prevê a implementação do mecanismo de prevenção e combate à tortura, órgão que deveria ser formado por peritos independentes para inspecionar instalações prisionais e elaborar recomendações ao Poder Público.
Desde 2014, um projeto de lei estadual que trata da questão está parado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Na denúncia enviada à CIDH, as organizações afirmam que “a tortura ainda é utilizada como método de investigação policial, estando incorporada à cultura das forças policiais”.
De acordo com a Conectas, dos 27 estados, dez têm leis estaduais de combate à tortura e apenas dois deles, Rio de Janeiro e Pernambuco, estão com mecanismos funcionando. “Se o governo do estado tivesse um forte compromisso com a pauta, ele já teria incidido para que ela tivesse sido aprovada na Assembleia Legislativa do estado de São Paulo por meio da Secretaria da Casa Civil”, disse João Paulo Godoy, representante da organização que participou da audiência.

Letalidade policial
Conforme as denúncias, um em cada cinco homicídios no estado de São Paulo são provocados por policiais militares, com base nos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
“O estado comete duas violações em relação a esses crimes. A primeira é quando um agente do Estado executa alguém, mata alguma pessoa. E a segunda violação é quando se tenta que sejam feitas as apurações em relação a esse crime e se vê que tudo é feito de maneira protocolar, de maneira meramente formal, não temos uma devida apuração, não temos a busca pela verdade”, disse João Paulo Godoy.
Fundadora do Movimento Mães de Maio, Débora Silva - que teve o filho assassinado no massacre de 2006, que ficou conhecido como Crimes de Maio - também esteve na audiência e cobrou a reabertura das investigações no âmbito federal. “Meu filho era um gari, que estava trabalhando de atestado médico no dia em que ele foi executado com quinze pontos na boca. O Estado brasileiro tem o dever de dar uma resposta às mães das vítimas dos Crimes de Maio”, disse.
Conforme dos documentos enviados à OEA, entre os dias 12 e 21 de maio de 2006, mais de 500 pessoas foram executadas no estado de São Paulo, sendo que, oficialmente, ao menos 124 delas foram mortas pela polícia. Os casos foram registrados como resistência seguida de morte. Segundo a denúncia, houve uma “operação de extermínio” contra moradores de bairros da periferia, alteração das cenas dos crimes e ocultação de provas. Nesse mesmo período, 59 agentes públicos foram mortos e 13 sofreram ferimentos.
De acordo com a Conectas, “a tese de ter ocorrido uma ação coordenada e clandestina da polícia por motivos de vingança e demonstração de força é corroborada por uma série de depoimentos de sobreviventes e de testemunhas, inclusive de um policial que se entregou espontaneamente. Há também indícios de omissão das autoridades na tentativa de apagar os rastros dos culpados e incriminar as vítimas”.

Governo
Procurado sobre as denúncias encaminhadas à CIDH, o governo do estado de São Paulo informou, em nota, que “não foi notificado, intimado, sequer informado a respeito da denúncia tratada, o que nos impede de fazer qualquer consideração a respeito”. Conforme a Procuradoria-Geral do estado, o assunto também estaria sendo tratado pela Advocacia-Geral da União (AGU), por se tratar de assunto da República Federativa.
O Ministério dos Direitos Humanos informou que só irá comentar a audiência após o retorno da delegação representante.
De acordo com os ministérios dos Direitos Humanos e das Relações Exteriores, a delegação brasileira era formada pelo embaixador Julio Glinternick Bitelli; por Hebert Borges Paes de Barros, Secretário Nacional de Cidadania Adjunto; por Fernando Sena, Chefe da Divisão de Direitos Humanos; por Daniel Leão Sousa, Assistente da Divisão de Direitos Humanos; e por Luciana Peres, Coordenadora-Geral de Acompanhamento dos Sistemas de Proteção Internacional de Direitos Humanos, da Secretaria Nacional de Cidadania do Ministério dos Direitos Humanos.
Fonte - Agência Brasil  01/03/2018

quinta-feira, 1 de março de 2018

Novo terminal de ônibus Pituaçu fará integração com importantes avenidas de Salvador

Mobilidade  🚌 <> 🚇

A obra faz parte das intervenções do Governo do Estado para melhorar a mobilidade da capital baiana, assim que como a ligação, via túneis, entre avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, a ser inaugurada neste sábado (dia 3). O terminal possuirá quatro níveis interligados por meio de escadas fixas e rolantes, e elevadores.

Da Redação
foto - Elói Corrêa/GOVBA
Salvador vai ganhar em 22 de março mais um terminal de integração com o metrô, o Terminal de Ônibus Pituaçu. A estrutura possui 24.320,23 m² de área construída, distribuídos em quatro pavimentos. Localizado às margens da Avenida Paralela (sentido Centro), entre as avenidas do Centro Administrativo da Bahia (CAB), Professor Pinto de Aguiar, São Rafael e Gal Costa, o terminal vai integrar diversos bairros à Estação Pituaçu de Metrô, facilitando o acesso a todo o entorno. A obra faz parte das intervenções do Governo do Estado para melhorar a mobilidade da capital baiana, assim que como a ligação, via túneis, entre avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, a ser inaugurada neste sábado (dia 3).

Foto: Paula Fróes/GOVBA
O terminal possuirá quatro níveis interligados por meio de escadas fixas e rolantes, e elevadores. O pavimento superior vai abrigar estacionamento pago e com acesso pelo viaduto que liga à Avenida do Centro Administrativo. O Nível Lojas, no pavimento térreo, é a área de serviço que vai reunir lojas e quiosques, praça de alimentação com grandes marcas de fast food, além da Metrôclínica com 300m² e 22 especialidades médicas. O acesso a esse nível será feito por meio de passarela com acesso a Avenida São Rafael e de uma outra passarela que permite a ligação com a estação do Metrô e o Estádio Metropolitano de Pituaçu.
O Nível Intermediário (1º subsolo) concentra a maior parte das plataformas de embarque e desembarque, cujos acessos exclusivos para os ônibus serão realizados por rampa com ligação à Avenida Gal Costa. Já o Nível Gal Costa (2º subsolo), com acesso pela avenida homônima e Professor Pinto de Aguiar, possui duas plataformas para paradas dos ônibus. O acesso de pedestres ao Terminal de Integração Pituaçu se dará por meio de duas passarelas que ligam a parada de ônibus à Estação Pituaçu de Metrô e à Avenida São Rafael.
Com informações da Secom BA.  01/03/2018

Traçada a primeira rota de Hiperloop ligando Cleveland a Chicago

Transporte sobre trilhos  🚅

Percurso de hiperlop de Cleveland para Chicago.A visualização da rota do hyperloop,mostra os potenciais benefícios do novo método de transporte que causará impacto nos cidadãos, nas empresas, na economia e o estado como um todo.O Ito World traçou a primeira rota de hiperloop de Cleveland para Chicago para a Hyperloop Transportation Technologies (HTT).


foto - ilustração/arquivo


Presidente da CTB Eduardo Copello recebeu a Ordem de Mérito do Transporte Brasileiro - Medalha JK

Transportes sobre trilhos  🚄  🚇

Presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) desde 2014, José Eduardo Copello tem mais de 30 anos de experiência profissional, sendo dois terços deles na iniciativa privada e os demais no setor público, exercendo cargos de liderança para a formação de políticas públicas nas áreas de transporte e mobilidade urbana.O engenheiro é um dos principais responsáveis pelo acelerado desenvolvimento da rede de mobilidade urbana em Salvador.

ANPTrilhos
Divulgação/ANPTrilhos
O Diretor de Desenvolvimento da ANPTrilhos e Presidente da CTB, José Eduardo Ribeiro Copello, recebeu nesta 4ª feira (28/02), em Brasília, a Ordem de Mérito do Transporte Brasileiro – Medalha JK, na categoria Grande Oficial. A honraria é concedida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que instituiu a Medalha JK em 1991.
Presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) desde 2014, José Eduardo Copello tem mais de 30 anos de experiência profissional, sendo dois terços deles na iniciativa privada e os demais no setor público, exercendo cargos de liderança para a formação de políticas públicas nas áreas de transporte e mobilidade urbana.
O engenheiro é um dos principais responsáveis pelo acelerado desenvolvimento da rede de mobilidade urbana em Salvador. Ele atuou no desenvolvimento da modelagem da concessão do Metrô de Salvador e da implantação do VLT, que substituirá o atual sistema do Trem de Subúrbio da capital baiana.
“A Medalha JK é um reconhecimento do trabalho que está sendo feito nos últimos 8 anos no Estado da Bahia na área de mobilidade urbana, especialmente com a alavancagem do sistema metroferroviário, com o Metrô de Salvador, o Veículo Leve sobre Trilhos e outros componentes da mobilidade que compõem o modelo de gestão com integração intermodal, integração física e tarifária. Estou representando um grande time que compõe esse trabalho, tanto na área pública quanto na privada, e esperamos continuar elevando o nível de participação do transporte metroferroviário na Bahia, tornando a capital do Estado um modelo de mobilidade urbana para o Brasil”, destacou José Eduardo Copello durante a cerimônia de entrega da Medalha JK.
O presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores; a Superintendente da Associação, Roberta Marchesi; o Conselheiro da ANPTrilhos, Rodrigo Vilaça; e o Relações Institucionais da CCR Metrô Bahia, Álvaro Lemos Britto, prestigiaram a homenagem ao Presidente da CTB.
Com informações da ANPTrilhos  01/03/2018

Auxílio-moradia para quem?

Ponto de Vista  🔍

Somente com o valor do auxílio-moradia, de R$ 4.300, uma pessoa, em 2016, teria rendimentos maiores do que 92% das pessoas do Brasil, segundo informações da Câmara dos Deputados, da CNJ, da Pnad/IBGE e da Rais/Ministério do Trabalho, compiladas pelo Nexo Jornal.

Daiane Boelhouwer Menezes* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Nos últimos 40 meses, período posterior à liminar que garantiu a todos os magistrados direito ao auxílio-moradia, cerca de R$ 3 bilhões foram destinados a esse fim pela União. A matéria deve ser votada pelo Supremo Tribunal Federal em março. Já que o assunto é moradia, podemos estabelecer algumas comparações com os recursos investidos em programas de habitação de interesse social do governo federal.
Somente com o valor do auxílio-moradia, de R$ 4.300, uma pessoa, em 2016, teria rendimentos maiores do que 92% das pessoas do Brasil, segundo informações da Câmara dos Deputados, da CNJ, da Pnad/IBGE e da Rais/Ministério do Trabalho, compiladas pelo Nexo Jornal.
Dados do Ministério das Cidades (2009-2016) mostram que a média de recursos investidos em domicílio contratado pelo Minha Casa Minha Vida (MCMV) destinado às famílias que ganham até três salários mínimos é de cerca de R$ 52 mil. Esse teto salarial do programa representava 61% do auxílio-moradia ou 8% do salário de um juiz em São Paulo e, ainda assim, seria um salário maior do que o de 84% dos brasileiros. Assim, o que um juiz ganhou nesses 40 meses de auxílio-moradia (R$ 172 mil) equivale à solução permanente do problema de moradia para três famílias.
O modelo empresarial do MCMV, conhecido como Faixa 1, teve quase R$ 70 bilhões contratados para construir mais de 1,2 milhão de unidades habitacionais. O modelo cooperativo, chamado de Entidades, teve R$ 1,4 bilhão para mais de 60 mil domicílios. Se toda a verba desse auxílio-moradia fosse destinada à modalidade Entidades, 150 mil moradias poderiam ter sido contratadas.
Para se ter uma ideia do que esse número significa, em 2010, ano do último Censo Demográfico, o número de habitações precárias de famílias com rendimentos de até três salários mínimos no estado de São Paulo era de 65.097 habitações. Esses domicílios são chamados de rústicos – aqueles sem paredes de alvenaria ou madeira aparelhada – ou improvisados – em locais e imóveis sem fins residenciais e lugares que servem como moradia alternativa, como imóveis comerciais, pontes e viadutos, ou carcaças de carros abandonados.
Os recursos pagos aos juízes via auxílio-moradia nesses pouco mais de três anos resolveriam o problema das habitações precárias do Sudeste ou do Sul e ainda sobrariam recursos, assim como no Centro-Oeste. Para o Norte ou Nordeste, não seriam suficientes, mas atenuariam uma parte significativa do problema.
É verdade que as habitações precárias são apenas um dos componentes do déficit habitacional e que ainda há toda a questão dos domicílios inadequados. Também é fato que, em boa parte das grandes cidades, a falta de moradias é equivalente aos domicílios vagos. Dessa forma, a construção de unidades habitacionais não é a única solução. Uma política de Estado de aluguel social, por exemplo, pode ser eficaz.
No entanto, essas comparações dão a dimensão do que poderia ser feito caso houvesse liberdade de se deslocar recursos do auxílio-moradia do judiciário para o auxílio de quem não tem condições de viver em habitação que não coloque em risco sua saúde. Além disso, atenção extra precisa ser dada ao déficit habitacional, pois as estimativas apontam que, de 2010 a 2015, ele tem aumentado.
*Daiane Boelhouwer Menezes é doutora em ciências sociais e analista-pesquisadora
Fonte - Portogente  01/03/2018

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Suicídio de índios: triste realidade que persiste no Brasil

Direitos humanos 

Levantamento do Ministério da Saúde mostra uma triste realidade raramente mostrada pela mídia brasileira: o suicídio entre a população indígena, principalmente na região do Rio Araguaia, entre os estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. De 2012 a 2016 foram 35 casos, além de dezenas de tentativas.

Sputnik
foto - ilustração/arquivo
A Sputnik Brasil ouviu uma das maiores especialistas no assunto, a antropóloga Livia Vitenti, doutora na cátedra e que trabalha na Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), órgão do Ministério da Saúde. Na entrevista, a especialista, doutora na cátedra pela Universidade de Montreal, no Canadá, fala do trabalho assistencialista a essas etnias, como as dos carajás, ticunas e guarani caiuás, que estão entre os grupos mais atingidos no país.
Lívia diz que a questão do números de casos ainda é um desafio, uma vez que as autoridades têm problemas com a qualidade das notificações dos distritos especiais indígenas. Segundo ela, existe um agravo dos casos, não porque os indígenas estejam se suicidando mais, mas pelo fato de que há mais notificações, ou seja, um aumento estatístico.
A questão do acompanhamento de casos também não é tarefa simples. Os carajás, por exemplo estão distribuídos por 68 aldeias na região do Araguaia, sendo que a maior parte (12 aldeias) está localizada na Ilhado Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, e onde são registrados a maioria dos casos desde 2011, conforme acompanhamento do Distrito Sanitário Especial Indígena do Araguaia (DSEI), em São Félix do Araguaia.
"Os carajás apresentam número elevado, mas eles não são os únicos, porque a gente trabalha com a ideia que existem fatores de risco para suicídio de populações indígenas não só do Brasil, como também das Américas e em outros países como Austrália e Nova Zelândia. A gente trabalha também com outros fatores que são muito importantes, como o acesso à terra, conflitos com pessoas não-indígenas (madeireiro, garimpeiro), conflitos familiares, necessidade um sentimento de pertencimento maior àquela cultura", exemplifica a antropóloga.
Outros fatores de risco apontados como indutores ao suicídio entre as populações indígenas estão o consumo de álcool, drogas, como a maconha, e o afastamento de práticas tradicionais dessas comunidades, especialmente entre os jovens, ocasionando um quadro de depressão que, quando agravada, por levar a essas tentativas. Daí os esforços dos agentes de saúde indígenas em procurar valorizar as culturas de cada comunidade, tentando mostrar que não há culturas (como a dos brancos, por exemplo) que sejam superiores às daquelas comunidades.
Lívia diz que os jovens na faixa de 19 a 24 anos representam a maior parcela de suicídios entre as populações indígenas no país. Outro fato que ela destaca é que os homens registram percentualmente um número maior de óbitos do que as mulheres, segundo a antropóloga, pela forma mais violenta dos atos. As indígenas apresentam taxa maior de sobrevivência nas tentativas. Um aspecto importante ressaltado pela integrante da Sesai é o trabalho que vem sendo desenvolvido no campo da prevenção em várias frentes.
"Atualmente estamos tirando a palavra 'suicídio' das ações e falando mais da promoção da vida e valorização do bem viver além de uma agenda de ações estratégicas, já publicada no site da Sesai, construída por mim e pelo meu colega de equipe, o Fernando Pessoa de Albuquerque, onde temos eixos de atuação: o de qualificação da região de óbito do suicídio e de qualificação das equipes multidisciplinares de saúde indígena, que contam com psicólogos e outros profissionais de saúde e agentes indígenas de saúde”, diz Lívia.
A antropóloga ressalta a importância dos agentes indígenas de saúde pelo fato de que é comum os indígenas não se sentirem à vontade em falar com profissionais fora da etnia, especialmente no caso de mulheres, que preferem conversar com profissionais do sexo feminino. Outro aspecto importante do trabalho é o relativo à formação de jovens multiplicadores, pessoas interessadas em trabalhar com esportes típicos das comunidades, como as tradicionais corridas com toras, transmissão de tradição oral, valorização de histórias de cosmologia, canto, entre outras.
Fonte - Sputnik  28/02/2018

Desde 2015, professores do Maranhão tiveram 30% de aumento salarial

Educação/Ensino  📖

O governador Flávio Dino anunciou na noite de terça-feira recomposição salarial deste ano, de 6,81%, a todos os integrantes do Subgrupo Magistério da Educação Básica do Maranhão e professores contratados.

Secap MA
Divulgação/Gov.Maranhão
Desde 2015, os professores do Maranhão tiveram reajuste salarial de 30,35%. É bem acima da inflação do período medida pelo IPCA (índice oficial), de 21,46%. Isso significa que os professores tiveram um significativo aumento real, ou seja, elevaram o poder de compra diante da inflação.
O governador Flávio Dino anunciou na noite de terça-feira recomposição salarial deste ano, de 6,81%, a todos os integrantes do Subgrupo Magistério da Educação Básica do Maranhão e professores contratados.
Com a medida, um professor em início de carreira com 40 horas de jornada semanal terá remuneração de R$ 5.750, 83. Já o docente em início de carreira com 20 horas semanais receberá o equivalente a R$ 2.875,41.
“Acreditamos que esse grande investimento é fundamental para desenvolver o nosso Estado”, afirma Flávio Dino.

O mais alto do Brasil
Com o reajuste, o professor maranhense tem o melhor salário em início de carreira para jornada de 40 horas. São 31 mil professores beneficiados com o reajuste.
Além disso, o Maranhão foi o único Estado brasileiro até agora a anunciar reajuste para os professores neste ano.
“Nenhum outro estado concedeu reajuste a todos os seus educadores em 2018. Somente o Governo Flávio Dino o fez”, diz o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão.

Vem mais por aí
Para o ano de 2018, estão previstas diversas ações para melhorar a Educação. Entre elas, a realização de concurso público para professores indígenas, quilombolas e do campo. Também deve ser feita a ampliação da jornada e a unificação de matrícula para mais de 1.200 profissionais.
Com informações da Secap/Gov. Maranhão  28/02/2018

Começa construção da ferrovia que ligará Beijing à nova área de Xiong’an

Transportes sobre trilhos  🚅

A viagem entre as regiões urbanas de Beijing e Xiong’an será reduzida a 30 minutos após a conclusão do projeto.A ferrovia Beijing-Xiong’an partirá da estação de Liying, em Beijing, passará pelo novo aeroporto da capital e pela cidade de Bazhou com destino à nova área em Hebei. A linha percorrerá 92,4 quilômetros e demanda um investimento de 33,5 bilhões de yuans.

Rádio Internacional da China
foto - ilustração/arquivo
A construção da ferrovia interurbana entre Beijing e a nova área de Xiong’an foi iniciada nesta quarta-feira, 28 de Fevereiro. Trata-se do primeiro grande programa de transporte de Xiong’an, área estabelecida pelo governo central na província de Hebei. A viagem entre as regiões urbanas de Beijing e Xiong’an será reduzida a 30 minutos após a conclusão do projeto.
A ferrovia Beijing-Xiong’an partirá da estação de Liying, em Beijing, passará pelo novo aeroporto da capital e pela cidade de Bazhou com destino à nova área em Hebei. A linha percorrerá 92,4 quilômetros e demanda um investimento de 33,5 bilhões de yuans.
O trecho entre a estação de Liying e o novo aeroporto é projetado para comportar uma velocidade de 250 km/h. Esta parte da linha entrará em funcionamento ao mesmo tempo em que o novo aeroporto será inaugurado, em setembro de 2019. O trecho entre o novo aeroporto e Xiong’an será percorrido por trens a 350 km/h, com operações previstas para iniciar no fim de 2020.
A ferrovia Beijing-Xiong’an contribuirá para transferir as funções não essenciais de Beijing para a nova área. Além disso, desempenhará um papel importante na promoção do desenvolvimento coordenado de Beijing, Tianjin e Hebei.
Fonte - Revista Ferroviária  28/02/2018

Chamamento em defesa da mobilidade urbana como direito social

Mobilidade 🚄🚃 🚅 🚇

O engenheiro José Manoel Ferreira Gonçalves, presidente da Frente Nacional pela Volta das Ferrovias (Ferrofrente), lançou, na última semana, o manifesto público “A mobilidade urbana como direito”: - Dada a natural amplitude do tema, queremos neste primeiro momento propor um recorte específico que foque, por um lado, no atendimento a esse cidadão mais carente, o de menor poder aquisitivo, que num país em desenvolvimento como o nosso representa sempre a absoluta maioria numérica das pessoas. Por outro lado, que nos fixemos no modal ferroviário, em suas diversas versões como metrô, trem convencional, monotrilho e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

Portogente
foto - ilustração/aequivo
“A condição em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas numa cidade, a chamada mobilidade urbana, que para ser adequada depende de políticas púbicas de transporte abalizadas em estudos técnicos, de engenharia e estudos sociais, é um tema extenso e complexo por motivos vários, notadamente por dois: por envolver diferentes modais de transporte funcionando em sincronia e sinergia; e atender pessoas de diversos extratos sociais e com diferentes necessidades.
Gostaria de, por meio deste manifesto público, conclamar os brasileiros que atuam no setor, bem como os demais cidadãos interessados, a promovermos um debate que culmine no oferecimento de uma proposta aos poderes constituídos, no sentido de potencializar a infraestrutura instalada bem como propor novos investimentos voltados ao interesse do cidadão, notadamente daquele mais necessitado e dependente do meio público de transporte.
Dada a natural amplitude do tema, queremos neste primeiro momento propor um recorte específico que foque, por um lado, no atendimento a esse cidadão mais carente, o de menor poder aquisitivo, que num país em desenvolvimento como o nosso representa sempre a absoluta maioria numérica das pessoas. Por outro lado, que nos fixemos no modal ferroviário, em suas diversas versões como metrô, trem convencional, monotrilho e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O que estamos propondo é uma grande cruzada, conclamando os usuários, a classe política, os engenheiros e os executivos das empresas a emprestarem sua voz e experiência para assim construirmos um processo de discussão do qual possamos, ao final, gerar e apresentar um relatório amplo, que aponte soluções concretas, com propostas viáveis de projetos factíveis que construam a mobilidade urbana que queremos e que todos têm direito.
Quando falamos em mobilidade urbana, invariavelmente nos vem à mente as grandes metrópoles e aglomerados de pessoas e veículos. Temos mesmo de pensar em soluções que diminuam o tempo de deslocamento e o estresse gerado nas macrometrópoles, pensar maneiras de aliviar o sofrimento no percurso e o tempo nele perdido nessas cidades inchadas que o desenvolvimento mal planejado gerou. Mas precisamos de soluções também para as cidades não tão grandes, como as principais capitais e demais cidades de porte, nas quais o problema também se apresenta com crescente intensidade.
É fato que a constante valorização dos imóveis urbanos gera maior inacessibilidade para compra ou aluguel, o que tem gerado a expulsão de grandes contingentes de família cada vez mais para as áreas mais remotas e distantes do local de trabalho, escola e lazer.
Também é fato que os recursos públicos para minimizar esse problema estão, mais que nunca, escassos. Neste contexto, só a criatividade e inteligência terão o condão de superar essa dificuldade.
Por exemplo, muitas vezes uma solução de mobilidade pode estar fora da infraestrutura, e estar no planejamento, por exemplo. Uma hipótese inicial que defendo é o incentivo público para que empresas que absorvam muita mão de obra se instalem nas novas áreas em que se adensou a população.
Por meio do debate aqui proposto, temos a convicção que em alguns meses será possível apresentar aos governantes um projeto democrático, soberano e nacionalista. Democrático por ser a expressão do trabalho e pensar de muitos; soberano porque engendrado por pessoas interessadas no bem comum, no bem público e não de empresas ou setores; e nacionalista porque vai privilegiar o produto nacional, a engenharia nacional e, mais que tudo, investir os recursos envolvidos em máquinas e produtos nacionais, que geram empregos aqui e, assim, desenvolvam nossa economia.
Em se tratando de investimento público, creio que estejamos todos de acordo quanto a que o cidadão deverá sempre estar em primeiro lugar. A engenharia pode ajudar nisso, encontrando soluções viáveis e exequíveis. As instituições podem ajudar. O cidadão tem muito a contribuir.
Por meio da FerroFrente, entidade que defende a volta das ferrovias e que tenho honra de presidir, receberemos sugestões e artigos que proponham soluções. Procuraremos dar publicidade a essas contribuições, assegurando, claro, a menção à autoria.
A mobilidade é um direito de todos, e quem tem pouco dinheiro tem o mesmo direito à mobilidade de quem tem. Propomos atender esse direito de forma propositiva, com projetos de viabilidade.”
Fonte - Portogente  28/02/2018

Trem do metrô descarrila no Distrito Federal

Transportes sobre trilhos  🚇

Alguns trechos do metrô foram interrompidos por conta do acidente. Em sua conta no Twitter, o Metrô-DF informou que as operações já estão normalizadas no trecho entre os terminais Samambaia e Ceilândia para Águas Claras (ida e volta) e da Estação Guará para a Central e de Central para Guará.

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Um trem do metrô do Distrito Federal (DF) descarrilou na manhã desta quarta-feira (28) entre as estações de Águas Claras e Arniqueiras. De acordo com o Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô/DF), o acidente ocorreu por volta das 9h. Apenas o motorista estava na composição e não sofreu ferimentos.
Alguns trechos do metrô foram interrompidos por conta do acidente. Em sua conta no Twitter, o Metrô-DF informou que as operações já estão normalizadas no trecho entre os terminais Samambaia e Ceilândia para Águas Claras (ida e volta) e da Estação Guará para a Central e de Central para Guará.
O governador do DF, Rodrigo Rollemberg, postou alguns comentários no Twitter do Metrô-DF. Em uma das postagens, Rollemberg disse: “devido a descarrilamento de um trem na Estação Arniqueiras, o trecho Arniqueiras – Concessionárias está com suas atividades interrompidas, mas equipes já foram mobilizadas para devolver o trem aos trilhos e corrigir o problema”.
"A partir do meio-dia haverá transbordo de ônibus para os usuários do @metrobrasilia entre as estações Arniqueiras e Águas Claras”, acrescentou o governador.
Fonte - Agência Brasil  28/02/2018

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Projeto Mais Grafite embeleza túneis da Linha Azul em Salvador

Arte Urbana  🎨

Nesta terça-feira (27), cinco artistas integrantes do Projeto Mais Grafite começaram a dar os toques finais na arte inspirada no Tropicalismo, que poderá ser conferida diariamente por milhares de passantes.O Mais Grafite completou um ano de atividades, levando beleza às ruas da capital e também a escolas estaduais.

Da Redação
foto -  Elói Corrêa/GOVBA
Cores vibrantes de tintas em spray estão dando mais vida aos túneis da interligação entre as avenidas Pinto de Aguiar, Paralela e a nova Gal Gosta, que compõem a chamada Linha Azul. Nesta terça-feira (27), cinco artistas integrantes do Projeto Mais Grafite começaram a dar os toques finais na arte inspirada no Tropicalismo, que poderá ser conferida diariamente por milhares de passantes.
O Mais Grafite completou um ano de atividades, levando beleza às ruas da capital e também a escolas estaduais. Em 2017, 14 oficinas foram ministradas pelos grafiteiros Marcos Prisk, Júlio Costa, Questão Almada e Bigod, envolvendo mais de 1,3 mil alunos da rede pública de ensino da Bahia. A iniciativa é executada pela Coordenação de Políticas para a Juventude (Cojuve), vinculada à Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado (SJDHDS). Além dos túneis da Linha Azul, o projeto contemplou equipamentos como a Estação Pirajá do Metrô e colunas existentes no subsolo da Estação da Lapa.
“A ideia é, justamente, marcar com o grafite as principais obras do Governo do Estado na cidade de Salvador, mostrando para a população a importância dessa arte”, destaca o coordenador do Cojuve, Jabes Soares. “O outro momento do projeto são as oficinas nas escolas estaduais, a fim de que os jovens se aproximem do grafite e pensem na arte como uma possibilidade de renda”, acrescenta.
Tintas especiais, capazes de resistir ao sol e à chuva, estão sendo aplicadas na textura chapiscada que reveste a entrada dos quatro túneis. Cores fortes e elementos que remontam ao movimento do Tropicalismo tomam conta das paredes dos equipamentos públicos, transformando o local em um verdadeiro painel a céu aberto.
“O grande desafio dessa arte foi, justamente, a tinta. A gente está usando uma técnica mista, lançando mão de sprays à base de látex, tinta de piso e até cola. Dessa forma, garantimos uma durabilidade maior, mesmo com a exposição ao tempo e a reação química com o cimento, que, naturalmente, causaria um desgaste maior das cores”, explica Questão.
A arte em grande escala requer, além de muita tinta, maquinário especial e equipamentos de segurança. Morador de Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o grafiteiro Barata ressalta que “um grafite desse porte exige dispositivos como cinto de segurança e capacetes, uma vez que é preciso usar uma plataforma aérea, em função da altura de algumas partes a serem pintadas”. De acordo com o artista, todo o trabalho que acompanha a obra vale a pena, pois “os grafiteiros acabam tendo uma exposição maior”.

Linha Azul
Orçada em mais de R$ 647 milhões, toda a intervenção conhecida como Linha Azul consiste em um sistema viário que envolve as avenidas Pinto de Aguiar, Gal Costa e a ligação Pirajá-Lobato. Ela constitui um nova via transversal à Avenida Paralela, interligando a orla de Patamares/Pituaçu à orla do Subúrbio/Lobato, numa extensão de aproximadamente 12 quilômetros. No próximo sábado (3), o primeiro trecho dessa obra de mobilidade urbana será inaugurado e entregue à população pelo governador Rui Costa.
Na ocasião, será promovida uma Feira de Saúde e Cidadania na Avenida Gal Costa, que disponibilizará gratuitamente ao público serviços como aferição de pressão arterial, medição de glicemia, exames preventivos de câncer de útero e mama, além de atendimento odontológico e oftalmológico.
Com informações da Secom BA  27/02/2018

CBTU anuncia licitação para trecho do VLT de Maceió

Transportes sobre trilhos   🚄

De acordo com informações repassadas pela CBTU, a primeira etapa desta expansão está orçada em R$ 20 milhões e será licitada até o final do mês de março deste ano.As obras, por sua vez, devem iniciar ainda no primeiro semestre de 2018. Nesse montante, estão incluídas desapropriações, terraplanagem, construção de estação, proteção do Canal do Salgadinho, trilhos, dormentes e outras especificações inclusas no projeto que culminará com a expansão do VLT.

Tribuna Hoje
foto - ilustração/arquivo
O presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), José Marques, o diretor técnico, Sérgio Sessin e o superintendente de projetos, Oswaldo Moss Barros, apresentaram ao senador Benedito de Lira (PP), bem como ao superintendente Marcelo Aguiar, o projeto finalizado do primeiro trecho da expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) até o bairro de Mangabeiras, nas imediações do Maceió Shopping.
De acordo com informações repassadas pela CBTU, a primeira etapa desta expansão está orçada em R$ 20 milhões e será licitada até o final do mês de março deste ano.
As obras, por sua vez, devem iniciar ainda no primeiro semestre de 2018. Nesse montante, estão incluídas desapropriações, terraplanagem, construção de estação, proteção do Canal do Salgadinho, trilhos, dormentes e outras especificações inclusas no projeto que culminará com a expansão do VLT.
De acordo com o presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos, a primeira etapa a ser construída terá uma extensão de 1,3 quilômetros e os recursos já estão garantidos.
A verba está assegurada por meio do senador Benedito de Lira, que em Brasília tem atuado para conseguir ampliar o raio de atuação do Veículo Leve sobre Trilhos em Maceió. Segundo o senador, os investimentos garantem mobilidade urbana para quem necessita do transporte coletivo na capital.
Fonte - Revista Ferroviária  27/02/2018

A Suíça entrega PSDB. Lula luta para não ser preso. FHC ouve clássicos. De camarote

Ponto de Vista  🔍

Foi a Suíça que comunicou às autoridades brasileiras a existência de R$ 113 milhões movimentados por Paulo Vieira de Souza......Vulgo "Paulo Preto", diretor da DERSA por 5 anos. Nomeado por Alckmin em 2005. A Folha informa: a Suíça mandou, não o Brasil foi buscar. E informações sobre 113 milhões submergiram num processo secundário em São Paulo.Deveriam estar em inquérito no Supremo que investiga Serra e Aloysio Nunes. Ligados a Paulo Preto, que serviu ao governo Serra e ameaçou na campanha 2010: -Não se abandona companheiro ferido à beira da estrada… Recado claríssimo, jamais investigado pra valer. Em 2012, CPI Cachoeira/ Delta, Paulo Preto escancarou, na revista Piauí: -Por que a CPI proibiu a abertura das contas do eixo Rio-São Paulo? Porque se abrir essas contas o Brasil cai.

Bob Fernandes



imagem - YouTube/Arquivo

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Gov. do Estado anuncia licitação para Concessão do Terminal Hidroviário de São Tomé de Paripe em Salvador

Infraestrutura  🚤

O aviso de licitação foi divulgado na edição de sexta-feira (23) do Diário Oficial do Estado. O equipamento passará a ser administrado pela empresa ganhadora da concorrência pública que deve requalificar a infraestrutura, além de administrar, operar e explorar comercialmente suas áreas e serviços. 

Da Redação
foto - ilustração/Pinterest
Os interessados em participar da concorrência pública para a concessão Terminal Hidroviário de São Tomé de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, devem comparecer, às 9h desta quarta-feira (28), na sala de reunião da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na capital.
O aviso de licitação foi divulgado na edição de sexta-feira (23) do Diário Oficial do Estado. O equipamento passará a ser administrado pela empresa ganhadora da concorrência pública que deve requalificar a infraestrutura, além de administrar, operar e explorar comercialmente suas áreas e serviços. Aproximadamente R$ 800 mil serão investidos em melhorias estruturantes, necessárias para o seu bom funcionamento.
Com informações da Secom BA  26/02/2018

Obras do VLT de Fortaleza avançam

Transporte sobre trilhos  🚄

Obras do VLT de Fortaleza avançam,trânsito no Dionísio Torres muda para dar sequência à instalação de vias férreas.Atualmente, o VLT Parangaba-Mucuripe já está em operação assistida, com transporte de passageiros, de forma gratuita, no trecho que liga as estações Parangaba e Borges de Melo. A operação acontece de 6h ao meio dia, de segunda a sexta-feira. As obras nesse trecho passam por ajustes finais.

Metrofor
foto -  Marcos Studart/Gov do Ceará
As obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT, ramal Parangaba-Mucuripe, entre as estações Borges de Melo e Iate seguem, com vários pontos de trabalho. Nesse trecho, já foi iniciada a operação experimental, sem passageiros, entre as estações Borges de Melo e São João do Tauape. Na região da Estação Pontes Vieira, no bairro Dionísio Torres, vários serviços estão sendo realizados, como a instalação de uma passarela para pedestres, drenagem, finalização da própria estação e colocação das vias, por onde passarão o VLT. Ainda está prevista a urbanização do local com a construção de uma praça.
Para viabilizar o andamento dos trabalhos, a passagem de nível provisória, em acesso à Av. Pontes Vieira, pela Rua Vicente Leite, será fechada. A mudança começa a valer nesta segunda-feira (26). Agentes da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC) darão suporte operacional à intervenção, até que haja adaptação por parte dos motoristas.
Em virtude da medida, os veículos que trafegam pela Via Expressa, em direção às Avenidas Pontes Vieira e Virgílio Távora, terão que entrar à direita na alça do viaduto da Via Expressa sobre a Rua Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face (continuação da Virgílio Távora) e à esquerda na Av. Pontes Vieira. O acesso local à Rua Vicente Leite, no trecho interditado, será garantido no cruzamento com a Avenida Pontes Vieira.

Entrega até o final de 2018

Atualmente, o VLT Parangaba-Mucuripe já está em operação assistida, com transporte de passageiros, de forma gratuita, no trecho que liga as estações Parangaba e Borges de Melo. A operação acontece de 6h ao meio dia, de segunda a sexta-feira. As obras nesse trecho passam por ajustes finais. No trecho que corresponde à construção da passagem inferior da avenida Borges de Melo, as obras seguem com cerca de 90% dos serviços executados. A estimativa é concluir o trecho todo, da Parangaba ao Mucuripe, até o final de 2018.
O ramal Parangaba-Mucuripe terá 13,4 km, sendo 12 km em superfície e 1,4 km de trechos elevados. Ao todo, são dez estações: Parangaba, Montese, Vila União, Borges de Melo, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Papicu, Mucuripe e Iate.
O VLT irá promover a integração com outros modais de transporte. A estação Parangaba possibilitará a total integração à Linha Sul do Metrô de Fortaleza e ao terminal rodoviário do bairro. Já a estação Papicu se integrará à Linha Leste do Metrô e ao terminal rodoviário. A previsão de demanda potencial do modal é de 90 mil passageiros por dia.
Fonte - Metrofor/Seinfra CE  26/02/2018

O julgamento do cartel do "trensalão" vem

Política  🚄🚃🚃🚃

O inquérito sobre bandalheiras em obras paulistas de metrô e trem foi concluído na área técnica do Cade e está pronto para ser levado ao plenário, contou uma fonte do órgão a CartaCapital. O julgamento depende de duas pessoas nomeadas por Temer. O presidente do conselho, Alexandre Barreto de Souza, e o superintendente-geral, Alexandre Cordeiro Macedo.Se o “trensalão” for julgado este ano, o governador de SP estará na berlinda e nas cordas, obrigado a dar explicações. Péssimo para seus planos presidenciais.

Carta Capital
Artigo por André Barrocal

foto - ilustração/arquivo
Em dezembro, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quebrou o sigilo de três investigações de cartéis atuantes em obras rodoviárias e metroviárias no estado de São Paulo e deixou no ar a suspeita de vingança do presidente Michel Temer (MDB) contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Será por vingança – e chantagem – que o caso do “trensalão” desponta no horizonte?
O inquérito sobre bandalheiras em obras paulistas de metrô e trem foi concluído na área técnica do Cade e está pronto para ser levado ao plenário, contou uma fonte do órgão a CartaCapital. O julgamento depende de duas pessoas nomeadas por Temer. O presidente do conselho, Alexandre Barreto de Souza, e o superintendente-geral, Alexandre Cordeiro Macedo.
Cabe à Superintendência abrir e fechar inquéritos, comandar investigações. E, à Presidência, decidir a pauta plenária. No “trensalão”, bastaria Macedo, que passará boa parte do primeiro semestre em viagens ao exterior, querer e pedir o julgamento. E Souza marcar a data.
Uma investigação de cartel concentra-se em empresas, não em saber se políticos levaram grana do esquema. Mas sempre pode surgir uma bala perdida a acertar a turma da política. É o risco que Alckmin e o PSDB paulista correm no “trensalão”.
Temer precisa desesperadamente de um aliado no poder em 2019, para ajudá-lo a se safar dos dois processos criminais no escândalo Friboi que o esperam assim que entregar a faixa em 1o de janeiro.
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, teve de depor ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF,) por ter dito à Reuters que uma investigação em curso contra Temer sobre fraudes em um decreto portuário terminará sem indiciar Temer. Foi nomeado pelo presidente para isso, esse é o tipo de ajuda que o peemedebista quer do sucessor.
Alckmin rejeita aproximações com Temer. Talvez só se deixe seduzir na marra, digamos assim, com o fantasma do “trensalão” a funcionar como uma espécie de estimulante.
O processo começou quando a Siemens fez um acordo de leniência com o Cade, em maio de 2013, a apontar um conluio atuante de 1998 a 2013. No período, o estado de São Paulo teve apenas o PSDB na direção, Alckmin foi governador duas vezes.
A deduragem da multinacional alemã levou a Justiça a autorizar uma operação de busca e apreensão de documentos em julho de 2013, muita coisa ainda inédita. Citava fraudes em 15 projetos de metrô e trem, os quais juntos totalizavam 9,4 bilhões de reais.
Será que o cartel operou por tanto tempo e em tantas e bilionárias obras e nenhum tucano sabia? Nem ganhou recompensa? Difícil de engolir, embora Alckmin pregue que o estado foi roubado e merece indenização.
Se o “trensalão” for julgado este ano, o governador estará na berlinda e nas cordas, obrigado a dar explicações. Péssimo para seus planos presidenciais. É culpa do cartel que São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, com 12 milhões de pessoas, tenha um metrô de tamanho risível? São 80 quilômetros de linha e 71 estações.
Compare-se com a cidade do México, de população grande também, 9 milhões de habitantes. São 225 quilômetros de linha e 195 estações. Lá o metrô foi criado em 1969, um ano depois do paulista. Este, ao completar cinco décadas, terá passado quase metade da vida sob asas tucanas.
Alckmin e o PSDB bem que tentaram ter o Cade também sob as asas, no governo Temer, exatamente devido ao “trensalão”.
Alexandre Moraes, hoje juiz no STF, foi ministro da Justiça de Temer e, nesta condição, tinha indicado ao Palácio do Planalto uma pessoa para dirigir o órgão antitruste. Moraes, recorde-se, foi secretário na gestão Alckmin.
Seu escolhido era o advogado e procurador Roberto Pfeiffer, um íntimo do tema “trensalão” pelas lentes alckmistas. No mandato de Alckmin de 2011 a 2015, aquele em que estourou o escândalo do metrô, Pfeiffer assessorou o corregedor-geral paulista.
Foi ao corregedor da época, o advogado Gustavo Ungaro, a quem o governador deu a missão de conduzir uma averiguação paralela, para embasar a tese de que o estado de São Paulo foi roubado.
O Planalto não aceitou Pfeiffer. O motivo? “Trensalão”, diz um observador. Por que abrir mão de uma arma capaz de chantagear Alckmin? Arma que parece já ter sido usada.
Em 18 de dezembro, Macedo, o superintendente do Cade, quebrou o sigilo de três investigações de interesse de Alckmin e do PSDB. Até então não se sabia da existência delas.
Duas resultam de um acordo de leniência selado pela Odebrecht em julho de 2017. A empreiteira contou ter formado com Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão, OAS e Camargo Correa um cartel para obras do Rodoanel. A mutreta teria funcionado em licitações de 2008 a 2015.
A Obdebrecht relatou quase a mesma história sobre obras do sistema viário da região metropolitana da cidade de São Paulo, objeto de apuração à parte.
O outro inquérito é fruto da leniência da Camargo Corrêa, firmada em 5 de dezembro. Apura um conluio que teria agido em obras do metrô de 1998 a 2014 em 21 contratos de sete estados. A maioria dos contratos fraudados é paulista.
Por que Macedo quebrou o sigilo? Procedimento técnico? Pode ser, mas sua decisão abre um flanco contra Alckmin. E sobram razões para desconfiar de vingança Temer, uma retaliação pela postura tucana na votação das duas “flechadas” da Procuradoria Geral da República no presidente. Vingança e chantagem, uma combinação explosiva.
Fonte - Revista Ferroviária  26/02/2018

Conceito de sustentabilidade na prática

Sustentabilidad🍒🍍

Com as consequências do aquecimento global cada vez mais presentes em nosso dia a dia, as questões climáticas deixaram de estar relacionadas apenas ao meio ambiente e passaram a ser um grande desafio no âmbito da política e da economia mundial - além, é claro, de envolver toda a sociedade. Atentos a isso e em busca de manter o aumento da temperatura média mundial abaixo de 2°C, quase 200 países assinaram, em dezembro de 2015, o Acordo de Paris.

Thaís Hiramoto* - Portogente
foto - ilustração
Com as consequências do aquecimento global cada vez mais presentes em nosso dia a dia, as questões climáticas deixaram de estar relacionadas apenas ao meio ambiente e passaram a ser um grande desafio no âmbito da política e da economia mundial - além, é claro, de envolver toda a sociedade. Atentos a isso e em busca de manter o aumento da temperatura média mundial abaixo de 2°C, quase 200 países assinaram, em dezembro de 2015, o Acordo de Paris.
Entre os signatários, está o Brasil, sétimo maior emissor de gases de efeito estufa (GEEs) do planeta, que tem a meta de reduzir em 37% as suas emissões até 2025. De acordo com o levantamento “Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG)”, realizado pelo Observatório do Clima (OC), o setor de Uso da Terra e da Floresta – representado, sobretudo, pelas queimadas e pelo desmatamento de biomas como a Amazônia e o Cerrado - emite 51% dos GEEs em nosso país.
Agora, fica o questionamento: como as empresas podem contribuir para reverter esse cenário? A resposta é uma só: é fundamental que coloquem em prática o conceito de sustentabilidade. Ou seja, de forma transversal, elas precisam tornar essa questão uma rotina nos negócios; engajar os colaboradores, clientes e fornecedores; alinhar todos os processos internos, desde a matéria-prima, passando pela produção e o transporte, até o descarte - para que o impacto seja o menor possível; investir em tecnologia e capacitação; e, por fim, incluir no planejamento a mensuração de resultados sociais e ambientais.
Além dessas atitudes internas, é importante também que a iniciativa privada estabeleça parcerias com ONGs e institutos, que possam agregar diferentes expertises. Outra medida interessante é buscar certificações de entidades competentes, capazes de atestar de forma confiável os impactos das políticas e ações ligadas à sustentabilidade e muito úteis como ferramentas de gestão, já que podem sistematizar os processos organizacionais.
Todos esses aspectos podem ser aplicados em empresas de qualquer área de atuação. Agora, vou entrar no mérito da indústria alimentícia, uma vez que o atual modelo de produção de alimentos usualmente praticado no Brasil também traz consequências negativas à biodiversidade e ao clima. Além do desmatamento, dito como necessário para o crescimento do setor, os insumos agrícolas aplicados de maneira inadequada prejudicam os ecossistemas, a saúde humana e comprometem o recurso hídrico muitas vezes já escasso.
Para combater essa realidade, as companhias da indústria de alimentos precisam incentivar os sistemas produtivos mais eficientes e orgânicos, utilizar integralmente determinados frutos, desde a polpa até as sementes (as quais geram ingredientes riquíssimos em sabor e nutrientes), incentivar o empreendedorismo de comunidades que produzem no campo e fomentar os sistemas que utilizem os produtos da floresta em pé ou até promovam o reflorestamento. Dessa maneira, é possível gerar riqueza em vários sentidos e conectar as necessidades globais à demanda dos consumidores.
*Thaís Hiramoto é especialista em sustentabilidade da Concepta Ingredients, Unidade de Negócio do Grupo Sabará que se dedica ao desenvolvimento de soluções naturais e tecnológicas, com foco nas indústrias de alimentos, bebidas, nutrição animal e farmacêutica veterinária
Fonte - Portogente  26/02/2018

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Amazônia SAR emitiu 20 mil alertas de desmatamento

Meio ambiente  🌾🌿

Projeto acompanha 357 mil quilômetros quadrados de mata por mês. Alertas também indicam garimpo, pistas clandestinas e mineração ilegal

Amazônia SAR
foto/divulgação
O Amazônia SAR mapeou 378 mil hectares de área e emitiu 20 mil alertas entre novembro de 2016 e janeiro de 2018. O projeto, que tem como objetivo coibir práticas como o desmatamento e outras atividades ilegais, notifica o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) com dados também sobre garimpo, pistas de pouso clandestinas e mineração ilegal, entre outros.
Os dados foram divulgados na quarta-feira (21) pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam). Na mesma ocasião, foi lançado o Sistema Integrado de Alertas de Desmatamento (SipamSar), que deve ampliar a capacidade do Censipam de identificar o desmatamento em estágios iniciais e, assim, facilitar a proteção da Amazônia.
De acordo com o Censipam, os próximos passos incluem a implantação, a partir de 2019, da Estação de Recepção e Gravação (ERG), de onde o órgão vai receber dados diretamente. A estrutura vai contar com duas antenas de rastreio, uma em Brasília e uma em Manaus. O principal benefício a ser alcançado é a diminuição do tempo decorrido desde a coleta da imagem e a emissão do alerta de desmatamento.
Fonte - Revista Amazônia  24/02/2018