PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Brasil tem pior cenário de pluralidade da mídia em 12 países analisados pelo RSF

Comunicação  📻 📺

Ao todo, a pesquisa do MOM-Brasil mapeou 50 veículos e redes de comunicação em quatro segmentos: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias).No Brasil, a coordenação do estudo foi feita pelo Intervozes, entidade da sociedade civil que atua em defesa do direito à comunicação.

Pedro Rafael Vilela
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
Um levantamento inédito revelou que o Brasil apresenta os piores indicadores para a pluralidade na mídia entre 12 países em desenvolvimento analisados. Os dados foram apresentados nesta sexta-feira (2), em Brasília, e fazem parte de uma iniciativa internacional que ganhou o nome de Monitor de Propriedade de Mídia (MOM, na sigla em inglês), organizada pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF). No Brasil, a coordenação do estudo foi feita pelo Intervozes, entidade da sociedade civil que atua em defesa do direito à comunicação.
Ao todo, a pesquisa do MOM-Brasil mapeou 50 veículos e redes de comunicação em quatro segmentos: 11 redes de TV (aberta e por assinatura), 12 redes de rádio, 17 veículos de mídia impressa (jornais de circulação diária e revistas de circulação semanal) e 10 veículos online (portais de notícias). Esses meios de comunicação foram selecionados com base em índices de audiência medidos por institutos de pesquisa e no potencial de influenciar a opinião pública, o chamado agendamento.
Dos 10 indicadores examinados na pesquisa, incluindo proteção legal contra concentração de audiência e de propriedade, controle político de emissoras, controle político do financiamento e transparência na propriedade, o Brasil apresentou alto risco em sete deles. É pior do que o desempenho de países como Peru, Sérvia, Filipinas, Tunísia, Marrocos, Ucrânia e Mongólia.
“Entre os 12 países analisados até agora pela pesquisa, o Brasil foi o que apresentou o maior número de indicadores de alto risco para a liberdade de expressão, principalmente com base no grau de concentração da mídia”, afirma Emmanuel Columbié, diretor da Repórteres Sem Fronteiras na América Latina. Em março, serão divulgados os dados do México, país que tem características similares às do Brasil, em termos populacionais e de sistema de comunicação.

Concentração
Em termos de concentração de mercado, por exemplo, o estudo apontou índices elevados, especialmente na televisão, a mídia mais consumida pelos brasileiros, em que as quatro principais redes (Globo, SBT, Record e Band) somam 71,1% de toda a audiência do país. Na mídia impressa, o grau de concentração também foi considerado de alto risco para a pluralidade de ideias, com 50% da audiência concentradas nos quatro principais grupos: Globo, Folha, RBS (que edita dois dos jornais de maior tiragem no país) e Sada (que edita publicações como o jornal Super Notícias, de Minas Gerais).
Até mesmo na mídia online foi encontrado alto grau de concentração, com os quatro principais grupos (G1, UOL, R7 e IG) dominando 58,75% do share de audiência. “O que esse estudo revelou é que temos no Brasil um cenário de oligopólio e de concentração excessiva dos diferentes tipos de mídia em poucos grandes grupos”, destaca André Pasti, integrante do Intervozes e coordenador da pesquisa no país.
A concentração da propriedade cruzada, quando um mesmo grupo controla diferentes veículos, também apresentou um resultado preocupante, segundo a pesquisa. Entre as 26 maiores redes, nove pertencem ao Grupo Globo, cinco ao Grupo Bandeirantes, cinco são controlados pelo Grupo Record e ligados à Igreja Universal do Reino de Deus), quatro pertencem ao grupo regional RBS (com atuação na Região Sul) e três pertencem ao Grupo Folha. Os veículos controlados pelo Grupo Globo atingem, na média ponderada, um total de 43,86% da audiência de todo o país.
Para a subprocuradora-geral da República Débora Duprat, titular da Procuradoria Federal de Defesa do Cidadão (PFDC), do Ministério Público Federal (MPF), os resultados da pesquisa apontam graves riscos para a democracia no país. “Democracia pressupõe participação ampla da sociedade na discussão dos temas de interesse público, e para isso o acesso à informação é fundamental. Na medida em que esse acesso é bloqueado ou filtrado por um processo de concentração da mídia, a própria democracia fica comprometida”, observa.
A pesquisa ainda registrou a forte participação de grupos religiosos na mídia, com a revelação de que controlam nove das 50 maiores redes do país. Também foram analisadas as principais lacunas regulatórias na legislação brasileira para os meios de comunicação. Os dados e considerações completas do levantamento podem ser acessados por meio do link https// brazil.mom-rsf. org/br/.
Fonte - Agência Brasil  02/02/2018

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Sistema Ferry-Boat,Salvador/Itaparica,terá escala de 24 horas e viagens extras durante o Carnaval

Travessia Marítima  🚢

Para o período de carnaval, a administradora do sistema, ITS, terá à disposição as embarcações: Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi, Juracy Magalhães Júnior, Maria Bethânia, Rio Paraguaçu, Pinheiro, Ivete Sangalo e Anna Nery. Além de realizar as viagens nos horários regulares (de hora em hora), saídas extras irão ocorrer sempre que a demanda aumentar, podendo ter em muitos momentos de duas a três embarcações por hora (exceto nos intervalos de manutenção obrigatória que se façam necessários).

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
O sistema Ferry-Boat fará operação diferenciada para atender à demanda de Carnaval entre os dias 7 e 14 de fevereiro, quando se espera que circulem entre os terminais São Joaquim e Bom Despacho mais de 246 mil passageiros e mais de 37 mil veículos - volume igual ao transportado no mesmo período do ano passado.
Para este feriado, a administradora do sistema, ITS, terá à disposição as embarcações: Zumbi dos Palmares, Dorival Caymmi, Juracy Magalhães Júnior, Maria Bethânia, Rio Paraguaçu, Pinheiro, Ivete Sangalo e Anna Nery. Além de realizar as viagens nos horários regulares (de hora em hora), saídas extras irão ocorrer sempre que a demanda aumentar, podendo ter em muitos momentos de duas a três embarcações por hora (exceto nos intervalos de manutenção obrigatória que se façam necessários).

Operação 24 horas 
Para atender a demanda esperada, a ITS fará atendimento 24h a partir das 4h do dia 7/02 até 1h do dia 11/02, a partir do terminal São Joaquim; e novamente das 5h do dia 12/02 até 23h30 do dia 15/02, a partir do terminal Bom Despacho. O viajante que puder optar pelo horário alternativo (noite ou madrugada) contribui para a diminuição do tempo de permanência em filas que se formam devido ao aumento do fluxo que ocorre em feriados prolongados. Há datas em que o volume atendido chega a mais de 6 mil veículos e mais de 45 mil passageiros (ao dia), quando em finais de semana convencionais o fluxo costuma ser de 2 mil veículos e 15 mil passageiros, por dia.

Hora Marcada 
Além das vagas de Hora Marcada nos horários regulares, a ITS abriu 1.750 vagas extras distribuídas entre às 4h do dia 7/02, e toda a madrugada entre 8 e 10/02, além de 1h e 5h do dia 11/02,com saídas do terminal São Joaquim; e também na madrugada dos dias 13, 14 e 15 de fevereiro,com saídas do terminal Bom Despacho.A venda deste serviço é feita exclusivamente pelo site portalsits.internacionaltravessias.,  e a disponibilidade pode variar bastante (devido a possíveis remarcações por parte dos próprios clientes). As vagas são abertas com 30 de antecedência. O pagamento desta modalidade pode ser feita por meio dos cartões de crédito e débito.

Bilheteria
Os bilhetes para passageiros sserão adquiridos em ambos os terminais, com pagamento em dinheiro, cartões de crédito ou débito. Também são disponibilizados totens de autoatendimento para recarga do cartão Ferry Card e Tarifa Social, além do acesso à catraca para pessoas que possuem o cartão recarregável. Em razão da capacidade de atendimento das embarcações, é importante chegar com alguma antecedência ao horário pretendido. O terminal conta com sistema eletrônico que encerra o acesso de passageiros e veículos sempre que a venda atinge a capacidade de cada embarcação, e também quando é finalizado o procedimento de embarque.

Festa no Ferry 
Nos dias 8 e 9 de fevereiro (quinta e sexta), às 14h, o grupo musical Portella Açúcar & Percussão, além de DJ, farão a animação dos viajantes com canções carnavalescas no Terminal São Joaquim, e posteriormente, nos dias 14 e 15 de fevereiro (quarta e quinta), no Terminal Bom Despacho.

Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC)
Pelo 0800 028 2723,de segunda a sexta das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h, ou através do e-mail demandastravessias@sollobrasil.com.br.
Com informações da Seinfra BA  02/02/2018

Futuro da ciência brasileira fica ameaçado

Ciência & Tecnologia   🎓

O orçamento desse ano, sancionado há alguns dias, traz muitas preocupações decorrentes dos cortes orçamentários na área de ciência, tecnologia, inovação e desenvolvimento.A comunidade científica passou todo o ano de 2017 buscando reverter os cortes anunciados e que se concretizaram na peça orçamentária. Foi uma grande mobilização em diversos estados do país, envolvendo estudantes, pesquisadores, professores e técnicos.

Soraya Smaili - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Início de 2018. Um momento que já se apresenta com enormes desafios em relação ao futuro das pesquisas e da ciência em nosso país. O orçamento desse ano, sancionado há alguns dias, traz muitas preocupações decorrentes dos cortes orçamentários na área de ciência, tecnologia, inovação e desenvolvimento.
A comunidade científica passou todo o ano de 2017 buscando reverter os cortes anunciados e que se concretizaram na peça orçamentária. Foi uma grande mobilização em diversos estados do país, envolvendo estudantes, pesquisadores, professores e técnicos.
Durante o ano passado, o debate e a participação da comunidade científica na política de financiamento da ciência foi extremamente significativa.
Há muito não víamos os cientistas e estudantes tão mobilizados e empenhados em demonstrar à sociedade os efeitos dos cortes anunciados na dotação de verbas públicas destinadas à Ciência e Tecnologia.
A proposta de orçamento inicialmente apresentada pelo governo federal reduzia em dois terços o montante investido em 2011, fruto de uma redução ocorrida ano após ano que se intensificou especialmente em 2017.
Após essa grande movimentação, houve uma diminuição dos prejuízos, porém, o orçamento de 2018 apresentou-se ainda menor (cerca de 19% em relação ao ano anterior). Muitas campanhas foram feitas por entidades e parlamentares, como a do Conhecimento sem Cortes, que trouxe uma forma de cálculo no qual os cortes no sistema de ciência e tecnologia crescem a cada momento.
Além das ações de entidades internacionais, uma das mais notáveis foi a carta de diversos cientistas ganhadores do Prêmio Nobel e dirigida ao presidente da República.
Nossos pesquisadores foram firmes e consistentes na defesa do sistema público de C&T e souberam iniciar um processo de interlocução com parlamentares e com a sociedade, incluindo a mídia.
É necessário explicar à população que o financiamento público é essencial para que haja ciência, em especial as ciências básicas, que formam o alicerce de tudo o que se produzirá de tecnológico e aplicado.
Países desenvolvidos destinam, no mínimo, de 2% a 3% do PIB para essa área. Mesmo os que estão em desenvolvimento continuam fazendo grande movimentação para atingir patamares maiores, pois sabem que o futuro e o crescimento econômico dependem do que o país pode e consegue produzir de maneira soberana.
Dados recentes apresentados ao Conselho Universitário da Universidade Federal de São Paulo (Consu/Unifesp) pelo presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Marcos Cintra, revelaram que para cada unidade da moeda investida em C&T, cerca de 3 a 4 unidades da mesma moeda são geradas na forma de desenvolvimento econômico e social em qualquer país.
Não se trata, portanto, de gasto, mas de um investimento no futuro de uma nação.
Dentre as entidades que mais se destacaram nessa atuação nos últimos meses, estão as universidades públicas federais, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o que fez com que a revista Entreteses abordasse esse tema em sua última edição.
Apontando para o perigo de um retrocesso desastroso, a entrevista com o presidente da ABC, Luiz Davidovich, mostra como o país tem os meios e os recursos para apostar no crescimento.
Uma das medidas emergenciais que vêm sendo propostas é o pedido dos cientistas ao Congresso para que libere ao menos 1,6 bilhões da reserva de contingência do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) para o desenvolvimento da ciência, ao invés de permanecer parado para render juros, como hoje está. É preciso também que o governo federal assuma essa posição.
O corte no orçamento da Ciência e Tecnologia trouxe novas e importantes preocupações para a comunidade e para a sociedade.
Nosso trabalho para recompor e reaver orçamentos terá que continuar, pois queremos um país soberano, que produza vacinas e descubra medicamentos ao invés de importá-los, que produza tecnologia para a agricultura e a indústria, ao invés de apenas exportar matérias-primas para outros países desenvolvidos.
A sociedade brasileira há muito reconheceu isso e valoriza os seus incansáveis cientistas, sempre trabalhando em condições mínimas ou precárias. É preciso apenas que os governantes e o Congresso também o vejam, se quisermos ter o desenvolvimento de uma nação livre e soberana.
Vamos juntos trabalhar por isso e a universidade pública, local onde grande parte da ciência do país é desenvolvida, continuará sua trajetória e sua missão.
*Soraya Smaili é professora e reitora da Universidade Federal de São Paulo
Fonte - Portogente  02/02/2018

MPF abre inquérito para investigar aumento da passagem da Trensurb

Transportes sobre trilhos  🚄

No fim da tarde desta quinta-feira (1º), o Sindimetrô-RS realizou ato, que atraiu movimentos sociais, contra o aumento da passagem. O palco foi a estação Mercado, no Centro da Capital, que registra maior fluxo de usuários da malha do serviço. O sindicato informa que analisa a possibilidade de ingressar com uma ação na Justiça Federal para derrubar o reajuste.

Jornal do Comércio
foto - ilustração/arquivo
Enquanto mais de 220 mil usuários pagarão mais caro pela passagem da Trensurb a partir deste sábado (3), o Ministério Público Federal (MPF) decidiu instaurar um inquérito para investigar o nível de reajuste aplicado pela estatal. O aumento foi de 94%, passando o bilhete de R$ 1,70 para R$ 3,30. O valor estava congelado há 10 anos. O índice autorizado pelo governo federal ficou acima da inflação oficial (IPCA) do período, que foi de 79%, segundo o IBGE. Além do bilhete unitário, a correção atinge também a integração - trens e ônibus (TRI e SIM). O valor passa de R$ 5,18 para R$ 6,62.
No fim da tarde desta quinta-feira (1º), o Sindimetrô-RS realizou ato, que atraiu movimentos sociais, contra o aumento da passagem. O palco foi a estação Mercado, no Centro da Capital, que registra maior fluxo de usuários da malha do serviço. O sindicato informa que analisa a possibilidade de ingressar com uma ação na Justiça Federal para derrubar o reajuste.
Para segunda-feira (5), grupos como o Juntos e outros que lideraram os protestos contra o aumento dos ônibus de Porto Alegre, em 2013, marcaram nova manifestação, às 17h30min. O evento Não ao aumento abusivo do Trensurb está sendo convocado pelo Facebook e soma 3,1 mil pessoas interessadas e 1,2 mil que indicaram que devem participar.
Segundo a assessoria do MPF, o procurador Celso Antônio Tres, que atua em Novo Hamburgo, instaurou inquérito civil público nessa quarta-feira (31), quando a Trensurb oficializou o índice. Tres vai apurar se o índice está correto, já que ficou bem acima da inflação. Serão solicitadas explicações da estatal. Segundo o procurador, serão analisadas as razões de a direção da companhia não ter feito os reajuste ao longo dos dez anos - o último foi em 5 de janeiro de 2008, que pode ter contribuído para gerar dificuldades financeiras e até abrir caminho para a privatização, segundo informou a assessoria do MPF. O inquérito pode resultar em uma ação civil pública.
O diretor Jurídico do Sindicato dos Metroviários, Henrique Frozza, reforçou que o reajuste é fora da realidade, o que já havia sido dito nessa quarta, e que, com a crise e perda de renda, não há como os passageiros suportarem a elevação. Aí o governo vem com esse talagaço, disse Frozza, sobre o reajuste. O dirigente lembrou que o subsídio da passagem, para manter o valor mais baixo, soma R$ 100 milhões, cifra que é compensada pela redução de uso de outros transportes, como carro, e que demandaria mais investimentos em infraestrutura.
O Sindimetrô-RS lembrou ainda que não há uso dos 15 trens novos, que são usados como razão para aumento de custos. A maior parte está parada por problemas técnico, que geraram ação na Justiça contra os fabricantes. Trem novo economiza mais energia, o que reduziria a despesa da estatal, observa Frozza.
Uma das lideranças do Juntos Gabriel Feltrin diz que o ato de segunda é organizado por movimentos sociais, coletivos de estudantes e partidos, como o PSOL. Vamos fazer o questionamento do aumento abusivo e inesperado, avisa Feltrin. A concentração será no saguão da estação, próximo às catracas de acesso aos trens. Os atos podem ganhar força e repetir o que foi 2013, aposta o militante. As manifestações de quatro anos atrás contra o aumento das tarifas de ônibus eclodiram em Porto Alegre e outras capitais como os primeiros protestos que atingiram o governo federal, na época da então ainda presidente Dilma Rousseff (PT).
O governo age agora para privatizar a empresa. Os trens novos não rodam e até banheiros em algumas estações não funcionam, critica Feltrin. Vamos pressionar a direção da Trensurb contra o aumento, que foi aplicado sem nenhum debate com os usuários.

Trensurb esclarece valor da integração
Em nota, a estatal informou que, por questões técnicas, a alteração de valor do bilhete da integração (ônibus e trens) entra em vigor somente na terça-feira (6). Em Canoas, a tarifa entre o metrô e os ônibus de Canoas operados pela Vicasa segue inalterada por prazo indeterminado, em R$ 5,45. A integração ônibus-metrô-ônibus entre Porto Alegre e Canoas também não muda por enquanto, permanecendo em R$ 9,10.
Para créditos adquiridos até segunda-feira (5), os valores a serem descontados seguem sendo os anteriores ao reajuste da tarifa do metrô até o dia 7 de março, tanto para a integração com os ônibus de Porto Alegre (R$ 5,18) quanto para a passagem unitária (R$ 1,70).
Fonte - Revista Ferroviária  01/02/2018

Trens e metrô em São Paulo tiveram quase 50 falhas em janeiro

Transportes sobre trilhos  🚄 🚇

Trens e metrô que cortam a grande São Paulo tiveram quase 50 falhas em janeiro - Nas datas em que houve falhas, foram registradas em média três por dia no metrô, na CPTM, ou nos dois.Entre as linhas da CPTM, a 7-Rubi é a pior no ranking: apresentou nove falhas. No metrô, a pior linha foi a 1-Azul, com dez falhas em janeiro, quatro delas somente no dia 3.

CBN
foto/ - ilustração/arquivo
O transporte sobre trilhos em São Paulo apresentou 48 falhas nos dias úteis de janeiro deste ano. Mês com menor demanda por causa das férias escolares. Nas datas em que houve falhas, foram registradas em média três por dia no metrô, na CPTM, ou nos dois. Os dados foram obtidos nos sites oficiais das empresas, em um acompanhamento diário da CBN.
Na avaliação do Consultor em Engenharia Urbana Luiz Célio Bottura, é 'significativo. Ainda mais que, por coincidência, acontece nos horários de pico, aonde o maior número de pessoas precisam do sistema. Se fosse melhor mantido, este número poderia cair talvez a um terço ou um quarto deste valor'.
Entre as linhas da CPTM, a 7-Rubi é a pior no ranking: apresentou nove falhas. No metrô, a pior linha foi a 1-Azul, com dez falhas em janeiro, quatro delas somente no dia 3.
Grande parte dos registros ocorreu em horário de pico. Em todos eles houve transtornos aos usuários, desde lentidão no percurso e maior tempo de espera nas estações, até o uso do Paese para garantir o percurso. A maioria dos motivos apontados pelas empresas foi problemas nos trens ou nas vias.
Para o especialista, isso indica a necessidade urgente de rever a manutenção que é feita nos equipamentos.
'O plano de manutenção tem que ser levado mais a sério. Na frequência, na escolha do executor. Ttem que ser gente com experiência. E sempre que possível modernizá-lo. Um trem tem uma vida útil muito grande, se ele for bem mantido'.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos discordou da análise feita pela CBN, pois considera que, das 48 falhas registradas no site, somente nove eram graves a ponto de demandar acionamento do sistema de ônibus do Paese. O governo alega que investiu mais de R$ 3 bilhões na renovação da frota nos últimos anos. Na CPTM, 32 novos trens já entraram em operação e 33 devem ser entregues até o fim deste ano. No metrô, foram investidos mais de R$ 1 bilhão na modernização e reforma de 98 trens.
Fonte - Revista Ferroviária  01/02/2018

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Gov. Rui Costa entrega em Camaçari duplicação da BA-531

Infraestrutura  🚧

No campo de infraestrutura viária,Rui Costa oficializou a entrega da duplicação do trecho entre a BA-535 e o entroncamento com a BA-099, que faz parte da BA-531  e inaugurou oficialmente a pavimentação de cinco vias dentro do Polo Petroquímico de Camaçari. As intervenções contaram com investimentos de aproximadamente R$ 7,5 milhões. 

Da Redação

foto - Manu Dias/GOVBA
Nos últimos anos, a rede do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) passou por uma expansão e modernização consideráveis, chegando a 51 municípios e 57 unidades. Na manhã desta quarta-feira (31), mais um posto foi entregue pelo governador Rui Costa, desta vez, em Camaçari, no Boulevard Shopping.
"Hoje entregamos esse belíssimo equipamento aos moradores de Camaçari e região. A unidade oferece mais conforto e dignidade à população, além de abrigar novos serviços que antes não eram disponibilizados na antiga sede, como do TRE e do Procon. As instalações são muito melhores e vão garantir a ampliação do número de atendimentos", explicou Rui.
Camaçari já contava com uma unidade - que já está desativada -, mas "a intensa demanda dos munícipes de Camaçari, Mata de São João, Dias D'Ávila e Lauro de Freitas gerou a necessidade de implantação de uma nova e mais ampla sede", explica a diretora operacional da Rede SAC, Carla Santiago.
Instalada em mil metros quadrados, o novo equipamento dispõe de infraestrutura completa, no que compete ao modelo SAC. Destaque para maior conforto aos usuários na sala de espera, totens de autoatendimento e o serviço Atende, que libera agendamentos no turno matutino para as carteiras de motorista e trabalho, bem como dos serviços do Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Além dos serviços ofertados no posto já existente, os cidadãos de Camaçari poderão resolver pendências do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e do TRE. Com a inauguração do posto no Boulevard Shopping, o SAC, em Camaçari, passa a contar com 42 funcionários, que serão capazes de ampliar o atendimento de cerca de 20 mil pessoas por mês, para mais de 27 mil cidadãos, representando um incremento de 55%.
Satisfeito com a nova estrutura do SAC, o motorista José Carlos Gonzaga mora há quase 30 anos no município e lembra que a nova unidade oferece muito mais conforto, em comparação com a antiga sede, que "estava muito defasada, sem condições de acessibilidade aos usuários dos serviços".

Mais entregas
Na oportunidade, Rui ainda oficializou a entrega da duplicação do trecho entre a BA-535 e o entroncamento com a BA-099, que faz parte da BA-531. Nas obras, foram aplicados cerca de R$ 8,3 milhões, beneficiando uma população de mais de 610 mil pessoas de Camaçari e dos vizinhos Simões Filho e Lauro de Freitas.
Ainda no campo de infraestrutura viária, foi oficialmente inaugurada a pavimentação de cinco vias dentro do Polo Petroquímico de Camaçari. As intervenções contaram com investimentos de aproximadamente R$ 7,5 milhões. Foi autorizado, ainda, o início das obras da via Henry Ford (2,83 quilômetros) e do trecho que liga o Cobre a Alças (4,3 quilômetros). Juntos, os montantes aplicados ultrapassarão os R$ 10 milhões. Para finalizar, foi assinada a ordem de serviço que vai permitir a construção de uma escola, com oito salas de aula, no distrito camaçariense de Monte Gordo.
Com informações da Seinfra BA  01/02/2018

Ostrava ,na República Tcheca,encomenda 40 ônibus Solaris Urbino 12 movidos a GNV

Sustentabilidade  🚌

Quarenta (40) ônibus a gás(GNV) Solaris foram encomendados pela Dopravní Podnik em Ostrava. A segunda maior encomenda de veículos movidos a gás natural (GNV) foi feita pela empresa polonesa e eles ajudarão a melhorar os níveis de poluição da cidade checa.

Da Redação
foto - ilustração
Ostrava é uma cidade localizada na Morávia,região histórica da Silésia,na República Tcheca. A Solaris Bus & Coach SA assinou um contrato com a Dopravní Podnik,operadora de transportes na cidade de Ostrava, para venda de 40 novos ônibus de gás natural(GNV) Solaris Urbino 12
Vinte e quatro dos 40 novos ônibus Solaris Urbino 12 GNV chegarão à cidade tcheca até o final de 2018. Os 16 veículos restantes serão entregues no primeiro trimestre de 2019.
Os novos ônibus terão capacidade para até 80 passageiros e serão equipados com ar-condicionado, Wi-Fi e portas USB facilmente acessíveis. A iluminação externa e interna terá lâmpadas LED de baixo consumo. Alimentado com GNV de baixa emissão,o gás será armazenado em tanques com capacidade total de 1.575 litros, os ônibus reduzirão a poluição do ar e ajudarão a estimular a sustentabilidade em toda a cidade.
O valor do contrato atinge cerca de £ 950.000, tornando-se o segundo maior contrato do fabricante polonês de ônibus com gás natural comprimido na República Tcheca. Após a conclusão das entregas previstas para 2018, o número total de veículos Solaris no mercado checo excederá 1.000 ônibus e trólebus.
Com informações do Itelligent Transport  01/02/2018

MPT pediu mais de R$ 100 milhões em indenizações por trabalho escravo em 2017

Direitos Humanos  👐

De acordo com o MPT, o número de ações civis públicas envolvendo trabalho escravo cresceu nos últimos dois anos. Em 2016 foram registradas 93 ações e, em 2017, foram 103 – desse total, 70 ações (68%) estavam relacionadas a trabalho degradante, o que, segundo o MPT, mostra a importância do conceito moderno de trabalho escravo mais abrangente, de forma a incluir, nesse crime, práticas como a de escravidão por dívidas.

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou hoje (1) uma nota na qual informa ter pedido R$ 100,5 milhões em indenizações ao longo de 2017, por dano moral coletivo em casos envolvendo trabalho escravo. Segundo o órgão, foram ajuizadas, ao todo, 103 ações civis públicas e firmados 217 termos de ajustamento de conduta no período. Em 2017 foram encaminhadas, ao MPT, 1.187 denúncias relacionadas a trabalho escravo.
De acordo com o MPT, o número de ações civis públicas envolvendo trabalho escravo cresceu nos últimos dois anos. Em 2016 foram registradas 93 ações e, em 2017, foram 103 – desse total, 70 ações (68%) estavam relacionadas a trabalho degradante, o que, segundo o MPT, mostra a importância do conceito moderno de trabalho escravo mais abrangente, de forma a incluir, nesse crime, práticas como a de escravidão por dívidas.
O levantamento aponta também que a modernização do conceito de trabalho escravo apresentou bons resultados também quando relacionados aos termos de ajustamento de conduta. Dos 217 termos firmados pelo MPT em 2017, 130 (60%) estavam relacionados a trabalho degradante.
Fonte - Agência Brasil  01/02/2018

Devemos comemorar a queda da inflação?

Economia  $$

Esse fato foi comemorado pelos meios de comunicação, que destacaram o resultado da inflação como conquista de uma política econômica bem-sucedida, ainda que tenha sido obtido em um contexto de elevado desemprego, em que ainda não há perspectiva evidente de retomada do crescimento econômico. - Para citar alguns exemplos, podemos mencionar a política fiscal contracionista, que impede uma recuperação sustentada da renda e do emprego, as flexibilizações na legislação trabalhista e a correção do salário mínimo em 2018 abaixo da inflação de 2017.Esse conjunto de políticas pode provocar uma redução da taxa de inflação, porém isso provavelmente virá acompanhado de um baixo crescimento dos salários nominais, alto desemprego, aumento da informalidade e enfraquecimento do poder de barganha dos trabalhadores

Guilherme Haluska* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
Pela primeira vez desde a introdução do regime de metas de inflação no Brasil a meta foi descumprida para baixo, ou seja, a taxa de inflação observada foi inferior ao piso estabelecido. A inflação medida pelo IPCA para o ano de 2017 atingiu uma taxa de 2,95%, enquanto a meta de inflação que orienta a execução da política monetária fora de 4,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Esse fato foi comemorado pelos meios de comunicação, que destacaram o resultado da inflação como conquista de uma política econômica bem-sucedida, ainda que tenha sido obtido em um contexto de elevado desemprego, em que ainda não há perspectiva evidente de retomada do crescimento econômico. A recepção positiva a esse resultado também se apoia na concepção difundida de que uma inflação mais baixa em si representa um benefício para os trabalhadores, por evitar a redução do poder de compra dos salários.
Conforme divulgado em nota oficial, o Banco Central atribuiu o descumprimento da meta ao comportamento dos preços de alimentos no domicílio. Esse subgrupo da cesta de consumo do IPCA apresentou uma deflação de 4,85%, decorrente de condições favoráveis da produção agrícola que são alheias ao escopo da política monetária. Excluindo-se esse subgrupo, o índice de inflação atingiria uma taxa muito próxima da meta para o ano, refletindo, segundo a nota, o sucesso da política monetária. A convergência da taxa de inflação (excluindo-se, aqui, o subgrupo de alimentos no domicílio) para a meta seria explicada pela ancoragem das expectativas pelo Banco Central, processo iniciado em meados de 2016 diante da atuação “firme” da política monetária.
Cabe, então, refletir a partir de uma concepção crítica sobre as causas e as implicações da redução da taxa de inflação nos últimos anos.
Para explicar a trajetória da inflação segundo a nossa abordagem, é útil dividirmos os bens e serviços em três grupos, de acordo com a forma pela qual seus preços são formados. O primeiro grupo de produtos possuem preços administrados, isto é, cujo preço é fixado pelo governo. Em segundo, há produtos que são passíveis de serem comercializados internacionalmente e que têm seus preços formados no mercado internacional. Nesse caso, a inflação é sentida por nós tanto pela mudança dos seus preços em dólares quanto pela mudança da taxa câmbio.
Por fim, há um terceiro grupo de bens e serviços cujos preços são formados domesticamente pelo setor privado. Esses preços são formados acrescentando-se uma taxa de lucro aos custos de produção, sendo que os custos de produção são compostos pelo custo do trabalho – isto é, pelo salário – por insumos cujos preços são administrados e por insumos cujos preços são formados internacionalmente.
Assim, podemos destacar quatro fatores principais que influenciam a trajetória da inflação: a) a inflação dos preços monitorados, b) o crescimento dos preços internacionais em dólares dos bens comercializáveis, c) variações na taxa de câmbio e d) o crescimento dos salários nominais. Vale destacar também que os preços administrados, os preços internacionais e a taxa de câmbio impactam a inflação doméstica de duas formas: diretamente, uma vez que esses produtos compõem a cesta de consumo, e indiretamente, uma vez que estes influenciam a formação de preços dos demais bens e serviços.
Com isso em mente, podemos explicar a trajetória da inflação brasileira nos últimos anos. O ano de 2015 foi marcado por dois fortes choques de custos: um grande aumento de preços monitorados, com destaque especial para o “tarifaço” dos preços dos combustíveis e da energia elétrica, e uma forte desvalorização do real em relação ao dólar, que provocou um aumento dos preços internacionais em moeda doméstica.
Esses aumentos de custos foram sendo repassados para os preços ao longo do ano de 2015, o que fez a inflação medida pelo IPCA ultrapassar os 10% naquele ano. Nos dois anos seguintes, não ocorreram mais choques de custos desta magnitude, o real se valorizou em relação ao dólar e com isso a inflação foi diminuindo gradualmente.
Após aumentar muito em 2015, a taxa de crescimento dos preços monitorados e dos preços internacionais diminuiu por dois anos seguidos, fazendo o IPCA também desacelerar ao longo desse período. Segundo nossa explicação, a suposta retomada da credibilidade e o ajuste das expectativas que ocorreram após a troca de governo em 2016 não desempenharam nenhum papel na queda da inflação.
Após essa explicação, resta discutirmos se a inflação baixa é de fato sempre benéfica aos trabalhadores e aos mais pobres, como diz o discurso dominante. Acredita-se que uma taxa de inflação menor implica na preservação do poder de compra dos salários nominais. No entanto, essa inflação menor pode estar acompanhada ou mesmo ser consequência de uma trajetória de baixo crescimento dos salários nominais, sem resultar necessariamente em elevação dos salários reais. Portanto, para compreender os resultados distributivos da inflação é preciso olhar o que acontece com os preços, mas também o que ocorre com os salários nominais.
A variação dos salários nominais depende tanto de fatores estabelecidos pelo governo, como por exemplo, o valor do salário mínimo, quanto do poder de barganha dos trabalhadores, sendo que este é afetado pela taxa de desemprego, pelo medo do desemprego, e por características institucionais do mercado de trabalho, como a legislação trabalhista. Assim, quando o poder de barganha dos trabalhadores encontra-se elevado, eles conquistam aumentos do salário real. É verdade que em 2016 e 2017 o salário real aumentou mesmo em meio a um cenário desfavorável no mercado de trabalho. Contudo, é importante ressaltar que esses aumentos ocorreram após uma considerável redução do salário real em 2015. A recuperação nos últimos dois anos também decorre de certa demora da recessão em afetar a capacidade de negociação dos trabalhadores.
Ainda assim, já podemos perceber que de 2015 em diante o crescimento dos salários nominais foi, em média, menor do que nos anos anteriores. Além disso, a valorização cambial e a queda dos preços dos alimentos contribuíram para conter a alta do custo de vida neste período.
Contudo, não esperamos que essa tendência se mantenha nos próximos anos, uma vez que todas as políticas adotadas pelo governo vão no sentido de reduzir o poder de barganha dos trabalhadores. Para citar alguns exemplos, podemos mencionar a política fiscal contracionista, que impede uma recuperação sustentada da renda e do emprego, as flexibilizações na legislação trabalhista e a correção do salário mínimo em 2018 abaixo da inflação de 2017.
Esse conjunto de políticas pode provocar uma redução da taxa de inflação, porém isso provavelmente virá acompanhado de um baixo crescimento dos salários nominais, alto desemprego, aumento da informalidade e enfraquecimento do poder de barganha dos trabalhadores, de forma que nada garante que a baixa inflação provocará um aumento do poder de compra dos salários ou uma melhora das condições dos menos favorecidos.
*Guilherme Haluska é mestre em Economia e pesquisador do Grupo de Economia Política do Instituto de Economia da UFRJ
Fonte - Portogente  01/02/2018

Governo do Estado(BA) entrega Via Barradão no dia 17 de fevereiro

Infraestrutura urbana  🚧

Com pista dupla, 3,5 km de distância, passeios em ambos os lados, totalmente urbanizada, com acessibilidade, escadarias, ciclofaixa, recuo de baias de ônibus e três paradas para coletivos, a Via Barradão recebeu investimentos da ordem de R$40 milhões. A obra da Companhia de Desenvolvimento do estado da Bahia (Conder) facilitará o acesso dos torcedores ao Estádio do Vitória e também beneficiará os moradores dos bairros de Castelo Branco, Pau da Lima e Via Regional.

Da Redação
foto - ilustração/skyscrapercity.
A avenida Mário Sérgio, a via Barradão, que liga a Avenida Paralela ao Estádio Manoel Barradas, o Barradão, no bairro de Canabrava, em Salvador, será entregue à população no dia 17 de fevereiro, um dia antes do primeiro clássico do ano entre Bahia e Vitória (Ba x Vi). A data foi marcada pelo governador Rui Costa na noite desta quarta-feira (31), durante reunião com dirigentes do Clube. O nome da avenida é uma homenagem ao ídolo da torcida do Esporte Clube Vitória, morto no acidente aéreo com o time da Chapecoense em 28 de novembro de 2016.
“Nós vamos apresentar a via na sexta-feira (16) para a imprensa, no dia 17 faremos um evento para a comunidade, um dia de cidadania nesta via, com vários serviços em uma parceria com o Vitória, e no domingo ela já estará disponível para o Ba x Vi”, declarou o governador.
Com pista dupla, 3,5 km de distância, passeios em ambos os lados, totalmente urbanizada, com acessibilidade, escadarias, ciclofaixa, recuo de baias de ônibus e três paradas para coletivos, a Via Barradão recebeu investimentos da ordem de R$40 milhões. A obra da Companhia de Desenvolvimento do estado da Bahia (Conder) facilitará o acesso dos torcedores ao Estádio do Vitória e também beneficiará os moradores dos bairros de Castelo Branco, Pau da Lima e Via Regional.
“É mais uma obra de mobilidade do Governo do Estado. A Conder recebeu esse desafio e está implantando a ligação entre a Artêmio de Castro e a Av. Paralela, que vai facilitar o deslocamento das pessoas para o miolo da cidade e vice-versa”, explicou o diretor de obras do órgão, Sérgio Silva. Outra vantagem é que a avenida fica a 300m da estação Flamboyant do Metrô.
Para o presidente do Vitória, Ricardo David, a obra é mais uma conquista dos torcedores. “Nossa história contempla marcos importantes. A inauguração do Barradão foi um dos grandes marcos, mas faltava como chegar a ele de maneira mais fácil. Foi sempre um anseio da torcida do Vitória poder ter essa facilidade e agora, graças a essa ação do Governo do Estado, hoje eu vi aqui que essa realidade está muito próxima”, declarou o presidente do rubro-negro.
Com informações da Secom BA  31/01/2018

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Brasil registrou redução de 7,6 milhões de linhas telefônicas móveis em 2017

Telefonia  📱

De acordo com dados divulgados pela agência, o país fechou o ano com 236.488.548 linhas em operação. Desse total, 148.509.361 são pré-pagas e 87.979.187 são pós-pagas. Em 12 meses, foi registrada uma redução de 9,83% nas linhas pré-pagas, que fecharam o ano com uma diminuição de 16.190.210 linhas. Nos pós-pago, entretanto, foi registrado aumento de 10,85%, com a adição de 8.611.402 linhas.

Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O número de linhas telefônicas móveis (celular) no Brasil registrou uma redução de 7.578.808 em 2017, uma queda de 3,11%, segundo balanço divulgado hoje (31) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês de dezembro, em relação ao mês anterior, o serviço móvel pessoal apresentou uma queda de 1,09%, com menos 2.603.234 linhas em funcionamento.
De acordo com dados divulgados pela agência, o país fechou o ano com 236.488.548 linhas em operação. Desse total, 148.509.361 são pré-pagas e 87.979.187 são pós-pagas. Em 12 meses, foi registrada uma redução de 9,83% nas linhas pré-pagas, que fecharam o ano com uma diminuição de 16.190.210 linhas. Nos pós-pago, entretanto, foi registrado aumento de 10,85%, com a adição de 8.611.402 linhas.
Quando comparado ao mês anterior, no mês de dezembro de 2017, as linhas móveis pré-pagas apresentaram queda de 3.582.840 unidades, uma redução de 2,36 %. Já o pós-pago registrou um crescimento de 1,13%, com mais 979.606 linhas.
Segundo a Anatel, nesse período, dois estados apresentaram crescimento nas linhas móveis: Roraima, com acréscimo de 5.715 linhas, um aumento de 1,19%, e São Paulo, com adição de 178.009 linhas, acréscimo de 0,29%.
Além disso, na comparação entre o último mês do ano passado com o mês anterior, três estados da Região Norte apresentaram crescimento no número de linhas móveis: Amazonas com mais 8.730 linhas; Amapá com mais 2.039 e Roraima com mais 2.810; e um estado da Região Sudeste, o Espírito Santo, com mais 5.046 linhas.
Com informações da Agência Brasil  31/01/2018 

Número de desempregados no Brasil sobe 12,5% de 2016 para 2017

Economia  👷

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O contingente de desempregados no país aumentou em 1,47 milhão de pessoas de 2016 para 2017, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de desempregados passou de 11,76 milhões na média de 2016 para 13,23 milhões em 2017, um aumento de 12,5%.
De acordo com a Pnad, o número de desempregados no país vem aumentando desde 2014, ano em que atingiu o patamar mínimo da série histórica iniciada em 2012, com um total de 6,7 milhões de desempregados. De 2014 para 2017, quando se registrou o maior patamar da série, o total de desempregados quase dobrou, já que teve um aumento de 96%.
Para o IBGE, a nomenclatura oficial para desempregado é “desocupado”. Considera-se desocupada a pessoa que procurou emprego e não conseguiu. Aqueles que não estão procurando emprego fazem parte da população em idade ativa, mas não são consideradas desocupadas.

População ocupada

A população ocupada também teve um aumento (0,3%), passando de 90,38 milhões de pessoas na média de 2016 para 90,65 milhões em 2017. Foi registrado um aumento de 264 mil postos de trabalho no período.
Apesar disso, os postos de trabalho com carteira assinada caíram 2,8%, ao passar de 34,29 milhões na média de 2016 para 33,34 milhões em 2017. Já os postos sem carteira assinada cresceram 5,5%, aumentando de 10,15 milhões para 10,7 milhões no período.
Os setores com maior perda de postos de trabalho de um ano para o outro foram a agricultura e pecuária (-6,5%) e a construção (-6,2%). O segmento de alojamento de alimentação registrou um aumento de 11,1% no total de pessoas ocupadas.

Quarto trimestre
Considerando-se apenas o quarto trimestre de 2017, a população desocupada ficou em 12,3 milhões de pessoas, o mesmo número do último trimestre de 2016. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, no entanto, houve uma queda de 5% (ou 650 mil pessoas) nos desempregados, que eram 13 milhões.
A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 811 mil pessoas) e 2% na comparação com o último trimestre de 2016. O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) ficou estável ante o terceiro trimestre e recuou 2% (menos 685 mil pessoas) em relação ao quarto trimestre de 2016.
Fonte - Agência Brasil  31/01/2018

Bloco da Melhor Idade faz a festa no Trem da Folia nessa quarta (31) em João Pessoa

Folia nos trilhos  🚃

Embalada pela orquestra de frevo Splok, o Trem da Folia, na sua 15ª edição, ganha os carros de passageiros da CBTU João Pessoa. A viagem começa às 13h33 na Estação central, em João Pessoa com destino a Santa Rita. Depois os foliões retornam para Cabedelo e encerram em João Pessoa.

CBTU
foto - ilustração/arquivo
“Quanto riso, quanta felicidade, é o bloco da melhor idade”. A letra do hino do Bloco da 3ª idade faz jus ao passeio de trem animado ao som das marchinhas e recordações. Com muita alegria e irreverência, os integrantes do Bloco da Melhor Idade Creuza Pires fazem, nesta quarta feira, a partir das 12h, a primeira prévia do projeto Folia de Rua à moda antiga. Embalada pela orquestra de frevo Splok, o Trem da Folia, na sua 15ª edição, ganha os carros de passageiros da CBTU João Pessoa. A viagem começa às 13h33 na Estação central, em João Pessoa com destino a Santa Rita. Depois os foliões retornam para Cabedelo e encerram em João Pessoa.
As pulseiras-ingressos podem ser adquiridas na concentração do bloco na Estação ferroviária ao preço de R$ 10,00. De acordo com a presidente do Bloco, Shilon Gama, o dinheiro arrecadado será para pagamento da orquestra de frevos que vai animar o evento. “Este ano tivemos muitas dificuldades em encontrar patrocínio. Por isso, ao invés de fazer a camisa, optamos pela pulseira para cobrir os custos com a atração”, afirma.
Está será a 15ª edição do Trem Folia que pretende mostrar para a população o fôlego, a descontração, alegria e irreverência dos foliões da Melhor Idade. “A orquestra de frevo vai acompanhar nosso grupo durante a concentração e todo percurso. A concentração iniciará às 12h30, mas a saída está prevista para as 13h33”, diz.
O desfile do Bloco da Melhor Idade, que foi fundado há 21 anos pela empresária e ex-vereadora Creuza Pires, acontecerá na segunda feira, 5 de fevereiro, às 18h, na Praça das Muriçocas junto com o bloco mirim Muriçoquinhas de Miramar, proporcionando o encontro de gerações entre crianças e idosos. O Trem Folia é uma realização da Associação de Teatro e Dança Creuza Pires em parceria com a CBTU João Pessoa, com apoio da Rádio CBTU João Pessoa.
Fonte - CBTU  31/01/2018

Pintura destaca a beleza de antigos casarões do Centro Histórico de Salvador

Patrimônio histórico  🏠

São imóveis que compõem a paisagem de um dos mais importantes pontos da capital baiana, a exemplo da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, da Fundação Casa de Jorge Amado, do Teatro Miguel Santana, entre outros.

Da Redação
foto -  Tita Moura/Ascom Dircas/Conder
Em menos de dois meses, a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) realizou a recuperação externa de 82 casarões do Centro Histórico de Salvador. São imóveis que compõem a paisagem de um dos mais importantes pontos da capital baiana, a exemplo da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, da Fundação Casa de Jorge Amado, do Teatro Miguel Santana, entre outros.
As fachadas das antigas edificações são conservadas, uma vez que estão sujeitas à uma série de patologias causadas pela umidade proveniente da exposição a chuva e ao sol, provocando danos à pintura. As obras de manutenção na área do Centro Histórico de Salvador, realizadas pela Conder, compreende também a reforma de telhados, praças, além da recuperação do pavimento do território tombado.

foto -  Tita Moura/Ascom Dircas
Conder
Patrimônio histórico
A manutenção do Centro Histórico de Salvador é permanente e segue a política do Governo do Estado de valorizar e incentivar a ocupação da área do território. “A reforma das fachadas, por exemplo, preservam os aspectos arquitetônicos mais aparentes, como as sancas e outros elementos decorativos. A pintura imprime um novo visual, valorizando os imóveis, mantendo suas características originais”, explica Maurício Mathias, gestor da Diretoria do Centro Antigo de Salvador (Dircas), da Conder, órgão responsável pelo trabalho.
A instituição também concluiu a pintura externa do Lar Franciscano Santa Izabel, palacete em estilo colonial do século XIX, tombado pelo Governo do Estado, desde 2002. “Já iniciamos a instalação da iluminação cênica do prédio e estamos finalizando também a construção da Praça do Lar Franciscano, mais uma área de lazer para a população”, declara referindo-se ao espaço com 470 metros quadrados e entrada para a Baixa dos Sapateiros.
Com informações da Sedur BA  30/01/2018

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Bahia ganha novo voo internacional para o Panamá

Turismo  ✈

Com início previsto para o dia 24 de julho, o novo voo ligará Salvador à capital panamenha com duas frequências semanais. Com a nova conexão, até o final do ano, o estado passa a contar com 29 frequências semanais internacionais.Para o secretário José Alves, a ação integra a política do Governo do Estado para incremento do turismo doméstico e internacional. 

Da Redação
foto - ilustração
A Bahia ganha novo voo semanal para o Panamá, na América Central. O anúncio foi feito pela Secretaria do Turismo do Estado e a empresa Copa Airlines, nesta terça-feira (30), durante coletiva de imprensa realizada no Fera Palace Hotel, no centro antigo de Salvador. Com início previsto para o dia 24 de julho, o novo voo ligará Salvador à capital panamenha com duas frequências semanais. Com a nova conexão, até o final do ano, o estado passa a contar com 29 frequências semanais internacionais.
Para o secretário José Alves, a ação integra a política do Governo do Estado para incremento do turismo doméstico e internacional. “Nosso objetivo é proporcionar não apenas a chegada de turistas, mas também facilitar que baianos possam viajar. É o resultado de ações e investimentos que estamos realizando em conjunto com as companhias aéreas para a prospecção desses voos e para a divulgação da Bahia como destino. A cada voo novo que atraímos, estamos promovendo o nosso estado no exterior e atraindo cada vez mais turistas”.

Novo voo
A localização geográfica do Panamá e as condições de seu clima favorável permitem que o aeroporto seja operacional 24 horas por dia, o ano inteiro, o que beneficia a operação da Copa Airlines. De acordo com o diretor da empresa no Brasil, Emerson Sanglard, a Bahia foi escolhida pelo seu grande potencial turístico. “A partir do Panamá, turistas das Américas do Norte e Central e do Caribe poderão chegar aqui, num voo de cinco horas para curtir as maravilhas desse lugar. É uma via de mão dupla que vai ser muito positiva e ajudar a atrair muitos negócios para essa região”.
O voo CM475, com duas frequências semanais, sairá de Salvador às quartas-feiras e sábados às 1h45, e chegará ao Panamá às 6h39min (horários locais). O voo de volta, CM474 sairá do Panamá às terças-feiras e sextas às 15h24min e chegará às 00h30 a Salvador (horários locais). Os voos serão operados por um Boeing 737-800 com capacidade para 16 passageiros em classe executiva e 138 passageiros na cabine principal.

Malha aérea internacional

A Bahia possui malha aérea internacional com 25 frequências semanais, nos Aeroportos de Salvador e Porto Seguro. São voos da TAP, Aerolíneas Argentinas, Gol, Avianca e Air Europa que aproximam a Bahia de Lisboa, Buenos Aires, Madri, Córdoba e Bogotá. Para o primeiro semestre de 2018, estão previstos novos voos regulares da Gol (Rosário, Argentina-Salvador) e da Latam, na rota Miami-Salvador.
Com informações da Secom BA  30/01/2018

Previdência: quase um século combatendo desigualdades

Ponto de Vista  🔍

A Previdência Social foi fundada nos alicerces da solidariedade nacional, para produzir vida e dignidade social; sem ela se rompe a vida e vem a morte. Apesar de todos esses objetivos nobres, a Previdência Social brasileira tem sido vítima, ao longo dos anos, de todos os tipos de ataques perpetrados pelos piratas sociais de plantão, travestidos de arautos da modernidade, que a acusam de ser a causa dos rombos estratosféricos nas contas públicas.

Alvaro Sólon de França* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
A Previdência brasileira completou, no dia 24 de janeiro de 2018, 95 anos. São mais de nove décadas reduzindo as nossas profundas desigualdades sociais e redistribuindo renda no nosso País.
Criada pelo Decreto Legislativo 4.682, de 24 de janeiro de 1923, originário de um Projeto de Lei apresentado em outubro de 1921, pelo deputado federal Eloy Miranda Chaves, que propunha a criação da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Ferroviários, a Previdência Social ganhou dimensão e importância jamais imaginada, até mesmo pelos mais esperançosos cidadãos daquela época.
A Previdência Social está inserta na Seguridade Social que ocupa, no texto da Carta Constitucional, um dos principais capítulos do título relativo à Ordem Social, que tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem estar e a justiça social, fundamentais para uma sociedade democrática.
A Previdência Social foi fundada nos alicerces da solidariedade nacional, para produzir vida e dignidade social; sem ela se rompe a vida e vem a morte. Apesar de todos esses objetivos nobres, a Previdência Social brasileira tem sido vítima, ao longo dos anos, de todos os tipos de ataques perpetrados pelos piratas sociais de plantão, travestidos de arautos da modernidade, que a acusam de ser a causa dos rombos estratosféricos nas contas públicas.
Mas, o que os piratas sociais teimavam em esconder, agora, está escancarado em todas as pesquisas sobre pobreza, divulgadas nos últimos anos: a expansão da Previdência Social – Regime Geral de Previdência Social administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi um dos principais fatores da redução da pobreza nos últimos anos. Se não fosse a Previdência, teríamos mais de 23 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza.
A Previdência, a exemplo do que ocorre com muitos dos que são detratados, não é tão conhecida assim dos brasileiros. E quando falamos "brasileiros" não estamos nos referindo apenas ao iletrado, ao inculto ou àquele que se manteve ignorante por conta de outra estrutura, a educacional, que, de forma tão precária, tenta cumprir o seu papel.
Como participante de debates no Congresso Nacional sobre a reforma da Previdência Social, presenciei o gigantesco desconhecimento dos parlamentares em relação às questões previdenciárias relativas à importância da instituição na vida das pessoas, dos municípios e a extensão de sua influência na economia de milhares de comunidades.
Após extensa pesquisa que tive a oportunidade de coordenar (A Previdência Social e a Economia dos Municípios, 6ª ed. Brasília: ANFIP, 2011), com base nos dados de 2010, constatamos que: em 3.875 dos 5.566 municípios brasileiros avaliados (69,6%), o volume de pagamento de benefícios previdenciários efetuados pelo INSS supera o FPM - Fundo de Participação dos Municípios. Percorrendo inúmeras cidades do interior do País, verifiquei que o maior sonho dos trabalhadores e trabalhadoras rurais é completar a idade, exigida pela legislação previdenciária, para se aposentarem. O que demonstra, de maneira insofismável, que a Previdência Social é a última esperança dessas pessoas para viverem com dignidade, pois no Brasil, todos sabemos, infelizmente, que a dignidade está vinculada à renda.
Os dados aqui retratados demonstram, de maneira inquestionável, que a Previdência Social está cumprindo o seu papel no resgate da dignidade humana e na solidificação da estabilidade social em milhares de municípios que, muitas vezes, não fazem parte do mapa de preocupações das "elites pensantes" do nosso País, o que nos dá a certeza de que, se não fossem os benefícios pagos pela Previdência Social, a nação brasileira estaria na barbárie social. Isto, em um País onde pesquisa recente informa que os cinco maiores bilionários brasileiros concentram a renda de 50% da população mais pobre do Brasil, ou seja, cerca de 100 milhões de brasileiros.
Não pairam dúvidas que a Previdência Social está atendendo um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, previstos nos Princípios Fundamentais da Constituição Federal, e estampado no Art. 3º., que é o de erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
Entretanto, na direção oposta das aspirações da sociedade brasileira, mas, em consonância com os ataques diuturnos praticados pelos piratas sociais, por meio das suas “consultorias”, regiamente pagas pela banca nacional e internacional, o Poder Executivo encaminhou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16, que altera os artigos 37, 40, 109, 149, 167, 195, 201 e 203 da Constituição, para dispor sobre Seguridade Social, estabelece regras de transição e dá outras providências.
Essa PEC promove uma hecatombe no sistema previdenciário nacional, tanto do Regime Geral de Previdência Social quanto dos servidores públicos dos três poderes, pois atinge os seus pilares fundamentais, quais sejam: idade, tempo de contribuição e valor do benefício.
Entre tantas perversidades, a PEC propõe alterar a idade para aposentadoria para homens e mulheres. Assim como, estipula que para se obter a aposentadoria integral há que se trabalhar por 40 anos a fio. Além de afetar o acesso ao benefício de pensão por morte para órfãos e viúvas. É um verdadeiro desmonte da Seguridade Social, via ajuste fiscal e exclusão social, travestido de reforma previdenciária.
Em suma, a PEC 287/16 afronta o princípio da dignidade da pessoa humana que foi colocado pela Constituição de 1988 como norteador para todo o ordenamento jurídico, por estar elencado como Fundamento da República Federativa, no artigo 1º do referido diploma constitucional.
A Previdência Social não é propriedade do governo, nem dos partidos da base de sustentação do governo, nem dos partidos de oposição. Pertence à sociedade brasileira. Destarte, se você é trabalhador do campo e da cidade, servidor público, aposentado, pensionista ou pensa em se aposentar um dia, acorra ao parlamento brasileiro e reivindique a rejeição da PEC 287/16, até porque a democracia só é dignificada com a participação de todos. Os exemplos recentes demonstram que o Poder Legislativo, com a pressão da “voz rouca das ruas”, tem mais sintonia com os mais legítimos interesses da sociedade brasileira.
Utilizemos o nosso direito de cidadão, sob pena de sermos vencidos pelos piratas sociais travestidos de arautos da modernidade, mas, que, na realidade, estão a serviço do sistema financeiro nacional e internacional, até porque essa gente tem ojeriza a tudo que diz respeito à redução da pobreza, à soberania nacional e à solidariedade entre as pessoas e as gerações. É preciso deixar claro para os piratas sociais de plantão que: “Uma coisa é por ideias arranjadas, outra é lidar com País de pessoas, de carne e sangue, de mil-e-tantas misérias...”
*Alvaro Sólon de França, ex-presidente do Conselho Executivo da Anfip e do Conselho Curador da Fundação Anfip de Estudos da Seguridade Social
Fonte - Portogente  30/01/2018

Maceió supera meta da ONU para redução de mortes no trânsito

Transito  🚗

A proposta foi reduzir pela metade o número de mortes em acidentes de trânsito. A capital alagoana já obteve uma redução de 74,5%, resultado superior à meta estabelecida, e antes do prazo estabelecido, que seria 2020.

Da Redação
divulgação - Ascom/ SMTT
A cidade de Maceió foi a primeira capital do Brasil a bater a meta pactuada em 2010, no Plano Global com a “Década de Ação pela Segurança no Trânsito (2011-2020)”, pela Organização das Nações Unidas (ONU). A proposta foi reduzir pela metade o número de mortes em acidentes de trânsito. A capital alagoana já obteve uma redução de 74,5%, resultado superior à meta estabelecida, e antes do prazo estabelecido, que seria 2020.
A Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) informa que a meta foi alcançada com ações preventivas, de combate aos principais fatores causadores desses acontecimentos. “Orientar os motoristas quanto à conduta correta na hora de dirigir ajuda a prevenir acidentes. Por isso, a equipe de Educação de Trânsito vem realizando o trabalho de prevenção com ações educativas durante todo o ano”, afirma o gestor do órgão, Antonio Moura.
Durante a campanha “Maio Amarelo” de 2017, a SMTT de Maceió se destacou pelas iniciativas realizadas durante o mês proposto para conscientização no trânsito. Em junho do ano passado, o Observatório Nacional de Segurança Viária concedeu medalha de destaque na campanha nacional ao órgão gestor do trânsito em Maceió. A diretora de Educação no Trânsito da SMTT, Juliana Normande, recebeu a honraria em solenidade realizada no auditório da Fundação Telefônica, em São Paulo.
“Nós fizemos um investimento muito grande em palestras educativas em empresas, obras, faculdades, blitz educativa também, e são essas ações olho no olho que fazem a diferença. Procuramos sempre trabalhar com as estatísticas para atender ao público que, naquele momento, está mais carente desse serviço de educação” afirma a diretora, que está à frente da equipe de Educação de Trânsito desde 2013.
As blitze da SMTT também têm como objetivo prevenir acidentes. A fiscalização também é um ato de prevenção, já que os motoristas que estiverem cometendo irregularidades no trânsito e apresentando má conduta serão advertidos, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Além da prevenção, a SMTT também atua na fiscalização, responsabilizando os autores de infrações no trânsito. “As equipes de fiscalização de trânsito vêm notificando os condutores que andam com a habilitação vencida e veículos em mau estado de conservação, além de fiscalizar as cinquentinhas, que geralmente são conduzidas por pessoas sem habilitação e sem o equipamento de segurança”, explica o assessor técnico de trânsito da SMTT, Wanderson Freitas.

Fiscalização eletrônica
foto - Ascom/SMTT

Um dos fatores que contribuíram para a redução do número de mortes em acidentes de trânsito foi a instalação de fiscalização eletrônica em 2016 na capital alagoana. Os equipamentos, desligados desde dezembro de 2017 por determinação judicial, fiscalizavam, entre outras infrações, o excesso de velocidade em algumas das principais vias de Maceió.
Essa política de controle da velocidade de circulação de veículos é utilizada com sucesso em cidades desenvolvidas do Brasil, com o intuito de reduzir o número e a gravidade dos acidentes no trânsito. O excesso de velocidade aumenta a probabilidade de acidente, a gravidade dos ferimentos e o risco de vítimas fatais, seja em atropelamentos ou em colisões.
Com a instalação dos radares, o número de infrações diminuiu e o controle de velocidade foi feito em lugares considerados focos de acidentes, como as Avenidas Fernandes Lima e a Menino Marcelo.
“Ultrapassar a meta e ser a primeira capital do país a fazê-lo nos deixa, além de felizes, animados para prosseguir o nosso trabalho, tanto de educação de trânsito como nas fiscalizações também, para que nós possamos continuar a ter números tão expressivos quanto este das reduções”, comemora Antônio Moura.
Com informações da SMTT/Prefeitura de Maceió  29/01/2018

O caminho para uma mobilidade humana inteligente

Mobilidade  🚕 X 🚇

Reverter um cenário de dependência de automóveis é uma questão cultural. E a partir dos avanços trazidos pela tecnologia, vieram mudanças importantes como os veículos elétricos, car sharing, compartilhamento de bicicletas e carros autônomos, por exemplo, todos chegando com o propósito de ajudar no avanço dessa temática. 

Intelog
foto - ilustração/arquivo
A infraestrutura das metrópoles impacta diretamente na vida de seus cidadãos, o que nos leva a considerar a mobilidade humana como um tema essencial para a promoção da qualidade de vida de cada um.
Reverter um cenário de dependência de automóveis é uma questão cultural.
E a partir dos avanços trazidos pela tecnologia, vieram mudanças importantes como os veículos elétricos, car sharing, compartilhamento de bicicletas e carros autônomos, por exemplo, todos chegando com o propósito de ajudar no avanço dessa temática.
As capitais europeias são bons exemplos de investimento em soluções alternativas para melhorar a mobilidade humana.
Vemos o conceito de compartilhamento de carros se disseminando por todo o continente e além dele também.
De acordo com um estudo trazido pelo Boston Consulting Group (BCG), até o ano de 2021, Europa, Ásia e América do Norte devem atingir a marca de 35 milhões de pessoas-usuárias desse sistema.
Isso poderia diminuir as vendas de veículos no mundo em 550 mil unidades e, consequentemente, contribuir efetivamente para a solução de mobilidade e sustentabilidade.
Além disso, aplicativos de carona se tornaram uma realidade. Eles têm transformado as formas de ir e vir da população dos grandes centros urbanos mundo afora e podem ser importantes aliados.
Segundo a União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), em 2016, simulações feitas nas capitais de países da União Europeia mostram que a combinação de transporte público de alta capacidade com o compartilhamento de carros e caronas poderia remover até 65 de cada 100 carros nos horários de pico.
Projeções apresentadas pela consultoria PwC mostram que a economia compartilhada deverá movimentar mundialmente cerca de US$ 335 bilhões em 2025 — montante 20 vezes maior do que se apurou em 2014, quando o setor movimentou US$ 15 bilhões.
A América Latina também avança no tema. Ainda que a realidade seja diferente da Europa, já podemos ver alguns exemplos na região. Em Buenos Aires existe desde 2007 o Plano de Mobilidade Sustentável, que visa incentivar o uso do transporte público por parte de seus cidadãos.
É uma realidade a existência de projetos para modernização das linhas de metrô, assim como para a construção de uma rede de ciclovias desenhada para integrar pontos estratégicos da cidade.
Já a Cidade do México, que tem um dos piores trânsitos do mundo, vem tratando o tema como prioridade por meio de iniciativas como a restrição do uso de carros particulares, expansão do sistema do metrô, adesão ao BRT (Bus Rapid Transit) e também sistema de aluguel de bicicletas.
Todas essas iniciativas protegidas por uma lei de mobilidade promulgada em 2014 - que prioriza o pedestre no cenário urbano, desde o planejamento da cidade até a dotação orçamentária.
Quando olhamos para a realidade brasileira, percebemos que temos um longo trajeto pela frente.
Tomando como referência a cidade de São Paulo, o cidadão da capital paulista passa, em média, até 45 dias preso no trânsito anualmente, de acordo com informações levantadas pela Rede Nossa São Paulo.
Pensando em uma metrópole pulsante onde não há tempo a perder, esse cenário é inadmissível.
O desafio é propor alternativas que vão além da ideia do rodízio de automóveis para solucionar o problema.
Nesse caminho surgem como opções o avanço das ciclovias e a extensão da malha metroviária.
Analisando todos esses exemplos mundo afora, vemos que a mobilidade humana é um tema que tem recebido cada vez mais atenção por parte de governantes e da sociedade.
A promoção de debates sobre o tema e o surgimento de novas soluções tecnológicas são contribuições que efetivamente ajudam a levantar essa bandeira e ressaltam a importância da temática.
Aliás, a tecnologia, quando pensada coletivamente e também alinhada às necessidades dos cidadãos, de acordo com a realidade apresentada por cada metrópole, tem, e continuará tendo, um papel fundamental na conversão para contarmos com cidades que poderemos considerá-las inteligentes e preparadas para uma nova realidade.
Fonte - Abifer  29/01/2018

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Brasileiros debatem mobilidade urbana do Fórum da Juventude da ONU em Nova York

Mobilidade/Internacional  🚌 🚇 🚗 👫

O Fórum da Juventude,na sede da ONU em Nova York,contará neste ano com a participação de dois jovens brasileiros: Lorenna Vilas Boas, de 19 anos, de Salvador, Bahia, estudante de engenharia elétrica, e Daniel Canabrava, 24 anos, do Distrito Federal e mestre em engenharia urbana.

Por Leda Letra, da ONU News
A baiana Lorenna Vilas Boas debaterá sobre questões
de mobilidade urbana no Ecosoc/Foto - Unodc
O Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas (Ecosoc), promove nesta terça e quarta-feiras (30 e 31) mais um Fórum da Juventude, na sede da ONU em Nova York. Este ano, o evento contará com a participação de dois jovens brasileiros: Lorenna Vilas Boas, de 19 anos, de Salvador, Bahia, estudante de engenharia elétrica, e Daniel Canabrava, 24 anos, do Distrito Federal e mestre em engenharia urbana.
Eles são ex-alunos do Programa Embaixadores da Juventude, iniciativa do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime (Unodc). No Fórum da Juventude, a dupla vai liderar uma atividade sobre mobilidade urbana na América Latina, numa ação coordenada pela equipe do Unodc Brasil. Juntamente com jovens de outros países, eles discutirão os desafios da mobilidade urbana enfrentados pelos jovens da América Latina.
O fórum tem como tema este ano o papel dos jovens na construção de cidades e de áreas rurais mais sustentáveis e resilientes, discutindo soluções para que as comunidades sejam capazes de se adaptar e crescer mesmo diante de desastres naturais ou problemas como ineficiência dos transportes públicos, violência e desemprego.
São esperados mais de 500 defensores dos direitos dos jovens no encontro, além de representantes de governos e de agências das Nações Unidas.
Fonte - Agência Brasil  29/01/2018

Plantas brilhantes poderiam substituir lâmpadas para economizar energia?

Ciência & Tecnologia  💡

Um estudo realizado em Youngstown, Ohio, por exemplo, descobriu que áreas mais verdes da cidade sofreram menos crime. Em outro , os funcionários mostraram ser 15% mais produtivos quando seus locais de trabalho escassos foram decorados com plantas de interior.Os engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) tomaram um passo adiante – mexendo com a composição real das plantas, para que elas pudessem desempenhar funções diversas e até estranhas.

Ambiente Energia

A conexão entre pessoas e plantas tem sido objeto de interesse científico. Estudos recentes encontraram efeitos positivos.
Um estudo realizado em Youngstown, Ohio, por exemplo, descobriu que áreas mais verdes da cidade sofreram menos crime. Em outro , os funcionários mostraram ser 15% mais produtivos quando seus locais de trabalho escassos foram decorados com plantas de interior.
Os engenheiros do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) tomaram um passo adiante – mexendo com a composição real das plantas, para que elas pudessem desempenhar funções diversas e até estranhas.
Estas incluem plantas que possuem sensores impressos em suas folhas para mostrar quando estão sem água; um que pode gravar e transmitir imagens 3D dos arredores; e até mesmo uma planta que pode detectar substâncias químicas usadas em explosivos nas águas subterrâneas.
Os protótipos se enquadram na disciplina nascente de “nanobionics de plantas”, uma área de pesquisa – e termo – desenvolvida pelo Strano Research Group do MIT.
O termo combina dois conceitos – “biónicos”, o que significa dar uma coisa viva a uma capacidade artificial (como um braço biónico) e “nano” que se refere a partículas menores que 100 nanômetros que podem ser usadas para imbuir o ser vivo com o seu nova capacidade.
“Estamos pensando em como podemos criar plantas para substituir as funções dos dispositivos que encontramos todos os dias”, explicou Michael Strano, professor de engenharia química no MIT, ”As coisas que fazemos de placas de plástico e circuitos – podemos substituir aqueles com uma planta viva?”

Folhas que brilham
Um dos seus últimos projetos tem sido fazer com que as plantas brilhem em experimentos usando couve, agrião, foguete e espinafre. Ao incorporar nanopartículas em folhas de agrião, a equipe de Strano descobriu que poderiam criar uma luz fraca durante três horas e meia.
Os engenheiros do MIT usaram kale (foto), agrião, foguetes e espinafres em suas experiências para que as plantas brilhassem. Crédito: PAUL J. RICHARDS / AFP / AFP / Getty Images
No estudo, as folhas foram primeiro imersas em uma solução de nanopartículas e depois expostas a alta pressão, o que induziu as partículas a entrar nas folhas através de poros chamados estômatos.
Uma vez dentro, as nanopartículas liberaram luciferina, um composto emissor de luz e luciferase, uma enzima que trabalha com luciferina para que brilhe. Desta forma, a luz foi alimentada pelo metabolismo da própria planta.
“As plantas colhem energia do sol e as armazenam como açúcar dentro da planta”, disse Strano. “O que estamos fazendo é tirar parte dessa energia química armazenada e desviá-la para a iluminação”.

Reduzindo o consumo de energia
A luz, cerca de um milésimo da quantidade necessária para ler, é apenas um começo. A tecnologia, disse Strano, poderia um dia ser usado para iluminar interiores ou até transformar as árvores em luzes de rua auto-alimentadas.
No futuro, o laboratório espera desenvolver uma versão da tecnologia que pode ser pulverizada sobre folhas de plantas ou mudas em um tratamento único que durará a vida útil da planta. Os engenheiros também estão tentando desenvolver um “interruptor” desligado e desligado, onde o brilho diminui quando exposto à luz do dia.
A iluminação representa cerca de 7% do total de eletricidade consumida nos EUA. Uma vez que a iluminação é muitas vezes distante da fonte de energia – como a distância de uma usina a lâmpadas de rua em uma rodovia remota – muita energia é perdida durante a transmissão. As plantas incandescentes podem reduzir essa distância e, portanto, ajudar a economizar energia.
Mas a principal motivação, disse Strano, não está salvando o planeta de uma folha iluminada por vez, mas sim a estética. “Eu quero fazê-los, em primeiro lugar, porque eles são lindos”.
Fonte - Revista Amazônia  28/01/2018