PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 13 de janeiro de 2018

Bordeaux (FR) receberá mais 10 VLTs Citadis da Alstom em 2019

Transportes sobre trilhos  🚄

A entrega dos VLTs (bondes) com 44 m de comprimento da segunda opção do contrato deverá acontecer em meados de 2019.

Da Redação
Divulgação/Alstom

A cidade de Bordeaux na França encomendou mais 10 bondes (VLTS) Citadis da Alstom,de acordo com informações divulgada pela fabricante francesa em 11/01 .
O negócio no valor de 30 milhões de euros é uma 2ª opção em um contrato assinado em 2011. 26 bondes (VLTs) da empresa já entraram em serviço nos anos de 2013 e 14, e mais 15 estão sendo montados na fabrica da Alstom em La Rochelle
A entrega dos VLTs (bondes) com 44 m de comprimento da segunda opção do contrato deverá acontecer em meados de 2019.Com isso a frota deverá chegar a 125 veículos
Pregopontocom  13/01/2018

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Gov. Rui Costa anuncia BaianaSystem em três dias no Carnaval

Cultura  🎸 🎹

O anúncio foi realizado pelo governador Rui Costa, por meio das redes sociais, na tarde desta sexta-feira (12). A Baiana vai tocar no sábado, domingo e terça de Carnaval. 

Da Redação
Divulgação/Secom BA
A BaianaSystem vai desfilar sem cordas em Salvador, como parte da programação do Governo do Estado, durante o Carnaval. O anúncio foi realizado pelo governador Rui Costa, por meio das redes sociais, na tarde desta sexta-feira (12).
“Finalizei agora uma reunião e defini que a Baiana vai tocar no sábado, domingo e terça de Carnaval”, afirmou Rui, acrescentando que os integrantes do grupo “cresceram graças ao talento e, atualmente, movimentam o Brasil com sua boa música”.
Outras atrações para o folião pipoca serão divulgadas nos próximos dias. Em 2017, o Governo do Estado promoveu mais de 110 atrações gratuitas nos circuitos Dodô, Osmar e Batatinha.
Com informações da Secom BA  12/01/2018

Complexo vira-lata ataca bancos públicos

Ponto de Vista  $$

Velho chavão da escola econômica do Consenso de Washington, que esteve em alta no início da década passada, essa visão sobre bancos públicos foi ressuscitada nos tempos de Temer-Meirelles, quando o complexo de vira-lata de que falava Nelson Rodrigues se manifesta sem constrangimento nem pudor. O que se quer é preparar o caminho para um programa de terra arrasada do setor produtivo, bloqueado qualquer reconstrução do país a partir de 2019.

Paulo Moreira Leite* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
"Temos que começar a discutir se vale a pena ter banco público no Brasil, dado o fracasso que têm sido a utilização deles por parte dos gestores de dívida pública", disse o economista Marcos Lisboa, presidente do Insper, escola privada de elite de São Paulo. Antigo assessor da equipe econômica de Antônio Palocci, Lisboa fez uma longa carreira como executivo do Itaú, de onde saiu em 2013, três anos antes do golpe contra Dilma apoiado pelo banco.
Velho chavão da escola econômica do Consenso de Washington, que esteve em alta no início da década passada, essa visão sobre bancos públicos foi ressuscitada nos tempos de Temer-Meirelles, quando o complexo de vira-lata de que falava Nelson Rodrigues se manifesta sem constrangimento nem pudor. O que se quer é preparar o caminho para um programa de terra arrasada do setor produtivo, bloqueado qualquer reconstrução do país a partir de 2019.
Afinal, é uma instituição pública, o Banco do Brasil, que fornece o grosso do crédito para agricultura, seja para o agronegócio e a agricultura familiar. Os recursos para os programas sociais são fornecidos pela Caixa, historicamente responsável pelo financiamento de 70% das residências do país. Desde a década de 1950, quando o BNDES foi criado com apoio de Roberto Campos, patrono do pensamento liberal brasileiro, é impossível falar de investimento industrial sem falar dos financiamentos da instituição. O movimento, como se sabe, é outro. O que se quer é desmontar uma estrutura que ajudou a construir uma das dez maiores economias do mundo.
Já em novembro de 2016, poucos meses depois de instalado na cadeira de Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles anunciou o plano de fechar 500 agências do Banco do Brasil e demitir 17 mil funcionários -- uma iniciativa para abrir espaço para o crescimento de instituições privadas. Na mesma época, a Caixa Econômica anunciou a proposta de fechar 120 agências e demitir 11 mil funcionários.
No BNDES, o ataque chegou a tal nível de escândalo que levou o presidente Paulo Rabelo de Castro, insuspeito de qualquer simpatia com ideias fora da cartilha conservadora, a realizar uma auditoria interna -- jamais respondida pelos críticos -- demonstrando o desempenho da instituição e sua utilidade para o país.
A importância estrutural dos bancos públicos brasileiros ficou escancarada há quase uma década, em abril de 2009, quando Barack Obama, presidente dos Estados Unidos, então às voltas com o colapso dos derivativos, fez questão de esticar o braço para cumprimentar Luiz Inácio Lula da Silva durante um encontro do G-20, em Londres, com a frase inesquecível: "Esse é o cara...eu adoro esse cara", disse Obama.
Não se tratava, óbvio, de uma saudação pessoal, mas do reconhecimento pelo bem sucedido esforço do governo brasileiro em proteger o país do holocausto econômico de Wall Street -- numa intervenção na qual os bancos públicos brasileiros cumpriram um papel fundamental. Em Washington, na época, não faltavam recursos do Tesouro para reanimar a economia. Mas, sem bancos públicos -- como quer Marcos Lisboa -- faltavam instituições para fazer o dinheiro chegar aos destinatários, abrindo caminho para estímulos à retomada do crescimento.
Enquanto a liberação de dólares pelo governo dos EUA provocava até protestos na linha Occupy Wall Street por parte de uma população inconformada com a ajuda ao mesmo setor privado cuja ganância havia quebrado o país de forma irresponsável, a intervenção do governo brasileiro produzia resultados opostos.
Em visita profissional aos Estados Unidos naquele período, não ouvi críticas ao "fracasso" de nossos bancos públicos, mas palavras de reconhecimento à Caixa Econômica pelos programas que só poderiam ser administrados por sua condição estatal -- como o Bolsa Família e mais tarde, Minha Casa Minha Vida, com papel evidente na recuperação da economia.
Entre executivos do Banco Mundial, ouvi elogios -- quase invejosos -- a uma instituição como o BNDES, capaz de injetar recursos na reanimação das empresas que tinham planos de investimento mas não encontravam, no setor privado, linhas de crédito que permitissem fechar o plano de negócios. As mudanças no mercado dos bancos brasileiros, há uma década, ajudam a entender o fundo da discussão. Numa conjuntura na qual, de um ano para outro, a inadimplência cresceu 48% (em 2008) e 18,8 % (em 2009), os bancos públicos foram atrás de clientes abandonados pelo setor privado e dessa forma impediram uma derrocada maior. O Banco do Brasil cresceu 31,5%, a Caixa Econômica, 51,4% e o BNDES deu um salto de 140%. Em média, o setor público deu um salto de 66,7%, para assumir 49,5% do crédito disponível
Os bancos privados, enquanto isso, caíram de 63,5% para 49,2%. Essa redução ocorreu num período no qual, para estimular o setor privado, o Banco Central liberou uma bolada fantástica de R$ 99,7 bilhões dos chamados depósitos compulsórios. Pouco adiantou. Mesmo autorizados a emprestar, preferiam ficar com montanhas de dinheiro em caixa.
Num esforço para impressionar o cidadão comum e minar sua resistência, a mídia do pensamento único cultiva uma campanha permanente de denúncias contra os bancos estatais, cujo marco é uma série de reportagens do Estado de S. Paulo, de 1976. Tenta-se construir, num esforço ininterrupto de mais de 40 anos, a noção de que as empresas estatais são ineficientes porque foram erguidas como um paraíso de mordomias, favores e privilégios, para não falar em coisa pior.
Essa visão de fracasso com origem no Estado -- que será debatida um pouco mais adiante -- busca diminuir o apoio da população a um patrimônio que ela construiu com seu esforço e sua criatividade. Sabemos que as distorções e mazelas existem, mas é difícil negar que refletem uma realidade de todo o país e são mais graves na área privada. Dados divulgados em 2017 mostram que é erro considerar o Estado como endereço preferencial da mordomia.
É certo que, no Banco do Brasil, a diferença de rendimento entre um diretor e um escriturário do banco é gigantesca -- 42 vezes. No setor privado, contudo, é ainda maior e ultrapassa 100 vezes com frequência. No Santander, fica em 144 vezes. No Itaú, o rendimento anual de diretores chega a R$ 12,5 milhões, o equivalente a 255 vezes aquilo que recebe um escriturário.
*Paulo Moreira Leite é jornalista e escritor
Fonte - Portogente  12/01/2018

Preços da gasolina e do diesel sobem hoje nas refinarias

Economia 

Para este sábado (13), a empresa já anunciou nova variação nos preços dos dois combustíveis: a gasolina e o diesel terão redução de 0,7%.O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis

Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Os preços da gasolina e do diesel - comercializados nas refinarias – aumentaram hoje (12) 1,4% e 0,7% respectivamente, de acordo com informação da Petrobras.
Para este sábado (13), a empresa já anunciou nova variação nos preços dos dois combustíveis: a gasolina e o diesel terão redução de 0,7%.
As variações de preço fazem parte de reajustes frequentes praticados pela Petrobras, “em busca de convergência no curto prazo com a paridade do mercado internacional”, segundo a estatal.
O preço final ao consumidor, nas bombas, dependerá de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis. O histórico das últimas variações praticadas pela Petrobras está disponível na página da estatal na internet.
Fonte - Agência Brasil   12/01/2018

Edital do VLT do Subúrbio de Salvador será lançado até o final deste mês

Transportes sobre trilhos  🚄

O trecho a ser licitado terá aproximadamente 19 km de extensão, seguindo do Comércio até Avenida São Luiz, em Paripe, com capacidade de transportar cerca de 90 mil pessoas por dia. Todo o trajeto será percorrido em 40 minutos. As obras, que serão iniciadas no segundo semestre de 2018, devem ser concluídas em 24 meses.

Correio 24 Horas - Abifer
foto - ilustração/arquivo
O edital de licitação das obras do VLT, que ligará o Comércio até Paripe, será lançando ainda neste mês de janeiro, trazendo a obrigação, por parte dos licitantes, da apresentação de projetos para extensão do modal, que garanta a integração física com o metrô. A conexão deve ser feita através de uma ligação do Comércio até a Estação da Lapa. O modal substituirá o Sistema de Trens no Subúrbio de Salvador.
O trecho a ser licitado terá aproximadamente 19 km de extensão, seguindo do Comércio até Avenida São Luiz, em Paripe, com capacidade de transportar cerca de 90 mil pessoas por dia. Todo o trajeto será percorrido em 40 minutos. As obras, que serão iniciadas no segundo semestre de 2018, devem ser concluídas em 24 meses. O investimento necessário é estimado em R$ 1,5 bilhão. Atualmente, os trens do Subúrbio percorrem uma distância 13,6 km, contam com 10 estações e ligam os bairros de Paripe a Calçada.

Atraso
Não é a primeira vez que o edital de licitação do VLT é lançado pelo Governo do Estado. Ele foi suspenso pela Justiça duas vezes em 2017, em junho e em agosto.
O modal está atrasado em pelo menos dois anos. O primeiro projeto foi enviado para captação de recurso no Ministério das Cidades em 2011 e o edital de licitação chegou a ser anunciado para 14 de agosto de 2015. O certame foi adiado diversas vezes. A primeira foi por ajustes técnicos nos projetos solicitados pela Prefeitura e a segunda, prevista para 2016, foi devido à mudança no regime de financiamento da obra.
A intervenção de R$1,5 bilhão seria custeada com recursos do governo federal, por meio do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O envio da verba acabou sendo suspenso pela esfera federal e a modalidade de contratação foi alterada para Parceria Público Privada.
Fonte - Abifer  11/01/2018

Futuro - Como os trens serão concorrentes das aéreas

Transportes sobre trilhos  🚅

Um estudo divulgado no artigo Jornal de Transportes Avançados mostra que trens e aviões são competitivos em viagens com no máximo mil quilômetros de distância. A partir deste ponto, voar se torna mais rápido, fator decisivo na decisão dos passageiros. A definição, porém, não é exclusividade do artigo egípcio. Pesquisadores da Universidade Beihang, de Pequim, afirmam que o "tempo de viagem é crítico para a competitividade nos meios de transporte".

Panrotas 
foto - ilustração/arquivo
A aviação pode, em breve, ver um antigo concorrente voltar a incomodar na concorrência por passageiros em rotas por Europa e Ásia. Isso porque a tecnologia apresentada em trens de alta velocidade, somada aos baixos preços e um tempo de viagem competitivo, além de ser um meio de transporte menos nocivo ao meio ambiente, começa a mostrar ao mundo que, no futuro, fará mais sentido viajar por terra do que pelos ares, e isso não deve se limitar apenas a rotas curtas.
Um estudo divulgado no artigo Jornal de Transportes Avançados mostra que trens e aviões são competitivos em viagens com no máximo mil quilômetros de distância. A partir deste ponto, voar se torna mais rápido, fator decisivo na decisão dos passageiros. A definição, porém, não é exclusividade do artigo egípcio. Pesquisadores da Universidade Beihang, de Pequim, afirmam que o "tempo de viagem é crítico para a competitividade nos meios de transporte".
O crescimento da indústria ferroviária em algumas regiões da Europa e Ásia, com destaque para a China, é importante para mostrar como os trens podem voltar a competir com a aviação.
Viagens ferroviárias entre Pequim e Xangai, por exemplo, que contam com cerca de 100 milhões de viajantes anualmente, têm um novo serviço que chega a 351 quilômetros por hora, reduzindo a viagem a apenas quatro horas e meia, ou duas horas a menos do que o percurso via avião. O tempo contabilizado, porém, inclui apenas o momento entre decolagem e aterrissagem, sem contar check-in, passagem por segurança, inspeção de bagagem e outros pontos.
Na Europa, a ferrovia Eurostar, entre Londres, Paris e Bruxelas, transportou dez milhões de viajantes em 2017, quarto melhor número da história, desde que foi construída, em 1994. Neste caso, os baixos preços, em relação às companhias aéreas, são o maior atrativo aos passageiros.
Ao menos em território chinês, a aviação comercial não sente efeitos severos pelo crescimento ferroviário, de acordo com um dos responsáveis pelo estudo no Jornal de Transportes Avançados, Yu Zhang. Já para os próximos anos, no entanto, fica a expectativa de como esse crescimento da indústria ferroviária pode facilitar o Turismo e reduzir o custo das viagens, assim como oferecer novas experiências aos viajantes.
Fonte - Revista Ferroviária  11/01/2018

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Comissão tem 60 dias para elaborar edital para retomada das obras do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos  🚄

De acordo com a portaria, a elaboração do edital deverá ser realizada em 60 dias.A concorrência pública será na modalidade Regime Diferenciado de Contratação (RDC), conforme já anunciado pelo Estado, por ser o processo mais curto e menos burocrático. A portaria que institui a comissão está publicada no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira (10) com data retroativa ao dia 6.

FolhaMax - RF
foto - ilustração/arquivo
A Secretaria de Cidades, em conjunto com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), publicou uma portaria que institui uma comissão especial de servidores para a elaboração de edital de concorrência pública para a retomada das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
A concorrência pública será na modalidade Regime Diferenciado de Contratação (RDC), conforme já anunciado pelo Estado, por ser o processo mais curto e menos burocrático. A portaria que institui a comissão está publicada no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira (10) com data retroativa ao dia 6.
De acordo com a portaria, a elaboração do edital deverá ser realizada em 60 dias. Inicialmente a previsão era de que a licitação fosse aberta para empresas de todo país. Porém, está sendo avaliada a possibilidade de que empresas de todo o mundo possam participar do certame.
O valor de conclusão da obra ainda está em estudo pela equipe técnica do Governo. No entanto, o Estado tem R$ 193,4 milhões destinados ao VLT e a Caixa Econômica Federal já sinalizou positivamente quanto ao empréstimo para finalização do modal, cujas obras estão paralisadas há mais de dois anos.
A comissão será composta por três servidores da secretaria de Cidades, sendo coordenada pelo secretário-adjunto do VLT, José Picolli Neto. Também farão parte os servidores Luiz Tércio Okamura de Almeida e Rafael Detoni que, inclusive, já fez parte da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo e elaborou o plano de mobilidade para a Copa 2014.
Ainda segundo a portaria, todo o trabalho de elaboração do processo licitatório até o encerramento dos procedimentos de contratação da empresa vencedora será acompanhado pelo procurador Carlos Eduardo Souza Bonfim e o auditor Eldemir Pereira de Oliveira, representantes da PGE e CGE, respectivamente.
Ao todo, R$ 1,2 bilhão já foram investidos pelo Estado na obra do VLT. Desse valor, R$ 420 milhões foram obtidos por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e mais R$ 727 milhões da Caixa Econômica Federal.
A obra vinha sendo realizada pelo Consórcio VLT, contudo, o contrato junto ao Estado foi desfeito e as negociações para a retomada das obras interrompidas em razão da Operação Descarrilo da Polícia Civil, realizada em agosto.
As investigações apontaram o suposto pagamento de propina por empresas componentes do Consórcio VLT a agentes públicos estaduais no período de 2012 a 2014. Além disso, apontou fraudes na licitação, associação criminosa, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes que teriam ocorridos durante a escolha do modal VLT.
Fonte - Revista Ferroviária  11/01/2018

Sistema Ferry-Boat terá acesso exclusivo durante a Lavagem do Bonfim

Travessia marítima  🚢

Uma parceria com a Transalvador agilizará a entrada dos viajantes, realizando sinalização especial desde às 6h a partir do túnel Américo Simas, abrindo um desvio na rua Estado de Israel, na Avenida Oscar Pontes.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Durante os festejos da Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira,(11/01), o acesso de veículos ao terminal São Joaquim (sistema Ferry-Boat) contará com via exclusiva. Uma parceria com a Transalvador agilizará a entrada dos viajantes, realizando sinalização especial desde às 6h a partir do túnel Américo Simas, abrindo um desvio na rua Estado de Israel, na Avenida Oscar Pontes.
Na data, o funcionamento do Ferry-Boat será normal – das 5h às 23h30 -, com saídas nos horários regulares (de hora em hora) e viagens extras em caso de um aumento expressivo de demanda.
Para mais informações a Internacional Travessias Salvador, administradora do sistema, disponibiliza um Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) através do número 0800 028 2723.
Com informações da ITS   11/01/2018

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Soberania sob ataque

Ponto de Vista  🔍

O aparato judicial americano (francamente convertido em instrumento de arrecadação externa do Estado, à vista da exaustão do tax payer local) é pródigo na punição de empresas estrangeiras, aplicando contra elas as maiores multas de seu catálogo.Já se sabe, o Departamento de Estado norte americano tem a mão mais pesada para impor punições financeiras a companhias de outros países

José Roberto Batochio* - Portogente
foto - ilustração/arquivo
O acordo da Petrobrás com a Justiça (e com investidores) dos Estados Unidos, além de carregar em seu bojo atos de lesa-pátria, é um oneroso iceberg em que a indenização de cerca de 3 bilhões de dólares já anunciada constitui apenas a ponta visível, mas existe ainda uma extensa área submersa que pode custar muitos outros bilhões.
As notícias de que tal acordo pacifica e assegura o futuro da nossa petroleira esbarram no fato de restarem outros 13 processos de indenização naquele país - exatamente iguais à class action que redundou no aludido rombo de U$ 3 bilhões -, ajuizados por investidores internacionais, muitos dos quais representados por fundos-abutres, que se afirmam prejudicados pela desvalorização da companhia em função dos noticiados escândalos de corrupção.
Ademais disso, ainda não se dimensionou a enormidade da oceânica multa que poderá ser aplicada na persecução criminal de diretores e outras autoridades ainda em gestação no Departamento de Estado (vide casos precedentes como Audi, Toyota, Fiat, Fifa etc), além de outras sanções pecuniárias a serem impostas na investigação administrativa instaurada na Securities and Exchange Commission (SEC), agência equivalente à nossa CVM, que lá regula o mercado de capitais.
O aparato judicial americano (francamente convertido em instrumento de arrecadação externa do Estado, à vista da exaustão do tax payer local) é pródigo na punição de empresas estrangeiras, aplicando contra elas as maiores multas de seu catálogo. A SEC, em 2008, cobrou 800 milhões de dólares da alemã Siemens. Em 2010, US$ 400 milhões da BAE Systems, do Reino Unido. US$ 365 milhões da Snamprogetti Netherlands / ENI, da Holanda/Itália, e US$ 338 milhões da Technip francesa. Em 2013, a fatura de US$ 338 milhões foi para a também francesa Total. Pelo gigantismo da Petrobrás, o elevado valor do acordo com os investidores e a natureza das acusações dirigidas à empresa, não será de espantar que a multa da SEC venha a apresentar proporção amazônica.
Já se sabe, o Departamento de Estado norte americano tem a mão mais pesada para impor punições financeiras a companhias de outros países. Multou o banco Credit Suisse em US$ 5 bilhões e o Deutsche Bank em nada menos que US$ 14 bilhões – reduzidos em negociação a ainda vultosos 7,2 bilhões de dólares. É para montantes desse porte que a Petrobrás deve preparar o seu caixa. Tio Sam utiliza uma lei de 1973, Foreing Corrupt Practices Act, para punir empresas americanas ou baseadas nos Estados Unidos acusadas de atos ilícitos, como pagamento de propinas no exterior. Não é, definitivamente, o caso da Petrobrás. Não há notícia de que tenha subornado quem quer que seja nos Estados Unidos, mas a longa mão que tudo empalma da justiça americana já alcançou, entre outras, a Odebrecht e a Embraer – esta, por atos praticados na República Dominicana (?).
O Acordo de Cooperação Judiciária Brasil-EUA, de 2001, só prevê a colaboração entre governos, para troca de informações. Em hipótese alguma convenciona extraterritorialidade, é dizer, não autoriza a aplicação ou reconhece a eficácia de leis de um Estado no território do outro. Fosse uma nação ciosa de sua soberania, o Brasil rechaçaria essa intromissão e a punição de suas empresas, principalmente de uma que lhe é estratégica, constitui orgulho nacional e que é controlada pelo Estado, ente que em última análise por ela responde na esfera dos resultados.
A indenização a investidores que alegam haver sofrido prejuízos pode até ser discutível num tribunal, considerando que ao negociar ações em Wall Street - um flanco de vulnerabilidade aberto aos especuladores-, a empresa se sujeitou às leis do mercado de capitais americanas. Por razões éticas, convém não comentar a estratégia de defesa da Petrobrás– ou a falta dela na capitulação em face de um acordo altamente oneroso.
Mesmo não admitindo culpa, pois, afinal, se afirma vítima da corrupção, abriu a guarda para outras investidas, e aqui se coloca a questão da soberania que tangencia os demais processos. A estatal brasileira já é monitorada internamente pelo escritório Baker & McKenzie, de Chicago, imposto pelo Departamento de Estado, com alçada de vasculhar os negócios (e segredos comerciais) da companhia. Toda descoberta que tiver conexão com os Estados Unidos, mesmo um simples e-mail, poderá ensejar novas punições.
Empresa estrangeira ser punida nos Estados Unidos por atos praticados fora daquele país é um abuso ao princípio da territorialidade. O estatuto só vigora na nação que se julga xerife do mundo, ungida pelo famoso "destino manifesto", universalizando um tribunal de jurisdição planetária não ousada nem por Filipe II da Espanha, que se jactava de ser rei de um mundo particular onde o sol nunca se punha. A via crúcis que a Petrobras está sendo obrigada a percorrer atenta contra a soberania do Brasil. Deveria esta ser - mas não é - enfaticamente defendida pelo Itamaraty.
Pois, não bastasse a omissão, acrescem mais os atos praticados por autoridades da indefectível "operação lava jato". Fazendo jus ao epíteto secessionista de "república de Curitiba", apartada do Estado nacional, teriam negociado diretamente com autoridades americanas, sem o necessário placet do Poder Executivo, o fornecimento de provas para incriminar a estatal brasileira. Além deimage1.jpeg encontros de ex-diretores e delatores da Petrobrás com autoridades americanas, o Ministério Público teria despachado para os Estados Unidos, em 2016, o ex-executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça, um outro notório lobista da Camargo Corrêa e cerca de três ou quatro colaboracionistas que aqui fizeram delação premiada e que foram interrogados até pelo FBI, em busca de pistas que apontassem ilicitudes indenizáveis de companhias brasileiras. Chegamos ao cúmulo de permitir a atuação de representantes do Departamento de Estado em nosso solo que, convenhamos, não pode ser quintal de ninguém. Até o então procurador-geral da República foi aos Estados Unidos encontrar-se com investigadores locais, prestando-lhes vassalagem...
Em imaginária reciprocidade, atreva-se um tribunal brasileiro aplicar sanções a uma empresa americana por ilícitos praticados alhures ou mesmo em nosso território! Mais simples ainda: tome-se o episódio dos pilotos americanos do Legacy que derrubou um Boeing da Gol em 2006, matando 154 brasileiros. A Justiça Federal do Brasil condenou J.Paul Paladino e Joseph Lepore a três anos de reclusão, e os tratados internacionais permitem que cumpram a pena no seu país, mas, doze anos depois, o Departamento de Estado, tornando seu território valhacouto, protege os patrícios e ignora olimpicamente a Justiça brasileira. Brasil e Estados Unidos têm relações históricas fraternas e complementares, ora baseadas na cooperação, ora na contraposição mas, nesse terreno oportuno parodiar o que afirmou o grande José Bonifácio de Andrada e Silva sobre a liberdade pessoal e política: Senhores, "A soberania é um bem que não se pode perder senão com a vida".
*José Roberto Batochio é advogado criminalista e ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Fonte - Portogente   10/01/2018

Nova empresa deve assumir retomada das obras do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos  🚄

Nova empresa deve assumir retomada das obras do VLT de Cuiabá; rescisão com Consórcio está encaminhada. A conclusão do VLT estava prevista para meados de 2014 e deveria custar mais R$ 922 milhões aos cofres públicos em valores atualizados. O valor é inferior ao R$ 1,2 bilhão solicitado pelo Consórcio VLT. 

O Documento
foto - ilustração/arquivo
O controlador-geral do Estado, Ciro Rodolfo, afirmou na manhã desta segunda-feira (8) durante entrevista à rádio Capital FM que a obra do Veiculo Leve Sobre Trilhos (VLT) deverá ser retomada este ano. A conclusão do VLT estava prevista para meados de 2014 e deveria custar mais R$ 922 milhões aos cofres públicos em valores atualizados. O valor é inferior ao R$ 1,2 bilhão solicitado pelo Consórcio VLT.
O orçamento inicial para construção do VLT entre Cuiabá e Várzea Grande é de R$ 1,477 bilhão. Até agora, o Governo já desembolsou R$ 1,066 bilhão. A obra está paralisada desde dezembro de 2014. “Este ano teremos uma nova empresa para tocar a obra. Estou muito seguro disso, porque as providências para a rescisão do contrato hoje estão centradas em pilares muito firmes", afirmou.
Em setembro, o Governo do Estado pediu rescisão do contrato após a deflagração da Operação Descarrilho constatar que o Consórcio VLT pagou propina para membros da gestão do ex-governador governador Silval Barbosa (PMDB) para conseguir licitação das obras.
Em dezembro, o secretário de Cidades, Wilson Santos (PSDB) afirmou, que o estado deverá gastar até R$ 450 milhões para concluir as obras do VLT, metade do que era previsto, cujo valor era de R$ 922 milhões. De acordo com Wilson, o Governo do Estado já tem em caixa R$ 193,4 milhões para dar início à retomada das obras.
Fonte -  Abifer  09/01/2018

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A operadora de trens JR Hokkaido,estuda aumentar a velocidade no túnel de Seikan

Transportes sobre trilhos  🚅

Os trens de alta velocidade usados, Hokkaido Shinkansen, são atualmente limitados a 140 km / h no túnel Seikan com 53,9 km, entre as ilhas de Honshu e Hokkaido, devido ao risco de ondas de pressão que podem causar danos aos trens de passageiros.

Keith Barrow - IRJ
foto - ilustração/YouTube
O Ministério das Terras, Infra-Estruturas, Transportes e Turismo do JAPÃO e a Hokkaido Railway Company (JR Hokkaido) concordaram em estudar a viabilidade de aumentar a velocidade máxima da linha de trens no maior túnel submarino do mundo, com o objetivo de reduzir os tempos de viagem entre Tóquio e Shin Hakodate Hokuto para menos do que quatro horas.
Os trens de alta velocidade usados, Hokkaido Shinkansen, são atualmente limitados a 140 km / h no túnel Seikan com 53,9 km, entre as ilhas de Honshu e Hokkaido devido ao risco de ondas de pressão que podem causar danos aos trens de passageiros.
O aumento da velocidade máxima para 160 Km/h dos trens de passageiros,reduziria o tempo de viagem para menos de 4h gastas atulamente,tornando mais rápido os serviços expressos Tóquio - Shin Hakodate Hokuto Hayabusa.
A Hokkaido planeja realizar testes durante 2018 para determinar se seus trens H5 Shinkansen podem operar com segurança a velocidades mais altas no túnel. Se esses testes forem bem sucedidos, uma operação de 160 km / h poderá ser introduzida na primavera de 2019.
Fonte - International Railway Journal  09/01/2018

Intel vai mapear ruas com carros comuns para desenvolver veículos autônomos

Tecnologia  🚗

A iniciativa é possível por meio da Mobileye, uma empresa recém-adquirida pela Intel, justamente, como parte de seus esforços rumo à autonomia. A companhia tem relações com grandes companhias do setor automotivo, como Volkswagen e Nissan, para utilização de um sistema chamado Gerencamento de Experiência em Estrada (ou REM, na sigla em inglês), que monitora o que está à frente do veículo durante todo o tempo.

Canaltech - Revista Amazônia

Um dos requisitos fundamentais para a operação de veículos autônomos é o mapeamento de ruas e estradas, de forma que as inteligências artificiais possam se guiar. Mas como fazer isso sem que seja preciso rodar toda a extensão global de vias com câmeras e carros próprios? Utilizar a frota já instalada, conforme demonstrou a Intel em sua conferência na CES 2018.
No palco do evento, a empresa anunciou um conceito que chama de RoadBook, um acervo de imagens de alta definição com ruas, caminhos, sinalização, infraestruturas e outros elementos que são importantes no desenvolvimento dos carros que se dirigem sozinhos. E todos esses dados serão obtidos a partir da frota já existente, por meio de câmeras instaladas em carros comuns.
A iniciativa é possível por meio da Mobileye, uma empresa recém-adquirida pela Intel, justamente, como parte de seus esforços rumo à autonomia. A companhia tem relações com grandes companhias do setor automotivo, como Volkswagen e Nissan, para utilização de um sistema chamado Gerencamento de Experiência em Estrada (ou REM, na sigla em inglês), que monitora o que está à frente do veículo durante todo o tempo.
Hoje, essa tecnologia é usada para aplicação automática do freio de forma a evitar colisões ou detecção de obstáculos que possam causar danos ao veículo. Agora, as mesmas imagens usadas para esse fim também contribuirão para o RoadBook, sendo enviadas para a nuvem como forma de mapear o mundo.
Na apresentação, a Intel demonstrou também como todo esse fluxo de dados, que de acordo com a empresa, consome pouca banda e espaço devido a tecnologias de compressão, também servirá para manter os sistemas sempre atualizados. Como os veículos estão rodando no dia a dia, eles também serão utilizados para detectar mudanças em sentido, obstruções em vias, bloqueios e outros atributos que precisam ser levados em conta no cotidiano de um serviço autônomo.
Os dados passarão a ser integrados às plataformas da Intel ao longo deste ano, com o lançamento formal do RoadBook – como sistema de mapeamento e navegação – acontecerá em 2019. Isso também vai significar o compartilhamento de informações com parceiros, como a NavInfo, da China, e o consórcio Here, também focados em mapeamento e implementação para os veículos que se dirigem sozinhos.
A compra da Mobileye pela Intel foi anunciada em agosto do ano passado e custou US$ 15 bilhões para a fabricante de chips. O grande investimento teve a ver, principalmente, com as tecnologias de inteligência artificial e machine learning da empresa, aplicadas, justamente, no sistema REM, no que o CEO Bryan Krzanich, na época, chamou de um dos maiores desafios de engenharia na história da companhia. O anúncio do RoadBook é um dos primeiros frutos dessa empreitada conjunta.
A CES 2018 está acontecendo em Las Vegas, nos Estados Unidos, e vai até o dia 12 de janeiro. O evento é um dos maiores do mundo em divulgação de produtos e novidades para o consumidor, e em sua edição deste ano, uma das grandes vedetes são os veículos autônomos, com anúncios nesse sentido aparecendo em conferências e estandes de praticamente todas as grandes companhias presentes na feira.
Fonte - Revista Amazônia  09/01/2018

Se melhorou, quero o meu

Ponto de Vista  🔍

O desemprego segue alto, os empregos criados são de baixíssima qualidade com salários irrisórios e a informalidade campeia. O salário mínimo oficial teve o menor reajuste em 24 anos.O custo de vida parou de subir e a inflação permanece controlada pela falta de poder aquisitivo do povo e pela política econômica de arrocho. A queda da Selic não se reflete no aumento do crédito popular porque os juros praticados permanecem proibitivos.

João Guilherme Vargas Netto* - Portogente
João G.Vargas Neto
Apesar da maciça propaganda do governo e sua repercussão pelos agentes do mercado a situação econômica para o povo trabalhador não é a maravilha que trombeteiam; apenas parou de piorar.
O desemprego segue alto, os empregos criados são de baixíssima qualidade com salários irrisórios e a informalidade campeia. O salário mínimo oficial teve o menor reajuste em 24 anos.
O custo de vida parou de subir e a inflação permanece controlada pela falta de poder aquisitivo do povo e pela política econômica de arrocho. A queda da Selic não se reflete no aumento do crédito popular porque os juros praticados permanecem proibitivos.
Os efeitos desorganizadores da lei celerada ainda não se fazem sentir completamente, mas aqui e ali aparecem – como ponta de iceberg – exemplos de retrocesso nas relações do trabalho e demonstrações gritantes do que os empresários pretendem fazer com a lei (não nos esqueçamos dos professores de grandes grupos privados de ensino demitidos de baciada).
Os sindicatos e todo o movimento sindical encontram-se acossados, com os trabalhadores desconfiados de suas lideranças e, ao mesmo tempo, exigindo direções firmes e consequentes que os representem, ajudem e defendam.
Em alguns setores industriais que vinham sendo massacrados pela crise aparecem, na contracorrente do desalento generalizado que ainda persiste, alguns indicadores positivos. Por ora são apenas números que devemos levar em conta, mas que não se refletem na vida cotidiana dos trabalhadores nas empresas e em suas famílias.
O discurso otimista do governo e do mercado não se sustenta, mas é verdade que por força do esgotamento do ciclo da crise a situação parou de piorar. É uma retomada econômica lenta, gradativa, desigual e insegura, com o salário levando uma coça do capital.
Mas, naqueles setores em que o fenômeno positivo se manifesta (principalmente na indústria) é imperioso que as direções – auxiliadas pelo Dieese – estudem com seriedade a evolução do quadro, visando tomar medidas defensivas e ofensivas que compatibilizem as aspirações dos trabalhadores com a eventual nova situação.
Nestes casos, constatada a retomada, soma-se à luta de resistência à aplicação da lei celerada a luta para garantir as conquistas do passado e as novas conquistas proporcionadas pelo alento econômico. A palavra de ordem deve ser: “Se melhorou, quero o meu.”
*João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical
Fonte - Portogente  09/01/2017

Trens da CBTU em João Pessoa tem melhor desempenho dos últimos 5 anos em 2017

Transportes sobre trilhos   🚄

De acordo com o superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, esse crescimento é uma consequência do fim das restrições de velocidade que havia entre a estação central e Mandacaru, bem como a regularidade e pontualidade nas viagens a partir da implantação da nova grade horária.

CBTU
foto - ilustração/arquivo
A CBTU João Pessoa registrou em 2017 o seu melhor desempenho nos últimos cinco anos. De acordo com a Gerência Operacional, no ano passado foram transportados 1,991 milhão contra o 1,7 milhão conduzidos em 2016, acumulando um crescimento da ordem de 14%. Para 2018, a equipe operacional estima um crescimento em torno de 7%, podendo transportar mais de 2,2 milhões de passageiros.
De acordo com o superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, esse crescimento é uma consequência do fim das restrições de velocidade que havia entre a estação central e Mandacaru, bem como a regularidade e pontualidade nas viagens a partir da implantação da nova grade horária. “Podemos comemorar os números positivos e agradecer aos nossos usuários pela preferência, revelando que estamos no caminho certo do desenvolvimento e da melhoria permanente do transporte ferroviário de passageiros na Região Metropolitana”, afirma.
Para este ano, a CBTU João Pessoa projeta implementar algumas ações a nível tático e operacional, englobando controle da pontualidade/regularidade, redução de evasão de passageiros e estudo para inserção de viagens extras. A direção da Companhia também manterá os projetos de adequação e recuperação das estações e via permanente, bem como a conclusão da entrega dos três VLT’s que devem chegar até o final deste ano.
Fonte - CBTU  08/01/2018

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Metrô de Fortaleza fecha 2017 com crescimento de quase 20% na quantidade de passageiros

Transportes sobre trilhos  🚇

O índice considera o total de usuários do metrô de janeiro a dezembro. No total, foram 6,5 milhões de pessoas atendidas no ano passado, em comparação com 5,4 milhões de passageiros em 2016. A evolução na estatística de passageiros transportados na Linha Sul tem sido uma constante a cada ano, mostrando a importância da linha para a integração da Região Metropolitana de Fortaleza.

Seinfra CE
foto - ilustração/arquivo
A Linha Sul do Metrô de Fortaleza registrou aumento de 19,8% no número de passageiros transportados em 2017, em relação ao ano de 2016. O índice considera o total de usuários do metrô de janeiro a dezembro. No total, foram 6,5 milhões de pessoas atendidas no ano passado, em comparação com 5,4 milhões de passageiros em 2016. A evolução na estatística de passageiros transportados na Linha Sul tem sido uma constante a cada ano, mostrando a importância da linha para a integração da Região Metropolitana de Fortaleza.
Em 2016, o aumento f​oi de 17% em relação a 2015. Em 2015, houve crescimento de 41% em relação a 2014. Diversos investimentos ​para amplia​r ​o serviço ofertado pel​os ​constantes esforços para melhoria da qualidade do transporte estão no contexto desse crescimento. Somente em 2017, a Linha Sul passou por três ampliações de horário, fechando o ano com funcionamento de 5h30 às 23h. Antes, o equipamento funcionava de 7h às 19h.
Além disso, a Cia Cearense de Transportes Metropolitanos – operadora do sistema – reduziu o intervalo de espera pelos trens, de 20 para 17 minutos, aumentou o número de viagens durante o horário de operação, e com isso, aumentou o número de viagens, reduzindo a lotação dos trens. Isso foi possível graças a ampliação da frota operacional, que subiu de 8 para 10 trens elétricos.
Outra melhoria foi o início do funcionamento do sistema de bilhetagem eletrônica. Com ele, os bilhetes de papel foram aposentados, e hoje a população utiliza cartões eletrônicos recarregáveis para embarcar no metrô. Também foram contratados 148 novos profissionais para reforçar o funcionamento dos sistemas metroviários.

Balanço
Considerando todas as linhas metroviárias em operação no Ceará, a Cia Cearense de Transportes Metropolitanos transportou 9,2 milhões de passageiros em 2017​, o que representa aumento de 11,7% em relação aos 8,2 milhões de passageiros transportados em 2016. Neste dado estão computados as estatísticas das linhas Sul, Oeste​ ​e VLTs de Sobral e do Cariri.
Fonte - Seinfra CE  08/01/2018

Trem exclusivo para ciclistas começa a operar entre Tóquio e Chiba

Transportes sobre trilhos  🚅

O trem, que conecta Tóquio com a Península de Boso, a qual forma grande parte da província de Chiba, é oferecido exclusivamente para ciclistas.A Península de Boso é considerada como local conveniente para ciclismo porque as ruas são geralmente planas e o clima é ameno.

Portal Mie - RF

Um ciclista não precisou se preocupar com sua bicicleta atrapalhando outros passageiros no sábado (6) enquanto ele embarcava em uma novidade de final de semana oferecida pela East Japan Railway Co – JR East.
O trem, que conecta Tóquio com a Península de Boso, a qual forma grande parte da província de Chiba, é oferecido exclusivamente para ciclistas
“Em trens convencionais, eu tenho que prestar atenção para que a minha bicicleta não atrapalhe outros passageiros”, disse o ciclista de 32 anos, funcionário de empresa em Sagamihara (Kanagawa). “Mas neste trem posso relaxar e desfrutar de uma viagem confortável”.
A Península de Boso é considerada como local conveniente para ciclismo porque as ruas são geralmente planas e o clima é ameno.
Bicicletas a bordo do trem sem ter que desmontá-las ou dobrá-las
O trem, chamado de B.B Base – Boso Bicycle Base – permite aos passageiros trazerem suas bicicletas a bordo sem ter que desmontá-las ou dobrá-las. Cerca de 70 ciclistas usaram o serviço no sábado.
Partindo da estação Ryogoku da JR, no distrito de Sumida (Tóquio), o trem de seis vagões, com um total de 99 assentos, fará uma viagem de ida e volta todo sábado e domingo. O trem percorrerá em uma das quatro linhas, Uchibo, Sotobo, Narita e Sobu, todo final de semana.
A JR East iniciou as operações do trem exclusivo em resposta aos pedidos de ciclistas.
A empresa ferroviária remodelou um trem convencional para o novo serviço, que incluiu a instalação de uma estrutura atrás dos assentos para que os passageiros acomodem suas bicicletas.
Fonte - Revista Ferroviária  08/01/18

domingo, 7 de janeiro de 2018

Tarifa de transporte em São Paulo fica mais cara a partir de hoje (07/01)

Transportes  🚌 🚇

O Bilhete Mensal custa agora R$ 194,30 ; o valor integrado entre ônibus e trens, R$ 307,00; o Bilhete 24 Horas R$ 15,30 no caso do uso apenas em ônibus ou R$ 20,50 integrado entre os modais). A tarifa escolar passará de R$ 1,90 para R$ 2.

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
As tarifas básicas do Metrô, dos trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e de ônibus na capital paulista ficaram 5,26% mais caras a partir de hoje (7). O valor passou de R$ 3,80 para R$ 4.
Já o reajuste das tarifas integradas dos ônibus municipais com os trens do Metrô e da CPTM será de 2,44% e o Bilhete Único Integrado subirá de R$ 6,80 para R$ 6,96. O Bilhete Mensal custa agora R$ 194,30 ; o valor integrado entre ônibus e trens, R$ 307,00; o Bilhete 24 Horas R$ 15,30 no caso do uso apenas em ônibus ou R$ 20,50 integrado entre os modais). A tarifa escolar passará de R$ 1,90 para R$ 2.
A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos informou que o aumento das tarifas básicas ficou abaixo da inflação acumulada desde a última correção, em janeiro de 2016 (9,25%). O governo paulista argumentou que foram feitos reajustes "para adequar a receita ao custo dos sistemas. Durante o ano de 2017, a tarifa básica se manteve inalterada, graças a um esforço conjunto da prefeitura e do governo do estado, para não impactar no orçamento dos cidadãos que dependem do transporte público”.
O comunicado informa ainda que não haverá mudança no sistema de gratuidades para idosos, estudantes e desempregados. Em 2017, 312 milhões de passageiros foram beneficiados, o equivalente a mais de R$ 2 bilhões.
Fonte - Agência Brasil  07/01/2018

Como a China constrói metrôs em velocidade recorde

Transportes sobre trilhos  🚇

As redes metroviárias de Pequim e Xangai, em especial, tiveram crescimento assombroso, se tornando os dois maiores sistemas do mundo em extensão de linhas. Em 2016, Xangai totalizava 637 quilômetros de linhas, e Beijing, 599,4 quilômetros. Pequim teve seu metrô inaugurado em 1979 e Xangai, em 1993. As duas cidades ultrapassaram em quilometragem os sistemas de cidades como Londres, o mais antigo, inaugurado em 1863, com 420 quilômetros, e Nova York, de 1904, com 331 quilômetros.

Jornal Nexo - RF
foto - ilustração/metrô de Xangai
Famosa por construir linhas e estações em ritmo acelerado, a China fechou o ano de 2017 anunciando mais expansões em sistemas de metrô do país. No sul do país, o metrô da cidade de Cantão, cidade com cerca de 14 milhões de habitantes, recebeu um total de 82 quilômetros de novos trilhos, incluindo três linhas novas e extensões em trechos existentes. No total, a cidade conta agora com quase 400 quilômetros de metrô, 20 a menos que Londres. Em Wuhan, cidade de aproximadamente 10 milhões de habitantes e 3.500 anos de história, foram adicionadas duas novas linhas e extensões que totalizaram 55,3 quilômetros de metrô novo em folha. Finalmente, em Guiyang, cidade do sudoeste do país que foi transformada na capital do “Vale do big data”, pela concentração de empresas de tecnologia, ganhou sua primeira linha de metrô, de 12,8 quilômetros e 10 estações.

O que o país já tem

No ano de 1990, a China tinha 1,1 bilhão de habitantes e sistemas de metrô em apenas três cidades: a capital Pequim, Hong Kong e Tianjin. Até 2020, serão 38 cidades com metrôs, com sistemas em 60 novas cidades planejados para os anos seguintes.
As redes metroviárias de Pequim e Xangai, em especial, tiveram crescimento assombroso, se tornando os dois maiores sistemas do mundo em extensão de linhas. Em 2016, Xangai totalizava 637 quilômetros de linhas, e Beijing, 599,4 quilômetros. O aumento das duas redes tem sido exponencial, se levarmos em conta seu tempo de operação: Pequim teve seu metrô inaugurado em 1979 e Xangai, em 1993. As duas cidades ultrapassaram em quilometragem os sistemas de cidades como Londres, o mais antigo, inaugurado em 1863, com 420 quilômetros, e Nova York, de 1904, com 331 quilômetros.
O metrô de São Paulo, inaugurado cinco anos antes do sistema de Pequim, tem hoje 80,2 quilômetros de linhas. Investimentos são maciços De acordo com informações divulgadas pelo governo chinês em 2016, o país prevê investimentos de US$ 148 bilhões em metrôs até 2020 (cerca de R$ 463 bilhões). A título de comparação, em 2016, o governo de São Paulo investiu R$ 2,34 bilhões no metrô da capital paulista, o menor valor em cinco anos. Em 2015, o valor havia sido de R$ 3,3 bilhões, em valores do ano passado. O orçamento do Ministério dos Transportes do Brasil para 2015 foi de pouco mais de R$ 20 bilhões. A China priorizou o transporte sobre trilhos em suas cidades nas últimas décadas. Nesse período, a expansão urbana apresentou números recordes no país. Em 2017, a China registrou 102 cidades com mais de um milhão de habitantes. Nove cidades têm áreas urbanas que concentram mais de dez milhões de pessoas. Até pouco tempo, cidades imensas dependiam apenas do transporte sobre rodas para a mobilidade dos habitantes. A cidade de Hangzhou tinha mais de 9 milhões de habitantes em 2012, mas não contava com sistema de metrô. No fim do mesmo ano, ganhou suas primeiras estações.
Para o governo chinês, a construção frenética de sistemas de trilhos é uma corrida contra a asfixia por poluição e congestionamento de suas metrópoles. Nos últimos 20 anos, com o crescimento do país, centenas de milhões de chineses puderam comprar um carro pela primeira vez. Mesmo que boa parte dos sistemas de metrô sejam deficitários, como o de Xangai, o investimento é considerado válido por minimizar as consequências da explosão urbana. Outros elementos que favorecem a rapidez são baixo custo de mão de obra, simplicidade de desapropriação de imóveis (em um país em que a maior parte das propriedades pertence ao próprio governo) e a facilidade em driblar a burocracia devido à prioridade dada pelas administrações federais e locais aos projetos. Críticas ao modelo Entretanto, há quem julgue alguns dos sistemas em cidades menores como gastos desnecessários. Em entrevista à revista The Economist, Zhao Jian, economista da universidade Jiaotong, em Pequim, declarou que cerca de metade dos sistemas do país poderiam ser substituídos por veículos leves de superfície, mais baratos. Para o urbanista Shi Nan, os gastos operacionais com sistemas de metrôs são “um poço sem fundo”, uma conta com a qual as gerações futuras terão de arcar. De acordo com o especialista, os líderes atuais escolhem projetos grandiosos por motivos políticos. Além disso, há críticas à qualidade de muitas das obras de infraestrutura urbana, inclusive de dentro do próprio governo. Em um artigo de 2015, Zuo Kun, vice-presidente executivo do Banco de Desenvolvimento da China, chamou a atenção para a “baixa qualidade” de boa parte da nova infraestrutura urbana, além de “baixos padrões nas práticas de construção e gerenciamento operacional de projetos”.
Fonte - Revista Ferroviária  06/01/2018