PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 16 de dezembro de 2017

Cortejo Afro encerra neste domingo (17) a última edição do projeto Concha Negra

Arte & Cultura  🎶

A banda Cortejo Afro, parte integrante do Bloco Cortejo Afro, vai levar sua batida percussiva que mistura ritmos africanos, batidas eletrônicas e pop, intitulada de “revolução musical afro-baiana.Além da apresentação principal, a banda Baiana System e o Núcleo de Ópera da Bahia serão os convidados especiais da quarta edição do projeto. O espetáculo de abertura traz a dupla performática Kaylane e Kathleen.

Da Redação
foto - ilustração
O Cortejo Afro encerra neste domingo (17) a última edição do projeto Concha Negra, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA). Além da apresentação principal, a banda Baiana System e o Núcleo de Ópera da Bahia serão os convidados especiais da quarta edição do projeto. O espetáculo de abertura traz a dupla performática Kaylane e Kathleen.
 A primeira etapa, que vai até o mês de fevereiro, contou com seis entidades convidadas a compor a programação. No próximo ano as apresentações do Olodum (7 de janeiro) e Malê Debalê (4 de fevereiro), encerram o ciclo de um semestre.
A banda Cortejo Afro, parte integrante do Bloco Cortejo Afro, vai levar sua batida percussiva que mistura ritmos africanos, batidas eletrônicas e pop, intitulada de “revolução musical afro-baiana”. Sua origem, dentro dos limites de um terreiro de candomblé, o Ilê Axé Oiá, sob a inspiração e orientação espiritual da Yalorixá Anizia da Rocha Pitta, Mãe Santinha, atesta toda a sua identidade, autenticidade e força. O último Concha Negra do ano poderá ser acompanhado também pela página oficial do facebook da TVE Bahia, pelo canal do youtube (/tvebahia) ou pelo Portal da TVE Online .
A TVE, canal 10.1, e a rádio Educadora FM, transmitirão ao vivo e com exclusividade a apresentação que encerra o primeiro ano do projeto, a partir das 18h.
Com informações da Secom BA.  16/12/2017

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Secretária Estadual de Desenvolvimento Urbano(Sedur) visita obras da passarela da Estação Rodoviária

Mobilidade 🚌<👫> 🚇

A nova passarela terá capacidade para mais de 40 mil usuários por dia e será três vezes maior do que a anterior, chegando a seis metrôs de largura. As novas passarelas da Linha 2 foram projetadas para atender ao padrão arquitetônico de Salvador, assim como às recentes normas para acessibilidade

Da Redação
foto -  Iamara Andrade/Sedur
Nesta sexta-feira, a secretária Estadual de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira, vistoriou as obras da passarela que liga o Terminal Rodoviário de Salvador ao Shopping da Bahia, passando pela Estação Rodoviária do metrô. Ao lado de Hamilton Trindade, gerente de atendimento, e do diretor operacional Rodolfo Gonzalez, da CCR Metrô Bahia, a secretária percorreu toda extensão da passarela, que tem uma segunda perna em direção ao Centro Empresarial Iguatemi. Esse segundo acesso, ainda em obras, terá liberação parcial na próxima segunda-feira, ampliando a mobilidade de quem passa pelo local, especialmente no período de festejos de final de ano.
“É mais uma grande obra que vai melhorar a mobilidade das pessoas que passam diariamente aqui pela região, que já conta com inúmeras melhorias feitas pelo Governo do Estado, como o próprio metrô, o novo terminal de passageiros da Rodoviária, a via expressa que liga a Paralela à Avenida ACM, além da requalificação das calçadas, que vai desde a estação Pernambués até a estação Acesso Norte, resultando em um conjunto de ações a favor da população de Salvador”, disse Jusmari, durante a visita.
A nova passarela terá capacidade para mais de 40 mil usuários por dia e será três vezes maior do que a anterior, chegando a seis metrôs de largura. As novas passarelas da Linha 2 foram projetadas para atender ao padrão arquitetônico de Salvador, assim como às recentes normas para acessibilidade. As passarelas de ligação com as estações do Metrô terão escada rolante nas extremidades e terão videomonitoramento, sob supervisão da CCR. O investimento correspondente às passarelas das Estações Pernambués, Rodoviária e Imbuí é de cerca de 13,76 milhões de reais. Além disso, as ruas do entorno do metrô na região receberam obras de alargamento e requalificação dos passeios.
Com informações da Sedur BA  15/12/2017

Região do Cariri vai receber sistema integrado de transporte coletivo

Transportes sobre trilhos  🚄

Os passageiros que utilizarem os modais rodoviário e ferroviário do transporte municipal e intermunicipal poderão pagar uma única passagem quando fizeram a integração de um veículo para outro, em um intervalo máximo de duas horas.

Metrofor
foto -  Nívia Uchoa/Governo do Ceará
O Bilhete Único Metropolitano agora vai começar a funcionar também na Região do Cariri. A Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira (14) a mensagem enviada pelo governador Camilo Santana implementando o sistema na frota que interliga os municípios caririenses. Os passageiros que utilizarem os modais rodoviário e ferroviário do transporte municipal e intermunicipal poderão pagar uma única passagem quando fizeram a integração de um veículo para outro, em um intervalo máximo de duas horas. O valor do subsídio ainda será definido em decreto do Executivo e a lei, para entrar em vigor, precisa passar por sanção do governador Camilo Santana e ser publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).
Podem ser beneficiados com o novo sistema os 16 mil habitantes dos municípios de Juazeiro do Norte, Crato, Barbalha e Missão Velha, que estão inclusos na Região Metropolitana do Cariri. O investimento total do Governo deve girar em torno de R$ 6,5 milhões ao ano. Atualmente,o Bilhete Único Metropolitano está em vigor na Região Metropolitana de Fortaleza, desde o dia 1º de junho de 2016. Ao todo, os números já ultrapassam os 66 mil inscritos e as 9 milhões de viagens.
O cartão pode ser usado nas linhas metropolitanas dos seguintes municípios: Caucaia, São Gonçalo do Amarante, Maracanaú, Maranguape, Guaiúba, Pacatuba, Aquiraz, Eusébio, Horizonte, Itaitinga, Pacajus, Chorozinho, Cascavel e Pindoretama, além de Fortaleza. A economia é de R$ 4,00 (ida e volta) para os usuários. E para que todos os usuários tenham essa economia, o Governo do Ceará garante o subsídio de R$ 3,8 milhões por mês, possibilitando que o passageiro faça a integração entre os dois sistemas (metropolitano e urbano da Capital).

Outros benefícios

Além desses benefícios, o Governo do Ceará ainda contempla os cearenses com a inauguração de sedes regionais do Departamento Estadual de Transportes (Detran), totalizando 15 unidades em todo o estado; a distribuição de CNH Popular e a CNH Estudantil; o passe livre para pessoas com deficiência e hemofílicos (e seus acompanhantes); e o lançamento do Edital do concurso para o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), com 383 vagas para agentes de trânsito, analistas de trânsito e transporte, vistoriadores e assistentes de atividade de trânsito e transporte.
Com informações do Metrofor  15/12/2017

CBTU aumenta número de viagens de VLT entre Maceió e Lourenço

Transportes sobre trilhos  🚄

Serão dez (10) viagens entre Maceió e Lourenço de Albuquerque e onze (11) viagens de Lourenço de Albuquerque a Maceió. Aos sábados serão (07) viagens Maceió-Lourenço-Maceió.

CBTU
foto - ilustração/arquivo
Em virtude do término das obras de remodelação no trecho compreendido entre Satuba e ABC, em Fernão Velho, a CBTU informa que a partir da próxima segunda-feira, dia 18 de dezembro, novas viagens serão incrementadas na atual grade horária.
Serão dez (10) viagens entre Maceió e Lourenço de Albuquerque e onze (11) viagens de Lourenço de Albuquerque a Maceió. Aos sábados serão (07) viagens Maceió-Lourenço-Maceió.
Já entre Maceió-Jaraguá-Maceió serão realizadas quarenta viagens (40) viagens, diminuindo para vinte e seis (26) nos dias de sábado.
Fonte - CBTU  15/12/2017

VLT Parangaba-Mucuripe – Operação de transporte e içamento de vigas modifica trânsito em Fortaleza no fim de semana

Transportes sobre trilhos  🚄

O trecho da Via Expressa, em frente à Estação Pontes Vieira, na altura do cruzamento com a Rua Vicente Leite, será fechado no sábado (16), das 5h da manhã ao meio dia. A interdição será necessária para o transporte e içamento de peças para a laje da passarela de acesso à estação.

Seinfra CE
divulgação/Seinfra CE
Duas importantes avenidas de Fortaleza terão o tráfego alterado neste fim de semana para permitir operações, que vão dar continuidade às obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no Ramal Parangaba-Mucuripe.
O trecho da Via Expressa, em frente à Estação Pontes Vieira, na altura do cruzamento com a Rua Vicente Leite, será fechado no sábado (16), das 5h da manhã ao meio dia. A interdição será necessária para o transporte e içamento de peças para a laje da passarela de acesso à estação.
Uma outra operação para o transporte e içamento das vigas de concreto do canteiro da Parangaba (altura do Shopping Parangaba) até a Av. Raul Barbosa (Viaduto), vai acontecer das 13h do sábado (16), às 5h da manhã da segunda-feira (18). O trânsito nesse trecho será alterado da seguninte forma: no sentido praia-sertão (Norte-Sul), o condutor que vier pela Av. Des. Moreira entra à direita na rua Isaac Amaral, segue à direita na rua Visconde do Mauá, acessa a Av. Pontes Vieira, entra à direita na rua Santa Teresinha, depois à direita na alça de acesso a Via Expressa, retornando à Av. Raul Barbosa. Já quem segue no sentido sertão-praia (Sul-Norte), pela Av. Raul Barbosa, entra à direita na alça de acesso a Via Expressa, acessa à direita a rua Plínio Câmara, depois à direita a rua Dr. Edmilson Barros de Oliveira, segue à direita na rua Santa Teresinha, à esquerda na Av. Pontes Vieira, retornando à Av. Des. Moreira.

Avanço das obras
As obras do VLT Parangaba-Mucuripe estão divididas em três trechos. As intervenções na Via Expressa e na Av Raul Barbosa fazem parte do terceiro trecho do empreendimento, entre a Estação Borges de Melo e a Estação Iate, no bairro Mucuripe. Os trabalhos nessa extensão foram retomados depois de nova licitação, realizada no último mês de agosto. Hoje, os trabalhos estão concentrados, principalmente, na construção da Estação São João do Tauape, que está em fase de conclusão da plataforma, e na construção de duas pontes sobre o Riacho Tauape, onde foi iniciado o aterramento da área para a implantação das vias férreas. A estimativa é concluir o trecho 3 até o final de 2018.
O trecho 1, que corresponde a construção da passagem inferior da Av Borges de Melo, deve ficar pronto até fevereiro de 2018. Por enquanto, a obra está com 87,29% de execução. Neste momento, os trabalhos no trecho estão concentrados na montagem de tirantes, escavações e concretagem das lajes de piso, por onde passarão os veículos.
O trecho 2, que liga as estações Parangaba e Borges de Melo, foi concluído e já está em Operação Assistida, com o transporte de passageiros de forma gratuita, inclusive com VLT rodando em duas vias. O VLT circula das 6 às 12 horas, de segunda a sexta, e transporta, em média, 600 pessoas por dia.

foto - ilustração/arquivo
VLT Parangaba/Mucuripe
O ramal Parangaba-Mucuripe terá 13,4 quilômetros, ligando os bairros Mucuripe e Parangaba. Desta extensão, serão 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetro de trechos elevados. Ao todo, são dez estações: Parangaba; Montese; Vila União; Borges de Melo; São João do Tauape; Pontes Vieira; Antônio Sales; Papicu; Mucuripe e Iate.
O VLT irá promover a integração com outros modais de transporte. As estação da Parangaba possibilitará a total integração à Linha Sul do Metrô de Fortaleza e ao terminal rodoviário. A estação Papicu também se integrará ao terminal rodoviário do bairro. A previsão de demanda potencial do modal é de 90 mil passageiros por dia.
Com informações da Seinfra CE  14/12/2017  

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Agência norte-americana acaba com neutralidade de rede na internet do país

Internet  💻

A neutralidade de rede é um princípio segundo o qual as empresas que controlam infraestruturas de telecomunicações por onde ocorre o tráfego de dados da internet – cabos de telefone, de TV paga, satélites, antenas de transmissão de sinal de celular – não podem tratar de forma discriminatória as informações que circulam nesses espaços.Professor da Faculdade de Direito de Columbia e um dos idealizadores do conceito de neutralidade de rede, Tim Wu rebateu os argumentos dos conselheiros republicanos da FCC. “A revogação da neutralidade de rede não tem nada de regulação leve. Ela significa deixar às operadoras de cabo e telefonia fazerem o que quiserem”.

Jonas Valente
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC) revogou hoje (14) a norma que instituía a obrigação da neutralidade de rede para operadoras de telecomunicações. Por três votos a dois, o colegiado, de maioria republicana, seguiu a diretriz do governo de Donald Trump de eliminar essa regulação, aprovada sob a administração de Barack Obama em 2015.
A neutralidade de rede é um princípio segundo o qual as empresas que controlam infraestruturas de telecomunicações por onde ocorre o tráfego de dados da internet – cabos de telefone, de TV paga, satélites, antenas de transmissão de sinal de celular – não podem tratar de forma discriminatória as informações que circulam nesses espaços.
Em outras palavras, uma operadora de telefonia que também controla banda larga não pode deixar lenta ou ruim a conexão de um usuário que utilize a rede para se conectar a um serviço online de chamadas, como o Skype.
Ou seja, independentemente de o usuário usar a rede para enviar um e-mail, carregar um vídeo ou acessar um site, não pode haver privilégio ou prejuízo a nenhuma dessas informações, ou “pacotes de dados” específicos. Por essa regra, as detentoras das redes também não podem celebrar acordos comerciais com sites, aplicativos ou plataformas para que seus conteúdos sejam privilegiados e cheguem mais rapidamente a seus clientes.
A norma sobre neutralidade de rede aprovada em 2015 pela FCC determinava três exigências às operadoras: não bloquear o acesso a sites ou aplicativos, não degradar o sinal (qualidade do tráfego) de conteúdos ou serviços e não fazer qualquer tipo de favorecimento motivado por acordo econômico. O entendimento na ocasião foi de que a neutralidade é fundamental para que o interesse econômico das operadoras não prejudicasse o acesso a informações na web nem criasse um fosso entre aqueles que poderiam pagar por planos completos e caros e aqueles que ficariam nos pacotes básicos.

Regulação “leve”
O diretor da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Ajit Pai, ex-executivo de empresas de telecomunicações, argumentou que a decisão coloca a oferta de acesso à banda larga sob regulação “leve”, que deve promover a competição e ajudar os consumidores. “Operadoras de banda larga vão ter incentivos maiores para construir redes, especialmente em áreas não atendidas, e maior concorrência, possibilitando que startups e gigantes da internet tenham mais canais para oferecer seus serviços”.
Durante a sessão, a conselheira Mignon Clyburn, ligada ao partido Democrata, reprovou a supressão da regra. “O que me deixa mais triste é que a agência que devia proteger os cidadãos norte-americanos é a que agora está abandonando essas pessoas”. O conselheiro Brendan Carr, de orientação republicana, se disse “feliz” por encerrar o que classificou como “experimento de regulação pesada e exagerada” sobre a rede e afirmou que a medida não interfere na inovação ou no direito dos consumidores.

Reações

O inventor do protocolo WWW, Tim Berners-lee, criticou fortemente a decisão da comissão norte-americana. “Ao revogar a neutralidade de rede, a FCC abriu o caminho em direção a um dramático giro de como a Internet funciona nos Estados Unidos. Em vez de preservar a internet como um mercado livre de ideias, a FCC deu a um conjunto de conglomerados o poder de decidir o que vive e o que morre online - ignorando os milhões de americanos que se pronunciaram pela proteção da neutralidade de rede”.
Professor da Faculdade de Direito de Columbia e um dos idealizadores do conceito de neutralidade de rede, Tim Wu rebateu os argumentos dos conselheiros republicanos da FCC. “A revogação da neutralidade de rede não tem nada de regulação leve. Ela significa deixar às operadoras de cabo e telefonia fazerem o que quiserem”.
A organização Free Press, uma das líderes do movimento pela aprovação da norma em 2015, também contestou os argumentos do diretor da FCC e afirmou que a neutralidade de rede não reduziu investimentos em áreas pouco atendidas ou dificultou a oferta de acesso à internet pelas operadoras, pelo contrário, incentivou o setor.
O ex-integrante da comissão Michael Copps alertou que a alteração vai deixar usuários reféns das operadoras de telecomunicações. “A FCC está jogando os internautas nas mãos de poucos conglomerados que irão filtrar pontos de vista alternativos”, ponderou.
Nenhuma das principais operadoras de acesso à internet nos Estados Unidos (AT&T, Comcast, Verizon e Tmobile) se manifestou sobre a medida em seus sites ou perfis nas redes sociais. A empresa Netflix, por meio de sua conta oficial no Twitter, lamentou a decisão da FCC e afirmou que a mudança interrompe uma era de criatividade, inovação e engajamento cívico inaugurada com a neutralidade de rede aprovada em 2015.

Próximos passos
A rede pública de televisão dos Estados Unidos, PBS, noticiou que os procuradores-gerais de Nova Iorque, Eric Schneiderman, e de Washington, Bob Ferguson, anunciaram a intenção de entrar na Justiça com um pedido de anulação da votação na FCC.
Parlamentares do Partido Democrata já informaram que levarão a disputa para o Congresso. O representante Mike Coffmann, do Colorado, anunciou que apresentará um projeto de lei sobre o tema voltado a restabelecer o princípio nas bases da norma aprovada em 2015.
O também democrata senador Ed Markey, do estado de Massachusetts, informou que irá entrar com um Congressional Review Act (Ato de Revisão do Congresso), uma espécie de recurso, para invalidar a decisão da Comissão Federal de Comunicações.
Outra estratégia em estudo por democratas e ativistas é a apresentação de propostas legislativas em parlamentos estaduais de modo a assegurar a neutralidade de rede nesses locais. Organizações da sociedade civil como a Associação para as Liberdades Civis da América (ACLU, na sigla em inglês) e o movimento People Power (Poder do Povo) já anunciaram movimentos de articulação com representantes estaduais para a apresentação desse tipo de projetos.
Fonte - Agência Brasil  14/12/2017

Gov.BA Rui Costa anuncia data de início de novos voos internacionais para Salvador

Turismo  ✈

A partir de 29 de abril de 2018, a Bahia ganhará um voo ligando Miami a Salvador. Fruto da negociação entre o Governo da Bahia e a companhia aérea Latam, a nova frequência será semanal e partirá dos Estados Unidos aos domingos. A aeronave utilizada será o Boeing 767, com capacidade para 238 passageiros. 

Da redação
foto - ilustração/arquivo
Em primeira mão, no seu perfil oficial no Facebook, o governador Rui Costa anunciou, na manhã desta quinta-feira (14), as datas de início de dois novos voos internacionais para Salvador. “Já está definido o início da operação dos voos vindos de Miami e Buenos Aires. Eles serão semanais e trarão muitos turistas para movimentar nossa economia”, declarou Rui.
A partir de 29 de abril de 2018, a Bahia ganhará um voo ligando Miami a Salvador. Fruto da negociação entre o Governo da Bahia e a companhia aérea Latam, a nova frequência será semanal e partirá dos Estados Unidos aos domingos. A aeronave utilizada será o Boeing 767, com capacidade para 238 passageiros.
Outra nova operação internacional da empresa será a rota entre Buenos Aires e a capital baiana, que está prevista para iniciar em 24 de março. As partidas do Airbus A320, que acomoda 174 pessoas, também serão aos domingos. Para o secretário do Turismo, José Alves, o retorno de um voo que liga os Estados Unidos a Salvador é fundamental para estimular a vinda dos norte-americanos para a Bahia. “Investimos nos Estados Unidos por ser um forte mercado emissivo de turistas”, disse o secretário.
Atualmente, a Bahia recebe 25 voos internacionais por semana. Salvador é destino de 21 rotas vindas de Lisboa, Buenos Aires, Madri, Córdoba e Bogotá, operadas pelas companhias TAP, Aerolíneas Argentinas, Gol, Avianca e Air Europa. Já Porto Seguro recebe quatro voos: um da Gol, com origem em Buenos Aires, e três da Aerolíneas Argentinas, de Buenos Aires e Córdoba.

Acordo
Os novos voos internacionais confirmados pela Latam resultam da política do Governo do Estado para a redução do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado no querosene de aviação. A intenção da gestão estadual é atrair mais voos para a Bahia, ampliando o fluxo de visitantes que desembarcam no estado, gerando incremento para a economia do turismo.
O acordo entre o Governo da Bahia e a Latam prevê, além da operação dos novos voos internacionais, a divulgação dos destinos turísticos baianos na revista de bordo da companhia. A empresa também deverá ampliar o número de frequências domésticas para Salvador, Ilhéus e Porto Seguro.
Com informações da Secom BA  14/12/2017

São Petersburgo na Russia faz PPP para licitar nova linha de VLT elétrico

Transportes sobre trilhos  🚄

O  vencedor da licitação deverá investir 25,9 mil milhões de rublos no projeto e na compra 22 bondes.A nova linha de VLT eléctrico fará a ligação entre duas cidades satélites da cidade passando pela estação de Kupchino da linha 2 do metrô

Da Redação
Metro Report
A cidade de São Petersburgo,na Russia,lançou uma PPP para licitar a concessão de construção e operação de uma linha de VLT eléctrico para fazer a ligação entre duas cidades satélites da cidade.
A rota passaria pela estação de Kupchino da Linha 2 do metrô,entre Shushary e Slavyanka. O  vencedor da licitação deverá investir 25,9 mil milhões de rublos no projeto e na compra 22 bondes.
Cinco empresas manifestaram interesse: Tretya Kontsessionnaya Kompania, Tramvaynye Puti Severnoy Stolitsy, Makyol İnşaat Sanayi Turizm ve Ticaret, BaltNedvizhServis e ICALT.
Com informações do Metro Report  14/12/2017

VLT Carioca supera marca de 15 milhões de passageiros transportados em 18 meses de operação no Rio

Transportes sobre trilhos  🚄

No início do ano, o VLT transportava em média 28 mil pessoas diariamente, com intervalos sempre acima de 10 minutos na maior parte do percurso. O sistema chega em dezembro com o dobro da média de passageiros (56 mil/dia útil) e intervalos reduzidos em mais de 30% nas duas linhas em operação (7 minutos nos horários de pico).

VLT Carioca - ANPTrilhos
foto - ilustração/arquivo
O fim de 2017 se aproxima com números positivos para o VLT Carioca. O sistema atingiu a marca de 15 milhões de passageiros transportados (sendo mais de 10 milhões neste ano) em quase 150 mil viagens. Entraram em operação nove paradas/estações e a operação passou a contar com 2 linhas, em um total de 26 pontos de embarque e desembarque. Em 1 ano e meio de circulação nas ruas do Centro, não foi registrado nenhum atropelamento de pedestres.
No início do ano, o VLT transportava em média 28 mil pessoas diariamente, com intervalos sempre acima de 10 minutos na maior parte do percurso. O sistema chega em dezembro com o dobro da média de passageiros (56 mil/dia útil) e intervalos reduzidos em mais de 30% nas duas linhas em operação (7 minutos nos horários de pico).
O número de viagens diárias mais que dobrou desde janeiro, passando de pouco mais de 200 para cerca de 500 por dia. Com isso, os VLTs também aumentaram a quilometragem, e agora rodam cerca de 60 mil km por mês.
Ao longo do ano a linha 2 iniciou a operação com as paradas Saara, Tiradentes, Colombo e Praça XV e a linha 1 também ganhou os novos locais de embarque Providência e Harmonia. Mais recentemente, o VLT chegou à Central, junto com a parada Vila Olímpica e, por último, entrou em circulação a Praia Formosa, que atende às duas linhas. Hoje, já são mais de 20 km de trilhos espalhados pelo Centro e Região Portuária.
O crescimento da malha ajudou também a identificar comportamentos diferentes do usuário. Enquanto a linha 1 (Praia Formosa-Santos Dumont) mantém seu horário de pico no almoço, entre 11h e 15h, a linha 2 já apresenta maior fluxo no início da manhã (entre 7h e 9h) e no fim da tarde (entre 17h e 19h). As paradas de maior movimento são aquelas em que é possível realizar alguma conexão. Cinelândia (metrô), Central (metrô, trem e ônibus) e Colombo (integração VLT+VLT) mantém um fluxo de oito a dez mil pessoas por dia.
Fonte - ANPTrilhos   14/12/2017

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Respeita as Minas: Ação no metrô de Salvador destaca combate ao assédio no transporte público

Cidadania 

A ação teve início na Estação Rodoviária, com a entrega de adesivo Respeita as Mina, campanha de enfrentamento à violência contra as mulheres do Governo do Estado. De lá, o grupo – formado por secretárias e deputadas estaduais, delegadas e integrantes dos movimentos de mulheres – seguiu até a Estação Mussurunga. 

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Iniciativa inédita na Bahia, a ação “As Mina no Metrô” surpreendeu usuárias e usuários do Metrô de Salvador nesta quarta-feira (13). É que a Secretaria Estadual de Políticas para as Mulheres da Bahia (SPM-BA) promoveu uma ação de conscientização e combate ao assédio nos transportes coletivos, com a performance das atrizes do grupo Deslimites e das palhaças do Nariz de Cogumelo. A atividade contou com o apoio da CCR Metrô Bahia e Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) por meio da Companhia de Transportes da Bahia (CTB).
A ação teve início na Estação Rodoviária, com a entrega de adesivo Respeita as Mina, campanha de enfrentamento à violência contra as mulheres do Governo do Estado. De lá, o grupo – formado por secretárias e deputadas estaduais, delegadas e integrantes dos movimentos de mulheres – seguiu até a Estação Mussurunga.
Durante o percurso, as bailarinas do Deslimites apresentaram parte do espetáculo ‘Há Violência no Silêncio?’, que retrata a dor vivida silenciosamente pelas mulheres, simbolizadas em expressões e experiências corporais. Quem estava no trem ficou impactado com a apresentação, que foi realizada também no retorno à Estação Rodoviária.
Para a titular da SPM-BA, Julieta Palmeira, a iniciativa atingiu seu objetivo. “Conseguimos impactar a população e chamar a atenção para a importância em combater a violência e o assédio nos transportes coletivos. As mulheres representam grande parte da população que utiliza o transporte coletivo e o registro de assédio é muito grande.” Segundo pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada esse ano, 10,4% das mulheres - o equivalente a 5,2 milhões - já foram assediadas fisicamente no transporte público do País.
Presente no ato, a secretária de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira, ressaltou a importância do respeito no transporte público. "Essa uma ação muito importante, porque ressalta a necessidade do respeito para nós mulheres. Esse metrô que melhora a vida dos baianos a cada dia é também um espaço onde a mulher deve se sentir a vontade e acima de tudo, respeitada, assim como em todos os lugares, mas especialmente no transporte público, essa campanha ressalta esse direito fundamental que é o do respeito ao outro", disse.
Ao retornar à Estação Rodoviária do Metrô, as atrizes do Deslimites realizaram outra performance para os transeuntes. Já as palhaças do Nariz de Cogumelo chamaram a atenção para o combate ao assédio nos transportes. Presente no ato, a delegada da DEAM de Brotas, Heleneci Souza, falou da surpresa em participar de um ato tão relevante. “Em todos esses anos de polícia e defesa das mulheres, nunca participei de um evento como esse. A SPM está de parabéns e que mais iniciativas como essa sejam realizadas”.
Integrante do Deslimites, Maju Passos, acredita que a ação foi necessária para que as pessoas falem sobre as mulheres que sofrem violência no transporte público. “Essa é uma ação que empodera as mulheres e nos faz agir na coletividade. Que bom que uma secretaria tenha realizado isso.” Alessandro Nunes, colaborador da CCR Metrô Bahia, salientou a importância da realização do ato. “Essa atividade, que também é voltada para a educação e conscientização dos homens, é algo necessário na sociedade. A CCR agradece por fazer parte dessa ação”. Vale salientar que não existe nenhum registro oficial de assédio no metrô de Salvador.
A iniciativa contou com a presença das secretárias estaduais do Trabalho, Emprego e Renda, Olívia Santana; de Promoção da Igualdade Racial, Fábya Reis; e de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira, das deputadas estaduais Luísa Maia, Neusa Cadore, Maria Del Carmen e Fátima Nunes. Estiveram presentes, ainda, a delegada da DEAM de Periperi, Vânia Matos; da defensora pública Raíssa Louzado; Vivian Queiroz, da banda Didá; representantes da Secretaria de Educação e de Relações Institucionais, do Hospital da Mulher, Bahiagás, Comissão de Mulheres da OAB-BA, de centrais sindicais e movimentos estudantis e de mulheres.
Com informações da Sedur BA  13/12/2017

Osba apresenta Concerto de Natal na Concha Acústica

Arte & Cultura  🎻 🎺

Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e estão à venda nas bilheterias do TCA, SACs Barra ou Bela Vista e no site da Ingresso Rápido. A apresentação terá a regência do maestro Carlos Prazeres, atual maestro e diretor artístico da Osba, com direção cênica do ator e pianista Fernando Marinho. O concerto inclui também a participação especial de dançarinos do corpo de baile 'Sonho de Valsa'.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) encerra as atividades do ano com um passeio pela obra de compositores russos, interpretando valsas como 'Quebra Nozes', 'Lago dos Cisnes', 'Bela Adormecida', entre outros clássicos. O 'Concerto de Natal – Uma Viagem pela Rússia' acontece nesta sexta-feira (15), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.
Os ingressos custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) e estão à venda nas bilheterias do TCA, SACs Barra ou Bela Vista e no site da Ingresso Rápido. A apresentação terá a regência do maestro Carlos Prazeres, atual maestro e diretor artístico da Osba, com direção cênica do ator e pianista Fernando Marinho. O concerto inclui também a participação especial de dançarinos do corpo de baile 'Sonho de Valsa'.
A noite prepara surpresas e apresenta como solista convidado o pianista argentino Miguel Angel Scceba, no 'Concerto para piano nº 2 em Dó menor, Op. 18', do russo S. Rachmaninoff. O concerto terá ainda o solo de Priscila Plata Rato (violino), atual spalla da Osba, na obra 'Lago dos Cisnes, Op. 20 (Pas de Deux)', do também russo P. I. Tchaikovsky, que volta a aparecer no repertório na 'Suíte Bela Adormecida, Op. 66a (Valsa)' e 'Suíte Quebra Nozes nº 1, Op. 71A, TH 35 (Valsa das Flores)'.

As obras 'Capricho Espanhol' e 'Mlada: Suíte', de N. Rimsky Korsakov, e o clássico natalino 'Noite Feliz', dos austríacos J. Mohr e F. X. Gruber, também estão contempladas no programa.
Com informações da Secom BA  13/12/2017

Desindustrialização nacional

Ponto de Vista  🔍

O efeito desse processo é o encolhimento dos investimentos produtivos nacionais, o aumento do desemprego entre trabalhadores qualificados e engenheiros, a perda de receita fiscal que acompanha o fraco dinamismo econômico e de competitividade junto ao mercado externo, dado que a ausência de conteúdo local também desestimula os processos de pesquisa e inovação, além de um rastilho de obras paradas e capacidade ociosa como já observamos em alguns setores e regiões do País."

Portogente
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Em entrevista aos engenheiros de São Paulo, o professor de ciência política e economia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), William Nozaki, se disse preocupado com as medidas econômicas do governo atual. Para o docente, elas são quase uma "sentença de morte" para o País.
Nozaki argumenta que "a política de conteúdo nacional é vital ao desenvolvimento industrial e tecnológico de qualquer país que pretenda robustecer seu mercado interno e fortalecer sua posição no mercado externo". Por isso, adverte, sem o conteúdo local praticado pela Petrobras, por exemplo, o que já se percebe é o enfraquecimento das indústrias de óleo e gás, naval, metalúrgica, química, civil e da engenharia pesada.
Ele diz: "O efeito desse processo é o encolhimento dos investimentos produtivos nacionais, o aumento do desemprego entre trabalhadores qualificados e engenheiros, a perda de receita fiscal que acompanha o fraco dinamismo econômico e de competitividade junto ao mercado externo, dado que a ausência de conteúdo local também desestimula os processos de pesquisa e inovação, além de um rastilho de obras paradas e capacidade ociosa como já observamos em alguns setores e regiões do País."
Nozaki não tem dúvida de que "a combinação entre desinvestimentos das empresas estatais, redução dos índices de conteúdo local para empresas nacionais, aumento da renúncia fiscal para empresas estrangeiras, liberação da entrada de equipamentos produzidos fora do País e a flexibilização do registro de engenheiros estrangeiros conformam um cenário acelerado de desindustrialização nacional".
A pergunta que fica é: por que o Brasil está abrindo mão do desenvolvimento, do conhecimento científico, da competitividade e da soberania?
Fonte - Portogente  13/12/2017

Conclusão do VLT de Cuiabá deve custar até R$ 450 milhões ao Estado

Transportes sobre trilhos  🚄

Iniciada em 2012 como parte do pacote de obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, a obra do modal sobre trilhos está paralisada desde dezembro de 2014 e já custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

O Documento - RF
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O secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), disse durante entrevista à Rádio Capital, na manhã desta terça-feira (12), que a conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverá custar aos cofres públicos de Mato Grosso R$ 450 milhões. “Já temos R$ 193 milhões congelados na nossa conta convênio, acreditamos que com mais ou menos R$ 200 a R$ 250 milhões terminamos o VLT. Até o fim de janeiro, teremos o preço fechado. Calculamos que o valor seja de R$ 400 a R$ 450 milhões para terminar tudo”, explicou.
Iniciada em 2012 como parte do pacote de obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, a obra do modal sobre trilhos está paralisada desde dezembro de 2014 e já custou mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Na última sexta-feira (1), o governador Pedro Taques (PSDB) confirmou que o governo deve lançar licitação na modalidade Regime de Contratação Diferenciada (RDC) para contratar uma nova empresa para retomar as obras do VLT, que ligará as cidades de Várzea Grande Cuiabá.
O novo edital deverá ser lançado até fevereiro de 2018, porém, Wilson Santos já adiantou que o novo contrato não sofrerá alterações irregulares como teria acontecido na administração passada. “Nós não vamos fazer dez alterações no contrato, em 30 dias, igual foi feito no governo passado. Aquilo que estiver no nosso edital, não será alterado em uma vírgula”, garantiu.
Fonte - Revista Ferroviária  13/12/2017

Estações do metrô de Salvador viram palco de apresentações musicais para celebrar o Natal

Transportes sobre trilhos   🚇

As comemorações natalinas serão realizadas a partir desta sexta-feira, dia 15, às 17h30, quando a Estação Pituaçu do Metrô vai receber a apresentação do Coral Vozes do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Conta dos Municípios. Sob o comando do maestro Neemias Couto, o grupo que é formado por servidores do TCE/TCM e já participou de diversos eventos culturais, vai apresentar um repertório bastante eclético que vai da música popular brasileira à erudita.

Da Redação
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O vai e vem de pessoas e trens nas estações de metrô de Salvador vai ganhar uma trilha sonora especial nesta semana. É que a partir desta sexta-feira (15), a CCR Metrô Bahia vai receber apresentações musicais com canções natalinas e grandes clássicos internacionais e da MPB que vão levar o espírito natalino para a rotina dos usuários do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas.
As comemorações natalinas serão realizadas a partir desta sexta-feira, dia 15, às 17h30, quando a Estação Pituaçu do Metrô vai receber a apresentação do Coral Vozes do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Conta dos Municípios. Sob o comando do maestro Neemias Couto, o grupo que é formado por servidores do TCE/TCM e já participou de diversos eventos culturais, vai apresentar um repertório bastante eclético que vai da música popular brasileira à erudita.
Já nos dias 18 e 19, as estações do metrô vão receber apresentações musicais do projeto do Governo do Estado “Natal da Bahia”, realizado pela Bahiatursa em toda a cidade. A Estação Mussurunga vai receber o Quinteto de Metais; a Estação Imbuí, o Quinteto de Cordas; a Estação Rodoviária, a Orquestra de Violões da UFBa; a Estação Acesso Norte, o Trio de Cordas e Iza de Azevedo; e a Estação Pirajá, o cantor Romilson Reis. Os grupos prometem um repertório natalino especial para envolver e atrair a atenção dos usuários. As apresentações acontecerão nos dois dias, entre 17h e 19h, no mezanino das estações e o acesso é livre para todos os usuários do sistema.
A ação que vai celebrar o Natal, integra o projeto Vem pra Cá, que propõe eventos durante todo o ano nas estações de metrô da cidade. “O nosso objetivo é oferecer novas experiências aos nossos usuários e mostrar que o nosso trabalho vai muito além do simples ato de transportar pessoas. Somos um grupo feito por pessoas com foco em pessoas”, destaca o gestor de Atendimento e Operação da CCR Metrô Bahia, Hamilton Trindade.

Apresentações musicais natalinas no metrô

Dia 15: das 17h30 às 18h30
Estação Pituaçu: Coral de Voz do TCE/TCM

Dias 18 e 19: das 17h às 19h
Estação Mussurunga: Quinteto de MetaisEstação Imbuí: Quinteto de CordasEstação Rodoviária: Orquestra de Violões da UFBaEstação Acesso Norte: Trio de Cordas e Iza de AzevedoEstação Pirajá: Romilson Reis
Com informações da CCR Metrô Bahia  13/12/2017

Rodoviários prometem parar contra reforma da Previdência

Paralisação/Rodoviários  🚌

A data da paralisação foi escolhida por ser o mesmo dia em que está prevista a votação da matéria no Congresso Nacional. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (Fttresp), Valdir de Souza Pestana, a categoria está pronta para a greve. 

Portogente
divulgação
Mais de 2 milhões de trabalhadores rodoviários do Estado de São Paulo ameaçam parar, no dia 19 de dezembro próximo (terça-feira), contra a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016, a da reforma da previdência. A decisão foi aprovada em plenária da categoria na segunda-feira (11).
A data da paralisação foi escolhida por ser o mesmo dia em que está prevista a votação da matéria no Congresso Nacional. Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo (Fttresp), Valdir de Souza Pestana, a categoria está pronta para a greve. “Não será preciso nenhum esforço”, garante.
O sindicalista explica que os ônibus municipais, intermunicipais e interestaduais simplesmente não sairão das garagens. A convicção do dirigente deve-se, segundo ele, ao grande descontentamento dos trabalhadores com uma reforma que acabará com o direito sagrado da aposentadoria.
Fonte - Portogente  13/12/2017

Obras do metrô na Freguesia do Ó completam mais de 1 ano paradas

Transportes sobre trilhos  🚇

Depois de décadas aguardando por uma linha de metrô, em 2015 a população da Freguesia do Ó e Brasilândia finalmente recebeu a confirmação de que chegariam suas respectivas estações, um projeto que beneficiará mais de 400 mil pessoas da região.

Carta Capital - RF
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Dos milhares de moradores que receberam uma “ducha de água fria” com a notícia da paralisação das obras na Linha-6 Laranja, na Vila Brasilândia, na zona norte, está a funcionária pública Ana Gori, 50, que via na chegada do metrô a oportunidade de ganhar em qualidade de vida e economia de tempo.
“Se o metrô fosse concluído no prazo inicial, me ajudaria muito porque faria interligação e eu levaria no máximo meia hora para chegar ao trabalho, não precisaria acordar tão cedo. A gente viu um sonho morrer por conta do descaso do governo”, ressalta, com pessimismo, a moradora.
A mesma frustração afeta o pedagogo Rodrigo Lins, 37 anos, que trabalha no bairro da Liberdade, na região central. Ele gasta diariamente, entre ida e volta, mais de quatro horas. Isso se não estiver no período de chuvas, quando a previsão aumenta para até seis. Com a obra pronta, o trajeto estimado seria de 23 minutos, diz.
Depois de décadas aguardando por uma linha de metrô, em 2015 a população da Freguesia do Ó e Brasilândia finalmente recebeu a confirmação de que chegariam suas respectivas estações, um projeto que beneficiará mais de 400 mil pessoas da região.
Após muita especulação, a obra foi iniciada em abril do mesmo ano, e o que parecia um sonho distante começou a se realizar: desapropriações, limpeza do terreno e a inclusão de tapumes ao redor para resguardar o espaço em que centenas de trabalhadores ali ficariam até a conclusão do serviço.
No entanto, nem ao menos havia começado a obra que estava orçada em 9,69 bilhões de reais, a tal “ducha de água fria” caiu sobre a população. A tão esperada obra da Linha 6-Laranja, que ligaria Vila Brasilândia até a estação São Joaquim da Linha 1-Azul (centro), foi paralisada por falta de repasse do governo federal.
A construção, que deveria ser entregue em 2020, ficará pronta um ano mais tarde, em 2021, segundo afirmou o governo estadual à época da paralisação.

Portas fechadas

Ainda mais complicada é a situação de quem teve que sair às pressas do local em que nasceu e se criou para ter que procurar outra residência próxima dali, na mesma Vila Brasilândia.
Este é o caso da professora de educação infantil Evelyn dos Santos Domingues, 34 anos, ex-moradora do local em que estará situada futuramente a estação de Vila Brasilândia.
“Tive de sair de onde morava em minha casa própria. Não foi um dos melhores períodos, até mesmo porque tivemos que resolver tudo em cima da hora. Nos deram apenas um mês de prazo”, ressalta a professora.
Os problemas não parariam por aí: Evelyn hoje tem que pagar aluguel, pois o valor da rescisão pago pela casa em que morava com sua família não era o bastante para adquirir outra.
“Como muitos outros não tivemos escolha: ou sai, ou sai. O valor pago foi dividido por quatro herdeiros, o que não alcança o valor da casa que um dia tivemos. Procuro não lembrar muito”, explica a moradora, emocionada.
Ainda segundo Evelyn, muitos moradores desapropriados conseguiram comprar outra casa com valor inferior, mas outros estão pagando aluguel por conta da obra, agora parada há mais de um ano.
Fonte - Revista Ferroviária  12/12/2017

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Economista defende projeto de Nação

Economia  $$

O professor observa que, num sistema capitalista, cumpre ao Estado – o feitor da política econômica – evitar a criação de distorções ainda maiores inerentes ao próprio regime. “Ou seja, regular o capitalismo de forma que ele cumpra uma contrapartida econômico-social – com a geração de empregos e renda, pagamento de impostos e compromisso com a sociedade. Sem isso, é a barbárie.”

Portogente
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O economista Antonio Corrêa de Lacerda, diretor da Faculdade de Economia, Administração, Ciências Contábeis e Atuariais, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (FEA-PUC-SP), defende um projeto de Nação para o País. Sem isso, assevera, o Brasil sofrerá com a adoção de políticas econômicas ruins e prejudiciais ao seu desenvolvimento. Ele lamenta que "de novo vemos um governo brasileiro cumprindo uma agenda de interesses internacionais e de empresas específicas”.
O professor observa que, num sistema capitalista, cumpre ao Estado – o feitor da política econômica – evitar a criação de distorções ainda maiores inerentes ao próprio regime. “Ou seja, regular o capitalismo de forma que ele cumpra uma contrapartida econômico-social – com a geração de empregos e renda, pagamento de impostos e compromisso com a sociedade. Sem isso, é a barbárie.”
Sobre a Medida Provisória 795/17, a das petrolíferas estrangeiras, ele explica que uma “uma renúncia fiscal por si só não é necessariamente ruim”; todavia, esclarece, “precisamos perguntar qual a contrapartida oferecida ao País”. Nesse caso específico, que vai fazer o País abrir mão de R$ 50 bilhões ao ano, não há nenhuma, critica. O que configura, argumenta, não uma renúncia fiscal, mas uma benesse. Lacerda faz questão de reafirmar: “Se o País abre mão de uma arrecadação fiscal ele deve ter uma contrapartida de no mínimo mais geração de receita. No entanto, essas empresas beneficiadas não têm nenhum compromisso com o País, nem de oferecer melhores recursos. Nada. Provavelmente esse tipo de renúncia fiscal sem qualquer contrapartida, como a MP 795 faz, seja inédita no mundo.”
Com a MP, as empresas estrangeiras do setor ficam isentas de pagamento do imposto de importação, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), e das respectivas contribuições para o Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep-Importação), e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins-Importação).
Fonte - Portogente  12/12/2017

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Bahia recebe 14 navios de cruzeiro em dezembro

Turismo  🚢

O mês de dezembro responde por 23,5% do fluxo de toda a temporada. De acordo com dados da Companhia das Docas da Bahia (Codeba), 220 mil passageiros desembarcarão no estado por via marítima de novembro de 2017 até abril 2018.O porto do município da Costa do Cacau recebe outras três embarcações turísticas até o fim do mês.Já a capital baiana recebe o quarto dos 10 navios previstos para dezembro. 

Da Redação
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A temporada de cruzeiros marítimos em Ilhéus, no sul da Bahia, tem início nesta segunda-feira (11), com a chegada do Costa Favolosa. A capacidade do navio é de 3,8 mil passageiros, que devem conhecer os atrativos turísticos da cidade. Até o fim do mês, o porto do município da Costa do Cacau recebe outras três embarcações turísticas.
Já a capital baiana recebe o quarto dos 10 navios previstos para dezembro. Vindo de Recife, o Sovereign passa o dia em Salvador e segue para Santos no início da noite. Este mês, são esperados mais de 36 mil passageiros no porto de Salvador.
O mês de dezembro responde por 23,5% do fluxo de toda a temporada. De acordo com dados da Companhia das Docas da Bahia (Codeba), 220 mil passageiros desembarcarão no estado por via marítima de novembro de 2017 até abril 2018.

Pesquisa
Além de conheceram os principais atrativos turísticos de Salvador e Ilhéus, os turistas movimentam a economia baiana. Segundo pesquisa realizada pela Secretaria do Turismo do Estado (Setur), na última temporada, 33% dos visitantes que desembarcaram de navios contrataram diretamente serviços de agências baianas para conhecer melhor o destino.
As compras também são foco dos visitantes; itens de artesanato foram os preferidos da maioria (89,3%), mas as listas de novas aquisições também incluíram roupas (12,6%), presentes/suvenires (8,7%) e pedras preciosas (1,9%).
Em relação à satisfação dos visitantes, mais de 95% dos entrevistados entre novembro de 2016 e abril de 2017 declararam pretender voltar à capital baiana, e mais 96% disseram que recomendariam o destino a outras pessoas. Entre os aspectos que mais agradam os visitantes estão a hospitalidade dos baianos, a culinária local, as belezas naturais, as igrejas e o patrimônio histórico.
Com informações da Secom BA  11/12/2017

Risco de jovens negras serem mortas é duas vezes maior que o de brancas

Direitos Humanos  👐

Nacionalmente, o risco de uma jovem negra ser vítima de homicídio é 2,19 vezes maior do que o de uma jovem branca. Desmembrando os dados, os pesquisadores identificaram que, no Rio Grande do Norte, o risco de assassinato para as negras desta faixa etária é 8,11 vezes maior que o de uma jovem branca.

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

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Os índices de violência contra a juventude, especialmente contra a juventude negra, levou a representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Marlova Jovchelovitch Noleto, a afirmar que o desenvolvimento de políticas públicas multissetoriais de proteção a jovens de 15 a 29 anos é mais que uma prioridade: é uma necessidade brasileira.
Dados do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, divulgados hoje (11) pela Unesco em parceria com a Secretaria Nacional de Juventude e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, reforçam a constatação de que são os jovens de 15 a 29 anos, negros, moradores das periferias e das áreas metropolitanas dos grandes centros urbanos, as maiores vítimas da violência. Com base na análise das ocorrências de 2015, os pesquisadores também concluíram que, em 26 das 27 unidades da federação, a taxa de homicídios é maior entre as mulheres negras nesta faixa etária do que entre as mulheres brancas.
Nacionalmente, o risco de uma jovem negra ser vítima de homicídio é 2,19 vezes maior do que o de uma jovem branca. Desmembrando os dados, os pesquisadores identificaram que, no Rio Grande do Norte, o risco de assassinato para as negras desta faixa etária é 8,11 vezes maior que o de uma jovem branca.
“Esse resultado revela a necessidade de avançarmos na garantia dos direitos das mulheres e no combate à violência ligada à questão de gênero”, destaca a representante da Unesco em seu texto introdutório ao Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência, reafirmando que, para superar essa situação, é necessário que o governo promova ações públicas coordenadas em áreas como educação, saúde, trabalho e geração de renda e oportunidades iguais para todos.
Divulgado em junho deste ano, pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo mesmo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Atlas da Violência 2017 já revelava que, em 2015, 31.264 das 59.080 pessoas assassinadas eram jovens entre 15 e 29 anos. Dentre eles, 71% eram negros e pardos e 92% do sexo masculino. O Atlas mostra ainda que, entre 2005 e 2015, a taxa de homicídios de mulheres brancas caiu 7,4%, enquanto a taxa de mortalidade de mulheres negras aumentou 22% no período.
Já o índice divulgado hoje reforça a constatação de que as taxas de homicídios de jovens não para de crescer desde a década de 1980, tendo atingido taxas endêmicas em 2015. A partir da metodologia empregada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o documento classifica as unidades da federação conforme a vulnerabilidade dos jovens à violência.

Vulnerabilidade juvenil
Considerando seis indicadores de 2015 (mortalidade por homicídio; mortalidade por acidentes de trânsito; frequência à escola e situação de emprego; níveis de pobreza e de desigualdade e a comparação entre o risco relativo a homicídios de negros e brancos), os pesquisadores classificaram 12 estados como de alta vulnerabilidade juvenil à violência: Alagoas, Ceará, Pará, Pernambuco, Roraima, Maranhão, Amapá, Paraíba, Sergipe, Amazonas, Piauí e Bahia.
Já o Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Tocantins, Rondônia, Espírito Santo, Acre, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná foram classificados como localidades de baixa vulnerabilidade. As unidades de federação onde os jovens de 15 a 29 anos estão menos vulneráveis à violência são Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa Catarina.
Os pesquisadores também calcularam que, em 24 das 27 unidades da federação, as chances de um jovem negro morrer assassinado é maior que a de um jovem branco. As exceções são o Paraná, onde a taxa de mortalidade de jovens brancos é superior à de jovens negros; Tocantins, onde o risco é bastante próximo, e Roraima, que não registrou nenhuma morte de jovem branco no período analisado, o que impediu comparações.
A disparidade mais gritante foi registrada em Alagoas, onde um jovem negro tem 12,7 vezes mais chances de morrer assassinado do que um jovem branco. Em seguida aparece o Amapá, onde essa proporção é da ordem de 11,9 vezes. Na outra ponta da tabela, o risco relativo no Paraná e no Tocantins é de, respectivamente, 0,8 e 1,1 vez.
Na introdução do índice, o secretário nacional de Juventude, Francisco de Assis Costa Filho, disse que o diagnóstico dos problemas que afetam a população é importante para a criação de políticas públicas. “O Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência tem esse objetivo - apresentar números e dados da violência contra a juventude, especialmente a juventude negra, para aperfeiçoamento da formulação de ações que levem em conta a realidade desses jovens.”
Fonte - Agência Brasil  11/12/2017

Gov.Rui Costa visita obra que vai ligar Patamares a Lobato e inaugura praça nesta terça

Infraestrutura  🚧

O governador visitará os túneis que ligam a Pinto de Aguiar à Gal Costa, cortando a Avenida Paralela. Em seguida, inaugura a praça que fica localizada na Avenida Gal Costa. A praça conta com área total de 550 metros quadrados, parque infantil, academia ao ar livre e paraciclo.

Da Redação
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Nesta terça-feira (12), às 8h45, o governador Rui Costa vai acompanhar as obras de infraestrutura da Avenida Gal Costa e inaugurar a praça Vila Nova de Pituaçu. O governador visitará os túneis que ligam a Pinto de Aguiar à Gal Costa, cortando a Avenida Paralela. Em seguida, inaugura a praça que fica localizada na Avenida Gal Costa. A praça conta com área total de 550 metros quadrados, parque infantil, academia ao ar livre e paraciclo.
O projeto batizado de Linha Azul consiste em um sistema viário que compreende a interligação da Avenida Pinto de Aguiar à Avenida Gal Costa, que será duplicada, e implantação da ligação Pirajá x Lobato, criando um nova via transversal à Avenida Paralela.
Com informações da Secom Ba.  11/12/2017

Ministro das Comunicações deu carona para lobista da Globo em avião da FAB

Política  👀

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), deu carona em voo oficial da Força Área Brasileira (FAB) para o lobista da TV Globo Paulo Tonet. Além de Kassab, outros ministros de Michel Temer (PMDB) compartilharam viagens com lobistas e parentes.

Sputnik
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As informações foram obtidas por meio de lei de acesso à informação pela Folha de S. Paulo.
A legislação permite o uso de voos oficiais apenas para o transporte de vice-presidente, ministros de Estado, chefes dos três Poderes e das Forças Armadas — ou em algum outro caso que exista autorização especial do ministro da Defesa. Não há menção no decreto 4.244/2002, que regula a questão, ao transporte de indivíduos sem cargo ou função pública.
Ao todo, 6 ministros utilizaram voos da FAB para transportar amigos, esposas ou lobistas.
Kassab voou com Paulo Tonet, vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo e presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abert) por três vezes. Ele também viajou com Marcelo Rehder, diretor da empresa Ella Link, envolvido no projeto do futuro cabo submarino Brasil-Europa.
Já os ministros do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), e do Planejamento, Dyogo Oliveira (Planejamento), requisitaram um jatinho da FAB para ir ao evento do Lide em um resort de Foz do Iguaçu. Participaram da caravana, todos eles acompanhados de suas esposas, os seguintes políticos: o então ministro de Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer preso com uma mala de R$ 500 mil da JBS, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o relator da reforma da previdência, Arthur Maia (PPS-BA). Já o presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), Ives Gandra, viajou com uma assessora.
O grupo Lide é uma organização ligada à família do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB).
Fonte - Sputnik  11/12/2017

domingo, 10 de dezembro de 2017

Negros brasileiros não têm por que comemorar Declaração dos Direitos Humanos

Direitos Humanos  👐

Os negros são maioria nos presídios e entre as vítimas de homicídios, ao mesmo tempo em que têm menos acesso à saúde e à educação e compõem o segmento mais pobre da população.Nestes e em outros aspectos, tal realidade viola o primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que completa 69 anos neste domingo: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.O Artigo 3 da declaração,também está longe de ser cumprido no Brasil.

Maiana Diniz
Repórter da Agência Brasil

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Os dados oficiais sobre a população negra no Brasil indicam que esta é a parcela mais afetada pelos altos índices de violência da sociedade e a mais sujeita à violação de direitos. Os negros são maioria nos presídios e entre as vítimas de homicídios, ao mesmo tempo em que têm menos acesso à saúde e à educação e compõem o segmento mais pobre da população.
Nestes e em outros aspectos, tal realidade viola o primeiro artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que completa 69 anos neste domingo: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.
O Artigo 3 da declaração, segundo o qual “todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”, também está longe de ser cumprido no Brasil.
Os negros (pretos e pardos) são a maioria da população brasileira, representando 53,6% da população em 2014, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também são a maioria entre os mais pobres. Entre os brasileiros que compõem o grupo dos 10% mais pobres, com renda média de R$ 130 por pessoa na família, 76% eram negros em 2015. Ou seja, três em cada quatro pessoas que estão entre os 10% mais pobres do país são negras.

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Exclusão e violência
O Atlas da Violência 2017, lançado em junho pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, reveka que, atualmente, de cada 100 pessoas assassinadas no Brasil, 71 são negras. Homens, jovens, negros e de baixa escolaridade são as principais vítimas de mortes violentas no país.
A diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck, diz que o racismo é um determinante forte para essa realidade, embora não seja o único. “Os brancos têm vivido privilégios, e alguns deles vivem os privilégios como se fossem talentos. Ou seja, fingem que não foi o racismo que os levou aonde estão. Não se trata de apatia. Trata-se de proteção ativa de privilégios. É uma ação cotidiana de racismo, é uma situação ativa.”
Jurema destaca que existem vozes discordantes entre os brancos, pessoas que querem combater o racismo, mas há outra parte, “espalhada no controle das ações e das políticas, que age ativamente para manter seus privilégios”.
Para a diretora da Área Programática da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil, Marlova Noleto, no entanto, o saldo dos 69 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos é positivo.
“Representa um avanço de patamares civilizatórios para toda a humanidade. Não podemos esquecer que a declaração aconteceu em 48 [1948], em um contexto de pós-guerra, logo após a fundação das Nações Unidas, e trouxe para o mundo uma percepção, a ser compartilhada universalmente, de que existem direitos humanos e universais. É importante destacar também a indivisibilidade dos direitos humanos. Não é possível fatiar e cumprir um e não cumprir outro”, afirma Marlova.

Segregação
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, especialista em segurança pública e autor do Mapa da Violência, aponta a existência de um apartheid [segregação] de negros, que é visível no Brasil. Segundo Waiselfisz, em qualquer cidade brasileira, há uma espécie de segregação espacial, em que é branca a maioria dos moradores dos bairros que têm segurança pública e maior número de benefícios sociais. Os bairros das periferias urbanas, onde fica a população negra, não tem nenhum tipo de benefício social.
"Se houvesse justiça social, os benefícios se espalhariam por toda a cidade. A segregação espacial que está em todas as cidades brasileiras, a favela como habitat de negros e bairros nobres como habitat de brancos, e toda essa segregação origina as desigualdades que se refletem socialmente. Negros não podem morar em bairros nobres, não porque seja ilegal, como já foi um dia: a segregação é social e econômica. Negros são malvistos, há uma segregação cultural, social e econômica, que origina o surgimento dos guetos e favelas.”, enfatiza.
Waiselfisz e outros especialistas ouvidos pela Agência Brasil avaliam que, para além das desigualdades e da exclusão social, há mecanismos que perpetuam o domínio econômico, social e político da população branca e impedem que o racismo seja superado no país e a população negra tenha seus direitos básicos garantidos. Por isso, eles afirmam que, neste domingo (10) em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos completa 69 anos, os negros brasileiros não têm motivos para comemorar.
Marlova Noleto destaca ainda a importância de ações afirmativas para garantir que as populações mais vulneráveis também tenham seus direitos garantidos. “Existe uma preocupação sobretudo com as minorias, grupos mais vulneráveis à discriminação e à violação dos direitos humanos, como as populações negras, LGBT [lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros] e indígena, entre outras. Precisamos de ações afirmativas e políticas específicas que contemplem os direitos desses grupos mais vulneráveis.”
A comunidade internacional também reconhece que os povos afrodescendentes representam um grupo distinto, cujos direitos humanos precisam ser promovidos e protegidos, pois têm menos acesso aos direitos básicos que a população, em geral. A Assembleia Geral da ONU proclamou o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes, com o objetivo de enfrentar a situação.
O sociólogo Ignácio Cano, fundador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), ressalta que a desigualdade social e econômica também se revela na maior suscetibilidade dos negros de serem vítimas de violência. “A taxa de homicídios contra a população jovem negra é aproximadamente de duas a três vezes superior à taxa de homicídios dos brancos – enquanto nos últimos anos houve uma redução de assassinatos de brancos, a taxa dos negros subiu”acrescenta Cano.
Para o sociólogo, o quadro é dramático e se deve a vários elementos. “O primeiro elemento é a forte correlação entre raça e classe social no Brasil, de forma que a população negra viva em condições mais desfavoráveis, que explicam as maiores taxas de violência letal. Em áreas pobres, as taxas de violência são muito maiores que nas áreas ricas. Há também evidências de que, além da questão de classe, há um viés racial. Estudos sobre a aplicação da força policial, por exemplo, mostram que, quando a polícia enfrenta pretos e pardos, a chance de que eles sobrevivam é menor.”
Ignácio Cano diz que o Brasil não está se atentando para a gravidade do problema da violência. “Devíamos fazer um esforço nacional, como foi feito em relação à inflação, por exemplo. Parecia que a inflação era endêmica, que o Brasil sempre viveria com hiperinflação, e não era assim, era possível acabar com isso. Da mesma forma, é possível reduzir a violência a níveis razoáveis."
Segundo o sociólogo, esses níveis de violência, especialmente contra certas populações, não podem  ser aceitos como naturais. "Isso não está acontecendo, sobretudo, porque as vítimas são periféricas, têm baixa visibilidade e, por isso, não geram resposta de políticas públicas. A vida delas não vale como a das pessoas de classe alta. Isso se reflete em tudo. Os crimes que afetam as camadas mais pobres não geram a mesma comoção.”

Encarceramento em massa
Dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen), divulgados na última sexta-feira (8) pelo Departamento Penitenciário Nacional, do Ministério da Justiça, mostram que havia 726.712 pessoas encarceradas no Brasil em junho do ano passado. Mais da metade dessa população é de jovens de 18 a 29 anos e 64% são negros. A situação é ainda mais grave no Acre, onde 95% dos presos são negros. No Amapá, são 91% e, na Bahia, 89%.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelam que, de 2015 a 2016, 76% dos mortos em intervenções policiais eram homens negros. A pesquisadora Thandara Santos, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, observa que, no Brasil, a política de segurança pública é seletiva em termos de raça.
“Temos um perfil de abordagem policial que foi consolidado na instituição ao longo dos anos, o perfil de quem deve ser abordado. Esse perfil foi construído pelo senso comum, pela mídia, por toda nossa história de racismo institucionalizado, e isso acaba chegando ao sistema prisional e no judiciário”, diz Thandara, que é também consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Para ela, o judiciário reproduz as prisões em flagrante, especialmente em crimes contra o patrimônio, e não busca alternativas a prisão.
Os crimes relacionados ao tráfico de drogas são os que mais levam pessoas à prisão, respondendo por 28% da população carcerária. “Estudos mostram que a história da guerra às drogas no país está muito atrelada a guerra à pobreza. Você acaba seletivamente criando a imagem do criminoso como esse pequeno traficante que está nas comunidades e que acaba sendo foco principal do sistema de segurança pública e de justiça criminal”, afirma a pesquisadora.
De acordo com Thandara, essa preponderância do crime ligado à droga nos presídios tem a ver com o fato de que as prisões são vistas como uma meta de produtividade do trabalho policial. “O crime de tráfico é mais fácil de ser concluído com prisão do que o crime contra a vida. Um homicídio demanda investigação, um esforço de esclarecimento maior. E temos uma baixíssima taxa de esclarecimento desse tipo de crime. No caso do tráfico de drogas, não. Você tem a palavra do policial usada como testemunha principal, na maior parte dos casos, e uma condenação imediata no sistema de justiça, em que é mais fácil concluir um inquérito sobre tráfico do que o que trata de um crime contra a vida”, explica.
Thandara considera excessivos os números do encarceramento no país e diz que o sistema prisional, como vem sendo operado hoje, é ineficiente em todos os sentidos: da gestão, da resposta à população e sobretudo da garantia de direitos. “Nunca se prendeu tanto no Brasil, mas também nunca se matou tanto. Temos uma população prisional enorme e registramos 60 mil homicídios no último ano. O avanço do encarceramento não consegue ser uma resposta ao avanço da criminalidade. Então, claramente, percebemos uma conta que não fecha. De um lado, temos uma segurança pública com dificuldade de fazer frente à demanda por segurança, tem o sistema superlotado que reproduz situações de desigualdade e violações de direito, um sistema também muito caro. Por outro lado, temos uma população que continua se sentindo insegura e demandando mais segurança.”

Além disso, ressalta a pesquisadora, o perfil de quem está preso favorece uma permissividade do senso comum em relação às violações. “O nosso modelo é baseado na ideia da vingança. Querem mandar para o sistema prisional para que elas não apareçam mais. Muito dessa lógica tem a ver, sim, com quem é que está preso, nessa ideia de vingança coletiva.”
Há consenso entre os especialistas ouvidos pela Agência Brasil de que a política sobre o uso de drogas do Brasil, de 2006, respondeu pelo aumento da população carcerária no país e afeta mais os negros. A revisão da política de drogas é um dos caminhos, omo fizeram outros países, para reduzir o encarceramento. Os Estados Unidos começam a discutir sua política de drogas e já apresentam redução dos números do encarceramento, afirmam os especialistas.
Ignácio Cano enfatiza a discriminação ao explicar como a guerra às drogas atinge mais diretamente a população negra. “Por um lado, a questão da violência, tem discriminações de vários tipos, sobretudo a econômica. No Brasil não existe uma classe média negra forte. Então, se você é negro e pobre, mora na periferia, tem baixa escolaridade, veste-se de determinada forma, tem todos os fatores de risco em si – a chance de sofrer violência ou de ser parado pela polícia é muito maior.'
O sociólogo destaca ainda o fato de que o combate às drogas pelo Estado se faz com foco nas áreas periféricas, principalmente em favelas e invasões. “O combate ao grande tráfico é muito menos aparente e muito menos contundente. Nós nos acostumamos com a ideia de que o combate às drogas acontece nas periferias, onde moram os pobres. Então, todos os fatores de risco acabam coincidindo e resultando em maiores taxas de encarceramento.”

Enfrentamento
Julio Waiselfisz defende um processo de reformulação das políticas sociais do país para equalizar oportunidades entre os brasileiros. “Enquanto isso não existir, vai continuar a segregação, porque faz parte da cultura e da economia brasileiras, historicamente. Há um longo processo pela frente para reverter essas barreiras sociais do Brasil. Isso não vai mudar do dia para a noite”, afirma o sociólogo. Ele ressalta que o Estado tende a reagir a conflitos sociais, mas diz que hoje a pressão social para combater a desigualdade racial e social no Brasil está fraca. “Parece que os movimentos ainda não são tão efetivos e eficientes, parece que há uma acomodação histórica no Brasil em relação à realidade vigente, como se fosse a única realidade possível."
A pressão social por mudanças já foi maior. "Nos últimos dois, três anos, estamos num processo de refluxo dos movimentos sociais, que eram mais poderosos e incisivos fortes há cinco anos. No momento, por diversos motivos, entre econômicos e políticos, há um certo refluxo da pressão social por igualdade”, acrescenta.
Na opinião de Waiselfisz, enquanto tais conflitos não aflorarem de forma contundente na sociedade, não criarem um movimento que a sociedade viva e sinta, o Estado vai continuar acomodado à realidade do poder. “Quem está no poder são as classes abastadas, brancas e, para eles, interessa que a situação permaneça como está.”
Jurema Werneck discorda e lembra que, ao longo dos anos a população negra fez a principal parte, não só ajudando a população brasileira a compreender o problema do racismo, mas também ajudando o Estado a construir as políticas necessárias para superar o racismo no país. ”Vários estudos e propostas foram feitos pelo movimento negro e entregues ao Estado brasileiro, que incorporou algumas ideias, mas não como deveria.”
Para Jurema, o que acontece no momento no Brasil é a ruptura e o não cumprimento, pelo Estado, dos acordos que a sociedade produziu. “O Estado brasileiro não as assumiu como deveria. Pelo contrário, ao não assumir, o Estado brasileiro deixa o racismo agir livremente, e aí vemos o resultado. Ou seja, várias estatísticas mostram que não apenas as políticas não se desenvolveram como deveriam, mas houve um retrocesso no sentido de abrir caminho para a piora da situação. Alguns indicadores, como os de homicídios, mostram a piora do quadro tanto para negros quanto para negras.”
O Ministério dos Direitos Humanos foi procurado para se posicionar sobre o quadro de violação de direitos humanos da população negra do Brasil, mas, até o fechamento desta reportagem, não havia respondido à demanda.
Fonte - Agência Brasil 10/12/2017