PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 18 de novembro de 2017

Políticas ambientais viram moeda de troca

Meio ambiente  🌵

“O fato de um país se candidatar a sediar uma conferência climática da ONU não significa que ele tenha boas práticas de política ambiental.” A análise é de Pedro Telles, especialista em mudanças climáticas do Greenpeace, ao comentar a proposta apresentada pelo Brasil, no encerramento da COP 23, na Alemanha, de ser sede da COP 25 em 2019."O que se vê hoje no Brasil é que políticas ambientais se tornaram uma moeda de troca no Congresso de uma maioria ruralista, com objetivos muito claros, um governo frágil, que está negociando tudo que pode para se manter no poder", diz o especialista. 

Sputnik
foto - ilustração/arquivo
Falando com exclusividade à Sputnik Brasil, o representante do Greenpeace exemplifica a análise com o caso da Polônia que, em 2018, vai sediar outra conferência sobre o clima, apesar de o país ser ainda hoje um dos maiores produtores de carvão mineral, combustível considerado como o mais nocivo em termos de gases que provocam o aquecimento global. Com relação ao Brasil, Telles diz que o país ainda tem uma longa agenda de compromissos a ser cumprida em relação à proteção ambiental, apesar de alguns avanços pontuais registrado nos últimos meses, como a redução do desmatamento.
Na Alemanha, o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, justificou a pretensão brasileira pela longa tradição que o país tem em debates globais sobre questões ambientais, desde a realização da Rio 92 e outros grandes eventos sobre o tema. Segundo o ministro, o Brasil reduziu o desmatamento em 28%, sendo a maior parte na Região Amazônica desde o início do ano.
"O que se vê hoje no Brasil é que políticas ambientais se tornaram uma moeda de troca no Congresso de uma maioria ruralista, com objetivos muito claros, um governo frágil, que está negociando tudo que pode para se manter no poder", diz o especialista.
Telles admite que, nos últimos meses, aconteceu uma queda no nível de desmatamento, mas de uma forma muito mais conjuntural do que estrutural, isso porque há uma tendência de aumento nos últimos quatro, cinco anos. Segundo ele, o Brasil reduziu muito o desmatamento entre 2002 e 2012, mas de lá para cá a tendência foi de estabilização e depois de novo aumento, e nada indica que vá voltar a cair no longo prazo.
Com relação à China, que vem sendo apontada por especialistas como sendo um dos países que deram uma grande guinada, partindo para busca de fontes alternativas de energia, Telles diz que são muito poucas as semelhanças entre o Brasil e o país asiático.
"A China tinha uma participação enorme do carvão em sua matriz. No Brasil, a participação de carvão não é muito grande em termos de geração de energia, não chega nem a 10%, mas é muito desproporcional em termos de geração de poluentes. Na verdade, o investimento em carvão hoje é muito irracional, mas tem uma força política considerável, principalmente no Sul do país. Está no hora de o Brasil acabar com o carvão. O BNDES, já no ano passado, anunciou que parou de financiar carvão no país. Está na hora de o governo falar que, nos próximos leilões de energia, carvão não será opção", afirma o especialista do Greenpeace.
Com relação aos subsídios de R$ 1 trilhão que o governo brasileiro pretende oferecer às empresas petrolíferas, nos próximos 25 anos, como incentivo à produção no pré-sal, Telles diz que essa política é incompatível com os compromissos ambientais assumidos pelo Brasil junto à comunidade internacional.
"O Acordo de Paris apontou claramente para o fim dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás). Os investimentos em combustíveis fósseis na prática já se mostram muito menos inteligentes do que se prometia, com retorno menor em muitos casos. É claro que a gente não vai, de um ano para o outro, acabar com o petróleo. Ele é uma parte elementar da sociedade e da economia brasileira, mas suas coisas são necessárias."
A primeira mudança, na visão do especialista do Greenpeace, é que novas fronteiras de petróleo não são mais aceitáveis.
"Temos acesso a bem mais petróleo do que poderíamos explorar, se quisermos nos manter abaixo de 1,5 grau Celsius de aquecimento. A segunda é que o governo tem que ter um plano claro de como vai descontinuar essa fonte. O investimento em petróleo no Brasil nos próximos anos representa 70% do total em energia e isso tem que mudar", finaliza Telles.
Fonte - Sputnik  17/11/2017

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Poderes e saberes da finança

Ponto de Vista  🔍

Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro”.

Luiz Gonzaga Belluzzo - Portogente
Luiz Gonzaga Belluzzo
No Congresso do Partido Democrata, em 1936, o então presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt, discursou sobre as ameaças da oligarquia financeira para a sociedade: “Era natural e talvez humano que os príncipes privilegiados dessa nova dinastia econômica, sedentos por poder, tentassem alcançar o controle do próprio governo. Eles criaram um novo despotismo e o embrulharam nos vestidos de sanções legais. Em seu serviço, novos mercenários procuraram regimentar o povo, seu trabalho e sua propriedade”.
O professor Mauricio Abdalla, da Universidade Federal do Espírito Santo, fez circular um artigo certeiro a respeito de quem manda e de quem obedece.

Escreve o professor:
“O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações específicas locais. Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder.
“O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais.
Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de ‘imprensa’, ou seja, instituições autônomas cujo objeto é a notícia e que podem ser independentes ou, eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião.
Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro”.
Os dizeres e poderes dos senhores e fâmulos da finança não são, portanto, proclamados e exercidos tão somente nos gabinetes almofadados de Wall Street ou – orgulho nacional!!! – nas salas do Itaim Paulista. Os preceitos e as recomendações dos financistas invadiram as redações, surrupiaram a academia e capturaram o espírito protestante das religiões utilitaristas. A ética do enriquecimento pelo trabalho celebrada por Max Weber sucumbiu aos confortos do dinheiro que produz dinheiro.
Em estudo recente, o Instituto Roosevelt afirma que esse fenômeno caracteriza a economia global desde o início dos anos 1980. O trabalho aponta que os lucros no setor financeiro, que representavam menos de 10% do total dos lucros corporativos em 1950, cresceram para, aproximadamente, 30% em 2013. Em 1970, os cinco maiores bancos detinham 17% dos ativos bancários agregados, mas em 2010 passaram a deter 52% (Dallas Fed).
Nas últimas décadas, as ondas de fusões e aquisições elevaram o grau de centralização: os 25 maiores bancos do mundo tinham 28% dos ativos dos mil (1.000) maiores bancos em 1997; em 2009, mais de 45%. Dos 4 trilhões de dólares em transações diárias com moedas, 52% delas são realizadas pelos cinco maiores bancos.
No que tange aos bancos de investimento, os dez maiores concentram 53% das receitas. Baseados principalmente em seus clientes mais ricos, já que os 10% mais ricos geram 80% de suas receitas, os bancos se conglomeraram e se tornaram verdadeiros supermercados financeiros, capazes de oferecer todo tipo de serviço financeiro a pessoas físicas e jurídicas.
Em seu livro Tempo Comprado: A crise adiada do capitalismo democrático, o sociólogo e economista alemão Wolfgang Streeck expõe as dificuldades impostas nos dias de hoje aos governos democraticamente eleitos, escandalosamente submetidos aos ditames dos mercados financeiros e da mídia-empresa. Esse aprisionamento enseja a divulgação das banalidades negativas sobre o Estado de Bem-Estar Social: o cobrador de impostos, competidor com o setor privado nos mercados de dívida.
Ao comentar a crise financeira de 2008, o sociólogo e economista italiano Luciano Gallino aponta a impiedade dos mercados em condenar as vítimas:
“Por muito tempo, vocês viveram acima de seus meios, referindo-se à medicina gratuita, às pensões públicas excessivamente generosas, ensino gratuito ou financiado com taxas mínimas de inscrição”.
Essas tecnologias de governabilidade financista buscam criar nas pessoas um profundo sentimento de culpa, ao difundir a crença do ataque vampiresco dos menos favorecidos sobre o Orçamento do Estado.
*Luiz Gonzaga Belluzzo é economista, professor, consultor editorial da revista Carta Capital
Fonte - Portogente  17/11/2017

56,1% da extensão de rodovias avaliadas em Pernambuco apresentam problemas

Infraestrutura/Rodovias  🚗

Segundo a 21ª Pesquisa CNT de Rodovias, 56,1% (1.782 km) da extensão avaliada em Pernambuco é considerada regular, ruim ou péssima. Os pesquisadores da Confederação percorreram 3.183 km no Estado. Foram considerados ótimos ou bons 43,9% (1.401 km) dos trechos analisados.Os dados da  Pesquisa  mostram acréscimo de 20,4% no custo operacional do transporte no Estado

CNT
foto - CNT
Segundo a 21ª Pesquisa CNT de Rodovias, 56,1% (1.782 km) da extensão avaliada em Pernambuco é considerada regular, ruim ou péssima. Os pesquisadores da Confederação percorreram 3.183 km no Estado. Foram considerados ótimos ou bons 43,9% (1.401 km) dos trechos analisados.
Conforme a CNT, rodovias com deficiência reduzem a segurança, além de aumentarem o custo de manutenção dos veículos e o consumo de combustível. No caso de Pernambuco, as vias problemáticas elevam o custo operacional do transporte rodoviário em pelo menos 20,4%.
O estudo considera as condições do pavimento, da sinalização e da geometria da via. A CNT estima que, só para ações emergenciais de reconstrução e restauração das vias e manutenção de trechos desgastados no Estado, são necessários investimentos em torno de R$ 1 bilhão.

Detalhamento das Condições 

Pavimento
A pesquisa classificou o pavimento como regular, ruim ou péssimo em 39,3% da extensão avaliada em Pernambuco. Já 60,7% dos trechos tiveram pavimento considerado ótimo ou bom e 48,3% da extensão pesquisada apresentou a superfície do pavimento desgastada.

Sinalização
Nessa variável, são observadas a presença, a visibilidade e a legibilidade de placas ao longo das rodovias, além da situação das faixas centrais e laterais. O estudo apontou que há problemas de sinalização em 64,8% da extensão avaliada (classificação regular, ruim ou péssimo). Em 35,2%, o estado é ótimo ou bom. Ao analisar os trechos onde foi possível a identificação visual de placas, 26,8% apresentaram placas desgastadas ou totalmente ilegíveis.

Geometria da via
O tipo de rodovia (pista simples ou dupla) e a presença de faixa adicional de subida (3ª faixa), de pontes, de viadutos, de curvas perigosas e de acostamento estão incluídos na variável geometria da via. A pesquisa constatou que 88,4% da extensão pesquisada não tem condições satisfatórias de geometria; 11,6% tiveram classificação ótimo ou bom. Pernambuco tem 83,3% da extensão das rodovias avaliadas de pista simples de mão dupla.

Pontos críticos

A pesquisa identificou, ainda, três trechos com erosões na pista, dois com quedas de barreira e dois com buracos grandes. São situações que colocam em risco o condutor e os passageiros, ao trafegarem pelas rodovias dessa Unidade da Federação.

Investimentos
Entre 2004 e 2016, 73,8% dos recursos autorizados pela União para o Estado de Pernambuco foram desembolsados. No primeiro semestre de 2017, a relação total entre pago e autorizado foi de 53,6%. Em Pernambuco, os gastos com adequações de trechos superaram as manutenções no período de 2004 a 2017. A BR-101 foi o principal destino dos desembolsos com adequação, seguida das BRs-408/104.
A qualidade das rodovias públicas federais no Estado melhorou no período, ao considerar que 38,3% da extensão foi classificada como regular, ruim ou péssimo em 2017. Em 2004, o percentual foi de 78,9%. A melhora do pavimento fez com que o aumento do custo operacional diminuísse de 30,0% para 20,4% no período.

Acidentes
Em 2016, foram registrados 3.623 acidentes, cujo custo foi estimado em R$ 500,63 milhões.
Fonte - CNT  17/11/2017

CNT
CNT


Negros ou pardos são 63,7% dos desocupados no país

Economia  👐

Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados hoje (17) e equivalem a 8,3 milhões de negros ou pardos sem ocupação. A taxa de desocupação dessa parcela da população ficou em 14,6%, enquanto a de trabalhadores brancos totalizou 9,9%.

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Arquivo/Rovena Rosa/Agência Brasil
Entre os 13 milhões de desocupados no país no terceiro trimestre, 63,7% eram negros ou pardos. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados hoje (17) e equivalem a 8,3 milhões de negros ou pardos sem ocupação. A taxa de desocupação dessa parcela da população ficou em 14,6%, enquanto a de trabalhadores brancos totalizou 9,9%.
Comportamento semelhante foi registrado na taxa de subutilização, indicador que agrega a taxa de desocupação, de subocupação por insuficiência de horas (menos de 40 horas semanais) e a força de trabalho potencial.
Para o total de trabalhadores brasileiros, o índice fechou o terceiro trimestre em 23,9%. Entre a população de negros ou pardos, a taxa saltou para 28,3%, enquanto entre os brancos ela ficou em 18,5%. Do total de 26,8 milhões de subutilizados, 65,8%, eram pessoas negras ou pardas.

Trabalhadores ocupados e carteira assinada

No terceiro trimestre de 2017, as pessoas negras ou pardas representavam 54,9% do total da população brasileira de 14 anos ou mais e eram 53% dos trabalhadores ocupados. No recorte racial, 52,3% dos negros ou pardos estavam ocupados, enquanto 56,5% dos brancos se encontravam na mesma situação. O rendimento dos trabalhadores brancos foi de R$2.757 no período e o de trabalhadores pretos e pardos, de R$1.531.
Em relação ao percentual de empregados do setor privado com carteira assinada, no fechamento do terceiro trimestre do ano o dado de negros ou pardos chegava a 71,3%, mais baixo do que o observado para o total do setor (75,3%). Dos 23,2 milhões de empregados negros ou pardos do setor privado, somente 16,6 milhões tinham carteira de trabalho assinada.

Trabalho doméstico e informal
Na distribuição da população ocupada por grupo de atividades, a participação dos negros e pardos era superior à dos brancos na agropecuária, na construção, em alojamento e alimentação e, principalmente, nos serviços domésticos, categoria em que eles representam 66% do contingente total.
A Pnad Contínua mostrou, ainda, que, no Brasil, somente 33% dos empregadores eram negros ou pardos. Já entre os trabalhadores por conta própria, essa população representava 55,1% do total. Mais de um milhão de trabalhadores negros ou pardos atuavam como ambulantes, totalizando 66,7% dos trabalhadores deste tipo de ocupação. O percentual de ambulantes negros foi de 2,5%.

Análise
Na avaliação do coordenador de trabalho e rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, indicadores como esses revelam o tamanho da desigual do mercado de trabalho no país. “Entre os diversos fatores [que determinam esta desigualdade] estão a falta de experiência, de escolarização e de formação de grande parte da população de cor negra ou parda”.
Para ele, esses números são resultados de um processo histórico, que vem desde a época da colonização. “Claro que se avançou muito, mais ainda tem que se avançar bastante, no sentido de dar a população de cor negra ou parda igualdade em relação ao que temos hoje na população de cor branca”, destaca.
Nota do editor - Nessa postagem substituímos a palavra "preto(a) usada na matéria original pela palavra negro(a).
Fonte - Agência Brasil  17/11/2017

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Oslo (Noruega) aprova a construção da Sexta linha de metrô

Transportes sobre trilhos  🚇

Planejado para entrar em operação a partir de 2024, a linha de 8,2 km de extensão e com seis estações e deverá cumprir o tempo de viagem de ponta a ponta em 12 min

Metro Report
foto - ilustração/Metrô Oslo
O conselho da cidade de Oslo na Noroega, aprovou em 13 de novembro os planos para a construção da sexta linha de metrô da cidade.
Planejado para entrar em operação a partir de 2024, a linha de 8,2 km de extensão e com seis estações,funcionará de Majorstuen,na rede existente,para Fornebusenter ao oeste do centro da cidade, onde o depósito de trens seria construído. Cerca de 40% da linha passaria pelo município de Bærum, que aprovou o projeto em junho de 2015.
A construção deverá custar cerca de NKr12bn.A linha 6 deverá cumprir o tempo de viagem de ponta a ponta em 12 min e duplicara a capacidade oferecida pelos ônibus na rota para 6 000 passageiros/h.
Fonte - Metro Report  16/11/2017

Ilê Aiyê é atração do Concha Negra sábado(18) e Quabales no Domingo(19) no TCA

Arte & Cultura  🎼

Neste sábado (18), às 18h, o bloco Ilê Aiyê comanda a festa do projeto Concha Negra, do Governo do Estado, que tem como propósito a promoção e apoio a entidades que representam as tradições artísticas e culturais da Bahia.O coletivo percussivo e vocal Quabales será atração de novembro do projeto Domingo no TCA. Oriundo do bairro do Nordeste de Amaralina, nascido das mãos de Marivaldo dos Santos.

Da Redação
foto - Elói Corrêa/GOVBA
Depois dos Filhos de Ghandy e do Muzenza, é a vez de o ‘mais belo dos belos’ encantar a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, o novo espaço para expressão da música afro baiana. Neste sábado (18), às 18h, o bloco Ilê Aiyê comanda a festa do projeto Concha Negra, do Governo do Estado, que tem como propósito a promoção e apoio a entidades que representam as tradições artísticas e culturais da Bahia. Daniela Mercury e Criolo são convidados especiais da noite.
O primeiro bloco afro da Bahia promete levar toda magia e a beleza para celebrar o Dia da Consciência Negra (20 de Novembro). “Esse projeto é maravilhoso e uma ferramenta importante de valorização da cultura baiana e da tradição dos blocos afro. Vamos fazer um espetáculo muito bonito no sábado, apresentando, sem dúvida, nossas músicas em homenagem ao dia da Consciência Negra e a Zumbi. O Bando de Teatro Olodum fará a abertura do espetáculo. Vamos lá curtir, vibrar e fortalecer esse projeto”, afirma o presidente do Ilê Aiyê, João Carlos ‘Vovô’.
Além da visibilidade, também é garantida uma maneira de levantar fundos para as entidades culturais. Os blocos afro vão receber cachê fixo e terão direito ao valor arrecadado com a venda de ingressos, a preços de R$ 30 inteira e R$ 15 (meia entrada). “O Concha Negra é bastante inovador à medida que conclama atores sociais distintos para cumprir essa missão de visibilizar a cultura negra. O Estado fornece a estrutura, o palco para as apresentações. Os artistas e o bloco afro, chegam com todo o conteúdo, e a sociedade civil, por meio da compra do ingressos, participa e aprecia. Um envolvimento de toda a sociedade em prol da preservação de nossa cultura”, explica a diretora geral da Fundação Cultural do Estado (Funceb), Renata Dias.
A primeira temporada do Concha Negra vai até fevereiro de 2018, um domingo por mês, sempre a partir das 18h. Já se Apresentaram os Filhos de Ghandy e Muzenza. Os próximos shows ficam por conta do Cortejo Afro (17 de dezembro), Olodum (7 de janeiro) e Malê Debalê (4). Além das apresentações principais, cada espetáculo terá a participação de, pelo menos, um convidado especial e também uma abertura com o Janela Baiana – ação continuada da Secretaria de Cultura do Estado (Secult) que dá espaço para artistas ou grupos emergentes da Bahia nos eventos da Concha.

Quabales faz show no Domingo no TCA
Depois de ter se destacado nos palcos do Rock in Rio no último mês de setembro, com um show próprio ao lado da cantora Margareth Menezes e ainda numa participação especial na apresentação do cantor norte-americano CeeLo Green, o coletivo percussivo e vocal Quabales será atração de novembro do projeto Domingo no TCA. Oriundo do bairro do Nordeste de Amaralina, nascido das mãos de Marivaldo dos Santos – integrante do show percussivo Stomp, sucesso na Broadway, em Nova Iorque, há mais de 20 anos –, o grupo mistura música, performance, percussão baiana, hip hop, canto, som eletrônico e percussão corporal com influências de música contemporânea. Com participação especial de integrantes do próprio Stomp, o espetáculo acontecerá na Sala Principal do Teatro Castro Alves, no dia 19 de novembro, às 11h. Os ingressos custam R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia), e são vendidos apenas no dia do evento, a partir das 9h, com acesso imediato ao teatro.
O Quabales é um projeto sociocultural que tem como objetivo a inclusão de adolescentes e jovens, usando a música e a arte como ferramentas para o combate às drogas e à violência. O nome teve como inspiração um instrumento de mesmo nome criado por Marivaldo dos Santos: “Qua”, por ter quatro bocas, e “bales”, por ter o formato de um timbales. Multi-instrumentista, compositor, produtor e performer, Marivaldo, sem desviar o olhar de suas origens, quis compartilhar suas experiências de vida com a juventude do seu bairro. Sua trajetória inclui trabalhos e parcerias com artistas como Sting, Lauryn Hill, Paul Simon, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, entre outros.
No repertório, estão músicas originais e releituras de clássicos da música popular brasileira, de autores como João Gilberto, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Olodum, Gerônimo, Maria Gadú, Vanessa da Mata e O Rappa.
Com informações da Secom Ba.  16/11/2017

Estações e trens do metrô de Salvador recebem esquetes itinerantes de Pisit Mota em ação educativa de cidadania e segurança

Transportes sobre trilhos  🚇

A CCR Metrô Bahia está realizando uma campanha educativa para conscientizar a população sobre práticas de cidadania e segurança que podem ser adotadas para garantir uma viagem tranquila e segura. De forma lúdica, a concessionária também está alertando os usuários para os cuidados que devem ser tomados nas estações e trens do metrô, principalmente para o transporte de crianças, gestantes, idosos e pessoas com necessidades especiais ou dificuldade de locomoção.

CCR
divulgação/CCR
Quem nunca presenciou um idoso ou gestante viajando em pé no ônibus ou no metrô de Salvador? Ou viu aquele alvoroço durante o embarque e desembarque e as pessoas correndo para pegar assento? E observou pessoas ultrapassando a faixa amarela antes do trem chegar e paradas do lado esquerdo da escada rolante? As cenas citadas são corriqueiras. Após identificar esses casos junto à Ouvidoria e ao Atendimento e, na tentativa de minimizar esse cenário e promover a mudança de hábito dos passageiros, a CCR Metrô Bahia está realizando uma campanha educativa para conscientizar a população sobre práticas de cidadania e segurança que podem ser adotadas para garantir uma viagem tranquila e segura. De forma lúdica, a concessionária também está alertando os usuários para os cuidados que devem ser tomados nas estações e trens do metrô, principalmente para o transporte de crianças, gestantes, idosos e pessoas com necessidades especiais ou dificuldade de locomoção.
O ator e comediante Pisit Mota e a atriz Renata Laurentino estão utilizando o humor para passar mensagens educativas que promovam uma autoavaliação e, sobretudo, despertem atitudes cidadãs. 

foto - ilustração/Pregopontocom
As apresentações são itinerantes e percorrem as Estações e Trens do Metrô das linhas 1 e 2, desde o início dessa semana e seguem até 24 de novembro, em sessões a partir das 6h, 11h e 16h.
Nesta terça-feira (14), às 9h30, Pisit vai fazer uma apresentação especial para 45 de estudantes da Escola Criação. A ação também vai contar com a distribuição da nova edição dos gibis da Liga da Segurança, que apresenta uma história sobre a segurança dos usuários contada pelos Agentes de Atendimento e Segurança (AAS), Lore, Zeca e Beto. A Estação Retiro será o ponto de partida deste passeio que vai envolver diversão e aprendizado.
“Estamos alertando os usuários do metrô para os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes durante o embarque e desembarque nas estações e destacando a importância da atitude cidadã e do respeito ao próximo. A ideia é falar de coisas sérias e importantes para a segurança e o convívio saudável entre as pessoas, de uma forma mais leve e com uma linguagem mais próxima do nosso usuário”, destaca Hamilton Trindade, gestor de Atendimento e Operação da CCR Metrô Bahia.
Com informações da CCR Metrô Bahia  16/11/2017

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Bahia ganha 270 quilômetros de redes de transmissão de energia

Infraestrutura  💡

A solenidade representou a instalação de mais de 270 quilômetros de linhas de transmissão e quatro subestações. O evento, realizado no Hotel De Ville, no bairro de Itapuã, em Salvador, teve a presença do governador Rui Costa e de diversas autoridades, entre elas o cônsul geral da Espanha, Gonzalo Fournier.

Da Redação
foto - Manu Dias/GOVBA
Referência em energias limpas, a Bahia ganhou uma importante estrutura para o setor, com a oficialização das entregas da Concessionária Odoyá Transmissora de Energia S.A., na noite desta terça-feira (14). O evento, realizado no Hotel De Ville, no bairro de Itapuã, em Salvador, teve a presença do governador Rui Costa e de diversas autoridades, entre elas o cônsul geral da Espanha, Gonzalo Fournier.
A solenidade representou a instalação de mais de 270 quilômetros de linhas de transmissão e quatro subestações. Na ocasião, Rui destacou a participação do Governo do Estado na promoção do desenvolvimento e atração de novas empresas do segmento de energia eólica e solar. “Estamos trabalhando, inclusive, para tornar a Bahia o centro de referência de energia solar, já que, entre todos os estados brasileiros, é o que oferece maior potencial em intensidade e extensão, tanto para energia eólica como energia solar”, ressaltou.
Pertencente ao grupo espanhol Cymi e à gestora de fundos canadense Brookfield, a concessionária está instalada em 13 cidades do estado baiano e é especializada na construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica. Juazeiro, Morro do Chapéu e Sapeaçu são algumas das cidades em que a Odoyá está presente e detém instalações de grande porte. 
As novas estruturas foram dotadas de energia em agosto, permitindo a ampliação da oferta de transmissão de energia. O objetivo da iniciativa é conectar os parques eólicos da Bahia ao Sistema Elétrico Interligado Nacional. "A energia já era gerada e ficava concentrada nos parques, sem ser consumida completamente, pois não tinha quem as levasse. Agora, boa parte do território pode ser beneficiada com essas ligações", lembra o diretor técnico de Concessões da Concessionária Odoyá, Marcelo Vargas.
Os secretários estaduais de Meio Ambiente, Geraldo Reis, de Turismo, José Alves, de Infraestrutura, Marcus Cavalcanti, e de Cultura, Arany Santana, também participaram do evento.
Com informações da Secom Ba.  15/11/2017

CCR Metrô Bahia participa de campanha que celebra 30 anos de proteção à camada de ozônio

Sustentabilidade/Mobilidade  🚄  🚇

Além de Salvador, a campanha visa atingir um público de cerca de 4,2 milhões de pessoas por dia em outras oito cidades de quatro regiões do país.Na capital baiana, um carro da frota do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas foi adesivado com informações sobre o tema e vídeos serão exibidos nos monitores dos trens e plataformas. A ação tem apoio da CCR Metrô Bahia, concessionária que opera o metrô baiano. 

CCR 
Divulgação/CCR
Os usuários de trens e metrôs de várias operadoras do Brasil terão contato com os resultados e benefícios de 30 anos de implementação do Protocolo de Montreal, série de ações que combate a destruição da camada de ozônio em todo mundo. Na capital baiana, um carro da frota do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas foi adesivado com informações sobre o tema e vídeos serão exibidos nos monitores dos trens e plataformas. A ação tem apoio da CCR Metrô Bahia, concessionária que opera o metrô baiano.
Além de Salvador, a campanha visa atingir um público de cerca de 4,2 milhões de pessoas por dia em outras oito cidades de quatro regiões do país: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB) e Natal (RN). Além disso, por meio da interatividade, os usuários poderão enviar fotos e mensagens pelas redes sociais, por meio da hashtag #30AnosProtocoloDeMontreal, e realizar download de publicações sobre a proteção da camada de ozônio em seus aparelhos celulares, com QR codes impressos nas peças divulgadas nas estações.
“A ideia de inserir os metrôs na campanha de divulgação dos 30 anos foi para aproximar-se do cidadão e mostrar que as substâncias que destroem a camada de ozônio estão presentes nos bens de consumo que fazem parte do nosso dia a dia. Diversas ações ao longo desses anos foram realizadas para que continuemos tendo acesso a esses bens de consumo, mas sem que eles contribuam para destruição da camada protetora que protege todos os seres vivos do excesso de radiação ultravioleta”, comenta a coordenadora-geral de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice.
Para ajudar na luta, é importante que a população também faça a sua parte, optando por adquirir produtos livres das substâncias destruidoras do ozônio e cobrando a destinação adequada dessas substâncias presentes, principalmente, em espumas de poliuretano, aparelhos de refrigeração e de ar-condicionado. Proteger-se dos raios UVB nocivos à saúde humana é outra atitude que deve ser cultivada, devendo-se sempre utilizar protetor solar ao se expor a ambientes externos. “A sustentabilidade é uma das premissas da CCR Metrô Bahia. Por isso, temos a responsabilidade de desenvolver ações socioambientais que minimizem os impactos à saúde do planeta, além de adotar práticas no nosso dia a dia que preservem o meio ambiente. Por ser uma grande vitrine para a população baiana, vamos despertar nos nossos usuários o interesse sobre o Protocolo de Montreal e o que podemos fazer para combater a destruição da camada de ozônio. Esse é um papel de cada indivíduo”, afirma o diretor-presidente da CCR Metrô Bahia e conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Luis Valença.
A campanha é uma parceria entre as agências implementadoras do Protocolo de Montreal no Brasil – MMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e agência de cooperação alemã GIZ – e companhias de trens e metrôs do país – ANPTrilhos, Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), ViaQuatro, Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM), Trensurb, CCR Metrô Bahia, Companhia de Transporte do Estado da Bahia (CTB) e Metrô DF.

Protocolo de Montreal

Graças aos esforços do Protocolo de Montreal, estima-se que, até meados do século XXI, a camada de ozônio se recupere aos níveis registrados no início da década de 1980. Em 30 anos, os países partes do Protocolo eliminaram totalmente o consumo e produção dos clorofluorcarbonos (CFCs), halons, brometo de metila para fins agrícolas, CTC e, atualmente, estão em fase de eliminação dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs). Essas substâncias, quando emitidas para a atmosfera, reagem com o ozônio estratosférico, quebrando sua molécula. O resultado é a rarefação da camada de ozônio e o consequente aumento da incidência de raios UVB sobre a superfície da Terra. Em excesso, essa radiação pode causar câncer de pele, catarata e diminuição da biodiversidade de plantas e animais.
Fonte -  CCR Metrô Bahia  14/11/2017

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Bahia tem início de temporada de cruzeiros nesta quarta-feira

Turismo  🚢

Depois de ter passado por Santa Cruz de Tenerife (Espanha), o MSC Preziosa chega a Salvador às 7h.Os 4,3 mil passageiros que desembarcam terão receptivo especial oferecido pela Secretaria do Turismo do Estado (Setur) / Bahiatursa. Cheias de simpatia, baianas tipicamente trajadas distribuirão fitinhas do Bonfim, a lembrancinha mais famosa da Bahia. 

Da Redação
foto - Ascom/Setur
Nesta quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República, a capital baiana recebe o primeiro navio da temporada de cruzeiros marítimos, que segue até abril de 2018. Depois de ter passado por Santa Cruz de Tenerife (Espanha), o MSC Preziosa chega a Salvador às 7h.
Os 4,3 mil passageiros que desembarcam terão receptivo especial oferecido pela Secretaria do Turismo do Estado (Setur) / Bahiatursa. Cheias de simpatia, baianas tipicamente trajadas distribuirão fitinhas do Bonfim, a lembrancinha mais famosa da Bahia. Uma fanfarra liderada pelo cantor Edd Bala também participa do receptivo dando pequena mostra de música baiana de antigos carnavais.
“O começo da temporada de cruzeiros é um dos marcos iniciais do verão para o setor turístico. Os turistas que chegam à Bahia por via marítima movimentam o comércio e a rede de bares e restaurantes, como o Mercado Modelo e o Centro Histórico”, explica o secretário do Turismo do Estado, José Alves.
A capital é o destino preferido dos cruzeiristas que visitam a Bahia e atrai mais que o dobro dos visitantes de Ilhéus, que também é rota dos cruzeiros marítimos em território baiano. De acordo com a Companhia das Docas da Bahia (Codeba), são esperados 146,8 mil desembarques em Salvador e 72,6 mil no destino da Costa do Cacau.
Ao todo, mais de 220 mil turistas chegarão ao Estado em navios de cruzeiro, número que representa um aumento de 8% no fluxo turístico neste segmento, em relação à temporada anterior. Já em Ilhéus, a primeira embarcação a aportar será o Costa Favolosa, na primeira quinzena de dezembro, após passagem por Salvador.
Com informações da Secom Ba.  14/11/2017

Os trens da CBTU em Maceió,João Pessoa e Natal estarão fora de serviço no feriado de 15 de novembro

Transportes sobre trilhos  🚄

Os trens da CBTU de Maceió,João Pessoa e Natal,não estarão operando durante o feriado de 15 de novembro nesta quarta feira,retornando a operação normal na quinta (16).

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Em Maceió  - Os trens não irão funcionar nesta quarta-feira, dia 15 de Novembro, Feriado da Proclamação da República do Brasil, voltando à operação normal na próxima quinta-feira, dia 16.

Confira abaixo o funcionamento:
- Dia 15/11 (quarta-feira) – Não haverá operação.
- Dia 16/11 (quinta-feira) – Operação normal.


Em João Pessoa - Os trens não irão funcionar durante a próxima quarta-feira, 15 de novembro de 2017, dia da Proclamação da República do Brasil. Os mesmos voltam a operar normalmente na quinta-feira, 16, das 04h30 às 19h48.

Confira abaixo o funcionamento:
Dia 15/11 – quarta-feira – Não haverá circulação de trens.
Dia 16/11 – quinta-feira – Normalmente - das 04h30 às 19h48.

Em Natal - Os trens não funcionarão na quarta feira feriado de 15 de novembro. O sistema estará disponível novamente na quinta-feira ,16, a partir das 05h20min na Linha Norte, no percurso Ceará-Mirim/Natal e 05h40min na Linha Sul, no percurso Parnamirim/Natal.
Com informações da CBTU  14/11/2017

Pescadores de Valença recebem habilitação naval e acesso a programas sociais

Política  

O documento é indispensável para acesso a políticas públicas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Programa de Aquisição de Alimentos e o de Habitação Popular.Além das declarações, cerca de 25 pescadores também receberão carteiras de habilitação naval, documento que certifica o pescador como capacitado para a condução de embarcações pesqueiras. 

Da Redação
foto - ilustração
Os pescadores de Valença receberão, nesta quinta-feira (16), mais de 100 Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAP) emitidas pela Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri). O documento é indispensável para acesso a políticas públicas, como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Programa de Aquisição de Alimentos e o de Habitação Popular.
Além das declarações, cerca de 25 pescadores também receberão carteiras de habilitação naval, documento que certifica o pescador como capacitado para a condução de embarcações pesqueiras. Esses pescadores participaram de um curso promovido pela Bahia Pesca e foram aprovados nos testes de habilidades realizados pela Capitania dos Portos.

foto -  ASCOM/BAHIA PESCA
Tanto as DAP quanto as carteiras de habilitação serão entregues no Ifba (rua do Arame, Tento), às 9h. “Com a DAP o pescador é reconhecido como produtor rural e pode acessar diversos programas do governo federal para desenvolvimento da agricultura, como financiamentos com baixa taxa de juros e programas de habitação popular”, explica o presidente da Bahia Pesca, Dernival Oliveira Júnior.
Para ter direito à Declaração, o pescador ou aquicultor deve ter a maior parte de sua renda obtida com a atividade da pesca ou aquicultura.
O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária. O programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais.
Com informações da Secom Ba.  14/11/2017

Reforma trabalhista: a lei ou o Direito?

Reforma trabalhista  👷

A lei, proposta originalmente para modificar apenas 13 itens da CLT, foi ampliada no Congresso com o nítido propósito de reduzir custos do empregador, ampliar o lucro e a competitividade das empresas, além de dificultar o acesso ao Judiciário trabalhista e anular a jurisprudência consolidada pelo Tribunal Superior do Trabalho.

Antônio Augusto de Queiroz* - Portogente
foto - ilustração
A chamada “reforma trabalhista”, materializada pela Lei 13.467/17, com vigência a partir de 11 de novembro de 2017, representa a mais profunda e abrangente alteração na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) desde sua promulgação em 1943, com mudanças que atingem as três fontes do Direito do Trabalho: a lei, a sentença normativa da Justiça do Trabalho e a negociação coletiva.
A lei, proposta originalmente para modificar apenas 13 itens da CLT, foi ampliada no Congresso com o nítido propósito de reduzir custos do empregador, ampliar o lucro e a competitividade das empresas, além de dificultar o acesso ao Judiciário trabalhista e anular a jurisprudência consolidada pelo Tribunal Superior do Trabalho.

O escopo da reforma é abrangente e inclui, entre outros, os seguintes aspectos:
1) flexibilização de direitos trabalhistas previstos legalmente, resguardados apenas os que estão escritos na Constituição Federal;
2) ampliação das possibilidades de terceirização e pejotização;
3) criação de novas formas de contratação, especialmente o autônomo exclusivo e o intermitente;
4) restrições de acesso à Justiça do Trabalho;
5) retirada de poderes, atribuições e prerrogativas das entidades sindicais;
6) universalização da negociação coletiva sem o limite ou a proteção da lei; e
7) autorização de negociação direta entre patrões e empregados para redução ou supressão de direitos.

Todos esses pontos, apresentados sob o argumento de “modernização das relações de trabalho”, já constavam de documentos de entidades patronais e de proposições de iniciativa da bancada empresarial, em tramitação no Congresso. O relator apenas sistematizou tudo isso.
A narrativa de sustentação da “reforma” escamoteia seus reais objetivos. Ela foi aprovada sob a retórica de segurança jurídica e de modernização das relações do trabalho, mas seu verdadeiro alvo é o desmonte do Direito e da Justiça do Trabalho no Brasil. A investida foi tão radical que seus próprios autores admitem rever alguns exageros, entre os quais:

1) trabalho intermitente;
2) jornada 12x36;
3) representação no local de trabalho;
4) trabalho insalubre da gestante e lactante;
5) insalubridade e negociação coletiva;
6) dano extrapatrimonial; e
7) autônomo exclusivo.

A “reforma trabalhista" do Governo Temer, portanto, cria as condições para a redução de direitos ou a precarização das relações de trabalho porque:
1) retira da legislação trabalhista o caráter de norma de ordem pública e caráter irrenunciável;
2) institucionaliza a prevalência do negociado sobre o legislado;
3) autoriza a terceirização na atividade-fim das empresas; e
4) permite a contratação de “serviços” em lugar da contratação de empregados, pejotizando as relações do trabalho.

A lei faz uma radical mudança de paradigma ao substituir o Direito do Trabalho pelo Direito Civil.
O Direito do Trabalho tem caráter protetivo e atribui ao trabalhador a condição de hipossuficiente (parte mais fraca) na relação com o empregador. Com base nesse princípio, considera nulo de pleno direito qualquer acordo que, direta ou indiretamente, resulte em prejuízo ao empregado, sob o fundamento de que houve coação.
O Direito Civil parte do pressuposto de igualdade das partes. Se pessoas ou instituições fizerem um acordo, desde que os subscritores estejam em pleno uso de suas faculdades mentais, esse acordo tem força de lei e vale para todos os fins legais, só podendo ser anulado por dolo, fraude ou irregularidade.
O texto da reforma, entretanto, precisa ser interpretado à luz da Constituição e dos tratados internacionais. O Direito não é igual à lei. Na aplicação do Direito, desde que provocado pelos advogados ou pelo Ministério Público, o juiz precisa compatibilizar a lei com a Constituição, com as convenções internacionais e com os princípios tutelares, no caso do Direito do Trabalho.
Para esclarecer o significado da lei, na perspectiva dos trabalhadores e dos sindicatos laborais, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) elaborou a cartilha "Reforma trabalhista e seus reflexos sobre os trabalhadores e suas entidades representativas", sob a forma de perguntas e respostas.
*Antônio Augusto de Queiroz, jornalista, analista político e diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
Fonte - Portogente  14/11/2017

Operação Cadeia Velha prende empresários de ônibus no Rio

Política/Transportes  🚌

Os investigados, com prisão preventiva decretada, são os empresários do ramo de empresas de ônibus, Lélis Teixeira, Jacob Barata Filho, dono de 28 empresas de ônibus no Rio e José Carlos Lavouras, investigados na Operação Ponto Final, além de Jorge Luiz Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do Nascimento. Os presos temporários são Felipe Picciani [filho de Jorge Picciani], Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.

Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), relator da força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, que ordenou as conduções coercitivas de parlamentares da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) à Polícia Federal, na Operação denominada Cadeia Velha, determinou também seis prisões preventivas e quatro temporárias e 21 ações de busca e apreensão nos endereços de 14 pessoas físicas e sete jurídicas.
Os investigados, com prisão preventiva decretada, são os empresários do ramo de empresas de ônibus, Lélis Teixeira, Jacob Barata Filho, dono de 28 empresas de ônibus no Rio e José Carlos Lavouras, investigados na Operação Ponto Final, além de Jorge Luiz Ribeiro, Carlos Cesar da Costa Pereira e Andreia Cardoso do Nascimento. Os presos temporários são Felipe Picciani [filho de Jorge Picciani], Ana Claudia Jaccoub, Marcia Rocha Schalcher de Almeida e Fabio Cardoso do Nascimento.

Jacob Barata Filho, dono de 28 empresas de ônibus
no Rio - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Jacob Barata Filho foi beneficiado por um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), do dia 17 de agosto. Antes, ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio, responsável pelos desdobramentos da Operação Lava Jato, em primeira instância, no Rio de Janeiro. Gilmar Mendes transformou a prisão preventiva em medidas cautelares, como recolhimento noturno, além de ficar impedido de deixar o país, entre outras determinações.
Em nota, a defesa de Jacob Barata Filho disse que não teve acesso ao teor da decisão que originou a operação de hoje da Policia Federal e, por isso, não tem condições de se manifestar a respeito. “A defesa pedirá o restabelecimento das medidas que foram ordenadas pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, que já decidiu que a prisão preventiva do empresário é descabida e pode ser substituída por medidas cautelares, que vêm sendo fielmente cumpridas desde então”.
A Federação de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor) informou, em nota, que "permanece à disposição das autoridades para prestar os esclarecimentos necessários às investigações da Operação Cadeia Velha, deflagrada hoje (14) pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal".
Fonte - Agência Brasil   14/11/2017

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Aliança Global Para Descarbonização dos Transportes movimenta COP 23 em Bonn

Mobilidade/Sustentabilidade  🚗 🚌 🚇 🚲

Durante a Conferência do Clima das Nações Unidas realizada na capital francesa em 2015, 196 países se uniram no Acordo de Paris, um pacto universal que objetiva colocar o mundo em direção a um futuro mais sustentável, próspero e justo e com menos emissões de carbono. Apesar do Acordo por si só não conseguir solucionar o problema, ele aponta o caminho e busca uma solução global.

Laura Gelbert Delgado - ONU News*
foto montagem - ilustração/Pregopontocom
Portugal, França, Holanda, Costa Rica e a plataforma Processo de Paris sobre Mobilidade e Clima (PPMC) lançaram, neste fim de semana, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23), em Bonn, na Alemanha, a Aliança Global para Descarbonização dos Transportes. O objetivo da iniciativa é estimular uma maior liderança política no setor.
No sábado (11), o vice-ministro do Ambiente de Portugal, José Mendes, disse à ONU News, em Bonn, ser preciso mais ambição e uma ação global coordenada na área de transportes para cumprir o Acordo de Paris.
"A verdade é que o setor de transportes gera emissões de gases de efeito estufa e nós temos que tratá-las. É por isso que ao nível dos Estados, ao nível das cidades, ao nível das empresas temos que coordenar esforços. E a Aliança para a Descarbonização dos Transportes pretende justamente fazer esse tipo de coordenação, de forma que tenhamos sucesso na implementação do Acordo de Paris também na área dos transportes".

ONU News/UNFCC
Iniciativas globais sustentáveis
Seis novas iniciativas voluntárias globais também foram apresentadas neste fim de semana na COP 23, abordando aspectos relacionados aos transportes e as mudanças climáticas. Entre elas, a iniciativa "Below50" (Abaixo de 50), que estabelece o comprometimento de empresas, países e organizações com o uso de combustíveis sustentáveis que produzam pelo menos 50% emissões de CO2 a menos, em comparação com os combustíveis fósseis convencionais.
E mais, a Aliança EcoMobility, de cidades comprometidas com o transporte sustentável; a ação EV100, uma iniciativa global que une companhias comprometidas a acelerar a transição do uso de veículos elétricos (EVs) de modo a tornar os meios de transportes elétricos o padrão por volta de 2030.
Destaca-se ainda o Walk 21, movimento global que valoriza e promove o hábito de caminhar como forma de deslocamento prazeroso e saudável e promove o desenvolvimento de cidades com áreas exclusivas para pedestres onde seja mais fácil andar; e, finalmente, a iniciativa Transformando a Mobilidade Urbana, que busca acelerar a implementação de transporte urbano sustentável de mitigação da mudança climática.

Acordo de Paris
Durante a Conferência do Clima das Nações Unidas realizada na capital francesa em 2015, 196 países se uniram no Acordo de Paris, um pacto universal que objetiva colocar o mundo em direção a um futuro mais sustentável, próspero e justo e com menos emissões de carbono. Apesar do Acordo por si só não conseguir solucionar o problema, ele aponta o caminho e busca uma solução global.
Com base nos planos climáticos nacionais de 186 países, o Acordo de Paris é um reflexo do extraordinário impulso de cidades, empresas, grupos da sociedade civil e outros que complementam a disposição global de agir que tem crescido ao longo dos anos, desde a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro em 1992, a Rio 92, quando representantes de 179 países consolidaram uma agenda global para tentar minimizar os problemas ambientais mundiais.
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP 23) prossegue até a próxima sexta-feira (23), em Bonn.
*Com reportagem de Jerome Bernard, da ONU News em Bonn.
Fonte - Agência Brasil 13/11/2017

Requalificação proporciona mais acessibilidade no entorno da Arena Fonte Nova

Acessibilidade/Infraestrutura Urbana  👪

Na manhã desta segunda-feira (13), o governador Rui Costa entregou obras de infraestrutura urbana no entorno da Arena Fonte Nova, na Rua Djalma Dutra, na Avenida Presidente Costa e Silva, no trecho que vai da Ladeira da Fonte das Pedras até a Estação da Lapa, e na Avenida Presidente Castelo Branco, no trecho que liga o Aquidabã ao bairro da Saúde.

Da Redação
foto - Manu Dias/GOVBA
Um dos pontos mais importantes para a história da Bahia, o Centro Antigo de Salvador está cada vez mais bonito e valorizado com as obras de requalificação realizadas pelo Governo do Estado na região. Na manhã desta segunda-feira (13), o governador Rui Costa entregou obras de infraestrutura urbana no entorno da Arena Fonte Nova, na Rua Djalma Dutra, na Avenida Presidente Costa e Silva, no trecho que vai da Ladeira da Fonte das Pedras até a Estação da Lapa, e na Avenida Presidente Castelo Branco, no trecho que liga o Aquidabã ao bairro da Saúde.
“Nós concluímos na Djalma Dutra toda a parte de urbanização, com passeio e asfalto, e agora nós vamos fazer esse trecho da Fonte Nova e o contorno do Dique do Tororó. A ideia é requalificar a parte interna do Dique, dando mais acessibilidade, melhorando a infraestrutura com espaço para ciclismo. Toda a requalificação das ruas e passeios segue às normas de acessibilidade para garantir que todas as pessoas possam ter acesso às calçadas e equipamentos”, afirmou o governador Rui Costa, durante a entrega das obras.
O governador ainda vistoriou o andamento das obras na via que liga a Avenida Vasco da Gama à Arena Fonte Nova, e visitou a área da Avenida José Joaquim Seabra, região da feira da Sete Portas no sentido Aquidabã, que será recuperada a partir de dezembro. O valor total do investimento é de R$ 11 milhões.
“Essas obras complementam as obras do Centro Antigo de Salvador, um investimento muito importante, e nas próximas visitas vamos acompanhar as etapas que estão concluídas, como as ruas do Comércio e Barris, que vão ser entregues nas próximas semanas”, acrescentou o governador.

Centro Antigo
As intervenções integram o Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador para melhorar o fluxo de pessoas e veículos na região. No total, mais de 260 ruas de 11 bairros de Salvador receberão melhorias. As obras são executadas pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado (Sedur).
De acordo com a titular da Sedur, Jusmari Oliveira, as obras ajudam a preservar a identidade da Bahia. “Este é um pedaço de nosso estado que todo o Brasil reconhece a importância histórica e cultural. O nosso objetivo é recuperar toda essa área e melhorar a vida de todas as pessoas que moram aqui”.
As melhorias contam com substituição de meio-fio, construção de passeios novos em concreto lavado, com piso podotátil e granito, assim como rampas de acessibilidade e construção de ciclovias. Para os moradores, a requalificação representa também a valorização de seus imóveis, como afirma a aposentada Ilza Menezes. "Eu moro no centro da cidade há mais de 40 anos. Antes era uma região muito prestigiada, mas foi se desvalorizando com o passar do tempo. Essas obras trazem novamente o brilho pra essa área que nunca devia ter se perdido".

Acessibilidade
Para facilitar o acesso de pedestres e pessoas com necessidades especiais, está sendo construída, ao longo do passeio, uma faixa exclusiva de serviços, onde serão colocados os postes e as lixeiras. Em alguns trechos das seis vias, contempladas pelo projeto, será implantada nova pavimentação asfáltica. A cadeirante Márcia Soares mora há 12 anos no bairro da Saúde e comemora as modificações. "Além de garantir um acesso mais fácil a essa parte da cidade, são obras que certamente estão melhorando a qualidade de vida das pessoas portadoras de necessidades especiais".
Com informações da Secom Ba.  13/11/2017

Metroviários do DF retomam greve e metrô vai parar fora dos horários de pico

Transportes sobre trilhos  🚇

O serviço deve ser completamente interrompido entre as 10h e as 16h30. Às 20h30, os veículos deixam de circular.A estatal informou que há gerentes e supervisores conduzindo locomotivas. Todos têm curso de treinamento de pilotagem.

Correio Braziliense - RF
foto - ilustração/arquivo
O Sindicato dos Metroviários (Sindmetrô) retomou a greve nesta segunda-feira (13/11). 18 dos 24 trens estão em circulação nas 24 estações do metrô nos horários de pico. Até o momento, não há registro de paradas fechadas para embarque. O serviço deve ser completamente interrompido entre as 10h e as 16h30. Às 20h30, os veículos deixam de circular.
Por decisão judicial, ao menos 22 trens deveriam circular. Porém, o Metrô/DF disse, por meio da assessoria, que o sindicato precisa disponibilizar pilotos para garantir o funcionamento. A estatal informou que há gerentes e supervisores conduzindo locomotivas. Todos têm curso de treinamento de pilotagem.
O Sindmetrô, porém, alega que apenas fornece os servidores. "Quem decide quantos trens vão circular é a empresa", declarou o secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Leandro Martins dos Santos.
Ainda não há previsão de término da greve, que já dura cinco dias. A única interrupção no movimento ocorreu ontem, quando os metroviários decidiram voltar ao trabalho para não prejudicar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Fonte - Revista Ferroviária  13/11/2017

VLT inicia operação no trecho Maceió/Jaraguá com mais de mil passageiros transportados por dia

Transportes sobre trilhos  🚄

O novo trecho conquistou pessoas que já utilizavam o trem, como também tem atraído novos usuários. Com 38 viagens diárias, intervalos de trinta minutos durante o horário de pico e tarifa de R$ 0,50, os trens vêm se tornando o meio de transporte principal para diversas pessoas que moram ou trabalham na reunião.

CBTU
divulgação/CBTU
Mais de mil usuários dos trens se beneficiaram com o início das operações no trecho Maceió - Jaraguá. Com apenas uma semana de operação, foi registrado um aumento de cerca de 15% no número de passageiros transportados diariamente no sistema ferroviário de Alagoas.
O novo trecho conquistou pessoas que já utilizavam o trem, como também tem atraído novos usuários. Com 38 viagens diárias, intervalos de trinta minutos durante o horário de pico e tarifa de R$ 0,50, os trens vêm se tornando o meio de transporte principal para diversas pessoas que moram ou trabalham na reunião.
Os horários para o novo trecho, bem como para o trecho Maceió - Lourenço de Albuquerque, podem ser consultados no link .cbtu.gov.br/index.php/pt/horarios-maceio-uteis.
Fonte - CBTU  13/11/2017

domingo, 12 de novembro de 2017

Baixos investimentos em energia limpa comprometerão meta para mudança climática

Sustentabilidade  💡

Os novos investimentos em energia limpa realizados em países não membros da OCDE caíram US$ 40,2 bilhões de 2015 a 2016, diminuindo de US$ 151,6 bilhões para US$ 111,4 bilhões.Embora a China seja responsável por três quartos dessa redução, os novos investimentos em energia limpa nos demais países não membros da OCDE também caíram 25% em relação aos níveis de 2015.

Ambiente Energia
Revista Amazônia

foto - ilustração
Dois anos após a assinatura do Acordo de Paris e oito após o Acordo de Copenhague, tanto os países ricos quanto os pobres estão deixando de cumprir os compromissos assumidos para combater a mudança climática por meio de investimentos em energia limpa, conclui um estudo realizado pela empresa de pesquisa Bloomberg New Energy Finance (BNEF), integrante do grupo de mídia Bloomberg. O documento foi divulgado simultaneamente, no último dia 06 de novembro, em Londres, Washington e São Paulo.
Os novos investimentos em energia limpa realizados em países não membros da OCDE caíram US$ 40,2 bilhões de 2015 a 2016, diminuindo de US$ 151,6 bilhões para US$ 111,4 bilhões.
Embora a China seja responsável por três quartos dessa redução, os novos investimentos em energia limpa nos demais países não membros da OCDE também caíram 25% em relação aos níveis de 2015. Esses dados foram coletados como parte do Climatescope, um projeto anual da BNEF, que enfoca a atividade ligada a energia limpa em países em desenvolvimento.
Além da queda observada no período 2015-2016, a tendência em longo prazo também é potencialmente desconcertante para os formuladores de políticas públicas.
Mundialmente, o número de países não membros da OCDE cujo financiamento de ativos de energia limpa é igual ou superior a US$ 100 milhões ao ano – aproximadamente o custo de uma grande usina de energia solar fotovoltaica ou eólica onshore – está estagnado desde 2010 em aproximadamente 27.
Na histórica Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP, na sigla em inglês) realizada em Copenhague em dezembro de 2009, as nações mais ricas do mundo se comprometeram a disponibilizar US$ 100 bilhões ao ano às nações menos desenvolvidas para investimentos voltados à gestão dos impactos da mudança climática. Essa cifra deveria incluir todas as formas de investimentos relacionados ao clima.
Com base nos totais calculados pela BNEF no Climatescope, há poucos indícios de que o financiamento de energia limpa contribuirá de forma relevante para garantir a conquista da meta principal.
A BNEF descobriu que os fundos disponibilizados pelas nações mais ricas do mundo da OCDE aos não membros da OCDE, com o objetivo específico de apoiar a geração de energia limpa, caíram de US$ 13,5 bilhões em 2015, para US$ 10 bilhões em 2016. Essa cifra inclui tanto o financiamento público (oriundo, em grande parte, de bancos de desenvolvimento e instituições de importação e exportação) e capital 100% privado.
Não resta dúvida de que o mundo precisa acelerar o crescimento da energia limpa se quiser evitar os piores impactos da mudança climática. No estudo New Energy Outlook, sua estimativa em longo prazo, a BNEF projeta que haverá um investimento total de US$ 8,7 trilhões em projetos de energia com emissão zero de carbono até 2040. Entretanto, serão necessários outros US$ 5,4 trilhões para que o aumento total da temperatura não passe de 2 graus Celsius – e para controlar os piores impactos potenciais da mudança climática.
No que diz respeito à promessa de liberação de US$ 100 bilhões anuais, o Comitê Permanente da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC, na sigla em inglês) estima que, em 2014, os investimentos ligados a energia fóssil totalizaram US$ 60,5 bilhões. Se a cifra da BNEF para os fluxos de financiamento dos países ricos para os pobres desse mesmo ano tivesse sido incluída nessa análise, o total investido chegaria a US$ 71,3 bilhões.
Uma vez que o total liberado pelos países ricos para os menos desenvolvidos para investimentos em energia limpa em 2016 foi de US$ 10 bilhões, a menos que todas as outras formas de investimento relacionado ao clima tenham subido drasticamente desde 2014, tudo indica que a meta de US$ 100 bilhões não será alcançada, visto que faltam apenas três anos até 2020.
Dois anos atrás, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Paris, quase 200 países se comprometeram a reduzir suas emissões de dióxido de carbono (CO2) por meio de contribuições nacionalmente determinadas (NDC, na sigla em inglês). Embora essas promessas tenham ambições e escopos variados, praticamente todas exigem que os países adotem políticas internas extras para cumprir as metas declaradas internacionalmente.
Nesse sentido, o estudo Climatescope sugere que os países em desenvolvimento têm muito trabalho a fazer. Das 71 nações pesquisadas detalhadamente pela BNEF, 76% estabeleceram metas nacionais de contenção das emissões de CO2. Entretanto, só dois terços (67%) introduziram as chamadas tarifas de aquisição (feed-in tariffs) ou leilões para apoiar projetos de energia limpa, e apenas 18% estabeleceram políticas domésticas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.
Esses regulamentos detalhados e técnicos têm sido críticos para que os países em desenvolvimento consigam atrair capital privado para investir em energia limpa e facilitar sua expansão.
“Os números destacam a lacuna entre palavras e ação quando se trata de combater as mudanças climáticas e apoiar a energia limpa”, diz Ethan Zindler, da BNEF. “Os países mais ricos não têm aumentado seus investimentos com a rapidez esperada, se considerarmos as promessas feitas oito anos atrás em Copenhague. Mas as nações mais pobres deixaram, em muitos casos, de construir os arcabouços políticos necessários para conquistar a confiança dos investidores e atrair investimentos em energia limpa.”
O compromisso de investimento de US$ 100 bilhões de Copenhague foi reiterado em 2015, no Acordo de Paris. Em resposta, alguns países em desenvolvimento se comprometeram a cumprir as metas de emissão, desde que recebessem assistência financeira e técnica suficiente. Vinte e cinco nações examinadas pelo Climatescope se comprometeram a alcançar metas de redução de CO2 mais agressivas, se as nações mais ricas cumprissem integralmente a promessa de Copenhague.
Outros 19 países disseram que voltariam atrás em todos os compromissos assumidos se não recebessem assistência suficiente. O Brasil, por exemplo, se comprometeu a reduzir sua emissão de gases de efeito estufa em 37% até 2025 – tomando como base os níveis de 2005 – independentemente do apoio recebido dos outros países. Entretanto, o Brasil disse também que reduziria suas emissões em 43% se recebesse apoio suficiente da comunidade internacional.
A descarbonização do setor de geração de energia do mundo não era o único objetivo do compromisso original de US$ 100 bilhões anuais, mas o setor de energia responde hoje por cerca de um terço das emissões de gases de efeito estufa nos mercados emergentes. As emissões de CO2 dos países não membros da OCDE subiram 65% de 2002 a 2012, fato que se deve aos índices de crescimento econômico excepcionais da China e de outros países.
Para o futuro, apoiar a geração de energia limpa nos países em desenvolvimento é potencialmente crucial para o combate da mudança climática, uma vez que essas nações devem registrar índices ainda maiores de crescimento econômico e de demanda de eletricidade.
O Acordo de Paris reuniu 195 países em torno da urgência do combate à mudança climática. O acordo mostrou sua resiliência quando líderes mundiais condenaram, coletivamente, os planos dos EUA de renunciar ao pacto. Contudo, o Acordo de Paris só pode ser considerado um sucesso quando seus signatários cumprirem suas promessas.
Para as nações mais ricas, isso significa, antes de tudo, cumprir o compromisso assumido em Copenhague de oferecer assistência financeira aos países menos desenvolvidos. Para países não membros da OCDE, isso significa adotar medidas políticas detalhadas para a energia limpa a fim de conquistar a confiança dos investidores.
Segundo a BNEF, o Climatescope é uma avaliação exclusiva realizada país por país, um relatório interativo e um índice que avalia o progresso de mercados emergentes em sua transição energética. Desde 2012, ele reporta anualmente os investimentos em energia limpa e as atividades de implantação de energia limpa em um número crescente de países, que chega a 71 em 2017.
Desde 2014, o Climatescope tem o apoio do Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido em parceria com a Bloomberg New Energy Finance. O Fundo de Investimento Multilateral do Grupo do Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Agência Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos, por meio de sua iniciativa Power Africa, também já foram parceiros do projeto.
Fonte - Revista Amazônia  12/11/2017

BRT do Rio estima gastos de R$ 800 mil mensais com vandalismo na Transoeste

Transportes  🚌

Com o prejuízo, o modal pode interromper as operações na Avenida Cesário de Melo, via onde se registra o maior número de ocorrências e que liga os bairros de Campo Grande e Santa Cruz. O consórcio cogita deixar de atender 22 estações. A decisão pode impactar cerca de 30 mil passageiros.

Léo Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Divulgação Prefeitura do Rio
Os gastos do consórcio BRT Rio voltados para a recuperação de estações do corredor Transoeste afetadas por atos de vandalismo são de aproximadamente R$ 800 mil por mês. Com o prejuízo, o modal pode interromper as operações na Avenida Cesário de Melo, via onde se registra o maior número de ocorrências e que liga os bairros de Campo Grande e Santa Cruz. O consórcio cogita deixar de atender 22 estações. A decisão pode impactar cerca de 30 mil passageiros.
De acordo com a diretora de relações institucionais do BRT Rio, Suzy Balloussier, com exceção de duas estações que estão fechadas, a operação no trecho vinha sendo mantida mesmo com o vandalismo recorrente. No entanto, outro problema se somou ao cenário: as empresas em crise não estão conseguindo entregar integralmente a frota.
A Transoeste liga a zona oeste do Rio de Janeiro à Barra da Tijuca. O consórcio BRT Rio é responsável pela operacionalização do corredor. Ele planeja as viagens conforme a demanda ao longo do dia. Para tanto, precisa receber os ônibus e a mão de obra - sobretudo motoristas - das empresas contratadas pelo Poder Público. No caso da Transoeste, são 11 empresas.
"Elas não estão conseguindo fazer os pagamentos. Por exemplo, não pagam os fornecedores de óleo diesel. E aí não tem combustível para todos os ônibus da frota. Também estão com problemas para manter a mão de obra. E o resultado é que estamos com a corda esticadíssima. Se entregarem menos ônibus do que já estão entregando, a operação fica inviável", diz Suzy Balloussier.
A diretora de relações institucionais do BRT Rio avalia que é questão de dias ou de semanas para que a frota se torne insuficiente para atender a demanda. "Não é uma decisão administrativa. É uma contingência operacional. A opção será deixar de operar na Avenida Cesário de Melo, porque lá temos o maior prejuízo com vandalismo e a menor arrecadação, por conta da evasão. São muitas pessoas que não pagam a passagem e dão calote."

Mira de fuzis
O vandalismo no corredor Transoeste já foi tema de diversos ofícios enviados pelo consórcio à Secretaria Municipal de Transportes (SMTR). O BRT Rio pede algumas providências: policiamento intensivo para coibir o vandalismo e a evasão, fiscalização pela própria SMTR sobre vans que circulam transportando passageiros ilegalmente e atuação da Guarda Municipal sobre o comércio clandestino.
Suzy Balloussier avalia que, embora o BRT seja uma parceria público-privado, o Poder Público não tem feito sua parte. "Não estamos pedindo dinheiro para a prefeitura. Estamos pedindo que os órgãos públicos atuem naquele eixo, para podermos continuar operando. A coisa é séria. Não é qualquer vandalismo. É tiro, incêndio, quebra de portas, pedradas de fora para dentro. É caso de segurança pública."
Ela dá o exemplo da Estação Vila Paciência, uma das duas que já estão fechadas. A estrutura foi incendiada em 2015 e reconstruída. "Nós colocamos nossos funcionários lá para trabalhar. No primeiro dia, foram expulsos por elementos armados com fuzis. A estação foi novamente depredada, tiraram monitores, câmaras, vidros, borrachões, instalações elétricas. Voltamos mais uma vez com operários e dessa vez não foi possível nem terminar a obra. Eles foram colocados para fora também sob a mira de fuzis."
Segundo a SMTR, as solicitações do consórcio já foram respondidas e a maioria das reivindicações refere-se a questões de segurança pública, afeitas a outros órgãos. Em nota, a pasta afirma que o BRT Rio tem obrigação de "manter os serviços operando de forma regular e satisfatória e que as reclamações referentes à segurança pública, que não são da alçada da SMTR, foram encaminhadas aos órgãos competentes". O texto registra ainda que, em caso de paralisação do sistema BRT, os consórcios responsáveis sofrerão as penalidades administrativas previstas. Por sua vez, a Polícia Militar informou que atua no entorno de todas as estações e age imediatamente sempre que acionada.
O sistema BRT é um dos principais legados da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Rio. Concebido como solução de mobilidade para os eventos esportivos, ele é formado por ônibus articulados que transitam em três corredores: Transoeste, Transolímpica e Transcarioca. Diariamente, o modal transporta em média 380 mil passageiros. Para sua implementação, várias linhas de ônibus deixaram de existir ou se tornaram apenas alimentadoras, fazendo com que muitas pessoas dependam do BRT para se deslocar.
Fonte - Agência Brasil  12/11/2017