PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 5 de agosto de 2017

Governo contrata frota de ônibus para circular entre Metrô e CAB em Salvador

Mobilidade  🚌

Os novos ônibus começam a circular, ainda este mês, fazendo a ligação entre o CAB e metrô da Paralela. Os coletivos podem ser utilizados gratuitamente por qualquer pessoa.Os ônibus vão fazer a ligação entre o CAB e duas estações do metrô na Paralela (Estação CAB e Pituaçu). Os coletivos vão circular de segunda a sexta-feira, de forma ininterrupta, das 6h até as 19h.

Da Redação 
Divulgação Sedur Ba
A Secretaria da Administração do Estado (Saeb) publicou, no Diário Oficial do Estado (DOE) desta quinta-feira (3), o contrato para prestação do serviço de transporte coletivo no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Os novos ônibus começam a circular, ainda este mês, fazendo a ligação entre o CAB e metrô da Paralela. Os coletivos podem ser utilizados gratuitamente por qualquer pessoa.
Os ônibus vão fazer a ligação entre o CAB e duas estações do metrô na Paralela (Estação CAB e Pituaçu). Os coletivos vão circular de segunda a sexta-feira, de forma ininterrupta, das 6h até as 19h. Os ônibus vão rodar nas vias do Centro Administrativo, com intervalos de cinco minutos nos horários de pico. As paradas são as mesmas já existentes, espalhadas no CAB, em frente aos órgãos públicos e em locais estratégicos.
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Divulgação Sedur Ba.
Os coletivos têm capacidade para 42 passageiros sentados, possuem ar-condicionado, assentos preferenciais para idosos e elevador de acessibilidade para pessoas com deficiência. Também são equipados com rádio comunicador, câmeras de vigilância, sistemas de monitoramento interno e telemetria, que disponibilizam o acompanhamento em tempo real durante a prestação dos serviços. Os sistemas vão permitir acompanhar as imagens de dentro dos veículos, assim como fiscalizar a execução do percurso (tempo de paradas, velocidade, tempo de ciclo)
Os ônibus podem ser facilmente identificados pelos usuários pela logomarca do Governo do Estado e pela padronização nas cores azul, vermelho e branco. Também serão identificados pelo roteiro destacado na parte frontal, na traseira e na lateral (Circular Metrô/CAB).
A licitação, na modalidade pregão eletrônico, foi vencida pela empresa Atlântico Transportes e Turismo LTDA, que ofertou menor preço pelo quilômetro percorrido. O contrato será coordenado e fiscalizado pela Coordenação do Centro Administrativo da Bahia (CCAB), órgão ligado à Secretaria da Administração do Estado (Saeb). A vencedora da licitação vai substituir a atual empresa que presta serviço de transporte para o CAB.
Com informações da Sedur Ba.  05/08/2017

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Da linha férrea antiga à falta de manutenção: entenda o que provoca as paradas dos trens da Trensurb

Transportes sobre trilhos   🚄

Situações diversas que criaram uma série de transtornos para quem depende dos trens da Trensurb, ou simplesmente optou por utilizá-lo. As explicações da empresa se limitam em geral a descrever problemas pontuais. O diretor-presidente da Trensurb, David Borille, resume a situação desta maneira. "Acontecem problemas como acontece com ônibus, ele fura o pneu e tem que parar. Não é um sistema a prova de falha". 

Diário de Canoas - Abifer
foto - ilustração/arquivo
Só neste ano, o trem parou nove vezes – sete delas por problemas técnicos. Em sete meses parou mais do que todo o ano passado, quando houve sete situações.
A última vez foi em 18 de julho, quando um dos trilhos quebrou por conta do frio nas imediações da Estação Fátima, em Canoas. Em 20 de junho, entretanto, a situação foi mais grave. Por problemas em cabos de energia no trecho de Sapucaia do Sul o serviço acabou sendo totalmente interrompido por 4 horas. Ocorreram problemas em 1º de julho, 16 de maio, 28 de abril, 13 de março, 3 de março, 13 de fevereiro e 12 de janeiro.
Situações diversas que criaram uma série de transtornos para quem depende do trem ou simplesmente optou por utilizá-lo. As explicações da empresa se limitam em geral a descrever problemas pontuais. O diretor-presidente da Trensurb, David Borille, resume a situação desta maneira. "Acontecem problemas como acontece com ônibus, ele fura o pneu e tem que parar. Não é um sistema a prova de falha".
O fato é que a linha do trem tem 35 anos no seu maior trajeto – da Estação Mercado até Sapucaia. O desgaste deve ser considerado até porque toda linha está na superfície e, portanto, sujeita às intempéries do tempo. Entre as situações surgidas, a rede aérea merece atenção especial, pois só neste ano ela foi motivo de paradas em três ocasiões. Borille explica que hoje há um plano de substituição de isoladores para a região de Sapucaia, local onde ocorreram mais falhas.
A situação fica mais delicada por conta de um problema maior. Desde abril de 2016 o sistema está sem uma das cinco subestações que mandam energia elétrica para os trens. A subestação de Sapucaia do Sul está inativa por conta de um incêndio. Estão funcionando Farrapos, Fátima, São Luiz e Liberdade. De acordo com Borille, os trens agora precisam andar em velocidade mais reduzida no trecho de Sapucaia do Sul até Novo Hamburgo. A situação só deve ser resolvida no final do ano que vem.
Na terça-feira (1º), a empresa finalmente firmou contrato com a Siemens para a construir a nova subestação de energia em Sapucaia do Sul, além de recuperar a cabine de seccionamento e paralelismo Luiz Pasteur. O valor do contrato é de R$ 18,577 milhões. A previsão de conclusão é de 15 meses a partir da ordem de início de serviços. Até lá o esforço é para manter as demais subestações em funcionamento e evitar que o sistema não fique inviabilizado.
Fonte - Abifer  04/08/2017

TCE apoia retomada do VLT de Cuiabá, mas garante "olhar especial" em obra bilionária

Transportes sobre trilhos   🚄

O conselheiro do TCE do MT também compõe a Rede de Controle da Gestão Pública do Estado e explicou que além de apoiador e incentivador da retomada e conclusão das obras do VLT, contribuirá com a fiscalização dos trabalhos. “Nosso papel como Rede de Controle é acompanhar e fiscalizar para garantir o bom andamento das obras. 

FolhaMax - RF
foto - ilustração/divulgação
O conselheiro interino do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), Moises Maciel, manifestou total apoio ao secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos, em relação à retomada das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. “A construção tem meu total apoio, pois é de extrema importância e dará um upgrade à Capital”, declarou durante visita ao titular da Secid-MT, na tarde desta quinta-feira (03.08).
O conselheiro também compõe a Rede de Controle da Gestão Pública, do Estado e explicou que além de apoiador e incentivador da retomada e conclusão das obras do VLT, contribuirá com a fiscalização dos trabalhos. “Nosso papel como Rede de Controle é acompanhar e fiscalizar para garantir o bom andamento das obras. Com a retomada da construção do modal, faço o compromisso de termos um olhar especial para essa obra”, afirmou Maciel.
Durante o encontro, o secretário Wilson Santos anunciou ao conselheiro que a Secid-MT irá criar um Comitê de Acompanhamento e Fiscalização das obras do VLT, com a participação de todos os órgãos de controle. “Não queremos ter mais problemas com essa obra. Estamos no mês decisivo para retomarmos os trabalhos e afirmo que vamos criar uma comissão para acompanhar cada passo dos trabalhos. Acompanhando o cronograma físico-financeiro e tudo que acontecer na construção”, enfatizou Santos.
Ao final, Wilson agradeceu a visita e o apoio do TCE e elogiou a conduta do conselheiro Moises Maciel no Tribunal. “Quero parabenizar sua postura séria, agregadora e de um verdadeiro conselheiro, que não somente penaliza e fiscaliza, mas orienta e auxilia. Recebo com muita satisfação o apoio do Tribunal, vou estendê-lo ao Governador Pedro Taques e estendo os agradecimentos ao presidente do TCE, conselheiro Antonio Joaquim”, finalizou Wilson
Fonte - Revista Ferroviária  03/08/2017

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Trechos dos Barris serão interditados para realização de obras, a partir desta sexta-feira

Infraestrutura viária  🚧

Os serviços integram o projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo de Salvador’, do Governo do Estado. Neste período, também será realizado a substituição da rede de água potável e a troca da base da pavimentação existente.

Da Redação 
foto - ilustração/Google Maps
A Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado (Conder) inicia obra de requalificação urbana na Rua Comendador Gomes Costa, no bairro dos Barris. Para a realização da pavimentação e recuperação de calçada, será necessária a interdição do tráfego na via, além de um trecho na Rua Conselheiro Spínola por 30 dias, a partir das 5h desta sexta-feira (4).
Os serviços integram o projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo de Salvador’, do Governo do Estado. Neste período, também será realizado a substituição da rede de água potável e a troca da base da pavimentação existente.

Pelas Ruas
As intervenções estão melhorando o acesso das pessoas a diversos pontos do Centro Antigo de Salvador, bem como tornando mais confortável a mobilidade por ruas, praças e travessas. O projeto foi planejado para ser executado por etapas, simultaneamente, em diferentes pontos do Centro Antigo. Assim, os bairros próximos foram interligados por cinco lotes. Ao todo serão investidos R$ 124 milhões para a pavimentação de vias e requalificação de calçadas.
Os serviços nos Barris integram o lote 3 do projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo’, que compreende também os bairros da Saúde, parte do Santo Antônio e Tororó, onde estão sendo investidos R$ 26,3 milhões para a requalificação de 90 vias.
Com informações da Secom Ba.  03/08/2017

Famílias mais endividadas

Economia  $

A parcela de famílias que declararam não ter como pagar as dívidas, permanecendo inadimplentes, aumentou de 0,7 ponto percentual na base anual, mas queda na base mensal, passando dos 9,6% das famílias em junho para 9,4% em julho

Portogente
foto - ilustração
O percentual de famílias endividadas alcançou 57,1% em julho de 2017, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Significa uma alta em relação aos 56,4% de junho.
A parcela de famílias que declararam não ter como pagar as dívidas, permanecendo inadimplentes, aumentou de 0,7 ponto percentual na base anual, mas queda na base mensal, passando dos 9,6% das famílias em junho para 9,4% em julho.
O tempo médio de atraso para o pagamento de dívidas foi de 63,1 dias em julho de 2017, acima dos 62,4 dias de julho de 2016. O comprometimento com as dívidas foi, em média, de 7,1 meses. Entre as famílias endividadas, 21,6% dizem ter mais da metade da renda mensal destinada ao pagamento de dívidas.
O cartão de crédito ainda é o grande vilão para 76,8% das famílias endividadas, seguido de carnês (15,4%) e crédito pessoal (11%).
A pesquisa da CNC é feita desde 2010. Os dados são coletados em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal, com cerca de 18.000 consumidores.
Fonte - Portogente  03/08/2017

Medo do desemprego sobe para 66,1 pontos em julho, diz CNI

Economia  👷

Os dados são da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida.Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia; e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade.

Andreia Verdélio
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego e com baixa satisfação com a vida, informou hoje (3) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice do medo do desemprego subiu para 66,1 pontos em julho deste ano.
O valor é 1,8 ponto superior ao registrado em março e está 17,3 pontos acima da média histórica que é de 48,8 pontos. Em comparação com junho de 2016, o índice caiu 1,8 ponto.
Os dados são da pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida.
Segundo a CNI, com o agravamento da crise política entre março e julho, pioraram as expectativas da população sobre o desempenho da economia; e a percepção é que a recuperação vai demorar ainda mais. "Os brasileiros continuam com muito medo de serem afetados pelo desemprego", informou a entidade.
O medo do desemprego é maior na região Nordeste, onde o índice alcançou 68,3 pontos. Mas foi no Norte/Centro-Oeste que a preocupação aumentou mais nos últimos três meses. Naquela região, o indicador subiu para 66,9 pontos em julho e está 9,7 pontos acima do verificado em março. No Sudeste o índice é de 67,9 pontos e no Sul, de 56,7.

Satisfação com a vida
O índice de satisfação permanece como um dos menores valores da série histórica, segundo a CNI. Ele teve um leve aumento de 0,3 ponto em julho, frente a março, e ficou em 65,9 pontos. O valor é inferior à média histórica de 66,9 pontos. Em relação a junho de 2016, o índice satisfação com a vida subiu 1,4 ponto.
A satisfação com a vida é maior na Região Sul, onde o indicador é de 68,9 pontos. Em seguida, vem o Nordeste com 66,5 pontos. Entretanto, na comparação com o junho do ano passado, esta é a única região que apresenta queda na satisfação com a vida. Na Região Norte/Centro-Oeste o índice é de 65,6 e no Sudeste, de 64,7 pontos.
Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 125 municípios entre os dias 13 e 16 de julho. A pesquisa Índices de Medo do Desemprego e Satisfação com a Vida está disponível na página de estatísticas da CNI.
Fonte - Agência Brasil  03/08/2017

Usuários aprovam testes do VLT de Fortaleza

Transportes sobre trilhos  🚄

Inaugurado na última terça-feira (25), a operação é uma fase de testes que permite os ajustes finais do equipamento, e de ambientação, por parte dos usuários. O serviço prestado - disponível gratuitamente para a população, por enquanto - também servirá para mensurar o valor o qual o bilhete custará. O modal funciona de segunda a sexta, das 6 às 12 da manhã.

Diario do Nordeste
foto - ilustração arquivo
Após uma semana do início da operação assistida do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), parte dos usuários já toma o modal como um meio de transporte consolidado e necessário para o deslocamento diário. Apesar de anos de espera - devido a promessa de entrega para 2014 - alguns passageiros avaliam positivamente o serviço prestado no trecho 2, que liga as estações Borges de Melo e Parangaba.
Inaugurado na última terça-feira (25), a operação é uma fase de testes que permite os ajustes finais do equipamento, e de ambientação, por parte dos usuários. O serviço prestado - disponível gratuitamente para a população, por enquanto - também servirá para mensurar o valor o qual o bilhete custará. O modal funciona de segunda a sexta, das 6 às 12 da manhã.
O trecho possui cinco quilômetros de extensão e as movimentações que seguem da primeira até a última estação estão durando, em média, 15 minutos, contando com o tempo levado para embarque e desembarque dos passageiros. No total, o trecho 2 compreende as estações da Borges de Melo, Vila União, Montese e Parangaba.

Integração
Quem está presente na última estação citada, também pode usufruir da integração entre os transportes. Os passageiros que usam o VLT também têm acesso à estação Sul do metrô e ao terminal de ônibus urbano.
Durante o anúncio da operação assistida, foi pontuado que a fase de testes contariam com três trens, sendo dois em circulação e um na reserva. No entanto, apenas um dos transportes está em atividades, enquanto o segundo continua estacionado na estação Borges de Melo. Conforme nota da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), "como a obra ainda está em fase de conclusão, apenas uma via está em funcionamento, tornando possível a circulação apenas de um trem".
Fonte - Diário do Nordeste  02/08/2017

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Metrô de Salvador chega a estação Mussurunga,Linha 2 em viagem teste

Transportes sobre trilhos  🚇

Metrô chega à Estação Mussurunga em viagem teste na manhã desta quarta-feira (2), com os trens passando pelas estações Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz e Mussurunga, que compõem mais 7,5 quilômetros de extensão do trecho da linha 2 entre as estações Pituaçu e Mussurunga.

Da Redação
foto -  Alberto Coutinho/GOVBA
Em seu perfil oficial no Facebook, o governador Rui Costa anunciou a primeira viagem teste do metrô até a Estação Mussurunga, na manhã desta quarta-feira (2), com os trens passando pelas estações Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz e Mussurunga, que compõem mais 7,5 quilômetros de extensão. Segundo Rui, até setembro próximo, mais quatro novas estações do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas serão entregues para operação comercial.
"Dever cumprido com o avanço do metrô. Acabo de receber a informação do sucesso da primeira viagem teste partindo da estação Pituaçu e chegando a Mussurunga. Muito em breve, teremos o metrô na porta do aeroporto. A crise não nos paralisa, muito pelo contrário, é correria garantida", comemorou Rui Costa.
Vista por quem passa pela Avenida Luís Viana, a Paralela, a obra do metrô até a Estação Mussurunga já contempla a implantação do paisagismo com árvores, recuperação da Lagoa do Flamboyant e as intervenções de urbanismo, com pista de caminhada e ciclovia. As intervenções nas estações já estão concluídas, restando agora alguns ajustes e instalação da comunicação visual.

Salvatrilhos/Salvador Sobre Trilhos
Antes da entrega do novo trecho Pituaçu-Mussurunga para operação comercial, uma equipe técnica multidisciplinar embarca no trem para avaliar a movimentação nos trilhos e o desempenho da rede de energia, entre outros aspectos técnicos. Com a entrega das novas estações, será possível ir da Estação Mussurunga até a Estação Lapa em aproximadamente 30 minutos.
As intervenções para a instalação do Metrô de Salvador incluem ainda obras no Terminal de Ônibus Pituaçu, que já está na fase final de construção e terá capacidade para receber 140 ônibus por hora. O Terminal de Ônibus Mussurunga também passa por uma reforma geral e ampliação, em fase de finalização de sua cobertura e das obras das Salas de Operação. O asfalto das vias de trânsito dos ônibus foi todo recuperado e o piso de acesso dos passageiros foi substituído por granito.
Com total de 42 quilômetros de extensão, 23 estações e 10 terminais de ônibus integrados, a conclusão das obras do Sistema Metroviário Salvador e Lauro de Freitas está previsto para o final de 2017, chegando no Aeroporto. Atualmente, a Linha 1 é composta por 8 estações em operação, 12 quilômetros de extensão, que vai da Estação Lapa à Estação Pirajá. A Linha 2, com 12 estações, está concluída até a Estação Mussurunga.
Com informações da Secom Ba. 02/08/2017

Teste do trem de alta tecnologia Hyperloop

Transportes sobre trilhos  🚅

O protótipo do trem Hyperloop, foi testado no dia 29/07 em um tubo de 500 metros no deserto de Nevada, Estados Unidos.O trem de alta velocidade desliza dentro de um tubo usando a tecnologia da "levitação Magnética".




foto - ilustração/arquivo

Travessa Santos Dumont será fechada durante obras da Estação Aeroporto do Metrô

Transportes sobre trilhos  🚇

A Travessa Santos Dumont, mais conhecida como “rua das locadoras”, será interditada para o trânsito de automóveis, não funcionando mais como via de ligação entre as avenidas do Bambuzal (Av. Tenente Frederico Gustavo dos Santos) e Santos Dumont (Estrada do Côco). 

Da Redação
Divulgação/CCR
A partir da 0h desta quinta-feira (3/8), a Travessa Santos Dumont, mais conhecida como “rua das locadoras”, será interditada para o trânsito de automóveis, não funcionando mais como via de ligação entre as avenidas do Bambuzal (Av. Tenente Frederico Gustavo dos Santos) e Santos Dumont (Estrada do Côco). As intervenções devem durar cerca de três meses. Nesse período, a rua das locadoras será alargada e receberá a construção de um viaduto metroviário e uma nova ponte onde irão trafegar os carros, permitindo o avanço das obras do metrô até a Estação Aeroporto. Os motoristas devem ficar atentos aos painéis luminosos de informação e às orientações dos monitores de tráfego no local.
Com informações da CCR Metrô Bahia  02/08/2017

As quatro patas do Molosso

Ponto de Vista  🔍

Com o desarranjo que provoca a Lei nº 13.467 de 13/07/2017,torna-se muito difícil, quase impossível, a volta à situação anterior. Mas, por outro lado, não significa o fim do mundo porque a luta de classes não é abolida pela lei, é intensificada por ela e encontrará caminhos para ser travada.

João Guilherme Vargas Netto - Porotgente
João G.Vargas Netto
A Lei nº 13.467 de 13/07/2017 (duplo azar) já provoca um terremoto nas relações de trabalho no Brasil. Seus efeitos terão que ser enfrentados de modo sério porque a agressão aos direitos que materializa cria um clima de conflitos sem precedentes, ao mesmo tempo em que dificulta a ação sindical.
Com o desarranjo que provoca torna-se muito difícil, quase impossível, a volta à situação anterior. Mas, por outro lado, não significa o fim do mundo porque a luta de classes não é abolida pela lei, é intensificada por ela e encontrará caminhos para ser travada.
A leitura atenta da lei comparada aos artigos da CLT que modifica (comparação muito facilitada pela edição organizada pela advogada Camila Azevedo) demonstra que ela contém em si quatro deformas: a deforma trabalhista propriamente dita, a deforma da vida empresarial, a deforma da Justiça do Trabalho e a deforma sindical.
Estas quatro deformas se completam na concepção da lei, eliminando direitos, blindando as empresas e seus proprietários, dificultando e encarecendo o acesso à Justiça do Trabalho e enfraquecendo o papel coletivo dos sindicatos. Razão teve Marcos Verlaine quando falou para os metalúrgicos da CNTM reunidos em Florianópolis que a lei é uma verdadeira CLC (Consolidação das Leis do Capital) em substituição à CLT.
Será preciso resistir à aplicação da lei em todos os seus aspectos, nas empresas e nos locais de trabalho, nas negociações coletivas, no Judiciário e nas articulações com os partidos e no Congresso.
São quatro as patas que farão caminhar o molosso da nossa resistência (molosso é um cão de fila feroz):
1- Enfrentando a deforma de maneira global, evitando a todo custo a separação entre seus aspectos trabalhista e sindical. O objetivo estratégico é a defesa dos interesses dos trabalhadores;
2- Reorganizando e reagrupando as entidades sindicais para garantir maior eficácia na resistência. O objetivo estratégico é passar da “unidade de ação” para a “união de sobrevivência”;
3- Reestruturando de maneira inteligente a capacidade de ação e as despesas das entidades reagrupadas. O objetivo estratégico é garantir com a economia necessária e emergencial o empenho em defesa dos trabalhadores – sindicalização, mobilização, comunicação, defesa jurídica - sem cair na esparrela de cortes lineares e irrefletidos, o enxugamento burro decorrente do pânico;
4- Apelando, na busca de garantia de recursos legais, às articulações políticas capazes de tornar efetiva a determinação do inciso IV do artigo 8º da Constituição. O objetivo estratégico é regulamentar a contribuição confederativa aprovada em assembleia que pode ter as mesmas características da contribuição negocial que anda sendo cogitada.
É hora de resistir porque a luta continua, torna-se mais conflituosa e difícil, exigindo determinação, inteligência e unidade.
*João Guilherme Vargas Netto, consultor sindical
Fonte - Portogente -  02/08/2017

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Alstom entrega o primeiro VLT Citadis X05 para Sydney na Austrália

Transporte sobre trilhos  🚄

Projetado pela Alstom e montado em seu centro de excelência em La Rochelle, o Citadis X05 é a última evolução na gama VLT da Alstom. Os novos veículos proporcionaram benefícios consideráveis ​​para a cidade de Sydney, reduzindo a dependência de veículos motorizados e ônibus,as emissões de gases do efeito estufa e a poluição sonora.

Da Redação
Divulgação/Alstom
A Alstom entregou o primeiro dos 60 VLTs (Veiculos Leves sobre Trilhos) Citadis X05 para a Tf  NSW (Transport for Nova Gales do Sul) em Sydney na Austrália, como parte do projeto CBD e South East Light Rail. Sydney é a primeira cidade do mundo a receber o VLT Citadis X05, que oferece uma solução de transporte de classe mundial e moderna para atender às necessidades da cidade em crescimento.
Projetado pela Alstom e montado em seu centro de excelência em La Rochelle, o Citadis X05 é a última evolução na gama VLT da Alstom. Os novos veículos proporcionaram benefícios consideráveis ​​para a cidade de Sydney, reduzindo a dependência de veículos motorizados e ônibus,as emissões de gases do efeito estufa e a poluição sonora. Os VLTs com 33 metros,vão operar com duas composições acopladas e terão capacidade para até 450 pessoas.O sistema terá capacidade para transportar até 13.500 passageiros por hora.
Os VLTs são equipados com portas duplas para melhorar o acesso e o fluxo de passageiros, grandes janelas de estilo de varanda, áreas multiusos, iluminação LED ambiental e os mais altos níveis de segurança dos passageiros,incluindo monitoramento CCTV, interfones de emergência e os últimos auxílios para informações de passageiros e tempo real informação de viagem.
O impacto no meio ambiente será minimizado através do aumento da eficiência energética alcançada pelo uso de frenagem elétrica, motores magnéticos permanentes, luzes LED, ar condicionado com sensor e uso de tintas à base de água e materiais não perigosos para construção. Cada veículo é 98% reciclável no final de sua vida útil (30 anos).
O novo equipamento da rede alimentadora de energia elétrica inclui a inovadora tecnologia APS (Alimentação Pelo Solo) da Alstom - uma fonte de alimentação sem fio, baseada no solo, que operará ao longo de dois quilômetros da linha pelo centro da cidade. Os VLTs contam também com sistema de recuperação de energia no sistema de frenagem.
O teste e o comissionamento dos VLTs serão realizados em Sydney no final do ano.
Com informações da Alstom  01/08/2017

Travessia marítima Salvador/Itaparica pelo sistema Ferry-Boat com movimento tranquilo nesta terça(01)

Travessia marítima  🚢

Quatro embarcações,Pinheiro, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia e Agenor Gordilho, com saídas programadas nos horários regulares,de hora em hora,realizam a travessia marítima entre Salvador e a ilha de Itaparica nesta terça (01)

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A ITS administradora e operadora do sistema Ferry-Boat, informa que estão em operação nesta terça (01)as embarcações, Pinheiro, Zumbi dos Palmares, Maria Bethânia e Agenor Gordilho, com saídas programadas nos horários regulares,de hora em hora.As embarcações Juracy Magalhães Jr. e Anna Nery estão em stand by e poderão realizar viagens caso seja necessário.O fluxo de passageiros e veículos segue até o momento tranquilo nos dois terminais,em  São Joaquim e Bom Despacho.
Usuários condutores de veículos,que optarem por uma maneira mais comoda de realizarem os seus embarques podem recorrer ao serviço de Hora Marcada,bastando para isso acessarem o site da ITS,-internacionaltravessias.- onde obterão informações sobre a disponibilidade de vagas e efetuarem a compra das passagens por meio de cartões de credito ou débito.
Passageiros do sistema,podem realizar recarga do cartão Ferry Card e Tarifa Social, além de comprar passagem com o cartão recarregável nos totens de autoatendimento instalados nos dois terminais.
Serviço de atendimento (SAC) através do número 0800 028 2723,todas as informações disponíveis de segunda a sexta das 7h às 19h, e aos sábados, das 7h às 13h.Pelo WhatsApp (71) 99942-4175 com funcionamento 24 horas.
Com informações da ITS 01/08/2017

Campus Party: Hackathon (Desafios Bahia) busca soluções para mobilidade e acesso ao trabalho

Ciência & Tecnologia  💻

Para participar dos desafios propostos, que serão detalhados na Campus Party, os interessados devem formar equipes entre três a cinco integrantes, além de possuir, preferencialmente, conhecimento ou experiência nas seguintes áreas - Programação e desenvolvimento de software ou aplicativos web/mobile; Design gráfico; Gestão de negócios; e Políticas públicas.

Da Redação

Participar de uma maratona de programação em busca de soluções inovadoras, por meio de tecnologias digitais, que envolvam mobilidade e acesso ao trabalho. Esse é o objetivo do Hackathon ‘Desafios Bahia’, que acontece dentro da Campus Party, de 9 a 13 deste mês, na Arena Fonte Nova, em Salvador, com inscrições abertas até o primeiro dia do evento, promovido pelo Instituto Campus Party e Governo da Bahia, por meio das secretarias estaduais da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), do Desenvolvimento Urbano (Sedur) e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).
O titular da Secti, Vivaldo Mendonça, explica que a maratona de programação ajuda no desenvolvimento de soluções que vão servir à qualificação de políticas públicas de órgãos do Estado e buscando o bem-estar da sociedade. Já Olívia Santana, da Setre, ressalta que o evento irá auxiliar a secretaria a expandir e aperfeiçoar o serviço de intermediação de mão de obra para os 417 municípios da Bahia, focando nas necessidades do empregador e do trabalhador. Para Fernando Torres, da Sedur, a maratona vai contribuir com a inovação na gestão do Estado.
Para participar dos desafios propostos, que serão detalhados na Campus Party, os interessados devem formar equipes entre três a cinco integrantes, além de possuir, preferencialmente, conhecimento ou experiência nas seguintes áreas - Programação e desenvolvimento de software ou aplicativos web/mobile; Design gráfico; Gestão de negócios; e Políticas públicas. O regulamento do hackathon já está disponível no site do Hackathon ‘Desafios Bahia. www.desafiosbahia.com.br.
Os três melhores projetos de cada tema serão premiados com ingressos com camping para a edição nacional da Campus Party, que acontece em São Paulo, incluindo custeio de passagens aéreas. Os vencedores também serão contemplados com mentoria, coworking e aceleração, oferecidos por instituições e empresas parceiras da maratona de programação. As equipes classificadas em segundo e terceiro lugar de cada tema também serão premiadas, conforme previsto em regulamento. O Hackathon ‘Desafios Bahia’ também tem o apoio da Potelo Softwares, da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia (Ufba), da Agência de Tecnologia e Inovação (StartOnApp) e do Grupo Rede+.

Histórico
A primeira edição do Hackathon ‘Desafios Bahia’, no mês de junho, teve como tema ‘Respeita as Mina’, resultado de uma articulação da Secti e da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), em conjunto com a Ufba e a Ronda Maria da Penha. Na ocasião, os programadores trabalharam, por 33 horas ininterruptas, o desenvolvimento de tecnologias que contribuíssem para a redução da violência contra a mulher.

Campus Party
A Campus Party é a maior experiência tecnológica do mundo, que reúne jovens geeks em um festival de inovação, criatividade, ciência, empreendedorismo e universo digital. Realizada pela primeira vez em 1997, na Espanha, conta hoje com 524.743 mil campuseiros cadastrados e já produziu edições em países como Espanha, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Argentina, Panamá, El Salvador, Costa Rica, Colômbia e Equador. O evento está presente no Brasil há dez anos e em 2017 terá edições em Portugal, Itália, Singapura e África do Sul.
Com informações da Secom Ba.  01/08/2017

Apois acordo ônibus voltaram a circular em Maceió(AL) na quarta-feira(02)

Transportes  🚌

Na nova audiência realizada após as 14 horas com o desembargador Pedro Inácio, a classe patronal aceitou a proposta de 5% e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttro) anunciou que os ônibus voltarão a circular nesta quarta-feira (2).

Alagoas 24hs
foto - ilustração/arquivo
Após uma manhã de intensa negociação, rodoviários e empresários do setor de transportes finalmente chegaram a um consenso acerca do reajuste salarial da categoria. Na nova audiência realizada após as 14 horas com o desembargador Pedro Inácio, a classe patronal aceitou a proposta de 5% e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sinttro) anunciou que os ônibus voltarão a circular nesta quarta-feira (2). Durante o restante do dia de hoje, no entanto, os ônibus vão continuar sem circular.
No início da tarde o Sinttro havia anunciado que manteria apenas os 30% dos serviços garantidos por lei, ou seja, seria uma quarta-feira de frota reduzida para atender à população. Agora o sindicato alerta que os coletivos voltarão a circular a partir das 4 horas da manhã. Outra informação importante é que o Sinttro fará assembleias nas garagens das empresas a partir de quinta-feira, 3, para discutir a proposta acordada hoje. Como ocorreu na semana passada, as assembleias serão realizadas no início da manhã, atrasando a saída dos ônibus das garagens.
Fonte - Alagoas 24 horas  01/08/2017

São Paulo - Domésticos estrangeiros são mantidos em situação análoga à escravidão

Direitos humanos  ✋

Segundo o MPT, 180 pessoas foram trazidas para o país por intermédio das agências estrangeiras Global Talent e SDI. Essas empresas não foram localizadas pela reportagem para falar sobre o assunto. No Brasil, os imigrantes eram conduzidos, sem contrato formal de trabalho ou garantia de direitos, às famílias, que pagavam mais de R$ 10 mil às agências.

Fernanda Cruz
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP) investiga um esquema de agenciamento de homens e mulheres imigrantes (vindos das Filipinas, do Chipre, de Hong Kong, de Dubai, de Cingapura e do Nepal) para trabalho doméstico em residências de classe alta no Brasil.
Segundo o MPT, 180 pessoas foram trazidas para o país por intermédio das agências estrangeiras Global Talent e SDI. Essas empresas não foram localizadas pela reportagem para falar sobre o assunto. No Brasil, os imigrantes eram conduzidos, sem contrato formal de trabalho ou garantia de direitos, às famílias, que pagavam mais de R$ 10 mil às agências.
As investigações, iniciadas em 2014, mostram que os domésticos pagavam taxas superiores a US$ 2,50 mil (R$ 7 mil) às agências, com a promessa de trabalho no Brasil, recebimento de salário de R$ 2,2 mil, benefícios como décimo terceiro e bônus de horas extras. Os valores, no entanto, não eram pagos.
Além disso, as condições de trabalho eram análogas à escravidão, com maus-tratos e jornadas exaustivas, das 6h às 20h todos os dias. Alguns trabalhadores tinham de ficar à disposição 24 horas por dia. As vítimas também permaneciam no Brasil sem documentos de identificação e de imigração.

Denúncia
A agência Global Talent, cujo nome anterior era Domésticas Internacionais CMIS Brasil, foi denunciada em 2014 por ligação anônima do Disque 100. Pela denúncia, o MPT descobriu que uma mulher vinda das Filipinas recebia valor bem abaixo da remuneração prometida e teve seus documentos retidos, além de ser ameaçada de deportação caso tentasse denunciar.
Na época, a Global Talent firmou termo de ajuste de conduta (TAC) comprometendo-se a formalizar o contrato de trabalho de estrangeiros cuja mão de obra tivessem intermediado e a regularizar documentos dos trabalhadores, com obtenção de concessão de autorização de trabalho fornecida pelo Conselho Nacional de Imigração. Os domésticos teriam de receber o visto temporário ou permanente do Ministério das Relações Exteriores.
Passados três anos, porém, a fiscalização do Ministério do Trabalho flagrou as mesmas irregularidades e as investigações foram reabertas. Três filipinas que fugiram das casas onde trabalhavam recorreram à Missão Paz, instituição que é referência na capital paulista em atendimento a refugiados, e formalizaram denúncia.
Fonte - Agência Brasil 01/08/2017

VLT do Rio Linha 1 - Trecho da Rodoviária ao Santos Dumont

Transportes sobre trilhos  🚄

Trajeto da linha 1 do VLT do Rio de Janeiro entre a Rodoviária e o Santos Dumont,passando pelas novas paradas,Providência e Harmonia

Arlindo Pereira




foto - ilustração

Debate sobre a mulher negra no mercado de trabalho encerra a campanha Julho das Pretas

Igualdade   👐

O debate “Mulher Negra no Mundo do Trabalho e nos Espaços de Poder” marcou o último dia de atividades do Julho das Pretas, ação em homenagem ao Dia da Mulher Negra Afro –Latino - Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho. O evento foi realizado nesta segunda-feira (31), no auditório do Ministério Público (MPBA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e contou com a participação de mulheres que conseguiram romper a barreira do preconceito

Da Redação
foto - Paula Fróes/GOVBA
As dificuldades encontradas pelas mulheres negras no mercado de trabalho podem se manifestar nos detalhes. “Foi uma entrevista que eu fiz para trabalhar na área financeira, quando estava fazendo a graduação e, quando eu estava sendo questionada sobre as minhas habilidades, veio uma pergunta a respeito do meu cabelo”, contou a contabilista Ana Paula Ferreira.
Ana Paula usava tranças compridas, no estilo afro e, se sentiu incomodada, pois as tranças não tinham nenhuma relação com a sua competência profissional. Hoje ela vê o cenário se modificando em relação a aceitação do cabelo afro. “É bastante gratificante quando a gente vê mulheres negras, com seu visual ‘black power’ sendo aceito. Poucas, mas eu vejo mais do que naquela época”, acrescentou.
O debate “Mulher Negra no Mundo do Trabalho e nos Espaços de Poder” marcou o último dia de atividades do Julho das Pretas, ação em homenagem ao Dia da Mulher Negra Afro –Latino - Americana e Caribenha, comemorado em 25 de julho. O evento foi realizado nesta segunda-feira (31), no auditório do Ministério Público (MPBA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB) e contou com a participação de mulheres que conseguiram romper a barreira do preconceito. Dentre elas, a secretária do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), Olívia Santana.
“Temos avanços importantes no que diz respeito à conscientização das mulheres negras. Hoje existe uma onda forte feminista no Brasil marcadamente negra. A gente pode dizer que a quarta onda feminista é feita principalmente por mulheres negras. Entretanto, nós ainda temos uma sub-representação. Por isso que nós estamos fazendo este debate”, declarou a secretária, que também falou da sua própria trajetória. “Fui vereadora por 10 anos, hoje estou secretária da Setre e esta é primeira vez que esta pasta é ocupada por uma mulher negra em 50 anos de existência. A nossa responsabilidade é grande no sentido de dar o salto que pode impulsionar essa agenda”, completou a secretária.
Para ampliar a discussão sobre o tema e inspirar o público presente, o debate trouxe como convidadas mulheres negras que conseguiram superar as limitações impostas pela sociedade e hoje exercem funções de destaque. Doutora em psicologia social e atual secretária de Cultura do Rio de Janeiro (RJ), Nilcemar Nogueira. “Nós temos uma trajetória que serve de exemplo para encorajar outras mulheres a ousarem”, disse a secretária, que também é sambista e neta do cantor e compositor Cartola.
A jornalista Flávia Oliveira, trabalha na cobertura de economia e também deu sua contribuição. “Sem dúvida para qualquer mulher negra não é fácil, sobretudo a mobilidade social em profissões de nível superior. O Brasil se acostumou a ver mulheres negras em funções, posições e rendas mais baixas e subalternas. O que queria trazer para a reflexão das mulheres negras da Bahia é a aspiração de ocupar novos espaços’, disse a jornalista.
Apesar dos avanços, as mulheres negras são as mais vulneráveis. De acordo com análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, (Dieese), elas exercem ocupações com menor proteção social, sem carteira assinada, no emprego doméstico ou como terceirizadas, em geral no setor de limpeza. “Infelizmente quando se trata de mercado de trabalho e atribuições mais qualificadas, as mulheres negras ainda estão muito pouco representadas. Quando a gente vê as taxas de desemprego, os empregos mais precários, a gente sempre vê a mulher negra super representada”, explicou a superintendente técnica do Dieese, Ana Georgina Dias.
Para a juíza federal, Adriana Cruz, a legislação vigente precisa ser aplicada com mais rigor. “Nós temos uma legislação antirracismo que deveria proteger essa mulheres. Eu acho que o problema no Brasil hoje não é, necessariamente, de ausência de legislação, mas de efetividade nessa legislação. Nós temos um déficit democrático em termos de aplicação, precisamos estabelecer discussões profundas no âmbito do judiciário, do Ministério Público, das defensorias. Uma sensibilização para as questões específicas que dizem respeito a essa população”, afirmou a titular da 5ª Vara Criminal Federal do RJ.
A mesa de debate contou ainda com as participações das secretárias Julieta Palmeira e Fabya Reis, das Secretarias de Políticas para as Mulheres (SPM) e da Promoção da Igualdade racial (Sepromi), respectivamente. A procuradora geral de Justiça, Ediene Santos Lousada e procuradora Márcia Virgens também contribuíram com as discussões.
Com informações da Seco Ba. 31/07/2017

segunda-feira, 31 de julho de 2017

CRRC apresenta o 1º VLT para a linha Foshan Nanhai

Transporte sobre trilhos  🚄

O veículo de três secções com 35,19 m de comprimento,tem 2,65 m de largura,piso com 34,5 cm de altura e capacidade para até 380 passageiros.O VLTs são bidirecionais,estão equipados com motores magnéticos permanentes e a velocidade máxima é de 70 km/h 

Da Redação
Foto ilustração/kaixian.tv
O primeiro VLT com piso baixo para a Foshan Nanhai Line foi apresentado oficialmente na planta da CRRC Qingdao Sifang na província chinesa de Shandong em 28 de julho.
O veículo de três secções com 35,19 m de comprimento,tem 2,65 m de largura,piso com 34,5 cm de altura e capacidade para até 380 passageiros.O VLTs são bidirecionais,estão equipados com motores magnéticos permanentes e a velocidade máxima é de 70 km/h
A linha de Nanhai com 13,1 km terá 13 estações, quatro delas subterrâneas, e fará integração com as linhas 2 e 6 do metrô de Foshan. A construção começou em 2014 e a linha deverá entrar em serviço no próximo ano.
Além dos veículos para a linha Nanhai, o CRRC está fornecendo oito VLTs equipados com células de hidrogênio para a linha Gaoming com 17,4 km de extensão.
Com informações do IRJ/International Railway Journal  31/07/2017

Carga Geral nos Trilhos

Transportes sobre trilhos  🚄🚃🚃

Os trens chegavam às estações nas diversas cidades, nos horários estabelecidos e as cargas e encomendas eram transferidas para os armazéns existentes ao lado das plataformas de embarque/desembarque de passageiros.O transporte porta-a-porta se consolidou em contraposição à modalidade "retira" que foi dominante no período do transporte ferroviário (praticamente toda a primeira metade do século XX e ainda parte dos anos 60).

Paulo Westmann - Intelog
foto - ilustração/arquivo
As más notícias sobre o roubo de carga, longe de serem novas, ainda surpreendem pela ousadia e o crescimento de ocorrências. Trata-se de modalidade de crime que se estrutura à medida em que o comércio e, em especial, o eletrônico atende demandas exigentes nas compras pela Internet.
O transporte porta-a-porta se consolidou em contraposição à modalidade "retira" que foi dominante no período do transporte ferroviário (praticamente toda a primeira metade do século XX e ainda parte dos anos 60).
Os trens chegavam às estações nas diversas cidades, nos horários estabelecidos e as cargas e encomendas eram transferidas para os armazéns existentes ao lado das plataformas de embarque/desembarque de passageiros.
Ao logo do dia e, nos horários mais convenientes, os destinatários retiravam as mercadorias e as levavam para os seus destinos finais, abastecendo o comércio a indústria disponibilizando praticamente tudo o que as cidades e suas populações precisavam.
O crescimento da indústria automobilística e a ampliação e modernização da malha viária proporcionaram o transporte rodoviário (cargas e passageiros) tornando-o a opção mais vantajosa.
No Brasil os modais ferroviário e rodoviário entraram em competição disputando a eficiência das entregas com prazos e custos.
O ferroviário, mais lento e menos competitivo, entrou em colapso que desembocou num acumulo sucessivo de prejuízos e déficits incontroláveis abrindo as portas para o processo de concessões para grupos privados a partir de 1996.
As concessões decretaram o fim do transporte de passageiros em linhas de média e longa distância e esses trens (que sempre tiveram vagões para carga geral) simplesmente sumiram.
Centenas de cidades nos estados brasileiros abandonaram as suas estações ferroviárias e os armazéns adjacentes se transformaram em escombros e zonas deterioradas.
Com o advento do transporte rodoviário as cidades se adaptaram em conviver com os ônibus e caminhões e praticamente tudo o que o trem fazia passou a ser feito sob pneus.
Nesses vinte e tantos anos de concessões o trem se transformou num modal para o transporte heavy haul (grandes volumes de mercadorias e produtos em trens de alta tecnologia para commodities destinadas principalmente à exportação) .
Os trilhos que serpenteavam as cidades foram desativados, assim como as sua infraestrutura.
Entretanto, a exaustão desse modelo de interligar todas as cidades do País através de veículos automotores já dá sinais de estar ocorrendo.
Chegar ao centro do Rio de Janeiro ou de São Paulo, ou de Belo Horizonte, para ficar apenas nos casos mais conhecidos não é tarefa das mais fáceis.
Além das dificuldades de trânsito congestionado, o crescimento dos roubos de carga se converteram num pesadelo inimaginável.
Trânsito lento e congestionado e veículos entalados nesses engarrafamentos são vítimas indefesas dos bandidos.
As transportadoras comerciais ajustaram as suas viagens de maneira a dificultar as ações por esses motivos, mas a própria natureza do caminhão e de sua versatilidade facilita que se cometam os crimes utilizando o próprio caminhão para levar o material roubado aos locais de maior segurança para a desova e partilha dos roubos.
Os ladrões evoluíram muito e dispõem de tecnologia para bloquear os sinais dos alarmes (Jamer é um desses aparelhos capazes de neutralizar tais alarmes) e aprimoraram e refinaram os crimes de forma a enquadra-los "tão somente" como crimes contra o patrimônio de menor gravidade que os de assalto a mão armada com o sequestro de pessoas (no caso motoristas e ajudantes).
A rapidez com que se cometem os crimes e se comercializam o seus produtos tornou o roubo de carga um negócio atrativo e de grandes margens de lucro para as quadrilhas especializadas.
A impunidade se encarregou de conferir a esse tipo de ação, numa modalidade "interessante" para os criminosos, para se dizer o mínimo.
A leitura dos jornais indica que cada etapa do processo está estrategicamente segmentada.
Assim, existem especialistas em selecionar o tipo de mercadoria que tem viabilidade de ser roubada; as abordagens e interceptação dos veículos; o bloqueio dos alarmes eletrônicos realizadas cirurgicamente e as descargas, rápidas e seguras... e por aí vai.
Essa especialização conta com a cobertura de "empresários" que se incumbem da comercialização dos produtos através de documentação "falsa" mas que dá a aparência legal para todo o processo. Conta com autoridades de diversos poderes que atuam de forma conivente beneficiando-se da partilha dos lucros obtidos.
O transporte de passageiros e de carga geral nos trens sempre foi parte do transporte e opção simples e confiável para esse tipo de operação. Os trens mistos transportavam a carga geral e a correspondência existindo, na maior parte das vezes, o vagão do "correio".
As concessões das ferrovias escantearam tanto os passageiros quanto as cargas. E o transporte de minérios, grãos, petróleo, açúcar e cargas massivas e homogêneas ocuparam totalmente a capacidade das ferrovias de forma que nunca mais foram lembrados.
As concessões ferroviárias, da forma em que foram feitas, não levam em conta diversas questões inerentes ao trem, como a segurança proporcionada por essa modalidade de transporte.
Os roubos em ferrovias também existiam, mas numa proporção bem pequena se comprado ao que se verifica nas estatísticas atuais.
Uma conta rápida mostra que os roubos de cargas subtraem valores significativos do transporte e do comércio e da economia como um todo.
Esses valores gastos em seguros, tecnologia eletrônica embarcada nos veículos, reforço de vigilância armada poderiam ser utilizados para "financiar" parte do transporte ferroviário de carga geral que é menos suscetível de roubos e que pode ser melhor protegido por sistemas de contêineres de aço em vagões projetados com essas especificações.
Mais: os trens chegam ao centro das grandes cidades e (no Brasil e no mundo) dali podem, com menores riscos e custos, chegar aos seus destinos ou até serem retirados por seus destinatários em pequenos embarques.
Será inevitável que essas questões sejam estudadas por ocasião da renovação dos contratos de concessão ferroviária.
Diferentemente dos transporte de passageiros a carga geral poderia ser transferida com prioridade entre localidades de média e longa distância e redespachada para o destino final a partir de polos regionais de onde partiriam para os destinos finais através de caminhões.
Se os empresários do transporte rodoviário fossem estimulados e incentivados a participar desses processos certamente apresentariam contribuições valiosas sobre a forma de viabilizar isso.
O transporte de carga geral sobre trilhos não poderá ser simplesmente retomado assumindo as mesmas premissas existentes à época em que a ferrovia foi abandonada.
Entretanto, o modal rodoviário assimilou as tecnologias surgidas nesses últimos tempos e não teria dificuldade em aplica-las ao transporte ferroviário de cargas.
Dentre as considerações e questionamentos em discussão na renovação dos contratos de concessão ferroviária está a devolução de milhares de quilômetros de trilhos que não interessam às ferrovias que operam heavy haul.
O mundo já se encarregou de "experimentar "esse cenário de ferrovias envelhecidas, sem manutenção e deficitárias. Há 20 anos nos Estados Unidos e talvez por essa mesma época na Europa e dai surgiram as Short Lines, que, totalizam mais de 2 mil empreendimentos privados na operação de ferrovias e que assumiram ramais, pequenas linhas e em alguns casos até malhas inteiras e as transformaram em negócios viáveis e lucrativos.

Nem sempre o poder público e as grandes organizações conseguem dar eficiência a negócios que funcionam melhor com estruturas mínimas, compartilhamento de material rodante, processos inovadores e criativos capazes de arrancar "leite das pedras", ou seja: podem voltar a operar adequando-se às demandas cuidadosamente analisadas.
Nos jornais da última semana aparecem notícias de que a Rumo estaria oferecendo a Malha Sul das suas ferrovias para os chineses... mas só depois de resolver a "Malha Paulista" (a verdadeira Joia da coroa).
Vale a pena refletir: se isso pode ser bom para os chineses porque não seria bom para os empreendedores do Brasil?
A carga geral não poderá ser deixada fora dos trilhos seja por questões de economia, de política ou apenas porque não existem mais opções viáveis para o seu transporte, de forma "combo" (palavra da moda) custo X segurança X prazos com o rodoviário sobre pneus.
Manter as cidades abastecidas pode ser mais do que simplesmente um raciocínio aritmético.
Fonte - Abifer  31/07/2017

Azulejos portugueses de 207 anos serão restaurados em Salvador

Arte &Cultura  💮

Até o final de agosto será iniciada intervenção preventiva no conjunto de painéis de azulejos portugueses do século 18 da Ordem 3ª de São Francisco. “Trata-se de um Bem Cultural Nacional de valor inestimável de azulejos feitos em Portugal durante o reinado de D. João V, entre 1730 e 1750. A área de intervenção cobre 85 metros quadrados”, explica o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira. Na última quinta-feira (27), a equipe do instituto realizou vistoria aos azulejos.

Da Redação
foto - Jefferson Vieira
Um dos monumentos artístico e arquitetônico mais importantes do Brasil, o Convento de São Francisco, originário de 1587 e localizado no Centro Histórico de Salvador, vai receber ação emergencial do Governo do Estado, via o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), unidade da Secretaria de Cultura (Secult). Até o final de agosto será iniciada intervenção preventiva no conjunto de painéis de azulejos portugueses do século 18 da Ordem 3ª de São Francisco.
O conjunto arquitetônico, incluindo bens móveis e artísticos, é de propriedade dessa congregação católica e tombado como Patrimônio do Brasil desde 1939 sob responsabilidade do governo federal, via Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vinculado ao Ministério da Cultura (MinC).
“Mesmo não tendo responsabilidade legal direta para com monumento, o diretor do Ipac, João Carlos, teve a sensibilidade de nos visitar e oferecer ajuda. Este é um tesouro secular que estava se perdendo”, afirma o diretor executivo da Ordem terceira de São Francisco, Jayme Baleeiro Neto. O investimento emergencial do Ipac será de R$ 10 mil com recursos próprios e servirá como conservação inicial, necessitando depois que a Igreja ou o Iphan façam a restauração completa.
“Trata-se de um Bem Cultural Nacional de valor inestimável de azulejos feitos em Portugal durante o reinado de D. João V, entre 1730 e 1750. A área de intervenção cobre 85 metros quadrados”, explica o diretor geral do Ipac, João Carlos de Oliveira. Na última quinta-feira (27), a equipe do instituto realizou vistoria aos azulejos.
Segundo a restauradora do órgão, Célia Moura, que coordenou a vistoria técnica, “existe infiltração que vem das calhas, e este pode ser um dos motivos dos azulejos estarem caindo da parede. A umidade é sempre vilã. As instalações precisam ser revistas. Quanto mais a área for preservada e coberta evitará esse tipo de degradação”.

Parcerias
O Ipac atua sobre edificações da sua propriedade, ocupadas por suas diretorias ou que tenham recebido a chancela de tombamento, em Salvador ou interior do estado. Imóveis e áreas como o Palacete das Artes (Graça), Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória), Passeio Público (Campo Grande), Praça das Artes e Solar Ferrão (Pelourinho), entre dezenas de outros, dispõem de manutenção permanente do instituto.
João Carlos enfatiza que o Ipac vem firmando ainda parcerias com prefeituras e organizações governamentais para orientação, obras e fiscalização como forma de continuar trabalhos em momento de crise econômico-financeira em todo o País. Leia mais sobre a obra emergencial no Convento de São Francisco no site do Ipac.
Com informações da Secom Ba  31/07/2017

Existem cidades burras?

Urbanismo  🚗 👪

Na Coreia do Sul, rios até então canalizados foram “descanalizados” e recuperados, voltaram a fazer parte da paisagem urbana.Quem conhece São Paulo deve ter notado as suas avenidas, rios (Tietê, Pinheiros e Tamanduateí) e lagos circundantes, como Guarapiranga e Billings. Abrimos avenidas justamente sobre o leito de rios e córregos canalizados ou paralelas a eles. Rios como o Tietê e o canal do Pinheiros em outras partes do mundo seriam os cartões postais de Paris, Londres, Budapest e Cairo.Antes da implantação de novas propostas, talvez seja hora de estancar oportunismos e medidas aventureiras e aproveitar o que a cidade já tem de inteligência instalada.

Paulo Westmann* - Portogente
*foto - ilustração/Rio Camarajipe Salvador Ba.Av.ACM
De tempos em tempos surgem expressões e frases que se notabilizam pelo seu impacto, independente de análises e reflexões mais profundas. É o caso de Cidades Inteligentes, que entrou no cotidiano das pessoas com o avanço da tecnologia veicular, que carece de vias igualmente inteligentes para “conversar” com sistemas embarcados.
Atrás dessa expressão se esconde uma sucessão de erros e equívocos perpetrados sobre as cidades e que foram se acumulando ao longo de décadas. Quem não gostaria de morar numa cidade inteligente? São Paulo, por ser a maior cidade do Brasil e uma das maiores do mundo, é acusada de ser burra e as análises que são feitas procuram confirmar essa tese.
Entretanto, da mesma forma que os articulistas que escrevem sobre mobilidade avalizam esse discurso e propõem uma cidade cheia de encantos advindos de tecnologias veiculares e de aplicativos que possibilitam integrar meios de transportes, pessoas, trabalho e lazer sem desperdiçar tempo.
Quem conhece São Paulo ou mesmo esteve por aqui alguma vez deve ter notado as suas avenidas, rios (Tietê, Pinheiros e Tamanduateí) e lagos circundantes, como Guarapiranga e Billings. Abrimos avenidas justamente sobre o leito de rios e córregos canalizados ou paralelas a eles. Rios como o Tietê e o canal do Pinheiros em outras partes do mundo seriam os cartões postais de Paris, Londres, Budapest e Cairo, isso para citar apenas alguns poucos casos.
Nós demos as costas aos rios e nunca os exploramos como vias naturais para o transporte. Mesmo hoje há quem defenda essa prática pregando que se faça uma grande avenida sobre os mesmos...
A avenida Paulista se tornou polo de atração turística e cultural e graças a isso o fluxo de pessoas nesse local é intenso nos dias úteis e nos finais de semana, nos horários de comércio e nas madrugadas.
Diversas outras avenidas possuem condições de se transformar em em grandes áreas de lazer, entretenimento e de passagem de pedestres a pé ou de bicicleta. Falta definir e executar esses projetos que não são complexos e nem dispendiosos, pois devolveriam o charme e o glamour que essas regiões do centro da cidade já tiveram em outras épocas.
*foto - ilustração/BRT de Salvador Tamponamento do rio
na Av. Juraci mag.Jr.
Antes da implantação de novas propostas, talvez seja hora de estancar oportunismos e medidas aventureiras e aproveitar o que a cidade já tem de inteligência instalada.
Outro dia assisti na TV a uma entrevista com o consagrado escritor Vargas Lhossa e fiquei agradavelmente surpreendido quando respondeu ao entrevistador que mesmo tendo morado nas principais cidades do mundo, como Paris, Londres e Nova York atribuía a Berlim e a São Paulo o destaque das cidades mais pulsantes e promissoras da atualidade.
É difícil compreender a diferença entre cidades inteligentes e aquelas que não o são. Todos entendem, porém, que para viver livre da permanente disputa por espaços, já que o Centro de São Paulo com infraestrutura implantada expulsa os seus moradores para distâncias acima de 40 quilômetros, há que se prover uma estrutura de transporte compatível com essa realidade.
Esse modelo deformado está reproduzido na região de Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, Sorocaba, Santos, São José do Rio Preto e, sem medo de errar, em todas as cidades com mais de 50 mil habitantes. Morar nessas cidades ficou tão caro que o jeito foi sair dali.
Nos locais periféricos dessas cidades não há, entretanto, escolas, hospitais, postos de saúde e trabalho, o que obriga os seus habitantes a deslocamentos diários para os "centros" que se inclinam a se tornarem inteligentes.
Na Coreia do Sul, rios até então canalizados foram “descanalizados” e recuperados, voltaram a fazer parte da paisagem urbana. A produção de energia em muitas cidades da Europa é feita pelo sol, pelo vento e pelo gás em todas as suas formas, sem desprezar outras já existentes, mas de olho na possibilidade de eliminação dos altos custos de transmissão. Sabemos que o futuro depende de energia, e que a sua produção pode ser facilitada, barateada e tornada acessível para muito mais gente.
O sucesso do cultivo e vegetais hidropônicos associados a hortas comunitárias barateiam a dieta saudável de milhares de pessoas que até anteontem estavam asfixiadas em apartamentos nas cidades comendo produtos colhidos a centenas de quilômetros e mantidos sob refrigeração por longos períodos.
A inteligência de uma cidade será proporcional à inteligência de seus habitantes, dirigentes ou moradores, e em tempos de avanços tecnológicos sem limites resta pensar e repensar o modo de vida que poderemos ter assimilando esses desenvolvimentos em nossas vidas.
*Paulo Westmann, consultor em tecnologia e transporte, é membro do Comitê Ferroviário do Congresso SAE BRASIL 2017
Fonte - Portogente  31/07/2017

*Fotos ilustrações - As fotos simplesmente ilustrativas que retratam situações atuais da cidade Salvador(Ba),foram colocadas nesta postagem por se enquadrarem exatamente no contexto da matéria original.

Percentual de famílias endividadas no Brasil cresce para 57,1% entre junho e julho

Economia  💸

O percentual de inadimplentes,pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, chegou a 24,2% em julho deste ano,superior a julho de 2016 (22,9%).A maior parte das dívidas dos brasileiros é com cartão de crédito (76,8%), seguido por carnês (15,4%), crédito pessoal (11%), financiamento de carro (10,1%) e financiamento de casa (8%).

Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
O percentual de famílias endividadas no país cresceu de 56,4% em junho para 57,1% em julho deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgados hoje (31), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Apesar disso, o percentual caiu na comparação com julho de 2016 (57,7%).
O percentual de inadimplentes, isto é, aqueles que têm contas ou dívidas em atraso, chegou a 24,2% em julho deste ano, proporção inferior a junho (24,3%), mas superior a julho de 2016 (22,9%). Ainda segundo a CNC, as famílias que não terão condições de pagar suas dívidas ficaram em 9,4%, abaixo do total de junho (9,6%), mas acima de julho de 2016 (8,7%).
A maior parte das dívidas dos brasileiros é com cartão de crédito (76,8%), seguido por carnês (15,4%), crédito pessoal (11%), financiamento de carro (10,1%) e financiamento de casa (8%). O tempo médio de atraso nos pagamentos é de 63,1 dias.
Fonte - Agência Brasil  31/07/2017

Mel venenoso - Herbicida usado na soja está matando apicultura na America Latina

Meio ambiente  🐝

O uso do polêmico herbicida glifosato em plantações de soja está causando dores de cabeça em outros setores agrícolas.Os efeitos colaterais do uso de glifosato, que a propósito é proibido em vários países europeus, são revelados na apicultura. As abelhas colhem o néctar de flores atingidas pelo herbicida e bebem água contaminada por ele. 

Sputnik
foto - ilustração
Este herbicida diminui a qualidade do mel, ou seja, está matando a apicultura da América Latina.Na última década, a produção de soja no Cone Sul tem aumentado exponencialmente. O uso de sementes geneticamente modificadas e a aplicação de herbicidas provocam a indignação do povo, porque, além de causarem problemas de saúde na população, destroem a flora e a fauna.Um dos herbicidas mais odiosos é o glifosato que é comercializado pela empresa norte-americana Monsanto, recentemente adquirida pela alemã Bayer.Os efeitos colaterais do uso de glifosato, que a propósito é proibido em vários países europeus, são revelados na apicultura. As abelhas colhem o néctar de flores atingidas pelo herbicida e bebem água contaminada por ele. Por isso, o mel apresenta vestígios do herbicida, diminuindo, assim, seu custo no exterior, explicou à Sputnik Mundo o presidente da Sociedade de Apicultores do Uruguai, Ruben Riera.
Em agosto de 2016, União Europeia revelou que o nível de glifosato no mel uruguaio supera as normas estabelecidas. Como resultado, os produtores foram forçados a diminuir o preço do seu produto, porque parar de exportar o mel para a Europa não seria rentável.
Apicultores reclamaram para as autoridades do Uruguai, dizendo que tal preço do mel nos mercados europeus e norte-americanos põe em dúvida a existência da apicultura uruguaia.
As autoridades permitiram realizar pesquisas e detectar a fonte deste herbicida e como ele cai nas colmeias. Mas os apicultores não só querem detectá-lo, mas também eliminá-lo.
O mel do Uruguai é principalmente exportado para a Europa e para EUA. Vale destacar que a Alemanha, um dos melhores e mais exigentes compradores, está comprando apenas um sexto do mel uruguaio que chega à Europa, sendo que antes comprava 90% de todo o produto latino-americano.

Ruben Riera sublinha que os EUA até agora não limitaram as importações do mel do seu país, mas ele julga que isso acontecerá em breve. Recentemente, o glifosato foi oficialmente reconhecido como um produto cancerígeno na Califórnia. A indignação cresce pouco a pouco em outros estados norte-americanos também.
"É provável que os EUA introduzam restrições", disse o presidente da Sociedade de Apicultores do Uruguai.
Fonte - Sputnik  31/07/2017

Santos estuda implantação de duas novas fases do VLT

Transportes sobre trilhos  🚄

Estudos podem viabilizar duas novas etapas de ampliação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Cidade: a fase 3, para o modal trafegar da Avenida Conselheiro Nébias à Praia; e a fase 4, que levará passageiros da Conselheiro Nébias até a Ponta da Praia pela Avenida Afonso Pena.

A Tribuna - RF
foto - ilustração/arquivo
Santos assinou um termo de cooperação com a EMTU para iniciar estudos que podem viabilizar duas novas etapas de ampliação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Cidade: a fase 3, para o modal trafegar da Avenida Conselheiro Nébias à Praia; e a fase 4, que levará passageiros da Conselheiro Nébias até a Ponta da Praia pela Avenida Afonso Pena.
Além disso, em 60 dias a Prefeitura quer entregar a documentação para que o Estado abra, até dezembro, licitação das obras da fase 2 – trecho entre a Conselheiro Nébias e o Valongo. A assinatura ocorreu na presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), no sábado (29), durante cerimônia da Vila Criativa na Vila Progresso.
O diretor-presidente da EMTU, Joaquim Lopes, explicou que a parceria permite que a empresa, que é responsável pelo VLT, trabalhe em conjunto com a Prefeitura de Santos para desenvolver os projetos que são estritamente municipais.
“Como (nas fases 3 e 4) os deslocamentos serão de Santos para Santos, não podemos desenvolver isso. O protocolo de intenção assinado vai virar um convênio de cooperação técnica. Com ele, o prefeito solicita que se permita o trabalho em conjunto, para desenvolver o projeto. O documento pronto cria condições para que Santos se habilite para buscar recursos (para as obras)”, disse Lopes.
O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) ressaltou que, apesar de a fase 2 não estar finalizada ainda, a ideia é garantir celeridade. “A segunda etapa está no processo final de licenciamento e a expectativa é que em 60 dias isso esteja concluído – o que vai possibilitar o Estado licitar ainda este ano para tirar (a obra) do papel. Aí, a gente tem a necessidade de pensar na expansão do modal dentro da Cidade. Por isso, a ideia da fase 3, que é a conexão com a Praia, e da fase 4, que é a conexão com a Ponta da Praia”.
Barbosa quer todo esse trâmite pronto para conseguir apoio financeiro dos governos federal e estadual. “Com os estudos feitos, projetos concluídos e valores atribuídos, poderemos dividir as competências em termos de recursos para executar as obras”.
Fonte - Revista ferroviária  30/07/2017