PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 13 de maio de 2017

Novo trem de cruzeiro de luxo,Twilight Express Mizukaze,será lançado no Japão

Turismo Ferroviário  🚅

Com cinco itinerários de uma noite ou duas noites, a luxuosa composição com 10 carros oferecerá a 30 passageiros a oportunidade de viajar de ou para a área de Kansai para visitar parques nacionais e locais culturais nas regiões Sanyo e Sanin. As acomodações são em quartos individuais ou para duas pessoas,e a opção pela 'The Suite',pa viajar em um carro exclusivo,com sala de estar,dormitório e banheiro

Railway Gazette
foto - Akihiro Nakamura/Railway Gazette
A West Japan Railway (Japão) vai lançar o trem Twilight Express Mizukaze (fresh breeze),de cruzeiro de luxo em junho, adotando um conceito similar ao Shiki-Shima da JR East Train Suite .
Com cinco itinerários de uma noite ou duas noites, a luxuosa composição com 10 carros oferecerá a 30 passageiros a oportunidade de viajar de ou para a área de Kansai para visitar parques nacionais e locais culturais nas regiões Sanyo e Sanin.
As acomodações são em quartos individuais ou para duas pessoas,e a opção pela 'The Suite',para viajar em um carro exclusivo,com sala de estar,dormitório e banheiro.

foto - Akihiro Nakamura/Railway Gazette
 A composição também terá um carro restaurante,um com salão panorâmico e um carro de observação com uma varanda em cada extremidade.
O design e o estilo do Twilight Express Mizukaze foi confiado a Kazuya Ura,um arquiteto e designer de interiores que foi chefe de Nikken Space Design antes de estabelecer o URA Kazuya Design Laboratory, Tetsuo Fukuda, um designer industrial responsável pelos Sunrise Seto e Sunrise Izumo carros dormitórios e a série N700 Shinkansen, e Takeshi Kadokami, assessor editorial da revista culinária Amakara Techo. A cozinha está nas mãos de chefs de primeira classe que preparam pratos a bordo com produtos de origem local.
As tarifas variam de ¥ 270 000 em uma cabine do carro twin-berth para uma viagem de dois dias a ¥ 1·2m para um itinerário de três dias no carro The Suite. O trem está totalmente reservado até o mês de Setembro.
Fonte - Railway Gazette  13/05/2017

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Uma usina solar no deserto no Marrocos pretende abastecer a Europa

Energia Solar  💡

O enorme complexo está em um local ensolarado ao pé da cordilheira do Atlas, a 10 km de Ouarzazate, uma cidade cujo apelido significa “porta do deserto”. Com cerca de 330 dias de sol por ano, é o lugar ideal.Além de suprir as demandas domésticas de energia, o Marrocos espera um dia poder exportar energia solar para a Europa. Essa usina tem o potencial para ajudar a definir o futuro energético da África e do mundo.

Revista Amazônia
foto - divulgação
Em uma região onde a terra é seca e cheia de rachaduras, o lugar quase não tem água, virou o lar de uma das maiores usinas solares do mundo, e está localizada no deserto de Marrocos. Centenas de espelhos cruzados, cada um deles maior que um ônibus, estão enfileirados cobrindo 1,4 km² de deserto, uma área do tamanho de 200 campos de futebol.
O enorme complexo está em um local ensolarado ao pé da cordilheira do Atlas, a 10 km de Ouarzazate, uma cidade cujo apelido significa “porta do deserto”. Com cerca de 330 dias de sol por ano, é o lugar ideal.
Além de suprir as demandas domésticas de energia, o Marrocos espera um dia poder exportar energia solar para a Europa. Essa usina tem o potencial para ajudar a definir o futuro energético da África e do mundo.
No dia da visita da reportagem da BBC, porém, o céu estava coberto de nuvens. “Nenhuma eletricidade será produzida hoje”, disse Rachid Bayed, da Agência Marroquina de Energia Solar (Masen, na sigla em inglês), responsável por implementar o projeto.
Um dia de “folga” não os preocupa. Atualmente, a energia solar está sendo adotada por vários países que passaram a vê-la como a mais abundante fonte de energia limpa.
Essa usina marroquina é apenas uma entre várias outras na África, e outras parecidas estão sendo construídas no Oriente Médio, na Jordânia, nos Emirados Árabes Unidos e na Arábia Saudita. O custo cada vez menor da energia solar a tornou uma alternativa viável mesmo nas regiões mais ricas em petróleo do mundo.
Noor 1, a primeira fase da usina marroquina, já ultrapassou expectativas em termos de quantidade de energia produzida. É um resultado encorajador para o objetivo do Marrocos de reduzir a produção de combustíveis fósseis ao focar em energias renováveis e ainda assim atender às necessidades domésticas, que crescem em 7% todos os anos.
A estabilidade do governo e da economia do Marrocos ajudou o país a conseguir investimento da União Europeia, que financiou 60% dos custos do projeto Ouarzazate.
O país planeja gerar 14% de sua energia através do sol até 2020 e acrescentar outras fontes renováveis como vento e água ao plano com o objetivo de produzir 52% de sua própria energia até 2030.
Isso torna o Marrocos mais ou menos alinhado com países como o Reino Unido, que quer gerar 30% de sua eletricidade através de energias renováveis até o fim da década, e os Estados Unidos, onde o ex-presidente Barack Obama havia determinado índice de 20% até 2030.
Donald Trump ameaçou cortar o financiamento às energias renováveis, mas talvez suas ações não tenham grande impacto, já que muitas políticas são controladas por Estados e que grandes companhias já começaram a adotar fontes mais limpas e baratas.
Os refletores da usina geralmente podem ser ouvidos enquanto eles se movem para seguir o sol como um campo gigantesco de girassóis. Os espelhos filtram a energia do sol e esquenta um óleo sintético que segue por uma rede de canos.
As temperaturas podem chegar a 350 ºC e o óleo quente é usado para produzir vapores de água em alta temperatura, alimentando um gerador movido a turbinas. “É o mesmo processo dos combustíveis fósseis, só que usamos o calor do sol como fonte”, diz Bayed.
A usina continua gerando energia mesmo após o pôr do sol, quando a demanda chega ao pico. Parte dessa energia é guardada em reservatórios feitos de nitrato de sódio e potássio, o que mantém a produção por até mais três horas. Na próxima fase da usina, a produção continuará por até oito horas após o sol se pôr.
Além de aumentar a produção de energia do Marrocos, o projeto Ouarzazate está ajudando a economia local. Cerca de 2 mil funcionários foram contratados durante os dois anos iniciais da construção, sendo que muitos deles são marroquinos.
Estradas foram construídas para criar acesso à planta e conectá-la às cidades mais próximas, ajudando as crianças a chegar até a escola. Além disso, uma grande quantidade de água foi levada ao complexo através de encanamentos, dando acesso a água para mais 33 vilarejos.
Masen também ensinou práticas sustentáveis a fazendeiros da área. No pequeno vilarejo de Asseghmou, a 48 km da cidade de Ouarzazate, a forma como ovelhas são criadas mudou.
A maioria dos fazendeiros ali dependiam apenas de sua experiência, mas agora estão entrando em contato com técnicas mais confiáveis, como simplesmente separar os animais em suas gaiolas, o que está aumentando a produtividade.
A Masen também doou ovelhas para criação a 25 fazendas. “Agora eu tenho mais segurança nos alimentos”, diz Chaoui, dono de uma fazenda local. E sua amendoeira está prosperando graças às dicas de cultivo.
Ainda assim, alguns locais se preocupam com a usina. Abdellatif, que viva na cidade de Zagora, 120 quilômetros ao sul dali, onde há taxas mais altas de desemprego, acha que Masen deveria se concentrar em criar empregos permanentes.
Ele tem amigos que foram contratados para trabalhar lá, mas apenas por alguns meses. Uma vez que entrar em operação total, a usina empregará entre 50 e 100 funcionários, apenas. “Os componentes da usina são feitos no exterior, mas seria melhor produzi-los aqui para gerar trabalho contínuo para os moradores locais”, diz.
Um problema maior é a enorme quantidade de água que a usina utiliza da represa de El Mansour Eddahbi. Nos últimos anos, a escassez de água tem sido um problema na região semidesértica e houve cortes no fornecimento.
A agricultura ao sul do Vale Draa depende da água da represa -ocasionalmente despejada no rio local, que geralmente é seco. O coordenador da usina, Mustapha Sellam, diz que a água usada pelo complexo representa 0,05% do abastecimento, pouco comparado à sua capacidade.
Ainda assim, o consumo da usina é o bastante para fazer uma diferença na vida dos fazendeiros locais, que já enfrentam dificuldades. É por isso que a usina está tentando reduzir a quantidade de água que consome, utilizando ar pressurizado para limpar os espelhos.
Além disso, a água usada para resfriar o vapor produzido pelos geradores é reutilizada para produzir mais eletricidade.
Há novas sessões da usina em construção no momento. A Noor 2 será parecida com a 1, mas a 3 terá um design diferente. Em vez de espelhos enfileirados, ela vai capturar e guardar a energia solar através de uma torre única, que acredita-se ser mais eficiente.
Sete milhares de espelhos retos serão dispostos ao redor da torre para capturar e refletir os raios de sol em direção a um capturador no topo dela, usando menos espaço do que as filas de espelhos exigem hoje. Sais derretidos no interior da torre vão capturar e armazenar o calor diretamente, sem a necessidade do óleo quente.
Sistemas parecidos já estão em uso na África do Sul, na Espanha e em alguns lugares nos Estados Unidos, como no deserto Mojave, na Califórnia, e em Nevada. Mas, com uma altura de 26 metros, a estrutura de Ouarzazate será a mais alta do tipo no mundo inteiro.
Outras usinas similares estão em construção no Marrocos. O sucesso dessas usinas no Marrocos e na África do Sul podem incentivar outros países africanos a adotar a energia solar.
A África do Sul já entrou na lista dos dez maiores produtores de energia solar do mundo, e Ruanda tem a primeira usina do tipo no leste africano, criada em 2014. Há também planos de construção de usinas solares em Gana e Uganda.
O sol da África pode um dia transformar o continente em um exportador de energia para o resto do mundo. Ao menos Sellam tem grandes expectativas em relação a Noor. “Nosso principal objetivo é a independência energética, mas, se um dia estivermos produzindo a mais, podemos suprir outros países”, diz.
Fonte - Revista Amazônia  12/05/2017

Concha Acústica do TCA se prepara para comemorar um ano de reabertura

Arte & Cultura  🎸

A Diretora Artística do equipamento, Rose Lima, relembra os artistas que passaram pelo palco da Concha no último ano. Nomes como Maria Bethânia, Novos Baianos, Marisa Monte, Zé Ramalho, Nando Reis, Vanessa da Mata e muitos outros provaram que o espaço voltou com força total. “Foi um ano formidável, nós tivemos um público de 240 mil pessoas,celebra Rose.

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
Depois de muito trabalho, a equipe da Concha Acústica do Teatro Castro Alves festeja um ano de reabertura. E na comemoração não poderia faltar boa música. No palco, a cantora Gal Costa brinda a data especial com um show neste sábado (13), às 19h, no qual cantará sucessos do seu álbum mais recente, Estratosférica, além de antigos sucessos.
A Diretora Artística do equipamento, Rose Lima, relembra os artistas que passaram pelo palco da Concha no último ano. Nomes como Maria Bethânia, Novos Baianos, Marisa Monte, Zé Ramalho, Nando Reis, Vanessa da Mata e muitos outros provaram que o espaço voltou com força total. “Foi um ano formidável, nós tivemos um público de 240 mil pessoas, shows maravilhosos, com diversos gêneros, e linguagens, que contemplaram públicos diversos, tudo isso confirmando que a Concha Acústica é um lugar muito democrático e isso é muito importante”, celebra Rose.
Rose falou também sobre as outras atrações. “Gal vai ser acompanhada brilhantemente por um show de abertura de Márcia Castro e por Nara Gil, que vai fazer uma performance com o DJ Mangaio, apresentando a plataforma de um livro online sobre os 50 anos do TCA”, completou Rose. Nara contou sobre sua relação com a casa de shows. “Venho à Concha desde sempre, vi grandes shows aqui, maravilhosos, de diversos artistas e sentia falta. Tive o privilégio de participar da reinauguração fazendo mais ou menos o que eu vou fazer aqui neste show e eu acho que vai ser bacana”, disse Nara.
Para o vigilante Givaldo Carvalho, funcionário da casa há 20 anos, a melhora foi espetacular. “Cada etapa tem um modificação, no passado foi bom, mas agora nós temos estacionamentos com vagas para 300 carros, temos elevadores para deficientes, os camarotes foram modificados e podemos dizer que agora temos uma nova Concha para muitos anos”, comemora o vigilante.
Com informações da Secom Ba.  12/05/2017

Ataque hacker global afeta 74 países

Internacional  💻

Foram mais de 45 mil o número de ataques cometidos por hackers usando vírus do tipo ransomware, que afetou infra-estruturas de informática em 74 países.As mensagens do ciberataque, que afetou países como Espanha, Reino Unido, Turquia, Ucrânia, Brasil e Rússia, foram escritas em romeno, mas não por um nativo.

Da Agência EFE - Ag.Brasil
foto - ilustração
A empresa russa de segurança cibernética Kaspersky estimou nesta sexta-feira (12) em mais de 45 mil o número de ataques cometidos por hackers usando vírus do tipo ransomware, que afetou infra-estruturas de informática em 74 países. "As cifras continuam aumentando inusitadamente", disse Costin Raiu, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise Global da Kaspersky, no Twitter. As informações são da agência EFE.
Ele disse que as mensagens do ciberataque, que afetou países como Espanha, Reino Unido, Turquia, Ucrânia, Brasil e Rússia, foram escritas em romeno, mas não por um nativo.
A Kaspersky, que produz softwares de segurança cibernética, enviou à Efe um comunicado no qual diz que identificou o rootkit (tipo de software malicioso, programado para se ocultar no sistema sem ser encontrado pelo usuário ou por antivírus) utilizado para efetuar o ciberataque. O rootkit é: (MEM:Trojan.Win.64.EquationDrug.gen).
Segundo a nota, o ataque indiscriminado aconteceu através de um sistema de propagação que utiliza uma vulnerabilidade detectada nos sistemas operacionais da Microsoft. O comunicado destaca que os hackers exigem como recompensa US$ 600 em bitcoins.
"O maior número de tentativas de ataque foi detectado na Rússia", destacou a fonte.
Fonte - Agência Brasil  12/05/2017

Nova estação do Metrô de Fortaleza no Bairro Parangaba começa a funcionar na segunda

Transportes  sobre trilhos  🚇

A estação é uma unidade elevada entre as estações Couto Fernandes e Parangaba. Terá andar térreo, mezanino e plataformas elevadas. No térreo, estão localizados o hall de bilheteria e as catracas eletrônicas. O mezanino abriga as salas técnicas e operacionais da unidade. 

G1 - RF
foto - ilustração/Gov.org
A 19ª estação da Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai ser aberta ao público na próxima segunda-feira (15). A estação Juscelino Kubitschek fica na Avenida João Pessoa, no encontro com rua Alagoas, em frente ao antigo Bar do Avião. Serão beneficiados diretamente os bairros vizinhos, como Demócrito Rocha, Itaóca, Montese e Parangaba.
A estação é uma unidade elevada entre as estações Couto Fernandes e Parangaba. Terá andar térreo, mezanino e plataformas elevadas. No térreo, estão localizados o hall de bilheteria e as catracas eletrônicas. O mezanino abriga as salas técnicas e operacionais da unidade. Nas plataformas elevadas os usuários poderão embarcar para as demais estações da Linha Sul. A unidade tem uma área total de 3.200,56 metros quadrados.
Partindo da nova estação JK, o percurso de metrô terá duração de aproximadamente 26 minutos até a estação Carlito Benevides (Pacatuba), 22 minutos até a estação Maracanaú (no centro do município) e nove minutos até a estação José de Alencar, no centro de Fortaleza.
Equipada com sistemas de telecomunicações e de bilhetagem eletrônica presentes nas demais unidades, incluindo 20 câmeras de monitoramento, central de acompanhamento das imagens, equipamentos para avisos sonoros, itens de rádio digital para uso dos profissionais da unidade, além instalações de fibra ótica para transmissão de dados em qualidade digital.
Fonte - Revista Ferroviária  12/05/2017

Trensurb e ATP testam bilhete do metrô com QR Code

Transportes sobre trilhos  🚇

Projeto-piloto, desenvolvido de forma integrada ao atual sistema de bilhetagem SIM/TRI, tem testes de segunda (15) a sexta-feira (19), das 10h às 16h, na Estação Mercado.Os novos testes irão acontecer de segunda (15) a sexta-feira (19), das 10h às 16h. 

Trensurb
divulgação/Trensurb
Na próxima semana, a Trensurb realiza novos testes do bilhete unitário com QR code na Estação Mercado. Desta vez, o projeto-piloto é desenvolvido em parceria com a Associação das Empresas de Transporte de Passageiros de Porto Alegre (ATP), de forma integrada ao atual sistema de bilhetagem SIM/TRI, com aproveitamento de recursos e processos já implantados – os testes similares realizados em março e abril foram feitos em parceria com o consórcio TEU.
Os novos testes irão acontecer de segunda (15) a sexta-feira (19), das 10h às 16h. Uma bilheteria exclusiva na Estação Mercado, devidamente identificada, fará a venda dos bilhetes unitários com pagamento somente em dinheiro, durante os horários de testes. Após adquirir seu bilhete, no qual estará impresso um QR code, o usuário deverá aproximá-lo do leitor na catraca exclusiva – adaptada para a leitura desse tipo de bilhete – para ter o acesso liberado.
A bilhetagem via QR code, ou código QR (sigla do inglês quick response – resposta rápida), é uma solução inovadora, que proporciona agilidade aos usuários do transporte público e redução de custos operacionais. Os testes serão desenvolvidos sem custos para a Trensurb.
A substituição dos cartões de passagem unitária é uma das mudanças que a Trensurb considera no processo de modernização de sua bilhetagem eletrônica que está em estudo. Outras melhorias futuras que devem ser adotadas incluem terminais de autoatendimento, recarga online dos cartões de passagem antecipada e sistema de reconhecimento facial.
Fonte - Trensrb  11/05/2017

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Wien na Áustria testa ônibus elétrico autônomo

Ciência & Tecnologia  🚌

O projeto "AutoBus Seestadt" tem como objetivo testar um ônibus sem motorista em condições realistas, parando de acordo com um horário e transportando passageiros. O veículo usaria o aprendizado de máquina para melhorar sua habilidade de reconhecer obstáculos e pedestres.

Metro Reprot
divulgação/Metro Reprot
O Ministério de Transportes, Inovação e Tecnologia da Áustria está financiando um projeto de pesquisa que criará um serviço de transporte por ônibus elétrico sem motorista para o distrito de Seestadt em Wien.
O projeto "AutoBus Seestadt" tem como objetivo testar um ônibus sem motorista em condições realistas, parando de acordo com um horário e transportando passageiros. O veículo usaria o aprendizado de máquina para melhorar sua habilidade de reconhecer obstáculos e pedestres.
Autoridade de transporte Wiener Linien diz que o teste também irá lidar com a aceitação da tecnologia por passageiros, desenvolvimento de diretrizes jurídicas e cibersegurança.
A Navya da França,está fornecendo um de seus veículos de Arma, que podem transportar 11 passageiros.Os outros parceiros envolvidos no projeto são; o Instituto Austríaco de Tecnologia, a organização de segurança dos transportes KFV, TÜV Austria e a Siemens.
O projeto começará no verão com testes em outro local, antes que o veículo chegue em Wien no início do próximo ano. - O ônibus ainda está usando sapatos infantis. Em Wien, ele se tornará um adulto ", disse o CEO da Wiener Linien, Günter Steinbauer.
Espera-se que os ensaios de transporte de passageiros comecem em 2019.
Fonte - Metro Report  11/05/2017

Eurostar apresenta forte crescimento no 1ª trimestre

Internacional  🚅

As vendas aumentaram 15% em relação ao primeiro trimestre de 2017, chegando a £ 232 milhões, com crescimento impulsionado por um aumento de 6% nas viagens de negócios e pela crescente demanda externa. O número de passageiros dos Estados Unidos aumentou 13% ano-a-ano.

Railjournal
Railjournal
Após um ano difícil em 2016, o Eurostar voltou a crescer nos primeiros três meses deste ano, com aumento de receitas e de passageiros, de acordo com os resultados do primeiro trimestre do operador, publicados em 10 de maio.
As vendas aumentaram 15% em relação ao primeiro trimestre de 2017, chegando a £ 232 milhões, com crescimento impulsionado por um aumento de 6% nas viagens de negócios e pela crescente demanda externa. O número de passageiros dos Estados Unidos aumentou 13% ano-a-ano.
O número total de passageiros aumentou 2% para 2,27 milhões de passageiros.
A Eurostar diz que com a abertura de um novo salão de classe executiva em Paris Gare du Nord e a introdução do Wi-Fi a bordo ajudaram a tornar seus serviços mais atraentes para os viajantes de negócios.
A Eurostar concluiu recentemente a modernização do seu terminal na estação Midi de Bruxelas e a sua nova frota de trens da Siemens e320 será introduzida nos serviços Londres - Bruxelas no final deste mês.
No ano passado, a Eurostar sofreu uma perda operacional de 34 milhões de libras, uma vez que ataques terroristas e "duras condições comerciais" diluíram a demanda.
Fonte - International Railway Journal  11/05/2017

Rodoviários de Salvador confirmam estado de greve em 2ª assembleia

Transportes  🚌

No fim da tarde, a categoria realizou uma passeata no centro da cidade. Cerca de mil rodoviários participaram do ato. Eles saíram da sede do sindicato, na Ladeira dos Aflitos, no bairro Dois de Julho, até a Prefeitura de Salvador, .

Anderson Sotero - A Tarde
foto - Anderson Sotero/A Tarde
O Sindicato dos Rodoviários da Bahia confirmou, em segunda assembleia realizada na tarde desta quinta-feira, 11, o estado de greve da categoria. Os sindicalistas já tinham decidido pela greve em assembleia realizada pela manhã.
No fim da tarde, a categoria realizou uma passeata no centro da cidade. Cerca de mil rodoviários participaram do ato. Eles saíram da sede do sindicato, na Ladeira dos Aflitos, no bairro Dois de Julho, até a Prefeitura de Salvador, .
Antes de interromperem as atividades, os trabalhadores devem cumprir as etapas da Lei de Greve, publicando um comunicado com prazo mínimo de 72 horas antes da realização do ato. Por isso, ainda pela manhã, o presidente do sindicato, Hélio Ferreira, alertou que a categoria deve paralisar a partir de segunda, 15, levando em consideração que o anúncio da greve seria feito na sexta, 12.

Reivindicação
Os rodoviários pedem reajuste com o percentual da inflação, além de 5% de ganho real, tíquete alimentação de R$ 20, plano de saúde pago pelo patrão e fim da dupla função do motorista, que, em alguns casos, ainda faz a função de cobrador. Eles pedem também a manutenção dos postos de cobradores, que "os empresários querem tirar", segundo o sindicato.
Na assembleia feita pela manhã, a categoria aprovou uma autorização para o sindicato pedir a intermediação da Secretaria de Mobilidade (Semob) no intuito de tentar destravar a pauta de negociação. "Vamos mandar hoje um ofício para a Semob pedindo a intermediação, para que eles chamem os empresários para negociar", disse Hélio.
Fonte - A Tarde  11/05/2017

Mato Grosso prevê gastar R$ 38 milhões para manter funcionamento do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos  🚄

A expectativa é que partir de julho seja retomada a obra no trecho do Aeroporto Marechal Rondon Rondon em Várzea Grande até o bairro Porto em Cuiabá. O projeto do governo do Estado é concluir esse trecho até 31 de março de 2018 e chegar até o CPA no final do próximo ano.

FolhaMax - RF
foto - ilustração/arquivo
Após assegurar seu retorno para a Secretaria de Estado de Cidades, o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), tem como principal missão destravar as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). Hoje, na sessão matutina da Assembleia Legislativa os deputados autorizaram a licença de Wilson Santos do parlamento estadual para retornar ao comando da Secretaria de Cidades.
Embora tenha recebido investimentos de R$ 1 bilhão, a obra está parada há dois anos e a nova promessa é que seja retomada em julho. Wilson Santos afirma que o governo já tem R$ 193,4 milhões para começar as obras do VLT nos próximos meses.
A expectativa é que partir de julho seja retomada a obra no trecho do Aeroporto Marechal Rondon Rondon em Várzea Grande até o bairro Porto em Cuiabá. O projeto do governo do Estado é concluir esse trecho até 31 de março de 2018 e chegar até o CPA no final do próximo ano.
Há ainda o planejamento de firmar uma Parceria Pública Privada (PPP) na qual uma empresa privada assumiria a responsabilidade pela operação do modal de transporte. “Nós só vamos operar o VLT na fase de testes, a chamada marcha branca, na qual teremos nossos técnicos contratados para operar provisoriamente. Mas a partir do momento que inaugurar o VLT, o Estado não tem interesse algum de ser responsável pela operação”, explica.
Questionado a respeito da cobrança da tarifa, Wilson Santos revela que está sendo avaliada a possibilidade de que uma tarifa única do transporte coletivo seja adotada para facilitar a vida dos usuários. “Uma das alternativas para baratear é o subsídio. O Estado vai por R$ 38 milhões ao ano, valor calculado de março de 2016, para subsidiar a tarifa do VLT”, disse Wilson.
O governo do Estado ainda mantém diálogo com o governo federal para contrair novos empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) garantindo assim dinheiro suficiente para garantir a conclusão das obras do VLT sem transtornos. Das obras da Copa que a Secretaria de Cidades planeja concluir ainda na gestão do governador Pedro Taques (PSDB) estão a duplicação da Avenida Arquimedes Pereira Lima, a continuação da Avenida Parque Barbado, a retomada do Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari - Várzea Grande e do COT da UFMT.
Fonte - Revista Ferroviária  10/07/2017

Ônibus elétrico movido a "energia solar" completa 10 mil km em Santa Catarina

Ciência & Tecnologia  🚌

O ônibus, único no Brasil, tem como grandes diferenciais ser alimentado por energia fotovoltaica e possuir sistema de tração Eletra, com motor elétrico WEG Trifásico 250 L com 200/400 kW de potência e autonomia de até 200 quilômetros, com quatro recargas de seis minutos.

Eletra
Eletra
O ônibus 100% elétrico do Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar da Universidade Federal de Santa Catarina, com sistema de tração desenvolvido pela Eletra superou, em abril, a marca de 10 mil quilômetros ao longo de dois meses de testes no trajeto entre o campus da universidade e o Sapiens Parque. O veículo realiza diariamente cinco viagens e é totalmente alimentado pela eletricidade solar gerada nas estruturas do laboratório Fotovoltaica UFSC.
O ônibus, único no Brasil, tem como grandes diferenciais ser alimentado por energia fotovoltaica e possuir sistema de tração Eletra, com motor elétrico WEG Trifásico 250 L com 200/400 kW de potência e autonomia de até 200 quilômetros, com quatro recargas de seis minutos. O projeto de integração e tecnologia da Eletra possui baterias de tração tipo Ions de Lítio (Energia de 128kWh com oito “Packs” e tempo de recarga de 2,5h com carregador lento e apenas 30 minutos com carregador rápido).
Com carroceria Marcopolo Novo Torino Low Entry e plataforma Mercedes-Benz O500U, o veículo de propulsão 100% elétrica é resultado da parceria das empresas Eletra, Marcopolo, Mercedes-Benz e WEG, e envolve o conceito de “deslocamento produtivo” e para o qual a geração de energia elétrica é realizada por intermédio de módulos solares fotovoltaicos integrados.

Geração fotovoltaica

Toda a eletricidade gerada no laboratório pelos sistemas fotovoltaicos instalados atende o consumo das recargas do ônibus, além de abastecer os prédios da instalação. A sobra é enviada por meio da rede elétrica da Celesc para ser consumida no campus central da UFSC. Pelas simulações realizadas, cerca de 80% da geração de eletricidade atende o consumo das edificações e das recargas do ônibus, e os restantes 20% são enviados pela rede da Celesc para o campus da UFSC na Trindade.
Fonte - Mobize  10/05/2017

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Projeto recupera ruas de um dos bairros mais antigos de Salvador

Infraestrutura urbana  🚶

As ruas do bairro - que é um dos mais antigos da capital baiana - foram requalificadas, incluindo a vala técnica na Rua Direita, com um investimento de R$ 5,6 milhões. Elas também ganharam rampas de acesso, piso tátil, travessias para pedestres e sinalização para facilitar o acesso das pessoas.

Da Redação
 Imagem extraída de vídeo/Secom
"Antigamente, a gente tinha que segurar na mão de uma pessoa por causa dos buracos. Hoje, não. Ficou ótimo". A declaração da aposentada Railda Cerqueira reflete as mudanças realizadas pelo projeto ‘Pelas Ruas do Centro Antigo’ no Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.
As ruas do bairro - que é um dos mais antigos da capital baiana - foram requalificadas, incluindo a vala técnica na Rua Direita, com um investimento de R$ 5,6 milhões. Elas também ganharam rampas de acesso, piso tátil, travessias para pedestres e sinalização para facilitar o acesso das pessoas.
Realizado pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), o projeto está dividido em cinco lotes, totalizando 267 vias. As intervenções no Santo Antônio formam o lote 4 e podem ser conferidas em vídeo da série 'Pelas Ruas', produzida pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Com informações da Secom Ba.  10/05/2017




Trecho do VLT Parangaba/Mucuripe no Ceará,recebe correção geométrica de vias

Transportes sobre trilhos  🚄

Durante 10 dias, operários e profissionais de topografia realizarão serviços de nivelamento e alinhamento das vias, de acordo com o projeto da obra, para tornar o percurso do VLT o mais seguro possível. Máquinas alinhadoras, niveladoras de via e regularizadoras de lastro serão utilizadas no procedimento.

Metrofor
divulgação/Metrofor
O trecho Parangaba – Borges de Melo do Metrofor, que será operado por Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), recebe, a partir desta terça-feira (9), serviços de correção geométrica das vias, em mais uma etapa do processo de implantação do ramal Parangaba – Mucuripe. Durante 10 dias, operários e profissionais de topografia realizarão serviços de nivelamento e alinhamento das vias, de acordo com o projeto da obra, para tornar o percurso do VLT o mais seguro possível. Máquinas alinhadoras, niveladoras de via e regularizadoras de lastro serão utilizadas no procedimento.
Esse trecho já opera de forma experimental, sem passageiros, de segunda a sexta-feira, das 10h às 11h, desde setembro. O horário de operação do modal deve ser ampliado, ainda este mês, quando terá início a operação assistida do VLT, com transporte de passageiros, de forma gratuita, de 8h às 12h.

Obras em andamento
Coordenada pela Secretaria da Infraestrutura - SEINFRA, a obra de construção do ramal está dividida em três trechos, e avança com mais de 60% de execução. O primeiro a ficar pronto será o trecho 2, que está com 94% de conclusão e fica entre as estações Parangaba e Borges de Melo. Em seguida, deve ser concluído o trecho 1, que contempla a construção da passagem inferior da Avenida Borges de Melo - aqui, os trabalhos avançam e já alcançam 55% de execução. A previsão é de que o trecho 1 seja entregue, no segundo semestre de 2017.
Já o trecho 3, que compreende o percurso entre as estações Borges de Melo e Iate, está com o cronograma em execução, com expectativa de entrega até o início do ano que vem. Os serviços nos três trechos são executados pelo Consórcio VLT Fortaleza, formado pelas empresas AZVI S.A do Brasil e Construtora e Incorporadora Squadro Ltda.
Quando finalizado, o VLT terá 13,4 quilômetros ligando os bairros Parangaba e Mucuripe. Desta extensão, serão 12 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros de trechos elevados. O Ramal atravessará 22 bairros, área que concentra mais de 500 mil moradores de Fortaleza. A previsão de demanda potencial do novo modal é de 90.000 passageiros por dia.
Com informações da Metrofor  10/05/2017

CBTU prepara trem do forró para o São João de Campina Grande

Trem do Forró  🚃

Equipe de manutenção da CBTU em João Pessoa já realizou quase todas as adequações, revisões e ajustes para o trem seguir até a Rainha da Borborema e fazer bonito na melhor atração diurna dos festejos juninos do Nordeste.

CBTU
divulgação/CBTU
A composição, uma locomotiva e sete carros de passageiros, que fará as sete viagens da Locomotiva do Forró no Maior São João do Mundo, na cidade de Campina Grande, a 120 km da capital, está recebendo os últimos acertos. Equipe de manutenção da CBTU em João Pessoa já realizou quase todas as adequações, revisões e ajustes para o trem seguir até a Rainha da Borborema e fazer bonito na melhor atração diurna dos festejos juninos do Nordeste.
Depois de todos esses ajustes, o trem seguirá em carretas para Campina Grande nos primeiros dias do mês de junho. A Locomotiva do Forró partirá da Estação Velha, atual Museu do Algodão, em Campina Grande, nos dias 10, 11, 17, 18, 23, 24 e 25 de junho, com destino à Galante, sempre ás 10h.
Durante 1h40 de cada percurso o passageiro poderá dançar o autêntico forró pé-de-serra e contar com uma estrutura que dispõe de bares, banheiros, equipe médica e segurança especializada. Ao chegar ao Distrito de Galante os passageiros contarão com uma bateria de bares, restaurantes, shows e passeios locais, sendo recebido com muita festa pela moradores.
De acordo com a organização, as camisas-ingressos da Locomotiva do Forró 2017 podem ser adquiridas na cidade de Campina Grande, na Autocar Turismo, situada a rua Dr. Severino Ribeiro Cruz, 625 - Centro. Maiores informações e compras através dos telefones 3321-3521, 3058-5022 ou 98658-0516 ou do site - autocarturismo -. As vendas para o dia 17 já se esgotaram e o preço das camisas variam de acordo com os lotes.
Com informações da CBTU  10/05/2017

Travessia marítima Salvador/Itaparica pelo Ferry-Boat com movimennto tranquilo nesta quarta (10)

Travessia marítima  🚢

O sistema está operando com quatro (04) embarcações Anna Nery, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares e Juracy Magalhães Jr., com saídas nos horários programados,de hora em hora.Viagens extras podem ocorrer com o aumento da demanda durante o dia. 

Da Redação
divulgação/ITS
Os viajantes que fazem a travessia marítima entre Salvador e Itaparica pelo sistema Ferry-Boat,encontraram um movimento tranquilo de passageiros e veículos nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho,na manhã desta quarta-feira (10).O sistema está operando com quatro (04) embarcações Anna Nery, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares e Juracy Magalhães Jr., com saídas nos horários programados,de hora em hora.Viagens extras podem ocorrer com o aumento da demanda durante o dia.
Os usuários que quiserem optar pelo serviço Hora Marcada,apenas para condutores de veículos, deverão acessar site da ITS,-portalsits.internacionaltravessias.-. para verificar a disponibilidade de vagas para embarque e realizar o pagamento através de cartões de débito ou crédito.
Para mais informações através dos contatos: Tel 071 3032-0475 e pelo cac@internacionaltravessias.com.br.
Com informações da ITS  10/05/2017

Acesso às políticas públicas para povos indígenas da Bahia é tema de encontro

Políticas públicas  👀

O Encontro com Representações de Povos Indígenas foi realizado nesta terça-feira (9), em Salvador. Executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR).De acordo com o coordenador do projeto, Fernando Cabral, o encontro serviu para colher subsídios para o próximo ciclo de editais, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano.

Da Redação
foto - Ascom/SDR - CAR
Com o objetivo de discutir as estratégias mais adequadas para que os povos indígenas garantam acesso aos investimentos do projeto Bahia Produtiva, o Encontro com Representações de Povos Indígenas foi realizado nesta terça-feira (9), em Salvador. Executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), o Bahia Produtiva já lançou oito editais.
De acordo com o coordenador do projeto, Fernando Cabral, o encontro serviu para colher subsídios para o próximo ciclo de editais, que deve ser lançado no segundo semestre deste ano. "Esse foi um momento de definir a forma de acesso dos povos indígenas aos editais do Bahia Produtiva. Saímos com diretrizes sobre a comunicação do projeto com as comunidades", afirmou.
Para o coordenador dos Povos Indígenas da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Jerry Matalawê, o evento acontece em um momento difícil para os indígenas. "Espaços como esse ajudam a fortalecer o povo indígena", comentou.
A representante Payaya, Edilene Santos Carvalho, do município de Utinga, destacou que essa é uma oportunidade para vencer a burocracia. "Temos nos empenhado para participar de projetos já faz tempo, agora temos mais esperança de que as coisas realmente aconteçam".
Dos cinco editais lançados pelo Bahia Produtiva - socioambientais e de apoio às cadeias produtivas de apicultura, bovinocultura, caprinocultura e aquicultura e pesca - foram inscritos 106 projetos. Destes, foram aprovadas 21 manifestações de interesse, onde serão investidos R$ 7,5 milhões em ações para beneficiar 462 famílias.
Estiveram presentes também representantes do Movimento Unificado dos Povos Indígenas da Bahia (Mupoiba), Movimento Indígena da Bahia (Miba), da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), da Fundação Nacional dos Índios (Funai), da CAR e da SDR.
Com informações da Secom Ba.  10/05/2017

Atlas das Caatingas mostra problemas em áreas de proteção ambiental

Meio ambiente  🌵

Um dos biomas brasileiros menos estudados no país, a Caatinga se estende por dez estados e compreende 10% do território nacional, com 844 mil quilômetros quadrados. É o único bioma encontrado exclusivamente no Brasil e é lembrado geralmente pelo visual na época de seca, quando as árvores perdem as folhas e a mata se torna cinzenta e quebradiça. A pesquisa mapeou cerca de 1% desse território.

Sumaia Villela
Correspondente da Agência Brasil
Parque Nacional do Catimbau
Divulgação/Fundaj
Ocupação irregular de terras, desmatamento, falta de estrutura e de demarcação foram alguns dos problemas encontrados, em três anos de pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em 14 unidades de Conservação federais de proteção integral, localizadas no bioma Caatinga brasileira. O Atlas das Caatingas reúne em detalhes informações fundiárias e da flora de cada uma das áreas estudadas, e virou também documentário, pré-lançado ontem (9) no Recife.
Um dos biomas brasileiros menos estudados no país, a Caatinga se estende por dez estados e compreende 10% do território nacional, com 844 mil quilômetros quadrados. É o único bioma encontrado exclusivamente no Brasil e é lembrado geralmente pelo visual na época de seca, quando as árvores perdem as folhas e a mata se torna cinzenta e quebradiça. A pesquisa mapeou cerca de 1% desse território.
Desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), o estudo foi feito entre dezembro de 2013 e dezembro de 2016. Os pesquisadores percorreram mais de 22 mil quilômetros nas 14 unidades de Conservação, todas geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Nelas, não é permitida qualquer atividade econômica ou mesmo o uso sustentável, exceto o turismo e a pesquisa científica.
Para montar o diagnóstico foram entrevistados todos os chefes das unidades de Conservação, além de funcionários do ICMBio, moradores da região, professores que desenvolvem estudos nesses locais, entre outros. Segundo Neison Freire, pesquisador titular da Fundaj que coordenou a pesquisa, cada unidade tem problemas específicos, mas a falta de recursos humanos e financeiros é uma constante e acaba agravando as dificuldades locais.
Ele cita desde a falta de combustível para veículos de fiscalização até a indisponibilidade dos próprios carros e da falta de dinheiro para consertar uma bomba d'água, impedindo que um espaço disponível para receber alunos e professores de escolas públicas seja utilizado. “Todas têm problemas de gestão, que não é local. O problema está em nível federal, na pouca atenção dada a esse bioma, o único exclusivamente brasileiro”, afirma.
A sociedade também contribui para ameaçar esses espaços protegidos. Como as unidades de Conservação pesquisadas não podem ter atividade econômica, as populações que ainda residiam ou tinham alguma atividade na área, quando elas foram criadas, deveriam ser indenizadas e remajenadas. Além de comunidades de povos tradicionais, como indígenas e quilombolas, resistirem à mudança, fazendeiros – incluindo pequenos proprietários – permanecem nos locais proibidos. “Alguns foram indenizados e não querem sair e outros estão especulando para ter maior valorização da terra para se retirar, o que gera muitos problemas para a gestão e fiscalização das unidades”, informa Freire.

Catimbau e Chapada Diamantina
O maior problema das unidades, segundo o pesquisador, está em Pernambuco, o Parque Nacional do Catimbau. Ele não tem nem mesmo um escritório do ICMBio, e a sua demarcação nunca foi feita. Além disso, há conflitos fundiários, corte de madeira e atividade econômica dentro da área. Outra unidade onde foram encontrados problemas é um dos cartões postais brasileiros: O Parque Nacional da Chapada Diamantina.
“Temos, de um lado, o agronegócio, que usa muitos fertilizantes, que vão contaminar rios e corpos d'água, e, do outro lado, uma especulação imobiliária muito forte. Em Lençois já começam a surgir favelas. Fora uma fragmentação das áreas para a construção de pousadas, um negócio que não é feito pela comunidade local, mas por empresários da parte Sul do país”.
Apesar das questões negativas, os pesquisadores também citaram “efeitos não esperados” nas expedições, como a influência do Bolsa Família na recuperação da fauna do Vale do Catimbau. É que, de acordo com o pesquisador da Fundaj, a comunidade do entorno costumava caçar as aves nativas para complementar a alimentação. Com o recurso federal, houve a redução da caça. “Outro aspecto no Vale do Catimbau são as espécies introduzidas, como a aroeira. Elas têm alto poder de fogo, lenha, então as populações passaram a cortar essa espécie, em vez de espécies endêmicas, próprias da Caatinga, permitindo que essa vegetação se recuperasse”.

Mais recursos e demarcação de terras

O Atlas das Caatingas inclui recomendações para uma proteção efetiva às áreas estudadas. Entre as propostas estão a abertura de concurso público e mais recursos financeiros, conforme explicou Neison Freire. Além disso, há indicações específicas voltadas a cada problema encontrado nas unidades. “[É preciso fazer a] demarcação das áreas de forma urgente, a regularização fundiária para que 100% fiquem em posse da União. Mapeamentos sistemáticos com o uso de drones, torres de observação, contratação de brigadistas, principalmente no período seco para combater incêndios”, sugere.
O analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente, João Seyffarth, esteve presente no pré-lançamento do filme. Atuante no combate à desertificação, problema ambiental encontrado na Caatinga com alto grau de degradação, Seyffarth diz que os recursos arrecadados com a visitação das áreas protegidas podem ser usados para melhorar a gestão. “A gente sabe que as unidades de Conservação brasileiras geram muitos recursos, mas, em geral, eles vão para o Tesouro Nacional. É preciso encontrar uma maneira para que os recursos gerados sejam usados na gestão das unidades”, defende.

Instituto responde
Em nota, o ICMBio diz que ainda não teve conhecimento da pesquisa de modo oficial, portanto não seria possível responder aos questionamentos em detalhe. “No geral, o instituto tem se esforçado para dotar as unidades de Conservação federais da Caatinga de todos os instrumentos de gestão, como planos de manejo, conselhos gestores e estrutura para abrigar servidores e pesquisadores e receber visitantes”, acrescenta.
Entre as ações, o órgão cita as fiscalizações para coibir crimes ambientais, ações de educação ambiental para orientar comunidades locais e um “esforço no sentido de regularizar a situação fundiária”. Sobre a realização de concurso público para reforçar o número de funcionários das unidades pesquisadas, o ICMBio respondeu que não há previsão.

Filme e pesquisa na internet
A pesquisa completa está disponível no site da Fundaj, junto com imagens e mapas produzidos ao longo dos três anos de trabalho. O documentário, com uma hora de duração e feito com imagens amadoras captadas pela própria equipe de cientistas, deve ser disponibilizado na página “nos próximo 30 dias”, segundo Neison. Ele também será exibido em comunidades e locais pesquisados. As cidades já agendadas são Campina Grande (PB) e Petrolina (PE).
Fonte - Agência Brasil  10/05/2017

terça-feira, 9 de maio de 2017

Franceses querem otimizar veículos elétricos

Tecnologia & Sustentabilidade  🚗

Os parceiros do projeto GridMotion reúnem suas competências para lançar um projeto experimental com duração de dois anos a fim de avaliar as economias realizáveis pelos utilizadores de VE graças à carga/descarga inteligente de seus veículos em condições reais. As empresas estão à procura de voluntários para participar do projeto. Eles devem ter domicílio na França e possuir um VE da marca Peugeot ou Citroën produzido a partir de janeiro de 2015.

Portogente
Portogente
Grupo PSA, Direct Energie, Enel, Nuvve, Proxiserve e Universidade Tecnológica da Dinamarca lançam o projeto GridMotion para avaliar as economias obtidas pelos motoristas de Veículos Elétricos (VE) graças à adoção de estratégias inteligentes de carga/descarga. O condutor de um VE poderia reduzir sua fatura de eletricidade adiando a recarga do seu veículo para um período em que a eletricidade esteja mais barata (garantindo ao mesmo tempo a utilização do veículo). Economias suplementares poderiam ser obtidas mediante o fornecimento de serviços visando equilibrar a geração/consumo na rede elétrica graças às soluções do tipo Vehicle-to-Grid (V2G).
Os parceiros do projeto GridMotion reúnem suas competências para lançar um projeto experimental com duração de dois anos a fim de avaliar as economias realizáveis pelos utilizadores de VE graças à carga/descarga inteligente de seus veículos em condições reais. As empresas estão à procura de voluntários para participar do projeto. Eles devem ter domicílio na França e possuir um VE da marca Peugeot ou Citroën produzido a partir de janeiro de 2015.
Dois tipos de frota serão estudados no projeto: uma de 50 utilizadores dos veículos Peugeot iOn, Partner Electric, Citroën C-ZERO ou Berlingo testará as soluções de carga inteligente unidirecionais, recarregando nos períodos em que o preço da eletricidade estiver mais baixo (por exemplo, durante a noite na França), em função de suas necessidades de mobilidade; e uma frota B2B de 15 Peugeot iOn ou Citroën C-ZERO com estações de carga Enel bidirecionais aplicará o sistema de carga/descarga inteligente (V2G). Esta frota fornecerá serviços de balanceamento à rede elétrica, alternando curtos períodos de carga e descarga1 levando em conta as necessidades futuras de mobilidade dos veículos. Os períodos de carga ocorrerão quando a geração elétrica na rede for excedente e os períodos de descarga serão efetuados quando houver um excesso de consumo na rede elétrica.
As vendas mundiais de veículos recarregáveis cresceram 42% entre 2015 e 20162. Esta tendência deve se acentuar nos próximos anos, favorecida pelos progressos tecnológicos, pela redução dos preços e por uma pressão cada vez maior em matéria de poluição do ar. O projeto GridMotion visa demonstrar que, através desses programas de modulação do consumo e de serviços à rede, os veículos elétricos podem contribuir para a estabilidade das redes elétricas ao mesmo tempo em que diminuem seu custo de utilização.
Fonte - Portogente  09/05/2017

Cyclobus o novo transporte escolar na França

Mobilidade  🚲

Criado por dois jovens franceses, o Cyclobus,é o novo jeito de ir para escola na França,e já está sendo usado por crianças na cidade de Houen,no norte do país.O veículo escolar possui 10 assentos de bicicleta e é movido a pedaladas,com uma pequena assistência elétrica. O Cyclobus  é conduzido por um adulto,responsável por passar com o "ônibus" na porta de cada estudante.O quadriciclo trafega à velocidade de 15 km/h e tem prioridade para circular em ciclovias e também em ruas exclusivas de pedestres na cidade.




imagem/YouTube

O Brasil precisa de reformas

Ponto de Vista  🔍

Essas transformações, se adotada a denominação de “reformas” neste momento histórico, devem seguir em qual rumo ou sentido? O caminho apontado pelo governo Temer-Meireles-Padilha, mergulhado em corrupção e fisiologismo, é aquele a ser trilhado e apoiado pela maioria da população brasileira?A resposta pode ser encontrada, entre outros, na Constituição de 1988

Aldemario Araujo Castro* - Portogente
foto - ilustração
"O Brasil precisa de reformas". A frase foi proferida pelo senhor Michel Temer, triste ocupante do Palácio do Planalto (https://goo.gl/CrMfCz). “Reformas [no Brasil] são claramente necessárias”. Essa frase foi proferida pela senhora Christine Lagarde, diretora gerente do FMI - Fundo Monetário Internacional (https://goo.gl/Lj3wka). O homem das mesóclises sofríveis e a mulher das certezas incertas estão com a razão?
Os contínuos escândalos de corrupção criam a falsa impressão de que a honestidade (ela, e só ela) daria “jeito” neste país. Felizmente, ou infelizmente, nossas profundas mazelas, notadamente a construção e manutenção de uma das sociedades mais desiguais, discriminatórias e violentas do planeta, resultam da existência de instrumentos ou mecanismos socioeconômicos que precisam de profundas transformações. Essas transformações, se adotada a denominação de “reformas” neste momento histórico, devem seguir em qual rumo ou sentido? O caminho apontado pelo governo Temer-Meireles-Padilha, mergulhado em corrupção e fisiologismo, é aquele a ser trilhado e apoiado pela maioria da população brasileira?
A resposta pode ser encontrada, entre outros, na Constituição de 1988. Esse documento, fundador do atual Estado Democrático de Direito, fixa os seguintes objetivos fundamentais para a República Federativa do Brasil: a) construir uma sociedade livre, justa e solidária; b) garantir o desenvolvimento nacional; c) erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e d) promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Para que os fins destacados sejam alcançados, o constituinte definiu os traços mais relevantes dos instrumentos fundamentais a serem utilizados. Assim, conformou o modelo de Estado e sociedade a serem desenvolvidos no Brasil. Entre outros pontos relevantes:
a) indicou a educação e a saúde como direitos de todos e deveres do Estado; b) desenhou um avançado sistema de seguridade social, incluídas as proteções previdenciárias e assistenciais; e c) cuidou de estabelecer importantes mecanismos de financiamento das políticas públicas nessas e outras áreas.
A ambiciosa rede de proteção social concebida e organizada pelo constituinte, baseada na solidariedade social e visando o bem-estar de todos, está centrada na titularidade e efetiva fruição de uma série de direitos sociais, qualificados constitucionalmente como fundamentais. Exatamente no dispositivo que enuncia os direitos fundamentais dos trabalhadores, a Constituição afirma categoricamente que outros direitos, além dos listados, deverão ser adotados para “a melhoria de sua condição social” (artigo sétimo). Resta, portanto, fora de dúvida que vivemos numa sociedade (e Estado) onde os direitos, notadamente sociais fundamentais, devem ser assegurados e ampliados. A Constituição não tolera o retrocesso social. O constituinte não admitiu a degradação da condição social dos trabalhadores com limitações e restrições de seus direitos.
O governo Temer-Meireles-Padilha, como claro instrumento dos interesses mais mesquinhos do empresariado do agronegócio, da indústria, do comércio e da área financeira, adota rumo diametralmente oposto ao indicado pelo constituinte de 1988. A busca frenética pela eliminação e restrição de direitos sociais está presente: a) na proposta (aprovada) de fixação de um teto draconiano de gastos primários (e ausência de limites para as despesas financeiras); b) na nova legislação sobre terceirização (e precarização) da força de trabalho; c) na reforma trabalhista (parcialmente aprovada) que, entre outras maldades, determina a prevalência do negociado sobre o legislado (“para pior”) e d) na reforma previdenciária, que contempla um festival de redução de direitos.
As verdadeiras reformas, aquelas de caráter democrático e popular, devem buscar, como dito, a manutenção e ampliação de direitos, em especial os sociais fundamentais. Para tanto, as seguintes e perversas (em função das consequências sociais produzidas) realidades nacionais reclamam “reformas”:

a) a sonegação tributária, estimada em R$ 500 bilhões anuais, precisa de atenção e ataque planejado e organizado;
b) a Dívida Ativa da União e de suas autarquias, mediante uma recuperação progressiva decorrente do adequado aparelhamento dos órgãos públicos envolvidos, notadamente a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e a Procuradoria-Geral Federal. O estoque dessa dívida ultrapassa a cifra de R$ 1,5 trilhão;
c) os benefícios (ou exonerações) tributárias. Segundo levantamento especializado, “as desonerações de tributos concedida pelo governo da presidente Dilma desde 2011 somarão cerca de R$ 458 bilhões em 2018”;
d) a Seguridade Social, por intermédio de uma ampla e democrática auditoria que aponte as reais necessidades de modificações (envolvendo o financiamento segundo os parâmetros constitucionais, as desonerações tributárias, a sonegação, a inadimplência em razão da crise econômica, as fraudes, os privilégios, a pertinência de alterações nas idades mínimas e outros aspectos relevantes);
e) a dívida pública, via auditoria conforme exige o art. 26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) e implementação de uma administração transparente e com controle social, inclusive com a supressão de mecanismos indevidos que viabilizam o seu contínuo crescimento (como a atualização monetária do montante e o seu financiamento por intermédio do lançamento de novos títulos em flagrante violação à “regra de ouro” inscrita no art. 167, inciso III, da Constituição). Observe-se que a evolução da dívida pública mobiliária federal interna não encontra nenhuma explicação nas diferenças positivas e negativas do resultado primário (desconsiderada a parte financeira) nos últimos vinte anos. O patamar desse endividamento saiu de R$ 61,7 bilhões em 1994 para R$ 2.753,4 bilhões em março de 2016. O problema da dívida pública monumental e crescente não tem fundamento na vertente fiscal da economia brasileira, como pretende o discurso oficial e da grande imprensa;
f) a política monetária. Compreendendo uma regulamentação ampla e social: f.1) da fixação da taxa de juros Selic; f.2) do nível e administração das reservas monetárias internacionais (admitindo a venda do excesso, inclusive); f.3) do tamanho da base monetária e f.4) das operações compromissadas e todas as formas de “ajuste de liquidez”.
Segundo dados do Banco Central do Brasil, as operações compromissadas representavam R$ 528,7 bilhões da dívida pública em dezembro de 2013, R$ 809,06 bilhões em dezembro de 2014, R$ 913,28 bilhões em dezembro de 2015 e R$ 1.113,97 bilhões em agosto de 2016;
g) a política cambial. Envolvendo uma regulamentação ampla e social: g.1) do câmbio; g.2) do fluxo de capitais e g.3) das operações de swap cambial;
h) o sistema tributário, mediante a drástica redução da tributação sobre o consumo e aumento das tributações sobre a propriedade, capital e aplicações financeiras, inclusive com a eliminação de privilégios fiscais;
i) a concentração de mídia, por intermédio de uma profunda democratização econômica (sem interferência na “redação” ou linha editorial) da propriedade das empresas de comunicação;
j) a estrutura fundiária, na linha de sua radical desconcentração;
k) a reorganização administrativa do Estado que viabilize: k.1) a profissionalização do serviço público; k.2) a quase extinção de cargos comissionados; k.3) o atingimento de níveis satisfatórios de qualidade na prestação dos serviços públicos; k.4) o controle social sobre o funcionamento e os resultados da atuação administrativa; k.5) a fixação de padrões remuneratórios compatíveis com a realidade socioeconômica; k.6) o combate as diversas formas de privilégios espúrios e k.7) a construção e fortalecimento de mecanismos efetivos e preventivos de combate à corrupção;
l) a organização político-eleitoral em novas bases, contemplando: l.1) a manutenção da impossibilidade de financiamento de campanhas e partidos por empresas; l.2) a adoção do financiamento público de campanhas em patamares espartanos, incluídas nessas restrições o fundo partidário; l.3) a definição clara, sem anistias, da criminalização do caixa 2 em campanhas eleitorais; l.4) a eliminação das coligações nas eleições proporcionais, inclusive mediante formas disfarçadas (como na federação de partidos e assemelhados); l.5) a adoção de fórmulas de revogação de mandatos por parte dos eleitores; l.6) a democratização do cálculo do coeficiente eleitoral e a distribuição dos restos nas eleições proporcionais; l.7) a adoção do procedimento de voto proporcional primeiro no partido e, depois, num dos candidatos do partido e l.8) a democratização da distribuição de tempo na propaganda eleitoral e a participação em debates.

Observe-se que quase todas as questões destacadas não são veiculadas pela grande mídia. Todos os problemas nacionais parecem concentrados e limitados aos aspectos estritamente fiscais dos gastos com a previdência social e remunerações de servidores públicos e aos escândalos de corrupção. Opera-se, notadamente nas telas dos televisores, uma engenhosa redução do mundo percebido pela quase totalidade da população. Afinal, se quase todos sequer tomam conhecimento das questões antes levantadas, as mazelas e suas soluções devem ser buscadas no universo parcial, cuidadosamente recortado e apresentado pelos grandes meios de comunicação.
O único caminho factível, mesmo lento e trabalhoso, reside na intervenção popular (não confundir com a tresloucada intervenção militar). Somente a mobilização e conscientização populares, em torno de medidas efetivamente transformadoras, mudará o Brasil. Trata-se de atuação que não pode, nem deve, ser terceirizada (para representantes de qualquer tipo, líderes “esclarecidos” ou “salvadores da Pátria’). A força motriz das mudanças de fundo, sem prejuízo de combativos e comprometidos representantes e lideranças políticas como seus instrumentos, deve estar centrada na cidadania ativa, no protagonismo da atuação de cada cidadão nos mais variados espaços sociais.
*Aldemario Araujo Castro, advogado, mestre em Direito, procurador da Fazenda Nacional e professor da Universidade Católica de Brasília (UCB).
Fonte - Portogente  09/05/2017

segunda-feira, 8 de maio de 2017

VLT de Salvador é apresentado a investidores em São Paulo

Transportes sobre trilhos  🚄

A abertura da sessão foi feita pelo secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster. Ele explanou sobre o projeto VLT e respondeu aos questionamentos dos participantes.“Tivemos um público bastante interessado no projeto. Mais de 35 pessoas, representando diversas empresas, participaram de nossa apresentação em São Paulo”, disse Camila Aguiar.

Da Redação
divulgação/Sedur BA
A apresentação do projeto do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos do Subúrbio), na manhã desta segunda-feira (8), em São Paulo, foi considerada bastante positiva. A avaliação é da diretora de operações da Bahiainveste, Camila Aguiar. O projeto foi apresentado em sessão pública, antiga BM&F Bovespa e Cetip.
A abertura da sessão foi feita pelo secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster. Ele explanou sobre o projeto VLT e respondeu aos questionamentos dos participantes.
“Tivemos um público bastante interessado no projeto. Mais de 35 pessoas, representando diversas empresas, participaram de nossa apresentação em São Paulo”, disse Camila Aguiar.
A diretora de operações da Bahiainveste ressalta que entre os participantes na sessão pública estavam representantes de fabricantes, a exemplo de trilhos, operações de sistema e fornecedores de veículos, entre outros.
“Todos demonstraram muito interesse no projeto. Desde as primeiras consultas públicas, eles estão acompanhando e discutindo esse modal de transporte”, comentou Camila Aguiar.

Propostas

A entrega das propostas está prevista para o dia 30 de junho de 2017. Elas deverão ser entregues na sede da BM&F Bovespa, localizada na rua XV de Novembro, nº 275, 1º andar, em São Paulo. O horário para entrega das propostas será das 12 às 14 horas. No mesmo dia, às 15 horas, será realizada a sessão pública de abertura das garantias e propostas.
O VLT, que vai substituir os trens do Subúrbio, terá 18,5 quilômetros de extensão e 21 estações. Estão previstas intervenções em duas fases: a primeira, entre o Comércio e Plataforma, tem 9,4 km; e a segunda, entre Plataforma e São Luiz, com 9 km.
Atualmente, a malha ferroviária que liga Paripe à Calçada é de 13,6 quilômetros. É importante ressaltar que o sistema de trens do subúrbio data da década de 70, portanto, com equipamentos antigos e que, eventualmente apresentam problemas técnicos.
O edital de concessão 01/2017 para a implantação e operação do VLT está disponível na página da Sedur na internet (www.sedur.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=44). O edital também pode ser obtido em mídia eletrônica no Setor de Licitações da Sedur - 2º andar, das 9 às 17 horas.
Com informações da Sedur Ba.  08/05/2017

O “Novo” e o “Velho”. Com mentiras e escondendo informações avançam as tais “Reformas”

Ponto de Vista  🔍

Fernando Henrique diz que Dória e Luciano Hulk são "O Novo". Não disse, mas isso quer dizer que Alckmin, Aécio e Serra são "O Velho".É da cultura brasileira, mais ainda na Política, dizer não dizendo... e vice-versa. O que importa costuma ficar escondido, encoberto por palavras e imagens.As revistas "Veja" e "Isto é" trazem na capa o juiz Moro e Lula. No ringue, como se fossem boxeadores, lutadores de MMA.Lula é réu e o juiz Moro irá ouvi-lo sobre o tríplex, na quarta-feira. Juiz não é herói e não deveria falar fora dos autos. Juiz não acusa. Juiz julga.Osmar Serraglio (PMDB-SC) é o ministro da Justiça.Homens armados atacaram uma aldeia dos índios Gamela, no Maranhão. Treze feridos. E o ministro se referiu às vítimas como "supostos índios".Um ministro da Justiça deveria condenar e investigar os ataques. Fosse contra índios, vikings, esquimós, ou fazendeiros.

Bob Fernandes



imagem/YouTube

Trechos da Paralela são interditados para obras da CCR em passarela e de macrodrenagem

Infraestrutura viária   🚧

Os reparos e manutenção da passarela de Pituaçu, que será interligada à Estação Pituaçu,irão acontecer entre os dias 9/05 (terça-feira) e 9/06 (sexta-feira), sempre entre 00h e 5h. Ao longo do período, os serviços não serão realizados nas madrugadas de sábados e domingos. Para execução dos serviços, o tráfego de veículos será desviado para a via marginal da Paralela, no sentido Centro, logo após o Viaduto Canô Veloso. 

Da Redação

divulgação/CCR
A CCR Metrô Bahia e o Consórcio Mobilidade Bahia informam que, a partir da madrugada desta terça-feira (09/05), realizarão interdição em dois trechos da Av. Paralela para execução de reparos na passarela de Pituaçu e realização de furos de sondagem na altura do Imbuí. As intervenções se estenderão por alguns dias, de acordo com o detalhamento abaixo.
- Passarela de Pituaçu: os reparos e manutenção da passarela de Pituaçu, que será interligada à Estação Pituaçu, irão acontecer entre os dias 9/05 (terça-feira) e 9/06 (sexta-feira), sempre entre 00h e 5h. Ao longo do período, os serviços não serão realizados nas madrugadas de sábados e domingos. Para execução dos serviços, o tráfego de veículos será desviado para a via marginal da Paralela, no sentido Centro, logo após o Viaduto Canô Veloso. Os motoristas poderão retornar à via principal cerca de 200 metros depois.
- Sondagem para macrodrenagem: o serviço será executado entre os dias 9 (terça-feira) e 12 de maio (sexta-feira), sempre das 00h às 5h, na Av. Paralela, na altura do Imbuí, sentido Aeroporto. Um bloqueio será colocado pouco antes do viaduto do Imbuí, fechando três faixas da avenida ao longo de cerca de 125 metros. Os motoristas contarão com duas faixas livres para o tráfego.
Com informações da CCR Metrô Bahia  08/05/2017

Pesquisa da FGV mostra aceleração da inflação em 7 capitais

Economia

A pesquisa, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), refere-se às oscilações de preços verificadas entre 30 de abril e 7 de maio em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração/arquivo
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,26% na primeira prévia de maio, resultado que é 0,14 ponto percentual maior do que a variação registrada no fechamento de abril (0,12%).
A pesquisa, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), refere-se às oscilações de preços verificadas entre 30 de abril e 7 de maio em Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre.
Cinco dos oito grupos pesquisados indicaram elevação de preços e o que mais influenciou esse avanço da inflação foi o grupo habitação. Nesta classe de despesa, houve queda de 0,15%, porém, o recuo foi bem menos expressivo do que o apurado no encerramento de abril (-0,69%).
Entre os motivos está o movimento de recuperação de preços da tarifa de eletricidade residencial que passou de (-6,22%) para (-2,6%).

Mais números
Situação semelhante ocorreu em vestuário (de -0,47% para -0,05%) e transportes (de -0,14% para -0,05%). No grupo saúde e cuidados pessoais, foi constatada ligeira elevação (de 1,15% para 1,20%) e o mesmo comportamento ocorreu em comunicação (de 0,84% para 1,14%).
Já no grupo alimentação, os preços subiram 0,56% contra 0,69% da última pesquisa e, em educação, leitura e recreação, houve uma retração mais significativa do que, no último levantamento, com a taxa passando de -0,19% para -0,48%. Em despesas diversas, o índice ficou estável em 0,13%.
Os itens que mais pressionaram a inflação foram: batata-inglesa (29,1%); tomate (19,21%); plano e seguro saúde (0,99%); pacotes de telefonia fixa e internet (2,41%) e gás de botijão (2,56%).
Fonte - Agência Brasil  08/05/2017

Projeto Brasil Nação

Ponto de Vista  🔍

Segundo Bresser Pereira, o País vive uma crise sem precedentes, com desemprego em níveis assustadores. E avisa: "Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados

Portogente
foto - ilustração
O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira, na última semana, lançou o manifesto Projeto Brasil Nação, onde faz um apelo para que o País retome o caminho da produção para sair da dependência do capital internacional e da recessão. Segundo ele, o País vive uma crise sem precedentes, com desemprego em níveis assustadores. E avisa: "Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados."
Para ele, as mudanças recentes nas regras de conteúdo local atingem a produção nacional, aprofundando a crise brasileira. "A indústria naval, que havia renascido, decai. Na infraestrutura e na construção civil, o quadro é de recuo. Ciência, cultura, educação e tecnologia sofrem cortes."
E alerta: "Esse ataque foi desfechado num momento em que o Brasil se projetava como nação, se unindo a países fora da órbita exclusiva de Washington. Buscava alianças com países em desenvolvimento e com seus vizinhos do continente, realizando uma política externa de autonomia e cooperação. O país construía projetos com autonomia no campo do petróleo, da defesa, das relações internacionais, realizava políticas de ascensão social, reduzia desigualdades, em que pesem os efeitos danosos da manutenção dos juros altos e do câmbio apreciado."
Fonte - Portogente  08/05/2017

VEJA AQUI - O Manifesto Projeto Brasil Nação

Travessia marítima Salvador/Itaparica tem movimento tranquilo nesta segunda(08)

Travessia marítima  🚢

Estão em operação nesta segunda (08),as embarcações, Anna Nery, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares e Juracy Magalhães, com saídas nos horários programados,de hora em hora. Além disso,viagens extras podem acontecer com havendo um aumento da demanda durante o dia

Da Redação
foto - ilustração/arquivo
A ITS administradora e operadora do sistema Ferry-Boat, informa que nesta manhã de segunda-feira (08), estão em operação as embarcações, Anna Nery, Ivete Sangalo, Zumbi dos Palmares e Juracy Magalhães, com saídas nos horários programados,de hora em hora. Além disso,viagens extras podem acontecer com havendo um aumento da demanda durante o dia.O movimento de passageiros e veículos está tranquilo até o momento nos dois terminais,em São Joaquim e Bom Despacho.
O sistema de Hora Marcada também opera normalmente.
O sistema disponibiliza uma Central de Atendimento ao Cliente (CAC), localizada no Terminal São Joaquim funcionando de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 7h às 13h.
Com informações da ITS  08/05/2017