PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 4 de junho de 2016

Vem dos EUA a nova ameaça à causa dos taxistas do mundo inteiro.

Economia

Walmart junto com o Uber. - Em breve a rede mundial do supermercado Walmart vai fazer em Denver uma parceria experimental com o arqui-inimigo dos donos de táxis, o Uber, na próxima sexta-feira, para iniciar o serviço em quinze dia

Portogente

Vem dos Estados Unidos a nova ameaça à causa dos taxistas do mundo inteiro. Em breve a rede mundial do supermercado Walmart vai fazer em Denver uma parceria experimental com o arqui-inimigo dos donos de táxis, o Uber, na próxima sexta-feira, para iniciar o serviço em quinze dias. Assim, os clientes poderão fazer seus pedidos online e o funcionário do Walmart requisita um veículo do Uber.
Como é fácil concluir, as facilidades da vida digital está mudando radicalmente a sociedade, deixando à margem do caminho as resistências em defesa de velhos e ultrapassados modelos da era analógica.O motorista vai pegar o pedido e entregá-lo diretamente no local determinado pelo cliente. Essas entregas também podem ultrapassar os limites da cidade e chegar nos municípios vizinhos. A estratégia do Walmart visa concorrer com o negócio de entrega de alimentos frescos da Amazon, em uso nos EUA desde 2007.
A concorrência com o serviço da Amazon já fez com que o Walmart fechasse 269 lojas durante o ano de 2015. Com o novo serviço online pode baratear custos e aquecer o consumo de seus produtos, na busca de melhores resultados comerciais. Com certeza, o resultado do novo serviço do Walmart se satisfatório, vai se expandir pelo mundo todo.
E será a consagração do Urbe como transporte urbano mais barato.
Fonte - Portogente  04/06/2016

Museu do Índio - Sem reforma prometida o prédio segue abandonado ao lado do Maracanã

Cultura

O local foi alvo de disputa no início de 2013 quando o governo do estado do Rio anunciou a intenção de derrubar o prédio para construção do Complexo do Maracanã, que receberia partidas da Copa de 2014.Um grupo de indígenas que ocupava o prédio desde 2006 – e deu ao museu o nome de Aldeia Maracanã – se recusou a deixar o local e duas determinações de reintegração de posse foram cumpridas pela Polícia Militar, uma em março de 2013 e outra em dezembro.

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
Tânia Rego/Agência Brasil
A pouco mais de dois meses do início dos Jogos Olímpicos, o Museu do Índio – próximo ao estádio do Maracanã – é um retrato do abandono. A promessa de transformar o local em um Centro de Referência da Cultura Indígena a tempo das disputas olímpicas ficou só no papel e líderes indígenas que moravam no prédio desde 2006 criticam a falta de interesse do Poder Público de resolver o problema.
O local foi alvo de disputa no início de 2013 quando o governo do estado do Rio anunciou a intenção de derrubar o prédio para construção do Complexo do Maracanã, que receberia partidas da Copa de 2014.
Um grupo de indígenas que ocupava o prédio desde 2006 – e deu ao museu o nome de Aldeia Maracanã – se recusou a deixar o local e duas determinações de reintegração de posse foram cumpridas pela Polícia Militar, uma em março de 2013 e outra em dezembro.

Tânia Rego/Arquivo/Agência Brasil
À época, o cacique Carlos Tukano preferiu apostar no diálogo para deixar a ocupação da Aldeia Maracanã - e recebeu críticas de outros indígenas por isso. O líder aceitou sair do prédio antes da primeira reintegração de posse. Meses depois, leu o decreto assinado pelo então governador Sérgio Cabral de que a antiga sede do Museu do Índio voltaria a ser destinada à cultura
indígena. Por fim, marcou no calendário a data de abril de 2016 como a que voltaria a usar o espaço, a tempo de divulgar a tradição indígena brasileira para o público da Olimpíada e da Paralimpíada.
O prazo se esgotou e o Centro de Referência da Cultura Indígena prometido não tem projeto básico ou executivo, etapas anteriores ao início da restauração. Segundo a Casa Civil do governo do estado do Rio de Janeiro, a responsabilidade de custear a reforma do prédio estava a cargo do consórcio que assumiu a concessão do Maracanã. O contrato que previa essa obrigação, no entanto, está sendo renegociado, e, enquanto não houver uma definição, não haverá novidades para o prédio.
"Ficamos escondidos na Copa do Mundo. E, com a chegada das Olimpíadas, vão ser mostradas mais uma vez para o Brasil e para o mundo as ruínas do Museu do Índio, onde éramos para estar recebendo visitantes de 200 países. Está ficando vergonhoso para o governo, e muito mais para nós", diz Tukano, que se sente constrangido. "Fico passando de mentiroso, o cacique Tukano mentiroso".
Depois de saírem do Museu do Índio, os ocupantes que entraram em acordo com o governo do estado moraram por cerca de um ano e meio em contêineres na Colônia Curupaiti, em Jacarepaguá. Em junho de 2014, se mudaram para um condomínio do Minha Casa, Minha Vida, no centro do Rio. Essa mudança, conta Tukano, forçou a uma mudança de cultura do grupo que, acostumado à convivência coletiva desde 2006, quando iniciaram a ocupação e passaram a receber visitantes de diversas aldeias do país, passaram a ficar mais isolados.
"Ficamos isolados. Aqui é muito restrito. Não temos espaços como no Maracanã e no Curupaiti. Não temos espaço para fazer nosso trabalho e receber pessoas que vêm nos visitar e que acreditam na cultura indígena".

Renegociação com Consórcio Maracanã
O pesquisador afirma ter uma "visão realista" de que o governo do estado não vai destinar os recursos ao prédio enquanto houver crise na saúde e atraso de pagamentos.
"Não há resignação. Infelizmente, essa realidade brasileira de crise absoluta se estabeleceu contra o processo de restauro", lamenta Lotar, que agora busca junto ao Poder Público ao menos a limpeza do prédio, que continua coberto de tapumes e sujo, ao lado do palco da abertura dos Jogos.
"Queria pelo menos conseguir, de algum órgão do governo do estado, que se faça uma limpeza, uma faxina. Pelo menos tirar aquela sujeira e impedir que o principal palco das Olimpíadas esteja poluído visualmente e moralmente por aqueles escombros."

Grupo divergente
Durante a disputa pelo espaço em 2013, um grupo de indígenas que ocupava a Aldeia Maracanã não fez acordo com o governo do estado e foi retirado à força pela Polícia Militar, que realizou duas operações para desocupar o local - uma em março e outra em dezembro de 2013.
No segundo embate, o indígena Urutau Guajajara ficou 48 horas em cima de uma árvore para resistir às tentativas do governo estadual de esvaziar o prédio, que tinha voltado a ser ocupado cerca de cinco meses depois da primeira reintegração. Ele afirma que até hoje o grupo volta ao prédio para fazer rituais e danças de diversas etnias sob um pé de jenipapo que fica no terreno.
"Quem acreditou nisso [na reforma prometida] foi um grupo", diz. "A gente sabia que não iam construir, porque o capital não quer o indígena ali, o movimento social", completa, defendendo que o consórcio privado responsável pela gestão pelo Maracanã seja o responsável pela reforma. O grupo afirma ainda que move uma ação na Justiça para recuperar a posse e do imóvel.
"O nosso objetivo é voltar para a aldeia", afirma Guajajara, que avalia que a mobilização indígena teve bons frutos. "Foi revolucionário. É uma referência nacional e outros movimentos se espalharam. Trouxe a questão dos indígenas no contexto urbano e não havia pesquisa nesse sentido".
Fonte - Agência Brasil   04/06/2016

Especialista critica nova postura da presidência da Petrobras em relação ao pré-sal

Pré-Sal

Para o professor Luiz Pinguelli Rosa, considerado um dos maiores especialistas em petróleo e energia no Brasil, contudo, a visão do novo presidente da Petrobras está equivocada. Pinguelli Rosa, que é professor de Planejamento Energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), rebate as declarações de Parente e defende justamente o oposto do que é pretendido pelo novo presidente da estatal.

Sputnik
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A Petrobras, agora sob presidência de Pedro Parente, que substituiu Ademir Bendine na última quinta-feira, 2, pretende mudar sua participação obrigatória de 30% da empresa nas parcerias que detém com outras operadoras na exploração da camada do pré-sal no litoral brasileiro.
A intenção foi manifestada por Parente logo no dia da posse, alegando que,"como a lei está, não atende aos interesses da empresa nem do país". O novo dirigente defende uma ampla revisão do pré-sal e alega que, se a exigência não for revista, vai se retardar sem previsão a exploração dos campos. Parente afirmou ainda que a companhia vai seguir com o plano de desinvestimentos, ou seja, a venda de ativos e subsidiárias que não forem consideradas mais necessárias.
A camada do pré-sal foi descoberta pela Petrobras em 2006 em um trecho de 800 quilômetros do litoral brasileiro do norte do Espírito Santo até Santa Catarina em reservas entre 1 mil e 2 mil metros da lâmina d´água com jazidas situadas entre 4 mil e 6 mil metros de profundidade no subsolo. Estudos preliminares projetam que elas guarde 80 milhões de barris de petróleo, o que seria a sexta maior reserva mundial do combustível, deixando o Brasil na sexta posição atrás apenas da Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes Unidos.
Para o professor Luiz Pinguelli Rosa, considerado um dos maiores especialistas em petróleo e energia no Brasil, contudo, a visão do novo presidente da Petrobras está equivocada. Pinguelli Rosa, que é professor de Planejamento Energético do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), rebate as declarações de Parente e defende justamente o oposto do que é pretendido pelo novo presidente da estatal.
"Discordo plenamente do que foi falado pelo novo presidente da Petrobras. Acho correto que a Petrobras seja operadora única das plataformas no pré-sal, que foi descoberto por ela que tem a tecnologia. É totalmente equivocada a informação do presidente de que é preciso acelerar a produção do pré-sal. A Petrobras já atingiu um milhão de barris/dia no pré-sal, que é um recorde, maior de longe do que a média mundial."
Segundo o professor da Coppe, a Petrobras deve manter também a política de conteúdo local, porque um de seus papeis é incentivar a tecnologia nacional e a geração de emprego no país. Pinguelli Rosa diz ainda que o novo presidente da Petrobras está totalmente equivocado ao tratar a Petrobras como uma empresa destinada apenas a ter lucro.
"Claro que ela deve ter lucro, mas ela deve cumprir o papel de uma política energética nacional. Não foi para isso que o presidente Vargas se suicidou depois de ter criado a Petrobras e sofrer a maior pressão dos então chamados entreguistas, que queriam entregar o mercado brasileiro ao invés de criar uma empresa estatal."
Com relação às afirmações de Parente que, doravante, caberá à Petrobras e não mais o governo determinar a política de reajuste de preços dos combustíveis, Pinguelli Rosa faz duras críticas à postura.
"Essa é uma posição completamente antipatriótica e antinacional. Nenhuma empresa vive de prestar contas aos acionistas, ela tem que ter estratégias próprias. As grandes empresas multinacionais definem estratégias, servem a objetivos, às vezes de seu controlador, às vezes do seu país."
O especialista reconhece que a estatal tem um alto nível de endividamento, mas aponta a capitalização como melhor caminho para resover os problemas de caixa. Quanto à possibilidade de que mudanças na Lei de Partilha, como defendidas pelo governo, venham trazer mais empresas para investir no setor no Brasil, o professor da Coppe se mostra cético.
"Não vejo como visível, possível ou provável que venham investimentos no médio prazo para o Brasil, porque as empresas de petróleo no mundo estão também com problemas, existe uma superprodução no momento. Várias empresas americanas que exploram o petróleo e gás de folhelho (xisto) estão em dificuldade econômica. Mesmo as grandes multinacionais de petróleo não estão em condições de trazer investimentos para o país no médio prazo."
Fonte - Sputnik  03/06/2016

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Metrô é exemplo de desenvolvimento e sustentabilidade

Transportes sobre trilhos

Por ser um transporte de massa, o uso do metrô contribui, diretamente, para a proteção e preservação ambiental, limitando a emissão de gases poluentes por passageiro conduzido, em comparação a outros tipos de veículos; como o automóvel particular, por exemplo. O metrô é movido à energia elétrica limpa e renovável e, portanto, não poluente.

Da Redação
foto - ilustração/Pregopontocom
Além de rápido, confortável, seguro e eficiente, andar de metrô é também sinônimo de sustentabilidade. Nesta semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, importante atentar para o quanto a emissão de gases poluentes, provenientes principalmente dos veículos movidos a combustíveis fósseis, afeta a qualidade de vida.
Por ser um transporte de massa, o uso do metrô contribui, diretamente, para a proteção e preservação ambiental, limitando a emissão de gases poluentes por passageiro conduzido, em comparação a outros tipos de veículos; como o automóvel particular, por exemplo. O metrô é movido à energia elétrica limpa e renovável e, portanto, não poluente.
Um estudo de 2015, da ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade (a principal associação mundial de governos locais e subnacionais dedicados ao desenvolvimento sustentável) apontou que 74% das emissões de gás carbônico, em Salvador, são provenientes dos transportes terrestres – no processo de combustão da gasolina, a molécula de gás carbônico é liberada pelo escapamento do carro e fica retida na atmosfera. Ou seja, quanto mais pessoas andarem ao metrô, em detrimento de outros tipos de veículos, menos poluição é lançada ao meio ambiente.

Salvador nos trilhos
Na capital baiana, a média diária de usuários do metrô é de 25 mil pessoas, segundo a operadora CCR Metrô Bahia. E após quase dois anos em operação, o sistema ultrapassou a marca de 15 milhões de passageiros transportados.
A capacidade de atendimento é de até 200 mil pessoas/dia. A perspectiva é de que, quando a Linha 2 for completamente inaugurada, até o final de 2017, o número de usuários cresça ainda mais e a cultura do metrô esteja consolidada em Salvador.
As estações de metrô da nova linha, inclusive, foram projetadas respeitando as particularidades do local; o canteiro central a Avenida Paralela. A arquitetura aproveita-se da iluminação e ventilação naturais, reduzindo os gastos com energia elétrica. Os ambientes também utilizam iluminação interna e externa em LED. Recentemente, segundo a CCR, a água da chuva foi coletada e reaproveitada nos banheiros, reduzindo os gastos com água potável.
Com informações da Sedur Ba. 03/06/2016

Produção no pré-sal ultrapassa 1 milhão de barris/dia e é novo recorde

Pré-Sal

Petrobras anunciou que produção de petróleo superou 1 milhão de barris por dia.A informação foi dada em nota divulgada hoje (3) pela Petrobras,adiantando que mais de 70% deste total dizem respeito à parcela da empresa nas aéreas envolvidas.Com a nova marca,obtida nos campos localizados nas duas bacias,o petróleo do pré-sal brasileiro já responde por cerca de 40% da produção de petróleo no país,hoje estimada em 2,9 milhões de barris por dia.

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Divulgação/Petrobras
A produção de petróleo nos campos operados pela Petrobras nas áreas do pré-sal, nas Bacias de Santos e Campos, atingiu novo recorde no último dia 8 de maio, superando 1 milhão de barris por dia de óleo equivalente (petróleo e gás natural) a um novo recorde. A empresa não informou o recorde anterior, nem a data em que foi registrado.
A informação foi dada em nota divulgada hoje (3) pela Petrobras, adiantando que mais de 70% deste total dizem respeito à parcela da empresa nas aéreas envolvidas. Com a nova marca, obtida nos campos localizados nas duas bacias, o petróleo do pré-sal brasileiro já responde por cerca de 40% da produção de petróleo no país, hoje estimada em 2,9 milhões de barris por dia.
O resultado foi alcançado menos de dez anos após a descoberta destas jazidas em 2006, e menos de dois anos depois de atingida a produção de 500 mil barris por dia, em julho de 2014. Na avaliação da Petrobras, “isso comprova não só a viabilidade técnica e econômica do pré-sal, como também a sua alta produtividade. Em termos comparativos, o primeiro milhão de barris diários de petróleo produzido pela Petrobras só foi alcançado em 1998, decorridos 45 anos de criação” da estatal.
A empresa ressalta que o recorde foi obtido com a contribuição de apenas 52 poços produtores, o que comprova “o excelente retorno dos investimentos no pré-sal: é importante ressaltar que o primeiro milhão de barris produzido por dia pela companhia, em 1998, foi obtido com a contribuição de mais de 8 mil poços produtores”.
“Os projetos de produção do pré-sal são, hoje, a principal aposta e foco de investimentos da empresa por sua importância estratégica e alta rentabilidade”, afirma a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes. Para ela, “eles são a garantia, junto aos demais projetos do nosso portfólio, de maior previsibilidade para as nossas metas e curva de produção”.

Alta produtividade
A Petrobras ressalta, ainda, que o volume expressivo produzido por poço no pré-sal da Bacia de Santos, em torno de 25 mil barris de petróleo por dia, está muito acima da média da indústria e que, dos dez poços com maior produção no Brasil, nove estão situados nessa área. “O mais produtivo está localizado no campo de Lula, com uma vazão média diária de 36 mil barris de petróleo”.

Capacidade instalada
Hoje, já operam no pré-sal da Bacia de Santos sete sistemas de produção de grande porte, interligados a plataformas flutuantes que produzem, estocam e exportam petróleo e gás. São os FPSOs (unidades de produção semi-submersíveis que exploram, estocam e escoam petróleo e gás natural) Cidade de Angra dos Reis, em operação desde 2010, no campo de Lula; Cidade de São Paulo (desde 2013 operando no campo de Sapinhoá); Cidade de Paraty (desde 2013 no campo de Lula); Cidade de Mangaratiba (desde 2014 também no campo de Lula, área de Iracema Sul); Cidade de Ilhabela (desde 2014 no campo de Sapinhoá, área Norte); Cidade de Itaguaí (2015, no campo de Lula, área de Iracema Norte); e Cidade de Maricá, desde 2016 no campo de Lula, área de Lula Alto.
Há ainda outros oito sistemas de produção operando tanto no pré-sal, quanto no pós-sal da Bacia de Campos. Seis dessas unidades já estavam produzindo no pós-sal, mas, como apresentaram capacidade disponível de processamento, viabilizaram a rápida interligação de novos poços perfurados nas camadas mais profundas do pré-sal.
Duas outras unidades foram implantadas para operar prioritariamente no pré-sal - os FPSOs Cidade de Anchieta (2012) e a plataforma P-58 (2014), ambas para a produção nos campos de Jubarte, Baleia Azul e Baleia Franca.

Custos competitivos
Na avaliação da Petrobras, o pré-sal brasileiro é reconhecido como um dos mais competitivos entre as novas fontes de petróleo atualmente em desenvolvimento no mundo, em função da alta produtividade dos poços, do baixo custo de extração e da aplicação de tecnologias de produção inovadoras desenvolvidas tanto pelo estatal como por seus parceiros.
“A combinação de novas tecnologias com a aceleração da curva de aprendizado técnico, com foco em custos e produtividade, torna os projetos do pré-sal altamente rentáveis para a companhia”. Assim, o custo médio de extração, em decorrência desses fatores, também vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos.
Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014 para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. “Um resultado bastante significativo se comparado com a média da indústria, que oscila em torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente”.

Expansão do sistema
A Petrobras informou que, ainda no início do terceiro trimestre deste ano, entrará em operação, também na Bacia de Santos, um novo sistema de produção, interligado ao FPSO Cidade de Saquarema, a ser instalado no campo de Lula, área de Lula Central. Essa plataforma terá capacidade para processar até 150 mil barris de petróleo por dia e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural.
Outro grande sistema, conectado ao FPSO Cidade de Caraguatatuba, será instalado no campo de Lapa, ainda no terceiro trimestre deste ano, com capacidade para produzir até 100 mil barris/dia de petróleo e comprimir até 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Até 2020, estão previstos 12 novos sistemas de produção no pré-sal da Bacia de Santos, finalizou a Petrobras.
Fonte - Agência Brasil 03/06/2016

Travessia marítima Salvador - Itaparica tem movimento normal no sistema Ferry-Boat nessa sexta (03)

Travessia Marítima

O sistema Ferry-Boat opera nessa sexta (3) na travessia Salvador/Itaparica com quatro embarcações com horários  regulares (de hora em hora) nos dois sentidos.No sábado (04) será realizada no terminal São Joaquim uma Ação de Saúde com uma feira montada por alunos do curso de Fisioterapia Preventiva da Faculdade Dom Pedro.

Da Redação
foto - ilustração/Arquivo
O sistema Ferry-Boat, opera normalmente  na travessia Salvador/Itaparica  nesta sexta-feira (03), o movimento segue tranquilo nos terminais São Joaquim e Bom Despacho.As quatro embarcações Zumbi dos Palmares, Ivete Sangalo, Dorival Caymmi e Agenor Gordilho, realizam viagens nos horários regulares nos dois sentidos (de hora em hora), e viagens extras podem ocorrer,caso haja aumento da demanda durante o transcorrer do dia. As passagens podem ser adquiridas nos terminais em espécie ou por meio dos cartões de crédito, débito.
Para verificar a disponibilidade de vagas para o serviço de Hora Marcada (exclusivo aos condutores de veículos),os usuários do sistema devem acessar o site -portalsits.internacionaltravessias-. O pagamento para esse serviço pode ser feito através dos cartões de débito ou crédito.
O sistema disponibiliza uma Central de Atendimento ao Cliente (CAC), localizada no Terminal São Joaquim e aberta de segunda a sexta, das 8h às 18h, e aos sábados, das 7h às 13h .
Contatos: 071 3032-0475 ecac@internacionaltravessias.com.br

Ação de Saúde
Nesse sábado (04),no horário das 8h às 11h00,será realizada no terminal São Joaquim do sistema Ferry-Boat, uma feira de saúde montada por alunos do curso de Fisioterapia Preventiva da Faculdade Dom Pedro.
Durante toda a manhã, os clientes do sistema Ferry-Boat podem fazer testes rápidos para diabetes, aferição de pressão, além de obterem informações sobre tuberculose, Câncer de Mama e Colo de Útero e Próstata. Toda a orientação será passada para a população por alunos do curso, que também distribuirão panfletos sobre os temas previstos.
Com informações da Internacional Travessias Salvador  03/06/2016

Renan critica a redução de prazos de processo contra Dilma Rousseff

Política

Apesar de não conduzir o processo e não integrar a Comissão Processante,como presidente do Congresso Nacional,vejo com preocupação as iniciativas para comprimir prazos.Mais ainda se a pretensão possa sugerir supressão de direitos da defesa, que são sagrados",escreveu Renan.A declaração foi motivada pelo fato do presidente da Comissão Processante do Impeachment na Casa,senador Raimundo Lira (PMDB-PB), ter acatado ontem (2) uma questão de ordem apresentada pela colega de partido Simone Tebet

Karine Melo
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse por meio de nota nesta sexta-feira (3) que "vê com preocupação" a redução de prazos dentro da comissão que analisa o impeachment de Dilma Rousseff. "Apesar de não conduzir o processo e não integrar a Comissão Processante, como presidente do Congresso Nacional, vejo com preocupação as iniciativas para comprimir prazos. Mais ainda se a pretensão possa sugerir supressão de direitos da defesa, que são sagrados", escreveu Renan.
A declaração foi motivada pelo fato do presidente da Comissão Processante do Impeachment na Casa, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), ter acatado ontem (2) uma questão de ordem apresentada pela colega de partido Simone Tebet (MS) que, com base no Código de Processo Penal (CPP), pediu redução de 15 para cinco dias no prazo para apresentação das alegações finais da acusação e da defesa. De acordo com calendário estimado pelo relator senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), a decisão poderia antecipar para 13 de julho a conclusão da chamada fase de pronúncia do processo.
O presidente do Senado afirmou também que agilizar o processo é desejável, mas que isso deve ser feito sem limitar a defesa. "É imperioso agilizar o processo para que não se arraste indefinidamente. Para tal, é possível reduzir formalidades burocráticas, mas sem restringir o devido processo legal e principalmente o direito de defesa. Dez dias na história não pagam o ônus de suprimi-los", continuou o senador.
Diante a insatisfação provocada entre os aliados da presidente afastada, foi apresentado um recurso ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski que, desde do dia 12 de maio, quando o plenário do Senado acatou a admissibilidade do processo contra Dilma, passou a ser o presidente do processo na Casa. Caberá ao ministro dar a palavra final sobre essa e qualquer outra questão que não seja pacificada no âmbito do Conselho.
Renan destacou ainda que os parlamentares devem evitar levar ao presidente do STF questões que poderiam ser resolvidas entre os próprios parlamentares. “Parece-me prudente evitar recorrer, a todo tempo, ao Judiciário para que decida questões de ordem. Por mais sensatas e qualificadas que sejam as decisões do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e elas o são, é inadequado sobrecarregá-lo com trabalho tipicamente congressual e que corre o risco de ser interpretado como transferência de responsabilidade”, avaliou o presidente do Senado.
Fonte - Agência Brasil  03/06/2016

Metrô em rede: ampliação da integração urbana reafirma política estadual de mobilidade

Transportes sobre trilhos

“Desde o início do projeto do metrô, ele foi pensado como um transporte estruturante para a Região Metropolitana de Salvador, especialmente para a capital, o que significa que o metrô faz parte de uma rede, ou seja, integrado a todos os modais, conforme nosso pensamento para a política estadual de mobilidade”, destaca o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins.

Da Redação
foto - ilustração/Pregopontocom
A ampliação da integração entre metrô e ônibus urbanos, prevista para 12 de junho, é resultado dos esforços do Governo do Estado para garantir a ampliação do sistema metroviário e implantação da política estadual de mobilidade, que busca beneficiar o maior número possível de usuários de transporte coletivo em Salvador.
“Desde o início do projeto do metrô, ele foi pensado como um transporte estruturante para a Região Metropolitana de Salvador, especialmente para a capital, o que significa que o metrô faz parte de uma rede, ou seja, integrado a todos os modais, conforme nosso pensamento para a política estadual de mobilidade”, destaca o secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins.
O metrô foi assumido pelo Estado em 2013, após 14 anos com obras paradas e suspeitas de superfaturamento. Desde então, o Governo tem atuado para garantir que mais pessoas possam utilizar o sistema, melhorando o fluxo de trânsito e, consequentemente, a qualidade de vida da população.
Através de ações entre Sedur e Agerba, por exemplo, o Estado foi pioneiro na integração do metrô com os ônibus da Região Metropolitana, e não conteve esforços na busca pelo diálogo com o município de Salvador na intenção de colocar em prática a integração urbana.
Entre as propostas do Governo do Estado com a Prefeitura de Salvador e os representantes do consórcio que administra as linhas urbanas da cidade, com intuito de acelerar a integração, destaca-se a redução de 2% na alíquota do ICMS sobre o diesel, minimizando os custos operacionais do transporte urbano.
Além do metrô, a construção dos corredores transversais (Linhas Azul e Vermelha) e o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que substituirá os trens do subúrbio e está em fase de licitação, vão mudar a dinâmica do transporte público de Salvador.
Urbanos - A expansão da integração entre metrô e linhas urbanas começará pela Estação Pirajá, com 27 linhas alimentadoras (as linhas alimentadoras são as que têm o terminal de Pirajá como ponto final). As demais linhas, que têm o terminal da Estação Pirajá como passagem e não destino final, ainda não farão a integração com o metrô.
Já no dia 10 de julho, todas as 88 linhas que operam no terminal da Estação Lapa começam a integrar com o metrô de Salvador sem gastos adicionais, com a possibilidade de fazer uso de um transporte mais rápido, sem engarrafamentos, confortável, e com a previsibilidade de saber exatamente o momento de embarque e de chegada ao seu destino.
Integração metropolitana - A integração do metrô com as linhas metropolitanas está em vigor desde janeiro, no terminal da Estação Retiro. Eram sete linhas que, por decisão da Agerba, visando otimizar o sistema, foram fundidas e reduzidas para quatro: 869I (Barra-Simões Filho), 826A (Góes Calmon-Retiro), 872 (Ilha de São João-Pituba), 875 (Areia Branca-Terminal Retiro).
Desde o dia 29 de maio, as outras cinco linhas que chegam a Salvador via BR-324, com destino à Lapa, também foram integradas: 803A2 (Nova Dias D’ávila–Barroquinha), 861 (Mata de São João-Barroquinha), 805A (Madre de Deus-Barroquinha), 800A (Camaçari-Barroquinha), 809 (Candeias-Barroquinha).
Cartões de integração - A integração entre o sistema metroviário da capital baiana com as linhas de ônibus urbanas e metropolitanas poderá ser feita com o Cartão do Metrô, Metropasse (metropolitanos) e Salvador Card (urbanos). O Cartão do Metrô funciona em todas as linhas (urbanas e metropolitanas) que estiverem integradas ao sistema. Já o Metropasse e o Salvador Card poderão ser lidos, além do metrô, somente nos seus respectivos sistemas.
Os cartões Metropasse e Salvador Card devem ser adquiridos nos postos de vendas das respectivas operadoras, a Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado da Bahia (Abemtro) e Integra. Os cartões do CCR Metrô Bahia devem ser adquiridos nas bilheterias das estações do metrô.
O passageiro não pagará nada além do valor da passagem do ônibus para fazer a integração com o sistema metroviário. No sentido ônibus-metrô, o valor total da passagem será debitado no primeiro uso, no acesso ao ônibus metropolitano. No sentido contrário, será descontado R$ 3,30 ao passar o cartão no sistema do metrô e o valor restante (variável de acordo com cada linha) será debitado ao passar o cartão no ônibus metropolitano.
Com informações da Sedur Ba. 02/06/2016 

Monotrilhos em SP - Obras atrasam,diminuem,e ficam até 83% mais caras

Transportes sobre trilhos

Obras de monotrilhos em SP atrasam, diminuem, e ficam até 83% mais caras.O prazo para a conclusão dos dois monotrilhos foi adiado. E mesmo quando estiverem prontas, as duas linhas vão ficar menores do que o governo do estado prometeu e vão custar mais caro.O preço do quilômetro subiu 83%, de R$ 177 milhões para R$ 325 milhões.

G1 - Revista Ferroviária
foto - ilustração
As obras das duas linhas de monotrilho de São Paulo, a Linha 15-Prata e Linha 17-Ouro do Metrô, tiveram prazo de conclusão adiados, suas extensões reduzidas e uma elevação de preços por quilômetro em até 83%.
O prazo para a conclusão dos dois monotrilhos foi adiado. E mesmo quando estiverem prontas, as duas linhas vão ficar menores do que o governo do estado prometeu e vão custar mais caro. As informações são do SPTV.
Na Linha Prata, o trecho entre a estação Iguatemi, em São Mateus, e a Cidade Tiradentes foi suspenso. São 16 km e 8 estações a menos. O preço do quilômetro da linha subiu 70%, de R$ 206 milhões para R$ 354 milhões.
A Linha Ouro perdeu 10 km e 11 estações. O monotrilho agora vai ligar a estação Morumbi da CPTM ao aeroporto de Congonhas e não vai mais até o estádio Morumbi nem ao Jabaquara. O preço do quilômetro subiu 83%, de R$ 177 milhões para R$ 325 milhões.
A Linha Prata foi anunciada em grande estilo. Seria o maior sistema de monotrilhos do mundo. Ganharia do Metrô em tempo de construção pisca imagens obras paradas e em preço da obra.
A ideia era entregar o trecho até Cidade Tiradentes em 2012. Mas hoje o trem fica nesse vai e volta num trecho de 3 km entras as estações Oratório e Vila Prudente.
Para quem mora em um bairro da Zona Leste sobra só o ônibus como opção de transporte público.
O contador Diego da Silva Paixão diz que se pudesse viajar pelo monotrilho seria bem melhor, mais rápido e mais prático.
Outro esqueleto de monotrilho rasga a Zona Sul. A Linha Ouro, prometida para a Copa do Mundo de 2014, iria ligar o estádio do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas.
Nesse tempo todo, o canteiro de obras já virou abrigo para usuários de drogas, ponto para a desova de carro roubado, sem falar que rouba uma faixa de cada pista da Avenida Jornalista Roberto Marinho. Fora o prejuízo que essa obra está dando para os comerciantes da região.
Na Rua Rafael Iório, no Cambo Belo, a obra esconde uma locadora de carros instalada bem antes da obra do monotrilho começar.
“Isso está atrasando investimentos da nossa parte. A gente quer fazer reforma de loja, a gente quer fazer melhorias aqui, mas a gente não consegue porque a gente não sabe quando acaba esse transtorno que atrapalha essa qualidade de atendimento”, diz o gerente Douglas Vicentini. “A poeira que a obra proporciona deixa os carros mais sujos, eu tive que contratar lavadores de carro para que o carro saia limpo da loja já”.
Valdir Sampel, do conselho de segurança de São Mateus, por onde vai passar a linha prata, diz que já convidou várias autoridades para participar das reuniões no bairro e que nunca ninguém da secretaria dos transportes metropolitanos apareceu.
“Nós esperávamos por parte do governador que viesse o Metrô. Como o Metrô não veio, veio o monotrilho. Achávamos que iria valorizar a região. Só que não está acontecendo isso. Sentimos que fomos enganados. São só promessas e nada mais”, diz.
O Metrô explicou que o atraso nas obras do monotrilho na Linha Prata se deu porque os projetos de três estações que ficariam sobre o córrego da Mooca tiverem de ser refeitos. "Durante o desenvolvimento do projeto básico imaginamos condições que mostraram que as fundações iriam interferir muito com a galeria. Foram condições estabelecidas durante o projeto executivo, que precisou fazer intervenção na galeria", explicou o diretor de engenharia Paulo Sérgio Amalfi Meca.
Na linha Ouro, segundo o Metrô, o problema foi com as empresas contratadas. "Rescindimos contrato com execução de obras de algumas das estações e do pátio porque as empresas não deram conta de cumprir as suas obrigações", disse o diretor.
Fonte - Revista Ferroviária  02/06/2016

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Mais Médicos é catalisador de um novo modelo de atenção médica, diz consultor da OPAS/OMS

Saúde

O programa Mais Médicos é uma experiência “grandiosa e ousada política e tecnicamente”, sendo catalisador de um novo modelo de atenção à população, disse durante evento em Fortaleza (CE) Julio Suarez, consultor da representação da OPAS/OMS no Brasil.O programa Mais Médicos foi criado em 2013 pelo governo federal. 

Revista Amazônia
foto - Araquém Alcântara
O programa Mais Médicos é uma experiência “grandiosa e ousada política e tecnicamente”, sendo catalisador de um novo modelo de atenção à população, disse durante evento em Fortaleza (CE) Julio Suarez, consultor da representação da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil.
As declarações foram feitas na quarta-feira (1) no 32º Congresso Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, durante a mesa redonda “Experiências municipais inovadoras na implementação do Programa Mais Médicos”, coordenada pela OPAS/OMS.
O consultor da OPAS no Brasil apresentou na ocasião a experiência do Mais Médicos em Curitiba (PR), município que apresenta uma série de desigualdades sociais.
“Curitiba tem o 10º melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, mas é um município desigual”, disse. “A Secretaria Municipal de Saúde tinha dificuldades em fixar médicos nas áreas mais pobres. Por isso, o Mais Médicos chegou”.
De acordo com o pesquisador, foram feitas 24 entrevistas com profissionais de saúde do município e visitas às unidades básicas dos bairros de Sabará, São Miguel e Salvador Allende. De acordo com a pesquisa, um dos resultados do programa foi o fortalecimento da atenção básica dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) e também a melhoria e a humanização do atendimento ao usuário.
“O Mais Médicos no Brasil é uma experiência muito grandiosa e ousada política e tecnicamente. O programa foi um catalisador de um novo modelo de atenção”, disse. Suarez também reforçou a importância da cooperação que garante a atuação de médicos cubanos no país.
O evento em Fortaleza ocorre até sábado (4), com a participação de cerca de 4 mil gestores da saúde de todo o país.

Exemplos de Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte
Já o coordenador do mestrado profissional em atenção primária à saúde da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Eduardo Campos, apresentou aos gestores da saúde o exemplo da capital carioca.
Ele lembrou que a população da cidade, principalmente nas áreas mais pobres, estava desacostumada a ter assistência médica e, com a vinda dos médicos do programa, viram sua realidade mudar.
“O compromisso e a ética dos médicos chamaram a atenção da população. Eles trabalham muito, atendem até o último paciente.”
Experiências da atenção básica de saúde de municípios de maior vulnerabilidade e menor porte do Rio Grande do Norte também foram expostas por Ângelo Roncalli, professor do programa de pós-graduação de saúde coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
“O primeiro impacto do programa é no próprio processo de trabalho, no cotidiano. A chegada do médico traz a perspectiva do verdadeiro trabalho em equipe. Todo trabalhador de saúde é sempre coletivo”, afirmou.
“Também observamos o fortalecimento da atenção primária de saúde. (…) Existe uma fala comum de que existe a saúde antes do Mais Médicos e depois do Mais Médicos”, acrescentou.
Renato Tasca, coordenador do Mais Médicos na OPAS/OMS, ressaltou a importância da análise do programa como política pública nas perspectivas locais, o que gera conhecimento e novas formas de enxergar a realidade.
Na opinião de Tasca, o programa tem contribuído para a redução das desigualdades no Brasil. “O Mais Médicos é um grande viabilizador, criador de condições favoráveis. Entretanto, está na capacidade do gestor, das equipes, aproveitar esse potencial e fazer que isso viabilize mudanças”, disse.
Criado em 2013 pelo governo federal, o Mais Médicos tem o objetivo de suprir a carência desses profissionais nos municípios do interior e nas periferias das grandes cidades do Brasil.
A representação da OPAS/OMS no Brasil colabora com a iniciativa, intermediando a vinda de médicos de Cuba para atuar em postos de saúde do país. Com o Mais Médicos, foi possível preencher 18.240 vagas em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Dessas, 11.429 foram ocupadas por profissionais cubanos.
Fonte - Revista Amazônia  02/06/2016

Por uma Engenharia de Cidades

Ponto de Vista

Os transtornos de mobilidade e de qualidade de vida da vizinhança se repetem, e os prejuízos, públicos e privados, se multiplicam.Não se trata, apenas, de uma descoordenação entre diversos agentes independentes atuando na malha urbana, que poderia (e deveria) ser resolvida por organismos de gerenciamento e de compartilhamento de informações. 

Artur Araujo* - Portogente
foto - ilustração
A cena é conhecida dos moradores das cidades brasileiras: uma equipe de manutenção bloqueia um trecho de alto tráfego e executa serviços de recapeamento. Dias depois, funcionários de uma concessionária de água e esgotos interditam o local, escavam, executam obras e fecham, de modo precário, a vala aberta no trecho recapeado. O mesmo local poderá, em curto intervalo de tempo, ser objeto de poda de árvores, limpeza de bueiros, manutenção de rede elétrica ou substituição de semáforo. Os transtornos de mobilidade e de qualidade de vida da vizinhança se repetem, e os prejuízos, públicos e privados, se multiplicam.

foto - ilustração
Não se trata, apenas, de uma descoordenação entre diversos agentes independentes atuando na malha urbana, que poderia (e deveria) ser resolvida por organismos de gerenciamento e de compartilhamento de informações. Por trás de eventos dessa natureza está uma ausência cada vez mais crítica, a falta de uma visão e prática integradas de intervenções urbanas.

As cidades são “entes vivos”, têm uma dinâmica que não se submete à fria lógica de um experimento de laboratório. Qualquer fenômeno urbano tem múltiplas interfaces e é quase impossível o isolamento de uma variável em detrimento do conjunto. Isso exige pensamento complexo, estruturas matriciais de planejamento e de execução e alta permeabilidade para captação e atendimento das necessidades e aspirações dos cidadãos. No entanto, o desenho hierárquico e funcional das prefeituras é a negação dessas necessidades: secretarias estanques; inexistência de fóruns de coordenação e de troca de informações e experiências; desconexão entre órgãos de planejamento e de execução; ausência de diálogo entre o poder público e a comunidade que quer e precisa ser atendida.

Mesmo as diversas especialidades técnicas presentes no quadro de servidores públicos e nas equipes de empreiteiras e concessionárias não são estimuladas à atuação conjunta e multidisciplinar. As obras e serviços são planejados e executados como mero somatório, sem beneficiar-se da intersecção de conhecimentos e métodos. Usando expressões populares, fica “cada engenheiro no seu quadrado” e todos “pensando e agindo dentro das caixinhas do organograma”.
A engenharia, felizmente, já resolveu a contento dificuldades dessa natureza. Séculos de experiência na gestão da produção material, no proverbial “chão de fábrica”, permitiram o desenvolvimento de uma cultura e de conhecimentos – científicos, tecnológicos e empíricos – que integram as múltiplas especialidades dos engenheiros com profissionais de design, de marketing e de relações com os consumidores, gerando sinergia e otimização.
É dos engenheiros, portanto, que pode surgir a resposta inadiável ao desafio da gestão urbana, o desenvolvimento e aplicação de uma autêntica Engenharia de Cidades.
*Artur Araujo é consultor do “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, projeto da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE)
Fonte - Portogente  02/06/2016

Dias Toffoli defere pedido de liminar de presidente exonerado da EBC

Política

Com a decisão, que suspende a portaria presidencial de exoneração, Melo pode reassumir o cargo até o julgamento do mérito do mandado de segurança.Segundo a assessoria de imprensa do STF, a medida entra em vigor tão logo todas as partes citadas no processo sejam notificadas, inclusive a Presidência da República, autora da portaria de exoneração de Melo.

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

foto - ilustração
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli deferiu hoje (2) o pedido de liminar ajuizado pelo diretor-presidente exonerado da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ricardo Melo. Com a decisão, que suspende a portaria presidencial de exoneração, Melo pode reassumir o cargo até o julgamento do mérito do mandado de segurança.
Segundo a assessoria de imprensa do STF, a medida entra em vigor tão logo todas as partes citadas no processo sejam notificadas, inclusive a Presidência da República, autora da portaria de exoneração de Melo.
O jornalista Ricardo Melo entrou com mandado de segurança, com pedido de liminar, no último dia 17 – mesmo dia em que o decreto de exoneração assinado pelo presidente interino Michel Temer foi publicado no Diário Oficial da União.
Melo foi nomeado diretor-presidente da EBC pela presidenta Dilma Rousseff, no dia 3 de maio, uma semana antes de o Senado afastá-la temporariamente do cargo. Ao assumir interinamente a presidência, Michel Temer nomeou para a presidência da EBC o jornalista Laerte Rimoli.
Ao recorrer da decisão presidencial, Melo argumentou que a lei que cria a EBC estabelece que os mandatos do diretor-presidente e do diretor-geral da empresa têm quatro anos e que seus ocupantes só podem ser destituídos por decisão do Conselho Curador da EBC (órgão composto por representantes da sociedade civil e do governo) ou por razões legais. O argumento usado pela defesa de Melo foi que a exoneração “viola um ato jurídico perfeito, princípio fundamental do Estado de Direito, bem como um dos princípios específicos da radiodifusão pública, relacionado com sua autonomia em relação ao governo federal”.
Durante a análise do pedido do mandado de segurança, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou a Toffoli que, como a EBC é uma empresa pública, sujeita ao regramento jurídico aplicado a essas instituições, incluindo à tutela da administração federal, seus dirigentes “podem ser exonerados a qualquer tempo pelo Presidente da República, não havendo a higidez do termo ‘mandato’ a que se referem os dispositivos citados”.
Procurada pela reportagem, a AGU informou, por meio de sua assessoria, que ainda não foi notificada da decisão. Até o momento, a EBC também não foi notificada da decisão.
Fonte - Agência Brasil  02/06/2016

Anistia Internacional: letalidade policial na Copa se repete antes da Olimpíada

Direitos humanos

“Em 2009, quando o Rio foi escolhido para sediar as Olimpíadas 2016, as autoridades prometeram melhorar a segurança para toda a população.Risco de violações de direitos humanos nas Olimpíadas Rio 2016, detalha abusos e violações de direitos humanos pelas forças de segurança na Copa do Mundo. Cita uso desproporcional da força contra manifestações de ruas, com detenções irregulares, contabiliza a letalidade policial

Isabela Vieira*
Repórter da Agência Brasil

Fernando Frazão/Agência Brasil
A tática de “atirar primeiro e perguntar depois”, associada ao abuso da força e à impunidade policial foram graves erros da segurança pública na Copa do Mundo de 2014 no Brasil e que se repetem às vésperas das Olimpíadas, alerta a Anistia Internacional. A organização não governamental divulga hoje (2) relatório afirmando que o Brasil reprisa “erros graves” que elevaram a letalidade policial desde 2014. Para a entidade, está dada a "receita para o desastre".
“Em 2009, quando o Rio foi escolhido para sediar as Olimpíadas 2016, as autoridades prometeram melhorar a segurança para toda a população. No entanto, ao longo desse período, 2,5 mil pessoas foram mortas pela polícia somente na cidade e a justiça foi obtida em uma parcela mínima dos casos”, denunciou o diretor executivo da Anistia no Brasil, Atila Roque.
A publicação "A violência" não faz parte desse jogo! Risco de violações de direitos humanos nas Olimpíadas Rio 2016, detalha abusos e violações de direitos humanos pelas forças de segurança na Copa do Mundo. Cita uso desproporcional da força contra manifestações de ruas, com detenções irregulares, contabiliza a letalidade policial e indica que o número não caiu nos últimos dois anos.
Há dois anos, quando o país recebeu o campeonato mundial de futebol, 580 pessoas foram mortas por policiais somente no Rio, 40% a mais que no ano anterior. Em 2016, de janeiro a maio, 100 pessoas foram assassinadas em operações de segurança, a maioria, jovens negros favelados. Em 2015, um em cada cinco homicídios no estado foi cometido pela polícia, totalizando 645 pessoas mortas, número 11% maior que o de 2014.
Na avaliação de Atila Roque, a política de segurança do Rio coloca em risco o legado olímpico, prometido pelas autoridades para justificar investimentos públicos nos jogos.
“O Brasil parece ter aprendido muito pouco com erros que cometeu quando se trata de segurança”, criticou o diretor, em nota. “A tática de 'atirar primeiro e perguntar depois' acaba por colocar o Rio entre as cidades onde a polícia mais mata no planeta”, destacou.

foto - ilustração/Facebook
O abuso da força e a impunidade dos agentes públicos, destaca o documento da ONG, deixam “um rastro de dor e sofrimento” e são “uma receita para o desastre”, afirma.
A Secretaria de Estado de Segurança afirmou, em nota, que a segurança pública durante a Copa do Mundo teve aprovação de 92% dos entrevistados, segundo pesquisa conduzida pela Embratur, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Com a prioridade de preservar a vida e reduzir a criminalidade, a secretaria informa que diminuiu o uso de fuzis, investiu na formação de policiais para uso progressivo da força e fez investigações de mortes decorrentes do que classificou como “oposição à intervenção policial”. O órgão estima que essas mortes caíram pela metade entre 2007 e 2015, totalizado 685 vítimas.

Segurança nas Olimpíadas
A violenta e desnecessária repressão a manifestações durante a Copa e o endurecimento de leis contra protestos, aprovadas em 2016, também preocupam a Anistia Internacional.
A Lei Antiterrorismo, sancionada pela presidenta afastada Dilma Rousseff é vaga e abre brechas para a reprimir ativistas no livre direito à manifestação, diz a entidade, uma das organizações que defendeu veto total à medida.
Outra preocupação é a Lei Geral das Olimpíadas que impõe restrições à liberdade de expressão em zonas específicas da cidade do Rio.
O relatório divulgado hoje lembra que, nos dias que antecederam as partidas de futebol em 2014, bem antes dessas leis, policiais usaram gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha para dispersar, de forma desproporcional, protestos pacíficos, quando até jornalistas foram feridos e dezenas de pessoas chegaram a ser “arbitrariamente detidas”.
A única pessoa que permanece presa, lembra o relatório, é o jovem Rafael Braga, negro, morador de rua à época. Ele portava duas garrafas de material de limpeza e foi condenado por “porte de artefato explosivo ou incendiário”, apesar de a perícia negar que os produtos eram explosivos.
Para as Olimpíadas, os governos estadual e federal anunciaram que cerca de 60 mil policiais e 40 mil agentes das Forças Armadas estarão de prontidão no Rio. Nas contas da organização de direitos humanos, trata-se da maior operação de segurança da história do país. O plano prevê, segundo a entidade, incursões em favelas, medidas já condenadas por terem significado, em 2014, “uma extensa lista de violações de direitos humanos”, ainda sob investigação das autoridades no país.
“A Copa, em 2014, mostra que esses territórios, em vias de passagem [como a Maré, próxima ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro], são os que correm risco de sofrer mais. Recebem as forças militares que não têm treinamento, capacidade e preparo para atuar em situações cotidianas e ali atuam como se esses territórios fossem 'inimigos'”, frisa o diretor da Anistia.
A ocupação das 16 favelas da Maré, na zona norte, pelas Forças Armadas, gerou uma série de denúncias de violação de direitos. Em uma das operações, Vitor Santiago Borges, de 30 anos, teve o carro alvejado por soldados que abriram fogo contra o veículo sem qualquer aviso. O jovem ficou paraplégico, mas ninguém foi responsabilizado pelo ocorrido até hoje.
*Colaborou Tâmara Freire, repórter do Radiojornalismo
Fonte - Agência Brasil 02/06/2016

CBTU e prefeitura discutem projeto de expansão do VLT até Mangabeiras

Transportes sobre trilhos

Durante a reunião ficou acertado que dentro de trinta dias será apresentado um pré-projeto para análise e eventual aprovação pelas partes envolvidas. No encontro o técnico Raul Maurício, da Administração Central da CBTU, fez uma apresentação do estudo feito, apresentando um vídeo que trata de uma linha de VLT de Melbourne, na Austrália e outro elaborado pela CBTU.

Da Redação
foto - ilustração
Em uma reunião realizada sob a presidência do superintendente da CBTU Maceió, Marcelo Aguiar com a participação de técnicos da empresa e da prefeitura, foi descutido o projeto de viabilização da expansão do VLT da Estação Central até o antigo Shopping Iguatemi.
Durante a reunião ficou acertado que dentro de trinta dias será apresentado um pré-projeto para análise e eventual aprovação pelas partes envolvidas. No encontro o técnico Raul Maurício, da Administração Central da CBTU, fez uma apresentação do estudo feito, apresentando um vídeo que trata de uma linha de VLT de Melbourne, na Austrália e outro elaborado pela CBTU.
Para o secretário de Planejamento da prefeitura de Maceió, Manoel Messias, nos planos de mobilidade da municipalidade,constam os projetos da CBTU para implantação e desenvolvimento,o qual será viabilizado através de projeto, estabelecendo normas técnicas,como a preservação dos ativos ambientais com o sistema de transporte de média ou alta capacidade.
Segundo Messias, o município poderá estabelecer eventuais condicionantes para implantação do VLT até o bairro de Mangabeiras,com estudo de tráfego, mudança,eventual compartilhamento de via, utilização de via singela ou vida dupla e desapropriação,se for o caso.
Já o Coordenador de Obras da CBTU, Ronan Cabral, falou sobre a importância do projeto e apresentou algumas modificações no projeto a ser apresentado que será discutido na próxima reunião com todas as partes envolvidas.
Com informações da CBTU  01/06/2016

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Governador Rui Costa inaugura nova Avenida Orlando Gomes neste domingo

Mobilidade

Requalificada, a nova Orlando Gomes tem pista dupla, com três faixas em cada sentido, sendo uma preferencial para o transporte público. Com a duplicação,foram construídos ainda quatro viadutos, além de melhorias que incluem novos pontos de ônibus, ciclofaixas,iluminação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo no canteiro central e calçadas.

Da redação
foto - ilustração
O governador Rui Costa inaugura a nova Avenida Orlando Gomes e o viaduto de integração com a avenida 29 de Março, em Salvador, neste domingo (5). A nova via – agora totalmente duplicada -, integra a Linha Vermelha, corredor de tráfego de 12 quilômetros responsável pela ligação entre os bairros de Piatã e Paripe que terá investimento de R$ 160 milhões do Governo do Estado.
Requalificada, a nova Orlando Gomes tem pista dupla, com três faixas em cada sentido, sendo uma preferencial para o transporte público. Com a duplicação, foram construídos ainda quatro viadutos, além de melhorias que incluem novos pontos de ônibus, ciclofaixas, iluminação, sinalização vertical e horizontal e paisagismo no canteiro central e calçadas.
A inauguração será marcada pelo “Dia de Lazer”, evento patrocinado pelo Governo do Estado que levará uma série de atividades artísticas, esportivas e de lazer para as comunidades do entorno da Avenida Orlando Gomes. Voltadas para toda a família, as ações do “Dia de Lazer” estão programadas para acontecer das 8h às 16h do domingo, com atividades como passeio ciclístico, aulão de ginástica, brincadeiras infantis e apresentações de Magary Lord e Tio Paulinho.
Os detalhes da programação do Dia de Lazer e as orientações à imprensa para cobertura da inauguração serão amplamente divulgados a partir desta quarta-feira.
Com informações da Secom Ba.  01/06/2016

Manifestantes resistem a sair de prédio da Presidência da República em São Paulo

Manifestações

Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocuparam a entrada do prédio onde funciona o escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista.Segundo Simone Silva, uma das coordenadoras do movimento, a ideia é que eles acampem e permaneçam no local até que o governo retroceda e entregue as moradias previstas no programa Minha Casa Minha Vida.

Elaine Patricia Cruz
Repórter da Agência Brasil

Rovena Rosa/Agência Brasil
Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) ocupam, desde as 14h30 de hoje (1), o prédio da Presidência da República, na Avenida Paulista, esquina com a Rua Augusta, na capital paulista. Eles disseram que protestam contra a suspensão de parte do programa Minha Casa, Minha Vida pelo governo federal.
Segundo Simone Silva, uma das coordenadoras do movimento, a ideia é que eles acampem e permaneçam no local até que o governo retroceda e entregue as moradias previstas no programa Minha Casa Minha Vida. “Já tinha sido assinado, estava tudo correto com relação às moradias que já estavam com projeto e, uma semana após o golpe, o presidente interino Michel Temer revogou tudo isso. São lutas que estamos fazendo há 11 anos e, em uma semana, ele acabou com tudo e com o sonho dessas famílias. As famílias vieram aqui hoje e estão dispostas a acampar e a permanecer aqui até ele devolver o que é nosso por direito”, disse ela à Agência Brasil.
Até este momento, segundo Simone, os manifestantes aguardam ser chamados para conversar com representantes do governo federal, o que ainda não ocorreu. O MTST estima a presença de 3,5 mil pessoas no ato. A Polícia Militar ainda não deu estimativa sobre o número de manifestantes.
Parte dos manifestantes ocupam o hall do prédio da prédio com bandeiras do movimento e gritam “Fora Temer” e “MTST a luta é para valer”, “Aqui está o povo sem medo de lutar”, entre outros. Mensagens contra Temer foram fixadas com papéis e também pichadas na frente do prédio.
Há uma grande quantidade de pessoas também do lado de fora, ocupando a calçada em frente ao prédio da presidência, além de três faixas da Avenida Paulista, sentido Paraíso. Apenas uma faixa, sentido Paraíso, está liberada para a passagem de carros e ônibus. No outro sentido, Consolação, a Paulista segue liberada.
Segundo Simone, as pessoas também protestam contra a violência da Polícia Militar que utilizou bombas de gás e jatos de água para dispersar a manifestação em frente à casa de Temer, em Pinheiros, no dia 22 de maio. “Na outra semana, em que acampamos em frente a casa dele [Temer], pacificamente, fomos retirados de lá com balas, bombas, gás de pimenta e jatos de água e resistimos até o momento em que o Choque veio para cima, e não havia mais como deixar aquelas famílias lá correndo risco. Então, recuamos. Mas viemos aqui hoje com mais força, pessoas com mais disposição a ficar e não vamos aceitar esse retrocesso que está acontecendo no país”.
Procurado pela Agência Brasil, o Ministério das Cidades informou que não vai se pronunciar sobre o ato, mas reiterou que o programa Minha Casa, Minha Vida será mantido.
Fonte - Agência Brasil  01/06/2016

O avanço da Mobilidade Urbana se dará no Brasil sobre trilhos

Transportes sobre trilhos 

Acredito que o avanço da mobilidade urbana se dará no Brasil sobre os trilhos,diz Marco Fireman,diretor-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos-CBTU.Para Fireman o sistema sobre trilhos é o meio de transporte que agrega pontualidade,pouco tempo de espera,rapidez no deslocamento e baixo custo tarifário.

ANPTrilhos
foto - ilustração
“O tema desta edição da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, “Investir e Avançar com Eficiência”, é muito propício. Acredito que o avanço da mobilidade urbana se dará no Brasil sobre os trilhos”, diz Marco Fireman, diretor-presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU.
Para Fireman o sistema sobre trilhos é o meio de transporte que agrega pontualidade, pouco tempo de espera, rapidez no deslocamento e baixo custo tarifário. “Entretanto, para que isso ocorra, o avanço tecnológico, orientado para redução do custo operacional e do custo de implantação, é o nosso maior desafio para avançarmos com esse modo”, acentua.
Segundo o diretor-presidente da CBTU, a ferrovia, desde sempre, contribuiu muito para o desenvolvimento das cidades e ainda tem muito a oferecer. Para que elevemos a qualidade da mobilidade urbana, iniciativas como essa são fundamentais.
A CBTU, juntamente com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos – ANPTrilhos, com apoio da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP oferece o 3º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários- ANPTRILHOS-CBTU, com premiação prevista para o dia 13 de setembro, durante a abertura da 22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, Congresso que se estenderá até o dia 16, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP).
Sobre a Semana – Na sua 22ª edição, a Semana de Tecnologia Metroferroviária acontecerá no período de 13 a 16 de setembro de 2016, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. Trata-se do mais importante Congresso Técnico do setor de transporte metroferroviário do País. Durante os quatro dias de evento, técnicos das operadoras, dirigentes empresariais e profissionais do setor debaterão questões importantes relacionadas à mobilidade urbana nas grandes cidades.
Sobre a METROFERR EXPO 2016 – Realizada paralelamente ao Congresso, a METROFERR EXPO reúne empresas fabricantes de equipamentos metroferroviários, fornecedores de peças e serviços, mídias especializadas, etc. que divulgam suas inovações oferecidas ao mercado.

Serviço
22ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e METROFERR EXPO 2016
Data: 13 a 16 de setembro de 2016
Local: Centro de Convenções Frei Caneca
Endereço: Rua Frei Caneca, 596, 4º – São Paulo – SP
Aeamesp
Fonte - ANPTrilhos  01/06/2016

Eufemismo nas relações de trabalho

Ponto de Vista

Há muito se discute no Brasil a modernização das relações de trabalho,como um eufemismo para esconder a tentativa de redução ou eliminação de direitos assegurados aos trabalhadores brasileiros.A ideia era fazer uso de um discurso refinado que escamoteasse o real interesse na mudança e com isso evitasse maiores resistências dos trabalhadores e de suas entidades de classe.

Antônio Augusto de Queiroz* 
foto - ilustração
Citam como exemplo, para persuadir os trabalhadores, a redução do intervalo da refeição, que supostamente permitiria ao trabalhador sair mais cedo do trabalho ou incluir o tempo economizado em sua jornada para não ter que trabalhar aos sábados; o caso do parcelamento de férias, que supostamente permitiria ao trabalhador gozar suas férias em até três períodos de dez dias; e o caso da participação nos resultados, que as empresas alegam que a lei as impede de parcelar e, supostamente por isso, muitas vezes o valor a ser distribuído, por falta de caixa, é reduzido em função dessa limitação legal.
Há muito se discute no Brasil a modernização das relações de trabalho, como um eufemismo para esconder a tentativa de redução ou eliminação de direitos assegurados aos trabalhadores brasileiros.
Nos últimos anos, especialmente durante os governos FHC e do PT, o empresariado investiu em recursos retóricos para tentar aprovar as mudanças nas relações trabalhistas sem que se percebesse seu real alcance, a partir de uma narrativa que buscava suavizar o impacto das mudanças.
A ideia era fazer uso de um discurso refinado que escamoteasse o real interesse na mudança e com isso evitasse maiores resistências dos trabalhadores e de suas entidades de classe.
Nesse esforço, o setor empresarial já mudou de narrativa quatro vezes em relação à mudança nos direitos trabalhistas da CLT.
A primeira tentativa, de cunho mais ideológico, sinalizava para o fim da Era Vargas, sob o fundamento de que o então presidente teria copiado a CLT da Carta de Mussolini, precursor do fascismo. Esse discurso chegou a ser reproduzido por importantes lideranças sindicais, mas logo os trabalhadores perceberam que por trás desse discurso estava a ideia de revogar a CLT, que reúne os direitos dos trabalhadores.
Na segunda tentativa, já numa linha menos ideológica, o discurso consistia na flexibilização dos direitos trabalhistas, sem necessariamente eliminá-los. Esta tática também não funcionou.
A terceira, um pouco mais sofisticada, passava pela defesa da prevalência do negociado sobre o legislado. O trabalhador também percebeu rápido que se tratava da mesma tentativa de retirar direitos, ainda que com um discurso diferente.
A quarta, mais pragmática, enfatiza a “valorização e o reconhecimento pleno da negociação coletiva”, sinalizando para o “empoderamento” das entidades sindicais de trabalhadores.
Agora, com a chegada ao poder do governo Michel Temer, que tem como uma de suas prioridades a chamada melhoria do ambiente de negócios, cujo foco são a terceirização e a substituição do legislado pela negociação nas relações de trabalho, o setor empresarial tem intensificado a atuação para aprovar leis com esse propósito.
E, para tanto, tem feito um esforço adicional de comunicação no sentido não apenas de reforçar a ideia de “valorização” das entidades sindicais de trabalhadores, como também de descaracterizar a mudança proposta como tentativa de redução ou eliminação de direitos.
Nesse sentido, tem dito que o reconhecimento pleno da negociação coletiva, o que pressupõe a substituição da lei, não levará à redução ou à eliminação do direito, mas apenas modula a aplicação do direito.
Citam como exemplo, para persuadir os trabalhadores, a redução do intervalo da refeição, que supostamente permitiria ao trabalhador sair mais cedo do trabalho ou incluir o tempo economizado em sua jornada para não ter que trabalhar aos sábados; o caso do parcelamento de férias, que supostamente permitiria ao trabalhador gozar suas férias em até três períodos de dez dias; e o caso da participação nos resultados, que as empresas alegam que a lei as impede de parcelar e, supostamente por isso, muitas vezes o valor a ser distribuído, por falta de caixa, é reduzido em função dessa limitação legal.
Ora, até é possível que nos exemplos citados, se modificada a legislação, o cumprimento do direito seja garantido, ainda que em outras bases, e que, nestas hipóteses, não haveria a redução ou eliminação de direitos. Mas na prática não será assim, até porque a lei não irá tratar especificamente desses casos, remetendo para a negociação o poder pleno de dispor sobre as relações de trabalho, para acrescentar ou, preferencialmente, reduzir direitos.
Esta reflexão parece oportuna porque esse tema vai ganhar espaço na agenda governamental e do Congresso e os trabalhadores e suas entidades precisam estar alertas para as artimanhas que serão utilizadas para implementar a flexibilização de direitos. Em nome da melhoria do ambiente de negócios, apresentado como condição para a geração de emprego, vão tentar mais uma vez reduzir ou eliminar direitos, ainda que com outra roupagem. Todo cuidado será pouco às lideranças, às entidades e aos trabalhadores para não serem enganados.
*Antônio Augusto de Queiroz, jornalista, analista político e diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap)
Fonte - Portogente  01/06/2016

Autorizada concessão dos aeroportos de Teixeira de Freitas e Caravelas

Infraestrutura

De acordo com o governador, essa autorização é importante para o fortalecimento da aviação regional,além de gerar mais emprego e melhoria de renda na região.“Com isso, vamos levar novos negócios, mais desenvolvimento e mais turismo para o extremo sul do nosso estado”,assinalou Rui.

Da redação
foto - Mateus pereira/Gov Ba.
Região com grande potencial turístico, o extremo sul da Bahia ganhou um novo motivo para atrair visitantes. Os aeroportos dos municípios de Caravelas e Teixeira de Freitas serão licitados em breve para a gestão de um operador único, ampliando o potencial de serviços. A autorização para o Governo da Bahia lançar o edital de concessão foi dada pelo Governo Federal na tarde desta terça-feira (31), no Ministério dos Transportes, em encontro entre o governador Rui Costa, o ministro Maurício Quintella, os secretários estaduais Bruno Dauster (Casa Civil) e Marcus Cavalcanti (Infraestrutura), entre outras autoridades.
De acordo com o governador, essa autorização é importante para o fortalecimento da aviação regional, além de gerar mais emprego e melhoria de renda na região. “Com isso, vamos levar novos negócios, mais desenvolvimento e mais turismo para o extremo sul do nosso estado”, assinalou Rui.
O edital de concessão será lançado no próximo semestre e vai permitir que o aeroporto de Teixeira de Freitas, que já recebe voos comerciais, opere de maneira mais estruturada e que o equipamento de Caravelas fique apto a receber voos comerciais.

Reformas
Os dois aeroportos já foram delegados ao Governo do Estado e passaram por requalificações. Em Caravelas foram realizados serviços de roçagem e limpeza de todo o sítio aeroportuário, instalação de nova cerca patrimonial e nova biruta, correções no Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA), sinalização vertical e restauração do Terminal de Passageiros (TPS). As duas pistas também foram recuperadas.
Já no terminal de Teixeira de Freitas foram feitos serviços como: limpeza da área patrimonial, sinalização da pista de pouso, construção da Seção de Combate a Incêndio – SCI, recuperação do balizamento noturno, reforma do Terminal de Passageiros - TPS para adequação a atual legislação, entre outras ações. O aeroporto foi contemplado no Programa de Aeroportos Regionais do governo federal, que prevê ainda a ampliação da pista, construção de novo terminal e Seção Contra Incêndio, além de novo Pátio de Aeronaves.

Mais projetos
A reunião durou mais de duas horas e permitiu a análise de todos os projetos e obras com recursos federais na Bahia. A Ferrovia de Integração Oeste-Leste, a Ferrovia Centro Atlântica, a BR 415 (Ilhéus/Itabuna), o Porto Sul foram alguns destaques da pauta. O governador apresentou ao ministro medidas adotadas em razão da queda dos repasses federais e a consequente redução do ritmo de obras, a exemplo da busca por investidores chineses para a finalização da Fiol e a construção do Porto Sul. “Quem quer fazer busca uma saída, quem não quer apresenta uma desculpa”, resumiu o governador.
O ministro seguiu a mesma linha de raciocínio ao responder que está aberto para dialogar sobre “qualquer solução que possa ser dada” para o prosseguimento dos projetos e obras na Bahia.

Comandatuba
O edital de licitação para a concessão do aeroporto de Comandatuba, no município de Una, no sul do estado, foi publicado no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (31), no mesmo dia em que foi realizada uma audiência pública, na sede da Secretaria de Infraestrutura, para discutir a concessão do aeroporto de Barreiras.
A concorrência pública vai acontecer no dia 30 de junho, às 10h, na sala de reunião da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos e Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba). A partir da concessão, a empresa vencedora vai administrar e operar o aeroporto, além de ser responsável pela manutenção, exploração das áreas e serviços do terminal.
O aeródromo de Comandatuba possui infraestrutura completa para a aviação geral, e está apto a receber aeronaves comerciais, como o Boeing 737 e Airbus 320, além de aviões executivos.
Mais informações podem ser obtidas no site www.comprasnet.ba.gov.br, ou pelo telefone (71) 3115-4888.
Com informações da Secom Ba. 01/06/2016

Começa a ser exigida a partir de hoje a habilitação para ciclomotores

Trânsito

Quem for conduzir um veículo de duas ou três rodas com até 50cc vai precisar ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A, para motos, ou a chamada ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores). 

Mariana Czerwonka - Portal do Trânsito
foto - ilustração
A partir de hoje quem pilotar ciclomotores, como as “cinquentinhas”, sem habilitação estará cometendo infração gravíssima, com multa de R$ 574,62 e passível de apreensão do veículo. A regra vale para todo Brasil.
Quem for conduzir um veículo de duas ou três rodas com até 50cc vai precisar ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A, para motos, ou a chamada ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores). “A CNH do tipo “A” permite pilotar qualquer tipo de moto, de qualquer cilindrada, enquanto a ACC é restrita aos ciclomotores, ou seja, modelos de até 50 cc”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal.

Curso para tirar a ACC
Para quem vai tirar apenas a ACC, o curso é menor. De acordo com a Resolução 572/15 do Contran, o curso teórico é de 20 horas/aula e o prático de 10 horas/aula, com uma avaliação teórica contendo 15 questões. O aluno deverá ter um aproveitamento mínimo de 60% para aprovação. Já os exames práticos seguirão os mesmos requisitos daqueles exigidos à categoria “A”.
Para o especialista a diferença na carga horária entre os cursos é uma questão complicada. “Precisamos de condutores melhor preparados dos que estamos formando. Já que a decisão do Contran é exigir um curso para a condução das cinquentinhas, este curso deveria ser, pelo mínimo, igual ao exigido para a Categoria A. Não há justificativa razoável para uma carga horária menor. A única coisa menor, neste caso, é a potência do motor. Os riscos de provocar ou sofrer um acidente são equivalentes”, explica.
Celso considera ainda que um curso como o da ACC é desnecessário e deveria estar incorporado na Categoria A. “Se é veículo automotor, como tal deve ser tratado. Então, exigir habilitação está correto. Mas se permitimos, com mesma habilitação, pilotar uma 125 ou uma 1000 cilindradas, por que há de se exigir uma habilitação especial para as de 50 cc? Mais razoável seria exigir cursos e habilitação específica no grupo das altas potências. Na prática, a tendência será o candidato fazer as contas e optar pelo curso para a Categoria A, a menos que não tenha perspectiva de migrar da cinquentinha para motos mais potentes”, conclui.
Alguns Detrans já estão emitindo a ACC, mas poucas autoescolas disponibilizam o curso.
Fonte - Portal do Trânsito  01/06/2016

terça-feira, 31 de maio de 2016

Alstom apresenta o projeto MP14 do Metrô de Paris

Transportes sobre trilhos

As características do projeto de acordo com a Alstom,terão contornos aerodinâmicos,consistência visual,e portas de plataforma na estação.A pintura vai incorporar as cores da STIF e da RATP. Um pedido inicial de 35 trens,já foi confirmado no valor de € 520 milhões financiado pela STIF,e deverão entrar em serviço a partir de 2019 na Linha 14

Da Redação
Imagem - Alstom D & S
A Alstom apresentou o seu projeto para as composições MP14 com pneus para o metrô de Paris em sua sede em Saint-Ouen em 30 de maio.
Em janeiro de 2015 a Île-de-France autoridade de transporte STIF e Société du Grand Paris através do operador de transporte público RATP concedeu à Alstom um contrato (framework),de 15 anos no valor estimado de € 2 bilhões para o fornecimento de até 217 trens de com 8 carros cada.
Um pedido inicial de 35 trens,já foi confirmado no valor de € 520 milhões financiado pela STIF,e deverão entrar em serviço a partir de 2019 na Linha 14,aumentando a sua capacidade,substituindo os trens de seis carros existentes e ampliando a frota para atender a extensão norte da linha.Outros contratos são esperados para atender as linhas 4, 11 e 14.

Imagem - Alstom D & S
As características do projeto de acordo com a Alstom terão, contornos aerodinâmicos,consistência visual,e portas de plataforma na estação.A pintura vai incorporar as cores da STIF e da RATP. O layout interno inclui tanto o convívio quanto privacidade através do uso de assentos transversais, contará com iluminação LED,ar condicionado,CCTV e um sistema de informação de passageiros. Cada carro terá seis assentos para passageiros com mobilidade reduzida e dois espaços para cadeiras de rodas.
Segundo informa a Alston,os novos trens serão equipados com sistema elétrico de freios regenerativos,o que irá possibilitar uma economia de  20% de energia em comparação com a atual frota de trens MP05.
Com informações da Railway Gazette 31/05/2016



Imagem - Alstom D & S
Imagem - Alstom D & S