quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cientistas desenvolvem dispositivo de memória com plástico flexível

Ciência & Tecnologia

Os cientistas desenvolveram um dispositivo de memória magnética poderoso em um plástico flexível. Este chip de memória maleável vem com o avanço na revolução eletrônica flexível e traz aos pesquisadores mais um passo no sentido de tornar tudo flexível.

Revista Amazônia
RA
O avanço tecnológico foi alcançado graças aos pesquisadores da Universidade de Yonsei, Universidade de Ghent e o Instituto de Pesquisa de Materiais e Engenharia de Singapura. Os cientistas tem incorporado com sucesso um chip de memória magnética poderoso em um plástico flexível, e este dispositivo de memória maleável será um componente crítico para a concepção e desenvolvimento de dispositivos flexíveis e leves. Esses dispositivos têm um grande potencial no setor automotivo, eletrônico, de saúde, controle industrial, robótica, e gerenciamento de energia, bem como sistemas militares e aviônicos.
A equipe de cientistas, é liderada pelo Professor Yang Hyunsoo. Eles publicaram suas descobertas na revista Advanced Materials, em 6 de Julho de 2016.
A eletrônica flexível tornou-se um objeto de pesquisa nos últimos tempos. Em particular, dispositivos de memória magnética flexíveis têm atraído muita atenção, afinal eles são componentes fundamentais para o armazenamento e processamento de dados em eletrônicos portáteis e dispositivos biomédicos, que exigem várias funções, tais como a comunicação sem fio, armazenamento de informações e processamento de código.
Embora um grande número de pesquisas têm sido realizadas em diferentes tipos de chips de memória e materiais. Ainda existem desafios na fabricação de chips de memória de alto desempenho. Para enfrentar os desafios tecnológicos atuais, a equipe de pesquisa, liderada pelo Prof Yang, desenvolveu uma nova técnica para implantar um chip de memória magnética de alto desempenho em uma superfície de plástico maleável.
O novo dispositivo opera na magnetoresistive RAM (MRAM), que utiliza células magnéticas para armazenar dados, ao invés de células que armazenam eletricidade, como nas memórias DRAM, SRAM ou Flash. MRAM supera a RAM em muitos aspectos, incluindo a capacidade de reter dados depois que uma fonte de alimentação é cortada, alta velocidade de processamento e baixo consumo de energia
“Eletrônica flexível se tornará a norma no futuro próximo, e todos os novos componentes eletrônicos devem ser compatível com a eletrônica flexível. Nós somos a primeira equipe a fabricar memória magnética sobre uma superfície flexível, e este marco significativo nos dá o impulso para melhorar ainda mais o desempenho dos dispositivos de memória flexíveis e contribuir para a revolução eletrônica flexível “.
Fonte - Revista Amazônia  27/07/2016

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