terça-feira, 8 de março de 2016

Presidente da CBTU afirma aos sindicatos que vai lutar pela continuidade da Companhia

Transportes sobre trilhos

“Tenho declarado publicamente a minha posição contrária a essa cessão e até o momento não há nada de concreto nesse sentido”, afirmou o presidente. Marco Fireman salientou ainda o esforço que a CBTU vem fazendo para modificar a Lei 8693, de agosto de 1993, que prevê a transferência da exploração de todos os serviços de transporte a cargo da CBTU e, consequentemente, a extinção da Companhia. 

CBTU
foto - ilustração
Em reunião com representantes dos sindicatos do setor metroferroviário, o Presidente da CBTU, Marco Fireman, assegurou que não vai ceder nenhuma unidade regional da CBTU para governos estaduais ou municipais. A declaração tranqüilizou os sindicatos, principalmente o de Belo Horizonte, que apresentaram como um dos principais temas da pauta da reunião a descentralização da Companhia.
“Tenho declarado publicamente a minha posição contrária a essa cessão e até o momento não há nada de concreto nesse sentido”, afirmou o presidente. Marco Fireman salientou ainda o esforço que a CBTU vem fazendo para modificar a Lei 8693, de agosto de 1993, que prevê a transferência da exploração de todos os serviços de transporte a cargo da CBTU e, consequentemente, a extinção da Companhia. O presidente também ressaltou que a perpetuação da CBTU consiste em um enorme desafio e afirmou que os sindicatos são fundamentais na busca dessa conquista.
Na reunião, o presidente colocou-se disponível para um diálogo franco e aberto com os sindicatos e disse acreditar que há convergência na maioria dos assuntos tratados. Além da descentralização, foram debatidos temas como segurança nas estações e nos trens, revisão do Plano de Emprego e Salários (PES), Plano de Desligamento Incentivado (PDI), paridade e a questão com a Refer.
O tema ‘segurança’ é mais preocupante no Recife, onde ultimamente vem ocorrendo muitos assaltos e até mesmo homicídios. O presidente mencionou como referência o metrô de Belo Horizonte, considerado o mais seguro do país, e disse que deve reproduzir esse modelo de segurança nas demais STUs. “O sistema de BH é muito eficiente em sua aparelhagem, abordagem, monitoramento e treinamento dos profissionais”, afirmou.
Sobre o PES, o presidente explicou que o processo de revisão do plano foi retomado após a resolução de algumas questões de ordem burocrática. Uma nova proposta deve ser apresentada em maio deste ano. Em relação à paridade, Marco Fireman garantiu apoio para que a CBTU volte a ter o comando da gestão da complementação das aposentadorias e pensões dos empregados da Companhia. Na ocasião, o presidente afirmou, também, que o PDI está pronto e deverá apresentá-lo aos sindicatos em breve.
No tocante à Refer, esclareceu aos presentes a situação da CBTU. “A Refer conseguiu, por meio de tutela antecipada, que fossem pagos R$ 7,5 milhões mensais referentes à dívida que contraímos. Se esse montante for retirado do nosso caixa, a CBTU paralisa suas operações, o que pode fortalecer a intenção de dissolver a Companhia. Estamos atuando judicialmente para reverter essa situação”, disse.
Além do presidente e de representantes de sete sindicatos e duas federações, participaram da reunião a chefe de gabinete, Renata Teti; a Gerente Geral da Gestão de Recursos Humanos (Gareh), Alexandra Marques, e Hernadez Herédia, representando a Gajur.
Fonte - ABIFER  07/03/2016

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