PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 24 de outubro de 2015

Abstenção no Enem atinge 25,31% no primeiro dia

Educação

“A cada ano vem diminuindo o número de abstenção. E celebramos o desempenho de Santa Catarina, com abstenção de 22,36%, abaixo da média. As chuvas não prejudicaram o Enem no estado”, disse.A abstenção neste primeiro dia no Distrito Federal foi de 29,36%, em São Paulo, 26,76%, e no Rio de Janeiro, 25,32%.

Andréia Verdélio
Repórter da Agência Brasil
foto - EBC
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou hoje (24) que o índice de abstenção no primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi de 25,31%, em torno de 1,8 milhão, número menor do que o registrado em 2014.
O menor índice foi na Paraíba, com 20,67%, e o maior em Roraima, 34,9%.
“A cada ano vem diminuindo o número de abstenção. E celebramos o desempenho de Santa Catarina, com abstenção de 22,36%, abaixo da média. As chuvas não prejudicaram o Enem no estado”, disse.
A abstenção neste primeiro dia no Distrito Federal foi de 29,36%, em São Paulo, 26,76%, e no Rio de Janeiro, 25,32%.
O ministro destaca que cerca de 800 mil pessoas estão fazendo o Enem apenas para certificação de Ensino Médio e que elas têm a opção de comparecer apenas ao segundo dia de prova.
Mais de 7,7 milhões de pessoas se inscreveram para o exame. Mercadante disse que 6.911.938 confirmaram presença, acessando o cartão de confirmação. Não acessaram o cartão 834.498 mil participantes, um padrão semelhante a provas anteriores, segundo o ministro.
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) transmite ao vivo, a partir das 20h30, o programa Caiu no Enem, com comentários de professores e especialistas sobre as provas aplicadas no fim de semana.
O candidato pode acompanhar o programa pelo Portal EBC e pelas rádios MEC AM Rio de Janeiro, Nacional FM Brasília, Nacional da Amazônia e Nacional do Alto Solimões no sábado e no domingo, às 20h30. Na Rádio Nacional AM Brasília, o programa será transmitido apenas no domingo.
Os estudantes poderão participar e enviar perguntas aos professores usando a hashtag #EnemDia1. Também é possível enviar comentários diretamente nos perfis da EBC nas redes sociais, pelo Facebook ou pelo Twitter.
O Caiu no Enem será veiculado pela TV Brasil, à 0h do dia 25 e à 0h30 do dia 26.
Fonte - Agência Brasil  24/10/2015

Saúde Sem Fronteiras realiza 1,5 mil cirurgias na Chapada

Saúde

Mais de 100 profissionais, entre médicos oftalmologistas, anestesiologistas, enfermeiros e técnicos, são responsáveis pelo atendimento. Realizada no Hospital Padre Paulo Felber, a ação começou na última segunda-feira (19) e segue até este domingo (25).

Luana Marinho - Secom
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
O município de Miguel Calmon, no Piemonte da Chapada Diamantina, sedia a primeira etapa dos serviços oftalmológicos oferecidos pelo Programa Saúde Sem Fronteiras. Moradores de 19 cidades da região são beneficiados com a realização de cinco mil consultas e 1,5 mil cirurgias de catarata.
Na manhã deste sábado (24), o governador Rui Costa acompanhou o atendimento à população no município. “Aqui é o atendimento humanizado. É um atendimento que traz um serviço que há muito tempo era esperado por milhares de pessoas. A gente percebe a felicidade desses senhores e dessas senhoras por voltar a enxergar os netos e a fazer as atividades do dia a dia”.
Rui disse ainda que “o programa devolve a qualidade de vida que havia sido perdida por eles. É um serviço importantíssimo, que nós vamos continuar e intensificar, percorrendo todo o estado e garantindo o atendimento regional".
Mais de 100 profissionais, entre médicos oftalmologistas, anestesiologistas, enfermeiros e técnicos, são responsáveis pelo atendimento. Realizada no Hospital Padre Paulo Felber, a ação começou na última segunda-feira (19) e segue até este domingo (25).
Pessoas com mais de 60 anos e alunos do Topa (Todos pela Alfabetização) são o público-alvo da iniciativa. Com suspeita de catarata, a aposentada Maria Conceição Miranda, 64, buscou atendimento. “Eu sinto dor nas vistas. Não estou enxergando direito. Fico aflita porque quero ver as coisas e não consigo. De perto, eu ainda enxergo um pouco, mas não vejo quase nada de longe”.
Morador do município de Piritiba, o aposentado Anatalício Ferreira da Silva, 73, já possuía o diagnóstico para catarata e aproveitou a ação para realizar a cirurgia nos dois olhos. “No esquerdo, eu já não enxergava nada. Já era para ter operado há três anos. E aqui, eu cheguei e fui operado em menos de uma hora. É a força do mutirão, que funcionou". Após o procedimento, ele vai poder retomar os estudos. “Sou aprovado em Direito, mas [há] dois anos não posso fazer faculdade por causa dos meus olhos. Ano que vem volto a fazer".

Capacitação
As ações do programa em Miguel Calmon incluíram também a capacitação de 50 profissionais da região, entre médicos e enfermeiros, para a detecção do tracoma, uma doença silenciosa que afeta os olhos.
“Pela primeira vez na Bahia, estamos realizando o programa de detecção de uma doença chamada tracoma, que é a segunda maior causa de perda de visão na Bahia. Nós estamos capacitando os profissionais de atenção básica para poder diagnosticar o tracoma e tratar com uma medicação simples, que é o antibiótico”, explica o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas Boas.
Fonte - Secom Ba.  24/2015

Parcerias com África podem ajudar Brasil a amenizar efeitos da crise, diz Apex

Economia

“Essa relação sempre foi deficitária para o Brasil, por causa do alto volume de petróleo que compramos, produto que responde por 88% do total importado”, diz a gerente de Estratégia de Mercado da Apex, Ana Paula Repezza. Segundo ela, a expectativa é que esse déficit seja amenizado e torne-se superávit para o Brasil, com base em dois movimentos percebidos pela Apex: a queda do preço de petróleo e a tendência de aumento da demanda africana por alimentos processados e por máquinas e equipamentos.

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Com crescimento médio anual de
foto montagem - ilustração
5% e expectativa de melhorar ainda mais esse desempenho nos próximos anos, o continente africano tem sido visto como um grande parceiro em potencial do Brasil, pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Para o órgão, as perspectivas são favoráveis, mesmo com uma balança comercial ainda deficitária para o Brasil em relação aos principais países daquele continente. Em 2014, o superávit para o lado africano foi US$ 7,4 bilhões, com o Brasil exportando US$ 9,7 bilhões e importando US$17,1 bilhões.
“Essa relação sempre foi deficitária para o Brasil, por causa do alto volume de petróleo que compramos, produto que responde por 88% do total importado”, diz a gerente de Estratégia de Mercado da Apex, Ana Paula Repezza. Segundo ela, a expectativa é que esse déficit seja amenizado e torne-se superávit para o Brasil, com base em dois movimentos percebidos pela Apex: a queda do preço de petróleo e a tendência de aumento da demanda africana por alimentos processados e por máquinas e equipamentos.
“A África tem buscado reforçar sua política industrial para deixar de ser importadora de alimentos primários. Para isso, pretende adquirir máquinas e equipamentos agrícolas para processar produtos tanto para o mercado interno como para exportação. Como o tipo de cultura agrícola brasileira é muito similar à africana, nossas tecnologias de plantio e colheita são bastante aplicáveis por lá. A presença da Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] naquele continente tem tido relevância em abrir caminhos para parcerias tecnológicas e para aquisição de maquinário”, explica Ana Paula.
Segundo a Apex, entre 2002 e 2012, o intercâmbio comercial entre Brasil e África aumentou 410%. Entre 2004 e 2014, as exportações brasileiras para os países africanos cresceram 131%, com destaque para açúcar, carne bovina, carne de aves, cereais e veículos e peças automotores. Com a previsão de o Produto Interno Bruto (PIB) africano aumentar 6% por ano na próxima década, a Apex passou a considerar a África como “mercado prioritário”, dedicando àquele continente mais de 30% de seus projetos setoriais.
Dos 32 mercados destacados no Plano Nacional de Exportação (PNE), lançado em junho pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, seis ficam na África: Angola, Moçambique, África do Sul, Egito, Argélia e Nigéria. “Os três primeiros são os principais parceiros do Brasil naquele continente”, informa Ana Paula. “Por isso, vemos no PNE uma resposta à crise pela qual passa o Brasil. Como vão crescer a taxas superiores, eles terão influencia muito forte no desempenho das exportações brasileiras daqui para a frente”, argumentou.
Para a gerente da Apex, as ligações históricas reforçam a aproximação com o continente africano. “A percepção deles em relação ao nosso país é muito ampla e positiva. Isso se reflete em menor resistência ao produto brasileiro. O Brasil não é visto como um parceiro que busca exclusivamente ganhos para si, mas pelos laços históricos com o continente africano e pela presença política em fóruns, no sentido de ajudá-los em suas demandas. Tudo isso faz com que haja neles muito boa vontade em relação ao Brasil, a ponto de vermos o setor portuário brasileiro recebendo considerável investimento argelino”, diz.
A Apex tem feito pelo menos duas missões a cada ano no continente, na busca por novas oportunidades para as empresas brasileiras. Estudos feitos pela agência estimam que o consumo nos países africanos incluídos no PNE cresça a uma taxa superior a 5% nos próximos anos. “A gente monitora as tendências de mercado e identifica oportunidades. É o que chamamos de inteligência antecipativa. Foi assim que identificamos potencial para exportação de máquinas e de alimentos processados. O PNE também é visto como uma resposta ao esfriamento da economia brasileira e, para algumas empresas daqui, uma saída para a crise”.
Para aproximar empresas brasileiras e africanas, a Apex fará, de 29 a 31 de outubro, a Feira Internacional Afro-Étnica de Negócios e Cultura (Feafro). O evento, na Expo Center Norte em São Paulo, terá a participação de 70 empresas de 24 países africanos – consideradas possíveis compradores pela Apex – e de 130 empresas brasileiras dos setores de alimentos e bebidas, máquinas e equipamentos e casa e construção.
“Esses compradores em potencial são verificados e selecionados por meio de metodologias de ranqueamento. A expectativa é que, apenas com as rodadas de negócios durante a feira, sejam movimentados US$ 70 milhões”, diz o coordenador de Promoção de Negócios da Apex, Diogo Akitaya.
Fonte - Agência Brasil  24/10/2015

VLT de Maceió - Renan Filho debate com Aldo Rebelo cessão de área para passagem da obra

Transportes sobre trilhos

Dentre as pautas abordadas na audiência, a necessidade da construção de uma via - eixo binário - que atravessa o Quartel Geral do Exército, no bairro do Farol.A cessão de uma área do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz) em Alagoas foi debatida para iniciar obras do VLT, na Avenida Fernandes Lima.

Agência Alagoas
foto - ilustração
O governador Renan Filho durante passagem por Brasília, nesta quinta-feira (22), reuniu-se com o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, para discutir algumas medidas consideradas estratégicas para o desenvolvimento da capital de Alagoas. A cessão de uma área do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz) em Alagoas foi debatida para iniciar obras do VLT, na Avenida Fernandes Lima.
Dentre as pautas abordadas na audiência, a necessidade da construção de uma via - eixo binário - que atravessa o Quartel Geral do Exército, no bairro do Farol.
O planejamento do Governo de Alagoas é agilizar a implantação do Veículos Leve sobre Trilhos (VLT) no trecho de tráfego mais intenso de Maceió (Avenida Fernandes Lima), melhorando a mobilidade urbana da capital. Para isso, está prevista a criação de dois eixos viários paralelos à Avenida Fernandes Lima - Eixo Cepa e Eixo Quartel. A previsão da Secretaria de Estado do Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrand) é que a obra se inicie no Eixo Quartel.
De acordo com o projeto desenvolvido pela Setrand, será preciso construir uma via que corta, áreas federais, militares, pontos comerciais e residências. Sendo assim, uma série de negociações está em fase de conclusão, para estabelecer os valores de indenização e o processo licitatório possa ser iniciado.
Como contrapartida o governo estadual vai se responsabilizar pelo repasse dos valores para a construção de um novo paiol (local de armazenamento de armas e munição) do Quartel. O Exército é que vai construir o novo espaço para o armamento bélico do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz).
“Vamos indenizar os moradores da região, mas essa construção é muito importante. Além disso, precisamos construir um paiol maior e adequado para guardar armamentos também com a segurança que esse tipo de equipamento requer”, destacou Renan Filho.
Serão construídas duas vias paralelas, de mão única e sentido contrário, que servirão de escoamento e ligação do tráfego das partes alta e baixa da cidade. Conforme o projeto, o Eixo Quartel deverá ter seis quilômetros de extensão e alguns pequenos imóveis serão desapropriados neste percurso, a intenção é passar a via por dentro do 59º BIMtz e do Hospital do Açúcar.

Turismo
Para ampliar, ainda mais, o fluxo turístico na capital alagoana, o governador Renan Filho sugeriu ao ministro da Defesa que a área de Marinha, onde o antigo Departamento Estadual de Trânsito de Alagoas (Detran/AL) funcionava, fosse disponibilizada para construção de empreendimentos turísticos.
Região banhada pelo mar do Pontal da Barra e pela Lagoa Mundaú, o terreno pertencente à Marinha possui localização privilegiada. A proposta é viabilizar economicamente a região e atrair ainda mais visitantes para o Estado, fomentando a economia local. Um empreendimento hoteleiro pode aportar no local.
Fonte - ABIFER  23/10/2015

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

70% dos brasileiros terão acesso à banda larga em 2018

Banda Larga

Na Rússia, ministro das Comunicações ressaltou que internet rápida já alcança 94 milhões de pessoas no País.“O avanço da Banda Larga, que já alcança 94 milhões de brasileiros, foi impulsionada nos últimos anos, principalmente, pelos acessos móveis. 

Revista Amazônia

O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) tem como meta atingir 70% do Brasil até o final de 2018, destacou o ministro das Comunicações André Figueiredo. “O avanço da Banda Larga, que já alcança 94 milhões de brasileiros, foi impulsionada nos últimos anos, principalmente, pelos acessos móveis. Os smartphones se tornaram nossos inseparáveis computadores de bolso e têm se mostrado indispensáveis instrumentos de inclusão social por meio da tecnologia”, disse o ministro.
Os dados foram apresentados ontem quinta-feira (21) por André Figueiredo durante a primeira reunião dos ministros das Comunicações dos BRICS, bloco que agrupo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, em Moscou, na Rússia,Também de acordo com Figueiredo, o governo acredita “que a expansão do uso da internet, observada com a massificação dos dispositivos pessoais, se repetirá, em maior escala”.

Ministros das Comunicações dos BRICS
O evento para os ministros dos BRICS foi criado, em julho deste ano, na 7ª Cúpula dos BRICS, que foi realizada também na Rússia e contou com participação da presidenta Dilma Rousseff. Estruturado por iniciativa brasileira e russa, o evento estimula o debate de propostas para ampliar a articulação entre os países-membros nas áreas de tecnologia da informação, internet e infraestrutura para atrair investimentos e reduzir as desigualdades sociais.
“Queremos dialogar com nossos parceiros do BRICS sobre os temas estratégicos deste século, dentre os quais as comunicações se mostram cada vez mais relevantes. Sabemos que existe um desequilíbrio no mercado mundial de soluções de TICs e consideramos necessários esforços conjuntos no sentido de nos tornar mais independentes e competitivos em software, hardware e infraestrutura”, ressaltou Figueiredo.
O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é uma iniciativa do governo federal que tem o objetivo principal de massificar o acesso à internet em banda larga no País, principalmente nas regiões mais carentes da tecnologia.
Sobre o Marco Civil da Internet brasileira, o ministro do Brasil ratificou que a medida criou um arcabouço legal que estabelece princípios, garantias e direitos dos usuários, delimitando deveres e responsabilidades dos diferentes atores do ambiente online e definindo o papel a ser exercido pelo poder público em relação ao desenvolvimento da rede. “Ao se ancorar firmemente na defesa da liberdade de expressão e dos direitos fundamentais, o Marco Civil cria o arcabouço legal para assegurar que a Internet continue sendo um espaço de abertura, colaboração e inovação”, explicou.
Fonte - Revista Amazônia  23/10/2015

Iniciada requalificação de 55 vias no Comércio e Calçada

Desenvolvimento Urbano

Governo do Estado inicia requalificação de 55 vias no Comércio e Calçada.O governador Rui Costa assina a ordem de serviço para o início das obras do Lote 1, às 9h, na Associação Comercial da Bahia, no Comércio. Parte integrante do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador, o projeto intitulado Pelas Ruas do Centro Antigo contemplará, ao todo, 267 ruas da região, com investimento de R$ 124 milhões na melhoria da infraestrutura urbana. 

Da Redação
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Um total de 55 ruas começa a ser requalificado, a partir desta segunda-feira (26), nos bairros do Comércio e Calçada, pelo Governo do Estado. O governador Rui Costa assina a ordem de serviço para o início das obras do Lote 1, às 9h, na Associação Comercial da Bahia, no Comércio. Parte integrante do Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador, o projeto intitulado Pelas Ruas do Centro Antigo contemplará, ao todo, 267 ruas da região, com investimento de R$ 124 milhões na melhoria da infraestrutura urbana.
A execução está sob a responsabilidade da Diretoria do Centro Antigo de Salvador (Dircas), da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) Pavimentação. Essa será a terceira etapa de um total de cinco lotes previstos para o projeto. A obra foi iniciada pelo Lote 3, formado pelos bairros da Saúde, Barris e Tororó, em julho deste ano, seguido pelo Lote 2, em setembro, que abrange os bairros do Centro, Dois de Julho, Nazaré e Politeama.
Serão aplicados recursos de R$ 28,2 milhões no Lote 1 para a execução da requalificação de ruas, de calçadas com acessibilidade, ciclofaixas, sinalização viária, drenagem e serviços complementares, quando forem necessários, para a funcionalidade da via. Já no Lote 3, estão sendo investidos R$ 26,3 milhões e, no Lote 2, mais R$ 42,9 milhões.

Centro Histórico e Centro Antigo
O Centro Histórico de Salvador (CHS) é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1984, e reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio da Humanidade, em 1985. Com 0,8 km², a delimitação do Centro Histórico inicia próximo ao Mosteiro de São Bento e segue até o Forte Santo Antônio Além do Carmo.
Já o Centro Antigo de Salvador é uma área de 7 km², que inclui em sua extensão territorial onze bairros da capital baiana como Centro, Barris, Tororó, Nazaré, Saúde, Barbalho, Macaúbas, parte do espigão da Liberdade, Santo Antônio e Comércio, além do Centro Histórico.
As obras de requalificação, além de valorizar todo esse patrimônio histórico, acarretará em melhoria da acessibilidade. A expectativa é de beneficiar, diretamente, cerca de 77 mil pessoas que residem no Centro Antigo da capital, além de turistas e demais baianos que frequentam a região.
Com informações da Sedur Ba. 23/10/2015

Ligação Londrina a Maringá (PR) por trilhos poderá ser feita por etapas

Transportes sobre trilhos

Para viabilizar a construção da nova linha de transporte por trilhos, o governo do Paraná, por meio da Secretaria Estadual de Planejamento e Coordenação Geral, anunciou na segunda-feira (19) o chamamento para o "Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI)". 

Folha de Londrina
foto - ilustração
Discutido pelo governo do Paraná desde o ano 2000, o projeto do "Trem Pé Vermelho", que servirá ao transporte de passageiros entre as regiões de Maringá e Londrina, agora começa a dar passos no sentido de sua realização.
Para viabilizar a construção da nova linha de transporte por trilhos, o governo do Paraná, por meio da Secretaria Estadual de Planejamento e Coordenação Geral, anunciou na segunda-feira (19) o chamamento para o "Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI)". No documento, as empresas deverão definir se preferem assumir a concessão do empreendimento ou fazer a gestão por meio de parceria público-privada (PPP).

Desmembrado
O projeto foi desmembrado em três subprojetos, que precisam ser assumidos em conjunto. Um de 24 km que ligará Paiçandu a Sarandi; o outro com 36 km, entre Ibiporã e Cambé; e um terceiro, ligando os dois trechos, com 93 km. "Existem trechos mais viáveis de início do que outros e é possível implantá-los em etapas. Mas o que definirá isso serão os estudos", disse o assessor técnico Guatassara Boeira, da Secretaria Estadual de Planejamento.


Segundo Boeira, uma possibilidade é aproveitar linhas férreas pré-existentes para a adoção de Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs) em conjunto com Veículos Leves sobre Pneus (VLPs) nas áreas urbanas. “É algo comum em muitas regiões da Europa e dos Estados Unidos, ou mesmo do Brasil, como em Santos, Rio de Janeiro e Natal”, lembrou.
Para o diretor executivo da Agência Terra Roxa de Desenvolvimento, Alexandre Farina, a ferrovia “daria maior acesso a serviços, lazer, estudo e empregos na região, o que pode atrair empresas pelo maior acesso à mão de obra”, sugere. Ele lembra ainda que a agência busca também enquadrar o projeto no Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).

Edital
O edital de chamamento para a PMI está disponível no site www.casacivil.pr.org.br, no banner "Conselho Gestor de Concessões", no link "Resolução de Chamamento". Os interessados têm de encaminhar as manifestações para elaboração de estudo de viabilidade em até 30 dias a partir de ontem.
Fonte - Mobilize  23/10/2015

Redução de gás carbônico pode aumentar renda da população, diz estudo

Meio Ambiente

Algumas das ações seriam, por exemplo, a recuperação de uma parte da Mata Atlântica, o aumento dos hectares de florestas replantadas, a elevação da participação das fontes renováveis na geração de energia elétrica e o investimento em transporte público de massa para reduzir o uso do carro nas cidades.

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
Medidas para reduzir as emissões de gás carbônico (CO2) do Brasil até 2030 podem trazer um aumento de renda para as famílias brasileiras, revelam pesquisadores do Instituto Alberto Luiz Coimbra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).
Algumas das ações seriam, por exemplo, a recuperação de uma parte da Mata Atlântica, o aumento dos hectares de florestas replantadas, a elevação da participação das fontes renováveis na geração de energia elétrica e o investimento em transporte público de massa para reduzir o uso do carro nas cidades.
O trabalho foi apresentado pelo Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em setembro, e estima que, se o Brasil for mais ambicioso do que as metas atuais propõem, o país pode ter como resultados, além da redução de emissões, um crescimento maior do Produto Interno Bruto, uma diminuição do desemprego e, em alguns cenários, até o aumento da competitividade da indústria.
O coordenador do estudo, professor Emilio La Rovere, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, afirmou que o documento contradiz uma visão do senso comum de que é preciso sacrificar o desenvolvimento econômico para aumentar os esforços de preservação do meio ambiente. "Há possibilidades em que os índices podem crescer ao mesmo tempo em que se diminuem as emissões. O Brasil tem uma opção de desenvolvimento sustentável compatível com a redução da emissão de gases", disse.
O estudo projeta quatro cenários com base em fatores macroeconômicos como um crescimento médio da economia de 3,9% ao ano e barril do petróleo na casa dos 85 dólares. Apesar de este ano a previsão ser de retração e o preço do petróleo estar em torno de 50 dólares, La Rovere disse que o país tem potencial para retomar o crescimento e que o preço da commodity tem um histórico de grandes variações. Outra variável é que a população brasileira vai passar de 220 milhões de habitantes.
Segundo o estudo, em cenário parecido ao anunciado pela presidenta Dilma Rousseff na Organização das Nações Unidas, no mês passado, a renda média das famílias incluídas entre as 16% mais pobres do país seria de R$ 3.691, com a diminuição da emissão de gás carbônico. Em um cenário de esforço maior, haveria um aumento para R$ 3.844. No caso, haveria uma economia ainda mais voltada para o setor de serviços, segundo os pesquisadores, que preveem um mercado com preços maiores, porém desemprego menor.
Pelo menos 60% dos incluídos em uma faixa média de renda teriam seus rendimentos ampliados de R$ 8.772 para R$ 9.077, em 2030. Já os 24% que correspondem às famílias mais ricas teriam um salto de R$ 37.601 para R$ 39.010. Esses números levam em consideração um ambiente internacional em que o Brasil faria mais esforços para reduzir as emissões de CO2 do que os demais países.
Em um ambiente em que todos se dediquem à questão com o mesmo engajamento, o trabalho faz previsões do impacto que teria uma precificação das emissões de gás carbônico em 20 dólares a tonelada ou em 100 dólares a tonelada. Nesse cenário, o Brasil ganharia competitividade na indústria, pois possui uma matriz energética mais limpa que os concorrentes e sofreria menos com a taxação sobre as emissões. A renda das famílias mais pobres e das 60% de renda média crescem ainda mais quanto maior for a taxação.
O grupo com renda mais alta, no entanto, teria uma renda menor que a prevista no cenário com menos esforço pela redução das emissões, por ter uma cesta de consumo com mais produtos que geram mais emissões.
No cenário mais próximo às metas anunciadas pela presidenta Dilma no mês passado, o país reduziria suas emissões de CO2 para 1,3 bilhão de toneladas em 2030, cerca de 5% a menos do que emitia no ano de 1990, porém ainda acima dos 1,2 bilhão emitidos em 2010.
O cenário mais ambicioso reduz as emissões para 1 bilhão de toneladas de CO2, enquanto, em 2005, eram de 2 bilhões. Segundo os pesquisadores, o cenário mais ambicioso custaria investimentos de mais R$ 372 bilhões além dos já comprometidos desde na conferência de Copenhague, em 2009.
Fonte - Agência Brasil  23/10/2015

Nova fábrica de VLTs da Alstom no Brasil agora está equipada com uma via de testes

Transportes sobre trilhos

O trilho de testes – que tem aproximadamente 400 metros de comprimento – é abastecido por catenárias[1], permitindo que os VLTs Citadis rodem a velocidades de 40 km/h. Os elementos dos VLTs sendo testados são tração e freio, sistema ecopack (supercapacitores), ar condicionado e conforto acústico para garantir que o VLT seja seguro, confiável, eficiente e capaz de ser inserido suavemente no ambiente urbano. 

Alston

A mais nova fábrica de VLTs Citadis da Alstom, localizada em Taubaté, São Paulo, agora está equipada com uma via para conduzir testes dinâmicos nos VLTs antes da entrega ao cliente, quando são feitos os testes finais. Essa é a primeira fábrica de VLTs na América Latina a ser equipada com uma via de testes dinâmicos. Os primeiros VLTs testados são destinados à cidade do Rio de Janeiro, que encomendou 32 Citadis para a Alstom em 2013, os quais devem entrar em operação comercial a partir de 2016.
O trilho de testes – que tem aproximadamente 400 metros de comprimento – é abastecido por catenárias[1], permitindo que os VLTs Citadis rodem a velocidades de 40 km/h. Os elementos dos VLTs sendo testados são tração e freio, sistema ecopack (supercapacitores), ar condicionado e conforto acústico para garantir que o VLT seja seguro, confiável, eficiente e capaz de ser inserido suavemente no ambiente urbano. Os VLTs testados rodarão cerca de 10 quilômetros por um período de quatro dias. Seis funcionários da Alstom estão totalmente dedicados a essa tarefa.
“Com os testes agora sendo realizados onde os VLTs são produzidos, podemos garantir uma entrega mais rápida ao cliente, além de reduzir a fase de testes na linha do cliente,” afirma Michel Boccaccio, Vice-Presidente Sênior da Alstom Transporte na América Latina.
A Alstom investiu cerca de 50 milhões de Reais na unidade de Taubaté, que foi construída para atender melhor as necessidades de mobilidade brasileiras e, no futuro próximo, as da América Latina. O VLT é uma solução relevante para cidades de médio e grande porte que enfrentam aumentos populacionais, congestionamentos e poluição. Um VLT usa quatro vezes menos energia que um ônibus e 10 vezes menos energia que um carro[2], além de se interconectar facilmente com outros meios de transporte.

Sobre a Alstom Transporte
Promovendo a mobilidade sustentável, a Alstom Transporte desenvolve e comercializa a mais completa gama de sistemas, equipamentos e serviços do setor ferroviário. A Alstom Transporte administra sistemas inteiros de transporte, incluindo trens, sinalização, manutenção e modernização e infraestrutura, além de oferecer soluções integradas. A Alstom Transporte registrou vendas de €6,2 bilhões de euros e registrou €10 bilhões em pedidos no ano fiscal 2014/15. Está presente em mais de 60 países, e emprega cerca de 28.000 pessoas.
Fonte - Alston (Brasil) 22/10/2015

7,4 milhões de pessoas se deslocam entre municípios para estudar

Mobiidade

Para especialista da Perkons, com base no estudo, é possível planejar ações focadas no deslocamento entre as cidades.De acordo com informações da assessoria de imprensa do IBGE, além de possibilitar um maior conhecimento da realidade urbana brasileira, o estudo fornece subsídios adicionais para a elaboração de políticas públicas, assim como estimula a parceria entre os envolvidos.

Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito *

Uma publicação de 2015 do IBGE intitulada Arranjos Populacionais e Concentrações Urbanas do Brasil constatou que 7,4 milhões de pessoas em todo o país se deslocam entre municípios próximos para estudar ou trabalhar. As regiões Sudeste e Sul possuem o maior número de cidades integradas do país, que tem o fluxo de deslocamentos liderado por São Paulo, onde mais de um milhão de pessoas se deslocam diariamente para trabalho ou estudo. De acordo com informações da assessoria de imprensa do IBGE, além de possibilitar um maior conhecimento da realidade urbana brasileira, o estudo fornece subsídios adicionais para a elaboração de políticas públicas, assim como estimula a parceria entre os envolvidos.
O diretor e especialista em trânsito da Perkons, Luiz Gustavo Campos, acredita que com base no estudo é possível planejar ações regionais focadas no deslocamento entre as cidades. “Se o percentual é tão expressivo, é preciso entender quais são as necessidades para melhoria do trajeto, investir em ações de conscientização para que os carros sejam mais bem ocupados com carona solidária e dar condições para que essas pessoas possam utilizar o transporte coletivo. A pesquisa serve para os governos refletirem sobre a necessidade de planejamento regional, o que pode melhorar a mobilidade, implantando infraestrutura que permita conexões com maior agilidade”, sugere.
Para o urbanista Ricardo Corrêa, sócio fundador da TC Urbes, um exemplo positivo de como os descolamentos entre municípios podem gerar bons resultados está na Holanda, já que o país funciona, em grande parte do seu território, como uma cidade, com conexões que permitem integração e troca de serviços. “Isso ocorre em diversas regiões de países desenvolvidos e é uma maneira inteligente de concentrar conhecimento e distribuir renda através do território”, sugere.
Ainda de acordo com ele, iniciativas como a Política Nacional de Mobilidade Urbana poderiam incentivar a integração regional. “Os municípios não deveriam funcionar de maneira autônoma, mas sim integrados. A melhor ocupação do território é essencial para a distribuição de renda”, exemplifica.

Medidas tomadas pelas universidades
De acordo com o IBGE, São Paulo tem um deslocamento tão intenso que pode ser chamada de “cidade-região”, englobando 89 municípios e 11 arranjos populacionais – agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, devido aos movimentos pendulares para trabalho ou estudo – somando 27,4 milhões de habitantes. Por isso, algumas universidades priorizam ações que facilitem estes deslocamentos.
Na Universidade de São Paulo (USP). existe um bilhete chamado BUSP, que permite a integração via ônibus da São Paulo Transporte (SPTrans), entre a estação de metrô Butantã e a USP, sem custo para quem faz parte da comunidade universitária.
De acordo com a assistência técnica de Relações Institucionais e Comunicação da Prefeitura do Campus USP da capital,além do uso de transporte coletivo, que vem sendo priorizado através de programas governamentais ao longo dos últimos anos, deve ser dada maior atenção à carona solidária, dada a taxa de ocupação de veículos em regiões metropolitanas, que se encontra em média 1,4 por carro.
Também estão em projeto, pontos de empréstimo de bicicletas na estação do metrô Butantã e na estação Cidade Universitária da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, planejados para integrar o plano cicloviário da USP. E foi iniciada a implantação de ciclofaixas no campus, visando estimular o uso desse veículo.
Em Curitiba, a Universidade Federal do Paraná, também investe nas linhas intercampi como forma de incentivo para o uso racional dos carros e dos estacionamentos. De acordo com o gerente da Central de Transportes da UFPR (Centran), Apledinei Savoldi, durante o período letivo é mantido regularmente o Intercampi Litoral, que transporta professores, alunos e técnicos por 115 km (de Curitiba para a Matinhos),. “É feito um controle diário de passageiros por meio do preenchimento de uma lista e os pontos de parada são determinados por endereços oficiais, o que permite maior segurança. Nossa frota tem controle de manutenção preventiva, o que garante a confiabilidade dos veículos, e os motoristas passam por um rigoroso processo seletivo, além de constante capacitação”, afirma. O gerente completa que a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE) divulga no site da instituição os horários do Intercampi Litoral, como também orienta os alunos quanto ao uso do transporte.Além do Intercampi Litoral, a UFPR possui os Intercampi 1 e 2 que operam na capital.
*Mariana Simino/com informaçoes da Assessoria de Imprensa Perkons
Fonte - Portal do Trânsito  22/10/2015

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Metrô de Salvador terá ligação entre Estação Pirajá e bairro de Águas Claras

Transportes sobre trilhos

A informação foi confirmada pelo secretário da Casa Civil do Gov.da Ba. Bruno Dauster,em entrevista à uma rádio de Salvador."Em novembro vamos lançar o projeto do tramo 3 da linha que levará o metrô até Águas Claras. Foi uma decisão da administração do governador Rui Costa,que isso fosse feito imediatamente.

ANPTrilhos
ANPTrilhos
Pelo visto, a possível venda de parte da empresa CCR, que administra o Metrô de Salvador, não vai atrapalhar o andamento das obras do sistema metroviário da capital baiana. Prova disso é que o Governo já prevê o lançamento do projeto de uma linha que vai ligar a Estação Pirajá ao bairro de Águas Claras.
A informação foi confirmada pelo secretário estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, em entrevista à rádio Metrópole. "Em novembro vamos lançar o projeto do tramo 3 da linha que levará o metrô até o bairro de Águas Claras. Foi uma decisão da administração Rui Costa, que isso fosse feito imediatamente. Estamos ultimando com a Caixa a licitação do tramo Pirajá - Aguas Claras, que deve ser implantada em 30 meses", anunciou.
Ainda de acordo com Dauster, dentro do planejamento estadual para o Metrô, está também a inauguração da base no Aeroporto de Salvador. “Podemos comemorar em novembro o metrôcompleto da linha 1, pois teremos inaugurados a estação Pirajá, que vai da Lapa até Pirajá. Na linha 2, as obras estão aceleradas, até o começo de 2017 estaremos inaugurando a estação aeroporto”, completou.
Fonte - ANPTrilhos  22/10/2015

Aviação está mais acessível para famílias com renda entre dois e dez salários

Transporte aéreo

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (22) pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), mostram que o setor está mais inclusivo, na medida em que pessoas com menor faixa salarial passam a ter mais acesso à aviação.Foram ouvidos 150 mil passageiros em 2014

Evie Gonçalves - Agência CNT
foto - Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Quase a metade (45%) dos passageiros que viajaram de avião no ano passado tinham renda familiar entre dois e dez salários mínimos. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (22) pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), mostram que o setor está mais inclusivo, na medida em que pessoas com menor faixa salarial passam a ter mais acesso à aviação. De acordo com a pesquisa “O Brasil que voa – Perfil dos Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil”, desses passageiros, 6,1% têm renda de até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 1.576. Outros 17,2% ganham entre dois e cinco salários e 21,7% recebem entre cinco e dez.
Para o ministro-chefe da SAC, o incremento dessa parcela da população se deve às companhias aéreas. Para manter a concorrência entre si e ter a ocupação necessária das aeronaves, elas têm reduzido o valor das tarifas. Em quatro anos, as passagens caíram 48% no Brasil. “O transporte aéreo está democratizado. Nós conseguiremos ver um crescimento de, no mínimo, 7% ao ano na demanda de passageiros nos próximos 20 anos”, afirmou Eliseu Padilha. A expectativa é que, em 2034, 600 milhões de pessoas viagem de avião anualmente.
O ministro acredita, ainda, que a crise econômica vivida pelo país não será percebida pelo setor de aviação e é momento de oportunidade. O argumento é que os turistas internacionais devem migrar para o território nacional. Além disso, com a proximidade do período de férias, como as viagens internacionais estão mais dificultadas devido à alta do dólar, as nacionais passam a ser alternativa e incrementarão, portanto, o mercado interno.

Setor estima deficit histórico
Apesar do otimismo do governo, a previsão do mercado é ruim para ao momento. De acordo com a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), a aviação deve terminar o ano com deficit de caixa superior a R$ 7,3 bilhões. Se a previsão se confirmar, o resultado seria o pior da história do setor. “Esse cenário coloca em risco uma década de conquistas, pois saltamos de um patamar de 30 milhões para 100 milhões de passageiros. Se não enfrentarmos com maturidade, as pessoas vão voltar para o ônibus”, acredita o presidente Eduardo Sanovicz.

Outros dados
O levantamento da SAC também mostra que 75% dos passageiros domésticos compram passagens aéreas a menos de 30 dias da data do embarque. Além disso, mais da metade dos passageiros compra seus próprios bilhetes. No Nordeste, o maior motivo das viagens é o lazer, enquanto que no Norte é trabalho/estudo.
Em relação aos embarques internacionais, mais de 70% dos passageiros viajam por lazer, contra 35,8% a negócios ou estudos. Além disso, o percentual de passageiros que compram passagens para fora do país com até 30 dias de antecedência é menor quando comparado com os embarques nacionais: 45,5%.
A pesquisa mostra ainda que passageiros de voos domésticos têm origem ou destino para quase 3,6 mil municípios. De todas as rotas desejadas, Rio de Janeiro (RJ) – Vila Velha (ES) é a que os passageiros mais gostariam de ver implantada, seguida por Blumenau (SC) – São Paulo (SP) e Campo Grande (MT) – Rio de Janeiro (RJ).
No total, 150 mil passageiros foram ouvidos, em 2014, em 65 aeroportos responsáveis por 98% da movimentação aérea do país. Cada um dos entrevistados respondeu a 70 perguntas. Todos os dados podem ser conferidos no site: www.aviacao.gov.br/obrasilquevoa.
Fonte - Agência CNT de Notícias  22/10/2015

Secretário Nacional de Mobilidade defende parceria entre poder público e iniciativa privada para projetos de transporte

Mobilidade

Durante o encontro, foram discutidas as recentes ações dos gestores públicos frente aos desafios para a melhoria da mobilidade nas cidades e desenvolvimento dos projetos viários.“Hoje temos que ser criativos e parceiros devido à restrição no repasse de recursos orçamentários”, disse o secretário.

Ministério das Cidades
foto - ilustração
O secretário nacional da Mobilidade Urbana, Dario Rais Lopes, esteve em São Paulo nesta terça-feira (20), para um debate sobre “Projetos de Mobilidade e Sistemas de Transporte em Desenvolvimento”, promovido pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo (Sinicesp).
Lopes disse que o Ministério das Cidades propõe construir, em conjunto com governos estadual e municipal e a iniciativa privada, projetos que busquem, preferencialmente, recursos de financiamento, via Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS), e que tenham comprovada viabilidade técnica. “Hoje temos que ser criativos e parceiros devido à restrição no repasse de recursos orçamentários”, disse o secretário.
Durante o encontro, foram discutidas as recentes ações dos gestores públicos frente aos desafios para a melhoria da mobilidade nas cidades e desenvolvimento dos projetos viários. Além disso, participantes debateram projetos e obras de mobilidade e sistemas de transporte em desenvolvimento nas grandes cidades paulistas, que precisam inovar para atender as necessidades de rapidez no deslocamento dos usuários para reduzir e/ou eliminar os congestionamentos existentes.
Os debates contarão com a presença dos prefeitos de Ribeirão Preto, Dárcy Vera; de Marília, Vinícius Camarinha; de São José do Rio Preto, Valdomiro Lopes da Silva Júnior; de São José dos Campos, Carlos José de Almeida; de Campinas, Jonas Donizette; e de Santos, Paulo Alexandre Barbosa; e o secretário de Desenvolvimento Urbano de Santos, Nelson Gonçalves de Lima Júnior.
Desde 2003, o governo federal investe, por meio do Ministério das Cidades, R$ 27,8 bilhões na área de mobilidade urbana somente no Estado de São Paulo. Em todo o país, o investimento total é de R$ 159,9 bilhões.
Fonte - ABIFER   22/10/2015

Primeira ponte estaiada do Metrô do Rio de Janeiro deverá ser concluída em dezembro

Transportes sobre trilhos

A ponte estaiada entra agora na última fase de obra bruta: a concretagem dos últimos 66 metros do tabuleiro sobre o canal da Barra da Tijuca. Com 320 metros de extensão entre os túneis do Morro do Focinho do Cavalo e a Estação Jardim Oceânico, a ponte terá 13,9 metros de largura e duas vias, uma para as composições que seguirão no sentido Barra da Tijuca, na zona Oeste, e outra em direção à Ipanema, na zona Sul carioca.

ANPTrilhos
ANPTrilhos/infraestruturaurbana
O Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB) deve concluir ainda nesta semana a concretagem dos últimos dois metros dos pilares da ponte estaiada da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, entre a Barra da Tijuca e Ipanema. As estruturas têm 72 metros de altura e receberão 26 conjuntos de cabos de aço, dos quais 13 já estão instalados.
A metodologia construtiva dos pilares utilizou um sistema de pistões hidráulicos que elevava toda a estrutura de apoio conforme a necessidade da obra. Segundo a empresa construtora, esta é a primeira vez na América Latina em que pilares inclinados de uma ponte estaiada são executados desta maneira.
A ponte estaiada entra agora na última fase de obra bruta: a concretagem dos últimos 66 metros do tabuleiro sobre o canal da Barra da Tijuca. Com 320 metros de extensão entre os túneis do Morro do Focinho do Cavalo e a Estação Jardim Oceânico, a ponte terá 13,9 metros de largura e duas vias, uma para as composições que seguirão no sentido Barra da Tijuca, na zona Oeste, e outra em direção à Ipanema, na zona Sul carioca.
Com a conclusão das obras civis, inicia-se a fase de acabamentos, instalação de cabos elétricos, posicionamento de trilhos e concretagem da via permanente, por onde os trens vão passar. As rampas de acesso, que já estão finalizadas e conectadas à Estação Jardim Oceânico, começam a ganhar trilhos em novembro. Toda a ponte, assim como os pilares, está recebendo um tratamento especial antipichação.
"Chegamos à parte final de conclusão do pilar que sustenta a ponte estaiada. Ela estará finalizada essa semana e isso garante o cumprimento do nosso cronograma: concluir a ponte até a primeira quinzena de dezembro. O que significa do Jardim Oceânico até o Alto Leblon com a linha inteiramente completa. Hoje a gente reitera e ratifica que as obras estão vigorosamente dentro do prazo, com todos os grandes marcos sendo alcançados, e isso nos dá a segurança de reafirmar à população do Rio de Janeiro o nosso compromisso de colocar os trens circulando em teste a partir do dia 1º de junho do ano que vem", disse o secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osorio, na última terça-feira (20) durante visita técnica que também contou com a presença do governador Luiz Fernando Pezão e do secretário executivo de Governo da Prefeitura do Rio, Pedro Paulo.
A linha 4 do Metrô, cuja construção é orçada em R$ 8,7 bilhões, terá 16 km de extensão e seis estações: Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico.
Fonte - ANPTrilhos  21/10/2015

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Sedur é homenageada em Brasília em evento da ANPTrilhos por obras no Metrô de Salvador

Transportes sobre trilhos

O secretário da Sedur Ba Carlos Martins, esteve em Brasília na noite desta terça-feira (20), para participar de um jantar em comemoração aos cinco anos da ANPTrilhos.O evento também marcou as homenagens da ANPTrilhos às entidades que trabalham em prol da mobilidade urbana no Brasil.

Da Redação
foto montagem - ilustração
O secretário estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Carlos Martins, esteve em Brasília, na noite desta terça-feira (20), para participar de um jantar em comemoração aos cinco anos da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos). O evento também marcou as homenagens da ANPTrilhos às entidades que trabalham em prol da mobilidade urbana no Brasil.
Com obras que estão mudando a configuração urbana de Salvador, a Sedur despontou entre os cinco sistemas sobre trilhos que mais avançaram ao longo de 2014 e 2015 no país. “Salvador, hoje, conta com uma população de 2,7 milhões de habitantes. Por mês, são cerca de 28 milhões de usuários do transporte urbano que dependiam, basicamente, de ônibus. Com os novos investimentos em mobilidade, a partir do metrô e, posteriormente, do Veículo Leve Sobre Trilhos, a população ganha mais conforto, qualidade e, especialmente, acessibilidade, já que a cidade estará, literalmente, conectada e interligada por trilhos”, destacou Carlos Martins.
O metrô segue com obras em ritmo avançado. A Linha 1, ligando a Lapa a Pirajá, será concluída e inaugurada mês que vem, completando 12 km e oito estações - com previsão de extensão até Águas Claras/Cajazeiras. Já a Linha 2, ligando a região do Iguatemi até o Aeroporto - e com previsão de expansão até Lauro de Freitas -, tem previsão de entrega das estações Detran e Acesso Norte já no primeiro semestre do ano que vem. Ao todo, serão doze estações, com estimativa de conclusão em 2017, completando 41 km.
O sistema metroviário ainda será interligado ao VLT, que vai substituir o atual Trem do Subúrbio. Serão 18,5 quilômetros de extensão e 21 estações, ligando o Comércio a São Luis (Paripe), com previsão de beneficiar mais de 1,5 milhão de moradores do Subúrbio Ferroviário.
“O transporte sobre trilhos representa um segmento importante e cada vez mais necessário para a melhoria do transporte coletivo de massa nas grandes cidades. E, no caso da Bahia, isso tem sido prioridade e faz parte do Programa de Mobilidade do Governo do Estado”, pontuou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CTB), Eduardo Copello.
A ANPTrilhos congrega todos os operadores do sistema de trilhos e os principais fornecedores do setor metroviário em todo país. A cerimônia reuniu o presidente da entidade, Joubert Flores; o ministro das Cidades, Gilberto Kassab; o secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Dario Rais; o presidente da CCR Metrô Bahia, Luis Valença; e lideranças do setor.
Com informações da Sedur Ba.  21/2015

Após quase 50 anos Bondinho de Santa Teresa retorna à Lapa

Transportes sobre trilhos

"A volta dos bondes à Lapa é um marco histórico para o serviço de bondes de Santa Teresa. Após 49 anos de paralisação, teremos novamente a ligação por bondes de dois centros culturais, gastronômicos e históricos da cidade", disse o secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio.

O Dia
Bondinho entra em fase de testes na Rua Francisco Muratori
 no trecho que liga Santa Teresa à Lapa foto - Divulgação
Rio - Desde 1966, o bondinho de Santa Teresa não cruzava a Rua Francisco Muratori em direção a Lapa. Nesta quarta-feira, quase 50 anos depois, o bonde voltou ao trecho, iniciando uma fase de testes que deve durar 30 dias.
De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes (Setrans), os testes serão realizados sempre no período da manhã e sem passageiros. Durante este período, quem passa no trecho deve ficar atento à sinalização e proibições de estacionamento.
"A volta dos bondes à Lapa é um marco histórico para o serviço de bondes de Santa Teresa. Após 49 anos de paralisação, teremos novamente a ligação por bondes de dois centros culturais, gastronômicos e históricos da cidade", disse o secretário de Transportes, Carlos Roberto Osorio.
Para orientar moradores e visitantes da região, foram instaladas novas placas de sinalização e de proibição de estacionamento ao longo da Rua Francisco Muratori, que teve seu limite de velocidade reduzido para 30 km/h. Agentes da CET-Rio apoiam na organização e orientação do trânsito enquanto funcionários da Setrans fazem a orientação através da distribuição de panfletos informativos.

foto - Divulgação
Bonde de Santa Teresa vai voltar a descer a Rua Francisco Muratori em direção à Lapa

Novo trecho será entregue em em novembro
Segundo a Secretaria Estadual de Transportes, a próxima ligação a ser entregue será entre os largos do Curvelo e do Guimarães, onde a instalação da via permanente está concluída e a rede aérea em fase final de implantação, com previsão de início de operação no próximo mês. Depois, a obra do bonde avançará mais dois trechos: Praça Odilo, por meio da instalação de via permanente e para o acesso à oficina, na Rua Carlos Brandt.
Fonte - O Dia  21/10/2015

Governo estuda a federalização do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos

O assunto estaria sendo debatido no Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab e técnicos do governo do Estado.O governo federal sinalizou a vontade de retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do MundoA ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas 

Marcos Lemos - DC
André Romeu/DC
 
Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques.
O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos.
A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá.
A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades.
Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT.
Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff.
Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece.
O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos.
O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande.
Fonte - Diário de Cuiabá  21/10/2015

Novo trem de turismo começa a operar em SP com maior locomotiva a vapor do país

Turismo Ferroviário

A inauguração foi realizada no dia 16 de outubro.A “Velha Senhora”, como é conhecida, pertencia à Estrada de Ferro Central do Brasil e era utilizada no trajeto de São Paulo ao Rio de Janeiro. Fabricada em 1927, nos Estados Unidos, a Maria-Fumaça 353 conta com três carros de passageiros da década de 30, que transportam, ao todo, 142 passageiros. 

Natália Pianegonda
Agência CNT
foto - divulgação
Mais um trem turístico está em operação no Brasil. É o Trem de Guararema, que circula em um trecho de 6,8 quilômetros entre as estações Central e Luís Carlos, com a Maria-Fumaça 353, a maior locomotiva a vapor em operação no país. A inauguração foi realizada no dia 16 de outubro.
A “Velha Senhora”, como é conhecida, pertencia à Estrada de Ferro Central do Brasil e era utilizada no trajeto de São Paulo ao Rio de Janeiro. Fabricada em 1927, nos Estados Unidos, a Maria-Fumaça 353 conta com três carros de passageiros da década de 30, que transportam, ao todo, 142 passageiros.
O projeto, voltado à preservação da memória ferroviária e resgate histórico e cultural, envolveu a prefeitura de Guararema, órgãos públicos federais, iniciativa privada e a ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). As ações contemplaram o restauro da locomotiva 353, a revitalização das estações ferroviárias (que voltaram a ter as características originais), a reconstrução da via férrea no trecho do passeio e a autorização da realização do passeio pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).
Conforme a prefeitura de Guararema, a ideia é que a iniciativa funcione, também, como projeto-piloto para outros municípios que tenham viabilidade técnica para implantação do passeio.
Os passeios ocorrem aos finais de semana e feriados. O Trem de Guararema tem dois horários: uma partida é às 10h, com retorna às 12h30min; outra, às 15h, com retormo às 17h30min.
Reservas podem ser realizadas pelo email guararema@abpf.com.br. É preciso informar nome completo do responsável pela reserva, telefone para contato, dia e horário do passeio e quantidade de pessoas.
O custo é de R$ 50, até o dia 31 de dezembro de 2015. O valor arrecadado é utilizado para manutenção da linha e novos projetos de preservação ferroviária. Crianças de até cinco anos não pagam, desde que viajem no colo do adulto.
Fonte - Agência CNT de Notícias  21/10/2015

Após 15 anos Baleia Jubarte é reavistada por pesquisadores

Meio Ambiente 

O animal foi avistado pela primeira vez no ano de 2000 e chamou a atenção dos pesquisadores devido às escoriações que apresentava na cauda.As marcas no animal apontam que ele provavelmente foi atacado por uma orca, um dos principais predadores da jubarte. 

Por Acorda Cidade TB
foto - Divulgação/ Instituto Baleia Jubarte
Uma baleia jubarte foi reavistada durante o cruzeiro de pesquisa do Projeto Baleia Jubarte na região do Banco dos Abrolhos (BA), no último dia 3 de outubro.
O animal foi avistado pela primeira vez no ano de 2000 e chamou a atenção dos pesquisadores devido às escoriações que apresentava na cauda. As marcas no animal apontam que ele provavelmente foi atacado por uma orca, um dos principais predadores da jubarte.
Nas duas ocasiões em que a jubarte foi avistada, ela estava acompanhada de outras duas baleias. Segundo os pesquisadores, tanto no primeiro quanto no segundo encontro com o animal, ele estava integrando um grupo competitivo, que são grupos formados por uma fêmea e dois ou mais machos envolvidos em uma disputa por preferência no acasalamento.
De acordo com dados do Projeto Baleia Jubarte, o percentual de avistagem destes animais é de 14%. Esse número já foi de 18%, mas vem diminuindo devido ao aumento na população de baleias, fato comprovado nos censos realizados pelo Projeto.
Várias baleias do catálogo do Projeto Baleia Jubarte são “velhas conhecidas”, ou seja, vêm sendo reavistadas ao longo de vários anos, o que permite construir a história de vida destes animais, como o intervalo reprodutivo das fêmeas e até mesmo o sucesso de um resgate - um macho que encalhou em Ubatuba há anos atrás e foi reavistado em Abrolhos oito anos depois, em um grupo competitivo.
Fonte - Tribuna da Bahia  21/10/2015

Indígenas brasileiros e estrangeiros já estão em Palmas para os Jogos Mundiais

Jogos Mundiais Indígenasnotícias

Índios Karajá Xambioá se reúnem em área próxima da Aldeia Okara, onde as etnias brasileiras estão hospedadas em Palmas para os Jogos Mundiais Indígenas.Até a abertura oficial, marcada para sexta-feira (23), atividades exclusivas aos indígenas são realizadas.No Festival Internacional da Cultura Indígena, eles apresentam danças e costumes.

Marcelo Brandão
Enviado especial da Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Milhares de indígenas do Brasil e do exterior já estão em Palmas, capital do estado do Tocantins, para a disputa dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (Jmpi). Os organizadores dão informações divergentes sobre o calendário do evento, como no caso do futebol, que tem início previsto para hoje (21), segundo o Ministério do Esporte, mas só deve começar amanhã (22), conforme o dirigente do Comitê Intertribal (ITC), Carlos Terena.
Os jogos de futebol serão disputados no Estádio Nilton Santos e Terena disse que só vão começar amanhã devido a problemas de logística. "Mas teremos outras atividades e faremos alguns ajustes técnicos. Tentaremos fazer uma oficina de cada modalidade para que as etnias possam aprender atividades não inerentes a eles”.
Até a abertura oficial, marcada para sexta-feira (23), atividades exclusivas aos indígenas são realizadas. Nos congressos técnicos, eles discutem formas de disputa, regras e modalidades a serem apresentadas, como demonstração e competição. No Festival Internacional da Cultura Indígena, eles apresentam danças e costumes.
Nenhuma dessas atividades, no entanto, é aberta à imprensa. Segundo os organizadores, muitos indígenas não se sentem à vontade na presença do “homem branco”, como é o caso dos jornalistas. O cacique Davi Kaiapó também ressaltou a necessidade de privacidade em certas atividades, sobretudo na Aldeia Okara, onde as etnias brasileiras estão instaladas.
“Existem certas regras em nossas comunidades que não podemos revelar. Nós, indígenas, praticamos um ritual muito forte. Praticamos há muito tempo e queremos ficar em privacidade”, disse o cacique. Ele falou sobre a importância de conhecer outras culturas e trocar conhecimentos com outros indígenas brasileiros e estrangeiros, a quem chamam de “parentes”. “Muitos já foram inimigos, mas hoje são amigos. E conhecer outros parentes de fora também [é importante]. Não é apenas o jogo: é mostrar a cultura e as tradições”.
Enquanto os envolvidos na organização do evento definem o dia e a hora das disputas, mais indígenas chegam a Palmas. Em frente à vila onde os jogos, feiras e outras atividades serão feitos, várias culturas se misturam. Enquanto pataxós e kamayurás dançavam e cantavam suas tradições, tribos neozelandesas e filipinas assistiam e conversavam. O clima de interação e troca cultural deve se intensificar ao longo do evento.
Para garantir isso, a vila conta com espaços específicos para apresentações espontâneas. Dentro da vila, as obras estão em fase de acabamento. A Arena Verde, onde ocorrerá a maioria dos jogos, é ampla e cercada de arquibancadas com capacidade para até 10 mil pessoas. Apesar de elogiar a decoração da vila dos jogos, Marcos Terena disse que a ideia dos indígenas era fazer algo mais alusivo à celebração e menos à competitividade.
“A construção da arena é um padrão não indígena. A gente quer fugir desse formato de "rodeio”, de campeonato de índios. Como são os primeiros jogos mundiais, todos esses ingredientes que a gente não conhecia fugiram do nosso controle. A ideia inicial era fazer uma coisa mais aberta, mas tem a questão de segurança, bombeiros. Todas essas situações fizeram com que houvesse um desenho essencialmente urbano”.
Fonte - Agência Brasil  21/10/2015

Trecho da BR-324 será interditado para obras neste sábado

Trânsito

O bloqueio será até as 5h do domingo, 25. A interdição também volta a acontecer na segunda, 26, e terça, 27, no mesmo horário.Segundo a Viabahia,o bloqueio será necessário para o içamento de vigas do novo viaduto em construção na região da Estação Pirajá pela Conder.

A Tarde
Eduardo Martins/Ag. A TARDE
O trecho da BR-324 entre os quilômetros 620 (região da Brasilgás) e o 621,5 (entrada da Estação Pirajá) será totalmente interditado, nos dois sentidos, a partir das 22h do próximo sábado, 24. O bloqueio será até as 5h do domingo, 25. A interdição também volta a acontecer na segunda, 26, e terça, 27, no mesmo horário.
Segundo a Concessionária Viabahia, o bloqueio se faz necessário para o içamento de vigas do novo viaduto que está sendo construído na região da Estação Pirajá pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).

foto -  Divulgação/Viabahia
Rotas de inspeção da Viabahia estarão monitorando a operação

Desvio Salvador/Feira
O condutor deve seguir pela rua da estação Nova Esperança (passando pela Estação Pirajá), rua da Indonésia, avenida Cardeal Avelar Brandão Vilela e Estrada Velha de Ipitanga (saída do posto Brasilgás). O tempo estimado para percorrer esse trecho é de nove minutos, admitindo uma velocidade média de 17 km/h.

Desvio Feira/ Salvador
O motorista deve trafegar pela rua da Bolívia e Estrada Campinas - Pirajá. O tempo médio para percorrer esse trecho é de 11 minutos, considerando uma velocidade média de 17 km/h.
A Conder instalará placas de advertência e já reforçou a sinalização na estrada. Além da Viabahia, a operação será acompanhada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador) e Polícia Militar da Bahia (PM-BA).
Fonte - A Tarde  21/10/2015

Transporte urbano no Rio,gera encomendas

Transportes sobre trilhos

De olho na demanda por Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), a Alstom investiu cerca de R$ 50 milhões na construção de uma unidade, inaugurada em março, em Taubaté (SP), focada na fabricação desses trens urbanos. Os primeiros VLTs a serem produzidos são parte dos 32 trens encomendados para a cidade do Rio de Janeiro, para o consórcio do VLT Carioca, um pedido de € 230 milhões.

Valor Econômico - RF

Pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada há duas semanas, mostra que 31% dos cerca de dois mil entrevistados perdem mais de uma hora para se deslocar entre suas residências, o trabalho e o local em que estudam. O resultado é maior do que os 26% apurados pela sondagem em 2011. Pelos evidentes problemas do trânsito nas grandes cidades, o transporte de passageiros atrai a atenção de empresas francesas no Brasil, como Alstom, Systra, Keolis e Egis.
A movimentação tem gerado negócios, como a aquisição de consultorias brasileiras que atuam na área ou investimentos em construção de novas fábricas para atender à demanda.
De olho na demanda por Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), a Alstom investiu cerca de R$ 50 milhões na construção de uma unidade, inaugurada em março, em Taubaté (SP), focada na fabricação desses trens urbanos. A nova fábrica possui cerca de 16 mil m2 e é capaz de produzir de sete a oito trens por mês. Os primeiros VLTs a serem produzidos são parte dos 32 trens encomendados para a cidade do Rio de Janeiro, para o consórcio do VLT Carioca, um pedido de € 230 milhões.
O contrato é parte do projeto Porto Maravilha, liderado pelo município, para modernizar a zona portuária do Rio. O primeiro dos cinco trens a serem fabricados na França chegou à capital fluminense em julho. Os outros 27 VLTs serão produzidos em Taubaté, São Paulo. Atualmente, cidades como Santos, Rio de Janeiro, Goiânia estão com projetos de VLT em andamento, mas outros municípios estão estudando adotar essa alternativa também, como Salvador.
"A Alstom investiu em uma nova linha de produção para acompanhar novos projetos de VLTs, não só para o Brasil, mas também para toda a América Latina", afirma Michel Boccaccio, vice-presidente sênior da Alstom Transport na AL.
Já a unidade de produção de metrôs do Brasil tem transferido tecnologia para outras filiais da Alstom no mundo. O primeiro carro produzido pela empresa na Índia entrou em operação em junho. O contrato teve participação da fábrica da Lapa, zona oeste de São Paulo, que produziu as primeiras composições usadas na linha indiana.
Em agosto, a Systra, braço de consultoria para a área de mobilidade urbana criada pela RATP, gigante que controla o metrô de Paris, e a SNCP, que gerencia a rede ferroviária francesa, anunciou a aquisição da Tectran, consultoria especializada em transportes públicos, logística e pesquisa de tráfego. Com sede em Belo Horizonte, a Tectran emprega 80 pessoas e trabalha, desde 2013, em projetos de mobilidade para o metrô de BH em parceria com a francesa. "A aquisição reforça a presença em um mercado com grandes demandas de infraestrutura", disse o CEO da empresa, Pierre Verzar. O valor da transação não foi divulgado.
Outro grupo atuante é a Egis, que participa do consórcio que administra o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), concedido em 2012. No fim do ano passado, a Egis comprou o controle da Lenc Engenharia, uma das líderes do mercado brasileiro de estudos e projetos de engenharia e arquitetura voltados para a infraestrutura de transportes.
A Keolis, uma das maiores empresas de mobilidade urbana do mundo e que gerencia a rede ferroviária da França, também está de olho em sua expansão para mercados emergentes. A empresa foi uma das participantes, em 2013, de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) do projeto de metrô de Curitiba. O processo de licitação foi paralisado ano passado pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná. A expectativa do governo é lançar o edital este ano.
Fonte - Revista Ferroviária  21/10/2015