PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 15 de agosto de 2015

A Mobilidade vai além do BRT

Mobilidade

A discussão do tema Mobilidade,não pode e não deve ter como foco principal o sistema de BRT como se fosse ele o grande "remédio",ou a solução milagrosa como desejam muitos,para resolver todos os graves e atuais problemas da mobilidade nas grandes e médias cidades brasileiras.O BRT não é a solução ideal para tudo e para todos.

A.Luis
Salvador Sobre trilhos
foto - ilustração
Muitos equívocos são cometidos por administradores públicos quando tratam de Mobilidade nas suas escolhas e preferências,na maioria das vezes de maneira unilateral,sem uma consulta previa a população que utiliza o transporte público com projetos alinhavados e pouco duráveis,que só contribuem para o agravamento do caos urbano e a postergação de soluções eficazes e duradouras.
Saibam pois que,não por menos,uma boa parte dos projetos de corredores de BRT no Brasil apresentam sérios problemas operacionais quando concluídos,por falha de projetos e sub-dimensionamento da demanda existente saturando logo em poucos anos de operação, um bom exemplo é o Transoeste do Rio.Outros tornan-se problemas intermináveis com obras que se arrastam quando não param,como no caso da cidade de Recife,onde a conclusão de corredores programados para a copa a muito perdeu o Bus na estação.Não que neste caso da demora na conclusão das obras, seja apenas uma exclusividade sua,mais sim pelo fato de sempre ser apresentado como o mais rápido e o mais barato de se construir,essa é a questão.
Com essa máxima,sempre que um projeto é oferecido aos administradores públicos,de que o BRT  é mais barato e mais rápido de se construir,torna-se um grande atrativo para aqueles que imaginam a construção e a sua inauguração ainda dentro do seu próprio mandato,sem deixar como sobremesa a gloria e os aplausos para o seu sucessor.Mais até onde vai esse "baratismo"?!.....Não que o BRT seja em si uma mera inutilidade,não é,mais torna-se uma quando colocado indevidamente e de forma inadequada no local errado,onde não lhe cabe,utilizado como uma solução paliativa ou imediatista com uma visão curta e simplista em vez da visão mais ampla para o futuro.De um sistema de transporte que pode dar certo e ser útil,quando devidamente projetado para atender uma demanda que se enquadre dentro das suas características e limitações,pode transforma-se em um grande problema quando apenas cumpre a função de trampolim político com prejuízos para a mobilidade e a população,e dessa maneira muitos dos quais o defendem,tornam-se assim os seus potenciais adversários.
Em muitos casos na tentativa de amenizar os problemas existentes e de saturação da demanda do sistema,os operadores optam por remendarem com soluções pouco criativas e menos eficazes,ainda que fossem possíveis,recorrem a estratégias equivocadas como o aumento da frota e a inserção de biarticulados dentro de um espaço que continua "limitado".
foto - ilustração/Transmilenio 
O "remédio",ou o erro,é o mesmo utilizado no Transmilénio de Bogotá com a inserção de mais articulados e biarticulados nos corredores,criando congestionamentos nas calhas principalmente nos horários de pico.O BRT de Bogotá,Transmilénio, opera hoje com uma velocidade média bastante reduzida,muito aquém da ideal para que o sistema funcione satisfatoriamente,e por isso é chamado pela população local de Transmilento.
A discussão do tema Mobilidade,não pode e não deve ter como foco principal o sistema de BRT como se fosse ele o grande "remédio",ou a solução milagrosa como desejam muitos,para resolver todos os graves e atuais problemas da mobilidade nas grandes e médias cidades brasileiras.O BRT não é a solução ideal para tudo e para todos.A Mobilidade vai além do BRT e deve ser vista como uma "piramide" com uma hierarquia pontuada pela capacidade de atendimento de demanda bem definida de cada modal:Trens,Metrôs,VLTs,Hidroviários(quando possível a sua utilização),Ônibus,Micro-ônibus,vãs,carros motos bicicletas e viagens a pé,todos são importantes,"todos sem exceção",porem cada um dentro da sua função e dos seus limites.Por isso é preciso ampliar as perspectivas para a Mobilidade,para além dos corredores de BRT,sem "modismos e mitos" e sem alimentar a ilusão que o mesmo sera sempre o principal esteio para a solução mais rápida da Mobilidade,pois isso é totalmente irreal,a paixão não pode superar a racionalidade,isso cabe apenas as torcidas de clubes de futebol.
foto - ilustração
É preciso discutir a Mobilidade num contexto mais amplo e democrático,com visão Metropolitana e com base no conceito de "cidades para pessoas",questões de políticas públicas,do uso solo,do planejamento urbano,do uso racional do transporte individual,da racionalização de demandas cruzadas,dos limites demográficos de bairros e regiões das cidades,das calçadas para os pedestres e a da utilização das bicicletas na complementação dos deslocamentos e até como meio de transporte de circulação interna nos bairros.
A mobilidade exige sustentabilidade,através da elaboração de politicas que visem estimular a redução de emissões de agentes poluentes com programas para desenvolvimento e utilização de novas tecnologias com o uso energias limpas e renováveis.
foto - ilustração/Secom
O transporte de massa sobre trilhos tem uma função importante e fundamental,é a espinha dorsal da Mobilidade,funcionando integrado a outros modais com tarifação única por tempo de permanência,criando assim uma rede integrada ofertando opções variadas de roteiros de deslocamentos para a população.Ao BRT cabe o papel de complementar onde ele se encaixe dentro dos seus limites de atendimento de demanda articulado com outros modais.Se esse debate não for forte e ampliado além da esfera administrativa,com participação da sociedade civil,entidades,movimentos populares e sociais,com uma visão para médio e longo prazo,e o futuro das cidades,para que iniciativas positivas de projetos de Mobilidade possam tomar forma,e consequentemente os seus resultados começarem a aparecer a medida que sejam logo implantados.Os atuais problemas persistiram com forte tendência a um maior agravamento se continuarem sendo empurrados pelas soluções "políticas","econômicas",paliativas e imediatistas e tudo se tornara absolutamente improdutivo.
A Mobilidade é tão simples quanto complicada,dependendo da visão que se tenham para ela.
Pregopontocom 15/08/2015

Projeto de VLT até a UFRN terá termo de cooperação técnica

Transportes sobre trilhos

A assessoria de comunicação da CBTU informou que serão discutidas tanto soluções estruturais para o projeto quanto em relação ao financiamento.

G1
foto - iustração/CBTU
O projeto de levar o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) até o campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) voltou à pauta nesta sexta-feira (14) em reunião entre Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), UFRN e Prefeitura de Natal.
Os três envolvidos pretendem assinar um termo de cooperação técnica na semana que vem para aprofundar a proposta da ligação ferroviária até a universidade federal.
A assessoria de comunicação da CBTU informou que serão discutidas tanto soluções estruturais para o projeto quanto em relação ao financiamento.
A ideia da expansão do VLT já havia sido apresentada em 2013 pela CBTU, que também planeja a interligação da linha férrea para o Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.
Fonte - ABIFER 15/08/2015

Desmatamento na Amazônia Legal diminuiu 82% na última década

Meio ambiente

De acordo com a taxa consolidada pelo Inpe, a área desmatada no período 2013/2014, foi de 5.012 quilômetros quadrados (km²), comparados aos 5.891 km² desmatados em 2012/2013. O ministro Aldo Rebelo disse que, entre 2004 e 2014, a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal caiu de 27.772 km² para 5.015 km², uma redução de 82%. “É uma demonstração, uma ostentação de êxito da política ambiental do país que deve ser, mais que registrada, celebrada.”

Maiana Diniz
Repórter da Agência Brasil*

O desmatamento na Amazônia Legal diminuiu 15% entre agosto de 2013 e julho de 2014 em relação aos 12 meses anteriores. Os dados são do Projeto de Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e foram divulgados na tarde de hoje (14), em Brasília pelos ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Em entrevista coletiva, ministros Aldo Revelo e Izabella Teixeira anunciam resultado do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal, de agosto de 2013 a julho de 2014Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
De acordo com a taxa consolidada pelo Inpe, a área desmatada no período 2013/2014, foi de 5.012 quilômetros quadrados (km²), comparados aos 5.891 km² desmatados em 2012/2013. O ministro Aldo Rebelo disse que, entre 2004 e 2014, a taxa anual de desmatamento da Amazônia Legal caiu de 27.772 km² para 5.015 km², uma redução de 82%. “É uma demonstração, uma ostentação de êxito da política ambiental do país que deve ser, mais que registrada, celebrada.”
Os estados que mais frearam a destruição da floresta em relação ao período anterior foram o Maranhão (36%), o Tocantins (32%) e Rondônia (27%). Os estados que mais desmataram no último período foram o Acre (40%), o Amapá (35%) e Roraima (29%). A Amazônia Legal é formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, de Mato Grosso, do Pará, de Rondônia, Roraima e do Tocantins.
Para chegar à taxa consolidada, o instituto mapeou 214 imagens do satélite de observação terrestre Landsat 8. O Prodes computa como desmatamento áreas maiores que 6,25 hectares com corte raso de floresta primária, ou seja, quando há remoção completa da cobertura florestal.
A ministra Izabella Teixeira explicou que o monitoramento do Prodes ainda não diferencia o desmatamento ilegal e legal, autorizado em propriedades rurais de acordo com regras do Cadastro Ambiental Rural, previsto no Código Florestal. Por falta de informações dos estados responsáveis pelo cadastro, o governo federal não consegue sobrepor as áreas desmatadas com as áreas que têm autorização dos estados para o corte de vegetação nativa.
Segundo a ministra, o ministério acaba de firmar um acordo com o governo do Acre para que o estado seja o primeiro a disponibilizar para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) os dados do estado.
“Vai ser o primeiro estado que vai integrar a informação do que estão autorizando retirar. Em dez dias, até duas semanas, o Ibama deve receber as informações. Vamos cruzar esses dados e entender na dinâmica do território o que é legal e o que é ilegal ou sem autorização”, disse, destacando que uma das justificativas para o aumento da área desmatada no estado são as políticas públicas para assentamentos rurais.
Após a divulgação dos dados do Prodes, a presidenta Dilma Rousseff usou a rede social para dizer que o Brasil vai chegar ao desmatamento ilegal zero na Amazônia Legal. Por meio do Twitter, ela comentou a redução de 15% no desmatamento entre 2013 e 2014, comemorando o fato de a taxa ter sido a segunda menor da série histórica.
“Para um país continental como o Brasil, uma meta de redução é muito importante, e chegaremos ao desmatamento ilegal zero na Amazônia Legal. Este é mais um passo no nosso compromisso de preservação do meio ambiente e de reflorestamento de áreas degradadas”, escreveu a presidenta.
*Colaborou Paulo Victor Chagas
Fonte - Agência Brasil  14/08/2015

Investimentos em logística aumentarão oportunidades na Bahia

Logística

A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (14), durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff, o governador Rui Costa, outras autoridades e empresários baianos, no Senai Cimatec, em Salvador. No encontro, foram apresentadas oportunidades de negócios que devem surgir a partir do Programa de Investimento em Logística (PIL) 2015-2018, lançado em junho deste ano pelo Governo Federal.

Secom
foto - ilustração
A Bahia vai ampliar a capacidade de escoamento de produção por meio das rodovias, ferrovias, aeroportos e portos do Estado. A informação foi divulgada na tarde desta sexta-feira (14), durante reunião entre a presidente Dilma Rousseff, o governador Rui Costa, outras autoridades e empresários baianos, no Senai Cimatec, em Salvador. No encontro, foram apresentadas oportunidades de negócios que devem surgir a partir do Programa de Investimento em Logística (PIL) 2015-2018, lançado em junho deste ano pelo Governo Federal.
"Essa é a nossa mais recente aposta. A logística tem sido uma das principais estratégias. Este é o momento adequado para contarmos com a iniciativa privada. Poucos estados têm uma condição portuária como nós temos. A Bahia tem vários diferenciais competitivos, atrativos para se investir. Estamos trabalhando para melhorar ainda mais a logística e garantir oportunidades", afirma o governador Rui Costa.
Entre os principais projetos baianos contemplados no PIL está a duplicação de cerca de 200 quilômetros do trecho Feira de Santana/Gandu, da BR-101, com investimentos da ordem de R$1,6 bilhão. A expansão do desenvolvimento nacional passa de forma expressiva pela Bahia, e o programa marca um avanço para a infraestrutura de transportes, não só do estado, mas do país.
A Bahia foi o primeiro estado brasileiro a receber o modelo de evento, que convida o empresariado a investir em diversos setores. Na próxima semana, Dilma Rousseff se reúne com o empresariado de Pernambuco, no Recife.
Fonte - Secom Ba. 14/08/2015

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Expansão do transporte metroferroviário no País

Transportes sobre trilhos

Nos últimos três anos foram concluídos 1.088 quilômetros em linhas férreas, um volume duas vezes superior aos 512 quilômetros construídos entre 1995 e 2002. A ampliação da malha ferroviária é uma das iniciativas que contribui significativamente para o desenvolvimento da logística no Brasil, proporcionando redução nos custos no transporte de cargas e mais opções para escoamento da produção agrícola. A expectativa é que até de 2016, o setor alcance uma capacidade total de 550 milhões de toneladas.

Portogente
foto - ilustração/Metrô de Salvador
Pregopontocom
Do total dos 198,4 milhões previstos para os transportes na nova etapa do Programa de Investimento em Logística, anunciado pelo Governo Federal, R$ 86,4 bilhões serão destinados para as ferrovias do País. O modal será o que receberá a maior fatia de investimentos, estipulada em pouco mais de 43% do pacote, beneficiando negócios no setor. Cenário favorável para a realização da NT Expo - 18ª Feira Negócios nos Trilhos, principal evento do setor metroferroviário da América do Sul, que acontece de 3 a 5 de novembro, em São Paulo.
A feira tem o compromisso de atuar como catalisadora de mudanças e como vitrine de oportunidades para o setor por congregar toda a cadeia produtiva do transporte de cargas e passageiros. "Sabemos do papel fundamental do transporte ferroviário para o País e o quanto projetos bem estruturados podem contribuir positivamente para a expansão do setor, por meio de um traçado logístico inteligente, que possibilite integrar todas as regiões e traga competitividade e facilidade de locomoção. Como representantes único evento do segmento na América do Sul, temos a responsabilidade de estimular este desenvolvimento como plataforma de negócios", destaca o gerente da NT Expo, Renan Joel.
Nos últimos três anos foram concluídos 1.088 quilômetros em linhas férreas, um volume duas vezes superior aos 512 quilômetros construídos entre 1995 e 2002. A ampliação da malha ferroviária é uma das iniciativas que contribui significativamente para o desenvolvimento da logística no Brasil, proporcionando redução nos custos no transporte de cargas e mais opções para escoamento da produção agrícola. A expectativa é que até de 2016, o setor alcance uma capacidade total de 550 milhões de toneladas.
Além do transporte ferroviário de cargas, o evento também conta com o transporte de passageiros que, de acordo com dados do balanço divulgado pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), somente no ano passado, os trens e metrôs brasileiros chegaram a transportar 2,9 bilhões de passageiros. Para 2015, a projeção é que 3 bilhões de pessoas sejam transportadas.
Todos estes investimentos colocam o setor metroferroviário sob os holofotes do desenvolvimento e fomentam a competitividade entre os players do setor, que projetam planos para modernização de frotas, aquisição de equipamentos e tecnologias que aumentem a eficiência do transporte ferroviário no País. Em 2015, a NT Expo estima receber mais de 9 mil profissionais qualificados, interessados em produtos e serviços do setor. Este ano o evento vai reunir mais de 230 marcas expositoras nacionais e internacionais que exibirão as últimas tendências e inovações em equipamentos, infraestrutura, serviços e manutenção.
Fórum de líderes - Encontro inédito dentro da 18ª NT Expo, o Fórum de Líderes, apoiado pela UIC, irá reunir autoridades, especialistas e empresários para debater os gargalos, desafios e investimentos necessários nos dias 3 e 4 de novembro. "Sabemos que mais de 61% do público participante é composto por CEOs, diretores, gerentes e coordenadores, que são atores diretos do desenvolvimento do setor. Queremos que, além de ser um ambiente para geração de negócios, a NT Expo seja ponto de partida para novos posicionamentos de mercado", explica Renan Joel.
Espaço Inovação + Mobilidade - Disponível para empresas, associações, editoras especializadas e demais entidades do setor metroferroviário o Espaço Inovação + Mobilidade continua ativo como oportunidade para se conhecer novas tecnologias, projetos inovadores, parcerias e novos talentos. Na última edição, foram realizados mais de 30 encontros. As sessões acontecem em um espaço aberto durante a feira e têm capacidade para receber até 60 pessoas por apresentação.
Rodada de Negócios - Durante todos os dias, das 13h às 19h, acontecerão as Rodadas de Negócios sob olhares da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e ANPTrilhos. É a ocasião ideal para que fornecedores e compradores se encontrem para negociar produtos e serviços, em reuniões com horários agendados. Em 2014 foram realizadas mais de 200 reuniões e a expectativa para este ano é superar esse número.
Fonte - Revista Ferroviária  14/08/2015

Mais de 1,4 mil famílias de Juazeiro recebem casa própria

Habitação

Somente em Juazeiro, já foram entregues cerca de sete mil unidades do projeto, beneficiando mais de 27 mil pessoas. O novo empreendimento entregue na cidade faz parte do maior projeto habitacional do País e que já mudou a vida de mais de 2,3 milhões de famílias brasileiras.

Sedur
fotos - Mateus Pereira/GOVBA
Cerca de seis mil moradores de Juazeiro, no norte do estado, passam a morar em casa própria com a entrega de 1.480 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, na manhã desta sexta-feira (14), no Residencial Juazeiro I. A inauguração do condomínio e a passagem simbólica das chaves aos moradores foi realizada pela presidente Dilma Rousseff, acompanhada do governador Rui Costa, do ministro da Defesa, Jaques Wagner, do secretário de Desenvolvimento Urbano, Carlos Martins, e de outras autoridades.
Somente em Juazeiro, já foram entregues cerca de sete mil unidades do projeto, beneficiando mais de 27 mil pessoas. O novo empreendimento entregue na cidade faz parte do maior projeto habitacional do País e que já mudou a vida de mais de 2,3 milhões de famílias brasileiras. Durante a inauguração, Dilma Rousseff cumprimentou os futuros moradores do Residencial Juazeiro I e falou sobre o que essas casas representam para o País. “Esta entrega representa o quanto nós olhamos para a Bahia e para o Nordeste. O Brasil precisa que as famílias se sintam acolhidas e protegidas, porque quando as pessoas estão pagando o aluguel e em situações de vulnerabilidade ou em locais de risco, essas são as principais prejudicadas. Por isso é que dedicamos o dinheiro federal para melhorar a vida dos brasileiros necessitados, e isso beneficia o país inteiro. A construção das casas também movimenta a economia, gerando emprego e demanda por materiais que foram empregados nos imóveis, gerando renda também para a indústria”, destacou a presidente.
Para Rui Costa, a inauguração de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida é um dos projetos que mais o emociona e orgulha. Isso porque, segundo ele, a família vai deixar de pagar aluguel para pagar parcelas de cerca de R$ 25 para um imóvel que é próprio e que representa para muitos uma conquista de vida. “Esse não é só um programa habitacional, mas é também social, porque gera milhares de empregos desde a construção. Parte dessas casas é custeada pelo povo brasileiro, que paga seus impostos. Isso só é possível agora porque temos uma gestão que se preocupa e volta a atenção para quem mais precisa”, afirmou Rui Costa.

Empreendimento
Somente nos imóveis do residencial inaugurados nesta sexta em Juazeiro, localizados no bairro de Itaberaba, foram investidos R$ 88,8 milhões. Os recursos do Governo federal criaram uma estrutura não só de moradia, mas de acesso às casas com maior segurança e tranquilidade para os futuros moradores.
fotos - Mateus Pereira/GOVBA
Além de cada imóvel possuir dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço, no entorno das casas foi criada toda uma infraestrutura de conforto para a população e que possibilita a chegada de transporte público. As ruas foram asfaltadas, a iluminação foi melhorada no local e áreas de lazer com quadras esportivas e parques infantis instaladas em diferentes pontos do conjunto habitacional. Entre os imóveis, 45 receberam adaptações para portadores de necessidades especiais.

Para o portador de deficiência mental, Emanuel da Silva, mais do que um sonho, a mudança para a casa própria significa a conquista de uma independência. No imóvel, ele vai morar com a companheira Bernardina, com quem se relaciona há 13 anos. “Esse é o melhor momento da minha vida. Eu, que antes morava na casa do meu pai, sempre pensei em juntar dinheiro para comprar terreno e construir uma casa, mas demoraria muito. Eu pulei essas etapas e hoje vim pegar minhas chaves. Estou muito feliz”.

Minha Casa, Minha Vida
Desde o lançamento do Programa Nacional de Habitação Popular Minha Casa, Minha Vida, na Bahia, em 2009, foram contratadas 187.407 habitações, com a entrega de 153,9 mil casas, beneficiando mais de 615 mil pessoas. No Brasil, a primeira fase do programa viabilizou a construção de mais de um milhão de moradias. A segunda etapa, lançada em 2011, tinha como previsão a contratação de duas milhões de habitações, até 2014. Essa meta já foi atingida e a soma das unidades contratadas nas duas fases do programa é de mais de 3,8 milhões de habitações.
Fonte - Sedur Ba. 14/08/2015

77% da verba de logística do País vão para rodovias e ferrovias, diz ministro

Infraestrutura

Os investimentos serão divididos da seguinte forma: • Rodovias (R$ 66,1 bilhões) • Ferrovias (R$ 86,4 bilhões) • Portos (R$ 37,4 bilhões) • Aeroportos (R$ 8,5 bilhões)

Cenário Agrícola - RF
foto - ilustração
O ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, apresentou há pouco um diagnóstico dos investimentos já realizados e previstos para rodovias, ferrovias e hidrovias do País. Ele participa neste momento de comissão geral no plenário da Câmara dos Deputados.
Segundo ele, o ministério tem buscado criar condições para investimentos privados que permitam ampliar as exportações, reduzir custos logísticos e aumentar a integração com a América do Sul. Rodrigues destacou o Programa de Investimento em Logística (PIL), que prevê investimentos de R$ 198,4 bilhões no setor de transportes entre 2015 e 2018. “Serão R$ 152 bilhões apenas para rodovias e ferrovias, o que representa 77% dos investimentos dessa fase do PIL”, disse.
Os investimentos serão divididos da seguinte forma: • Rodovias (R$ 66,1 bilhões) • Ferrovias (R$ 86,4 bilhões) • Portos (R$ 37,4 bilhões) • Aeroportos (R$ 8,5 bilhões)
Rodovias Segundo o ministro, o governo vai dar continuidade às concessões de rodovias, com cinco leilões previstos para este ano e outros 11 para 2016. “O Brasil tem hoje 10 mil quilômetros de rodovias concedidas. O PIL aumenta esse numero em 70%”, destacou. De acordo com Rodrigues, R$ 15 bilhões serão destinados apenas para duplicações e construções de faixas marginais.
Ferrovias Em relação às ferrovias, Rodrigues afirmou que o País conta hoje com 12 concessionarias que já operam 28, 2 mil quilômetros de trilhos. “Até 2018, devem ser construídos mais de 3,3 mil quilômetros de ferrovias”, disse.
Hidrovias Ele também comentou o grande potencial brasileiro para o uso de hidrovias, e destacou o Programa da Marinha Mercante, com 292 projetos em andamento.
Fonte - Revista Ferroviária  14/08/2015

Inscrições estão abertas para o Fazcultura 2015

Cultura

Todas as expressões artístico-culturais e os bens de natureza material e imaterial poderão ser contemplados nos termos do art. 3º da Lei Orgânica da Cultura, disponível no site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Desde 2013, as inscrições para o programa de incentivo são realizadas exclusivamente pela internet, através do Clique Fomento, no endereço.

Secom 
foto - ilustração/twitter 
Bahiav - O Programa Estadual de Incentivo ao Patrocínio Cultural - Fazcultura - está com inscrições abertas, até o dia 2 de dezembro de 2015, para pessoas físicas e jurídicas, com atuação na área cultural na Bahia. Todas as expressões artístico-culturais e os bens de natureza material e imaterial poderão ser contemplados nos termos do art. 3º da Lei Orgânica da Cultura, disponível no site da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Desde 2013, as inscrições para o programa de incentivo são realizadas exclusivamente pela internet, através do Clique Fomento, no endereço.
“A cada ano, buscamos aperfeiçoar as regras em uma perspectiva de melhoria contínua do Programa. A Comissão Gerenciadora do Fazcultura fez alguns ajustes no que diz respeito aos prazos de tramitação e às regras que traduzem a preocupação com a democratização do acesso da população aos bens culturais patrocinados com recursos públicos, tudo isso fruto de avaliações desenvolvidas ao longo de 2014. O modelo de incentivo permanece inalterado com as principais regras já amplamente conhecidas pelos proponentes”, afirmou o superintendente de Promoção Cultural da Secult, Alexandre Simões.
Como exemplo, o valor dos ingressos dos projetos contemplados terá como referência o valor mensal do Vale Cultura, atualmente R$ 50, observando-se a obrigatoriedade de cumprimento da meia-entrada. Quanto à captação de recursos, para propostas inscritas a partir de abril de 2014 e em 2015, passará a valer a obrigatoriedade de apresentação da carta de intenção de patrocínio em até um ano após a inscrição. Os proponentes que possuírem propostas inscritas no Programa Fazcultura anteriores a abril de 2014, passam a ter um prazo de 60 dias para apresentar a carta. Após esse prazo, a proposta será cancelada, mas poderá ser reinscrita em seguida, dessa vez de acordo com o novo regulamento.
Para facilitar a compreensão, também estão disponíveis no site da Cultura, além da legislação, o Guia de Orientação ao Proponente e ao Patrocinador, o Quadro-Resumo – com as principais alterações do regulamento – e o Passo a Passo de tramitação. Projetos apresentados em anos anteriores seguem submetidos ao regulamento vigente à época da inscrição.

O programa
Parceria entre a SecultBA e a Secretaria da Fazenda (Sefaz), o Fazcultura integra o Sistema Estadual de Fomento à Cultura, composto também pelo Fundo de Cultura da Bahia (FCBA), CrediFácil Bahia (em parceria com a Desenbahia), além das linhas especiais de apoio, como os Pontos de Cultura e o Carnaval Ouro Negro. O objetivo é promover ações de patrocínio cultural por meio de renúncia fiscal, contribuindo para estimular o desenvolvimento cultural da Bahia, ao tempo em que possibilita às empresas patrocinadoras associar sua imagem diretamente às ações culturais que considerem mais adequadas, levando em consideração que esse tipo de patrocínio conta atualmente com um expressivo apoio da opinião pública.
Outras informações podem ser obtidas na Central de Atendimento Integrado da Secult, no Palácio Rio Branco, Praça Thomé de Souza, térreo, no Centro de Salvador, de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h. Os interessados também podem entrar em contato pelo telefone (71) 3103-3489 ou pelo e-mail atendimento@cultura.ba.gov.br.
Fonte - Secom Ba. 14/08/2015

Aeroportos regionais receberão licença ambiental mais rápido

 Transporte Aéreo

O prazo para o licenciamento ambiental vai cair de 1 a 2 anos para seis meses. Hoje, só 8% dos 270 aeroportos do programa possuem o licenciamento.A medida foi apresentada pela SAC (Secretaria de Aviação Regional).

Thays Puzzi
Agência CNT*
foto - Divulgação/SAC
O Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) aprovou, nesta semana, uma resolução que deve reduzir o prazo da emissão de licenças ambientais para aeroportos regionais do Brasil. A medida foi apresentada pela SAC (Secretaria de Aviação Regional).
De acordo com a SAC, atualmente, o processo leva, em média, de 1 a 2 anos para ser concluído. Com a resolução, o período passa a durar até seis meses, desde a entrada do pedido até a emissão dada pelo órgão licenciador. A resolução passa a valer após a publicação no DOU (Diário Oficial da União), o que deve ocorrer nos próximos 15 dias.
O Programa de Aviação Regional contempla 270 aeroportos, dos quais apenas 8% possuem o licenciamento ambiental, segundo a Secretaria. Os 77 aeródromos que já possuem Anteprojeto autorizado, ou seja, que se encontram em fase mais avançada, cerca de 90% ainda precisam de licença ambiental emitida.

Veja o que muda com a resolução
Como funciona hoje?
1º passo: SAC autoriza o Anteprojeto.
2º passo: SAC/BB faz o pedido de Termo de Referência (TR) ao órgão licenciador (OL).
3º passo: órgão licenciador emite TR com estudos ambientais.
 Entre o segundo e o terceiro passo, o processo leva 220 dias, em média.
4º passo: SAC elabora estudos ambientais e protocola no órgão licenciador (entre o terceiro e quarto passo, o processo leva de 90 a 360 dias, a depender dos estudos).
5º passo: órgão licenciador analisa e aprova estudos ambientais.
6º passo: órgão licenciador emite a licença.
TOTAL: entre 1 e 2 anos.

Como será agora?
O segundo e terceiro passos de todo o processo são eliminados. Uma vez autorizado o Anteprojeto, conforme a nova resolução, a Secretaria elabora os estudos ambientais e protocola o pedido de licença no órgão licenciador, de uma só vez. Recebido o pedido, o órgão analisa e aprova o estudo e emite a licença. Todo esse processo leva até 180 dias.

Prioridade
A prioridade do Programa de Aviação Regional é que, até o fim deste ano, alguns aeroportos contemplados na Amazônia Legal tenham o processo de licitação iniciado.
A escolha pela região se dá por conta das longas distâncias percorridas, na maior parte das vezes, por barco que chegam a durar dias.
Na região, o programa, que pretende deixar 96% da população a pelo menos 100 quilômetros de um terminal, prevê a reforma ou construção de 80 aeroportos espalhados por nove estados.
*Com informações da SAC
Fonte - Agência CNT de Notícias  14/08/2015

Mundo enfrenta pior crise de refugiados desde a 2ª Guerra, diz União Europeia

Internacional

A Comissão Europeia apresentou, em maio, uma proposta de distribuição dos refugiados pelos Estados membros da União Europeia, para aliviar os países que recebem maior número de imigrantes e refugiados, mas a proposta foi recusada pelos líderes europeus.

Da Agência Lusa
foto - ilustração
O mundo enfrenta a pior crise de refugiados desde a 2ª Guerra Mundial e a Europa deve contribuir para resolvê-la de forma "decente e civilizada”, afirmou hoje (14) o comissário europeu para as Migrações, Dimitris Avramopoulos. “O mundo encontra-se hoje diante da pior crise de refugiados, desde a 2ª Guerra Mundial”, disse o comissário numa conferência de imprensa em Bruxelas.
A Europa “não tem conseguido gerir o grande fluxo de pessoas que procuram refúgio nas nossas fronteiras”, acrescentou o comissário, frisando que a Europa foi construída sobre o princípio da “solidariedade com os que precisam”. “São seres humanos, pessoas desesperadas. Precisam da nossa ajuda e do nosso apoio”, afirmou.
“O que temos de fazer é organizar o nosso sistema para enfrentar este problema de forma decente e civilizada, à maneira europeia”, disse, ao mencionar a situação “especialmente urgente” da Grécia, mas também de outros países, como Itália e Hungria.
A Comissão Europeia apresentou, em maio, uma proposta de distribuição dos refugiados pelos Estados membros da União Europeia, para aliviar os países que recebem maior número de imigrantes e refugiados, mas a proposta foi recusada pelos líderes europeus.
De acordo com o comissário, a Grécia recebeu, só em julho, 50 mil pedidos de asilo, quase dez vezes mais que os 6 mil registrados em julho de 2014. O comissário europeu esteve esta semana em Atenas e na ilha grega de Kos, no Mar Egeu, onde o grande fluxo de refugiados sírios e afegãos e a falta de locais para acolhê-lhos têm provocado tensões. Em breve, vai à Turquia, de onde partem diariamente centenas de migrantes com destino à costa grega.
Também vai visitar, nos próximos dias, Calais, no Norte de França, onde centenas de imigrantes que pretendem ir para o Reino Unido tentam entrar no Eurotúnel para atravessar o Canal da Mancha. Essas tentativas resultam, frequentemente, em morte.
O comissário reconheceu também que a Hungria é “um dos países mais expostos” desde que, há vários meses, a rota dos Balcãs é a preferida por muitos refugiados da Síria e do Afeganistão. Só em julho, afirmou, a Hungria recebeu 35 mil pedidos de asilo.
Fonte - Agência Brasil  14/08/2015

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Começa amanhã a licitação do VLT de Salvador

Transportes sobre trilhos

Os trens do Subúrbio de Salvador serão substituídos por VLTs, a licitação começa amanhã.Os antigos TUEs ,unidades de trens elétricos, ACF/GE que entraram em operação no ano 1962, e os velhos Toshibas da antiga Sorocabana SP, doados pela CPTM  a extinta CTS em 2007,serão substituídos por novos e modernos VLTs.

Adilson Fonseca - TB
foto montagem - ilustração
A viagem demora pouco mais que meia hora para percorrer apenas 13,5 quilômetros. São 10 paradas, incluindo a estação inicial (Paripe) e a final (Calçada). Tudo isso ao preço de R$ 0,50. Mas o balançar dos vagões, os imprevistos das viagens, por causa da precariedade do sistema, e até mesmo certo romantismo dessas viagens estão no fim.
A partir amanhã, o velho trem começa a sair de cena parta ceder lugar ao VLT – Veículo Leve sobre Trilho, cujo processo de licitação vai ser anunciado pelo Governo do Estado. A obra, de R$ 1,1 bilhão, deverá ser concluída em três anos e vai mudar por completo o sistema de transportre ferroviário de passageiros que ainda existe na Bahia e que se encontra restrito unicamente aos 13,5 quilômetros do Subúrbio Ferroviário de Salvador.
O VLT é um pequeno trem urbano movido a eletricidade, que vem sendo empregado como alternativa de transporte de massa nas médias e grandes cidades brasileiras e que aproveita o traçado dos antigos trens urbanos. Seu tamanho permite que sua estrutura de trilhos se encaixe no meio urbano existente. Funciona como uma espécie de Metrô de Superfície, ou mesmo um “bonde”, podendo trafegar em corredores exclusivos ou até mesmo em meio ao sistema viário tradicional das cidades.
A licitação prevê obras em duas etapas, sendo a primeira entre o Comércio e o bairro de Plataforma, com 9,4 quilômetros, e a segunda, entre Plataforma e São Luiz, já fora do traçado do atual transporte, que só vai até Paripe, com nove quilômetros de extensão.. A primeira etapa tem o valor de R$ 552 milhões e já tem recursos assegurados pelo governo Federal. A contrapartida do Estado será de R$ 548 milhões.
Em 2017
Conforme explicou o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Bruno Dauster, a partir de iniciado o processo licitatório, decorrerão três meses para que possa ser anunciado o vencedor e então, no início de dezembro o Governo do estado deverá assinar a ordem para o início das obras. Oito empresas nacionais já manifestaram interesse em participar da licitação.
O sistema de transporte por VLT no Subúrbio Ferroviário de Salvador deverá estar concluído no segundo semestre de 2017. O projeto prevê a ligação do VLT, às Linhas 1 e 2 do metrô e a duas rotas do BRT, a ser implantado pela Prefeitura, e que também tem previsão de entrar em operação a partir de 2017. “A nossa idéia é que os equipamentos (os trens) sejam todos nacionais”, afirmou o Dauster.
As obras serão realizadas em duas etapas, a primeira delas num trecho de 9,4 quilômetros entre Plataforma e o Comércio Numa segunda etapa, com 9,1m quilômetros, serão realizadas obras entre Plataforma e a Estação São Luis, logo após o fim de linha dos atuais trens, no bairro de Paripe. Segundo o Chefe da Casa Civil, a estimativa em que, a média diária de público que utiliza o transporte sobre trilho suba de 20 mil atualmente para 150 mil.
Dauster explicou que as atuais estações, à exceção da Calçada, vão ser demolidas e transformadas em estruturas mais simples, modernas e dentro das normas de acessibilidade. Além das atuais 10 estações que servem aos trens, serão construídas paradas em São Joaquim, Porto de Salvador, Avenida da França, Comércio, Baixa do Fiscal, Viaduto Suburbana, União, São João e São Luiz de Paripe. Ao todo serão 21 paradas.
foto - ilustração/Pregopontocom
O Transporte funciona desde 1860 e seguia até Simões Filho
Os trens do Subúrbio funcionam desde junho de 1860, quando foi inaugurada a Bahia and San Francisco Railway Company ( Estrada de Ferro da Bahia ao São Francisco). Até 1972 o trem ia até Simões Filho, mas com a privatização da Rede Ferroviária Federal, esse trecho foi abandonado e hoje se resume à ligação Calçada-Paripe.
Na estação da Calçada, ponto de partida de todos o sistema de transporte ferroviário na Bahia, pode-se ainda perceber a suntuosidade da construção, bem ao estilo inglês de meados do século XIX.. Foi toda construída em ferro forjado e fundido trazido da Inglaterra ,desde a sua infra estrutura, como as vigas baldrames, até a superestrutura, tais como pilares, vigamento da superestrutura, escadas e estruturas de cobertura com clarabóias de ferro.
Foi inaugurada em 1860 com o nome de Estação Jequitaia. De lá saia um ramal que ia até o Porto de Salvador. Com a privatização da RFFSA, foi formada a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), que ganhou a concessão e passou a fazer o transporte de cargas. À antiga Leste Brasileiro coube o que restou do transporte de passageiros, no Subúrbio Ferroviário, já com o nome de Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a partir de 1980, sendo posteriormente transferida para a Prefeitura de Salvador e desde 2013, sob a administração do Governo do Estado.
Viagem
De um lado, a partir de Lobato, a beleza do interior da Baía de Todos os Santos, com barcos ancorados em diversas enseadas que chegam até próximo ao leito da ferrovia. Do outro lado casebres, esgotos e lixo que se amontoam quase que ocupando o traçado dos trens. E entre esses dois cenários, completamente opostos, os velhos trens do Subúrbio, com mais de 40 anos de uso e sem qualquer conforto ou segurança.
Logo na saída da Estação da Calçada, a linha 1, que leva até Paripe, teve que ser interditada até o bairro de Lobato. O leito da ferrovia está tomado pelo lixo e esgoto. Por causa dessa situação, a velocidade do trem não chega a 20 quilômetros por hora. No percurso de 13,5 quilômetros até Paripe, gasta-se em média 35 minutos.
No interior dos vagões, a insegurança de quem pode ser surpreendido com a parada técnica por problemas na ferrovia, no sistema de eletrificação ou por interdição quando ocorrem chuvas. “Tem tudo para ser uma viagem agradável, por causa da paisagem. Mas volta e meia surgem esses problemas e deixam a gente aborrecido”, disse o vendedor ambulante Cosme dos Santos, que costuma utilizar o trem para se deslocar de Coutos até a Calçada.
No trajeto, enquanto os passageiros se acomodam nos bancos de plástico, as janelas nem sempre abrem, o que dificulta a ventilação. A iluminação é fraca e o ambiente, todo grafitado, contribui para dar um certo ar de insegurança para quem não está acostumado com o ambiente. Não há passagem de um vagão para outro e os maquinistas ficam incomunicáveis com os passageiros, pois a entrada para as cabines fica do de fora do trem.
Fonte - Tribuna da Bahia  13/08/2015

Casarão é demolido na Barra para construção de arranha-céu

Cidade

Apesar das reivindicações da Associação de Amigos e Moradores do bairro (Amabarra), a contrutura afirmou que dispõe de toda a documentação legal para a construção do novo imóvel.A demolição teve inicio nessa quinta feira 13/08.

Atarde
Da Redação
Anderson Sotero | Ag. A TARDE
Foi iniciada na manhã nesta quinta-feira, 13, a demolição do antigo casarão que dará lugar ao empreendimento La Vue, na Ladeira da Barra, em Salvador. Parte da fachada do imóvel já foi destruída pelos funcionários da construtora Cosbat Empreendimentos, que usaram retroescavadeiras.
Apesar das reivindicações da Associação de Amigos e Moradores do bairro (Amabarra), a contrutura afirmou que dispõe de toda a documentação legal para a construção do novo imóvel.
Em nota, a associação de moradores reclama que "um empreendimento deste porte causará severo impacto no meio ambiente, seja no quesito esgotamento sanitário, formação contínua de resíduos, seja pelo congestionamento de veículos numa área onde recentemente se restringiu o fluxo de carros, além dos danos irreparáveis ao patrimônio".
Em nota, a associação de moradores reclama que "um empreendimento deste porte causará severo impacto no meio ambiente,

seja no quesito esgotamento sanitário, formação contínua de resíduos, seja pelo congestionamento de veículos numa área onde recentemente se restringiu o fluxo de carros, além dos danos irreparáveis ao patrimônio".

Empreendimento
O La Vue irá abrigar apartamentos de 259 m², com quatro suítes, e será um por andar. Além disso, a torre residencial terá 107 metros de altura.
Fonte - A Tarde  13/08/2015

Aneel propõe redução de 18% no valor adicional cobrado nas contas de luz

Energia

Proposta reduz o valor pago na cobrança extra, dos atuais R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos, para R$ 4,50. A redução já havia sido sinalizada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 11, durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (Piee)

Pedro Peduzzi *
Repórter da Agência Brasil
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou hoje (13) proposta para uma redução de 18% no valor adicional pago pela energia elétrica, indicado pela bandeira vermelha – mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro. A redução já havia sido sinalizada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 11, durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (Piee).
Apresentada na audiência pública da agência, a proposta reduz o valor pago na cobrança extra, dos atuais R$ 5,50 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 4,50. Essa redução representa para o consumidor uma redução média de 2% no valor final a ser pago.
A diminuição desses valores será possível devido ao desligamento de 21 usinas termelétricas que produziam cerca de 2 mil megawatts médios de energia a um Custo Unitário Variável maior que R$ 600 por megawatt-hora. Os desligamentos foram decididos no dia 5 de agosto pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que solicitou então à Aneel um estudo que simulasse o impacto dos desligamentos dessas térmicas nas receitas das bandeiras tarifárias.
O estudo foi apresentado na audiência de hoje. Amanhã (14), começa o prazo para o recebimento de sugestões e questionamentos ao estudo apresentado. Está prevista nova audiência no dia 28, quando será tomada a decisão final. Os novos valores da bandeira vermelha deverão ser cobrados a partir de 1º de setembro.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As bandeiras funcionam como um sinal de trânsito. A bandeira verde significa custos baixos para gerar a energia, portanto, a tarifa não terá nenhum acréscimo naquele mês. A bandeira amarela indica que a tarifa terá acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha informa que o custo da geração naquele mês está mais alto. Ainda não há previsão sobre a mudança da bandeira vermelha para a amarela.
Em palestra na Escola Naval de Guerra, no Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o novo cenário econômico e climático permite a redução das tarifas de energia no curto prazo. "A partir de agora, estamos entrando em ciclo de queda de tarifa, vamos ter uma redução estimada entre 15% e 20 % na bandeira vermelha e inaugurando um ciclo de baixa", afirmou.
* Colaborou Isabela Vieira, do Rio de Janeiro
Fonte - Agência Brasil  13/08/2015

Prefeituras criam projetos para reutilizar linhas férreas no Sul de MG

Transportes sobre trilhos

Em Três Corações, pelos trilhos que um dia serviram de caminho para o desenvolvimento, hoje só se vêem pessoas que aproveitam o trecho para encurtar distâncias entre um bairro e outro. Na antiga estação ferroviária também só restam lembranças, com vagões abandonados e trilhos soltos. Já pelas ruas da cidade, há trechos inteiros da ferrovia.

G1 - RF
foto - ilustração/correiodosul
Pelo menos 15 km de linha férrea nas cidades de Três Corações (MG) e Varginha (MG) não são usadas para o transporte de cargas há anos, por isso, as prefeituras criaram projetos para reutilizar os trilhos e o entorno das estações ferroviárias.
Em Três Corações, pelos trilhos que um dia serviram de caminho para o desenvolvimento, hoje só se vêem pessoas que aproveitam o trecho para encurtar distâncias entre um bairro e outro. Na antiga estação ferroviária também só restam lembranças, com vagões abandonados e trilhos soltos. Já pelas ruas da cidade, há trechos inteiros da ferrovia.
Para a professora Daniela Paiva Naback, a existência dos trilhos abandonados dificulta para os moradores. “Poderiam criar uma pista dupla aqui, algo que fosse bom para mais pessoas”, disse.
O protético Edivaldo Soares também comentou sobre a ferrovia. “Acho que poderiam asfaltar, transformar em rua”, pontuou.
E é justamente isso que o município pretende fazer. Há mais de dois anos a prefeitura negocia com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e com a Ferrovia Centro Atlântica para poder asfaltar todo o trecho urbano cortado pela linha férrea, além de transformar os antigos galpões em centros culturais. O investimento seria de algo entre R$ 2 milhões a R$ 3 milhões.
“O Dnit faria o investimento financeiro, desta forma teríamos o aporte para realizar o projeto, melhorar o trânsito e também resgatar a história cultural de Três Corações”, contou o prefeito, Cláudio Pereira (PSL).
Procurada, a assessoria de comunicação da Ferrovia Centro Atlântica informou que não responde por obras no entorno da ferrovia, que tem apenas a concessão para explorar o trecho que pertence à União.

Entorno vira centro cultural em Varginha
Em Varginha (MG), a linha férrea também está desativada há anos por falta de demanda e a área tem servido apenas como pasto ou depósito de entulho. “As pessoas jogam entulho, lixos, móveis velhos, sofás, camas e ainda colocam fogo”, contou a doméstica Isabel Maximiano.
Por causa disso, existem projetos para utilizar o traçado dos trilhos. Um deles seria a construção de uma ciclovia. O outro, desenvolvido pela Fundação Cultural de Varginha, pretende recuperar o entorno da antiga estação ferroviária, com a pintura do prédio na cor original, pavimentação dos trilhos com um piso ecológico, restauração do sistema de iluminação, entre outras coisas.
De acordo com o superintendente da fundação, Francisco Graça de Moura, a obra até já teve início, com a instalação de algumas grades. A previsão de conclusão é para novembro deste ano. A obra deve custar R$ 580 mil.
“Varginha precisa de um corredor de cultura, um centro cultural e nós incorporamos essa iniciativa ao processo de revitalização do Centro. A ideia é melhorar a qualidade de vida neste contexto urbano que vivemos", pontuou.
Para a arquiteta e urbanista Luciana Moterani, o projeto beneficiaria toda a região. “Toda a redondeza, incluindo casas e prédios, também poderia ser restaurada. Penso que um estudo urbanístico pode ser a melhor forma de fazer isso, de readequar a revitalização. É importante também que o entorno seja revisto, para que proporcione uma leitura harmoniosa”, disse.
Já para o morador da cidade e comerciante, Marco Ribeiro Júnior, esta é uma forma de preservar uma parte importante da história. “Vai ficar muito bonito, vamos poder mostrar o que foi a estação ferroviária, contar para as crianças a história da cidade, 'né'?”.
Fonte - Revista Ferroviária 13/08/2015

Depois de um ano, acidente em que morreu Eduardo Campos não foi esclarecido

Política

Acidente que matou Eduardo Campos há um ano ocorreu em uma área residencial em Santos, no litoral paulista.O acidente, até hoje não esclarecido, mudou os rumos do pleito presidencial e os cenários políticos pernambucano e brasileiro.

Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Arquivo Agência Brasil
Há um ano, por volta das 10h, a aeronave Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, caía no meio de uma área residencial do bairro Boqueirão, em Santos, no litoral paulista. A bordo estavam o então candidato do PSB à Presidência da República nas eleições de outubro 2014, Eduardo Campos, de 49 anos, e mais seis pessoas: o assessor Pedro Almeida Valadares Neto, o assessor de imprensa Carlos Augusto Ramos Leal Filho (Percol), Alexandre Severo Gomes e Silva (fotógrafo), Marcelo de Oliveira Lyra (assessor da campanha) e os pilotos Marcos Martins e Geraldo da Cunha. Todos morreram. O acidente, até hoje não esclarecido, mudou os rumos do pleito presidencial e os cenários políticos pernambucano e brasileiro.
“Foi um fato extremamente traumático que mudou inteiramente as condições da disputa eleitoral tanto interna, em Pernambuco, quanto em nível nacional”, analisa o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco, Michel Zaidan Filho. Herdeiro político do avô, Miguel Arraes, Eduardo Campos, que era o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto à época, deixou a viúva, Renata Campos, e cinco filhos.
A morte abrupta do político provocou comoção em Pernambuco. Milhares de pessoas, de diversas regiões do estado, foram até Recife acompanhar as cerimônias fúnebres, que duraram quatro dias. Personalidades do mundo político, como a presidenta Dilma Rousseff, que concorria à reeleição, o candidato tucano Aécio Neves e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participaram do velório, no Palácio das Princesas, sede do governo pernambucano. No dia 17, o corpo de Eduardo Campos foi enterrado no Cemitério de Santo Amaro, no mesmo túmulo do avô, que morreu no dia 13 de agosto de 2005.
Com a morte de Campos, considerado um político habilidoso por aliados e adversários, o PSB, depois de dias de indefinição, decidiu que a então vice da chapa, a ex-ministra Marina Silva, seguiria na disputa ao Palácio do Planalto. Em meio à comoção pela morte do companheiro de coligação, Marina Silva chegou a ultrapassar o tucano Aécio Neves.
“Foi um fato político muito relevante para a política brasileira. Não acredito que a Marina e o PSB sonharam que poderiam alçar uma posição tão vantajosa como a que tiveram com a morte de Eduardo, parecendo que ultrapassariam mesmo Aécio Neves. Houve um momento em que o tucano chegou a atacar Marina, pensando que ela iria ultrapassá-lo efetivamente”, lembrou Michel Zaidan.
Na esfera estadual, o cientista político observa que a tragédia “reforçou a oligarquia familiar”. A viúva Renata Campos ganhou grande importância no PSB e chegou a ser cogitada como substituta do marido na corrida presidencial, o que acabou não se confirmando. Ele comparou o impacto da morte de Campos às consequências políticas do suicídio de Getúlio Vargas, em 1954.
“A morte de Eduardo foi explorada politicamente e reverteu inteiramente a situação. Como a morte de Getúlio [Vargas], mudou totalmente o encaminhamento da política brasileira até Jango, pelo menos”, comparou Michel Zaidan. O então candidato do PSB ao governo de Pernambuco Paulo Câmara, que tinha 3% das intenções de voto antes da morte de Campos, conseguiu virar a disputar e se elegeu no primeiro turno.
O doutor em ciência política pela Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e especialista em política, popularidade política e relações internacionais das Américas da Universidade de Brasília (UnB) Benício Viero Schmidt também disse que a morte inesperada de Eduardo Campos teve um impacto muito grande no cenário político do país.
“Vamos pensar no seguinte quadro: o Eduardo, fosse ou não presidente, seria um elemento importante porque ele tinha a confiança tanto do pessoal do PT quanto da oposição. Ele seria um ponto de referência inevitável nessa situação. Um cara que senta na mesa, conversa, busca soluções e conciliações”, acrescentou Schmidt.
Fonte - Agência Brasil  13/08/2015

Conclusão da reforma do metrô de Teresina é prorrogada para setembro

Transportes sobre trilhos

De acordo com o diretor técnico da Companhia Metropolitana de Teresina (CMTP), Antônio Sobral, o prolongamento do prazo não estava previsto e aconteceu devido à demora da chega de materiais. “Estamos fazendo uma reforma ampla e, devido ao atraso da chegada de alguns materiais, levamos mais tempo do que esperávamos. Finalizaremos só em setembro”, afirma.

Portal O Dia - RF
foto - ilustração
A reforma do metrô de Teresina começou em maio deste ano e tinha previsão de término para julho. Contudo, este prazo foi estendido até setembro, já que as obras ainda não foram concluídas. Neste período, o trem urbano está em operação limitada, fazendo apenas duas viagens por dia: uma no início da manhã e outra no final da tarde. Por conta das obras, nos últimos dois meses, houve uma queda de 19,7% no número de passageiros que utilizam o serviço.
De acordo com o diretor técnico da Companhia Metropolitana de Teresina (CMTP), Antônio Sobral, o prolongamento do prazo não estava previsto e aconteceu devido à demora da chega de materiais. “Estamos fazendo uma reforma ampla e, devido ao atraso da chegada de alguns materiais, levamos mais tempo do que esperávamos. Finalizaremos só em setembro”, afirma.
Segundo Antônio Sobral, o intuito é oferecer aos passageiros um serviço de maior qualidade, conforto, segurança e rapidez. “No dia 29 de novembro, o metrô completa 25 anos de operação em Teresina e, para comemorar a data, queremos oferecer melhorias na estrutura física, de tal maneira que o passageiro tenha mais conforto, eficiência e redução no tempo de viagem, fazer com o que o metrô fique como era há 25 anos”, explica.
A reforma tem como intuito fazer a troca de dormentes, reposição de brita, limpeza, drenagem e nivelamento da linha, além da melhoria dos próprios trens. É previsto também a melhoria nas unidades, com reposição de bancos, portas e janelas. No momento, não há possibilidade de climatização do trem, apenas de melhorar a circulação de ar. “A finalidade da reforma é fazer uma restauração completa da linha”, acentua Antônio Sobral.
Um dos aspectos ressaltados pelo diretor técnico foi a diminuição do tempo de viagem. Após esta reforma, os trens podem atingir uma velocidade de 40km/h, e as viagens, que levam hoje 32 minutos, levarão 25 minutos. “E também diminuirá o risco de acidentes”, completa.
De acordo com Antônio Sobral, há um projeto do Ministério das Cidades, através da Secretaria de Transportes, previsto para o ano que vem. “O que já Metrô só está fazendo duas viagens por dia: uma no início da manhã e outra no fim da tarde temos aqui será melhorado, com trens novos, duplicação da linha, melhoria e construção de novas estações e troca de trilhos”, disse.
Concluído este projeto, o tempo de espera nas estações, que hoje chega a 40 minutos, passará a ser de 15 minutos, com viagens em velocidade superior a 60km/h, sendo 19 minutos o percurso inteiro. Segundo Antônio Sobral, este projeto não visa a ampliação da abrangência do sistema de metrô, apenas melhorar significativamente o que já tem disponível.
Fonte  - Revista Ferroviária  13/08/2015

Voos regionais subsidiados devem começar neste ano

Transporte Aéreo

Conforme o ministro titular da pasta, Eliseu Padilha, já estão sendo selecionadas as empresas aéreas que farão as rotas e os primeiros voos beneficiarão a Amazônia Legal, na forma de um projeto-piloto.

Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias
foto -  Helio Sales/SAC
Os primeiros voos regionais com subsídio, para que fiquem mais baratos aos passageiros, devem ser realizados ainda neste ano. A medida faz parte do Programa de Desenvolvimento de Aviação Regional, desenvolvido pela SAC (Secretaria de Aviação Civil).
Conforme o ministro titular da pasta, Eliseu Padilha, já estão sendo selecionadas as empresas aéreas que farão as rotas e os primeiros voos beneficiarão a Amazônia Legal, na forma de um projeto-piloto. “Vamos dar prioridade a locais que somente tenham acesso por via aérea ou aquaviária para implementar os primeiros voos. Esta é a prioridade”, ressalta.
Segundo Padilha, ainda não estão definidos os aeroportos que serão beneficiados. A Amazônia Legal tem 80 aeródromos, espalhados em oito estados.
O Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional foi criado em 2012, a fim de ampliar o acesso ao transporte aéreo no interior do país.
Levantamento da SAC aponta que, atualmente, 96% da população mora a uma distância maior do que 100 quilômetros de aeroportos. Hoje, quem mora no interior, paga até 30% mais para viajar de avião.
Além disso, de 255 aeródromos regionais que existem, apenas 77 estão operação voos comerciais com regularidade.
O plano ainda prevê mais de R$ 7 bilhões em investimentos em infraestrutura aeroportuária.
Fonte - Agencia CNT de Notícias   12/08/2015

Uso do farol baixo durante o dia é obrigatório no Brasil?

Trânsito

Saiba quem deve usar,como usar e onde deve ser usado o farol acesso dos veículos automotores durante o dia,uma questão de segurança no Trânsito.

Mariana Czerwonka
Portal do Trânsito

O uso dos faróis baixos durante o dia é obrigatório apenas para alguns veículos. Segundo o Art.40 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): os veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas próprias a eles destinadas, e as motocicletas, motonetas e ciclomotores deverão utilizar-se de farol de luz baixa durante o dia e a noite. Para os outros veículos não é obrigatório.
Porém, uma Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a 18/98, recomenda o uso do farol baixo mesmo durante o dia em rodovias para todos os veículos automotores. A resolução estimula inclusive a adoção de campanhas educativas para difundir essa ideia.
Segundo especialistas, essa simples atitude pode evitar acidentes. “Muitas colisões e atropelamentos ocorrem por falta de visibilidade a longa e média distâncias. De acordo com estudos, o farol baixo ligado colabora para aumentar a visibilidade do veículo em mais de três quilômetros”, explica Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito.
Em países norte-americanos e europeus, a adoção desta prática já salvou muitas vidas, segundo estudos do NHTSA (Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias) e da EuroNCAP (programa europeu de avaliação de carros). O órgão norte-americano afirma que o uso de farol baixo ligado durante o dia reduz em 12% os acidentes envolvendo pedestres e ciclistas e em 5% as colisões entre veículos.
Em 1962, especialistas de trânsito dos EUA descobriram que nos acidentes rodoviários com ônibus o principal tipo de choque era frontal, acontecia em retas e que o motivo era a confusão visual entre a cor dos veículos — azuis ou pretos — e a do céu e do asfalto. Antes de mudarem a cor dos ônibus, os especialistas recomendaram que eles viajassem com os faróis acesos e, como resultado, o número de acidentes foi reduzido em 2/3.
No Canadá, pesquisas comprovaram que, nas retas, os faróis acesos são perceptíveis a até três quilômetros de distância e, a partir de então, o governo passou a exigir que os veículos sejam equipados com sistema que aciona os faróis assim que o carro é ligado. Além disso, estudos mostram que os faróis ligados durante o dia aumentam em 60% a percepção visual periférica do pedestre — o que diminui o número de atropelamentos.
Estudos ainda estão sendo feitos no Brasil para comprovar ou não a eficiência de andar com luz baixa mesmo durante o dia e a relação desse fato com a redução de acidentes. No entanto, projetos de lei já estão em tramitação para tornar o uso obrigatório. “Qualquer medida que seja comprovadamente eficaz para a redução de acidentes deve ser colocada em prática pelos motoristas, mesmo que ainda não seja obrigatória”, conclui Mariano.
Fonte - Portal do Trânsito  12/08/2015

Autoridades e empresários do setor defendem o uso de ferrovias

Transportes sobre trilhos

Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes, Roberto Ravagnani, outro participante do painel, as obras entre Santos e Campinas, que são realizadas pela ALL, serão responsáveis por eliminar 1,5 milhão de viagens de caminhão por ano nesse trajeto.

A Tribuna On-line
foto - ilustração
Em cerca de cinco anos, em torno de 40% das cargas que chegarão ao Porto de Santos farão o trajeto até o cais sobre trilhos. Esta é a expectativa do diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Paulino Moreira da Silva Vicente, que participou ontem do painel Acessos Terrestres do Santos Export.
Segundo o executivo, este percentual será alcançado graças a investimentos em vagões double stack – onde são transportados dois contêineres sobrepostos.
Além disso, a duplicação de linhas – como a que liga Campinas a Santos, a ser concluída ainda neste semestre – poderá aumentar a participação do modal ferroviário nas operações do cais. Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes, Roberto Ravagnani, outro participante do painel, as obras entre Santos e Campinas, que são realizadas pela ALL, serão responsáveis por eliminar 1,5 milhão de viagens de caminhão por ano nesse trajeto.
No debate sobre acessos, o diretor-presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, defendeu a implantação de plataformas logísticas no caminho para o Porto e, ainda, a migração do transporte de carga geral do modal rodoviário para o ferroviário. “Se dobrar o que se faz hoje, que é da ordem de 26 milhões de toneladas por ferrovia (ao ano), e se chegar até 52 milhões de toneladas, isso significa reduzir 1.550 caminhões por dia”, destacou Lourenço.
Entre os empresários que participaram do painel, a opção pela utilização dos trens foi unânime. Para o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Martin Aron, o temor fica por conta da excessiva dependência do modal rodoviário no complexo santista.
Já para o presidente da Santos Brasil, Antonio Carlos Sepúlveda, são necessários estudos para avaliar a necessidade de intervenções em túneis e linhas férreas para a implantação do transporte com vagões double stack.
Fonte - ABIFER  12/08/2015

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Marcha das Margaridas chega à Esplanada dos Ministérios

Direitos Humanos

Neste ano, a 5ª edição da Marcha das Margaridas tem como tema "Margaridas seguem em marcha pelo desenvolvimento sustentável com democracia, justiça autonomia, liberdade e igualdade". Além de reivindicações históricas como agilidade na reforma agrária e igualdade de direitos

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Ag.Brasil
A Marcha das Margaridas iniciou por volta das 8h30, caminhada em direção à Esplanada dos Ministérios. A mobilização das trabalhadoras rurais saiu do Estádio Nacional Mané Garrincha e vai seguir até o Congresso Nacional, em um percurso de cerca de 5 km. De acordo com Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que é a entidade organizadora do evento, 70 mil pessoas participam da marcha. A Polícia Militar ainda não informou a estimativa de público.
Neste ano, a 5ª edição da Marcha das Margaridas tem como tema "Margaridas seguem em marcha pelo desenvolvimento sustentável com democracia, justiça autonomia, liberdade e igualdade". Além de reivindicações históricas como agilidade na reforma agrária e igualdade de direitos, as manifestantes também pedem reforma política e até a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, ao entoarem nos carros de som: "Marcha mulherada! Sua bandeira na mão empunha. Viemos de todo canto, botar pra fora Eduardo Cunha".
Além das trabalhadoras rurais, a marcha também tem participação de centrais sindicais e outros movimentos sociais. Às 11horas, as margaridas serão homenageadas em sessão solene no Senado e às 15h encontrarão a presidenta Dilma Rousseff, que deve dar uma resposta ao movimento sobre a pauta de reivindicações entregue ao governo no início de julho.
Fonte - Agência Brasil  12/08/2015

Realidade e oportunidades do setor metroferroviário

Transportes sobre trilhos

O Brasil tem 63 regiões metropolitanas, mas só 12 transportam passageiros em trens. De acordo com a ANPTrilhos, o modal teve um movimento no ano passado de cerca de 3 bilhões de pessoas, mais de 10 milhões por dia. Os trens elétricos urbanos emitem 60% menos gases de efeito estufa do que os ônibus e 40% menos que os automóveis. Uma composição ocupa 20 vezes menos espaço que carros e ônibus.

Valor Econômico* - RF
foto - ilustração/Pregopontocom
O desenvolvimento ferroviário no país, iniciado há mais de 150 anos, no tempo do Império, sempre esteve articulado a políticas do Estado brasileiro. A República Velha testemunhou a intensa expansão das ferrovias, com a construção de importantes traçados na primeira metade do século XX.
Passageiros e cargas, principalmente o café, sob o manto do visionário Barão de Mauá, escreveram sua história sobre os trilhos do país.
A partir do governo de Getúlio Vargas os projetos de transportes rodoviários ganharam, pouco a pouco, maior relevância. Com o tempo, o modal ferroviário passou a ficar precário e o ritmo de novas obras caiu sensivelmente. Temos hoje apenas dois terços da malha de antes. E ainda assim, não totalmente utilizada.
Nas últimas duas décadas, entretanto, os investimentos foram retomados e surgiram novas diretrizes para o setor, que já foi referência na economia brasileira antes mesmo do ciclo industrial, e precisa reassumir o protagonismo que os protestos exigem nas ruas, pela prioridade à mobilidade urbana, a redução do "custo Brasil" no frete da produção e a alternativa ao transporte regional de passageiros.
O anúncio governamental de resgate do crescimento econômico com R$ 198 bilhões em investimentos em concessões ferroviárias, rodoviárias, portos e aeroportos é alvissareiro, ainda que não preveja um único centavo ao transporte de passageiros. O Pacto Federativo pela Mobilidade Urbana, lançado em 2013, precisa ser impulsionado. A medida prevê aporte adicional de R$ 50 bilhões para investimentos no modal.
O cenário econômico preocupa, claro. Os efeitos do ajuste fiscal nas contas do governo impactam o cotidiano das pessoas, mesmo com a redução da meta de 1,1% para 0,15% do PIB, anunciada no final de julho. O remédio amargo da retração da economia, com a decorrente queda na arrecadação de impostos, não foi o mais indicado para curar o doente, sob o risco de complicar ainda mais seu quadro clínico.
No ano passado a atividade industrial recuou 1,2% e, no primeiro trimestre deste ano, surpreendentes 7,5%. Analistas do mercado projetam uma retração de 1,76% do PIB até o fim do ano.
A inflação projetada para 2015 supera os 9%, a maior desde 2003. A taxa de juros real voltou a ser uma das maiores do mundo, ainda mais com a última alta para 14,25%, inibindo investimentos em geral, principalmente nas infraestruturas.
Segundo o IBGE, 6,8 milhões de pessoas procuram emprego hoje. O desemprego de maio, de 6,7%, foi o maior desde o mesmo período de 2010. Pesquisa da Confederação Nacional das Indústrias mostra o índice de confiança dos empresários em 40,2 pontos, depois de alcançar 68,5 em janeiro de 2010.
Por duas vezes este ano milhões de pessoas foram às ruas protestar. A crise é política e econômica, portanto, de confiança. Se a dos empresários da indústria anda baixa, o mesmo se aplica para o financiamento de grandes projetos de infraestrutura. Mas há alternativas à escassez de recursos públicos, como a inegável maior participação do mercado de capitais.
Mas apesar do ceticismo generalizado, o setor metroferroviário acredita no Brasil. Acredita, confia e contribui para sua solidez, com mais de 80 mil empregos, 39 mil deles na área de passageiros.
Em 2013, quando a criação de postos de trabalho no país caiu 14,1% segundo o Ministério do Trabalho, as empresas de trens geraram 8% a mais. Contudo, as poucas perspectivas de se viabilizarem os 18 projetos existentes de mobilidade hoje ameaça a criação de 60 mil novos empregos até 2020 no setor.
O Brasil tem 63 regiões metropolitanas, mas só 12 transportam passageiros em trens. De acordo com a ANPTrilhos, o modal teve um movimento no ano passado de cerca de 3 bilhões de pessoas, mais de 10 milhões por dia. Os trens elétricos urbanos emitem 60% menos gases de efeito estufa do que os ônibus e 40% menos que os automóveis. Uma composição ocupa 20 vezes menos espaço que carros e ônibus.
Mais de 60 mil pessoas viajam por hora em um trem, enquanto um carro leva 1,8 mil e o ônibus, 6,7 mil. Ainda assim, os trens representam apenas 3,8% dos transportes públicos urbanos. Os ônibus são 25%, e os veículos particulares, 39%.
Cidades com eficientes sistemas de transportes sobre trilhos retiram 1,1 milhão de carros e 16 mil ônibus por dia das ruas. A equação, então, é pensar a mobilidade nas grandes metrópoles de forma complementar e integrada entre os vários modais.
Mais do que apontar caminhos para melhorias urbanísticas, o que se quer aqui é reafirmar, sim, a crença do setor metroferroviário no país e seu potencial de negócios, apesar de todas as dificuldades que enfrentamos.
Além dos projetos citados, o Brasil tem hoje 20 sistemas sobre trilhos em implantação ou funcionando. A indústria nacional metroferroviária investe, gera emprego e renda, recolhe impostos e tributos. É preciso, pois, incentivar ainda mais o seu crescimento, para o que estamos completamente preparados.
Uma das teorias econômicas mais aceitas postula que fazer o melhor em seu ofício acaba por multiplicar no meio social o bem almejado para si. Sempre com comprometimento e responsabilidade, ainda mais nas horas difíceis.
O país possui grandes oportunidades, em todos os setores, sobretudo no metroferroviário. Nosso desafio é o de transformá¬las em realidade. Por tudo isso, acreditamos no Brasil.
Por Renato de Souza Meirelles *Fonte - Revista Ferroviária  12/08/2015