PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 30 de maio de 2015

Obras interrompem funcionamento da linha sul do metrô de Fortaleza

Transportes sobre trilhos

O motivo da paralisação será o desligamento da rede de energia elétrica nas proximidades da estação Alto Alegre, para que seja iniciada a operação de concretagem da laje do viaduto Linha Leste Tronco Sul, na obra de duplicação do Anel Viário de Fortaleza. 

Informações - G1 

A linha sul do metrô de Fortaleza estará com as operações suspensas neste sábado (30). De acordo com a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), o motivo da paralisação será o desligamento da rede de energia elétrica nas proximidades da estação Alto Alegre, para que seja iniciada a operação de concretagem da laje do viaduto Linha Leste Tronco Sul, na obra de duplicação do Anel Viário de Fortaleza. As atividades do metrô retornarão à normalidade na segunda-feira (1º).
Por causa da limitação da área de trabalho, para que a obra seja realizada será necessário o posicionamento dos equipamentos - bomba estacionária e caminhão-betoneira - sobre o viaduto da rodovia, ocupando meia pista do Anel Viário. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF-CE), será utilizado o sistema Pare/Siga para orientar o tráfego.
O trecho que terá o tráfego interrompido em uma das vias fica nas proximidades do quilômetro 15 do Anel Viário. A PRF-CE estará presente no local para orientação e controle do tráfego para minimizar os transtornos aos cidadãos que se utilizam daquela rodovia.
Fonte - Meu Transporte  30/05/2015

PIB dos EUA tem queda de 0,7% no primeiro trimestre

Economia

Nos EUA, queda do PIB no primeiro trimestre foi de 0,7%. Número praticamente inviabiliza a estimativa para o semestre, que era um crescimento de 0,2%.





Reporter  Brasil

Audiência Pública em Salvador discutirá a implantação do cartão do idoso

Audiência Pública

O objetivo da audiência é o esclarecimento à população local sobre implicações e consequências sofridas com a entrada em vigor do Decreto municipal nº 25782 de 05/01/2015, que exige a apresentação do Cartão do Idoso como condição de acesso aos assentos da parte traseira dos coletivos, situados depois da catraca.

Por Edinillson De Oliveira Pereira

Uma audiência pública para tratar do cadastramento do cartão do idoso será realizada no dia 2 de junho, às 9h, no auditório da Escola Superior da Defensoria Pública do Estado da Bahia - ESDEP. A iniciativa é da Defensoria Pública do Estado da Bahia, por intermédio da sua Especializada de Proteção à Pessoa Idosa. Autoridades, representações e lideranças da sociedade civil participarão da sessão, que será aberta ao público.
O objetivo da audiência é o esclarecimento à população local sobre implicações e consequências sofridas com a entrada em vigor do Decreto municipal nº 25782 de 05/01/2015, que exige a apresentação do Cartão do Idoso como condição de acesso aos assentos da parte traseira dos coletivos, situados depois da catraca.
Segundo a subcoordenadora da Especializada do Idoso, Laise Carvalho, a pouca quantidade de postos de cadastro – Cajazeiras, Periperi e Comércio – torna o cadastramento mais complicado, uma vez que a demanda é alta. Outro ponto salientado para a obtenção do cartão é o prévio cadastramento, cujo um dos requisitos é a apresentação de comprovante de residência, o que impediria pessoas idosas que não vivem em Salvador de usufruir do benefício.
Ainda de acordo com a defensora pública, Laise Carvalho, a audiência pública é instrumento de diálogo na busca de soluções para as demandas sociais. Assim, a população terá a oportunidade para falar e ser ouvida pelos gestores públicos, bem como, será esclarecida a respeito dos direitos da pessoa idosa quanto ao uso do transporte coletivo público urbano e semiurbano. É, portanto, um exercício da cidadania.
Com informações de Edinillson De Oliveira Pereira  30/05/2015

Petrobras confirma novo poço na área de Carcará,no pré-sal da Bacia de Santos

Economia

Novo poço confirma potencial de petróleo leve na área de Carcará, no pré-sal da Bacia de Santos.O poço 3-SPS-105 (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Carcará Norte, está localizado a 4,6 km ao norte do poço descobridor (4-SPS-86B), em profundidade de água de 2.072 metros.

Fatos e Dados

A perfuração do segundo poço na área de Carcará (Bloco BM-S-8), localizado em águas ultraprofundas do pré-sal da Bacia de Santos, confirmou o potencial de petróleo leve na região.
O poço 3-SPS-105 (nomenclatura Petrobras), informalmente conhecido como Carcará Norte, está localizado a 4,6 km ao norte do poço descobridor (4-SPS-86B), em profundidade de água de 2.072 metros.
Este poço comprovou a descoberta de petróleo de boa qualidade (31º API), em reservatórios também de excelente qualidade, situados logo abaixo da camada de sal, a partir da profundidade de 5.820 metros.
O poço encontra-se em perfuração e atingiu até o momento a profundidade de 6.178 metros. A perfuração constatou uma expressiva coluna de petróleo de 352 metros em reservatórios contínuos e conectados. Dados de pressão comprovam se tratar da mesma acumulação do poço descobridor.
Ao término da perfuração, está previsto um teste de formação para avaliar a produtividade dos reservatórios. Neste ano, também esta programada a continuidade da perfuração do poço 3-SPS-104DA (3-BRSA-1216DA-SPS – Carcará Noroeste), prosseguindo com as atividades previstas no Plano de Avaliação de Descoberta (PAD).
O PAD de Carcará, aprovado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), tem término previsto para março de 2018.
A Petrobras é operadora do consórcio (66%), em parceria com a Petrogal Brasil (14%), Barra Energia do Brasil Petróleo e Gás (10%) e Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (10%).
Fonte - Fatos e Dados  29/05/2015

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Paralisações em todo país no dia de luta contra terceirização

Protestos

Dia de luta tem paralisações em todo país contra terceirização.O dia de mobilização também é contra as medidas provisórias que alteram direitos trabalhistas, como auxílio-doença, pensão por morte, seguro-desemprego e abono salarial.

Por Danyele Soares 
Radioagência Nacional
Antonio Cruz/Ag.Brasil
Centrais sindicais e movimentos sociais fazem hoje (29) o Dia Nacional de Luta e Paralisação. Sindicalistas organizam atos por todo o país para protestar contra o projeto que regulamenta a terceirização. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados e agora está no Senado. Um dos pontos mais polêmicos é o que trata da terceirização na atividade-fim, ou seja, a atividade principal da empresa.
O dia de mobilização também é contra as medidas provisórias que alteram direitos trabalhistas, como auxílio-doença, pensão por morte, seguro-desemprego e abono salarial. As manifestações pretendem ainda protestar contra o ajuste fiscal promovido pelo governo. Segundo as centrais sindicais, o ajuste nas contas públicas não pode prejudicar os trabalhadores e o primeiro passo para uma reforma tributária envolve a taxação sobre as grandes fortunas.
Em Brasília, o Dia de Luta será marcado por um ato contra todas essas medidas pela manhã na Praça do Buriti, no centro da capital federal. Diversas categorias estão mobilizadas, entre elas, trabalhadores terceirizados e professores.
Fonte - EBC  29/05/2015

Grande Recife: Ônibus operam com 40% da frota. Metrô volta às 16h

Protestos

Quarenta por cento da frota de ônibus deve voltar a circular esta tarde. - No início da manhã, paradas ficaram lotadas, enquanto ônibus permaneciam nas garagens das empresas.A categoria comemora uma adesão de 100% dos trabalhadores ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestações....

Diário de Pernambuco
Diário de Pernambuco
Recife - Quarenta por cento da frota de ônibus deve voltar a circular normalmente pelas ruas da Região Metropolitina (RMR) no início da tarde desta sexta-feira. É o que afirmam rodoviários. No final da manhã, o presidente do sindicato da categoria, Benilson Custódio, disse que às 11, os coletivos já estariam nas ruas.No entanto, a reportagem do Diario de Pernambuco circulou pelo Recife e, até as 11h50 não encontrou nenhum ônibus. Às 12h50,o primeiro veículo deixou a garagem da empresa Pedrosa, em Nova Descoberta e até as 13h, mais três ônibus começaram os percursos.
Ainda de acordo com o líder sindical, a classe estaria satisfeita com a adesão de 100% dos trabalhadores à mobilização no início da manhã e continuava convocada a participar da passeata, marcada para deixar a Avenida Cruz Cabugá às 14h em direção à Avenida Conde da Boa Vista. Mas os coletivos estarão operando normalmente, cabendo aos trabalhadores que estão fora o horário de serviço, engrossar a caminhada. No início da manhã, terminais e paradas de ônibus ficaram lotadas de passageiros, enquanto os ônibus permaneciam nas garagens das empresas
O anúncio foi feito após o Grande Recife Consórcio de Transporte, responsável por gerir o transporte público por ônibus da Região Metropolitana do Recife (RMR) informar que acionará ainda hoje o Ministério Público do Trabalho sobre a paralisação. Segundo eles, a mobilização, promovida pelo do Sindicato dos Rodoviários, acontece sem aviso prévio, enquanto a legislação obriga, em casos de greve, que seja disponibilizada 30% da frota de ônibus para a população.A categoria comemora uma adesão de 100% dos trabalhadores ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, convocada por centrais sindicais em todo o país para protestar contra as Medias Provisórias 664 e 662 (que alteram o acesso a direitos trabalhistas) e o Projeto de Lei 4330 (que regulamenta os contratos de trabalhadores terceirizados).
Anteriormente, acreditava-se que a paralisação duraria de 24 horas e os ônibus só deixariam as garagens às 23h30 para fazer as linhas do horário bacurau. À tarde, os rodoviários participam do protesto convocado pelas centrais sindicais do estado. A mobilização está marcada para às 14h, em frente à Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), na Avenida Cruz Cabugá, bairro de Santo Amaro, centro do Recife. O Dia Nacional de Paralisação e Manifestações, convocada por centrais sindicais em todo o país para protestar contra as Medias Provisórias 664 e 662 (que alteram o acesso a direitos trabalhistas) e o Projeto de Lei 4330 (que regulamenta os contratos de trabalhadores terceirizados).
Metrô - Depois de operar parcialmente no horário de pico, das 5h às 9h, o metrô do Recife parou e só deve voltar à atividade, das 16h às 20h desta sexta-feira. Os trens estão sendo operados por supervisores, uma vez que os metroviários estão em paralisação de 24 horas. A categoria aderiu ao Dia Nacional de Paralisação contra o Projeto de Lei 4.330. A proposta, em votação no Senado, prevê a ampliação da terceirização. O protesto também é relativo a medidas provisórias que alteram aposentadorias e mexem no seguro-desemprego e pensões previdenciárias. As MPs também tramitam no Congresso.
Na Estação Central do Metrô, passageiros relataram pouco número de usuários. A estudante Girlane Lima saiu de Cavaleiro, onde mora, uma hora mais cedo e sentiu a pouca movimentação. Às 13h30, os metroviários se concentram na Estação Central para de lá seguirem em caminhada até a Avenida Cruz Cabugá, de onde partirá uma passeata de trabalhadores de diversas categorias pela Conde da Boa Vista e Rua Princesa Isabel.
Contra o quê eles protestam? Saiba o que dizem as Medidas Provisórias 664 e 662 (que alteram o acesso a direitos trabalhistas) e o Projeto de Lei 4330 (que regulamenta os contratos de trabalhadores terceirizados):
O PL-4330, que tramita no Congresso Nacional, tem provocado um amplo e polêmico debate por conta da perda de direitos trabalhistas, defendida pelas centrais sindicais. Segundo a CUT, em todo o processo de tramitação do PL-4330 a central intensificará a pressão para que o projeto seja barrado no Congresso Nacional. Carlos Veras, presidente da CUT-PE, afirma que os trabalhadores perdem muito caso a projeto seja regulamentado, já que a proposta permite que as empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. "Na atualidade, esse tipo de contratação é permitida apenas para a atividade-meio, como setores de segurança e limpeza de empresas. Vamos parar o Brasil e intensificar nossa luta para não acabarem com os nossos direitos, como concurso público, férias, 13º salário, FGTS", afirmou Veras. De acordo com ele, o PL-4330 vai na contramão das aspirações da sociedade brasileira.
A MP 664, de autoria do Poder Executivo, estabelece novas regras para concessão do auxílio doença e pensão por morte. A medida altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.876, de 2 junho de 2004, nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e a Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003.
Já a MP 662 abre crédito extraordinário, em favor da empresa estatal Telecomunicações Brasileiras S.A. - Telebrás, no valor de R$ 404.755.786. Também é de autoria do Poder Executivo.
Fonte - Diário de Pernambuco  29/05/2015

Secretário de Transporte promete R$1,75 bi para metrô de BH

Transportes sobre trilhos

Ministério das Cidades vai assegurar R$ 1,75 bilhão para as obras do metrô da capital mineira. Até o início do segundo semestre será preciso definir o modelo de financiamento para a obra, incluindo quanto de recursos cada ente da federação – governo federal, estadual e municipal – ficará responsável em investir na obra

Em
foto - ilustração/Em
O secretário nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, Dario Lopes, afirmou nesta quita-feira, durante encontro com especialistas e gestores do transporte público em Belo Horizonte, que o Ministério das Cidades vai assegurar R$ 1,75 bilhão para as obras do metrô da capital mineira. Até o início do segundo semestre será preciso definir o modelo de financiamento para a obra, incluindo quanto de recursos cada ente da federação – governo federal, estadual e municipal – ficará responsável em investir na obra.
Segundo Dario Lopes, a verba assegurada pelo Ministério das Cidades partirá do Fundo de Garantida do Tempo de Serviço (FGTS). As primeiras melhorias serão feitas na linha 1, trecho já existente que liga a estação do Eldorado, em Contagem, até a estação Vilarinho, em Venda Nova.
O ministério das Cidades, no entanto, não confirmou como serão as próximas etapas da obra. No anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff (PT), em setembro de 2011, foram prometidas as construções de dois novos trechos: a linha 2, que ligaria a região do Barreiro ao bairro Nova Suíça, com uma nova estação que vai fazer parte da linha 1; e a linha 3, que ligaria a Savassi à estação da Lagoinha. O valor da obra foi estimado em R$ 3,1 bilhões.
No início do ano, ao assumir o governo de Minas, o governador Fernando Pimentel (PT) afirmou que os projetos de expansão do metrô seriam reavaliados e seria feita uma consulta popular em cidades vizinhas da capital para definir quais trechos seriam construídos. Na semana passada, o secretário de Estado da Fazenda, José Afonso Bicalho, afirmou que o tesouro do estado não tem recursos destinados para a obra do metrô.
Fonte - Revista Ferroviária  29/05/2015

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Metrô intensifica intervenções na Avenida ACM

Metrô de Salvador

A CCR Metrô Bahia intensificará as intervenções na Avenida ACM a partir das 9h desta sexta-feira (29).

Secom
foto - ilustração/CTB
Em decorrência das obras da Linha 2, a CCR Metrô Bahia intensificará as intervenções na Avenida ACM a partir das 9h desta sexta-feira (29). Os motoristas devem ficar atentos ao trecho que será interditado por 200 metros, em frente ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran-BA), em uma das faixas da avenida, no sentido Rótula do Abacaxi. A intervenção vai até às 5h do próximo domingo (31).
Fonte - Secom Ba 28/05/2015

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Obras da Linha 2 do Metrô de Salvador,avançam em direção à Avenida Paralela


Primeiro VLT do Rio vai chegar em junho

Transportes sobre trilhos

Ao todo, cinco trens estão sendo feitos na França.Os outros 23 serão produzidos na fábrica da Alstom, em Taubaté (SP).

Metro
Por Rodolfo Schneider
foto - ilustração
A primeira composição do VLT do Centro do Rio chega no mês que vem. Ao todo, cinco trens estão sendo feitos na França. Os outros 23 serão produzidos na fábrica da Alstom, em Taubaté (SP).
Cada composição levará cerca de 420 passageiros e não passará de uma velocidade média de 15 km/h, apesar de o veículo chegar a 50 km/h.
De acordo com o Secretário Municipal de Concessões e Parcerias Público Privadas, Jorge Arraes, quando todo o sistema estiver funcionando, vai sobrar pouco ônibus.
“A ideia é reduzir em 80% o número de coletivos que passam no Centro. A maioria vai integrar em terminais fora da zona central”, explica Arraes.
Fonte - Mobilize  28/05/2015

Governo do Estado apresenta plano de desapropriações do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos

O documento é uma das condições determinadas pela Justiça Federal, em audiência de conciliação realizada no dia 7 de abril, para a retomada das obras.Também foi entregue um relatório técnico com observações sobre algumas inconsistências encontradas pelo Estado no cronograma apresentado pelo Consórcio, que prevê a finalização da obra em 2018.

Mídia News
foto - ilustração
A Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT) entregou para o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, na manhã de terça-feira (26), o plano de desapropriações referente à obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
O documento é uma das condições determinadas pela Justiça Federal, em audiência de conciliação realizada no dia 7 de abril, para a retomada das obras.
Também foi entregue um relatório técnico com observações sobre algumas inconsistências encontradas pelo Estado no cronograma apresentado pelo Consórcio, que prevê a finalização da obra em 2018.
Segundo a coordenadora de desapropriações da Secid, Geissany Silva, é necessário que se faça o realinhamento entre o cronograma já montado pelo Consórcio e o plano de desapropriações montado pelo Estado.
De acordo com a coordenadora, a redefinição das datas para prosseguimento das obras se deve ao fato do Consórcio solicitar que o Estado realize as desapropriações 120 dias antes do início das construções.
“Com este prazo estipulado e com o cronograma das obras tendo início no dia 01 de julho, o próprio Estado acabaria dando causa ao atraso das obras, o que legalmente é inviável e incorreto”, disse.
Devido aos apontamentos feitos pela equipe da Secid, o Consórcio VLT se comprometeu em analisar os documentos e apresentar manifestação no prazo de 10 dias. Após este período, será realizada uma nova reunião entre Estado e as empresas responsáveis pela obra do modal.
De acordo com o secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, o governo tem buscado alternativas para que a obra seja viabilizada.
“A expectativa é de que antes de ocorrer uma nova audiência, as partes já estejam conciliadas no que diz respeito às questões técnicas”, afirmou.
Conforme cronograma, a próxima audiência de conciliação junto à Justiça Federal deve acontecer nos últimos dias do mês de junho.

Obra
Iniciada em 2012, a obra do VLT tinha conclusão esperada para a Copa do Mundo de 2014 e hoje tem a previsão de finalização apenas em 2018.
Orçada em R$ 1,47 bilhão, a obra não tem nem metade dos serviços concluídos e já consumiu cerca de R$ 1 bilhão dos cofres públicos.
Além disso, o Consórcio VLT cobra pelo menos mais R$ 400 milhões do Governo de Mato Grosso para executar o projeto.
Fonte - Revista Ferroviária  28/05/2015

Transoceânica existe!

Opinião

Trata-se da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, que foi incorporada a Fepasa, depois privatizada e hoje nas mãos da ALL/RUMO. Ferrovia moderna, de bitola larga, dormentes de concreto, ecologicamente correto e alta durabilidade, que já está em operação ligando o Porto de Santos, passando por São Paulo atravessando a ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná entre Rubinéia (SP) e Aparecida do Taboado (MS), Alto Taquari, Alto Araguaia, Itiquira e Rondonópolis. 

* Vicente Vuolo
encontraararaquara
Causou-nos surpresa e espanto o anúncio da construção de uma Ferrovia Transoceânica, que ligaria o Atlântico ao Pacífico, partindo do Porto do Açu (Rio de Janeiro) passando por Corinto (MG), Uruaçu (GO), Lucas do Rio Verde (MT), Porto Velho até o Peru.
O Ministério dos Transportes e do Planejamento deixaram de lembrar a Presidente Dilma que já existe uma ferrovia ligando o Atlântico ao Centro-Oeste. Aliás, a nossa Presidente esteve no ano passado em Rondonópolis inaugurando o Terminal da Ferrovia, onde prestou uma homenagem ao ex-senador Vuolo. Trata-se da antiga Estrada de Ferro Araraquarense, que foi incorporada a Fepasa, depois privatizada e hoje nas mãos da ALL/RUMO. Ferrovia moderna, de bitola larga, dormentes de concreto, ecologicamente correto e alta durabilidade, que já está em operação ligando o Porto de Santos, passando por São Paulo atravessando a ponte rodoferroviária sobre o Rio Paraná entre Rubinéia (SP) e Aparecida do Taboado (MS), Alto Taquari, Alto Araguaia, Itiquira e Rondonópolis. São quase 2 mil quilômetros de ferrovia que não podem ser ignorados.
Seria mais racional não só interligar a ferrovia dos portos de São Paulo (Santos) ao Rio de Janeiro (Açu e Sepetiba) e continuar a construção até Cuiabá fazendo uma bifurcação para Porto Velho (ligando a hidrovia do Madeira) e Cuiabá – Santarém (ligando a hidrovia do Amazonas) como prevê o projeto original.
O projeto da ferrovia São Paulo-Cuiabá foi enaltecido por Euclides da Cunha, há mais de 100 anos, como o caminho mais curto para ligar o Atlântico ao Pacífico. Em seu livro “Contrastes e Confrontos” o escritor já defendia naquela época a construção da ponte: “mercê de uma ponte de 800 metros sobre o grande rio, a travessia entre Jaboticabal e Cuiabá será feita folgadamente em 8 dias... se isso não acontecer, decididamente, porque nos falta um grande engenheiro, um grande empresário e um grande presidente”. Após 50 anos, o ilustre mato-grossense Vicente Emílio Vuolo abraçou esse ideal apresentando na Câmara dos Deputados o projeto 312-A, que incluiu no Plano Nacional de Viação a ligação ferroviária São Paulo-Rubinéia-Aparecida do Taboado-Rondonópolis-Cuiabá, por meio da construção da ponte rodoferrovia sobre o Rio Paraná. Esse projeto foi aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo Presidente Geisel, transformado na Lei nº 6.376/76. É importante salientar que a largura da ponte passou de 800 para 3.600 metros devido à construção da barragem de Ilha Solteira e a formação do grande lago.
O cuiabano, ex-senador Vuolo, nascido no Distrito de Coxipó da Ponte foi totalmente incompreendido na época. Foi chamado “louco”, “doido varrido” pelo projeto “utópico”. Chegaram a pixar os muros de Cuiabá. Era motivo de piadas! Mas, ele nunca se abateu. E, mesmo, lutando contra um câncer mobilizou políticos, empresários, trabalhadores dos três Estados (SP, MT e MS) com reuniões, simpósios, manifestos e encontros no local da ponte, numa luta suprapartidária. E viu, em vida, a chegada dos trilhos em Alto Taquari. Sua luta incansável pelos trilhos até Cuiabá teve o reconhecimento da AMOP (Associação dos Municípios do Oeste Paulista composta por 35 municípios) que conferiu o Título de Senador Honorário do Oeste Paulista. Foi denominada, também, por iniciativa do Deputado Wilson
Santos, Ponte Rodoferroviária Senador Vuolo (parte ferroviária) Lei sancionada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Ferrovia Senador Vuolo o trecho que cruza o Estado de Mato Grosso, sancionado pelo ex-governador Dante de Oliveira.
Com um histórico de lutas e a partir da visão de futuro de alguns grandes brasileiros, a ligação entre o Atlântico e o Pacífico já está em construção. Não tem sentido algum fazer-se uma ferrovia paralela. Muito mais econômico e rápido seria concentrar esforços na conclusão da ferrovia que já está aí.
*Vicente Vuolo é economista,cientista político e analista legislativo do Senado Federal
Enviado por e-mail - Vicente Vuolo  28/05/2015

Modelo europeu de conseção de ferrovias não é viável, diz especialista

Entrevista

O sistema europeu é parecido com a proposta que estava até poucos meses atrás em debate para ser implementada no Brasil. Em vários países europeus, o Estado assumiu o papel de dono dos trilhos e atuou como distribuidor para operadores independentes. Investidores desenvolveram linhas e tiveram que abrir para outras empresas.

Valor Econômico
foto - ilustração
Contratado pelo Banco Mundial para analisar o pacote de concessão de ferrovias que o governo pretende anunciar, em junho, o americano Robert Willig recomendou que o país busque um modelo integrado para o setor com acesso aberto aos produtores e regulação efetiva do direito de passagem, pelo qual uma companhia pode utilizar os trilhos da outra. Professor da Universidade de Princeton e ex¬economista¬chefe do Departamento do Justiça dos EUA, Willig acha que o modelo europeu, que separou donos dos trilhos e operadores, foi uma tragédia e fez com que todos perdessem dinheiro.
O sistema europeu é parecido com a proposta que estava até poucos meses atrás em debate para ser implementada no Brasil. Em vários países europeus, o Estado assumiu o papel de dono dos trilhos e atuou como distribuidor para operadores independentes. Investidores desenvolveram linhas e tiveram que abrir para outras empresas.
No Brasil, a proposta em discussão até o começo do ano foi a de seguir esse modelo, o que implicaria manter a Valec como garantidora de demanda. O problema é que a situação fiscal não comporta mais o risco de a estatal ser chamada para cobrir eventuais falhas no sistema. Coautor, em 1982, da "Teoria dos Mercados Contestados", segundo a qual uma empresa monopolista pode utilizar estratégias competitivas para disputar o mercado com concorrentes potenciais, Willig alertou que colocar duas empresas concorrendo com trilhos lado a lado não funciona e pode levar ambas à falência. "Há gastos para consertar as ferrovias e, se uma não tiver esse dispêndio, a outra terá custos dobrados", explicou. "Mas é possível obter eficiência com ferrovias complementares." A seguir os principais trechos da entrevista.

Valor: A partir do que aconteceu na Europa e nos EUA, o que podemos alertar sobre o modelo de concessões a ser lançado no Brasil?
Robert Willig: Tivemos várias experiências nessa área e, em algumas, o resultado foi muito perturbador. No Reino Unido, privatizaram toda a indústria, mas adotaram o modelo segregado. Dois anos depois da privatização e da segregação, as companhias de trens foram à falência.

Valor: O que o governo britânico teve que fazer após os problemas?
Willig: Sim. O governo teve que pegar o setor de volta. Isso não foi uma consequência boa desse modelo. Essa história gerou manchetes por toda a Europa. Por causa dessa experiência, outros países ficaram muito receosos em adotar esse modelo. De acordo com relatório da OCDE, feito há dois anos, nada de muito efetivo foi obtido para reformar o sistema europeu.

Valor: O que a OCDE constatou?
Willig: De acordo com a OCDE, esse modelo não deu sinais de sucesso mesmo com 20 anos de tentativas. Os preços ainda estão altos se comparados com os Estados Unidos e não apenas não existe sinal de sucesso desse modelo como há muita hesitação nos países de adotar o sistema do Reino Unido.

Valor: Qual é a situação desse setor nos Estados Unidos?
Willig: Nos EUA, as ferrovias também enfrentaram muitos problemas. Na década de 1970, a indústria estava quase quebrada. Não estava pronta para investir de maneira apropriada. Havia menos dinheiro, e foi uma terrível espiral. Indústria e economistas pensaram que parte do problema estava na regulação. A regulação que nós tivemos por anos era muito custosa. Forçava a precificar de maneira unilateral. Havia competição e era grande, mas o problema maior foi que os reguladores forçaram a cotação de preços. Os custos ficaram altos para os carregadores. Os reguladores pressionaram as ferrovias a dividir os custos e o resultado foi que o preço aumentou muito. Mas, em 1980, foi aprovada a Lei Staggers, que instruiu os reguladores a fixar preços pelo mercado.

Valor: E como os Estados Unidos superaram esses problemas?
Willig: Quando a Lei Staggers foi aprovada, em 1980, os reguladores atenderam às exigências que ela trouxe e tudo mudou imediatamente na indústria. Os preços foram reduzidos, o tráfego aumentou bastante, as finanças das companhias saíram do vermelho e o sistema melhorou muito.

Valor: Como mudou a relação entre donos de trilhos e usuários?
Willig: Um modelo novo foi proposto em 2013 e foi descrito como de acesso aberto. No modelo segregado, uma companhia pode construir e manter o tráfego em infraestrutura, mas ela não pode operar os trens. Isso ficaria para outras empresas. A ideia era a de que os operadores iriam manter os vagões e se aliar aos carregadores. Esse é um modelo diferente do americano, onde há integração.

Valor: Como são as condições para desenvolver esse setor no Brasil?
Willig: As condições aqui são particularmente preocupantes para o modelo que prevê a segregação. Separar as partes pode fazer mais ou menos sentido dependendo das circunstâncias. As circunstâncias aqui não recomendam a separação.

Valor: Pelo tamanho do país?
Willig: É pela quantidade de investimento que se necessita. A rede atual é muito pequena se comparada ao que pode se tornar. É preciso criar novos serviços capazes de atrair investimentos. O país não precisa apenas de dinheiro, mas de empreendedorismo.

Valor: Qual a melhor maneira de garantir competição nesse setor?
Willig: Em ferrovias, não é uma boa ideia ter dois trilhos competindo lado a lado. O custo de uma ferrovia é muito alto. Há gastos para consertar as ferrovias e, se uma não tiver esse dispêndio, a outra terá custos dobrados. Se houver uma ao lado da outra, não haverá eficiência. Mas é possível obter eficiência com ferrovias complementares. Nos EUA, temos ferrovias no oeste e no leste que se complementam. Não é ruim ter várias companhias diferentes em várias partes da ferrovia. Só não queremos ter ferrovias competindo entre si.

Valor: O que fazer para obter os investimentos necessários?
Willig: Eu acho que as concessões são o rumo certo. Elas não devem ser restritas, segregadas em suas funções. Devemos ter concessões de ferrovias para o norte, por exemplo, e a companhia deve ter a responsabilidade de complementar a infraestrutura. Ela deve fazer o necessário para que as ferrovias cheguem aonde devem chegar.

Valor: Qual a melhor maneira de expandir essas redes?
Willig: As ferrovias serão responsáveis por terminar o trabalho de concessões e por fazer o desenho das localidades que vão atender e ir a lugares onde o tráfego está. Isso requer conversar com os clientes e verificar as necessidades deles. As companhias podem investir para os produtores e, com isso, negociar para atendê¬los.

Valor: Devem negociar com produtores para que invistam na expansão?
Willig: Os produtores podem negociar com as ferrovias para garantir espaço nos vagões.

Valor: Em que momento essas negociações devem ser iniciadas? Antes da obtenção da concessão?
Willig: Isso vem depois. Primeiro, a companhia deve vencer a concessão. Em seguida, pode conversar com os produtores para a implementar o plano e fazer acordos com os clientes.

Valor: Qual é o maior desafio?
Willig: Uma das tensões do novo modelo será obter regulação para promover o acesso aberto. Isso é muito importante. No modelo integrado você deve acrescentar o acesso aberto como atitude regulatória de proteção para aqueles que querem usar os vagões.

Valor: Funcionaria como uma garantia para o uso da ferrovia?
Willig: É uma garantia para a negociação do uso da ferrovia. Como usuário, vou bater na porta do dono da ferrovia e dizer que tenho algo a transportar e requerer que, como parte da concessão, ele faça um preço, uma tarifa.

Valor: Que outras condições devem ser garantidas pela regulação?
Willig: É preciso ter condições para que o trem passe na hora certa dos produtores, ou melhor, para que os produtores tenham os seus produtos prontos na hora em que o trem passar. O trabalho do regulador é fazer com que negociemos bem. O trabalho do regulador é fazer com que as partes negociem.

Valor: As autoridades devem colocar essas regras e detalhes no momento em que o governo lançar a concessão ou esse é um trabalho da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT)?
Willig: É muito importante que a estrutura que o governo quer desenvolver nessa concessão e nas próximas seja divulgada antes da primeira concessão.

Valor: As regras devem ser esclarecidas antes mesmo da concessão?
Willig: As regras devem ser claras, publicadas logo no início. E o acesso deve ser aberto. Como usuário, importa para mim o quanto poderei obter no tráfego, a tarifa que terei que pagar, se a ferrovia vai poder acomodar meu pedido, além do debate sobre a hora que o produto deve estar na estação. As regras têm que ser divulgadas antes da primeira concessão.

Valor: A partir dos seus estudos, o sr trouxe duas mensagens às autoridades: o sistema deve ser integrado e com regras eficientes de acesso aberto às ferrovias. Existe uma terceira mensagem?
Willig: A terceira mensagem é sobre o velho modelo. Nós não vamos obter o investimento que necessitamos num modelo segregado. Nós temos que partir para o modelo integrado e com acesso aberto. E ficar longe do modelo segregado.
Fonte - Revista Ferroviária  28/05/2015

Putin diz que Estados Unidos querem tirar Blatter da presidência da Fifa

Internacional

A guerra fria parece mesmo ter chegado ao mundo do futebol,com a Russia e os EUA em nova polêmica.- O presidente da Russia, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos de tentarem “impor sua jurisdição a outros países”. “Se algum deles (dirigentes da FIFA) violou alguma lei, não sei, mas os Estados Unidos não têm nada a ver com isso. Esses dirigentes não são cidadãos norte-americanos. E se algo aconteceu, não aconteceu em território dos Estados Unidos.”

Da Agência Lusa 
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou hoje (28) as prisões de dirigentes e ex-dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Para ele, trata-se de uma manobra dos Estados Unidos para tirar o suíço Joseph Blatter da presidência do organismo.
“É uma clara tentativa de bloquear a reeleição de Blatter como presidente da Fifa e uma séria transgressão aos princípios de como funcionam as organizações internacionais”, disse o governante russo.
Putin acusou ainda os Estados Unidos de tentarem “impor sua jurisdição a outros países”. “Se algum deles violou alguma lei, não sei, mas os Estados Unidos não têm nada a ver com isso. Esses dirigentes não são cidadãos norte-americanos. E se algo aconteceu, não aconteceu em território dos Estados Unidos.”
Na opinião do presidente da Rússia, as eleições de amanhã (29) devem ser mantidas e Blatter, que concorre ao quinto mandato, tem todas as possibilidades de ser reeleito. “Também sabemos que lhe foram feitas pressões para proibir a realização do Mundial 2018 na Rússia”, acrescentou Vladimir Putin.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos indiciou na quarta-feira nove dirigentes ou ex-dirigentes e cinco parceiros da Fifa, acusando-os de conspiração e corrupção nos últimos 24 anos, em um caso em que são investigados pagamentos de suborno no valor de US$ 151 milhões (quase 140 milhões de euros).
Entre os acusados estão dois vice-presidentes da Fifa, o uruguaio Eugenio Figueredo, e Jeffrey Webb, das Ilhas Cayman, que é também presidente da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), assim como o paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Confederação da América do Sul (Conmebol).
Entre os dirigentes indiciados estão o brasileiro José María Marin, membro do comitê da Fifa para os Jogos Olímpicos Rio 2016, o costarriquenho Eduardo Li; Jack Warner, de Trinidad e Tobago; o nicaraguense Júlio Rocha; o venezuelano Rafael Esquivel e Costas Takkas, das Ilhas Cayman.
A Fifa suspendeu provisoriamente 11 pessoas de toda a atividade ligada ao futebol: os nove dirigentes ou ex-dirigentes indiciados e ainda Daryll Warner, filho de Jack Warner, e Chuck Blazer, ex-membro do Comitê Executivo da Fifa e supostamente informante da Procuradoria norte-americana, que já esteve suspenso por fraude.
A acusação surge depois de o Ministério da Justiça e a polícia da Suíça terem detido Webb, Li, Rocha, Takkas, Figueredo, Esquivel e Marin ontem (27), em um hotel de Zurique, a dois dias das eleições para a presidência da Fifa, à qual concorrem o atual presidente, o suíço Joseph Blatter, e Ali bin Al Hussein, da Jordânia.
As autoridades suíças abriram investigação sobre a escolha das sedes dos mundiais de 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, respectivamente.
Fonte - Agência Brasil  28/05/2015

O funambulismo e as ferrovias

Opinião

O governo federal vem se equilibrando entre a contenção de despesas para o ajuste fiscal e a necessidade de investimentos para a retomada do desenvolvimento econômico. Nesse cenário situam¬se as novas concessões ferroviárias do Programa de Integração Logística ¬ PIL, foco de grandes discussões dentro e fora do governo

Valor Econômico
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Assim como na arte circense, o governo federal vem se equilibrando entre a contenção de despesas para o ajuste fiscal e a necessidade de investimentos para a retomada do desenvolvimento econômico. Nesse cenário situam¬se as novas concessões ferroviárias do Programa de Integração Logística ¬ PIL, foco de grandes discussões dentro e fora do governo. Essas novas concessões foram concebidas dentro de um novo modelo, denominado "open access", segundo o qual a via férrea é segregada da operação, fazendo com que as estradas de ferro ganhem um formato assemelhado ao de uma rodovia pedagiada, tendo um gestor da infraestrutura (GIF) responsável por sua implantação e manutenção, e diversos operadores independentes (OFIs) que nela circularão, algo tornado compulsório em toda a União Europeia, e, parcialmente, na Austrália e no Chile.
Sugere¬se aqui que o processo de concessão das novas ferrovias, rumo ao seu destravamento, seja alicerçado em quatro pilares, a seguir destacados.
O primeiro pilar envolve a manutenção do modelo de segregação da infraestrutura concebido para o PIL, tendo em vista que suas características básicas ¬ aumento da competição intratrilhos e da interoperabilidade entre malhas ¬ permanecem sendo essenciais ao revigoramento do setor ferroviário nacional, hoje quase que inteiramente dominado pelo transporte de minério de ferro para exportação.
O segundo pilar abrange a renovação antecipada das concessões verticais existentes, com os recursos financeiros das respectivas outorgas direcionadas a duas vertentes: solução de alguns gargalos operacionais, nas concessões existentes, para os fluxos originados ou destinados às novas concessões; e financiamento de parte dos investimentos em projetos prioritários do PIL. O terceiro pilar compreende uma radical mudança nas minutas dos editais já divulgadas das novas concessões, conferindo aos GIFs uma ampla capacidade de geração de receitas, dentre as quais: venda de capacidade de vazão; manutenção e aluguel de locomotivas e vagões aos operadores; exploração de rede de fibras óticas, silos e armazéns; prestação de serviços de manobra em pátios e terminais ("switch operation") etc.
O quarto pilar diz respeito à modalidade concessória, que passaria de fato a ser uma parceria público¬privada, com a fixação de demandas de projeto e de contraprestações pecuniárias para os gastos não cobertos pela geração de receitas. No caso das demandas de projeto existiria perspectiva de compartilhamento de receitas, em caso de acréscimo, e de perdas, em caso de decréscimo, a exemplo das PPPs do metrô de São Paulo.
Num exercício meramente ilustrativo, poder¬se¬ia ter para a Ferrovia de Integração Centro ¬ Oeste (Fico), situada no Mato Grosso e um dos projetos "greenfield" mais importantes do PIL, cujo custo de implantação é estimado em R$ 6 bilhões, a seguinte estrutura de recursos para financiamento à implantação: 20% vindos da outorga antecipada de concessões verticais existentes (pilar dois); 40% oriundos da venda de capacidade e dos serviços acessórios (pilar três); e 40% pela contraprestação pecuniária ou subsídio pelo poder público (pilar quatro), sendo este último modulado para ocorrer a partir de uma data mais longínqua, de sorte a não prejudicar o esforço fiscal em curso. O custo de manutenção dessa ferrovia seria bancado pela operação, como normalmente ocorre nas estradas de ferro de maior densidade de tráfego, razão pela qual não entrou no cálculo antes destacado.
Com o conjunto de medidas ora proposto, pelo menos um dos projetos prioritários do PIL (Fico), de importância estratégica para o setor agropecuário brasileiro, seria iniciado sem onerar os cofres públicos no curto e médio prazos, ficando claro o fato de que um novo empreendimento ferroviário de vulto, salvo raríssimas exceções, irá requerer subsídio, qualquer que seja modelo concessório adotado.
Em complemento, cabe observar que o concessionamento da Ferrovia Norte Sul ¬ FNS, no trecho entre Estrela do Oeste (SP) e Palmas (TO), cujas obras encontram¬se em grande parte concluídas, segundo o modelo tradicional (vertical), seria um grande erro.
Em primeiro lugar, isso seria mais um óbice operacional aos trens originados da Fico, que para chegar ao porto de São Luís terão de cruzar outras três concessões verticais. Nunca é demais lembrar o caso da Ligação Guarapuava ¬ Cascavel, no Estado do Paraná, que acabou sendo reestatizada pelo governo estadual, tendo em vista, dentre outros fatores, as dificuldades de acesso ao porto de Paranaguá por meio de outra concessão vertical.
Em segundo lugar, a Ferrovia Norte¬Sul deveria ser agregada ao pacote concessório da Fico, mesclando projetos "greenfield" e "brownfield", objetivando, como já frisado anteriormente, garantir ao futuro concessionário horizontal o máximo de receitas próprias e o mínimo de receitas públicas.
Saliente¬se, por oportuno, que a presidente Dilma, tão duramente criticada nos últimos tempos, teve a sagacidade de propor à nação um amplo conjunto de novas ferrovias, capaz de revolucionar a logística do transporte terrestre no país. É preciso que essa proposição não sucumba às querelas políticas e que as novas concessões ferroviárias avancem.
José Eduardo Castello Branco é engenheiro civil e Doutor em Engenharia de Transportes (Coppe/UFRJ). Foi diretor¬presidente da Valec.
Fonte - Revista Ferroviária  28/05/2015

Obras da Linha 2 do Metrô de Salvador,avançam em direção à Avenida Paralela

Transportes sobre trilhos

Com 20,7 km de extensão, a linha 2 do metrô terá doze estações (Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto). Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração (Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto) e reforma de outros dois (Rodoviária Norte e Mussurunga).

Sedur
Sedur
As obras da Linha 2 do metrô de Salvador, que vai ligar a região do Iguatemi ao Aeroporto Internacional, seguem em ritmo intenso no trecho entre o Acesso Norte e a Rodoviária da capital baiana. Cerca de 200 operários trabalham apenas no canteiro localizado às margens do Rio Camarajipe, entre a sede do Detran e a Rodoviária.
Outros 300 funcionários trabalham nas obras de interligação das duas linhas, que ocorrem na região do Acesso Norte. No pico da obra, a concessionária CCR Metrô Bahia espera ter mais de 1.200 trabalhadores apenas neste trecho
Com 20,7 km de extensão, a linha 2 do metrô terá doze estações (Detran, Rodoviária, Pernambués, Imbuí, CAB, Pituaçu, Flamboyant, Tamburugy, Bairro da Paz, Mussurunga e Aeroporto). Estão previstas ainda a construção de quatro terminais de integração (Acesso Norte, Rodoviária, Pituaçu e Aeroporto) e reforma de outros dois (Rodoviária Norte e Mussurunga).
A estação Acesso Norte, que servirá de ligação entre as duas linhas do sistema, passa atualmente por reformas para realocação do terminal de integração de ônibus, que contará com 19 baias de ônibus numa área de 15 mil metros².
Sedur
Liberação de alvará – Para iniciar à execução dos serviços no canteiro central da Paralela, o governo do Estado, por meio da CCR, aguarda apenas a Ca liberação do alvará pela Prefeitura de Salvador. A previsão é que cerca de 3 mil novos empregos sejam gerados com a ampliação das intervenções. Atualmente, as obras da linha 1 e 2 empregam 4 mil profissionais.
As obras da linha de metrô no canteiro da Avenida Paralela também incluem a construção de dez novas passarelas ao longo da via, além de reforma e adequação de outras passarelas já existentes.
Sedur
O projeto urbanístico da Linha 2 também impede que o impacto visual seja o mesmo da Avenida Bonocô, já que o metrô na Avenida Paralela será construído no canteiro central, no nível da pista, sem elevados. O projeto também prevê a preservação das lagoas localizadas ao longo da via.
Fonte - Sedur Ba.  27/05/2015

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Obras da extensão da 'Linha E' do Metrô de Buenos Aires estão quase concluídas

Transportes sobre trilhos/Internacional

O ministro do Interior e Transporte da Argentina,visitou no dia 26 de maio a extensão da Linha E do metrô em Buenos Aires de Bolívar para Retiro,as obras civis já em faze de conclusão custaram 1-2 bilhões de pesos.

Railway Gazette
Railway Gazette
O ministro do Interior e Transporte da Argentina,Florencio Randazzo,visitou no dia 26 de maio em Buenos Aires, a extensão da Linha E do metrô,de Bolívar para Retiro,e anunciou que o projeto seria entregue ao governo da cidade nos próximos dias.
Uma vez que as obras civis,a um custo de 1-2 bilhões de pesos,tenham sido concluídos pelo governo federal,ele espera que as autoridades da cidade agilizem  o recebimento de propostas para conclusão do projeto,incluindo a colocação de 2 300 m de via e a instalação do equipamento de sinalização.
Randazzo disse que a extensão da Linha E iria desempenhar um papel fundamental na redução do congestionamento do tráfego no centro de Buenos Aires, proporcionando a integração com as linhas B e C, e a futura Linha H do metro,bem como as linhas de trens urbanos em Retiro, para Mitre, San Martín e Belgrano Norte.
Fonte - Railway Gazette  27/05/2015

Tradução e adaptação de texto - Pregopontocom

Original Text - http://www.railwaygazette.com/news/infrastructure/single-view/view/volkerrail-awarded-zwolle-wierden-electrification-contract.html

Primavera Árabe virou show de horror

Política

Disseram-lhes que haveria paz, justiça, progresso, conforto e liberdade. E em troca lhes deram o caos de que procuram fugir a qualquer preço, a guerra, a injustiça, a destruição, o medo, a opressão e a miséria, e atacaram, com seus aviões e navios e as bombas e balas de seus mercenários, seus países, suas lojas, suas escolas, seus consultórios, seus poços e suas fontes, seus campos de trigo, seus bosques de oliveiras, matando seus cavalos, suas vacas, suas ovelhas, e explodindo suas pontes e seus templos.

Por Mauro Santayana,do Blog

Prometeram-lhes a Primavera. Mas nenhuma flor brotou de seus cadáveres, a não ser as formadas pelas algas e organismos marinhos que cobrem os seus corpos no fundo do Mediterrâneo.
Disseram-lhes que haveria paz, justiça, progresso, conforto e liberdade. E em troca lhes deram o caos de que procuram fugir a qualquer preço, a guerra, a injustiça, a destruição, o medo, a opressão e a miséria, e atacaram, com seus aviões e navios e as bombas e balas de seus mercenários, seus países, suas lojas, suas escolas, seus consultórios, seus poços e suas fontes, seus campos de trigo, seus bosques de oliveiras, matando seus cavalos, suas vacas, suas ovelhas, e explodindo suas pontes e seus templos.
Suas casas e ruas agora estão em ruínas. Seus móveis e os retratos de seus pais foram queimados para fazer fogo e assar o pão escasso enviado por outros povos, muitos de seus filhos e filhas morreram e os que sobraram não vão mais aos parques, nem ao zoológico, nem à escola, e caçam ratos entre os escombros em que se misturam os restos de mesquitas, igrejas e sinagogas.
Aqueles que prometeram a Primavera transformaram professores, agricultores, trabalhadores, médicos, engenheiros, comerciantes, em fantasmas que vagueiam agora aos milhares, enterrando seus velhos e seus recém-nascidos por trilhas, montanhas, mares e desertos hostis e inóspitos, sem poder prosseguir diante de fronteiras e portos que não permitem a sua entrada, obrigando-os a fazer dos restos de suas túnicas e bandeiras farrapos imundos que cobrem seus frágeis abrigos e tendas provisórias.
Aqueles que haviam lhes prometido a Primavera tinham dito que era preciso que seus ditadores caíssem, para que fossem felizes. E para derrubar os antigos líderes de seus países, dividiram seus povos e as armas que trouxeram de fora, equipando exércitos de assassinos, de sádicos, estupradores e mercenários, permitindo que seus bandidos fossem e matassem.
Foi assim que eles derrubaram, então, aqueles que governavam antes. Os enforcaram ou espancaram na rua, como cães, até a morte, destruíram as estradas, ferrovias, aeroportos, avenidas, represas, aquedutos, viadutos, hospitais, as estátuas e os palácios que Saddam, Kadafi, haviam construído, e mataram também seus filhos, para que não os vingassem, e aqueles que um dia os tinham apoiado, e espancaram e assassinaram também seus filhos pequenos e violentaram suas filhas e mulheres.
“Vão”, disseram os que haviam prometido que semeariam a Primavera. E seus assassinos foram. Os mesmos que agora voltaram-se contra eles, que degolam seus prisioneiros ajoelhados na areia, e se espalharam em bandos e seitas pelo Oriente Médio e o Norte da África.
Eles querem montar um Estado – Islâmico, eles o chamam – onde antes existiam, de fato, a Líbia, a Síria e o Iraque. Estão às portas de Bagdá. Tomaram Ramadi e Palmira. E cobiçam Trípoli e Damasco.
Fonte - Blog do Miro (Altamiro Borges) 27/05/2015

Ex-presidente da CBF e mais seis dirigentes da Fifa são presos na Suíça

Internacional

Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol".

Da Agência Brasil* 
Agência Brasil
A polícia da Suíça confirmou a prisão hoje (27) de sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique. Entre os presos, está o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin. Foram presos também os dirigentes Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Eles estavam em um hotel na cidade suíça.
Os dirigentes foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, 14 réus, entre eles os dirigentes da Fifa presos, são acusados de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro em "um esquema de 24 anos de enriquecimento por meio da corrupção no futebol".
O Ministério Público da Confederação Helvética instaurou nesta quarta-feira (26) um processo penal contra os dirigentes para apurar as suspeitas de pagamento de suborno na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo: Rússia, em 2018, e Catar, em 2022.
Um mandado de busca também é executado na sede da Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe (Concacaf), em Miami, na Flórida. Os detidos deverão ser extraditados para os Estados Unidos.
As prisões ocorrem dois dias antes da eleição do novo presidente da Fifa, marcada para sexta-feira (29). O atual presidente Joseph Blatter está no comando da entidade desde 1998. A revelação da investigação pode afetar a reeleição de Blatter. Seu principal adversário na disputa é o príncipe da Jordânia, Ali Bin Al-Hussein, que promete "limpar" a entidade caso seja eleito.
*Colaborou Giselle Garcia, correspondente da Agência Brasil/EBC, em Copenhague
Fonte - Agência Brasil  27/05/2015

Projeto do Metrô de Niterói não foi abandonado,garante Kassab

Transportes sobre trilhos

“O ministério não abandonou a ideia do Metrô. Continua trabalhando com a hipótese de financiar, apoiar a construção da Linha 3 do metrô,o que mudaria de uma maneira muito expressiva a qualidade da mobilidade e do transporte na cidade de Niterói”, disse o ministro após o encontro no Solar do Jambeiro, no bairro do Ingá, em Niterói. Para o prefeito, recuar da proposta da Linha 3 do metrô é um equívoco.

Agência Brasil
foto - ilustração
A implantação da Linha 3 do metrô, que ligará Itaboraí, São Gonçalo e Niterói, na região metropolitana do Rio, é uma prioridade para o Ministério das Cidades. A decisão foi comunicada hoje (25), pelo ministro Gilberto Kassab, durante uma reunião com o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves.
“O ministério não abandonou a ideia do Metrô. Continua trabalhando com a hipótese de financiar, apoiar a construção da Linha 3 do metrô, o que mudaria de uma maneira muito expressiva a qualidade da mobilidade e do transporte na cidade de Niterói”, disse o ministro após o encontro no Solar do Jambeiro, no bairro do Ingá, em Niterói. Para o prefeito, recuar da proposta da Linha 3 do metrô é um equívoco.
Quanto a outros investimentos, o ministro garantiu que o ajuste fiscal não provocará interrupção nos programas desenvolvidos na cidade pelo ministério. Ele explicou que todos os projetos estão sendo analisados e alguns já estão sendo feitos em Niterói. “Posso afirmar a vocês que não haverá, por conta do ajuste econômico, a interrupção de nenhum programa, nenhum projeto, nenhum estudo no Ministério das Cidades, no que diz respeito à cidade de Niterói, [como o Programa] Minha Casa, Minha Vida, [projetos] no campo da mobilidade e [obras] na área de encostas”, esclareceu.
Segundo Kassab, o prefeito Rodrigo Neves reforçou hoje o pedido que tinha feito no início da gestão para que o ministério ampliasse o apoio às obras em áreas de encostas. Os investimentos estão estimados, de acordo com o ministro, em R$ 123 milhões. “Essa análise acontece e, muito possivelmente, no início do segundo semestre terá uma decisão final. Conta com nosso apoio para que possa ter os recursos do governo federal e, com isso, Niterói possa virar a página no que foi uma tragédia na sua história.”
Entre os locais que serão beneficiados com as obras de contenção de encostas estão o bairro de Santa Rosa, Fonseca e Cubango; e os morros do Estado, da Biquinha e do Céu.
Fonte - Revista Ferroviária  27/05/2015

EUA afirmam haver indícios de suborno em contratos da CBF na Copa do Brasil

Futebol

Segundo as autoridades norte-americanas, durante as investigações foram encontrados indícios de práticas ilícitas em outros países. No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio e de transmissão da Copa do Brasil assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil
Agência Brasil
A investigação da Justiça dos Estados Unidos vai além da suposta participação de dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e empresários em uma possível fraude na escolha dos países-sede das duas próximas Copas do Mundo (Rússia, 2018, e Catar, 2022).
Segundo as autoridades norte-americanas, durante as investigações foram encontrados indícios de práticas ilícitas em outros países. No Brasil, as suspeitas recaem sobre contratos de patrocínio e de transmissão da Copa do Brasil assinados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Conforme um comunicado divulgado hoje (27), pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, “o outro esquema investigado” - além do que apura suspeita de irregularidades na escolha de Rússia e Catar para sediar a Copa do Mundo em 2018 e 2022, respectivamente - está relacionado ao pedido e recebimento de subornos e propinas por autoridades do futebol e executivos de marketing esportivo durante as negociações sobre o direito de transmissão de campeonatos. Entre os eventos citados nominalmente está a Copa do Brasil, organizada pela CBF. A nota também menciona o "pagamento e recebimento de subornos e propinas em conexão com o patrocínio da CBF por uma grande empresa de sportswear dos EUA". Atualmente, a patrocinadora oficial da CBF é a Nike.
Os nomes de três brasileiros constam da relação de investigados divulgada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Além do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, detido esta manhã, em Zurique, Suíça, são citados o empresário José Hawilla, dono da Traffic Group, e José Margulies, dono de empresas de transmissão de eventos esportivos.
A reportagem não conseguiu conversar com nenhum dos representantes da CBF sobre as suspeitas de irregularidades nos contratos de patrocínio e de transmissão da Copa do Brasil. Em nota divulgada no final da manhã de hoje, a CBF informou que apoia "integralmente" as investigações das autoridades policiais dos Estados Unidos e da Suíça.
Durante entrevista coletiva em Nova York, esta manhã, as autoridades norte-americanas revelaram que o esquema pode ter movimentado mais de US$ 150 milhões em subornos e propinas. Mais seis dirigentes da Fifa, além de José Maria Marin, foram detidos hoje, em Zurique. São eles: o caimanês Jeffrey Webb, o costarriquenho Eduardo Li, o nicaraguense Julio Rocha, o inglês Costas Takkas, o uruguaio Eugenio Figueredo e o venezuelano Rafael Esquivel.
A detenções ocorreram em um hotel onde os dirigentes da Fifa estão reunidos para participar de um congresso da entidade, durante o qual será escolhido, nesta sexta-feira (29), o próximo presidente. Atual mandatário, Joseph Blatter busca seu quinto mandato e é apontado como favorito para vencer a eleição.
Mais cedo, o diretor de comunicação da Fifa, Walter de Gregório, garantiu que a eleição e as escolhas da Rússia e do Catar para sediar as duas próximas Copas do Mundo estão mantidas. Gregório acrescentou que Blatter não é alvo da investigação norte-americana.
Fonte - Agência Brasil  27/05/2015

Cunha derrotado arrasta Gilmar Mendes no financiamento por empresas de políticos

Política

Derrota de Cunha arrasta Gilmar Mendes no financiamento dos políticos por empresas. - Foi um lance de ousadia de quem tem muito poder, mas acreditava que o detinha totalmente.Mas a derrota da inclusão do financiamento privado como cláusula constitucional, não, esta não era.

Fernando Brito
Adicionar legenda
A derrota de Eduardo Cunha na votação do fim dos partidos com o distritão já era esperada por este blog, porque representava, afinal, a manutenção do status-quo que levou esta camada de políticos ao Congresso.
Foi um lance de ousadia de quem tem muito poder, mas acreditava que o detinha totalmente.
Mas a derrota da inclusão do financiamento privado como cláusula constitucional, não, esta não era.E este era o núcleo central das intenções da direita na votação de ontem o objetivo central de Eduardo Cunha e não o “distritão”, bem apontado há dois dias por este blog: http://tijolaco.com.br/blog/?p=27025
“O essencial para Cunha, porém, não é isso.É garantir o financiamento privado – o dinheiro de empresas – na campanha elevado à condição de dispositivo constitucional para quem, enfim, Gilmar Mendes possa levantar-se de cima do processo onde o STF já o julgou ilegal e tudo continue como está.Se conseguir isso estrá satisfeito, mesmo que tenha de ser derrotado em plenário no tal “distritão”.
Ocorre que a tunda tomada por Cunha na primeira votação, sobre a forma da eleição de deputados, foi além da conta.
Mesmo atropelando a comissão, mesmo contando com a metade, quase, do PSDB e o DEM em peso, Cunha não teve senão dois terços dos votos que precisava para impor a mudança do sistema eleitoral na Constituição.
E isso o derrotou na votação seguinte, a do financiamento privado.
O que tem uma consequência imediata: a de obrigar Gilmar Mendes a tirar o traseiro de cima da decisão já tomada pelo Supremo Tribunal Federal de proibir o financiamento privado.
Acabou o discursinho de que “era melhor que o Congresso decidisse sobre esta matéria” foi para o brejo.
Financiamento privado não pode voltar à votação porque, diz Constituição que ” matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”.
A não ser que Gilmar Mendes queria ficar mais um ano chocando a decisão da maioria dos Ministros.
Por vias transversas – e pelo açodamento insano de Eduardo Cunha – afinal ao menos uma parte da reforma política – e uma das mais saudáveis – ameaça ser feita: afastar os caminhões de dinheiro empresarial das campanhas.
Por mais que o PT tenha errado bisonhamente ao não fazer as mudanças enquanto tinha força e tenha se deixado levar pelo “todo mundo faz, porque eu não vou fazer?”, a direita meteu os pés pelas mãos e viabilizou, a contragosto, um primeiro saneamento da política brasileira.
Mais que isso, só quando se decidir fazer política com um discurso de mudança e não do jeitinho e do “sou, mas quem não é”, como fez ao decidir, ainda que tarde, a recusa às doações privadas empresariais.
Ainda mais se diferenciar a doação privada – com limites e dentro do que o empresário ou qualquer um declara como renda, dentro de um valor máximo razoável – da doação empresarial.
A decisão do Supremo, aquela que Gilmar trava, o permite. E isso acaba com a balela do “uso do dinheiro das escolas e hospitais” na campanha. O empresário quer doar? Que doe do que vai para o seu bolso e não do que ganha vendendo para o Estado, as empresas e os cidadãos, muito menos tirando dos impostos que deve(ria) pagar.
Fonte - Tijolaço  27/05/2015

Governo negocia até R$ 10 bi em ferrovias

Ferrovias

O aporte, segundo fontes oficiais, seria acrescentado ao que as empresas já estavam prevendo desembolsar independentemente das prorrogações. A extensão dos atuais contratos, assinados nos anos 1990 e com vencimento na próxima década, entrou na agenda do governo nas últimas semanas e uma decisão sobre o assunto deve ser tomada antes do dia 9.

Valor Econômico
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Diante da dificuldade em destravar os 10 mil quilômetros de novas ferrovias anunciadas em 2012, o governo resolveu assumir uma postura mais pragmática. Em reunião ontem com as três principais concessionárias de trilhos do país, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, ouviu uma proposta que pode engordar em até R$ 10 bilhões o volume de investimentos do programa de infraestrutura que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar no dia 9 de junho.
Caso tenham seus contratos de concessão renovados antecipadamente, as três empresas ¬ América Latina Logística (ALL), MRS Logística e Vale Logística Integrada (VLI) ¬ se comprometem a investir entre R$ 7 bilhões e R$ 10 bilhões na modernização de suas respectivas malhas.
O aporte, segundo fontes oficiais, seria acrescentado ao que as empresas já estavam prevendo desembolsar independentemente das prorrogações. A extensão dos atuais contratos, assinados nos anos 1990 e com vencimento na próxima década, entrou na agenda do governo nas últimas semanas e uma decisão sobre o assunto deve ser tomada antes do dia 9.
Um ponto em especial é alvo de atenções: depois de comprada pela Cosan, a ALL tem um plano robusto de investimentos para os próximos quatro a cinco anos, mas boa parte do dispêndio está condicionado à prorrogação das concessões. Seus contratos expiram entre 2026 e 2028. Sem um horizonte maior, a empresa alega que não haveria tempo hábil para a recuperação dos investimentos. Por outro lado, o aporte da ALL é visto pelo governo como essencial, por permitir condições de modernização na sobrecarregada malha ferroviária paulista.
A partir de 2016, com a provável inauguração do trecho da Ferrovia NorteSul entre os municípios de Ouro Verde (GO) e Estrela D'Oeste (SP), o governo considera que é urgente viabilizar o aumento da capacidade ferroviária já existente no Estado de São Paulo para não criar futuros gargalos para as cargas em direção ao Porto de Santos.
Além de discutir a renovação dos contratos, Barbosa usou a reunião como termômetro para medir o interesse das empresas na própria concessão da Norte¬Sul. O governo quer transferir à iniciativa privada dois trechos da ferrovia: Palmas (TO)¬Anápolis (GO), com obras já concluídas e em operação ainda incipiente pela estatal Valec, e Ouro Verde¬Estrela D'Oeste, que tem mais de 80% das obras executadas e previsão de entrega em 2016. Nesse trecho, quem vencer o leilão poderá assumir o resto das obras.
A VLI opera o único lote da Norte¬Sul em pleno funcionamento, que liga o município de Açailândia (MA) a Palmas. Segundo fontes do governo, a discussão sobre a participação dessas concessionárias nos trechos que serão privatizados foi "produtiva".
O governo também pretende incluir na próxima rodada de concessões a chamada "Ferrovia da Soja", entre Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO), que já teve seus estudos de viabilidade aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O risco de falta de interessados fez com que o projeto fosse mantido na gaveta até agora.
Ainda pairam dúvidas sobre o modelo de concessão. Mal visto pelo mercado e pelo Ministério da Fazenda, o sistema pelo qual a Valec compra e revende a capacidade de carga das ferrovias não deve prosperar ¬ pelo menos tal como foi anunciado em 2012. Para alguns casos, como na Norte¬Sul, é avaliada cobrança de outorga onerosa.
Fonte - Revista Ferroviária  27/05/2015

terça-feira, 26 de maio de 2015

GE acelera nacionalização de locomotiva

Economia

Com o desenvolvimento de novos fornecedores, a GE planeja concluir o trabalho de nacionalização dessa locomotiva em três anos. O prazo é inferior, por exemplo, aos cinco anos gastos na AC44, primeiro modelo da companhia nacionalizado no Brasil.A Evolution terá índice inicial de nacionalização de 40%, o qual deve atingir 60% em 2017

Valor Econômico
foto - ilustração/GE
A GE Transportation, divisão da multinacional americana GE, está implementando um ambicioso plano de nacionalização para a locomotiva Evolution ES43BBi, em produção na fábrica da empresa em Contagem (MG). Com o desenvolvimento de novos fornecedores, a GE planeja concluir o trabalho de nacionalização dessa locomotiva em três anos. O prazo é inferior, por exemplo, aos cinco anos gastos na AC44, primeiro modelo da companhia nacionalizado no Brasil.
Garantir um índice de conteúdo local superior a 60% na fabricação da locomotiva é importante para obter acesso ao financiamento da linha Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A Evolution está registrada na Finame. Mas há outros incentivos. O fator mais importante para as ferrovias, quando compram a locomotiva, é a confiabilidade, a estabilidade operacional. O serviço de pós¬venda fica mais forte quando não depende de fornecedores do mundo inteiro, disse Rogério Mendonça, presidente da GE Transportation para América Latina.
Um primeiro contrato, para venda de sete unidades Evolution, foi fechado, em 2014, com a Klabin, maior fabricante de papéis para embalagens do país. A previsão é que a Evolution entre em operação comercial no começo de 2016, mas os testes para ajustes nos trilhos devem começar já no próximo semestre.
Mendonça afirmou que existem desafios logísticos e operacionais: A complexidade fiscal é algo complicado com um número maior de fornecedores locais. Mas entendemos que existem vantagens que justificam a nacionalização.
A Evolution terá índice inicial de nacionalização de 40%, o qual deve atingir 60% em 2017. Para se concentrar no projeto, a GE antecipou o cronograma de nacionalização da Dash 9, outro modelo produzido em Contagem. A antecipação da nacionalização da Dash9 contribuiu para o desenvolvimento da Evolution, disse Guilherme Gandra, chefe do departamento de credenciamento de máquinas e equipamentos do BNDES.
A Evolution vai aumentar os índices de conteúdo local sob um processo conhecido dentro do banco como Plano de Nacionalização Progressiva (PNP). O plano prevê fases para atingir os 60% de nacionalização exigidos pelo BNDES. Gandra disse que há acompanhamento, visitas a fornecedores e auditoria para comprovar o cumprimento do PNP.
Antes de desenvolver a Evolution, cujo projeto foi concebido no Brasil para atender a condições específicas de tráfego em ferrovias de bitola métrica no país, a GE havia nacionalizado outros dois modelos: a AC44, destinada a ferrovias de bitola larga (1,60 metro) e carga pesada, e a Dash9, locomotiva criada para atender a ferrovias de bitola métrica nos Estados Unidos e que foi adaptada ao mercado brasileiro. A Evolution tem aplicação semelhante à da Dash 9, mas é menor e mais leve. Pode operar em malhas com restrições operacionais como pontes e túneis antigos.
Mendonça disse que a empresa formou entre 10 e 15 novos fornecedores locais para atender à fabricação da Evolution. Eles se somam a outras 65 empresas nacionais que trabalharam na AC44 e na Dash9. São fornecedores globais pois, ao serem certificados, estão aptos a fornecer para qualquer fábrica da GE no mundo.
A nacionalização da Evolution inclui itens como cabines, trucks (estruturas que incorporam rodas e motores) e a plataforma, que é o chassi da locomotiva. Estamos envolvidos há oito meses no projeto [da Evolution] e tivemos que investir R$ 3 milhões para fazer adequações na fábrica, disse Bruno Carvalhaes, sócio¬diretor da MecBrum Industrial, de Pedro Leopoldo (MG). Outra empresa envolvida no projeto é a Metalúrgica Riosulense, de Rio do Sul (SC), responsável por itens do motor de tração e por parte do chassi da locomotiva.
Fonte - ABIFER   26/05/2015

Visitas técnicas movimentam o Pátio São Gabriel da CBTU de BH

Transportes sobre trilhos

As atividades serão acompanhadas pelo coordenador operacional da Oficina Mecânica e Pneumática, Maurício Oliveira.O anfitrião das turmas, Maurício Oliveira, explica a importância das visitas para os alunos e para a Companhia. 

CBTU

O Pátio São Gabriel recebe, nas próximas terça e quarta-feira (26 e 27/5), a visita de cerca de 40 alunos de Engenharia Ambiental do Centro Universitário UNA e do curso técnico em Automação Industrial e Mecânica do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG). Os participantes terão a oportunidade de conhecer os equipamentos e procedimentos realizados na oficina de manutenção dos trens da CBTU Belo Horizonte. As atividades serão acompanhadas pelo coordenador operacional da Oficina Mecânica e Pneumática, Maurício Oliveira.
O anfitrião das turmas, Maurício Oliveira, explica a importância das visitas para os alunos e para a Companhia. “Durante o percurso, os estudantes visualizam a aplicação prática do conteúdo recebido durante o curso, pois o dia a dia da oficina e as rotinas de manutenção são apresentados e dúvidas são esclarecidas, enriquecendo o aprendizado teórico dos participantes”.
UNA: Na terça-feira (26/5), a partir de 16h, o grupo da UNA conhecerá o histórico da CBTU e detalhes dos diferentes campos de atuação da Engenharia nos processos da oficina. Práticas de controle ambiental e o descarte correto de resíduos adotados no PSG também serão expostos. De acordo com o professor Walcrislei Vercelli, a visita será o primeiro contato da turma com profissionais da área. “É importante que os alunos tenham acesso às atividades desempenhadas por um engenheiro para que possam saber as funções que realizarão no mercado de trabalho”.
IFMG: A visita dos estudantes do IFMG será no dia 27 de maio e foi uma iniciativa do professor da turma e ex-empregado da CBTU, Rogério Eustáquio de Souza. Além de Maurício Oliveira, as informações serão passadas pelo analista técnico Anderson Barbosa e o assistente de manutenção Amadeu Terra. Às 19h, o grupo se reunirá para a atividade. O professor Rogério Eustáquio agradece a parceria da CBTU e explica que as oficinas do PSG conseguem reunir em uma única estrutura todas as tecnologias apresentadas nas aulas. “Ao receber os alunos, a Companhia possibilita que os estudantes compreendam o funcionamento dos trens, equipamentos de todo o sistema de manutenção, contribuindo para aprimorar o conhecimento da turma”.
Fonte - CBTU  26/05/2015