PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 16 de maio de 2015

Estado inicia campanha de mobilização para museus e espaços culturais

Cultura

Conscientizar e sensibilizar a população para a apropriação de espaços culturais,esse é um dos objetivos da campanha de mobilização cidadã ``#MuseuEucurto, que será lançada nesta segunda-feira (18), no Museu de Arte da Bahia (MAB), às 14h, pelo Governo do Estado, via Secretaria de Cultura (Secult) e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac)....

Secom
foto - ilustração/Ipac
Bahia - Conscientizar e sensibilizar a população para a apropriação de espaços culturais, como museus e o Passeio Público de Salvador, e desenvolver a consciência participativa pela preservação desses locais, evitando ações de depredação e vandalismo. Esse é um dos objetivos da campanha de mobilização cidadã ``#MuseuEucurto, que será lançada nesta segunda-feira (18), no Museu de Arte da Bahia (MAB), às 14h, pelo Governo do Estado, via Secretaria de Cultura (Secult) e Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão que administra os museus estaduais.
Segundo o diretor-geral do Ipac, João Carlos de Oliveira, o evento marca a abertura da 13ª Semana de Museus na Bahia, evento internacional pelo Dia de Museus – 18 de maio – que, no Brasil, é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) do Ministério da Cultura (MinC). “Na Bahia, cerca de 70 museus estão participando da semana, entre públicos estaduais, municipais, federais e privados”. Detalhes da programação estão disponíveis no site Secult, no link ou na página.
O Ipac administra o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), Palacete das Artes, Centro Cultural Solar Ferrão, Museu de Arte da Bahia (MAB), Parque Histórico Castro Alves e Museu Convento dos Humildes, entre outros. A ideia é uma ação prolongada que dure todo o ano, aproximando sociedade e museus, com exposições, atividades educativas e performances artísticas que terão participação da Fundação Cultural do Estado (Funceb) a partir de julho, quando também serão entregues as obras emergenciais de urbanização do Passeio Público.

Evento
Criada pela Agência Objectiva, sob coordenação da Secretaria de Comunicação do Estado (Secom), a campanha tem participação de diversos profissionais, como diretor de arte, redatores, designers, jornalistas, executivos de mídia e produção, dentre as equipes da agência, da Secult e Ipac.É uma ação simultaneamente pontual e estratégia. Foram criadas 20 peças, algumas delas que já estão sendo veiculadas em rádios, jornais, mobiliário urbano, internet e redes sociais. Com a hastag #museucurto promove-se um potencial de mobilização viral, juntamente com a marca MuseuEUcurto.
Além do conteúdo cultural, os visitantes dos museus e participantes poderão ganhar uma camisa oficial da campanha por meio de um QR Code com dispositivo de check-in. A cada três check-ins em museus diferentes da cidade, a pessoa terá direito a uma camisa da campanha. A hashtag#museucurto, que tem quatro segmentos, sendo eles história, cultura, arte e arquitetura.
A equipe da Objectiva contou com direção de arte de Caio Oliveira, redação de Mario Garcia, direção de criação de Faustão, atendimento com Isadora Vieira e Olivia Berni, mídia Demis Acasan e Kátia Nascimento, produção Glaucea Silva e assistência de Paulo Pinto, arte-final em estúdio de Arnoldo Miranda e coordenador de estúdio Roberto Cordeiro. Mais informações sobre a campanha também estão disponíveis s mesmos site e links e no Facebook Museus da Bahia.
Fonte - Secom Ba.  16/05/2015

Papa recebe líder palestino e indica diálogo interreligioso contra terrorismo

Internacional

Papa Francisco defende solução duradoura para libertação da Palestina.A audiência com o presidente palestino Mahmoud Abbas,ocorreu três dias após a Santa Sé anunciar que reconhecerá oficialmente a existência do Estado da Palestina.

Alex Rodrigues 
Repórter da Agência Brasil 
Tânia Rêgo/Arquivo/Agência
O papa Francisco recebeu hoje (16), no Vaticano, o presidente palestino, Mahmoud Abbas, com quem conversou a respeito da importância do diálogo entre praticantes de diferentes religiões como forma de enfrentar o terrorismo global.
A audiência ocorreu três dias após a Santa Sé anunciar que reconhecerá oficialmente a existência do Estado da Palestina. Anunciada na quarta-feira (14), a assinatura do futuro acordo bilateral será o resultado das negociações iniciadas em 1994, quando o Vaticano oficializou as relações com a Organização para a Libertação da Palestina (OPL). Um acordo-base foi assinado em fevereiro de 2000.
Segundo informações do Vaticano, Francisco e Abbas manifestaram satisfação mútua com o acordo a ser assinado em breve, principalmente em relação a aspectos essenciais para atuação da Igreja Católica na Palestina.
Na quarta-feira, o subsecretário das Relações com os Estados, monsenhor Antoine Camilleri, declarou que o acordo “tem a finalidade de favorecer a vida e a atividade da Igreja Católica e seu reconhecimento a nível jurídico, inclusive por um seu eficaz serviço à sociedade”.
Durante a conversa com Abbas, Francisco manifestou o desejo de que “as negociações de paz possam ser retomadas para buscar uma solução justa e duradoura para o conflito”. O papa e Abbas convergiram para a necessidade do apoio internacional, de modo a facilitar que “israelenses e palestinos tomem, com determinação, decisões corajosas a favor da paz”.
Amanhã (17), na Praça São Pedro, Abbas participa da missa de canonização das beatas palestinas irmãs Maria Alfonsina Danil Ghattas e Maria de Jesus Crucificado Baouardy. Nascida em 1843, Maria Alfonsina fundou a Congregação das Irmãs do Rosário de Jerusalém. Monja da Ordem dos Carmelitas Descalços, Maria de Jesus nasceu em 1846 e morreu em 1878.
Várias curas são atribuídas à intervenção das duas, entre elas a de um engenheiro na Galileia e de um menino siciliano.
Fonte - Agência Brasil  16/05/2015

Metrô de Recife pede ajuda contra atos de vandalismo

Transportes sobre trilhos

Apedrejamentos e chutes são as situações mais comuns que causam prejuízos. No ano de 2013, os prejuízos somaram 500 mil reais. No ano de 2014, 700 mil reais, um aumento de 40% dos gastos com esse tipo de manutenção.

CBTU
CBTU
A CBTU Recife informa que de terça-feira (12) até hoje (14), houve um aumento nos casos de vandalismo nos trens do metrô. Ao todo foram quebrados 20 vidros, sendo 12 deles de janelas e 8 de portas. Cinco trens foram tirados de circulação para manutenção, somados os gastos totalizaram cerca de 22 mil reais em apenas 3 dias.

CBTU
Apedrejamentos e chutes são as situações mais comuns que causam prejuízos. No ano de 2013, os prejuízos somaram 500 mil reais. No ano de 2014, 700 mil reais, um aumento de 40% dos gastos com esse tipo de manutenção. Adalberto Nunes, gerente de Material Rodante – Gomar, CBTU, lembra que esse material é de difícil aquisição. “A CBTU ainda está desenvolvendo fornecedores para esses tipos de janelas e portas”. A média é que cada trem fique 1 dia parado para a troca.
Um trem parado por 8h, tempo médio para troca de janelas e portas, significa 8.400 lugares a menos para a população que tanto necessita utilizar os trens no seu dia a dia. A CBTU Recife pede ajuda da população para que denunciem casos de vandalismo para ouvidoria.
Serviço:Telefone Ouvidoria CBTU: 2102.8556/8580
Fonte - CBTU  15/05/2015

Expansão do metrô pode ser a solução para o trânsito no Distrito Federal

Transportes sobre trilhos

“O caos já chegou. As pessoas enfrentam trânsito diariamente”, reconheceu o secretário de Mobilidade Urbana do DF, Carlos Henrique Rubens Tomé da Silva. Ele enfatizou que é preciso inverter o quadro que se instalou na capital do Brasil.E os investimentos no transporte sobre trilhos devem começar nos próximos meses.

ANPTrilhos
foto - ilustração
A necessidade de soluções para melhorar a mobilidade no Distrito Federal foi tema do seminário “Mobilidade e Sustentabilidade: Desafios e Perspectivas”, na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), nesta 5ª feira (15/05), em Brasília.
Marcelo Dourado, presidente do Metrô DF, enfatizou que se Brasília não investir no transporte sobre trilhos a cidade vai mergulhar no caos, pois o trânsito esta cada vez pior. Para exemplificar a situação, Dourado citou que o Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) aponta que 89% das vias do DF entrarão em colapso em 2020.
“O caos já chegou. As pessoas enfrentam trânsito diariamente”, reconheceu o secretário de Mobilidade Urbana do DF, Carlos Henrique Rubens Tomé da Silva. Ele enfatizou que é preciso inverter o quadro que se instalou na capital do Brasil.
E os investimentos no transporte sobre trilhos devem começar nos próximos meses. O presidente do Metrô DF explicou que será licitada a modernização do sistema, com a aquisição de 10 novos trens, e a expansão, com a ampliação para a Asa Norte, a finalização das três estações da Asa Sul (104 Sul, 106 Sul e 110 Sul), entre outras ações para melhorar o transporte sobre trilhos. “Os desafios são grandes”.
O diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros (ANPTrilhos), Rodrigo Vilaça, participou do seminário como palestrante e ressaltou que é necessário ter um sistema de mobilidade urbana adequado e sustentável. “A existência dos sistemas de transporte sobre trilhos no Brasil é responsável pela retirada de 1,1 milhão de carros e mais 16 mil ônibus por dia dos centros urbanos onde existem sistemas implantados”, explicou Vilaça. Além disso, o transporte sobre trilhos gera um ganho da ordem de R$ 20 bilhões a toda a comunidade.
A integração entre o metrô e os outros modos de transporte, como a bicicleta, foi defendida pelo conselheiro da Rodas da Paz, Pérsio Marco Antônio Davison. Ele explicou que 65% das pessoas que acessam o Metrô DF de bicicleta consideram o serviço bom. “A integração é uma oportunidade”, disse ele.
"A mobilidade urbana é um dos principais problemas que enfrentamos hoje, e é o mais visível", disse o deputado Chico Leite (PT/DF), que defendeu a ampliação do uso do transporte público e a acessibilidade.
O gerente do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), Roberto Dias David, que trabalha na Empresa de Planejamento e Logística (EPL), também participou do evento, organizado pelo gabinete do deputado distrital Chico Leite (PT/DF) e pelo Metrô DF.
Fonte - ABIFER  15/05/2015

Apenas 5% das cidades brasileiras dizem ter plano de mobilidade.

Mobilidade

Só 5% das cidades dizem ter plano de mobilidade.Maior parte das cidades não apresentou plano de mobilidade conforme determina a lei.Situação pode ser pior ainda, já que percentual se refere apenas às cidades que responderam questionamentos do Governo Federal.

Adamo Bazani – CBN
Ônibus urbanos presos em congestionamento. 
foto - Extra/Rio
A lei 12.587 de 2012, que institui a Política Nacional de Mobilidade Urbana, e a lei 13.089 de 2015, ambas federais, determinam que municípios a partir de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade.
Entre os principais pontos destes planos está a prioridade no espaço urbano aos deslocamentos não motorizados, como a pé e de bicicleta, e investimentos que também priorizem o transporte coletivo sobre os deslocamentos individuais. Além disso, deve haver integrações e complementações entre sistemas de cidades diferentes, mas que são geograficamente e economicamente interligadas.
Entretanto, os prefeitos não têm levado muito a sério estas leis.
De acordo com Marco Antônio Motta, representante do Ministério das Cidades na reunião de secretários de transportes do Rio de Janeiro e de 21 municípios da região metropolitana, que ocorreu nesta quinta-feira, dia 14 de maio de 2015, apenas 5% dos prefeitos brasileiros que foram interrogados pelo ministério disseram ter planos de mobilidade conforme estas leis.
Mas a situação pode ser bem pior.
Isso porque estes 5% se referem aos 1 mil 874 municípios que responderam o questionário do Ministério das Cidades. No total, o Governo Federal enviou as questões para 3 mil 325 cidades. Isto significa que 1 mil 451 cidades sequer se preocuparam em responder.
Outros 28% das cidades que responderam disseram ter planos de mobilidade em andamento
Mesmo com os municípios com mais tempo para implantação de sistemas de transportes, o número é vergonhoso.
Apesar de ter margem para ser aperfeiçoada, a chamada lei de mobilidade urbana traz avanços significativos para os transportes, setor que não se resume ao ir e vir das pessoas, mas à qualidade de vida e ao crescimento econômico e social em cada região.
As cidades, no entanto, não têm assumido compromissos.
O interessante é que se o cidadão não cumpre a lei, ele é punido automaticamente. Mas e a cobrança a estas cidades?
É verdade que muitas passam por problemas financeiros graves, inclusive hoje havendo uma queda de braço, em alguns casos na Justiça, entre o Governo Federal e estados e municípios em relação à renegociação das dívidas com a União. Também é fato que com o desaquecimento econômico reduz a arrecadação e as verbas para intervenções.
Mas isso não é desculpa! A lei não exige a realização desenfreada de obras agora e sim planos coerentes.
As cidades devem ao menos pensar e fazer planos para melhorar a vida de seus contribuintes com a criação de espaços urbanos mais humanos e com deslocamentos mais dignos.
Para que servem os funcionários públicos que são pagos para elaborar estes planos? Eles recebem e estão de braços cruzados?
Algumas cidades literalmente não sabem para onde vão.
A mesma população que reclama com o motorista e o cobrador pela demora e lotação dos ônibus também poderia reservar minutos que sejam do dia ou da semana para se informar melhor sobre o que acontece com os transportes e cobrar os direitos.
A lei de mobilidade urbana antes de ser uma obrigação das cidades é um direito dos cidadãos.
E não adianta falar que falta acesso à informação, embora que ainda existam muitas pessoas sem nenhum tipo de oportunidade de educação e vivem excluídas de qualquer forma de noticiário, porque a mesma internet que permite curtir fotos do Facebook e baixar o Funk da moda oferece informações sobre o dia a dia das cidades.
Há um desinteresse total, de gestores e da população.
Para auxiliar os municípios na elaboração dos planos de mobilidade, o Ministério das Cidades elaborou um caderno de orientação que pode ser consultado não só por gestores públicos, mas também por qualquer cidadão que se interesse em cobrar de maneira correta
Aqui mesmo você pode ter acesso ao documento, neste link:
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSE/planmob.pdf
O importante é a sociedade se unir, passageiros de transportes públicos, ciclistas, empresários de ônibus, motoristas, formadores de opinião e cobrar nada mais nada menos do que é obrigação dos gestores públicos.
Fonte - Blog Ponto de Ônibus  15/05/2015

Lucro líquido da Petrobras foi de R$ 5,3 bilhões no 1º trimestre de 2015

Economia

O lucro operacional da Petrobras foi de R$ 13,3 bilhões,76% superior ao do primeiro trimestre do ano passado, principalmente devido ao crescimento da produção de petróleo e gás, às maiores margens na comercialização de derivados e aos menores gastos com participação governamental e importações.

Fatos e Dados

• A Petrobras obteve lucro líquido de R$ 5,3 bilhões no primeiro trimestre de 2015, 1% inferior ao mesmo período do ano passado. O resultado reflete o aumento da despesa financeira líquida da companhia, principalmente em função da maior depreciação do real em relação ao dólar.
• O lucro operacional foi de R$ 13,3 bilhões, 76% superior ao do primeiro trimestre do ano passado, principalmente devido ao crescimento da produção de petróleo e gás, às maiores margens na comercialização de derivados e aos menores gastos com participação governamental e importações. Além disso, o resultado do 1º trimestre de 2014 foi impactado pelo provisionamento de gastos com o Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (R$ 2,4 bilhões), o que não se repetiu em 2015.
• O EBITDA ajustado do trimestre foi de R$ 21,5 bilhões, um aumento de 50% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. O resultado reflete os aumentos nos preços de diesel e gasolina em novembro de 2014, assim como o maior lucro operacional acima destacado.
• Os investimentos totalizaram R$ 17,8 bilhões, 13% inferior a do 1º trimestre de 2014. O foco dos investimentos foi o segmento de Exploração e Produção no Brasil, que recebeu 79% dos recursos, com destaque para os projetos de aumento da capacidade produtiva.
• A Petrobras terminou o trimestre com R$ 68,2 bilhões em caixa.

Destaques operacionais
• A produção de petróleo e gás natural da Petrobras (Brasil e exterior) cresceu 11% em relação ao 1º trimestre de 2014, atingindo a média de 2 milhões 803 mil barris de óleo equivalente por dia (boed). Em abril, foi atingido recorde na produção mensal de petróleo no pré-sal, de 715 mil barris por dia.
• Neste trimestre, foi iniciada a operação do sistema de produção antecipada do campo de Búzios (Bacia de Santos); da P-61, no campo de Papa-Terra (Bacia de Campos); e do campo de Hadrian South, em águas ultraprofundas no Golfo do México (EUA).
• No refino, a produção total de derivados no Brasil e exterior foi de 2 milhões 119 mil bpd, 8% inferior ao mesmo período de 2014. A queda na produção doméstica deveu-se à parada programada na Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, parcialmente compensada pela contribuição da produção da RNEST.
Fonte - Fatos e Dados  15/05/2015

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Visita de premiê chinês servirá para ampliar o comercio entre o Brasil e a China

Economia

O ministro da China, Li Keqiang,e a Presidenta Dilma devem aproveitar uma reunião na próxima semana para avançar em questões como a entrega de jatos da Embraer à companhia aérea Tianjin Airlines,a abertura do mercado chinês à carne bovina brasileira e o projeto de construção de uma ferrovia interoceânica, ligando o Atlântico ao Pacífico, com saída pelo Peru.

Valor Econômico
foto - ilustração
A presidente Dilma Rousseff e o primeiro ministro da China, Li Keqiang, devem aproveitar uma reunião na próxima semana para avançar em questões como a entrega de jatos da Embraer à companhia aérea Tianjin Airlines e a abertura do mercado chinês à carne bovina brasileira. Keqiang, que chega ao Brasil na segunda-feira à noite para uma visita de trabalho, participará da assinatura de mais de 30 acordos governamentais e empresariais entre os dois países.
"Alguns acordos ainda estão em processo de finalização. Há a necessidade de ajustes em certos documentos, mas teremos certamente resultados muito interessantes", afirmou o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário¬ geral de Política II, que cuida das relações entre Brasil e China no Ministério das Relações Exteriores.
Um dos prováveis anúncios é o projeto de construção de uma ferrovia interoceânica, ligando o Atlântico ao Pacífico, com saída pelo Peru. Do lado brasileiro, o traçado inclui a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), atravessa a parte já construída da Ferrovia Norte-Sul e continua até o litoral do Rio de Janeiro. Esse traçado já fazia parte do programa de concessões ferroviárias anunciado por Dilma, em agosto de 2012, que nunca atraiu o interesse das empreiteiras brasileiras e não pôde sair do papel. Agora, poderá contar com o apoio dos chineses, como investidores e financiadores.
No caso da indústria aeronáutica, um compromisso em torno da venda de 60 aeronaves da Embraer já havia sido celebrado com o presidente Xi Jinping, durante sua visita ao Brasil, no ano passado. Parte dos jatos será destinada à Tianjin Airlines e parte à ICBC Internacional Leasing. Agora, conforme explicou Graça Lima, Dilma e Li Keqiang vão concretizar a operação de venda e a entrega nos prazos acordados para 22 aviões do modelo E¬190 E2 à empresa aérea chinesa.
O embaixador confirmou que o volume total de investimentos envolvidos nos acordos a serem assinados alcança US$ 53,3 bilhões. "Esses projetos têm cifras estratosféricas, mas diferentes graus, diferentes estágios de implantação", afirmou. A ferrovia interoceânica e a segunda linha de transmissão para ligar a usina hidrelétrica de Belo Monte aos centros consumidores do Sudeste, outro projeto no qual os chineses têm interesse, dependem de licitação e de uma eventual vitória dos asiáticos contra outros concorrentes.
Graça Lima não soube detalhar se a China pretende atuar como construtora, investidora ou financiadora na ferrovia. Descartou completamente, no entanto, qualquer negociação em torno de flexibilização das leis trabalhistas para permitir a vinda de mão de obra pesada chinesa nas obras. "Não antevejo uma situação com essa".
Para o Itamaraty, o incremento dos negócios bilaterais não deve ser visto como tentativa de avanço geopolítico da China na América Latina, mas como um fortalecimento de relações mutuamente benéficas. "A contrapartida que o Brasil oferece é a sua economia. O desenvolvimento interessa aos dois países e não vejo nenhuma agenda secreta na maior diversificação de setores", disse Graça Lima, referindo-se aos investimentos chineses não só em recursos naturais, mas em segmentos como autopeças e equipamentos de transporte.
Li Keqiang chega na segunda-feira à noite, mas a cerimônia oficial de recepção ocorrerá apenas na terça-feira de manhã. Ele terá reunião com Dilma, no Palácio do Planalto, seguida da assinatura de atos e um almoço em sua homenagem, no Itamaraty. Depois, fará uma visita de cortesia aos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Li passará a quarta-feira no Rio de Janeiro e viajará para a Colômbia na manhã do dia seguinte.
Fonte - Revista Ferroviária  15/05/2015

Taques quer viabilizar obras do VLT de Cuiabá

Transportes sobre trilhos

A obra estimada em R$ 1,477 bilhão poderá chegar a R$ 2 bilhões se a obra só ficar pronta em 2018, segundo o próprio consórcio VLT.Segundo chefe de gabinete de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, o governo federal vem sinalizando apoio financeiro para a conclusão do modal

Marcos Lemos
Da Reportagem

A recente sinalização do ministro das Cidades, Gilberto Kassab, de que a presidente Dilma Rousseff pretende - assim que estiverem aprovadas as regras do ajuste fiscal, - retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo em todo o Brasil, está levando o governador Pedro Taques (PDT) a buscar alternativa para conclusão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que tinha custo inicialmente estimado em R$ 1,477 bilhão e que poderá chegar a R$ 2 bilhões se a obra só ficar pronta em 2018.
Uma das primeiras decisões tomadas pelo governador Pedro Taques, após regressar dos Estados Unidos, foi a remessa dos cinco volumes com mais de 2 mil páginas de documentos, tabelas financeiras e mapas, apresentados pelo Consórcio VLT Cuiabá para a retomada e conclusão das obras, ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab que sinalizou pela vontade da presidente Dilma não apenas de retomar as obras, mas também de concluí-las ainda no seu segundo mandato.
“Nossa preocupação reside na questão temporal, já que quanto mais tempo demorar a conclusão, maior será a incidência do reajuste da inflação anual, da variação cambial, da atualização financeira e por fim a correção por causa do reequilíbrio econômico e financeiro”, disse o secretário Gustavo Oliveira.
Ele alertou ainda para a real e premente necessidade do governo federal aportar dinheiro novo nas obras, o que poderá ser também através de uma parceria público-privada, já que os atuais recursos previstos são insuficientes para fazer frente às necessidades, disse o secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos, que se reuniu com o governador Pedro Taques (PDT) que ontem retornou dos Estados Unidos onde foi tentar captar recursos para obras.
Além de Gustavo Oliveira, participaram da reunião o secretário Eduardo Chilleto que ontem pela manhã se reuniu com os representantes do Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empreiteiras CR Almeida, Santa Barbara, CAF, Magna e Astep, e o procurador-geral do Estado, Patrick Ayala.
O aporte de recursos federais para conclusão das obras é bem visto pelo governador Pedro Taques (PDT) que se manifesta favorável à conclusão das obras, mas contrário ao Estado colocar mais recursos diante da falta dos mesmos para áreas essenciais como saúde, educação, segurança pública e social, além de obras estruturantes que são fundamentais para o crescimento de Mato Grosso e sua consolidação como fronteira produtora advinda do agronegócio.
Gustavo Oliveira reafirmou que é necessário se reduzir os prazos para conclusão das obras, o aporte de mais recursos e principalmente uma reanalise dos estudos e dos cálculos para se assegurar uma tarifa para os usuários compatível com o cobrado pelos ônibus.
“Existe uma série de contestações quanto aos estudos que definiram a possível tarifa do VLT que pelo fato de não estar concluído e não ter ainda definido o volume total dos recursos previstos para sua conclusão, torna improvável a definição dos valores, ainda mais se falarmos em operação do modal a partir de 2018”, explicou o secretário.
Fonte - Diário de Cuiabá  15/05/2015

Governo prevê concluir este ano 10 obras atrasadas da Copa em Cuiabá

Mobilidade

Os projetos integram o pacote de mobilidade urbana e, conforme o novo cronograma elaborado pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid), herdeira das obras pendentes do Mundial, deve ser liberado inicialmente o valor de R$ 50 milhões para o retorno dos serviços. O cronograma prevê ainda que outras quatro obras sejam finalizadas até 2016, somando assim o total de 14 entregues em menos de dois anos.

G1
foto - ilustração
Pelo menos 10 obras da Copa do Mundo de 2014 deverão ser concluídas pelo governo do estado até dezembro deste ano. Os projetos integram o pacote de mobilidade urbana e, conforme o novo cronograma elaborado pela Secretaria de Estado de Cidades (Secid), herdeira das obras pendentes do Mundial, deve ser liberado inicialmente o valor de R$ 50 milhões para o retorno dos serviços. O cronograma prevê ainda que outras quatro obras sejam finalizadas até 2016, somando assim o total de 14 entregues em menos de dois anos.
Porém no pacote não está previsto o término das obras do Veículo Leve Sobre os Trilhos (VLT), modal de transporte que ligará Cuiabá a Várzea Grande, região metropolitana, e nem da Arena Pantanal.
A previsão é que a duplicação da Estrada da Guarita, em Várzea Grade, por exemplo, seja iniciada já no próximo mês, como também a Rodovia Mário Andreazza (MT-444) e a Estrada do Moinho. A obra que compreende a Trincheira Jurumirim/ Trabalhadores, a maior de todas as trincheiras com 960 metros de extensão, está na lista de prioridades do governo para este ano que prevê ainda o término da Trincheira Santa Rosa, prometida para melhorar a mobilidade urbana para a Copa.Nesse último caso, o governo está analisando a assinatura de um segundo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre a Secretaria de Estado das Cidades (Secid-MT), Ministério Público Estadual (MPE) e representantes da atual empresa responsável pela projeto, para corrigir falhas na obra.
A pavimentação no entorno da Arena Pantanal, como obras do complexo viário do Tijucal, também no viaduto Dom Orlando Chaves, localizado na Avenida da FEB, em Várzea Grande, de contenção e recuperação do “Morro do Despraiado” (denominado Morro Xavantes e que passou a oferecer riscos após a entrega da obra do viaduto do Despraiado), e a implantação de um sistema de iluminação de trechos entre as duas cidades, devem ser concluídos até o mês de dezembro.
Já para 2016 está previsto o retorno das obras nos Centros Oficiais de Treinamento da Barra do Pari (em Várzea Grande) e do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), bem como a restauração do córrego 8 de Abril (Mané Pinto) e a construção da Avenida Parque do Barbado.

VLT
Iniciadas em 2012, as obras de implantação do metrô de superfície Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Grande Cuiabá deverão extrapolar em mais de quatro anos o prazo inicial de conclusão, sendo finalmente entregues à população da região metropolitana em setembro de 2018. A previsão é do consórcio de empresas responsáveis pela execução do projeto, licitado por R$ 1,477 bilhão e que atualmente se encontra com os trabalhos paralisados.
Fonte - Revista Ferroviária  15/05/2015

Com chuva forte, Salvador registra novos deslizamentos

Salvador/Chuvas

Entre a 0h de hoje e as 10h25, a Defesa Civil de Salvador recebeu 36 notificações de deslizamento de terras.Desde o fim de abril, 19 pessoas morreram na região metropolitana de Salvador em função das chuvas, levando cidades como Candeias, Lauro de Freitas e a própria capital a decretar situação de emergência.

Alex Rodrigues 
Repórter da Agência Brasil 
Arquivo/Divulgação/Manu Dias/Governo da Bahia
A forte chuva que atingiu Salvador durante as primeiras horas de hoje (15) causou vários estragos e pontos de alagamento, deixando a capital em estado de alerta. Desde o fim de abril, 19 pessoas morreram na região metropolitana de Salvador em função das chuvas, levando cidades como Candeias, Lauro de Freitas e a própria capital a decretar situação de emergência.
Entre as 0h de hoje e as 10h25, a Defesa Civil de Salvador recebeu 36 notificações de deslizamentos de terras. Dez pessoas ligaram para o telefone 199 para notificar ameaças de desabamento. Seis imóveis foram alagados. Também houve ocorrências relativas a ameaças de deslizamentos, quedas de árvores, infiltração e desabamento parcial. Devido à situação, a prefeitura cancelou a Feira da Cidade, marcada para este final de semana.
Segundo o diretor-geral da Defesa Civil de Salvador, Álvaro Augusto da Silveira Filho, o volume de chuva registrado nestes primeiros 15 dias de maio é o maior dos últimos 20 anos e a previsão é que ainda chova mais. “A estimativa é que deve chover mais 100 milímetros [mm] até o final do mês. Sendo que, nestes primeiros 15 dias, o acumulado já chega a 300 mm, enquanto a média histórica mensal é 359 mm. Se continuar assim, poderemos fechar o mês com um total de quase 600 mm de precipitação”, disse Filho à Agência Brasil.
Por volta das 11h, a intensidade da chuva diminuiu, mas a previsão é que pode voltar a chover forte, principalmente no domingo. Como o solo em toda a região metropolitana de Salvador está encharcado, o risco de deslizamentos de terra é muito grande. Todos os órgãos municipais e estaduais permanecem mobilizados, em plantão permanente, e os órgãos de Defesa Civil alertam os moradores de áreas de risco das cidades mais afetadas a permanecerem atentos, abandonando suas casas a qualquer sinal de perigo.
A Defesa Civil estadual também está atenta à situação em outras regiões do estado atingidas pelas chuvas. Mas, de acordo com o superintendente da Defesa Civil da Bahia, Rodrigo Hita, a situação mais preocupante é mesmo na região metropolitana de Salvador. “Estamos articulados com as autoridades municipais e, certamente, o governo estadual ajudará no que for necessário”, disse Hita, garantindo que prefeituras e o estado vêm adotando as medidas necessárias para realocar as pessoas retiradas de áreas de risco, como o pagamento de aluguel social.
Fonte - Agência Brasil  15/05/3015

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ATÉ QUANDO SALVADOR????!!!!!

Odebrecht e FCC ganham licitação de linha de metrô no Panamá

Transportes sobre trilhos/Internacional

O contrato para a construção da linha 2 consiste nos serviços de engenharia de projeto, construção das obras civis, instalações auxiliares e estações, provisão e instalação do sistema integral ferroviário, que inclui o material rodante e início do serviço, de acordo com informações oficiais.

Época Negócios
foto - ilustração
O consórcio formado pela Construtora Norberto Odebrecht e a FCC Construcciones, da Espanha, venceu nesta quinta-feira a licitação da linha 2 do metrô da Cidade do Panamá. O chamado Consórcio Linha 2 apresentou a melhor oferta financeira, de US$ 1,857 bilhão, entre os três participantes da licitação, e também obteve a melhor nota em sua proposta técnica.
O preço de referência da licitação era de US$ 1,818 bilhão, e a oferta que mais se aproximasse, segundo uma complexa fórmula estabelecida, seria a melhor avaliada, não necessariamente a mais baixa.
A oferta econômica tem um peso de 49% no concurso internacional, e a proposta técnica, 51%, que Odebrecht e FCC também levaram a melhor com ampla vantagem.
Há um prazo de cinco dias úteis para apresentar recursos contra o resultado da licitação, e se isso não ocorrer, será confirmado o resultado de hoje.
O contrato para a construção da linha 2 consiste nos serviços de engenharia de projeto, construção das obras civis, instalações auxiliares e estações, provisão e instalação do sistema integral ferroviário, que inclui o material rodante e início do serviço, de acordo com informações oficiais.
A empresa que vencer a licitação terá um período de 46 meses para concluir a obra, que inclui 16 estações e 22 quilômetros de extensão.
A linha 1 do metrô, de 16 quilômetros, foi construída pela Odebrecht e a FCC por cerca de US$ 2,1 bilhões e entrou em funcionamento em abril do ano passado.
Fonte - Revista Ferroviária  15/05/2015

Travessia Salvador-Mar Grande é suspensa por causa das fortes chuvas

Travessia Marítima

O mau tempo de hoje deixou o mar agitado e sem condições de navegação para as embarcações que operam na travessia

TB
foto - ilustração
Com a volta das chuvas e os fortes ventos na Baía de Todos os Santos, a travessia marítima Salvador-Mar Grande está com o serviço suspenso e sem previsão de ser retomado nesta sexta-feira (15).
O mau tempo de hoje deixou o mar agitado e sem condições de navegação para as embarcações que operam na travessia. Também não estão operando hoje as escunas de turismo que fazem o passeio pelas ilhas da baía.
Já a linha marítima que liga Salvador ao Morro de São Paulo funcionará hoje com conexão em Itaparica.
Os catamarãs saem do Terminal Náutico, atracam em Itaparica, de onde os passageiros seguem de ônibus até a Ponta do Curral (Valença) e fazem a travessia para o Morro. A viagem com conexão dura 3h e 20m, ou uma hora a mais que o tempo do percurso direto.
Fonte - Tribuna da Bahia  15/05/2015

Macaíba no RN também quer VLT

Transportes sobre trilhos

O legislativo municipal pediu urgência na implantação do projeto apresentado pelo superintendente da CBTU.

CBTU
foto - ilustração
Após encontro com o prefeito de Natal, Carlos Eduardo, na última quarta, o superintendente de trens urbanos do RN, João Maria Cavalcanti, atendeu ao convite do prefeito, Fernando Cunha, para na tarde desta quinta, 14, participar de reunião no Palácio Municipal de Macaíba, sobre o Projeto do VLT.
Na reunião, além do prefeito, se fizeram presentes o seu corpo de secretários, o presidente da câmara e quase toda a bancada de vereadores do município de Macaíba. João Maria apresentou o anteprojeto do VLT, elaborado pela CBTU, no qual o município de Macaíba seria contemplado na terceira etapa do projeto.
O legislativo municipal pediu urgência na sua implantação do projeto apresentado pelo superintendente da CBTU, se colocando à disposição do prefeito Fernando Cunha, para apoiá-los nas suas demandas. Ao final, o prefeito, solicitou uma reunião entre o corpo técnico da Prefeitura de Macaíba e o da CBTU para próxima semana, para tratar da inclusão do município de Macaíba nos estudos que estão sendo elaborados em conjunto com o governo do RN, município de São Gonçalo e consórcio Inframérica Natal, para o anel ferroviário metropolitano.
Fonte - Revista Ferroviária  15/05/2015

São Vicente sobre trilhos, por Vicente Vuolo

Transportes sobre trilhos

São Vicente, a primeira vila do país oficialmente, fundada em 22 de janeiro de 1532 pelo português Martim Afonso de Souza  passou a operar desde o último dia 27 de abril o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O início da operação do VLT representa um marco, também, na história da cidade. Além do charme característico do trenzinho elétrico, coloca São Vicente num patamar “sui generis” para desenvolver o seu alto potencial turístico de belas praias e de patrimônio histórico.

Vicente Vuolo*
foto - ilustração
Mais uma cidade histórica brasileira aderiu ao transporte ferroviário. São Vicente, a primeira vila do país oficialmente, fundada em 22 de janeiro de 1532 pelo português Martim Afonso de Souza - passou a operar desde o último dia 27 de abril o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Por um longo período se discute a exatidão da data de fundação da cidade de São Vicente. Vários Franceses e Espanhóis, dizem que ali já era povoado em 1516, baseado nas fabulosas histórias contadas por Aleixo Garcia. Já o padre Jaboatão afirma que Martim Afonso chegou em 1525, todavia nem os Portugueses nem ninguém conseguiu satisfatoriamente definir a exata data de sua fundação.
A falta de registros confiáveis impede que se saiba ao certo o que aconteceu no final de 1541. Uma “onda gigante” teria arrasado o lugar. O cataclismo que atingiu a Vila foi relatado por Frei Gaspar da Madre de Deus no século 18, com base nas atas da Câmara. Lendo os textos, o religioso descobriu e registrou: “Hoje é mar o sítio onde esteve a Vila”.
A origem do seu nome remonta no ano de 325, na cidade espanhola de Huesca, então Província de Saragoza. Lá nasceu Vicente, padre dedicado que se destacava por seu trabalho, tanto que o Bispo de Saragoza Valério lhe confiou à missão de pregador cristão e doutrinador catequético. O Padre Vicente foi condenado pelo imperador Diocleciano, que perseguia os cristãos na Espanha. O martírio sofrido por Vicente foi brutal com gravetos fincado entre unhas e colocado sobre uma grelha de ferro para ser queimado aos poucos. Mesmo assim, Vicente não negou a fé cristã. Seu corpo foi jogado às aves de rapina. Os relatos dão conta que uma delas, um corvo, espantava as outras aves, evitando a aproximação das demais. Os carrascos decidiram, então, jogá-lo ao mar
O corpo de Vicente foi resgatado por cristãos, que o sepultaram em uma capela perto de Valência, na Espanha. Depois, seus restos mortais foram levados à Abadia de Castes, na França, onde foram registrados milagres. Em seguida, foram levados para Lisboa, na Catedral da Sé, onde estão até hoje. Vicente foi canonizado e recebeu o nome de São Vicente Mártir, hoje Santo Padroeiro de São Vicente e de Lisboa.
A cidade de São Vicente tem como base o descobrimento do Brasil e a sua condição histórica antiga. Por isso, detém o título de “Cidade Monumento da História Pátria” ou de “Cellula Mater da Nacionalidade”. Todo dia 22 de janeiro, é comemorado o aniversário da cidade, cujo ponto alto do evento é a encenação da Vila de São Vicente, onde se reafirma sua condição histórica.
O exemplo de São Vicente deve ser seguido por outras cidades históricas como a capital de Mato Grosso, prestes a completar 300 anos. Que sirva de inspiração, também, para concluir as obras rapidamente do VLT de Cuiabá - Várzea-Grande, mal administrado e atrasado, e com denúncias de corrupção. Que os erros de alguns (que devem ser punidos de maneira exemplar) não impeçam de circular o transporte, que é um dos mais eficientes do mundo.
Que o valor histórico da cidade celebrado todos os anos insira na mente de cada brasileiro como é importante cultuar o nosso passado, mas pensar no futuro.
O início da operação do VLT representa um marco, também, na história da cidade. Além do charme característico do trenzinho elétrico, coloca São Vicente num patamar “sui generis” para desenvolver o seu alto potencial turístico de belas praias e de patrimônio histórico. A primeira linha já está circulando ao longo de sete estações: Mascarenhas de Moraes, São Vicente, Emmerich, Nossa Senhora das Graças, José Monteiro, Itararé e João Ribeiro fazem parte do trecho Barreiros-Porto. O percurso de 6 km é percorrido em 24 minutos. A velocidade média inicial é de 20km/h.
Na publicidade da EMTU (empresa que administra o VLT) está escrito: “Já em operação há alguns anos em cidades europeias com excelentes resultados, o Veículo Leve Sobre Trilhos tem emissão zero de poluentes. Interage com o meio urbano de maneira amigável, circulando ao nível das ruas, preservando o patrimônio histórico e colaborando para a revitalização urbanística das vias por onde passa”. Será que precisamos de mais estímulo para fazer o nosso, em Cuiabá?
*Vicente Vuolo,economista,cientista político e analista legislativo do Senado Federal
Fonte - Diário de Cuiabá  14/05/2015

Região metropolitana do Rio terá planos municipais de mobilidade urbana

Mobilidade

O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que as secretarias devem trabalhar em conjunto na busca de um plano comum para a região. Ele apresentou na Associação Comercial, no centro do Rio, o Plano Diretor de Transporte Urbano , financiado pelo Banco Mundial (Bird) e que levou três anos até ser concluído.

Da Agência Brasil 
foto - ilustração
Secretários de Transportes e Planejamento Urbano dos 21 municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro reuniram-se hoje (14) para discutir planos municipais de mobilidade urbana. O objetivo é que até o 1º semestre de 2016, todos as cidades tenham os seus respectivos planos municipais de mobilidade urbana prontos. O projeto irá beneficiar cerca de 12 milhões de habitantes.
O secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório, disse que as secretarias devem trabalhar em conjunto na busca de um plano comum para a região. Ele apresentou na Associação Comercial, no centro do Rio, o Plano Diretor de Transporte Urbano , financiado pelo Banco Mundial (Bird) e que levou três anos até ser concluído.
“A partir de agora, nós temos uma ferramenta que vai ajudar a cada município elaborar o seu Plano Municipal de Mobilidade. A nossa proposta principal é que o Plano Diretor de Transporte Urbano seja a base da elaboração de cada Plano Municipal de Mobilidade.”
O Plano Diretor de Transporte Urbano é o plano estratégico para o transporte urbano para a região metropolitana do Rio. Esse instrumento permite a continuidade da atividade de planejamento por meio de processos de modelagem.
Osório declarou a necessidade de serem feitos planos de longo prazo que possam ser permanentemente atualizados e que acompanhem as mudanças que acontecem nas cidades e na região metropolitana.
Segundo a Lei 13.089, de 2015, os municípios com mais de 20 mil habitantes devem ter um Plano Municipal de Mobilidade Urbana. O representante do Ministério das Cidades na reunião, Marco Antônio Motta, revelou um levantamento nacional feito com questionários enviados a 3.325 municípios que, legalmente, deveriam ter seus respectivos planos de mobilidade.
Dos 1.874 municípios que responderam ao questionário, apenas 5% disseram ter planos de mobilidade. Com a lei e a movimentação que está tendo no país na elaboração dos planos, 28% dos municípios disseram estar em processo de elaboração do plano nesse momento.
Em auxílio aos municípios, o Ministério das Cidades, disponibilizou, no mês passado, em seu site, um caderno de referências para elaboração de planos de mobilidade urbana.
Além do Plano Diretor de Transporte Urbano, há no Departamento Estadual de Transportes Rodoviários, o Sistema de Monitoração Informatizado, que traz informações em tempo real dos deslocamentos do transporte rodoviário intermunicipal.
Na região metropolitana são feitas 22,5 milhões de viagens por dia, sendo quase metade delas em transporte público coletivo. O transporte não motorizado (a pé ou bicicleta) representa 31,8% das viagens e os automóveis particulares com 19,5%.
De acordo com Osório, a aquisição de trens e de sinalização já está resolvida. O estado do Rio de Janeiro está comprando 122 novos trens para que ocorra a substituição de todos os trens antigos da Supervia. “Nunca antes na história da região metropolitana do Rio de Janeiro foi feito um investimento tão grande na aquisição de novos trens”, disse.
Fonte - Agência Brasil  14/05/2015

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Estaleiro Atlântico Sul deve entregar mais dois navios em 2015

Economia

Navio Marcílio Dias foi batizado em cerimônia com a presença da presidente Dilma,o presidente do EAS, Harro Ricardo Schlorke Burmann, disse durante a cerimônia que o cronograma da empresa prevê a entrega de outros dois navios ainda em 2015.

Diário de Pernambuco
Com informações de André Clemente

O primeiro petroleiro produzido pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), o João Cândido, sofreu um atraso de quase dois anos na entrega. Mas desde aquele 25 de maio de 2012, o ritmo de produção ganhou mais velocidade. Foram entregues outros quatro navios: Zumbi dos Palmares, Dragão do Mar, Henrique Dias e André Rebouças. O último - que leva o nome do militar baiano que se engajou na campanha abolicionista e ajudou a criar, na década de 1880, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, ao lado de Joaquim Nabuco e José do Patrocínio - foi entregue à Transpetro nesta quinta-feira (14). Durante a cerimônia, que contou com a presença de Dilma Rousseff, o presidente do EAS, Harro Ricardo Schlorke Burmann, disse que o cronograma da empresa prevê a entrega de outros dois navios ainda em 2015.
"Temos metas ambiciosas para este ano. Em agosto, planejamos entregar o Marcílio Dias, batizado hoje, e mais outro em dezembro, que é o sétimo navio e que já está em construção no dique seco, ressaltou. Burmann também acrescentou que processo de construção tem buscado nível de aprendizagem contínua. "O André Rebouças foi construído com cerca de 4 milhões de horas/homem, metade do tempo dos primeiros navios. A previsão é que os navios de número nove e dez, com metade do tempo de trabalho do que se produz hoje."
Em dezembro, durante a entrega do Henrique Dias, o EAS divulgou nota afirmando que o André Rebouças é o projeto mais completo até o momento do estaleiro, já que foi empregada integralmente a tecnologia de construção e montagem por megablocos. “O uso desse processo permite ganhos como redução do tempo de construção e incremento da qualidade no acabamento da embarcação. Graças a essa inovação tecnológica de 'acabamento avançado'”. O André Rebouças tem as mesmas dimensões dos outros quatro navios que já tinham sido entregues pelo estaleiro pernambucano: 274,2 metros de comprimento, 48 metros de largura e porte bruto de 157,7 mil toneladas.
O presidente da Transpetro, Cláudio Campos, destacou o nível de qualidade dos navios produzidos do EAS. "Para nós, que somos os contratantes, percebemos que o programa de renovação da frota está no caminho certo", comentou. Um quadro diferente do observado em 2012. Logo após receber o João Cândido, a Transpetro anunciou que o Atlântico Sul seria multado em R$ 3,6 milhões pelo atraso em 20 meses na entrega do petroleiro. As más notícias não pararam por aí. Na ocasião, o então presidente da Transpetro, Sergio Machado, afirmou que os contratos de compra e venda dos navios assinados junto ao EAS estavam suspensos.
O acordo foi sustado porque o estaleiro não estava conseguindo cumprir o cronograma de entregas e estava inadimplente com o contrato porque estava sem parceiro tecnológico. Em março de 2012, a coreana Samsung anunciou a saída do negócio, onde detinha 6% de participação e era parceira técnica. Os problemas foram sendo resolvidos aos poucos, depois que o EAS anunciou o novo parceiro tecnológico: a japonesa IHI Marine.
Mas a vida do EAS está longe de ser um mar de rosas. Recentemente, o estaleiro demitiu mais de mil trabalhadores, depois de suspender contratos com a Sete Brasil, empresa criada pelo governo federal para comprar navios-sonda de estaleiros do Brasil para alugar à Petrobras, mas que não estava repassando pagamentos por estar sendo investigada por corrupção na Operação Lava-Jato. Foram seis sondas suspensas. Nenhuma havia sido entregue, em um contrato de US$ 6 billhões. Há uma mobilização para viabilizar os empréstimos para que os contratos sejam revisados, mas serão menores.
Fonte - Diário de Pernambuco  14/05/2015

Estudo inédito revela redução no desmatamento da Amazônia

Meio Ambiente

Até o compromisso de desmatamento zero ser firmado, apenas 2% dos fornecedores haviam registrado suas propriedades.Cinco meses depois, esse índice subiu para 60% e, ainda em 2013, para 96%

Revista Amazônia

Estudo inédito, publicado na revista científica Conservation Letters, aponta uma mudança relevante no mercado de pecuária após a assinatura de compromisso de desmatamento zero na Amazônia. Os produtores de carne exigiram a adoção de uma postura sustentável por parte de seus fornecedores, que tiveram que se adequar para continuar atuando no mercado. Essas mudanças contribuem de forma significativa para a redução do impacto ambiental da atividade. A pesquisa foi liderada por Holly Gibbs, da Universidade de Wisconsin-Madison, pela National Wildlife Federation e pelo pesquisador brasileiro, Paulo Barreto, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (IMAZON).
O foco do estudo foi a JBS, maior produtora de carne do mundo, para a qual foi realizado um mapeamento analítico sobre o registro das terras usadas pelos pecuaristas. Apenas os produtores rurais que tivessem suas posses cadastradas para serem fiscalizadas por satélites (por georreferenciamento) seriam mantidos como fornecedores da JBS, por isso, todos foram bastante ágeis para ficar dentro das conformidades. Até o compromisso de desmatamento zero ser firmado, apenas 2% dos fornecedores haviam registrado suas propriedades. Cinco meses depois, esse índice subiu para 60% e, ainda em 2013, para 96%. A pesquisa mostra que os produtores que vendem à JBS registraram suas propriedades de dois a três anos antes do que aqueles que não tinham relação comercial com a empresa. Um dado interessante é que 85% deles declararam que o fato de serem fornecedores da empresa foi o que motivou o registro.
Outra mudança importante foi que a indústria, de forma voluntária, deixou de comprar carne de pecuaristas que praticavam o desmatamento, diferentemente das práticas exercidas antes do acordo. O estudo revelou ainda que, antes de 2009, quatro em dez fornecedores diretos da JBS haviam praticado desmatamento no período. Em 2013, esse número caiu para quatro em 100 – proporção dez vezes menor de quatro anos atrás. Isso mostra o impacto dos esforços de conservação, e revela o poder das intervenções na cadeia da carne para redução do desmatamento associado à sexta maior commodity do mundo.
Fonte - Revista Amazônia  14/05/2015

Ônibus voltam a circular aos poucos após 2h paralisação dos rodoviários

Transportes

Rodoviários voltam a circular aos poucos após 2h parados.A interrupção aconteceu durante o período da assembleia da categoria que aconteceu das 15h às 17h, no Ginásio do Bancários, nos Aflitos.

A Tarde
Da Redação
Paulo Oliveira | Ag. A TARDE
Os rodoviários de Salvador voltam a circular aos poucos pelas ruas da cidade após paralisação de 2h nesta quinta-feria, 14. A interrupção aconteceu durante o período da assembleia da categoria que aconteceu das 15h às 17h, no Ginásio do Bancários, nos Aflitos. Por volta das 17h15, a reportagem do Jornal A TARDE verificou que os ônibus já circulavam em algumas das principais vias da cidade como a Av. Paralela e Tancredo Neves.
Os ônibus ficaram parados em vários pontos da cidade, como na pista exclusiva do Iguatemi, na Estação da Lapa, Av. Vasco da Gama, Av. Carlos Gomes, Av. Centenário, Comércio, Campo Grande, Estação Pirajá e Estação Mussurunga. Com os ônibus parados, o trânsito nessas regiões ficou complicado, informa a Transalvador.
Durante a paralisação, passageiros que estavam nos coletivos tiveram que descer dos veículos. Alguns esperaram o retorno dos ônibus e outros seguiram seu caminho a pé.
Com os coletivos parados, membros da categoria saíram em passeata dos Aflitos, e seguiram até a Estação da Lapa, que teve seu acesso fechado pelos ônibus e liberado no final da mobilização.
A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) informou que colocou 290 ônibus complementares como plano de ação emergencial, durante o período da paralisação. O órgão ameaçou multar os rodoviários em até R$ 370 mil se os ônibus não voltassem a circular às 17h.
Na assembleia desta tarde, os rodoviários confirmaram que entram em greve a partir da quarta-feira, 20.
Uma próxima reunião está marcada para esta sexta-feira, 15, com intermediação da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE), entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Salvador (SINTARS) e os sindicatos que representam os empresários.

Reivindicação
Os rodoviários decidiram parar após um impasse com os empresários. Eles se reuniram em encontro com conciliação do Ministério Público do Trabalho (MPT) na quarta, mas não conseguiram entrar em acordo.
A categoria pede reajuste de 20%, tíquete-alimentação de R$ 20, plano médico e odontológico pagos integralmente pelos patrões, cesta básica no valor de R$ 300, participação nos lucros e resultados, adicional de insalubridade e fim da dupla função para motoristas de micro-ônibus.
O MPT propõe ganho real de 2,5% acima da inflação no ano e redução do valor descontado dos funcionários para o plano de saúde, dos atuais R$ 27 para R$ 13,50.
Fonte - A Tarde  15/05/2015

Estado do Rio tem 30,7% de cobertura original da Mata Atlântica

Meio Ambiente

Na capital fluminense, o percentual de área preservada de Mata Atlântica é 29,7% da cobertura original.Antes, apenas áreas com mais de 3 hectares eram contadas. Com o acesso a imagens de satélite de melhor resolução, os técnicos passaram a levar em conta áreas a partir de 1 hectare no estado.

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil 
Arquivo/Agência Brasil
A medição da cobertura remanescente de Mata Atlântica feita pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) passou a contabilizar áreas menores, o que aumentou para 30,7% a área remanescente em relação à cobertura original no estado do Rio de Janeiro. Antes, apenas áreas com mais de 3 hectares eram contadas. Com o acesso a imagens de satélite de melhor resolução, os técnicos passaram a levar em conta áreas a partir de 1 hectare no estado.
Segundo o levantamento divulgado hoje (14), o estado do Rio tem 18,6% de sua área coberta por remanescentes florestais, 1,2% preenchido por restingas e 0,3%, por mangues. Com o aumento da precisão dos dados, foi possível acrescentar a essas áreas cerca de 10% classificados como vegetação natural e 0,6% de formações naturais não florestais, que incluem refúgios naturais, vegetação de várzea, campos de altitude e dunas. O maior detalhamento na medição, na visão da diretora executiva Márcia Hirota, permite um melhor planejamento do manejo florestal.
"É importante para a gente ver como está a situação dessas áreas e como é a interligação delas com outras que estão mais preservadas. É possível ver também as áreas que estão alteradas, mas ainda assim são importantes num contexto regional para a ligação de corredores de mata. Esse olhar, digamos, mais preciso, é justamente para contribuir para esse planejamento da Mata Atlântica."
A área total incluída no mapeamento soma 435.530 hectares, elevando o total da área de Mata Atlântica no estado para 1,3 milhão de hectares. Na capital, o percentual de área preservada é 29,7%, ou cerca de 34 mil hectares.
Quando o levantamento começou, em 1990, considerava apenas áreas com mais de 40 hectares, limite que foi sendo reduzido pelos aprimoramentos técnicos para 25 hectares, 10 hectares, 5 hectares e 3 hectares com o passar dos anos.
De acordo com o estudo, o estado do Rio de Janeiro tem ainda 14,3% de seu território coberto por áreas de floresta maiores que 100 hectares. O município de Paraty é o que tem a maior cobertura de Mata Atlântica, com 88,7% de sua área total. Desses, 10,2% puderam ser detectados graças à precisão de 3 hectares.
No próximo dia 27, Dia Nacional da Mata Atlântica, a fundação vai divulgar os dados de desmatamento e regeneração em relação ao ano anterior. Para Márcia Hirota, mesmo quem vive nas cidades precisa estar atento à preservação das florestas. "A floresta garante a sobrevivência de quem vive na cidade também. É graças à floresta protegida que temos benefícios ambientais como água".
Fonte - Agência Brasil  15/05/2015

CBTU e Prefeitura discutem modernização do sistema férreo

Transportes sobre trilhos

Durante a reunião o Superintendente da CBTU apresentou o projeto de modernização e expansão do sistema ferroviário do RN, cuja implantação foi iniciada no ano passado. Os principais pontos de discussão foram as interferências e os impactos que serão gerados pelas obras de duplicação e expansão da malha ferroviária nas principais avenidas e ruas de Natal, bem como questões pontuais à exemplo dos acessos ao Passo da Pátria e Guarita.

CBTU
foto - ilustração
O Prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, recebeu nesta quarta-feira, 13, o superintendente de trens urbanos de Natal, o engenheiro João Maria Cavalcanti, para tratar do projeto e expansão do Sistema de Transporte Sobre Trilhos na Região Metropolitana.
Durante a reunião o Superintendente da CBTU apresentou o projeto de modernização e expansão do sistema ferroviário do RN, cuja implantação foi iniciada no ano passado. Os principais pontos de discussão foram as interferências e os impactos que serão gerados pelas obras de duplicação e expansão da malha ferroviária nas principais avenidas e ruas de Natal, bem como questões pontuais à exemplo dos acessos ao Passo da Pátria e Guarita.
Carlos Eduardo parabenizou a CBTU pelo trabalho que vem sendo realizado em prol da melhoria da mobilidade urbana da cidade, ratificando seu apoio ao projeto através da imediata designação das Secretarias de Mobilidade Urbana, Habitação e Urbanismo para que se somem à CBTU, participando das discussões permanentes acerca das interferências necessárias à modernização do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos em Natal.
O superintendente, João Maria Cavalcanti, declarou que a reunião foi bastante proveitosa uma vez que a parceria entre a CBTU e prefeitura facilita a execução do projeto, pois cabe ao municipio indicar qual a melhor solução urbanística para os cruzamentos rodoferroviários.
Fonte - Revista Ferroviária  15/05/2015

Governo da Bahia reafirma prioridade da Fiol e do Porto Sul em audiência na Assembleia

Infraestrutura

O andamento das obras, que já receberam um investimento de R$ 2.2 bilhões de reais, também foi tratado no encontro. Os lotes 1 a 4 da Ferrovia tem a previsão de serem concluídos no segundo semestre de 2016. Os demais lotes seguem em andamento com a previsão de conclusão para 2017.

Secom
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O secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, representou o Governo do Estado em audiência na Assembleia Legislativa da Bahia, organizada pela Comissão Especial da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e do Porto Sul, na quarta-feira (13). No debate, o secretário reafirmou o compromisso da gestão em priorizar a conclusão do porto e da ferrovia, além de sanar possíveis dúvidas e responder os questionamentos dos deputados baianos.
Dauster explanou sobre a proposta do Governo à Valec - empresa responsável pela execução das obras - para um novo traçado da Fiol, ao Ministério Público e à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT. Ela prevê que a Ferrovia, antes pensada para seguir da Bahia até a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, faça entroncamento com a Ferrovia Norte Sul (FNS) em Campinorte, no estado de Goiás.
O andamento das obras, que já receberam um investimento de R$ 2.2 bilhões de reais, também foi tratado no encontro. Os lotes 1 a 4 da Ferrovia tem a previsão de serem concluídos no segundo semestre de 2016. Os demais lotes seguem em andamento com a previsão de conclusão para 2017.
Com relação ao Porto Sul, o secretário ratificou a confiança na execução e viabilidade do empreendimento e destacou a inclusão de novas tecnologias, que implicam em alterações no projeto inicial. “Estou confiante sobre a construção do Porto Sul e acredito que, até o final de 2018, estaremos exportando carga por lá. Vamos contar com uma nova tecnologia de quebra-mar, com caixões pré-moldados, elaborados em diques flutuantes. Este modelo é o mais usado em portos offshore no mundo e vai acelerar enormemente a instalação do nosso quebra-mar”, disse.
A deputada estadual Ivana Bastos (PSD), presidente da Comissão, ressaltou a importância do diálogo proposto pela audiência. “Este espaço é de extrema importância para que possamos conversar abertamente e tirar todas as nossas dúvidas sobre a Fiol e o Porto Sul, dois projetos que vão alavancar a economia do nosso estado. A Bahia, em breve, vai poder ver esses dois empreendimentos funcionando”.
Fonte - Secom Ba. 14/05/2015

Zelotes não sensibiliza Justiça e mídia

Política

Para o MP, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, tem um histórico de segurar processos por muito tempo e sem justificativas razoáveis, um comportamento que chama a atenção e deveria ser examinado de perto.Para procuradores de Justiça e policiais federais da Operação Zelotes, Leite tomou uma série de decisões que atrapalharam as investigações. 

Por André Barrocal na CartaCapital

O Ministério Público (MP) entrou com uma representação na Corregedoria do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região, sediado em Brasília, contra o juiz responsável pela Operação Zelotes, que investiga um bilionário esquema de anulação de dívidas tributárias de grandes empresas. Para o MP, o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal de Brasília, tem um histórico de segurar processos por muito tempo e sem justificativas razoáveis, um comportamento que chama a atenção e deveria ser examinado de perto.
Para procuradores de Justiça e policiais federais da Operação Zelotes, Leite tomou uma série de decisões que atrapalharam as investigações. Entre outras coisas, ele negou a prisão temporária de 26 suspeitos de integrar o esquema, rejeitou o pedido de bloqueio de bens de certos investigados e recusa-se a quebrar o sigilo do processo. As prisões solicitadas, segundo os investigadores, eram necessárias para tomar depoimentos sem que houvesse a oportunidade de os suspeitos combinarem suas versões entre si, algo que agora já não se pode mais impedir.
O principal procurador da República na Operação Zelotes, Frederico Paiva, acredita que o caso até agora não entusiasmou nem o Poder Judiciário nem a mídia – ao contrário do que aconteceu com a Operação Lava Jato. Isso dificultaria as investigações, já que estão na mira grandes e poderosas empresas. “É preciso que a corrupção seja combatida por todos. Os valores [da Zelotes] são estratosféricos”. Suspeita-se de um desvio de até 19 bilhões de reais dos cofres públicos.
Para o procurador, os escândalos de corrupção no Brasil só despertam interesse quando há políticos no meio. “Quando atingem o poder econômico, não há a mesma sensibilidade.” Em entrevista recente à TV Gazeta de São Paulo, o ex-governador paulista Claudio Lembo disse que “o que aconteceu no Carf [o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais] é gravíssimo, mas a imprensa não fala”. “Lá está o núcleo da minoria branca fazendo corrupção efetiva”, disse. “Há um conluio nacional de preservação de quem está dentro do Carf.”
Ricardo Leite deverá ser acionado também no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) prepara uma representação de teor parecido com a do Ministério Público. Segundo ele, Leite é responsável por processos antigos contra personagens da Zelotes que jamais foram sequer chamados a depor. “Este juiz atrapalha o combate à corrupção e ao crime do colarinho branco no Brasil”, afirmou Pimenta.
Apesar das dificuldades, Frederico Paiva disse que o Ministério Público apresentará à Justiça, entre junho e julho, denúncias por corrupção e lavagem de dinheiro contra investigados na Zelotes.
Deflagrada em março, a Operação desbaratou um esquema de fraude que desfalcava os cofres públicos no Carf. O conselho é um órgão do Ministério da Fazenda em que, sem passar pela Justiça, os contribuintes podem contestar tributos cobrados pela Receita Federal. É formado por 216 conselheiros, metade indicada pela Fazenda e metade pelos contribuintes. As indicações privadas partiam basicamente das três confederações nacionais patronais: CNI (indústria), CNC (comércio) e CNA (agricultura).
O esquema era “sofisticado”, segundo explicou Paiva durante audiência pública na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira 13. Havia conselheiros dispostos a manipular julgamentos e empresas de fachada a fazer a intermediação deles com contribuintes interessados em fugir da taxação da Receita. Os contatos entre os integrantes do esquema raramente eram feitos por telefone, uma forma de evitar deixar rastros. O pagamento da propina pelas grandes empresas aos conselheiros e intermediários ocorria por meio de um emaranhado de contas bancárias, outra forma de tentar não deixar pistas.
Entre as empresas suspeitas de integrarem o esquema de desfalque do Erário estão Santander, Bradesco, Opportunity, RBS (afiliada da Rede Globo), Camargo Correa, Safra, Gerdau, entre outros.
Atualmente, os investigadores estão passando um pente-fino em 74 processos do Carf. São casos de 2005 a 2013. Juntos, somam 19 bilhões que podem ter sido sonegados. Segundo Paiva, há indícios mais veementes de irregularidades em processos a somar 5 bilhões de reais e envolver de 15 a 20 empresas. De acordo com ele, todos os processos suspeitos envolvem grandes empresas.
Logo após a Operação Zelotes, o governo resolveu remodelar o Carf, um trabalho ainda em andamento. Uma das mudanças já definidas foi a instituição de gratificação para os conselheiros. Eles trabalhavam de graça, circunstância que poderia deixá-los mais inclinados a se corromper.
A gratificação foi instituída por um decreto de Dilma Rousseff. O deputado Bruno Covas (PSDB-SP) apresentou um decreto legislativo na Câmara a propor a anulação do decreto de Dilma, sob a justificativa de que o governo está em tempos de ajuste fiscal e não deveria criar gastos novos. “O modelo atual do Carf é propício à corrupção e ao tráfico de influência”, afirmou Paiva.
Fonte - Blog do Miro (Altamiro Borges)  14/05/2015

Estação Guariroba do Metrô do DF vai gerar energia a partir de setembro

Transportes sobre trilhos

A companhia planeja estender a iniciativa para todas as outras 23 estações do DF. O Metrô não tem uma estimativa da quantidade de energia que deve produzir, mas avalia que pode reduzir os gastos com eletricidade em 20% quando o sistema estiver funcionando nas demais estações. 

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foto - ilustração
O Metrô do Distrito Federal anunciou que vai gerar energia elétrica a partir de placas solares na estação Guariroba, em Ceilândia, a partir de setembro. A energia vai abastecer a bilheteria e as plataformas da estação. A produção excedente será vendida à CEB. O projeto é uma parceria com uma empresa chinesa, sem custo para o metrô, segundo a empresa.
A companhia planeja estender a iniciativa para todas as outras 23 estações do DF. O Metrô não tem uma estimativa da quantidade de energia que deve produzir, mas avalia que pode reduzir os gastos com eletricidade em 20% quando o sistema estiver funcionando nas demais estações. A empresa gasta R$ 2,4 milhões por mês com energia.
O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, disse que a estação Guariroba será a quarta no mundo autossuficiente na geração de energia elétrica e será um exemplo na América Latina. “Milão, Nova York e Nova Délhi já têm estações com placas fotovoltaicas”, afirmou.
Fonte - Revista Ferroviária  14/05/2015

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Linha de equipamentos para energia eólica é inaugurada em Simões Filho

Energia/Limpa

Na Acciona, que opera na Bahia desde 2012, já era fabricado o cubo eólico - peça responsável pela fixação das palas (hélices) e pelo equilíbrio da captação de ventos, e as torres de concreto. Com a ampliação do ciclo de produção, mais de 650 empregos foram criados de forma direta e indireta. O líder de montagem, Fábio Santana, foi um dos beneficiados com a nova linha. Ele conta que trocou o setor de produção de petróleo pela indústria de energia.

Secom
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A Bahia, mais uma vez, ganhou destaque no setor da energia eólica no Brasil. Na manhã desta quarta-feira (13), foi inaugurada uma linha de produção de nacelles, no município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS). O equipamento, que antes era importado da Espanha, é popularmente conhecido como a casca de armazenamento do aerogerador, e em território brasileiro passa a ser produzido apenas em solo baiano.
Para o governador Rui Costa, que participou da cerimônia, na sede da empresa Acciona Windpower, no bairro CIA Sul, a Bahia dá mais um passo para a consolidação da cadeia produtiva de energia eólica. "Agora, vamos produzir equipamentos importantes para o desenvolvimento do Brasil e, com certeza, na cadeia produtiva da Bahia. A energia eólica é uma das prioridades do governo. Hoje, o setor ganha projeção nacional e internacional pela contribuição na economia, na produção de emprego e renda".
Na Acciona, que opera na Bahia desde 2012, já era fabricado o cubo eólico - peça responsável pela fixação das palas (hélices) e pelo equilíbrio da captação de ventos, e as torres de concreto. Com a ampliação do ciclo de produção, mais de 650 empregos foram criados de forma direta e indireta. O líder de montagem, Fábio Santana, foi um dos beneficiados com a nova linha. Ele conta que trocou o setor de produção de petróleo pela indústria de energia.
“Para mim está sendo uma oportunidade maravilhosa. A energia eólica no Brasil é um setor em expansão. O setor está investindo alto em novas tecnologias. Aqui estou tendo muitos benefícios como conhecimento e a chance de dar uma qualidade de vida melhor a minha família”, destacou o trabalhador.
O diretor da empresa espanhola no Brasil, Cristiano Forman, conta o que mudou com a ampliação dos serviços prestados. “Agora a gente tem capacidade de montar cerca de 100 geradores completos por ano. Essa montagem vai ser boa para todo mundo. Estamos tentando atrair fornecedores de componentes para a região. Estando na Bahia, somos competitivos para desenvolver os projetos deste estado que são grande parte dos projetos do Brasil”, explicou.

Liderança
A Bahia ocupa a liderança na cadeia produtiva de energia eólica, com potencial de geração de 195 mil megawatts, o dobro da capacidade instalada no Brasil. A expectativa para 2015 é que o estado supere a marca de 1 gigawatt em operação, o que, segundo técnicos do setor, representa na prática fornecimento de energia para mais de 500 estádios do porte da Arena Fonte Nova.
Além da Acciona, que diversifica sua produção de equipamentos para energia eólica, a Alstom mantém duas unidades na Bahia: uma em Camaçari, que produz aerogeradores, e a planta industrial da TEM, instalada em Jacobina, que produz torre de aço. A espanhola Gamesa, que já investiu mais de R$ 150 milhões no estado, tem previsão de inaugurar, em junho deste ano, a expansão da sua fábrica em Camaçari.
Já a Torrebras, primeira fábrica de torres eólicas da Bahia, será ampliada, aumentando sua capacidade de produção de 200 para 300 unidades ao ano. Em Camaçari, a Tecsis está implantando uma unidade industrial para fabricação de pás e acessórios para geradores eólicos, com investimento total estimado em R$ 100 milhões e capacidade de produção de quatro mil pás/ano.
Fonte - Secom Ba.  13/05/2015