PALESTINA

ENTENDA O QUE FOI A NAKBA, A CATÁSTROFE DO POVO PALESTINO - Link para a matéria da Agência Brasil - https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2023-11/entenda-o-que-foi-nakba-catastrofe-do-povo-palestino

sábado, 2 de maio de 2015

Cresce procura pelo ensino do português do Brasil no mundo

Internacional

Aula de português do Brasil na Universidade de Aarhus, na Dinamarca.A Rede Brasil Cultural, instrumento do Itamaraty para a promoção da língua portuguesa e da cultura brasileira no exterior, atende a 9 mil alunos em 44 países, de cinco continentes, com cerca de 200 professores

Danilo Macedo e Giselle Garcia
Repórteres da Agência Brasil 
Giselle Garcia / Repórter da Agência Brasil
A maior visibilidade do Brasil no exterior, impulsionada nos últimos anos pela escolha do país como sede dos maiores eventos esportivos do planeta, tem reflexo também na procura pelo ensino do idioma português, em sua vertente brasileira.
A Rede Brasil Cultural, instrumento do Itamaraty para a promoção da língua portuguesa e da cultura brasileira no exterior, atende a 9 mil alunos em 44 países, de cinco continentes, com cerca de 200 professores. Em Helsinki (capital da Finlândia), atletas que virão para as Olimpíadas do Rio em 2016 estão entre os alunos da rede. Na Austrália, os atletas locais também já tiveram aulas com professores brasileiros na Australian National University.
Ao todo, a rede é formada por 24 centros culturais e cinco núcleos de estudo, que funcionam com as embaixadas brasileiras, e 40 leitorados, formados por professores universitários brasileiros que passam por uma seleção e recebem uma bolsa do Itamaraty para lecionar português e/ou cultura brasileira em universidades estrangeiras. A presidenta do Chile, Michelle Bachelet, que surpreendeu a muitos ao cantar o Hino Nacional brasileiro durante a posse da presidenta reeleita Dilma Rousseff, aprendeu português, ainda na adolescência, no Centro Cultural Brasil-Chile, em Santiago.
Fernanda Gláucia Pinto dá aulas de português do Brasil
na Universidade de Aarhus, na Dinamarca
Giselle Garcia / Repórter da Agência Brasil
A mineira Fernanda Gláucia Pinto é uma das bolsistas da rede. Ela dá aulas de português para turmas de graduação e mestrado em Estudos Brasileiros, uma área de estudo criada há cerca de 20 anos na Universidade de Aarhus, uma das principais instituições de ensino superior da Dinamarca.
Mais do que ensinar o idioma, Fernanda também contribui para a promoção da cultura brasileira no país nórdico. “Fazemos eventos acadêmicos e culturais para os alunos e para a comunidade. Sempre tentamos trazer um pouco do Brasil para cá, promovendo workshops de capoeira, dança e música, exibição de filmes e documentários e eventos totalmente dedicados à cultura brasileira, como o Brazilian Days”, conta. Uma newsletter coordenada por Fernanda reúne as principais informações sobre as atividades desenvolvidas no âmbito do programa.
Em alguns países com menor nível de renda, os cursos são gratuitos. Na maioria, porém, são cobradas mensalidades. Ainda que as taxas sejam inferiores às dos cursos privados de idiomas, o Itamaraty as considera importantes, pois incentivam o comprometimento dos alunos com o curso e contribuem para um menor índice de evasão durante o semestre.
“Além disso, muitos dos nossos centros culturais têm suas vagas preenchidas em poucas horas. Em diversas unidades, não é possível atender a toda demanda. A procura pelo ensino de português no exterior tem aumentado, o que é condizente com o maior destaque obtido pelo Brasil no cenário internacional”, explica Jorge Tavares, chefe da Divisão de Promoção da Língua Portuguesa.
Segundo Jorge Tavares, o maior interesse pelo português do Brasil pode ser verificado em importantes universidades do mundo, que passaram a ter forte interesse em incluir a vertente brasileira do idioma entre seus cursos. “Anteriormente, algumas universidades temiam não haver demanda pelo aprendizado da língua portuguesa. Atualmente, recebemos centenas de pedidos de abertura de leitorados brasileiros”, diz. "Percebe-se, nos últimos oito anos, um aumento do interesse pela língua portuguesa e algumas universidades têm registrado procura específica pelo português do Brasil”, destaca.
Em Aarhus, o aumento do interesse pelo Brasil é notável. “Quando eu entrei aqui, como aluna do curso de Estudos Brasileiros, em 2006, as dez vagas oferecidas não eram preenchidas. Aos poucos, a procura foi crescendo. Hoje dobramos a quantidade de vagas e às vezes a procura é maior”, ressalta Fernanda. Ela acredita que fatores como o crescimento da economia brasileira e a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016 fizeram com que os estrangeiros olhassem mais para o país, o que influenciou na procura por estudos brasileiros.
O jovem dinamarquês Magnus Aastrom, de 20 anos, é aluno de Fernanda. Em entrevista àAgência Brasil, concedida em português, ele afirma que tem grande interesse pela sociedade, pela política e pela cultura brasileiras. "O Brasil é popular", brinca. Magnus diz que está contando os dias para ir ao Brasil – um intercâmbio ao país faz parte do curso de Estudos Brasileiros. “Eu quero muito visitar o país.”
Derek Pardue, coordenador dos Estudos Brasileiros da Universidade de Aarhus, afirma que o aumento do interesse pelo Brasil é notável e que essa integração entre o país e universidades estrangeiras contribui para que a cultura genuinamente brasileira seja exportada e conhecida em todo o mundo. “Queremos estreitar a nossa cooperação com o governo brasileiro, com a embaixada do Brasil em Copenhague, para atingir o nosso grande desafio, que é ampliar a visibilidade do programa”, diz o coordenador.
Sem recursos suficientes para atender a toda demanda, os principais focos da rede atualmente são a expansão na América do Sul, nos países do Brics (formado, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul) e nas principais universidades do mundo. Hoje há leitorados em universidades importantes como Harvard, nos Estados Unidos, Fudan, na China, Sorbonne, na França, King's College, no Reino Unido, e Colônia, na Alemanha, além de várias outras em países da América do Norte, América do Sul, África, Europa e Ásia.
O Itamaraty tem procurado aumentar a coesão da rede nos últimos anos, com lançamento de um site próprio, uma página no Facebook e uma revista com a participação de alunos, professores e diretores. Os currículos dos centros também estão sendo unificados. Além disso, cada centro deve oferecer turmas de pelo menos seis níveis de português. O objetivo, segundo o órgão, é que todos participem da rede em conjunto, de forma integrada, e não como “ilhas isoladas”, facilitando, assim, que as boas iniciativas sejam replicadas pelos demais elementos da rede.
Fonte - Agência Brasil  02/05/2015

Travessia de Salvador a Mar Grande é feita com tempo nublado e vento fraco

Travessia marítima 

O tempo está nublado em Salvador e em toda a Ilha de Itaparica, mas o mar está calmo.Com oito embarcações em operação desde às 5h da manhã, as partidas dos terminais acontecem em intervalos de meia hora neste momento,podendo ser alterada para 15 minutos, de acordo com a demanda de passageiros.

Tribuna da Bahia
Foto - Astramab
A travessia marítima Salvador-Mar Grande tem movimento considerado moderado e sem registro de filas para embarque, neste sábado (2/5).
Com oito embarcações em operação desde às 5h da manhã, as partidas dos terminais acontecem em intervalos de meia hora neste momento, podendo ser alterada para 15 minutos, de acordo com a demanda de passageiros.
O tempo está nublado em Salvador e em toda a Ilha de Itaparica, mas o mar está calmo e os ventos são fracos, proporcionando boas condições de navegação na Baía de Todos os Santos, com tempo de travessia estimado em 40 minutos. O último horário de saída de Salvador será às 20h e de Mar Grande, às 18h30.
Na linha Salvador-Morro de São Paulo, há boa procura de passagens nos guichês do Terminal Náutico. Os catamarãs e as lanchas rápidas operam normalmente na travessia até o Morro, com a viagem durando 2h e 20m em média. O preço da passagem é R$ 75.
O primeiro catamarã saiu às 8h30 e o zarpa para o Morro às 9h. Depois ocorrem os horários das 10h30, 13h e 14h30. No sentido inverso, as saídas são às 9h, 9h30, 11h30, 12h30 e 15h.
As escunas que fazem o passeio turístico pelas ilhas da Baía de Todos os Santos também operam normalmente neste sábado e a partir das 9h zarpam do Terminal Náutico.

Ferry Boat
Estão em operação as embarcações Maria Bethânia, Juracy Magalhães Júnior, Agenor Gordilho e Dorival Caymmi. Na manhã deste sábado, o fluxo de veículos e pedestres é tranquilo nos terminais Bom Despacho e São Joaquim.
A estimativa para os dias de feriadão é que o fluxo tenha um aumento em 20% de usuários utilizando o sistema de travessias, em comparação ao mesmo período de 2014.
Cerca de 62.639 passageiros e 12.328 veículos devem passar pelos terminais nos dois trechos. No ano anterior, 52.199 passageiros e 10.273 veículos passaram pelos terminais.
Fonte - Tribuna da Bahia  02/05/2015

Dilma cria fórum para discutir emprego e defende diálogo "franco e transparente"

Política

A presidenta Dilma Rousseff usa as redes sociais para fazer pronunciamento no Dia do Trabalho.Dilma ressaltou que é preciso “nos acostumar às vozes das ruas” e defendeu o diálogo “franco e transparente” entre o governo e a sociedade como instrumento para a busca de consenso entre os diferentes setores da sociedade.

Luciano Nascimento 
Repórter da Agência Brasil 
Reprodução de vídeo da Presidência da República
A criação de um fórum para debater políticas de emprego e renda foi anunciada hoje (1º) pela presidenta Dilma Rousseff em mais uma de suas mensagens divulgadas nas redes sociais pelo Dia do Trabalho. A presidenta disse também que é preciso reconhecer como legítimas as reivindicações de todos os segmentos sociais.
Dilma ressaltou que é preciso “nos acostumar às vozes das ruas” e defendeu o diálogo “franco e transparente” entre o governo e a sociedade como instrumento para a busca de consenso entre os diferentes setores da sociedade.
“Temos que nos acostumar a fazer isso sem violência e sem repressão. Para isso, nada melhor do que o diálogo franco e transparente entre governo e sociedade”, disse Dilma.
A presidenta informou que o fórum criado para debater políticas de emprego, trabalho, renda e previdência social reunirá as centrais sindicais, representantes dos aposentados e pensionistas, dos empresários e o governo.
A pauta será a discussão da sustentabilidade do sistema previdenciário, abordando temas como regras de acesso, idade mínima, tempo de contribuição e fator previdenciário. Dilma também propôs debater medidas de redução da rotatividade, formalização e aumento da produtividade do trabalho.
“Caberá a nós todos encontrarmos a melhor estratégia e definir os mais eficientes instrumentos para que possamos atingir os nossos objetivos de fazer o Brasil crescer, aumentando emprego e renda de todos os trabalhadores”, disse.
Fonte - Agência Brasil  01/05/2015

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Tesla apresenta bateria e promete mudar estrutura energética do mundo

Tecnologia

Na teoria, o dispositivo pode tornar as casas independentes da energia elétrica tradicional, usando apenas energia solar

AFP - Agence France-Presse
CEO da empresa, o norte-americano Elon Musk apresentou 
a bateria para casas. Foto - AFP David Mcnew
Pioneira dos carros elétricos, a Tesla revelou uma bateria para casas que o fundador da empresa, o norte-americano Elon Musk, garantiu que vai ajudar a mudar a "infraestrutura energética de todo o mundo".
A Tesla Powerwall pode armazenar energia a partir de painéis solares, da rede elétrica à noite - quando é mais econômica - e proporciona um backup seguro em caso de uma queda de energia.
Na teoria, o dispositivo, que se encaixaria na parede da garagem de uma casa, pode tornar as casas completamente independentes da energia elétrica tradicional, usando apenas energia solar.
"O objetivo é completar a transformação da infraestrutura de energia do mundo inteiro para conseguirmos o 'carbono zero' sustentável", disse Musk a repórteres, antes de revelar na quinta-feira o Powerwall em um armazém nos arredores de Los Angeles.
Exemplos do dispositivo "sleak", disponível em várias cores, foram alinhados em um lado do corredor. "Parece uma bela escultura na parede", apontou Musk.
Toda a energia da apresentação - ansiosamente aguardada por centenas de meios de comunicação e representantes do mundo tecnológico - veio da nova bateria, conectada a painéis solares no telhado, disse o fundador da Tesla.
O dispositivo, que vai custar 3.500 dólares, estará inicialmente à venda nos Estados Unidos ainda este ano, mas o objetivo é que ele chegue a mercados internacionais em algum momento de 2016.
A Alemanha é vista como um mercado-chave para o produto, que tem 15,24 centímetros de espessura, 1,22 metros de altura e 91 cm de largura, já que o país europeu está entre os maiores receptores de energia solar do mundo, destacou Musk.

"Boom" para países pobres
Também poderia ser um grande "boom" para as regiões menos desenvolvidas, onde o fornecimento de eletricidade não é confiável, apesar da energia solar abundante.
Musk comparou o potencial desta situação com a maneira que a tecnologia celular tem se expandido.
"É semelhante à forma como o celular saltou em relação aos telefones fixos", afirmou ele. "Isso vai ser realmente grande para as comunidades mais pobres do mundo".
"Isso permite que a rede seja completamente desconectada", acrescentou.
Musk ressaltou que tirar as economias avançadas, como os Estados Unidos, da dependência dos combustíveis fósseis não sustentáveis %u200B%u200Bé um objetivo-chave. "Eu acho que, coletivamente, devemos fazer algo sobre isso (...), já que temos este fantástico reator de fusão no céu, chamado Sol".
O Powerwall vem em ciclos semanais de 10 quilowatts-hora (kWh) e em modelos de ciclos diários de 7 kWh, ambos garantidos por 10 anos e suficientes para abastecer a maioria das casas durante o horário de pico de consumo de energia no período da tarde.
Musk evitou responder à pergunta de se a Tesla Energy vai se tornar um negócio maior que a Tesla Motors, pelo qual ele é mais conhecido.
No ano passado, a Tesla anunciou a construção no estado norte-americano de Nevada da maior usina com bateria de lítio-íon no mundo, uma "megafábrica" de 5 bilhões de dólares em parceria com a gigante japonesa Panasonic.
A Tesla iniciará as operações, enquanto seu parceiro japonês fará baterias projetadas para a fábrica e investirá em equipamentos e máquinas, de acordo com uma declaração conjunta quando a "megafábrica" foi anunciada.
Embora a Tesla ainda produza relativamente poucos veículos elétricos, tornou-se a estrela do mercado pela alta demanda e sua reputação de alta qualidade.
Fonte - Diário de Pernambuco 01/05/2015

Movimento no Ferry Boat é tranquilo nesta sexta

Travessia marítima

Apesar do período chuvoso, a expectativa é que 62 mil passageiros sejam transportados

A Tarde
Da Redação
Marco Aurélio Martins - Ag. A TARDE
O movimento no sistema ferryboat, que faz a travessia Salvador-Ilha de Itaparica, é tranquilo na manhã desta sexta-feira, 1º. O tempo de espera de embarque é de 20 minutos e sem filas, segundo a Internacional Travessias Salvador.
Estão em operação as embarcações Maria Bethânia, Zumbi dos Palmares, Juracy Magalhães Júnior e Dorival Caymmi.
Apesar do período chuvoso, a expectativa é que 62 mil passageiros e 12 mil veículos sejam transportados pelo sistema entre esta sexta e domingo, 3, por conta do feriado do Dia do Trabalhador.
Fonte - A Tarde  01/05/2015

Terceirização: magistrados temem insegurança e retrocesso na lei trabalhista

Economia

Para a entidade, a regulamentação da terceirização, do jeito que está, pode ser vista como um passo para trás. “Esse projeto poderá resultar no maior retrocesso da história da legislação trabalhista brasileira desde a origem do trabalhismo e dos direitos sociais conquistados na década de 30”, avalia o diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos da Anamatra, Guilherme Feliciano.

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
foto - ilustração
O projeto de lei que propõe novas regras para a terceirização, aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, não trará segurança jurídica às empresas ou ao trabalhador, avalia a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).
Para a entidade, a regulamentação da terceirização, do jeito que está, pode ser vista como um passo para trás. “Esse projeto poderá resultar no maior retrocesso da história da legislação trabalhista brasileira desde a origem do trabalhismo e dos direitos sociais conquistados na década de 30”, avalia o diretor de Prerrogativas e Assuntos Jurídicos da Anamatra, Guilherme Feliciano.
“A legislação atual já tem parâmetros estabelecidos quanto aos critérios de legalidade, construídos pela jurisprudência nos tribunais do trabalho. Para ter segurança jurídica basta que esses critérios sejam repassados à lei. Os empresários acham que a terceirização trará segurança jurídica, o que não é verdade. Ela substituirá os critérios atuais, já instituídos pela jurisprudência, por critérios que, além de mal conhecidos, foram motivo de controvérsia em outros países”, argumentou o magistrado.
Segundo ele, hoje as discussões da jurisprudência giram em torno do que é classificado como atividade-fim e atividade-meio. Caso o texto do Projeto de Lei 4.330/2004 seja aprovado como está, haverá dificuldade em se definir o que é uma “empresa especializada com objeto social único” (termo utilizado no projeto para definir empresas que poderão prestar serviços terceirizados) e sobre o que é considerado fraude. “Sem a menor dúvida haverá empresas falseando especializações. Para a vida dos brasileiros, o que posso dizer é que os riscos irão muito além dos direitos trabalhistas", alertou.
"Em pouco mais de uma década, as pessoas se internarão em hospitais de alto nível achando que lá haverá médicos de primeiro time. No entanto, não terão a menor segurança de que haverá ali um profissional desse nível. As pessoas pegarão aviões de uma companhia, mas sem a segurança de que o piloto tenha sido contratado ou selecionado por aquela companhia”, argumentou.
Na avaliação da gerente executiva de relações do trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Lorena, o projeto busca estipular regras que hoje não existem no país. “O que se busca é regulamentar a terceirização no país, de forma a tapar buracos que existem na jurisprudência brasileira, que não trazem segurança jurídica e não protegem empresas nem trabalhadores”, disse.
“A jurisprudência consolida entendimento de que só pode ser terceirizada a atividade-meio, mas não há doutrina ou conceito certeiro sobre o que vem a ser atividade-meio ou fim, e essa ausência resulta em conflitos judiciais trabalhistas. Por exemplo: uma indústria de suco tem como atividade-fim plantar e colher o fruto? Há entendimentos de que sim e de que não”, observou Lorena.
Segundo a entidade, conceitos de atividades-fim e meio não se aplicam à economia moderna devido a fatores como evolução tecnológica; práticas e técnicas produtivas e estratégias de negócios.
Por isso, a CNI tem defendido que a decisão sobre o que terceirizar tenha de ser uma "livre escolha" das empresas. “É o caso dos fabricantes de smartphones. Eles têm sempre de buscar especializações em áreas como de design, tecnologia, velocidade [do sistema operacional]. Portanto têm de montar estratégias a partir de uma expertise interna e também buscar a expertise de outras empresas com especialização em outras áreas. Caso contrário, o ambiente de negócio fica desfavorável”, acrescentou.
Para a CNI, o texto do projeto define com clareza o que seria empresa especializada com objeto social único. “Esse texto nos permitirá identificar se a empresa realmente terá especialização [no objeto do contrato], qualificação técnica e capacidade econômica porque arrola requisitos para essa comprovação. Além disso, dá como garantia para o cumprimento das obrigações trabalhistas da contratada 4% sobre o contrato de prestação de serviço”, disse a gerente da CNI.
Para o representante da Anamatra, a aprovação do projeto de terceirização poderá frustrar expectativas de melhorias da situação financeira das empresas, a médio prazo. “As estatísticas mostram que trabalhadores terceirizados recebem um terço a menos do que o trabalhador normal. Provavelmente as contribuições previdenciárias também cairão para esse nível um terço menor. Isso seria desastroso para a economia como um todo. Tenho dúvidas até sobre se a terceirização aumentaria o lucro das empresas, uma vez que ela certamente implicaria em uma piora da produção. O resultado disso tudo, pode apostar, será o desaquecimento da economia. Ou seja, as próprias empresas que defendem a terceirização poderão ser prejudicadas”, acrescentou.
A representante da CNI não acredita em efeitos nocivos para a economia devido ao projeto que regulamenta a terceirização. "Não temos conhecimento detalhado sobre essa informação de que terceirizadas pagam um terço a menos do que as contratações diretas. O que acreditamos é que mais vagas no mercado resultam em mais fomento para a economia e que, bem feita, a terceirização fomentará o mercado, com empresas mais competitivas que, ao crescerem, gerarão mais empregos e melhores condições de trabalho”, rebate a representante da CNI.
“Empresas que queiram manter-se no mercado, valorizadas e competitivas, terão de prestar o melhor serviço e apresentar o melhor produto. Portanto, elas terão de buscar as melhores empresas para a terceirização. Essa é a estratégia a ser considerada”, acrescentou.
“Ao defender a terceirização, a CNI defende o que é melhor para o Brasil, para as empresas e para o trabalhador. É isso o que, do nosso ponto de vista, o projeto faz. Não temos interesse em reduzir direitos dos trabalhadores. Quando [em outros momentos] criticamos o excesso de encargos trabalhistas, nos referimos a questões tributárias. Não a direitos específicos do trabalhador”, completou.
Para o juiz trabalhista e diretor da Anamatra, causa “estranheza” discursos e campanhas de entidades patronais em defesa dos trabalhadores. “O raciocínio pelo qual a terceirização penetra desde os anos 80 no pensamento empresarial visa apenas substituir mão de obra para barateá-la. É estranho ver essas entidades dizendo o que é bom para o trabalhador de forma tão personalizada, como se fosse uma antiga bandeira de luta. Seria o mesmo que ver trabalhadores fazendo campanha em defesa de direitos para os empresários”, argumentou.
Ontem (30), a presidenta Dilma Rousseff defendeu a necessidade de uma legislação que regulamente a terceirização. Para ela, entretanto, é preciso aprovar uma lei que não precarize o trabalho. Também nesta semana, o ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, criticou o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados. Para ele, a proposta fragiliza as relações de trabalho. Já o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que a terceirização só será viável se não provocar redução na arrecadação de tributos.
Fonte - Agência Brasil  01/05/2015

Mensagem da presidenta Dilma pelo Dia do Trabalhador

Política

Na terceira e última parte da mensagem feita por Dilma Rousseff para o Dia Do Trabalhador, comemorado na sexta-feira (1º/05/15), a presidenta defende o respeito ao direito de manifestação dos trabalhadores. Ela destaca que somente o diálogo pode construir consensos em direção ao crescimento do país, com mais emprego e renda. Assista e saiba mais no Blog do Planalto: http://blog.planalto.gov.br/



Até nos meus sonhos, sonho com trem!, diz Agenor Almeida

Transportes sobre trilhos

Agenor começou a trabalhar na cidade Itararé como trunqueiro, depois passou a trabalhar como mecânico. Trunqueiro, segundo ele, era aquele funcionário que unia os vagões. Depois, foi para Mairinque e Itapeva. Somente em 1974, é que foi promovido a maquinista. "O sonho da gente era ser maquinista. Não tinha quem não gostasse do trabalho.

Jornal Cruzeiro do Sul
foto - ilustração
"Eu tenho muitas saudades. Até nos meus sonhos, sonho com trem!", afirma o ex-maquinista Agenor Almeida, de 66 anos, que mora no Jardim São Guilherme. Ele trabalhou na ferrovia entre os anos de 1968 a 1994, quando se aposentou. O ex-ferroviário diz que o sonho dele sempre foi trabalhar na ferrovia, em especial, conduzir locomotivas. Guiou muitas e diz ter boas recordações, mas há aquelas mais tristes, como a perda de amigos em acidentes.
Agenor começou a trabalhar na cidade Itararé como trunqueiro, depois passou a trabalhar como mecânico. Trunqueiro, segundo ele, era aquele funcionário que unia os vagões. Depois, foi para Mairinque e Itapeva. Somente em 1974, é que foi promovido a maquinista. "O sonho da gente era ser maquinista. Não tinha quem não gostasse do trabalho. Acho que conduzir as locomotivas era uma sensação muito boa, era como se o maquinista tivesse o poder. Foi uma emoção muito grande quando peguei a primeira locomotiva", diz. Ele gostava mais de conduzir composição de passageiros, mas dirigiu muito mais trens de carga. "Já estava numa fase de decadência o transporte de passageiros. Tinha muito indigente, principalmente quando o governo lançou o passe-livre", conta.
Agenor Almeida relembra com carinho das tarefas que tinha de fazer na ferrovia e adorava ouvir o som das locomotivas chegando às estações. Ele não acredita que a ferrovia volte a ser o que era antes: "Eu acho uma utopia! Mas, se for para voltar mais rápido, tudo bem, porque era um transporte muito lento. Imagine você que eu saía de Itararé para São Paulo e demorava dez horas", diz, lembrando que a distância de 450 quilômetros era vencida a uma velocidade média de 40 km/h. Na função que exercia chegou a fazer intercâmbios entre estados. Ia para o Paraná e Santa Catarina, por exemplo, transportando feijão, milho, soja, cevada, arroz e até gado: "Inclusive, numa ocasião, uma vaca deu cria no trem e fiquei com o filhote por bastante tempo até vendê-lo para aquele ator de tevê: o Carlos Casagrande".
Agenor dirigiu modelos variados de locomotivas. A maior composição que guiou foi uma de 175 vagões. Essa era a vantagem da ferrovia sobre o transporte rodoviário, pois vagões podiam transportar uma quantidade de carga maior do que carretas ou treminhões, por exemplo. "Um caminhão parece que aguenta 45 toneladas, ou acho que nem isso; já um vagão aguenta 80 toneladas", afirma. Ele lamenta hoje ver a ferrovia deteriorada. "Era muito bom o trabalho", finaliza.
Fonte - ABIFER  30/04/2015

Denatran adia obrigatoriedade das novas placas do Mercosul

Trânsito

A obrigatoriedade das novas placas veiculares, em padrão único para todo o Mercosul, foi adiada em um ano. A Resolução 527/15 do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, foi publicada nesta quinta-feira (30) no Diário Oficial da União.Com a mudança, o novo modelo só será obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2017, e não mais em 2016, como estava definido.

Mariana Czerwonka

Novo padrão passa a valer em 1º de janeiro de 2017, e não mais em 2016. Modelo de placas irá possibilitar número maior de combinações
A obrigatoriedade das novas placas veiculares, em padrão único para todo o Mercosul, foi adiada em um ano. A Resolução 527/15 do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, foi publicada nesta quinta-feira (30) no Diário Oficial da União.
Com a mudança, o novo modelo só será obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2017, e não mais em 2016, como estava definido. As novas placas, além de criar um visual único para os países do bloco, possibilitam número maior de combinações. Com a unificação, serão possíveis cerca de 450 milhões, o que dá uma margem considerável, já que a frota total de veículos dos cinco países está estimada em aproximadamente 110 milhões de unidades.
Ainda segundo o Denatran, no atual sistema, o Brasil teria combinações disponíveis até 2030, ou seja, haverá tempo de sobra para que o Contran regulamente o emplacamento com a nova patente.
De acordo com o órgão, essa decisão tem como objetivo conferir mais segurança, facilitar as informações entre os países, ajudar no combate à clonagem e a roubos de carga e a obter um maior controle de infrações.
Em todos os veículos, a placa terá fundo branco, sete caracteres alfanuméricos e uma tarja azul. A tarja contará com o emblema do Mercosul, nome do país e a bandeira. A patente aprovada terá as mesmas dimensões de largura e altura da atual placa utilizada no Brasil.
Os caracteres serão dispostos da seguinte forma: à esquerda, duas letras; no meio, três números, e à direita, mais duas letras.
Fonte - Portal do Trânsito  30/04/2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Os 15 mortos nos deslizamentos e o DNA de grandes fortunas da Bahia - Bob Fernandes

Salvador

Na manhã do domingo bastaram 20 minutos de chuva para inundar ruas no bairro do Rio Vermelho e a Avenida ACM, em Salvador.No dia seguinte, 27 de Abril, aguaceiro e saldo trágico: 15 mortos, 500 desabrigados. Na Grande Salvador de 4 milhões de moradores, 600 áreas sob risco de deslizamento.





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Até quando Salvador????!!!!!

Dia do Ferroviário

Transportes sobre trilhos

No século XIX, os trens rapidamente se difundiram no mundo e no Brasil. Aqui, em 1889, já havia 10 mil quilômetros de linhas férreas e, no centenário da inauguração da Estrada de Mauá, em 1954, os trilhos já haviam atingido cerca de 40 quilômetros.Ou seja, na década de 50, o trem era o principal meio de transporte entre as duas maiores cidades do país: São Paulo e o Rio de Janeiro. A ponte aérea só surgiria em 1959.

Vicente Vuolo
Locomotiva Maria Fumaça na Estação da Calçada/CTB
foto - Pregopontocom
O trabalhador ferroviário também tem seu dia. Uma comemoração merecida. É todo 30 de abril. Isso, Porque em 30 de abril de 1854 inaugurou-se a primeira linha ferroviária do Brasil, a Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis ou como é conhecida hoje, Estrada de Ferro Mauá.
A ferrovia, que tinha cerca de 14 km de trilhos, ligava o Rio de Janeiro a Raiz da Serra, na direção de Petrópolis. Ela foi um empreendimento do empresário Irineu Evangelista de Sousa, que por isso recebeu do governo imperial o título de Barão de Mauá. E a primeira viagem contou com a ilustre presença do Imperador Dom Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina.
No século XIX, os trens rapidamente se difundiram no mundo e no Brasil. Aqui, em 1889, já havia 10 mil quilômetros de linhas férreas e, no centenário da inauguração da Estrada de Mauá, em 1954, os trilhos já haviam atingido cerca de 40 quilômetros.
Ou seja, na década de 50, o trem era o principal meio de transporte entre as duas maiores cidades do país: São Paulo e o Rio de Janeiro. A ponte aérea só surgiria em 1959.
Se continuássemos nesse ritmo, priorizando o transporte ferroviário, com certeza o Brasil seria outro. Teríamos certamente, no mínimo, mais de 100 mil quilômetros de linhas férreas, as pessoas já estariam viajando no trem-bala bem como as cargas a longa distância estariam sendo transportadas em comboios de 100 vagões com 12 mil toneladas. Além disso, as cidades teriam um transporte público de qualidade com metrôs, VLTs e trem de superfície.
Mas, infelizmente, o Brasil seguiu outro caminho. Preferiu adotar uma política de sucateamento das ferrovias e retirada de trilhos. Incentivou-se a indústria automobilística, isso fez as cidades entupirem-se de carros e ônibus; só se construiu estradas, priorizou-se o asfalto, incentivando o consumo desenfreado de petróleo. O final da década de 1950 e as décadas seguintes entorpeceram as mentes dos brasileiros e passamos a acreditar na miragem dos pneus e dos carros. Tão entorpecidos ficamos que até hoje não acreditamos que esta foi uma política suicida e que está paralisando as vidas urbanas e inviabilizando os fretes de mercadorias. De geração em geração, vamos empurrando problemas aos nossos filhos.
Hoje é cada vez maior o número de pessoas que percebem que as consequências foram desastrosas para a nossa economia e para o país. Aumento da poluição, engarrafamentos, stress, acidentes, fretes, pedágios, consumo de gasolina, diesel, alto custo de manutenção das rodovias – quase sempre esburacadas – e crise generalizada todos os anos com manifestações de caminhoneiros, nas estradas, e de usuários de transporte público, nas cidades contra as péssimas condições de mobilidade urbana.
Portanto, o dia do ferroviário poderia ter sido celebrado de forma diferente do que hoje comemoramos: extinção da Rede Ferroviária Nacional, trem-bala parado, ferrovia Rondonópolis - Cuiabá paralisada (projeto desde 1974), VLT de Cuiabá sem perspectiva de entrega das obras, falta de um Plano Nacional Ferroviário, orçamento pífio para construção de ferrovias.
Os ferroviários no Brasil podem ser vistos como heróis, já que não recebem a devida importância do poder público há mais de 60 anos. Assim como também o são os poucos políticos ferroviários que ousam defender esse meio de transporte, como aconteceu na Sessão Solene na Câmara dos Deputados esta semana solicitada pelo Deputado Júlio Lopes (RJ) e com apenas mais dois Deputados presentes (Gonzaga Patriota - PE e Mauro Pereira - RS).
Nas últimas décadas, a tendência à redução dos investimentos em ferrovias começou a ser revertida, porém ainda são insuficientes os recursos privados e estatais direcionados ao setor. E novamente estamos, literalmente, perdendo o “bonde da história”. O mundo todo já voltou a reconhecer as linhas férreas como solução, e nós ainda patinamos na ilusão de que carros e caminhões são sinônimos de progresso.
Nesse dia, saúdo os ferroviários, os que trabalham nas ferrovias e os que sonham com um Brasil colocado nos trilhos.
Vicente Vuolo - Economista, cientista político e analista legislativo do senado federal.
Fonte - Revista Ferroviária  30/04/2015

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A ferrovia continua empolgando o mundo, apresentando trens de última geração com altíssima velocidade

Viagens no feriado de 1º de maio devem movimentar R$ 2,5 bilhões

Economia

O estudo da FGV pesquisou viagens no feriado por avião, automóvel, ônibus e navio.A projeção foi feita com base em dados como gasto médio das pessoas e a frequência de viagens em feriados nacionais. Foram considerados deslocamentos por avião, ônibus, navio e carro. - PS -(Pregopontocom)Nem um trenzinho?????!!!!!........

Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil 
Arquivo/Agência Brasil 
As viagens dentro do país deverão movimentar R$ 2,58 bilhões no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho. A expectativa é do Ministério do Turismo que, com base em estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), estima que 1,51 milhão de turistas se desloquem pelo país no fim de semana prolongado.
A projeção foi feita com base em dados como gasto médio das pessoas e a frequência de viagens em feriados nacionais. Foram considerados deslocamentos por avião, ônibus, navio e carro. Entre os estados que mais devem arrecadar estão São Paulo (R$ 315,2 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 270,6 milhões) e Bahia (R$ 171,5 milhões). A estimativa é que essas três unidades da federação recebam, respectivamente, 286 mil turistas, 122 mil e 115 mil.
Para o ministro do Turismo, Henrique Alves, a ocasião é uma oportunidade para as pessoas conhecerem melhor o próprio país mas, também, para o setor faturar gerando novos negócios e empregos.
“Quando há um feriadão, as pessoas viajam. Então é muito importante tentarmos conquistar esse mercado e aproveitar esse período para, em um ano atípico como este, desenvolver o turismo interno. Porque há muito brasileiro que não conhece o país e que pode aqui mesmo encontrar coisas belíssimas”, disse Alves. Ele destacou que as estimativas podem ser superadas caso estados e municípios façam um bom trabalho ao se promoverem como destino turístico.
De acordo com o boletim mensal que monitora a intenção de viagem em sete capitais do país, 70,9% dos entrevistados que pretendem passear pelos próximos seis meses em algum lugar do Brasil.
Fonte - Agência Brasil  30/04/2015

Os 161 anos de ferrovia, na visão dos preservacionistas

Ferrovias

A preservação ferroviária de antigas estações, rotundas, oficinas, trechos, sítios, locomotivas, carros, vagões, objetos, ferramentas, documentos, objetos não devem ser vistas somente como objeto de saudosismo ou exemplar de colecionadores. Trata-se de um presente do passado para se pensar num futuro melhor, menos poluído e mais civilizado em termos de transporte, passageiros e cargas.

Antonio Pastori

Do ponto de vista dos amantes do transporte ferroviário de passageiros e preservacionismo, temos pouco a comemorar nesse dia tão importante para uma classe cuja atividade se iniciou há 161 anos atrás.
Não há como deixar de lamentar o abandono, a destruição de históricas estações ferroviárias e a erradicação de trechos pioneiros por força da nefasta Resolução 4.131/2013 da ANTT. Tem também a destruição homeopática de material rodante que vai sendo corroído pela ferrugem.
A preservação ferroviária de antigas estações, rotundas, oficinas, trechos, sítios, locomotivas, carros, vagões, objetos, ferramentas, documentos, objetos não devem ser vistas somente como objeto de saudosismo ou exemplar de colecionadores. Trata-se de um presente do passado para se pensar num futuro melhor, menos poluído e mais civilizado em termos de transporte, passageiros e cargas.
Lamentamos, também, o fato de que esse modal – e os projetos do PIL Ferrovias - estejam muito mais voltados para o aspecto mercantilista do transporte de cargas jogando para o desvio do esquecimento o transporte de passageiros em médias e longas distâncias, com raras exceções. Estamos cada vez mais distantes do padrão europeu de mobilidade sobre trilhos. Devemos nos contentar com os (poucos) projetos urbanos sobre trilhos de metrôs, VLT’s e outros.
Fato incontestável é que o modelo de mobilidade centrado nas rodovias deixa ao abandono milhões de motoristas e passageiros que sofrem nos constantes congestionamentos em áreas urbanas ou em se ariscam em estradas, se não esburacadas, em disputa feroz com enormes caminhões e motoristas apressados. Felizes os que conseguem se livrar de inevitáveis congestionamentos ou dos acidentes, que ceifam milhares de vidas todos os dias e põe o Brasil na lista dos recordistas nessa barbárie sobre rodas.
Vale a pena registrar que a locomotiva a vapor Baroneza, primeira a trafegar em solo brasileiro, fez a viagem inaugural na estonteante velocidade média de 37km/h, que é o dobro da velocidade média dos veículos que hoje trafegam nos nossos centros urbanos. Nada contra o automóvel e toda sua moderna tecnologia embarcada mas, pergunto: evoluímos?
Para citar um único exemplo quanto à vantagem do transporte ferroviário sobre o rodoviário, a E. F. príncipe do Grão-Pará (1883-1964), que ligava Petrópolis ao Rio de Janeiro, registrou somente um único acidente com três vítimas fatais no trecho a cremalheira de 6 km no plano inclinado de 18% da Serra da Estrela durante os 81 anos ininterruptos de operação. Com o fim da ligação ferroviária, o acesso à Petrópolis passou a ser exclusivamente pela Estrada Rio Petrópolis (BR-040), inaugurada em 1926. O trecho de descida dessa rodovia acumula, em quase cem anos de existência, dezena de milhares de acidentes e mais alguns milhares de mortos. Esse fato merece uma profunda reflexão por parte dos decisores, públicos e privados.
Para encerrar a discussão, anexamos uma foto atual e antiga do universo ferroviário brasileiro. Contendo um significado explícito, um recado do passado esquecido, uma denúncia quanto ao descaso no presente e uma esperança de futuro melhor para esse modal que foi – e ainda é - tão importante para o desenvolvimento do país.
Antonio Pastori - Pesquisador-ferroviarista, mestre em economia, administrador de empresas e contador. Foi Conselheiro nas empresas FERRONORTE, FERROBAN e NOVOESTE, representando o BNDES; é coordenador do GFPF-Grupo Fluminense de Preservação Ferroviária; membro da AFL- Academia Ferroviária de Letras; entre outros. Tendo dedicado sua carreira ao setor ferroviário.
Fonte - Revista Ferroviária  30/04/2015


Governo reconhece situação de emergência em bairros de Salvador

Salvador

Mais de 250 pessoas estão desabrigadas por causa das chuvas, de acordo com levantamento da prefeitura, número que pode crescer, pois estima-se que 300 imóveis estejam localizados em áreas de risco e as famílias precisarão deixar suas casas.

Andreia Verdélio
Repórter da Agência Brasil 
Manu Dias/GOVBA
O Ministério da Integração Nacional reconheceu hoje (30) a situação de emergência nos bairros Subúrbio, Cajazeiras, Liberdade, Cabula e Pau de Lima, em Salvador. As localidades têm áreas com risco de deslizamento de terra.
Segundo levantamento feito pela prefeitura de Salvador, foram detectadas pelo menos dez áreas críticas. Após os deslizamentos, 15 pessoas morreram na capital da Bahia. O temporal atingiu a cidade na segunda-feira (27).
Mais de 250 pessoas estão desabrigadas por causa das chuvas, de acordo com levantamento da prefeitura, número que pode crescer, pois estima-se que 300 imóveis estejam localizados em áreas de risco e as famílias precisarão deixar suas casas.
Os desabrigados estão sendo recebidos em estruturas montadas pela prefeitura em locais como o Espaço Axé, em Pau da Lima, e na Escola Municipal Helena Magalhães, em Boa Vista de São Caetano.
O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, visitou o município na terça-feira (28) e disse que equipes do Exército vão ajudar na retirada dos moradores das áreas de risco.
A portaria da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União.
Fonte - Agência Brasil  30/04/2015

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Até quando Salvador????!!!!!

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Sai de Le Havre na França, o primeiro trem Metropolis/Alston para Metrô de Los Taques

Transportes sobre trilhos/Internacional

As composições Metropolis entrarão em operação transportando passageiros a partir do segundo semestre de 2015 na Linha 1 e mais tarde na Linha 2.

Railway Gazette
Railway Gazette
Venezuela - Saiu do porto de Le Havre, na França,a primeira composição de trem Metropolis/Alston para o Metrô de Los Teques,que devera chegar ao destino em três semanas.
Em 2011, o Consorcio Linea 2 composto pela Empresas Odebrecht e Vinccler e o Consórcio formado pelas Empresas Alstom (61%), Colas Rail (22%) e Thales Sistemas de transporte (17%) firmaram um contrato de 530 milhões € para construção do sistema de transporte ferroviário e fornecimento do material rodante para a segunda fase do Metro de Los Teques.
A participação da Alstom inclui o fornecimento de 22 carros Metropolis,bem como eletrificação, subestações de energia e parte do equipamento de sinalização.
Railway Gazette
A  Linha 1,com 9,5 km inaugurada em novembro de 2006 liga o terminal de Las Adjuntas a Alí Primera,da Linha 2 do metro de Caracas em Los Teques, a sudoeste da capital. A segunda fase irá ampliar em mais 12 km a Linha 2 até San Antonio. A inauguração está prevista para final de 2015. Na  terceira fase está prevista a Linha 3 com 18,5 km,ligando San Antonio a La Rinconada.
As composições Metropolis entrarão em operação transportando passageiros a partir do segundo semestre de 2015 na Linha 1 e mais tarde na Linha 2.
As composições possuem portas de acesso largas,iluminação LED interna e CCTV. Eles estão sendo montados na fábrica de Valenciennes da Alstom, com a participação de varias empresas em outros locais, Saint-Ouen (design), Ornans (motores de tração), Le Creusot (bogies), Villeurbanne (sistema de tração) e Tarbes (eletrônica embarcada).
Fonte - Railway Gazette  29/04/2015

Tradução e adaptação de texto - Pregopontocom

Original Text - http://www.railwaygazette.com/news/urban/single-view/view/los-teques-metropolis-trainset-shipped.html

Sindicato dos Professores do Paraná diz que ação da PM foi “truculenta"

Política

Em greve desde segunda-feira (27), os professores da rede estadual de ensino e de universidades estaduais estão acampados em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. Segundo o sindicato dos professores, participaram do protesto 20 mil pessoas. A PM não divulgou o número de manifestantes

Da Agência Brasil
Divulgação/Joka Madruga/APP-Sindicato
A direção do Sindicato dos Professores do Paraná (APP-Sindicato) classificou de “truculenta” a ação da Polícia Militar (PM) durante protesto da categoria e de outros servidores na tarde de hoje (29) em Curitiba contra o projeto de lei que altera a Previdência da categoria no estado. Segundo o sindicato, participaram do protesto 20 mil pessoas. A PM não divulgou o número de manifestantes.
Em greve desde segunda-feira (27), os professores da rede estadual de ensino e de universidades estaduais estão acampados em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. A Polícia Militar traçou um perímetro de isolamento, com grades e policiais, em torno do prédio. Os professores representam 70% do funcionalismo estadual.
De acordo com Luiz Fernando Rodrigues, da direção do sindicato, tudo começou quando os deputados estaduais decidiram seguir com a votação do projeto. “Quando nós anunciamos que o governo não havia aceitado tirar o projeto, houve uma revolta muito grande, e [os manifestantes] tentaram avançar sobre a cerca. Imediatamente, o Batalhão de Choque, a mando do secretário [de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini] veio com todo seu armamento para cima das pessoas”, disse.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 1,6 mil policiais participaram da ação. “A ação foi contra os educadores que estavam na praça. Foi abuso da PM. Jogaram bombas de gás, sprayde pimenta, jatos de água contra os trabalhadores. A polícia não parou de jogar bomba na gente mesmo depois de uma hora. Foi uma barbárie o que aconteceu hoje em praça pública”, disse Rodrigues.
Pelo menos 170 manifestantes ficaram feridos, segundo a prefeitura de Curitiba e o Tribunal de Justiça do Paraná, onde ocorreram os primeiros atendimentos. Desse total, 45 foram levados para unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e hospitais da região.
O governador do Paraná, Beto Richa, disse, em entrevista coletiva, que os policiais reagiram a provocações de algumas pessoas que estavam na praça. “Sete black blocks foram presos. Os policiais, ao serem afrontados por esses bardeneiros e black blocks, reagiram, em uma proteção natural de sua integridade física.”
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná diz que 20 policiais ficaram feridos. “A reação não partiu dos policiais. Os policiais ficaram parados para proteger o prédio da Assembleia Legislativa. Na medida em que eram impedidos, reagiram. A polícia não partiu para cima dos manifestantes uma única vez. Tem filmes que comprovam o que estou dizendo”, disse.
Segundo a Secretaria de Segurança será aberto um inquérito policial militar, com participação do Ministério Público, para apurar as ações durante a confusão.
Fonte - Agência Brasil  29/04/2015

Manifestação de professores é reprimida com violência no Paraná

Política

Número de feridos na manifestação chega a 190



Imagens - Rede Brasil

Trilhos do VLT do Rio modificam a paisagem da Zona Portuária da cidade

Transportes sobre trilhos

Em um mês, foi instalado um quilômetro de trilhos. Sistema começa a operar em abril de 2016.A configuração das linhas do VLT mudou. Antes, o sistema estava dividido em seis rotas. Agora, ele é composto de dois eixos principais. O primeiro a ser inaugurado em abril de 2016, liga a Rodoviária ao Santos Dumont, com 23 estações.

Angélica Fernandes - O Dia
Operários preparam a pista na Rua Equadorcréditos
 Paulo Araújo / Agência O Dia
Entre os sete canteiros de obra espalhados pela Zona Portuária para implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), uma nova paisagem surge no Centro do Rio: a de ruas compartilhadas com trilhos. Nos últimos 30 dias, mais de um quilômetro de linha férrea foi instalado para receber o novo transporte, que entra em operação em abril de 2016, com a inauguração do trecho entre a Rodoviária e o Aeroporto Santos Dumont.
A configuração das linhas do VLT mudou. Antes, o sistema estava dividido em seis rotas. Agora, ele é composto de dois eixos principais. O primeiro a ser inaugurado em abril de 2016, liga a Rodoviária ao Santos Dumont, com 23 estações. O segundo irá da Central até a Estação das Barcas, na Praça 15, e entrará em funcionamento somente depois da Olimpíada.
Dos trechos em execução, apenas a Avenida Rio Branco ainda não recebeu trilhos. Por lá, as obras começaram em novembro e a expectativa é que a linha seja implantada a partir do próximo mês. “Existem lugares onde há muita interferência no subterrâneo com fiações e tubulações. A remoção desse material é o mais difícil. Depois que a base estiver pronta, a colocação dos trilhos é rápida”, explicou o subsecretário de Projetos Estruturantes da Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas (Secpar), Gustavo Guerrante.
No trajeto em obras, um dos trechos mais avançados é no entorno do terminal rodoviário Henrique Otte, na Rua General Luis Mendes de Moraes, no Santo Cristo. Por lá, duas linhas estão sendo implantadas e a via está quase toda pronta. Nas ruas onde há mais movimento de indústrias e comércio, como a Equador, os canteiros de obras estão fracionados, por conta das garagens dos estabelecimentos.
Segundo o subsecretário, a etapa de implantação dos trilhos em frente à entrada dos imóveis não acarretará em transtornos para os proprietários. “Durante a obra, é só colocar um tamponamento de chapa, para os veículos poderem circular normalmente”, contou.
Durante a operação do VLT, haverá um sistema sonoro para alertar os veículos que cruzarem a linha. “O próprio VLT tem buzina e ele também andará em velocidade baixa, com a média de 17 quilômetros”, completou Gustavo.
O segundo eixo, Central-Barcas, ainda não tem mês certo para o começo das obras. O projeto ainda está em estudo por conta do impacto no trânsito. “Será neste ano, mas ainda precisamos finalizar alguns ajustes para o anúncio formal”, declarou Guerrante. O novo percurso entrará em operação depois da Olimpíada para evitar o impacto dos testes durante os Jogos.

Cobrança à moda europeia
A um ano da operação do VLT, o valor da passagem ainda é alvo de estudo. O cálculo não foi definido, mas a expectativa é que o custo seja o mesmo do ônibus. “Não será mais barato do que o ônibus e nem mais caro do que o metrô”, argumentou o subsecretário Gustavo Guerrante.

foto - Arte O Dia
A cobrança será feita individualmente, através de um equipamento eletrônico dentro da composição. Não haverá cobradores: “Teremos a tecnologia para saber quantas pessoas entraram e quantas validaram a passagem. Baseado nos dados, saberemos se houve falta de pagamento e então intensificamos a fiscalização.”
O modelo é inspirado na Europa, onde não há catracas e o pagamento é conferido por fiscais.
Fonte - O Dia  29/04/2015

Tarifa promocional do voo Buenos Aires-Salvador é divulgada em workshop

Turismo

No encontro, que teve a presença do secretário do Turismo, Nelson Pelegrino, a companhia aérea apresentou o planejamento de tarifas promocionais para a baixa estação. O objetivo é ampliar a ocupação média - de 70% - registrada nos três primeiros meses após implantação do voo.

Secom
foto - ilustração
Bahia - O voo Buenos Aires-Salvador-Buenos Aires, oferecido pela Aerolíneas Argentinas, terá tarifa de ida e volta de US$ 199 dólares até junho deste ano. O anúncio foi feito, nesta quarta-feira (29), no workshop sobre o destino Bahia com a participação de 12 operadores argentinos.
No encontro, que teve a presença do secretário do Turismo, Nelson Pelegrino, a companhia aérea apresentou o planejamento de tarifas promocionais para a baixa estação. O objetivo é ampliar a ocupação média - de 70% - registrada nos três primeiros meses após implantação do voo.
Os operadores participaram também de uma rodada de negócios, com o trade turístico e compradores, para organizar os preços dos pacotes entre a Bahia e a Argentina. Destinos baianos e do país sul-americano foram apresentados aos participantes.
No voo são utilizadas aeronaves Boeing 737-800, com capacidade para 170 passageiros, saindo de Buenos Aires às 21h30, com chegada a Salvador à 1h55. De volta à capital argentina, decola de Salvador às 2h40 com chegada às 7h30.

Maior emissor externo
“A Argentina é nosso maior emissor externo de turistas. Como Salvador é a porta de entrada do estado é importante ter um voo direto para fazer essa integração e incrementar o turismo da Bahia”, disse o secretário. Para ele, a parceria com a Aerolíneas Argentinas é uma forma de estreitar as relações culturais e comerciais, e ainda consolidar os destinos baianos.
Para o vice-presidente da companhia aérea, Fabián Lombardo, a conexão entre Bahia e Argentina tem apresentado bons resultados. “A Bahia é um dos mercados mais importantes do Brasil para nós. Durante os três meses da frequência foi um sucesso e estamos muito contentes”.
O presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens da Bahia (Abav-Bahia), José Alves, também demonstrou satisfação com a parceria. “Temos que trabalhar bastante porque estamos com um produto importante nas mãos”.
Fonte - Secom Ba  29/04/2015

Prefeitura do Rio vai subsidiar VLT por 22 anos

Transportes sobre trilhos

O subsídio, que será pago a partir do início da operação do sistema, poderá ser maior: o contrato com a Concessionária do VLT Carioca prevê pagamento adicional caso o valor arrecadado com tarifas seja menor que o previsto.

Informe do Dia
foto - ilustração
A prefeitura vai subsidiar, por 22 anos e seis meses, a operação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) que ligará áreas do Centro. No fim de 2012, o gasto foi fixado em R$ 5,959 milhões mensais — o valor, hoje, já seria superior, pois o contrato prevê reajustes com base na inflação e no preço da eletricidade.
O subsídio, que será pago a partir do início da operação do sistema, poderá ser maior: o contrato com a Concessionária do VLT Carioca prevê pagamento adicional caso o valor arrecadado com tarifas seja menor que o previsto.

Etapas
O primeiro trecho do VLT deverá ficar pronto em abril; o segundo, em setembro de 2016. Até a conclusão da última etapa, a prefeitura repassará 80% do subsídio.

O risco calote
A parte variável da verba oficial está relacionada ao número de passageiros e à possibilidade de que usuários não validem seus bilhetes. O risco de calote existe porque haverá roletas em apenas quatro dos 32 pontos de embarque.

Risco privado
A concessionária não receberá qualquer adicional caso a procura pelo VLT seja inferior a 10% da prevista ou a taxa de calote não ultrapasse este percentual.

Prejuízo
Mas a VLT Carioca e a prefeitura racharão o prejuízo caso a procura pelo sistema for entre 10% e 20% inferior à estimada. Isto ocorrerá também se a taxa de calote ficar entre esses dois percentuais.

Lucro
Caso o número de pagantes for superior a 10% do estimado, prefeitura e concessionária dividirão os ganhos. Os sócios do consórcio que venceu a licitação para implantar e operar o VLT são a CCR, a Invepar, a Odebrecht e a Riopar (grupo formado por empresas de ônibus).
Fonte - Revista Ferroviária  29/04/2015

Indice de desemprego no Brasil está abaixo de países europeus

Economia

Taxa brasileira no mês de março é de 6,2%, menor do que a média de 11,3% na Europa.Nesse cenário, o Brasil ainda mantém taxas consideradas baixas, na comparação com o restante do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Portal Brasil

O desempenho da economia mundial está prejudicando a retomada do mercado de trabalho em vários países. A Zona do Euro segue em estagnação econômica e está com uma taxa média de desemprego de 11,3%, sendo de 12,7% na Itália e de 23,2% na Espanha. Em recuperação lenta, os Estados Unidos tem uma desocupação de 5,5%.

Nesse cenário, o Brasil ainda mantém taxas consideradas baixas, na comparação com o restante do mundo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas atingiu 6,2% em março deste ano, ligeiramente acima dos 5,9% registrados em fevereiro último.

Os demais países dos Brics estão com tendências diferentes. China e Rússia encontram-se com taxas baixas de desemprego de 4,1% e de 5,9%, respectivamente. O índice sobe para 8,6% na economia da Índia. A situação está mais crítica no menor parceiro do grupo, a África do Sul, que tem 24,3% de desocupação.

No final do ano passado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou uma avaliação dos países da América Latina e do Caribe. A região reduziu o desemprego no ano passado, de 6,5% para 6,2%. Os países do Mercosul fecharam com 5,5% em 2014, mas a taxa deve subir neste ano.
Fonte - Tribuna da Bahia  29/04/2015


Curitiba aguarda reajuste da União para lançar licitação do Metrô

Transportes sobre trilhos

O valor corresponde ao acúmulo estimado da inflação do período entre agosto de 2013 até meados de 2021, data estimada para que a linha fique pronta. Em 2013 a presidente Dilma Rousseff se comprometeu a desembolsar R$ 1,8 bilhão do orçamento da União. Mas, no entendimento da prefeitura esse valor precisa ser agora de R$ 2,263 bilhões.

Via Trolebus
foto - ilustração
A prefeitura de Curitiba pretende lançar o edital de licitação para obras da primeira linha do Metrô da cidade no segundo semestre deste ano. No entanto, segundo o secretário municipal de Planejamento e Administração, Fábio Scatolin, só há a certeza da obra caso o reajuste de R$ 463,4 milhões seja concedido pelo Governo Federal.
O valor corresponde ao acúmulo estimado da inflação do período entre agosto de 2013 até meados de 2021, data estimada para que a linha fique pronta. Em 2013 a presidente Dilma Rousseff se comprometeu a desembolsar R$ 1,8 bilhão do orçamento da União. Mas, no entendimento da prefeitura esse valor precisa ser agora de R$ 2,263 bilhões.
O custo da obra do Metrô está hoje em R$ 4,691 bilhões. Cerca de R$ 1,8 bilhão seria bancado pela União, R$ 1,491 bilhão ficaria por conta da iniciativa privada, R$ 700 milhões pela prefeitura da capital e outros R$ 700 milhões pelo governo do estado. Com o reajuste, o valor pode passar a R$ 5,899 bilhões.
O Metrô de Curitiba já está em discussão desde a década passada. A linha denominada “azul” ligará a Santa Cândida ao CIC/Sul, terá 22,4 km de extensão e 21 estações. O tempo de viagem será de 38 minutos.
Fonte - Revista Ferroviária n 29/04/2015

Banda larga cresceu 44% em 12 meses e registra 203 milhões de acessos no Brasil

Comunicação

A banda larga fixa registrou 24,5 milhões de acessos em fevereiro. Desse volume, 9% – ou 2,1 milhões de acessos – foram ativados no período de 12 meses.O número representa 62 milhões de acessos a mais no período, ou duas novas conexões a cada segundo. Os dados foram divulgados hoje (29) pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil 
Ag.Brasil
A internet por banda larga no Brasil cresceu 44% nos últimos 12 meses e alcançou a marca de 203 milhões de acessos em fevereiro.
Senado avança em proposta que estabelece acesso mais barato à banda larga
Desse total, 178,4 milhões foram via redes móveis de terceira e quarta geração (3G e 4G), modalidade que apresentou crescimento de 50%, na comparação com fevereiro de 2014. No caso da internet 4G, foram 8,4 milhões de acessos.
A banda larga fixa registrou 24,5 milhões de acessos em fevereiro. Desse volume, 9% – ou 2,1 milhões de acessos – foram ativados no período de 12 meses.
De acordo com a Telebrasil, todos os municípios brasileiros dispõem de banda larga fixa. Em um ano, a banda larga móvel chegou a 429 novos municípios. Durante o mesmo período, a internet 3G foi instalada em 3.930 municípios (onde vivem 93% dos brasileiros) e a 4G em 147 cidades, atendendo 42% da população brasileira.
Fonte - Agência Brasil  29/04/2015

VLT volta a circular na grande João Pessoa

Transportes sobre trilhos 

De acordo com Gerente de Operação e Manutenção da CBTU, Othomagno Viegas, os danos causados ao VLT já foram reparados e ele está pronto para o retorno. “Ele continuará funcionando em horários que não são de pico, de segunda a sexta, das 8h40 às 16h, alternando com o trem antigo”, afirma.

G1
foto - ilustração
PB - O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da região metropolitana voltou a circular nesta quarta-feira (29), de acordo com o Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O trem volta a funcionar depois de danos causados por usuários serem consertados e da poda de árvores que atrapalhavam a passagem em um trecho de 1 km do percurso.
De acordo com Gerente de Operação e Manutenção da CBTU, Othomagno Viegas, os danos causados ao VLT já foram reparados e ele está pronto para o retorno. “Ele continuará funcionando em horários que não são de pico, de segunda a sexta, das 8h40 às 16h, alternando com o trem antigo”, afirma.
Já a poda das árvores foi autorizada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e realizada entre o fim de semana e esta terça-feira (28). Antes do retorno, todo o trecho foi inspecionado pela Companhia, que verificou a limpeza e o bom estado do trecho para o funcionamento do VLT.
“Ele continuará funcionando em horários que não são de pico, de segunda a sexta, das 8h40 às 16h, alternando com o trem antigo”, afirma o gerente.
Fonte - Revista Ferroviária  29/04/2015