terça-feira, 27 de outubro de 2015

GT Planeja Salvador encerra ciclo de debates com contribuições para o PDDU

Desenvolvimento Urbano

“Foi um processo muito interessante, conseguimos aprofundar os debates e acredito que vamos dar uma importante contribuição para o PDDU, pensando numa Salvador a curto, médio e longo prazo”, afirmou a superintendente de Gestão Territorial da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Lívia Gabrielli. 

Da Redação
foto - Daniele rodrigues
Criado com o objetivo de aprofundar a discussão em torno de temas relevantes para contribuir com a construção do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Salvador (PDDU), o GT – Planeja Salvador encerrou seu ciclo de debates na manhã desta terça-feira (27). “Foi um processo muito interessante, conseguimos aprofundar os debates e acredito que vamos dar uma importante contribuição para o PDDU, pensando numa Salvador a curto, médio e longo prazo”, afirmou a superintendente de Gestão Territorial da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Lívia Gabrielli. “A Prefeitura não realizou audiências públicas, de fato, apenas apresentou partes do Plano e isso motivou uma ampla mobilização da sociedade. O que estamos fazendo aqui não é apenas uma crítica pela crítica, mas com conteúdo e participação popular”, arrematou.
Organizado no âmbito da Câmara Técnica de Planejamento e Gestão Territorial do Conselho Estadual das Cidades (ConCidades), o GT realizou cinco encontros, tratando de temas como Centro Antigo, Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), mobilidade, saneamento e meio ambiente, e integração e centralidade metropolitana, com a participação de gestores da Sedur, representantes de movimentos sociais e técnicos das diversas áreas. “Esses encontros foram uma experiência muito boa para lutar contra a maneira como esse PDDU vem sendo imposto. A intenção deste GT é garantir que o Plano Diretor de Salvador não tenha entraves para a cidade e a população como um todo”, destacou o conselheiro do ConCidades e diretor de Formação do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção (Sintracom-BA), Luis Cláudio Belon.
O consenso, ao final do ciclo de debates, é de que o PDDU ainda precisa aprofundar as discussões para poder avançar em vários temas indispensáveis a uma cidade planejada e devidamente estruturada. “O PDDU é o único instrumento legal que trata das diretrizes estruturais de uma cidade. E não se pode fazer um PDDU condizente com a realidade, se você não tem indicadores e metas projetadas”, pontuou o arquiteto alemão Carl Von Hauenschild, que também criticou a forma centralizada como o Plano vem sendo tratado. “O PDDU atual não tem participação popular nem estudos técnicos. Portanto, não se aprofunda nas questões principais, tampouco existe um planejamento para poder prever demandas futuras”, criticou.
Todas as críticas, sugestões e resoluções pensadas ao longo dos encontros temáticos serão, agora, reunidas em um documento único. O próximo passo é o encaminhamento ao Conselho Municipal das Cidades, que agrega representantes dos poderes executivo e municipal, além de movimentos sociais e populares, entidades empresariais, sindicais, acadêmicos e de pesquisa, no processo de construção do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo (Louos) de Salvador.
Com informações da Sedur Ba.  27/10/2015

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