quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Autoridades e empresários do setor defendem o uso de ferrovias

Transportes sobre trilhos

Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes, Roberto Ravagnani, outro participante do painel, as obras entre Santos e Campinas, que são realizadas pela ALL, serão responsáveis por eliminar 1,5 milhão de viagens de caminhão por ano nesse trajeto.

A Tribuna On-line
foto - ilustração
Em cerca de cinco anos, em torno de 40% das cargas que chegarão ao Porto de Santos farão o trajeto até o cais sobre trilhos. Esta é a expectativa do diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Paulino Moreira da Silva Vicente, que participou ontem do painel Acessos Terrestres do Santos Export.
Segundo o executivo, este percentual será alcançado graças a investimentos em vagões double stack – onde são transportados dois contêineres sobrepostos.
Além disso, a duplicação de linhas – como a que liga Campinas a Santos, a ser concluída ainda neste semestre – poderá aumentar a participação do modal ferroviário nas operações do cais. Segundo o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes, Roberto Ravagnani, outro participante do painel, as obras entre Santos e Campinas, que são realizadas pela ALL, serão responsáveis por eliminar 1,5 milhão de viagens de caminhão por ano nesse trajeto.
No debate sobre acessos, o diretor-presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, defendeu a implantação de plataformas logísticas no caminho para o Porto e, ainda, a migração do transporte de carga geral do modal rodoviário para o ferroviário. “Se dobrar o que se faz hoje, que é da ordem de 26 milhões de toneladas por ferrovia (ao ano), e se chegar até 52 milhões de toneladas, isso significa reduzir 1.550 caminhões por dia”, destacou Lourenço.
Entre os empresários que participaram do painel, a opção pela utilização dos trens foi unânime. Para o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), Martin Aron, o temor fica por conta da excessiva dependência do modal rodoviário no complexo santista.
Já para o presidente da Santos Brasil, Antonio Carlos Sepúlveda, são necessários estudos para avaliar a necessidade de intervenções em túneis e linhas férreas para a implantação do transporte com vagões double stack.
Fonte - ABIFER  12/08/2015

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela sua visita, ajude-nos na divulgação desse Blog
Cidadania não é só um estado de direito é também um estado de espírito