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sexta-feira, 24 de abril de 2015

A ferrovia continua empolgando o mundo, apresentando trens de última geração com altíssima velocidade

Transportes sobre trilhos

No Brasil, estamos muito distante de possuirmos um sistema de transporte nesse nível.Apesar da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia) e da Escola Politécnica através da Lasup (Laboratório de Aplicações de Supercondutores) terem desenvolvido um trem de levitação, o Maglev Cobra.
O trem brasileiro flutua sobre os trilhos, tendo atrito apenas com o ar durante seu deslocamento.

Mídia News
Por Vicente Vuolo*
foto - ilustração
A ferrovia continua empolgando o mundo, apresentando trens de última geração com altíssima velocidade, sendo cada vez mais utilizada por milhões de pessoas nos países desenvolvidos.
Para esses cidadãos que convivem com a modernidade e com a constante procura de melhoria da qualidade vida, o avião já não é a única alternativa de transporte mais rápido de locomoção que existe.
O governo japonês, por exemplo, não vê limite para investir na melhoria cada vez maior no conforto, rapidez e segurança dos trens de passageiros.
A última novidade aconteceu esta semana, em relação ao novo trem de levitação magnética “Maglev” (Magnetic Levitation Transport) que bateu o recorde mundial de velocidade ao atingir 603 km por hora.
Trata-se de um sistema que funciona por meio de levitação magnética que usa motores lineares instalados perto dos trilhos.
O campo magnético gerado faz com que o trem seja elevado até 10 centímetros acima da ferrovia e também o impulsiona, eliminando o contato e fazendo com que a única forma de atrito seja o ar.
Vejam só como naquele país a ferrovia é prioridade: o trajeto de 286 quilômetros entre a estação de Shinagawa, ao sul de Tóquio, e a cidade de Nagóia, no centro do Japão (pouco mais do que a distância entre Cuiabá-Rondonópolis) é feito pelo trem-bala em 88 minutos.
Não satisfeitos com a demora, os japoneses pretendem reduzir para 40 minutos com o “Maglev”.
E não pensem que os nipônicos querem parar por aí. Existem projetos para linhas de Maglev que chegariam aos 650 km/h.
Até agora, só a China possuía uma única linha comercial, o Transrapid de Xangai. Essa linha faz o percurso de 30 km até o aeroporto Internacional de Pudong em apenas 8 minutos.
Maglev Cobra
No Brasil, estamos muito distante de possuirmos um sistema de transporte nesse nível.
Apesar da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), a Coppe (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia) e da Escola Politécnica através da Lasup (Laboratório de Aplicações de Supercondutores) terem desenvolvido um trem de levitação, o Maglev Cobra.
O trem brasileiro flutua sobre os trilhos, tendo atrito apenas com o ar durante seu deslocamento. O Maglev Cobra se baseia em levitação, movendo-se sem atrito com o solo através de um motor linear de primário curto.
O veículo foi concebido para revolucionar o transporte coletivo através de alta tecnologia, de forma não poluente, energicamente eficiente e custo acessível para as grandes cidades brasileiras.
O problema é que no Brasil as políticas de transporte não apontam para a adoção dessas tecnologias, pelo menos para o futuro próximo.
É fundamental que se reverta isso. Precisamos investir mais em pesquisa, tanto básica quanto aplicada. Incentivar a adoção de novas tecnologias de transporte. E colocar em prática esses conhecimentos.
Estamos vendo, mundo afora, que existem tecnologias aplicadas e orientadas à garantia de transporte de massa de qualidade. Qual será a explicação para não adotá-las no Brasil? Financeira ou orçamentária? Não pode ser.
O Brasil é um país que tem mecanismos de financiamento bastante sofisticados. Temos um dos maiores bancos de fomento ao desenvolvimento, o BNDES.
Temos um sistema financeiro público e privado dos mais modernos e desenvolvidos do mundo. O orçamento da União, que foi publicado ontem no Diário Oficial, envolve gastos de 1,2 trilhões de reais.
Enfim, meios financeiros e institucionais existem. Falta vontade política, falta à sociedade colocar este como um dos pontos fundamentais para o desenvolvimento do país e como eixo da solução da crise de mobilidade.
*Vicente Vuolo - É economista, cientista político e analista legislativo do Senado Federal.  - vicente.vuolo10@gmail.com
Fonte - ABIFER  24/04/2015

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